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ESTADO DA PARAIBA PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULISTA Lel N° 341/2012 Aprova o Plano Municipal de Gestao Integrada dos Residuos Sdlidos ¢ da outras providéncias. © Prefeito Constitucional do Municipio de Paulista, Estado da Paraiba, No “0 de suas atribuigées legais, faz saber que a Camara Municipal aprovou ¢ ele SANCIONA a seguinte Lei: ‘Art. 1 — Fica Aprovado 0 Plano Municipal de Gestéo Integrada dos Residuos Sélidos do Municipio de Paulista, de acordo com 2 Lei Federal ne 12.305, que instituiu a Politica Nacional de Residuos Sélidos. Art, 2° — © Plano Municipal de Gestéo Integrada de Residuos Solidos, em ‘anexo, ficaré fazendo parte integrante da presente Lei. Art. 3° - A coleta, tratamento e destinago dos residuos sOlidos serao administrados seguindo as disposigées do Plano Municipal, em anexo, art, 4° — Esta Lei entra em vigor na data de sua publicac4o. Art. 5° — Ficam revogadas as disposigdes em contrario Gabinete do Prefeito Constitucional de municipio de Paulista, Estado da Paraiba, ‘em 18 de dezembro de 2012 ESTADO DA PARAIBA PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULISTA-PB PLANO MUNICIPAL DE GESTAO DOS RESiDUOS SOLIDOS DO MUNICIPIO DE PAULISTA 1? ETAPA Paulista — 2012 Art. 18. A elaboragado de Plano Municipal de Gestéo Integrada de Residuos Solidos, nos termos previstos por esta Lei, é condigaéo para o Distrito Federal e os Municipios terem acesso a recursos da Unido, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e servicos relacionados a limpeza urbana e ao manejo de residuos sdlidos, ou serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento Para tal finalidade; Lei Federal N° 12.305 = Institui a Politica Nacional de Residuos Solidos PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULISTA SEVERINO PEREIRA DANTAS Prefeito MANOEL FRANCISCO DE ALMEIDA NETO Coordenador Municipal CONSULTORES EM PLANEJAMENTO E ADMINISTRACAO MUNICIPAL - CEPAM ANGELUCE DE LAVOR PAGELS BARBOSA Geégrafa - Consultora EQUIPE TECNICA Alberto de Lavor Pagels Barbosa ~ Gestor em Marketing Ricardo de Lavor Pagels Barbosa ~Educacor Ambiental Igor Felipe Nébrega— Advogado Saulo Texeira Burity - Engenheiro SUMARIO Introdugao 1, Aspectos Gerais dos Residuos Sdlidos 1.1 Lixo e Residuos Sélidos 1.2 Classificagao dos Residuos Sélidos 2. Marco Legal e Regulatorio para Residuos Sélidos 3. Diagnéstico do Municipio de Paulista 3.1 Aspectos Histéricos 3.2 Dimensao Territorial e Desmembramento 3.3 Aspectos Geograficos e Ambientais 4. Aspectos Demogréficos 5. Servicos Basicos 5.1 Saide 5.2 Educagao 5.3 Desenvolvimento Social 6. Aspectos Econémicos 7. Marco Legal e Regulatério Municipal 8. Condigées Institucionais e Administrativas 9. Habitagdo, Infraestrutura e Ordenamento Urbano 9.1 Aspectos Urbanos, Infraestrutura e Patriménio Histérico 9.2 Areas Urbanas de Interesse Social 9.3 Assentamentos Rurais 8.4 Ocupagao do Espaco Urbano 10. Perfil do Municipio em Relacao a Residuos Sélidos 10.1 O Lixao 10.2 Selecao e Reciclagem 11. Plano Local de Gestdo dos Residuos Sélidos 11.1 Metodologia 11.2 Principios e Diretrizes 11.3 Objetivo Geral 11.4 Objetivos Especificos 11.5 Metas 11.6 Estratégias de Agao 11.7 Prazo de Execugao 12. Anexos Anexo 1 — Material de Divulgagao Anexo 2 - Estatuto Sugerido da Associagdo de Catadores INTRODUCAO A preocupagéo com 0 meio ambiente e com a qualidade de vida dos moradores de Paulista sempre foi motivagao da atual administragao em suas ages educativas, preventivas e corretivas direcionadas @ cidade e ao campo. Com esse foco, a Prefeitura de Paulista desenvolveu um grande esforco para iniciar o proceso de elaboracao da primeira etapa do Plano de Gestdo Integrada de Residuos Sdlidos, a partir de uma base que assegurasse as agdes previstas a sustentabilidade necesséria para que se cumpram as metas de curto, médio e longo prazo. Paulista 6 um municipio pequeno porte. Sua economia gira em tomo da agropecuéria, dos servicos da prefeitura, aposentadoria e um pequeno comércio. ‘A educagao de qualidade 6 0 grande trunfo para a obtengéio do sucesso na Politica ambiental, na qual esta incluida a politica de residuos sélidos e por essa Tazo, © proceso de construgao desse plano teve inicio com a capacitagéo dos Professores em educagao ambiental, com a presenga de 120 professores realizada ‘em, com foco no consumo consciente € na coleta seletiva. Esta primeira etapa, além da educacdo ambiental, inclui metas de Capacitagao de catadores, formagao da associagdo de catadores, introdugéo da coleta seletiva e gest6es, @ nivel regional, para incluso do municipio em um dos Consércios em formagao para melhorar todo 0 proceso relative disposic&o final dos residues. Faz parte da segunda parte, a erradicac&o do lixdo, através do projeto de erradica¢éo de areas degradadas e a introdugéo de um sistema simplificado de valas para serem utilizadas como depésito final do lixo até que seja construido um aterro sanitério por um consércio, que seré formado na regiéo, abrangendo outros municipios que, como Paulista, néo dispdem de recursos necessérios para construgao de seus proprios aterros, 1 - ASPECTOS GERAIS DOS RES{DUOS SOLIDOS 1.1 Lixo e Residuos Sélidos 0 Dicionario da Lingua Portuguesa Aurélio define lixo como “tudo aquilo que nao se quer mais € se joga fora; coisas initeis, coisas imprestaveis, velhas e sem valor’ ANBR 10.004/04 define residuos sdlidos como: “Residuos nos estados sélidos ¢ semissdlidos, resultantes de atividades de origem industrial, doméstica, hospitelar, comercial, agricola, de servigo € de varrigao. Ficam incluidos nesta definigdo os lodos Provenientes do sistema de tratamento de agua, aqueles gerados em equipamentos e instalagdes de controle de poluigéc, bem como determinados liquidos, cujas Particularidades tornem invidvel 0 seu langamento na rede pliblica de esgotos ou corpos de agua, ou exijam para isso solugées técnica e economicamente inviavel em face & melhor tecnologia disponivel" Nesse documento, seguindo a tendéncia utilizada na Politica Nacional de Residuos Sélidos, ainda que os termos lixo @ residuos sélidos tenham significado equivalente serd utilizado 0 termo “Residuos Sélidos” 1.2 Classificagao dos Residuos Sdlidos Os residuos sdlides so classificados de diferentes formas, que tem como base determinadas caracteristicas ou propriedades. Essa classificagéo é importante para definigao de estratégias para o gerenciamento dos residuos sélidos e para definigéo da Politica municipal com adequagéo as caracteristicas do municipio. Os residuos podem ser clasificados quanto: a natureza fisica, a composi¢ao quimica, aos riscos potenciais a0 meio ambiente ¢ ainda quanto a origem. Quanto @ natureza fisica; Secos e Molhados (os residuos secos so os materiais recicléveis como, por exemplo: metais, papéis, plésticos, vidros e os Tesiduos Umidos S40 0s residuos organicos ¢ rejeitos, como exemplo: resto de comida, cascas de alimentos, residuos de banheiro) Quanto @ composicgéo quimica: Matéria Organica e Matéria Inorganica, (0 residuo organico @ aquele que possuem origem animal ou vegetal, neles podem ser 8 incluidos restos de alimentos, frutas, verduras, legumes, flores, plantas, folhas, sementes, restos de cames e ossos, papéis, madeira). A maior parte dos residuos organicos pode ser utllizada na compostagem sendo transformados em fertilizantes ¢ Corretivos do solo, contribuindo para o aumento da taxa de nutrientes e melhorando a qualidade da produgdo agricola. © Residuo Inorgénico é aquele que néo possui origem biolégica, como por exemplo: plasticos, metais, vidros, etc. Geralmente estes residuos quando langados diretamente 20 meio ambiente, sem tratamento prévio, apresentam maior tempo de degradagao. Quanto aos riscos poten is ao meio ambiente: Residuos Classe | — Perigosos; Residuos Classe I! — Nao perigosos; Residuos classe Il A — Nao Inertes: Residuos classe II B — Inertes A NBR 10.004 — (Residuos Sélidos) da ABNT, classifica os residuos sélidos em Classe | — Perigosos que so aqueles que apresentam risco a satide publica e ao meio ambiente, @ tem uma ou mais das seguintes caracteristicas: periculosidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. (baterias, pilhas, leo usado, residuo de tintas e pigmentos, residuos de servigos de satide, 0 residuos inflamaveis.) Classe Il - Nao perigosos; Residuos classe Il A — Nao Inertes so queles que néo se enquadram nas classificagdes de residuos classe |; perigosos ou residuos classe Il B — inertes, nos termos da NBR 10. 004 — @ que podem ter propriedades tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em Agua. (restos de alimentos, Tesiduo de varri¢éo no perigoso, sucata de metais ferrosos, borrachas, espumas, materiais ceramicos, entre outros) Classe II B — Inertes: S40 quaisquer residuos que, segundo ABNT NBR 10007, se submetides a um contato dinamico € estatico com agua destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, nao tiverem nenhum de seus Constituintes solubilizados a concentracées superiores aos padrées de potabilidade de gua Quanto a origem: Doméstico, Comercial, Publico, Servigos de Satide, Residuos Especiais: Pilhas e Baterias, Lampadas Fluorescentes, Oleos Lubrificantes, Prous, Embalagens de Agrotéxicos, Radioativos, Construgdo Civil / Entulho Industrial, Portos, Aeroportos @ Terminais Rodovidrios e Ferrovidrios, Agricola. Essa divisdo foi elaborada pelo IPT/CEMPRE, (2000) Os residuos domésticos so aqueles gerados das atividades didria nas residéncias, também so conhecidos como residuos domiciliares. Apresentam em tomo de 50% a 60% de composicéo organica, constituido por restos de alimentos. embalagens em geral, jornais ¢ revistas, garrafas, latas, vidros, papel higiénico, fraldas descartaveis e uma grande variedade de outros itens. A taxa média didria de geraco de re: urbanas é de 0,5 a 1 Kg/hab.dia para cada cidadiio, dependendo do poder aquisitive da Populagao, nivel educacional, habitos e costumes. luos domésticos por habitante em areas © lixo comercial apresenta variagées de acordo com a atividade dos estabelecimentos comerciais ¢ de servigo. No caso de restaurantes, bares e hotéis Predominam os residuos org&nicos, j4 os escritérios, bancos e lojas os residuos predominantes so 0 papel, plastico, vidro entre outros. Os residuos comerciais podem ser divididos em dois grupos dependendo da Sua quantidade gerada por dia. O pequeno gerador de residuos pode ser considerado como © estabelecimento que gera até 120 litros por dia, 0 grande gerador é o estabelecimento que gera um volume superior a esse limite. Os residuos publicos so provenientes dos servigos de limpeza urbana (varri¢ao de vias publicas, limpeza de praias,galerias, cérregos e terrenos, restos de podas de 4rvores, corpos de animais, etc.), limpeza de feiras livres, (restos vegetais diversos, embelagens em geral, etc.). E ainda os residuos descartados irregularmente pela Prépria populaco, como entulhos, papéis, restos de embalagens ¢ alimentos. Os Servigos de Satide sto aqueles contidos na Resolugo RDC n° 306/04 da ANVISA @ a Resolugéo RDC n®, 358/05 do CONAMA, provenientes de atividades relacionados com o atendimento a satide humana ou animal, inclusive de assisténcia domiciliar e de trabalnos de campo; laboratérios analiticos de produtos para satid necrotérios; funerérias © servigos onde se realizem atividades de embalsamamento: Servigos de medicina legal; drogarias @ farmécias inclusive as de manipulacéo; estabelecimento de ensino € pesquisa na area de satide; centros de controle de Zoonoses; distribuidores de produtos farmacéuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnéstico in vitro; unidades méveis de atendimento a satide: servigos de acupuntura; servigos de tatuagem, entre outros similares” 7 10 Esses residuos so divididos em: Grupo A (Potencialmente Infectante) com sub-divisées, At - Culturas © estoques de microrganismos; residuos de fabricagéo de Produtos biolégicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferéncia, inoculagao ou mistura de culturas; residues de laboratérios de manipulagao genética. Residuos resultantes da atengao a satide de individuos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminagao biolégica por agentes classe de risco quatro, microrganismos com relevancia epidemiolégica e risco de disseminagéo ou causador de doenga se torne epidemiologicamente importante ou Cujo mecanismo de emergente ai transmiss&o seja desconhecido.Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminago ou por ma conservacao, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta.Sobras de amostras de laboratorio contendo sangue ou liquidos corpéreos, fecipientes e materiais resultantes do processo de assistén« @ saide, contendo sangue ou liquidos corpéreos na forma livre. A2 - Carcagas, pegas anatémicas, visceras e outros residuos provenientes de animais submetidos a processos de experimentac&o com inoculagéo de micro- Organismos, bem como suas forragées, © os cadaveres de animais suspeitos de serem Portadores de microrganismos de relevancia epidemiolégica e com isco de disseminacdo, que foram submetidos ou néo a estudo anatomopatolégico ou confirmag&o diagnéstica. ‘3 - Pegas anatémicas (membros) do ser humano; produto de fecundacéo sem Sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centimetros Ou Idade gestacional menor que 20 semanas, que nao tenham valor cientifico ou legal no tenha havido requisi¢ao pelo paciente ou familiar. A4 - (Potencialmente Infectante): Kits de linhas arteriais, endovenosas e deslizadores, quando descartados. Filros de ar e gases aspirados de area contaminada; membrana fitrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. Sobras de amostras de laboratério e seus recipientes contendo fezes, urina © secregdes, provenientes de pacientes que no contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco quatro, e nem apresentem relevancia epidemiolégica © risco de disseminaco, ou microrganismo causador de doenga emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissao seja desconhecido ou com suspeita de contaminagéo com prions 1 Grupo Descrigdo: Residuos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiracéo, lipo escultura ou outro procedimento de cirurgia plastica que gere este tipo de residuo. Recipientes © materiais resultantes do processo de assisténcia & satide, que ndo contenha sangue ou liquids corpéreos na forma livre. Pegas anatémicas (rgaos € tecidos) e outros residuos provenientes de procedimentos cirirgicos ou de estudos anatomopatolégicos ou de confirmagéo diagnéstica. Carcagas, pegas anatémicas, visceras @ outros residuos provenientes de animais ndo submetidos a processos de experimentagao com inoculacao de micro organismos, bem como suas forragées. Bolsas utilizadas em transfusées de sangue, vazia ou com volume residual pés- transfusdo. AS - Orgaos, tecides, fiuidos orgénicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da ateng&o a satide de individuos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminag&o com prions. Grupo B (quimicos) - Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; Gitostaticos; antineoplasicos; imunossupressores; digitalicos; imunomoduladores; antiretrovirais, quando descartados por servigos de satide, farmacias, drogarias e distriouidores de medicamentos ou apreendidos e os residuos e insumos farmacéuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 ¢ suas atualizages. Residuos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; residuos contendo metais pesados; Teagentes para laboratério, inclusive os recipientes contaminados por estes. Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). Efluentes dos equipamentos automatizades utilizados em andlises clinicas Demais produtos considerados Perigosos, conforme classificagao da NBR 10.004 da ABNT (téxicos, corrosivos, inflamaveis e reativos). Grupo C - (Rejeitos Radioativos): Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclideos em quantidades superiores aos limites de isengao especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilizagao imprépria ou no prevista. Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclideos, proveniente de laboratérios de andlises clinica, servicos de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolucéo CNEN-6.05. Grupo D - (Residuos Comuns), Papel de uso sanitario e fralda, absorventes higiénicos, pegas descartéveis de vestuério, resto alimentar de paciente, material utilizado em antisepsia e hemostasia de venéclises, Grupo Descri¢ao - equipo de soro e outros similares ndo clasificados como Al; Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; Resto alimentar de refeit6rio: 12 Residuos provenientes das areas administrativas; Residuos de varrigo, flores, podas jardins Residuos de gesso provenientes de assisténcia a satide, Grupo E - (Perfurocortantes), Materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como: Laminas de barbear, agulhas, escalpes ampolas de vidro, brocas, limas endodénticas, pontas diamantadas, laminas debisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; laminas e laminulas; espatulas; e todos os utensilios de vidro quebrados no laboratério (pipetas, tubos de coleta sanguinea e placas de Petri) @ outros similares. (Fonte: ANVISA/CONAMA, 2006), Especial - Os residuos especiais s&o considerados em fungdo de suas caracteristicas téxicas, radioativas e contaminantes, devido a isso passam a merecer cuidados especiais em seu manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e sua disposig&0 final Dentro da classe de residuos de Fontes especiais, merecem destaque: Pilhas e baterias: As pilhas e baterias contém metais pesados, possuindo caracteristicas de corrosividade, reatividade e toxicidade, sendo classificadas como Residuo Perigoso de Classe |, como Lampadas Fluorescentes, que séo compostas por Mercurio. Os Oleos Lubrificantes: Os dleos so poluentes devido aos seus aditivos incorporados, entre eles, 0 tolueno, o benzeno e 0 xileno, que so absorvidos pelos organismos provocando cancer e mutagées, entre outros disturbios Os Pneus: no Brasil, aproximadamente100 milhdes de pneus usados estéo espalhados em aterros sanitarios, terrenos baldios, rios e lagos, segundo estimativa da Associago Nacional da Industria de Pneumaticos — ANIP (2006). Sua principal matéria-prima é a borracha vulcanizada, mais resistente que a borracha natural, no se degrada facilmente ¢, quando queimada a céu aberto, gera enormes quantidades de material particulado e gases toxicos. ‘As Embalagens de Agrotéxicos: Os agrotoxicos so insumos agricolas, produtos quimicos usados na lavoura, na pecuéria € até mesmo no ambiente doméstico como: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermifugos. As embalagens de agrotéxicos séo residuos oriundos dessas atividades e possuem toxicos que representam grandes riscos para a satide humana e de contaminagao do meio ambiente. Lixo Radioative: Sao residuos provenientes das atividades nucleares, relacionadas com ur&nio, césios, tério, radénio, cobalto, entre outros, que devem ser Manuseados de forma adequada utilizando equipamentos especificos e técnicos qualificados. 13 Construgao Civil) Entulho Os residuos da construgéo civil séo_ tijolos, blocos ceramicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asféltico, vidros, plasticos, tubulagées, fiagao elétrica, entre outros. De acordo com 0 CONAMA n°. 307/02, os residuos da construcdo civil séo clasificados da seguinte forma Classe A: so os residuos reutilizéveis ou reciclaveis como agregados, tais como: 11 De construgéo, demoligdo, reformas e reparos de pavimentagdo e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem: De construgéo, demolicao, reformas e reparos de edificagdes: componentes cerémicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimenio, entre outros), argamassa © conereto: pegas pré- moldadas em concreto (blocos, tubos, meios fios, entre outros) produzidas nos canteiros de obras. Classe B: so materiais reciclaveis para outras destinagdes, tais como: plasticos, papel/papeléo, metais, vidros, madeiras e outros. Classe C: so os residuos para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicagées economicamente viaveis que permitam a sua reciclagem/recuperacéo, tais como os produtos oriundos do gesso. Classe D: s&0 08 residuos perigosos oriundos do processo de construgo, tais Come: tintas, solventes, dleos, ou aqueles contaminados oriundos de demoligdes, reformas e reparos de clinicas radiolégicas, instalagdes industrials Industrial: Sao os residuos gerados pelas atividades dos ramos industriais, tais como metaltrgica, quimica, petroquimica, papelaria, alimenticia, entre outras. S40 residuos muito variados que apresentam caracteristicas diversificadas, podendo ser Fepresentado por cinzas, lodos, éleos, residues alealinos ou dcidos, plésticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escérias, vidros, cermicas ete. Nesta categoria também, inclui a grande maicria dos residuos considerados téxicos. Esse tipo de residuo necesita de um tratamento adequado e especial pelo seu potencial poluidor. Adota-se a NBR 10.004 da ABNT para classificar os residuos industriais: Classe |; (Perigosos), Classe II (No perigosos), Classe Il A (N4o perigosos - ndo inertes) & Classe II B (Nao perigosos - inertes). Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviarios © Ferrovidrios, So os residuos gerados ¢m terminais, como dentro dos navios, avides e veiculos de transporte. Os residuos encontrados nos portos @ aeroportos so devidos o consumo realizado pelos Passageiros, a periculosidade destes residuos esta dir transmisséo de doengas. Essa transmisséo também pode ser realizada através de cargas contaminadas (animais, carnes ¢ plantas) Agricola - Originados das atividades agricolas e da pecuéria, formado basicamente por embalagens de adubos e defensivos agricolas contaminadas com pesticidas e fertiizantes quimicos, utilizados na agricultura, A falta de fiscalizagao e de penalidades mais rigorosas para o manuseio inadequado destes residuos faz com que sejam misturados aos residuos comuns e dispostos nos vazadouros das municipalidades, ou 0 que é pior sejam queimados nas fazendas e sitios mais afastados, gerando gases tOxicos. O residuo proveniente de pesticidas 6 considerado téxico & necessita de um tratamento especial. 2 - Marco legal e Regulatorio para Residuos Sélidos A Legisiagao que orienta a politica de residuos sdlidos do pais tem um marco legal atual, exigente no que diz respeito as atribuicbes de cada um dos niveis de governo e abrange todas as questées relativas & producdo, coleta, organizacéo da estrutura publica para @ gesto do lixo e destino final Para atender de forma plena ao que preconiza o marco legal devem ser observadas as seguintes normas Leis Fedorais. Lei Federal N° 12.305 — Institui a Politica Nacional de Residuos Sélidos e da outras providéncias, Lei Federal N° 11.445, de 5 de janeiro de 2007 ~ Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento basico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1985; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e da outras providéncias Decreto Federal 5.940 de 25 de outubro de 2006 — Institui a separacao dos residuos Feciclaveis descartados pelos orgaos e entidades da administracao publica federal direta indireta, na fonte geradora, e a sua destinagao as associagées e cooperativas dos catadores de materiais reciclaveis, CBO — Classificacdo Brasileira de Ocupagées — Catador de Material Reciclavel 6 profiss4o reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Outros institutos legais a serem observados’ Lei_6.902/6.928 "Politica Nacional do Meio Ambiente’ ea Lei 9.605 "Lei_de Crimes Ambientais" ¢ a Resolucto CONAMA 313/202 que dispde sobre o "Inventdrio Nacional de Residuos Sélidos Industriais” 15 Também para orientaco em nivel federal, existem as NBRs com procedimentos de classificaco, transporte e armazenagem (entre outros) dos residuos, como a seguir:-NBR 10004 Residuos Sélidos, que classifica os residuos sélidos quanto aos seus riscos Potenciais ao meio ambiente e a satide ptiblica, para que estes residuos possam ter manuseio e destinagao adequados. NBR 12235 Armazenamento de Residuos Sélidos Perigosos, que fixa condicées exigiveis Para armazenamento de residuos s6lidos perigosos, de forma a proteger a satide publica e ° meio ambiente. +NBR_14725 Ficha de Informagdes de Sequranga de Produtos Quimicos - FISPQ, que fomece informagées sobre vérios aspectos desses produtos quimicos (substancias ou Preparos) quanto protegdo, a seguranca, 4 saide e a0 meio ambiente. Decreto N°. 4.074 de 4 de janeiro de 2002 ,Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispSe sobre a pesquisa, a experimentagdo, a produgao, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercializacéo, a propaganda comercial, a Uutilizagao, a importagao, a exportacao, o destino final dos residuos e embalagens, o registro, @ classificagao, o controle, a inspegao e a fiscalizagdo de agrot6xicos, seus Componentes afins, e dé outras providéncias. sResolucdo CONAMA 005 de 05 de agosto de 1993, Estabelece definigdes, classificagdo Procedimentos minimos para 0 gerenciamento de residuos sdlidos oriundos de servigos de satide, portos e aeroportos, terminais ferroviarios e rodovidrios, *Resolucso CONAMA 283 de 12 de julho de 2001, Dispée sobre o tratamento e a destinagao final dos residuos dos servigos de satide =Resolugao - RDC n° 33, de 25 de fevereiro de 2003, Aprova o Regulamento Técnico para 0 Gerenciamento de Residuos de servigos de satide. *Resolucso CONAMA 334 de 3 de abril de 2003, Dispée sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados a0 recebimento de embalagens vazias de agrot6xicos. Resoluedo CONAMA 314 de 29 de outubro de 2002, Dispée sobre o registro de produtos destinados a remediagéo ¢ dé outras providéncias. =Resolugéo CONAMA 316 de 29 de outubro de 2002, Dispde sobre procedimentos © critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de residuos. *Resolugdo CONAMA 06 de 15 de junho de 1988, Disciplina que no processo de licenciamento ambiental de atividades industriais, os residuos gerados ou existentes deveréo ser objeto de controle especifico, =Resolucdo CONAMA 264 de 26 de agosto de 1999, Aplica-se ao licenciamento de fornos Totativos de produgo de clinquer para atividades de co-processamento de residuos. =ResolugSo CONAMA 20 de 1986. Que trata da classificago das aguas e estabelece limites para emisso de efluentes. 16 *Resolucéo CONAMA 263 de 12 de novembro de 1999."Pilhas e Baterias” - Inclui o inciso IV no Art, 6° da Resolucéo CONAMA n.° 257 de 30 de junho de 1999. *Norma da ABNT - NBR 8.418/NBR 842 Apresentagdo de projetos de aterros de residuos industriais perigosos - procedimento. -Norma da ABNT - NBR 10.157. Aterros de residuos perigosos - Critérios para projeto, construgao e operacao - procedimento. *Norma da ABNT - NBR 13.896. Aterros de residuos nao perigosos - Critérios para projeto, implantagao e operacao - procedimento. =Norma da ABNT - NBR 13,895. Construao de pogos de monitoramento e amostragem - procedimento, =Norma da ABNT - NBR 11.174/NBR 1.264. Armazenamento de residuos classes {I - nao inertes e II! - inertes. Norma da ABNT - NB 1.183. Tramento de residuos sdlidos perigosos Norma da ABNT - NBR 13.221, Transporte de residuos. A legislacao municipal incidente sobre os residuos sdlides 6 apenas 0 Cédigo de Obras. Ww 3 - DIAGNOSTICO DO MUNICIPIO DE PAULISTA 3.1 Aspectos Histéricos A Histéria do Municipio de Paulista teve inicio em 1851 quando o rico Proprietario local, capitéo-mor José Felix Machado, doou o terreno para construir uma capela que ficou pronta no mesmo ano ¢ oferecida a Séo José. Muito antes, haviam passado pelo local, Oliveira Ledo e Arruda Camara, que teriam deixado all, vestigios de uma povoagéio. A cidade foi se formando na década de 1930, perfodo da construgaio dos agudes de Coremas e Boqueiréo de Cajazeira, que perenizaram o rio Piranhas que corta 0 municipio. Acredita-se que o nome do municipio tenha sido dado em homenagem ao Paulista, Domingos Jorge Velho, que esteve na regido. 3.2 Dimensao Territorial e Desmembramento Em divisdes territoriais datadas de 31-XII-1936 © 31-XII-1937, 0 Municipio aparece incorporado 20 municipio de Pombal como Distrito de Paulista Pelo Decreto-lei Estadual n? 520, de 31-12-1943, o Distrito de Paulista passou a denominer-se Piranha No periodo de 1944-1948, o Distrito de Piranha ex Paulista, aparece no municipio de Pombal Pela lei estadual n° 318, de 07-01-1949, 0 distrito de Piranha voltou a denominar-se Paulista. Em divisdo territorial datada de 1-VIl-1950, 0 distrito Piranha, aparece no municipio de Pombal, assim permanecendo em diviséo territorial datada de 1-VII-1960. Elevado a categoria de Municipio com a denominagao de Paulista, pela Lei Estadual n° 2666, de 22-12-1961, foi desmembrado de Pombal com sede no antigo Distrito de Paulista, constituido do Distrito Sede e instalado em 31-12-1961 Em divisao territorial datada de 31-XII-1963, 0 Municipio é constituido do Distrito Sede, assim permanecendo em divisdo territorial datada de 18-VIll-1988. Pela Lei Estadual n° 6108, de 11-11-1979, é criado 0 Distrito de Mimoso © anexado a0 municipio de Paulista. Pela Lei Municipal n° 91, de 09-07-1991, 6 criado 0 Distrito de Ipueiras. Em divisao territorial datada de 2003, 0 municipio é constituido de 03 distritos: Paulista, Ipueiras e Mimoso, assim permanecendo em divisao territorial datada de 2007. Aspectos Geograficos e Ambientais © Municipio de Paulista esta localizado na Microrregido de Sousa e na Mesorregiao do Sertao Paraibano, a 410 km de distancia de Joo Pessoa. O Municipio esta situado a 06°35'38" de Latitude sul ¢ 37°37'27" de Longitude este, a.uma altitude de 160 metros. ‘Sua area 6 de 561 km?, limita-se ao Norte com Riacho dos Cavalos @ Mapa 1- Localizacao de Paulista na Fonte: Wikipédia S80 Bento, 20 Leste com Serra Negra do Norte, ao Sul com S40 José de Espinharas, Vista Serrana, Condado e Pombal e a Oeste com Pombal, Lagoa e Mato Grosso. O acesso a sede do Municipio é feito inicialmente através da BR-130 até S40 Bento do Pombal em perourso de 401 km passando por Campina Grande, Juazeirinho, Santa Luzia e Patos. A partir de Sao Bento do Pombal segue-se pela rodovia estadual PB- 235 em trecho de 21 km até a cidade de Pombal. Em seguida pela BR 427, para leste, percorre-se trecho de 38 km até o entroncamento com 0 acesso de 12 km até a cidade de Paulista © Municipio de Paulista esta inserido no Poligono das secas. Possui clima quente-Gmido com chuvas de vero e outono. Possui clima tropical quente de seca acentuada com 07 a 08 meses secos. A pluviometria média anual 6 da ordem de 886 mm de distribuicéo irregular, com 76% de seu total concentrando-se em 04 meses. A temperatura média anual 6 da ordem de 28°C a 29°C. A vegetagao 6 do tipo caatinga-sertéo A topografia dos terrenos apresenta relevo predominantemente Ondulado a suavemente ondulado, com exceg&o de areas a noroeste (Serra do Espinho e da Bigorna), ao norte (Serra do Olho d’Agua) e a sudeste Serra de Jodo Ferreira e Serrote dos Pildes onde o relevo é ondulado @ fortemente ondulado e declividades elevadas. No serrote dos Pilées ocorrem cotas que chegam a 670 metros. FIGURA 1 - ACESSO A PAULISTA Foro: CEP O Municipio de Paulista encontra-se inserido nos dominios da bacia hidrogréfica do Rio Piranhas, regio do Médio Piranhas. Seus principais tributarios S40: 0 rio Piranhas e os riachos: do Retiro, Salgadinho, do André, Grota Funda, da Timbauba, do Couro, Boa Vista, do Mulungu, Mato Grosso, do Moleque, do Livramento, Grande, Malhada da Besta, Barro Vermelho, Saranhdo, Empanzinado, da Palha, Cachoeirinha, do Veludo, Balsamo, do Junco, dos Grossos, da Agua Fria, Jurema, do Cip6, dos Piles e das Equas, além dos cérregos: da Areia, dos Mocés, Mateus Pereira, Mimoso, Luciano e do Preto. O principal corpo de acumulagéo 6 a Lagoa das Areias. Todos os cursos d’égua tem regime de escoamento intermitente e o padréo de drenagem é 0 denditrico. Em relago as questées ambientais, registram-se problemas relacionados principalmente & situagao atual da rede de esgotamento sanitario. A cidade possui rede coletora de esgotos, mas a canalizagdo dos efiuentes é feita sem nenhum tratamento para o Rio Piranhas, j4 que o sistema no dispée de estagao de tratamento. Existe na zona rural um sistema de fossa coletiva, (fossao), gue langa suas aguas poluidas no rio, como também proximo a Industria de Sabo das Neves, corre o esgoto a céu aberto. No Balneério, no Rio Piranhas, afastado da cidade além da canalizagao de esgotos correndo até 0 rio, observam-se varias atividades, como: banho de animais (cavalos) dentro do rio, Javagem de roupas, barracas de lazer, carro pipa, lixo acumulado nas margens, assoreamento do rio entre outros problemas graves. Essas constatagdes so graves quando observado © curso do Rio Piranhas que atende ao abastecimento d’ agua de cidades, tanto no Estado da Paraiba, quanto do vizinho Estado do Rio Grande do Norte. FIGURA 2 - RIO PIRANHAS ~ POLUIDO E ASSOREADO Fonte: Arquivo CEPAM 4 - ASPECTOS DEMOGRAFICOS A populacéo de Paulista, segundo o Censo 2010 do IBGE, totaliza 11.783 habitantes, menos que a estimativa para 2009, que totalizava 12.004 habitantes. Da populacéo de 2010, 5.717 pessoas residiam na zona urbana e 6.066 na zona Tural @ 5.825 eram homens e 5.959 mulheres. Esse contingente populacional ocupa 3.309 domicilios de um total de 3.973 recenseados. Municipio de Paulista NO” | POPULAGAO FONTE 2010 11.783 Censo IBGE 2009 12.004 Estimativa IBGE 2008 11.945 Estimativa IBGE 2007 17819 Contagem Pop. IBGE 2006 77-460 Estimativa IBGE 2005 17.430 Estimativa IBGE 2004 77.400 Estimativa IBGE 2003 T1347 Estimativa IBGE 2002 14.321 Estimativa IBGE 2007 11.297 Estimativa IBGE 2000 11.266 Censo IBGE Fonte: IBGE, Censo e Estimativas Piramide Etaria r | g &§ | 2 @Masculino | | a G Feminine ¢ aa a f 15 5 ° 5 18 Percentual da Populacao Fonte: IBGE/DATASUS, Observa-se na piramide etaria um predominio de populagdo jovem, principalmente na faixa que tem como limite superior, 29 anos. Esse item reflete a situagéo de alguns dos indicadores demograficos presente nas anélises da Populagéo do —Nordeste que indicam grande reducéo nas migragées, principalmente dos mais jovens. Por outro lado, observa-se ainda na piramide etdria o envelhecimento da populagao com faixas representativas de pessoas com mais de 60 anos e até na faixa de 80 anos ou mais. Esse 6 um indicador que reflete nas metas do setor habitacional no que se refere a tamanho de moradia e acessibilidade. A taxa de crescimento populacional utilizada nas estimativas do IBGE e do Ministério da Satie e de 1,6 % ao ano. 5 - SERVICOS BASICOS 5.1 Satide A Secretaria Municipal de Satide do Municipio de Paulista encaminha as Politicas Publicas de Saude, visando a estruturac4o do Sistema Local de Satide no periodo 2009-2012. O municipio esta vinculado @ 10° Regido de Satide, com sede em Sousa, A estrutura fisica no atendimento da atengdo basica é composta por 09(nove) postos de satide, sendo (03) trés na zona urbana, com 02 (dois) iméveis alugados e 01 (um) patriménio do municipio. Os outros 06 (seis) funcionam na zona tural, prestando servicos médicos, odontolégicos e de enfermagem. O Municipio de Paulista tem um hospital, que atende com internagao, inclusive do SUS, totalizando 1,4 leitos por habitante. Esse hospital foi adquirido a Diocese de Cajazeiras. O municipio tem 02 (duas) ambulancias. As metas pactuadas no Plano Municipal de Satide incluem: A garantia de atendimento médico, odontolé 0 © de enfermagem na zona urbana e rural; a 10 manutengao do laboratério com exames especializados; a garantia do atendimento e acompanhamento pré-natal, citologia, hipertensdo, diabetes, tuberculose hanseniase, a manutengao do atendimento e anticoncepcional e preservativos em parceria com a BENFAM; 0 atendimento & populagéo carente com medicamentos basicos de boa qualidade e eficdcia comprovada no tratamento; o cumprirmento das prerrogativas pertinentes & PPI @ ao Pacto, incluindo o controle do céncer do colo do Utero e de mama, a redugdo da mortalidade infantil e materna, a satide do idoso,a Promagao da satide, com énfase na atividade fisica regular e alimentagao saudavel,o fortalecimento da atengao basica e 0 fortalecimento da capacidade de Tespostas e doencas emergentes e endemias, com énfase na dengue, hanseniase, tuberculose e influenza, Além dessas metas a Prefeitura através da Secretaria de Satide do Municipio assegurara a descentralizacao, regionalizacao, planejamento, participagao @ controle social, diretrizes para a gestéo do SUS, responsabilidade sanitéria com educagao em satide, comprometendo-se a reorganizer 0 processo de acolhimento da pessoa idosa nas unidades de satide, criar a cademeta de satide da pessoa idosa, assisténcia farmacéutica, atengao domiciliar e cumprit as prerrogativas & PPI e ao Pacto. A Secretaria de Satide também vai trabalhar dando 0 apoio a populagdo nas areas de laboratérios farmacéuticos, imunizagao, vigilancia _sanitaria, informatizag&o na qualidade do atendimento, satide mental, farmacia basica e estratégia na satide da familia. Na drea da imunizagao 0 que interessa 6 aplicar as vacinas para deixar a Populagao imune das doengas transmissiveis. A vigiléncia sanitéria tem 0 objetivo de fiscalizar todo © qualquer tipo de comércio de alimentos, consultérios médicos, odontolégicos, escolas, rede hoteleira, além de manter uma politica voltada sempre Para a educagéo coletiva no sentido de propiciar o bem-estar social. Bb Na satide mental o objetivo é atender os pacientes de baixo poder 'vo, portadores de algum transtomo psiquico, com as necessidades’ aqui Psiquiatria, Neurologia e Psicologia. Na farmdcia basica tem como objetivo organizagéo das agées da assisténcia farmacéutica necessarios, de acordo com a organizagéo dos servicos de satide, com distribuigéo gratuita de medicamentos basicos No hospital tem as atividades de clinica médica, pediatria e obstetricia, sistema de radiologia, com ultrassonografia ou ecografias basica e raios x. A estratégia satide da familia tem 0 objetivo de desenvolver em nivel de atengao primaria da salide acSes de satide de forma integrada e articulada, de educagao permanente, promocéo, prevenco, recuperacao reabilitagdo para os problemas mais prevalentes de satide. O Municipio atende com 07 médicos que atendem inclusive aos SUS, 04 cirurgiées dentistas e 04 enfermeiras, além de outros profissionais da area de sauide exigidos para o cumprimento das metas pactuadas. 5.2 - Educagao ‘A educagéo no municipio de Paulista @ prioridade para a atual administragao embora tenha havido uma redugdo de matriculas na rede estadual e na rede municipal, esse indicador revela apenas mais rigor na apurag3o dos ndmeros @ pelo fato de ter havido uma sensivel melhoria no padréo econémico das familias no municipio com transferéncia de matriculas para a rede privada. 12 Edu Numero de Matric Matvcula iniial Unidad da Federacio. Ensino Regular BIA Muticpios Dependincia Educagto Infantil Enso Fupdamental ve JA Prosensial Administ io . Creche __| _Préescoln_| Anos inicnis_ | Anos Finis Fundamental |_ Médio Paria | tepra | Paci | toga | Parca | igre | Paria] Integra | Paria itera | Parca | tatogra | Parca | Integra po iene ae) cae |e |e eect | fo PauLista Estadual Une 6 «8 0H Estadual = Ral 06 0 © 0 0 0 9 0 0 6 © o© 0 0 Municipal, Um «00a Muicipal Rul = SR gL Estadual © Munispsl == «= 202227 swRT HH RHO Fonte: INEP - Censo da Educacao Basica Resultado e Metas do IDEB e 0 projetado até 0 ano de 2021 4° série / 5° ano deb Observado Tatas Projtadas _ 3.0 31 134 138 | 41 [44 |47 [50 | 53 Resultado Preliminar do Censo Escolar 2010 - Educacenso cao de 13 5.3 - Desenvolvimento Social © atendimento psicossocial desenvolvido pela Casa da Familia dispée de 02 (dois) psicdlogos e 02 (dois) assistentes sociais atendendo grupo de idosos, dangas e artes marciais. 0 Conselho Social de Controle dos Programas Sociais do Governo Federal, faz reuniées bésicas e emergenciais com as familias das criangas de O(zero) a 06 (seis) anos, @ também séo ministrados cursos Profissionalizantes © em parceria da Prefeitura com © Conselho Tutelar, foi criada uma creche que presta servigos a uma parcela des criangas carentes deste Mmunicipio.A assisténcia social em Paulista encontra-se no nivel 01, Atengéo Bésica, tem um Centro de Referéncia em Assistencia Social e uma Casa da Familia que atende ao Projovem com 75 jovens, ao PETI com 100 criangas além da Asistencia ao Idoso. O IDH do Municipio € 0,620. Esto no CADUNICO, 2.258 familias pobres das quais 1.810 recebem beneficio do Programa Bolsa Familia ASPECTOS ECONOMICOS A economia do Municipio de Paulista esta baseada no setor do comércio © dos servicos, que representam 64,79% do PIB, essas atividades econdmicas esto Concentradas quase totalmente na zona urbana. A agricultura contribui com 21,72% © a industria com 13,49%, com dados registrados em 2006. As empresas cadastradas s20 138 e empregam 517 pessoas com registro embora outras fontes registram 1.756 pessoas ocupadas. Uma das figuras mais Tepresentativas dos trabalhadores de Paulista 6 0 redeiro, que tem até um dia municipal dedicado a ele. Os redeiros séo vendedores de redes de dormir, Geramente fabricadas em Sao Bento, Aparecida, Vista Serrana, Brejo do Cruz e 14 outros municipios da regido, que viajam em grupos pelo Brasil afora comercializando seu produto. Os redeiros sao como némades, nao tém destino certo, mas sempre voltam para casa. Os redeiros ja foram até retratados em teses de mestrado, tao curiosa € sacrificada é sua atividade. FIGURA 3 - VENDEDORES DE REDE PREPARANDO A VIAGEMFONTE: FOTOGRAFO. LUCIANO DUTRA-2 As atividades comerciais sao representadas apenas pelos estabelecimentos que atendem as necessidades basicas da populacéio como posto de combustivel, loja de material de construgdo, padarias, bares, lanchonetes, mereadinhos, locadoras de video. 15 mea j i FIGURA 4 MERCADO MUNICIPAL DE PAULISTA Fonte: Arquivo CEPAM O setor industrial tem apenas 02 estabelecimentos representativos, uma fabrica de produtos de sabao em 6 © em barra e uma de ragao animal. Paulista € uma cidade Privilegiada por ser cortada pelo Rio Piranhas que atrai pessoas dos mais longinquos lugares como uma boa opodo de lazer, pois alem do banho que © rio proporciona aos visitantes, séo muitas as barracas que oferecem bebidas e aperitivos no balneario do Tio. 16 FIGURA 5 - FOTO DO BALNEARIO DO RIO PIRANHAS Fonte: Internet A populagéo da cidade tem ainda como atracéo, o Coreto JoZo Patrocinio da Silveira localizando no cantro da cidade, que possui um ambiente agradével, para quem procura bater um bom papo com amigos, tomar um drink ou fazer suas refei¢des em um lugar tranqiilo e aconchegante. FIGURA 6 - CORETO DE PAULISTA Fonte: Arquivo CEPaN. 7 A agricultura ¢ baseada na pequena propriedade, que utiliza mao de oba familar e n&o gera excedentes, o que motiva os jovens do campo a procurarem na Cidade oportunidades de trabalho, muitos deles s4o redeiros. Mesmo assim, aproximadamente 1.800 pessoas trabalham no campo. Os principais produtos da agricultura familiar so principalmente da fruticultura, destacando-se a banana, 0 c6co e a goiaba, As pequenas propriedades Produzem ainda feijao, milho, mandioca e batata doce. Destaca-se o rebanho bovino que chega a aproximadamente 24.000 cabecas. 7 - MARCO LEGAL E REGULATORIO MUNICIPAL A Prefeitura de Paulista tem apenas a legisla¢do basica no que diz respeito a0 uso @ parcelamento do solo. © Cédigo Tributério disciplina algumas questdes, quando envolvem tributos e taxas. O Cédigo de Posturas trata das atividades urbanas e instalages comercais, industriais, disposigéo de materiais ¢ lixo nas ruas. No tocante as construgées, principalmente moradias, a Lei Municipal 302/209 disp6e sobre as construgdes no municipio e entre outras determinagées, dispensa 0 projeto para construgées até 70m que ndo necessitem de estruturas especiais @ dispensa também reformas até 20m com as mesmas caracteristicas. Em 2010 foi aprovada a Lei 314/2010 que dispée sobre a delimitagao do Perimetro Urbano, instrumento legal importante como base para a aplicagéo da legislagao urbana © Municipio de Paulista regulamentou a Lei Geral das Micro Empresas através do Decreto N° 17/2010 contribuindo dessa forma para a formalizago dos pequenos negécios. 18 8 - CONDICGOES INSTITUCIONAIS E ADMINISTRATIVAS A Prefeitura de Paulista tem uma estrutura administrativa moderna, com atribuig6es bem definidas, composta do Gabinete do Prefeito e Assessoria Juridica; das Secretarias de Administragao; Finangas; Planejamento; Ago Social; Saude: Educagéo, Comunicagao; Agricultura; Obras, Viagéo e Urbanismo; Cultura @ Desportos; Agricultura e Meio Ambiente. A Secretaria de Obras, Viagéio e Urbanismo tem a responsabilidade de Promover 0 ordenamento urbano e habitacao, além de cuidar da mobilidade urbana, que em Paulista 6 uma das politicas pUblicas mais importantes e efetivamente consideradas no cotidiano da cidade, principalmente pelo tragado das ruas enladeiradas com calcadas altas e acessos dificeis. O trabalho de promogao da habitago 6 auxiliado pela Secretaria de AgSo Social, na selegao e cadastramento das familias a serem beneficiadas. O Municipio tem engenheiro na sua equipe técnica, e entre as suas atribuigdes esté o acompanhamento @ fiscalizagéo de obras e terceiriza os projetos e programas através de escritérios especializados. A frota motomecanizada de Paulista atende as necessidades mais urgentes, atualmente esto em operagao uma retroescavadeira, uma cagamba, um trator, dois tratores agricolas e um carro pipa, que atendem de forma permanente a manutengao ¢ melhoria da infraestrutura, & limpeza urbana e & manutengéio das estradas vicinais, 19 9 - HABITACAO INFRAESTRURURA E ORDENAMENTO URBANO 9.1 Aspectos Urbanos, Infraestrutura e Patriménio Histérico Paulista 6 um municipio que tem apenas 48 anos de existéncia e mesmo assim guarda alguns edificios com caracteristicas construtivas do século passado que deram origem a cidade atual Dividido ao meio pela rodovia estadual asfaltada, e de trfego intenso, o Sitio urbano tem declividades acentuadas 0 que exige sempre obras de contengao em vérias ruas, encarecendo a infraestrutura. as FIGURA 7 - CASARIO ANTIGO EM PAULISTA Fonte: Arquivo CEPAM 20 Fonte: Arquivo GEPAM A cidade de Paulista tem um crescimento recente, que se percebe pela grande quantidade de construgdes novas, 0 que obrigou a Profeitura a crier a Lei das Construgées para garantir 0 disciplinamento que jd se pronunciava desordenado nas areas de expansao. Foi iniciada recentemente a pavimentagdo de varias ruas do Municipio com apoio do Governo Federal Figura 9 - Area de Expansdo Urbana em Paulista Fonte: Arquivo CEPAM 21 O Centro da Cidade e os Bairros mais antigos se Padr&o habitacional, de nivel médio onde aparecem algumas casas conjugadas, mas na sua maioria so moradias que aparentam conforto e espacos adequados. As novas moradias de melhor padrdo construidas nas areas de expansdéo ocupam aracterizam por um bom terrenos maiores e tem recuos adequados. Pesquisa CEPAM/PMP, relata a existéncia de moradias precdrias em pontas de rua e areas de expanséo que vo se estendendo ao longo dos caminhos, uma caracteristica presente em todas as cidades cortadas Por rodovias, no entanto nao ha registro da existéncia de favelas FIGURA 10 - ASPECTOS DA ZONA URBANA DE PAULISTAFONTE: ARQUIVO CEPAM A infraestrutura 6 um dos principais itens das caréncias habitacionais do Municipio, o Sistema de Abastecimento D’ Agua da cidade tem mais de 20 anos e recebe apenas tratamento bésico de cloragao simples. O esgotamento sanitario atende apenas a uma pequena parte da cidade e 6 despejado sem tratamento no Rio Piranhas. O Sistema de Residuos Sdlidos tem atuacao em toda a zona urbana com coleta regular € mantém as ruas limpas, analisado com maior detalhamento ©m capitulo especifico. A energia elétrica atende a 99,1% dos domicilios, de acordo com 0 IBGE, (Censo 2010). Apenas as ruas das areas de expansdo urbana que apresentam problemas para implantagéo de drenagem em razdo da declividade acentuada, nao tém pavimentacao. 22 9.2 Areas Urbanas de Interesse Social Na sede do Municipio de Paulista nao hé nenhuma érea com caracteristicas das tipologias de assentamentos precarios, nem mesmo as familias cadastradas na pesquisa deste PLHIS, residem em areas que possam se enquadrar nessa categoria. A maioria das casas com algum tipo de precariedade encontra-se dispersa, em éreas de expansdo urbana, seguindo o trajeto das estradas ou nas comunidades rurais. © padrao habitacional é simples para aproximadamente 60% dos domicilios, mas garantem uma boa qualidade de vida para seus moradores. As éreas mais carentes s&o 0 Bairro Talisma, ¢ as Comunidades André e Arruda, onde est&o concentradas a maioria das moradias precérias de forma dispersa. Nessas 4reas a infraestrutura atende parcialmente, 30% das ruas so Pavimentadas, 70% das moradias tém fossas com sumidouro e a coleta de lixo atende a 80% da drea. Essas reas fazem parte do planejamento de acdes nos projetos da Prefeitura encaminhados as fontes financiadoras. © fenémeno da autoconstrugéo também se apresenta de forma muito recorrente nessas areas, que vem sendo fiscalizadas e disciplinadas pela Prefeitura com uma ago que tem as caracteristicas de assisténcia técnica Figura 11 - Areas Periféricas de Expanso Urbana em Paulista Fonte: Arquivo CEPAM 23 9.3 Assentamentos Rurais As comunidades rurais de Paulista concentram a maioria das moradias Precarias, muitas delas de taipa, o que preocupa a administracgéo municipal em taz&o do Municipio se encontrar em area de incidéncia do “barbeiro”, transmissor da Doenga de Chagas. Essa constatagao fez com que fosse aprovado pela Fundagao Nacional de Sade, 0 projeto de construgao de 43 moradias para erradicacéio de casas de taipa no Programa de Construcéio de Moradias para Erradicagao da Doenca de Chagas. As comunidades rurais so: Sitio Ipueiras, Sitios André, Riacho do André, Saco do André, Malhada da Pedra, André de Baixo; Sitio Picos, Assento da Pedra, Saco do Moleque, Idalina, Conceicéo, Agreste, Felipe Paz: Sitio Maravilha, Cachoeira, Empanzinado, e Fechadinho; Sitios SanharSo e Queimado: Sitios Caigara, Arruda e Fazenda Alvorada, Esses sitios foram agrupados pela proximidade entre eles, alguns formando uma s6 comunidade embora dispersa. As Comunidades Ipueira © Mimoso s&o consideradas zonas urbanas por serem Distritos, oficialmente. PB -PAULISTA/MIMOSO_ COD: 251090710 663.41 4.94 9267.78 864 e778 (01, 01) 9266.78 9266.78 | 663.41 664.91 | Distrito de Mimoso - Paulista Fonte: IBGE 24 ss0,05 PB - PAULISTA/IPUEIRAS COD: 251090707 exa.sas 0763.22 203.22 (650.195 52.995 Distrito de Ipueiras - Paulista Esses mapas dos Distritos Censitérios de Ipueira e Mimoso demonstram a reduzida érea ocupada por moradias, com equipamentos basicos de educagéo e Salide. Nesses dois distritos, a coleta de lixo acontece periodicamente em carros alugados, considerando a metodologia do IBGE que reconhece todos os Distritos como area urbana, A caréncia habitacional nessas duas localidades abrange a quase totalidade dos domicilios, Nos Distritos e nas comunidades rurais néo ha infraestrutura, sdo comunidades tipicamente rurais, sem pavimentag&o, com poucas moradias com fossas e sumidouro, a maioria das casas com banheiros externos construidos pela Prefeitura com apoio da FUNASA. 25 Ocupagéo do Espaco Urbano ‘A Ocupagao do espaco urbano se deu estruturando um longo corredor @s margens da rodovia. De um lado e do outro, mesmo com a declividade acentuada foram se definindo as vias de acesso e os logradouros. As novas moradias se deslocaram para ruas largas e arborizadas no centro da cidade, que mesmo sendo considerada area nobre, tem casas conjugadas dos dois lados. FIGURA 12 - PAULISTA ~ ASPECTOS URBANOS Fonte: Arquivo CERAM A cidade apesar de seu pequeno porte apresenta-se muito limpa e bem Cuidada, parecendo reafirmar 0 padréo de educacéo do seu povo. Hé uma grande Caréncia de infraestrutura, principalmente no componente saneamento bésico, existem muito poucas areas com esgotamento sanitario, as moradias, equipamentos Socials, prédios piblicos, comércio e industria sao atendidos por fossas sépticas O municipio tem sinal de intemet ¢ telefonia celular, Agencia dos Correis e Banco do Brasil. A produg&o habitacional atual esta representada pelo Projeto do PAC, que tem como objetivo a substituigéo de casas de taipa, que contemplaré 43 familias. Ja estéo prontas 23 unidades, sendo 05 no Sitio Maravilha, 10 no Distrito 26 de Ipueira © 09 no Distrito de Mimoso. As 43 unidades tm um custo de R$ 750.000,00. Com recursos do PAC administrado pela FUNASA, foram construidas 11 casas no Sitio Orondongo, para substituigao de casas de taipa. A sede do Municipio tem areas que chegam bem préximas ao leito do Rio Piranhas, mas n&o sofrem risco de enchente, mesmo em periodos de cheias anormais, ¢m raz4o da altitude em que se encontram relativas ao leito do rio. Paulista- Areas préximas do Leito de Rio Piranhas — Fonte: Panoramio Go Municipio de Paulista ~ Mapa Urbano Fonte: IBGE 28 PERFIL DO MUNICIPIO EM RELACAO AOS RESIDUOS SOLIDOS A Prefeitura de Paulista tem dado tratamento adequado as questées relacionadas limpeza da cidade, mas ainda n&o encontrou alternativa ®conomicamente viavel para o destino final dos residuos sélidos, continuando até entéo com o lix8o, que prejudica o meio ambiente, a satide da populagéo ¢ determina prejuizos para a cidade. Nesse sentido, j foi selecionado o terreno para instalagéo de um aterro Sustentavel, que servird de contrapartida para obtengéo do apoio financeiro dos Ministérios do Meio Ambiente, das Cidades ou da FUNASA, instituigdes que financiam os Municipios na execugao da Politica de Residuos Sélidos, © Planejamento do setor de residuos sdlidos de Paulista deve incluir algumas varidveis importantes para definicdo das acées a serem desenvolvidas, entre elas @ populaggo a ser atendida, a malha vidria, a estruturagéo dos servigos e a capacitagéo dos agentes ambientais para implantagao dos novos servicos previstos. A educacéo ambiental também faz parte dessa etapa, preparando a Populagao para a separagao do lixo, com foco principal nas escolas através da Conscientizagdo dos professores para que a educaco ambiental esteja Presente em todas as etapas do aprendizado, transversalmente permeando o Contetido de todas as disciplinas da grade curricular estabelecida, A cidade de Paulista tem 2,5 km de vias asfaltadas, sendo a maior parte dessas vias formando 0 grande corredor que atravessa a cidade, na verdade, 0 Cruzamento das rodovias PB 293 @ PB 327, com trafego intenso e constante. As ruas pavimentadas com Paralelepipedo tém aproximadamente 18 km e as Tuas com leito carrogavel, porém habitadas com 20 km aproximadamente, Nessa malha vidria deve ser Programado 0 roteiro e periodicidade da coleta seletiva. A cidade no tem favelas, mas algumas dreas tém infraestrutura Precaria, ocupando cerca de 40% da érea total da cidade, Nesses setores, a 29 coleta de lixo ocorre em dias alternados. No restante da cidade a coleta 6 diéria. A topografia dificulta bastante os servicos de limpeza urbana, a cidade tem relevo acidentado, dificultando 0 acesso as residéncias @ acessibilidade das pessoas, razéo pela qual a coleta seletiva a ser implantada deve considerar esses condicionantes. A feira livre, que ocorre semanalmente, exige um esforco na operacionaliza¢o da limpeza do centro da cidade, @ higienizagao da érea de feira € feita regularmente. As 05 pracas da sede tém limpoza digria, e os residuos de poda de arvores s4o colocados no lixdo. Os recursos humanos e equipamentos disponiveis séo insuficientes para uma melhor operacionalizacéo do setor, mesmo assim a Prefeitura coleta 100% dos residuos. O servico realizado com 03 cacambas, com capacidade para duas toneladas cada uma. Sdo veiculos de 1876, 1979 e 1981 e realizam duas viagens por dia, por veiculo. Os residuos domésticos, do comércio, da varrig&o, so depositados no lix€o, os residuos de satide, provenientes do Hospital Municipal, dos Postos de Satie, do Centro de Especialidades Odontolégicas e do SAMU, séo ‘depositados numa vala especifica para serem cobertos posteriormente. Os servidores do setor de limpeza urbana so 37, sendo 34 garis, 20 na Coleta, 12 na varri¢ao, 2 no servigo de pintura de meio fio 3 motoristas. Todos tem equipamentos de protegao individual (EPI's), equipamentos basicos @ material para trabalhar. Um aspecto peculiar diz respeito ao entulho da construgdo civil, a maior Parte € aproveitada para aterramento dos terrenos para construc&o, necessério Pela declividade dos terrenos, muito pouco vai para o lixéo. 10.1 O Lixao A disposigao final dos residuos solidos de Paulista é realizada no Lixéo, localizado a 3km da cidade, na Rodovia PB 293, proximo do Km 23, desde 1997. O terreno 6 alugado, fica a 1,5 km do curso d’agua mais proximo. 30 ‘Aspectos do Lixdo de Paulista, Foto; Ricardo Lavor 31 Lixdo de Paulista - Localizacao : Foto: Ricardo Lavér. Lixao de Paulista ~ Relevo Foto: Ricardo Lavor De acordo com relatério fotogréfico acima, pode-se observar que 0 local tem rolevo acidentado, localiza-se & margem de uma estrada vicinal, tem vegstarao rasteira, tipiea de caatinga © nao tem nenhum tipo de tratamento. No lixdo trabaiham como catadores 04 pessoas, todos do sexo masculino e néo foram encontradas criangas na area, Os residuos das pequenas indlistrias do Municipio nao so depositados no lixéo, as préprias empresas acondicionam o lixo para depois queimar. Nao 32 foram encontradas embalagens de defensivos agricolas e sempre sdo feitas campanhas esclarecedoras O Lixéo demanda em média R$ 7.000,00 (sete mil reais) em despesas que incluem aluguel e trabalho de maquinas quando necessario. O Municipio aplica 5,27% das suas receitas em limpeza urbana. Séo aplicados aproximadamente 58 mil reais na coleta de lixo da cidade e dos Distritos de Mimoso, Ipueira @ André. As despesas com pessoal totalizam 449 mil reais e as despesas com vefculos totalizam aproximadamente 240 mil reais, 10.2 Selegao e Reciclagem No sdo realizadas campanhas de educagéo ambiental, somente algumas escolas tém recipientes apropriados para selec4o, os professores foram capacitados para inclusdo da disciplina como tema transversal, para dar inicio 20 processo de coleta seletiva em toda a cidade, a partir da orientagao feita na escola e posteriormente junto as donas de casa. O treinamento dos Professores foi realizado com sucesso, com comparecimento de 120 Professores do ensino fundamental e médio. Capacitagao dos Professores em Educacéo Ambiental para Implantaclo da Coleta Seletiva 33 Capacitagao dos Professores em Educacao Ambiental para Implantacao da Coleta Seletiva Os agentes ambientais, (garis e catadores), foram capacitados em Separado, com nogées de educagdo ambiental, aspectos dos residuos sélidos @ reciclagem, além das medidas de seguranca e utilizagdo de EPIs (equipamentos individuais de seguranga). Foram capacitados 14 pessoas, entre homens mulheres, selecionados Pela Prefeitura, que seriam envolvidos diretamente com a coleta seletiva e com @ selegdio do lixo para reciclagem. Foi criada a Cartiina da Reciclagem com um boneco mascote, o “RECICLEITON’, que sera utilizado em todas as campanhas de coleta seletiva, Foram criados ainda cartazes e panfletos. A coleta seletiva que serd implantada em Paulista esté sendo pensada com muito cuidado por ser um processo novo que precisa da adesdo de todos ara ter 0 resultado esperado, e esse processo precisa ter seu inicio na escola, onde cada aluno seré um agente multiplicador da reciclagem e das boas praticas ambientais. 34 Capacitacao dos Agentes Ambientais em Paulista 35 = & de = |S Colet@ — Seletiv@ Va a Modelo Sacola para Coleta de Residuos Sélidos LGD Matera Reitvel manta a cidade nga Licata | 11 - PLANO LOCAL DE GESTAO DOS RESIDUOS SOLIDOS Desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Residuos Sélidos 11.1 Metodologia Para atendimento aos dispositivos da Lei Federal de Residuos Sdlidos, que institui a Politica Nacional de Residuos Sélidos (PNRS), 0 Municipio pretende iniciar a primeira etapa de suas atribuigdes, que consistem em: - Incentivo a criagao da Associacao dos Catadores; ~ Elaboragdo do Plano de Gestao dos Residuos Soli los; -Capacitagéo dos Professores em Educagéo Ambiental como Tema Transversal com foco na coleta seletiva — (Etapa jé efetivada), -Inventarios e o sistema declaratério anual de residuos sélidos; -Implantagao da coleta seletiva (Com cartilha, panfleto educativo, definig&o de dias € hordrio de coleta seletiva — etapa jé cumprida). A lei estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos Produtos, 0 que abrange fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, além dos consumidores ¢ titulares dos servigos piblicos de limpeza urbana e manejo de residuos sdlidos. Uma das prioridades € a articulagdo dos govemos estaduais, municipais e federal, além da sociedade civil, para a construgao de politicas publicas de residuos Sdlidos, integradas. Atendendo a essa orentagdo, @ Prefeitura de Paulista iré desenvolver as diversas etapas do PLGRS com orientagdo metodolégica contida no Guia para Orientagao na Elaboragao do Plano de Gestio Integrada de Residuos Sélidos, do Ministério do Meio Ambiente. Uma das principais recomendagées para que o PGIRS alcance seus objetivos € a participagao da comunidade em todas as etapas do Plano, que teve inicio com a capacitagéo dos professores para que a escola seja o vetor de motivagéo para a formagae de uma nova consciéncia sobre @ importancia da questéo ambiental no Municipio, A criagéo do Comité Local para acompanhar a elaboracéo do PGIRS DO. Municipio de Paulista, também atendendo a recomendagao do Manual, foi o primeiro Passo para a definigéo das agdes de implementagdo de uma nova politica ambiental 40 em um Municipio que, apesar de pequeno, tem na sua administracdo a responsabilidade com a qualidade de vida do seu povo, agora ¢ no futuro. “O contewdo minimo do plano municipal é tratado no Art. 19 da Lei 12.305 e 0 Decreto 7.404, que a regulamenta, apresenta, no Art 51, 0 Contetido minimo, simplificado em 16 itens, a ser adotado nos planos Municipais de municipios com populagao até 20 mil habitantes, anunciada no Censo 2010 coordenado pelo IBGE”. Seguindo o manual, seria necessério atender ao passo a passo, para Slaborar um Plano que atenda a legisiagao € seja compativel com a nova politica nacional para o setor. "Nos municipios, nas regiées em consorciamento ou em consércio Puiblico j4 constituido 0 proceso de elaboragao do Plano de Gestdo Integrada de Residuos Sélidos - PGIRS pode seguir uma metodologia passo a passo, tal como indicada a seguir.” A equipe técnica da Prefeitura de Paulista definiu que, devido ao porte do Municipio, algumas etapas podem ser simplificadas e até suprimidas sem prejuizo da eficdcia do PGIRS. As Etapas recomendadas pelo Guia do MMA so: 1. Reunido dos agentes puiblicos envolvidos € definiggo do Comité Diretor para © processo; 2. Identificacéo das possibilidades e alternativas para 0 avango em articulag&o regional com outros municipios; 3. Estruturacdo da agenda para a elaboracao do PGIRS; 4. Apresentacao publica dos resultados e validagéo do diagnéstico com os 6rg&os pUblicos dos municipios e com 0 conjunto dos agentes envolvidos no Grupo de Sustentagdo (pode ser interessante organizer apresentagées por grupos de residu 5. Envolvimento dos Conselhos Municipais de Satide, Meio Ambiente e outros na validag&o do diagnéstico; 6. Incorporagéo das contribuigdes e preparo de diagnéstico consolidado: 7. Definigéo das perspectivas iniciais do PGIRS, inclusive quanto a gestao associada com municipios vizinhos; 8. Identificagao das ages necessarias para a superacdo de cada um dos problemas; 41 9. Definigéo de programas prioritérios para as questées e residuos mais releventes na peculiaridade local e regional em conjunto com 0 Grupo de Sustentacdo; 10. Elencamento dos agentes publicos e privados responsaveis por cada agao a ser definida no PGIRS; 11. definigéo das metas a serem perseguidas em um cenério de 20 anos (resultados necessdrios e possiveis, iniciativas e instalagdes a serem implementadas ¢ outras); 12. Elaboragéo da primeira verséo do PGIRS (com apoio em manuais istituigdes) identificando as Possibilidades de compartilhar agdes, instalagdes e custos por meio de produzidos pelo Governo Federal e outras consércio regional; 13, Estabelecer um plano de divulgac&o da primeira versao junto aos meios de comunicagao (jomais, rédios e outros); 14, Apresentagdo publica dos resultados e validagao do plano com os érgaos Publicos dos municipios e com o conjunto dos agentes envolvidos no Grupo de SustentagZo (seré importante organizar apresentagdes em cada munici envolvido, inclusive nos seus Conselhos de Satide, Meio Ambiente e outros); io 15. incorpora¢o das contribuigdes e preparo do PGIRS consolidado; 16. Decidir sobre a conversdo ou n&o do PGIRS em lei municipal, respeitada a harmonia necesséria entre leis de diversos municipios, no caso de constituigéo de consércio puiblico para compartilhamento de agées e instalacdes; 17. Divulgagao ampla do PGIRS consolidado; 18. Definigéo da agenda de continuidade do processo, de cada iniciativa © programa, contemplando inclusive a organizagao de consércio regional e a revisdo obrigatéria do PGIRS a cada 04 anos; 19, Monitoramento do PGIRS e avaliagao de resultados. Todas essas etapas devem atender as Diretrizes @ Estratégias estabelecidas na verso preliminar do Plano Nacional, guardando sempre os principios de garantia da participagdo popular, responsabilidade compartilhada @ ressaltando 0 papel do poder piiblico de orientar e provocar a adeséo dos 42 estados @ municipios na nova politica ambiental, que inclui o saneamento basico, os residuos sélidos e as mudangas climaticas. As diretrizes e estratégias relativas aos residuos sélidos urbanos buscaram: (i) © atendimento aos prazos legais, (ji) 0 fortalecimento de politica pUblicas conforme previsto na Lei 12.305/2010, tais como a implementagdo da coleta seletiva e logistica reversa, 0 incremento dos percentuais de destinagao, tratamento dos residuos sélidos © disposigao final ambientalmente adequada dos rejeitos, a inserg4o social dos catadores de materiais reutilizaveis e reci- claveis, (iii) a melhoria da gestéo e do gerenciamento dos residuos sélidos como um todo, (iv) 0 fortalecimento do setor de residuos sélidos per si e as interfaces com os demais setores da economia brasileira 11.2 Principios e Diretrizes Os principios e diretrizes respeitarao as exigéncias da Lei 12.305/2010 e da Lei 11.445/2007, com destaque para as questées da sustentabilidade econémica e ambiental, priorizando a erradicag&o do lixéo e a inclusao social dos catadores de materiais reciclaveis. E importante salientar que todo o trabalho deve incluir no seu desenvolvimento a prioridade para a néo gerac&o, reducdo, reutilizagéo e reciclagem, enfatizando nas campanhas 0 consumo consciente e 0 combate ao desperdicio de toda natureza. $0 principios fundamentais ainda a gestéo compartilhada, a concretizagao da logistica reversa, a valorizagéio dos materiais possiveis de serem reaproveitados, reciclados @ a reducdo das emissées de gases. Atendendo a esses principios, o papel da Prefeitura na gestéo compartilhada prevé ainda: A responsabilidade pelos servigos de limpeza urbana, manejo dos residuos e controle dos residuos gerados em instalacdes publicas, promovendo programas puiblicos dos 3Rs; cobranca enfatica da mesma politica em instituig5es privadas; cobranga do Plano de Gerenciamento de Residuos onde couber; ¢ realizagéo de campanhas e controle da geracao domiciliar, divulgando através de campanhas e sangées cabiveis. 43 11.3 Objetivo Geral. Melhorar a gest&o do lixo no Municipio de Paulista, implantando a primeira etapa das agdes de acordo com as recomendagées legais, abrangendo Educagéo Ambiental, Capacitacao de Professores do Ensino Fundamental e Médio, Criagéo de Cartilha de Educagéo Ambiental, Campanhas de Conscientizacao, Implantagao de Coleta Seletiva, Criagao de Associacdo de Agentes Ambientais e Recicladores de Lixo e Capacitagéo dos Agentes Ambientais e Catadores, além de conscientizagdo da populagdo através da educacéo sanitéria e ambiental 11.4 Objetivos Especificos Realizar um amplo trabalho de educacdo ambiental nas escolas, criando a cartilha de educag&o ambiental; Implantar programa de coleta seletiva nas escolas e prédios publicos; Estender progressivamente a coleta seletiva nos bairros através das escolas; Instalar coletores simplificados, ecolégicos, para coleta seletiva e colocar nas escolas, prédios puiblicos e locais estratégicos; Aumentar o efetivo dos garis; Criar @ Associago de Catadores; Construir 0 Galpao da Coleta Seletiva; Aumentar o nlimero de trabalhadores na coleta e varrigéo; Conscientizar a populagao para redugdo da gerac&o de lixo; Fazer campanha nos meios de comunicagao para que as pessoas conhegam as potencialidades ambientais do Municipio, sua importancia © 08 problemas ambientais que o mau uso dos recursos naturais pode acarretar, Melhorar 0 acondicionamento do lixo a ser coletado e pés-coleta: ‘Aumentar a frequéncia da coleta; Melhorar as condigdes do lixéo através da cobertura periddica do lixo: Aumentar a frequéncia de poda e pintura de meio-fio; Limpar os terrenos baldios e colocar placas; Elaborar e implantar 0 Projeto de Recuperagdo de Areas Degradadas — PRADE, na area hoje ocupada pelo lixdo, para que o mesmo possa ser 44 utilizado de forma menos danosa ao meio ambiente, até que a Prefeitura consiga os recursos necessérios para Construgdo do Aterro Sanitario, diretamente ou através de Consércio de Municipios. 11.5 Metas Criar a Cartiha de Educagao Ambiental; Divulgar as novas metas de limpeza urbana; Treinar 120 professores da rede publica em técnicas de educacdo ambiental; Realizar palestra de conscientizacao e mobilizagéio da populacao; Confeccionar 10 conjuntos de coletores ecolégicos para material reciclavel; Criar objetos com uso de materiais reciclaveis na disciplina Educagéo Antistica; Fazer 01 caminhada mensal em areas ambientalmente frdgeis, principalmente nas margens do Rio Piranhas, (grupos por escola), para recolher materiais reciclaveis que poluem a cidade e os recursos hidricos; Iniciar um programa de conscientizagao para a coleta seletiva usando carro de som, radio e 1000 panfletos; Adquirir coletores estacionarios pequenos para ruas e escolas; Adquirir 10 carrinhos coletores para catadores da coleta seletiva. ‘Aumentar o efetivo de garis; Criar © Instalar @ Associagao de Catadores Instalar 0 Galp&o de Reciclagem — Modelo Simplificado Limpar 100% dos terrenos baldios e colocar placas — “Nao Jogue Lixo’ — 0u - “Proibido Jogar Lixo'- em locais estratégicos; Garantir 0 acondicionamento correto dos residuos de satide através de monitoramento e avaliaco periddica dos servicos; Ampliar a protego dos trabalhadores do selor de coleta complementando 0 kit basico com novas botas e mascaras; Implantar procedimentos para corrigir 0 despejo de animais mortos no lixdo a céu aberto; 45 + Elaborar o Projeto de Erradicacao de Areas Degradadas (PRADE); * Erradicar 0 Lixao; * Construir o Aterro Sustentavel 11.6 Estratégias de Acao A primeira etapa para execugdo deste plano de aco diz respeito as formas de sensibilizacéo e mobilizacdo da populagdo, a partir de campanhas educativas e esclarecedoras de todo 0 processo que sera desencadeado a partir da decisdo da administracéo municipal de Paulista, de cumprir a nova legisiaggo de residuos solidos de forma pioneira entre os municipios da Paraiba, Os segmentos mais sensiveis as campanhas de preservacdo da natureza so as criangas, os adolescentes e as mulheres, essa é uma diretriz das empresas de publicidade para projetar campanhas para esse setor. Ha uma tendéncia mundial no sentido de estimular o consumo consciente. Para a formagéo de consumidores conscientes, além de ter essa Percepgao mais clarificada, a estratégia de mudanga passa pelo processo educativo, pois é uma ferramenta poderosa, capaz de gerar um senso critico e ampliar a visdo para que novas escolhas sejam estabelecidas. No entanto, o aumento populacional que jé coloca sobre a terra 7 bilhdes de moradores @ 0 consumo desentreado ha tempos vem gerando problemas de grande monta que se tornam cada vez mais criticos, a0 ponto de ameacar a Viabilidade de toda espécie de vida sobre a Terra. Esse contexto iminente faz parte de todo um sistema, desencadeado Por uma ldgica de funcionamento que necessita ser repensada para uma mudanga urgente e global. Tudo 0 que cerca essa tematica esté na ordem do dia, mas nenhum tema sensibiliza mais que Agua e o lixo. Essa campanha deve ser iniciada com a capacitagao de professores do ensino fundamental e médio, tratando do tema “Educacéo Ambiental” como tema transversal, capaz de formar consciéncia ecolégica a partir de todas as disciplinas, da capacidade de sensibilizag4o de todos os professores. A etapa seguinte devera ser dirigida as donas de casa, com pantletos @ campanhas de radio, com objetivo principal de conseguir adesdo para a coleta seletiva que devera se iniciada imediatamente apés a campanha, que inclusive 46 deve continuar até que a conscientizagéo tenha resultados praticos na separago do lixo, inicialmente em lixo seco e timid. A Prefeitura deverd iniciar 0 processo de remediagéo do lixéo, um Programa de Recuperacao de Areas Degradadas, com implantagao de sistema simplificado de drenagem em valas, acondicionamento do lixo em valas, compactado e reflorestamento da area. Cabera ainda Prefeitura resolver um grave problema ambiental do Municipio, 0 espejo de esgotos sem tratamento, no Rio Piranhas, que abastece milhares de familias em cidades ao longo do seu curso, tanto na Paraiba, quanto no Rio Grande do Norte A Associagéo dos Agentes Ambientais, cujo estatuto compée 0 Anexo II deste documento, devera iniciar seus trabalhos téo logo a Prefeitura disponibilize um espaco adequado para as operagées de aproveitamento do material reciclével e viabilizagdo da transformacao desse trabalho em uma fonte de renda para os agentes ambientais (catadores), que deverao receber incentivos para entender a selegao @ reaproveitamento do lixo como atividade econémica. Os equipamentos necessarios para atender & mobilizagSo pela coleta seletiva e reciclagem devem estar disponiveis para visualizagéo, com coletores eM cores padréo para assegurar a continuidade da campanha e assegurar 0 cumprimento das obrigagdes estabelecidas na Lei de Residuos Sélidos. 11.7 Prazo de Execugdo A primeira etapa do Plano de Gestdo dos Residuos Sélidos sera executada 06 meses, a partir de Agosto de 2012 As etapas subsequentes tem horizonte de execucao de 04 anos, a partir de Agosto de 2012 Obs. As agdes constantes desse Plano, serdo incluidas no Plano Plurianual de Investimentos, na Lei de Diretrizes Orgamentérias e no Orcamento Municipal de Paulista. Para dar inicio aos trabalhos a Prefeitura nomearé um Comité Gestor, composto de técnicos da Prefeitura e representantes da sociedade civil 11.8 Custos Serdo aplicados nos primeiros 24 meses de execugéio do Plano Local de Gestéo de Residuos Solidos, a quantia de R$ 240.000,00 ( duzentos e quarenta mil reais) 47 Anexo 2 — Estatuto Sugerido para Associagao de Catadores ASSOCIACAO DOS AGENTES AMBIENTAIS DE PAULISTA-PB ESTATUTO CAPITULO | DA DENOMINACAO, SEDE, FORO, JURISDIGAO, OBJETIVO, COMPETENCIA. E PRAZO DE DURAGAO E FINALIDADES. Art, 12 - Fica criada por deliberacao dos agentes ambientais, prestadores de servigo na coleta de materiais reciclévels aqui presentes neste recinto a organizacao da sociedade civil, sem fins lucrativos, de prazo indeterminado, com sede a Rua =. e foro na Comarca de Estado. do € tem como objetivo de congregar agentes ambientais trabalhadores prestadores de servicos: na limpeza de galerias e vias publicas, jardineiros, recolhedores imbuidos na coleta de materiais recicléveis e melhorias ambientais do Municipio de e inhos, na defesa de seus interesses: ambiental ¢ social, tendo como jurisdi¢éo os limites do municipio de § Para facilidade na comunicagao a A sera reconhecida na regio pela sigla § 2° Para garantir a efetiva participacdo dos associados & ASSOCIACAO, nao ha, entre os associados, direitos e obrigacées reciprocas. Art. 22 A ASSOCIACAO ter as seguintes finalidades: a) _organizar os agentes ambientais e coletores de materiais recicléveis de modo a ampliar 0 conceito de cidadania, conscientizando - os de seus direitos e deveres, agregando valores aos seus produtos e servicos; b) _Fortalecer os agentes, dando-thes mais autonomia para buscarem junto aos érgios publicos e compradores de materiais reciclaveis, suas reivindicacbes. ©} —_Promover orientagio e informagdes aos agentes ambientais como sujeitos da prépria storia; 48 d) Prestar servigos 8 iniciativa publica e privada na drea de: plantio de éreas verdes, manutengao de jardins, limpeza de vias e galerias e outros correlates ao objetivo da ASSOCIACAO; ) _criar melhores condicées de vida para seus associados, bem como buscar melhores condigdes de comercializagio de seus produtos; f) _representar seus associados junto aos érgdos competentes e as autoridades em geral; 8) _servir de elemento de ligacdo, entre os seus associados e Instituicdes de Previdéncia Social, Educacionais e Financeiras, visando a assist€ncia_médico, hospitalar, técnico-profissional e econémica; h) __promover entre os associados, nos termos da legislacao vigente, a organizacio | de sociedades cooperativas da producao ou consumo; i) receber subvengdes de érgao piiblico, ligado a0 problema para manutencao e execucdo de seus programas; i) profissionalizar o trabatho de seus associados; k) Promover a assisténcia social; ) Promover a cultura regional, defesa e conservacio do: patriménio ambiental, paisagistico, histérico e artistico; m) Promover assisténcia: da satide, da educacdo e da seguranca alimentar e nutricional; n) Defender a preservaco € conservacio do meio ambiente e promocdo do desenvolvimento sustentavel; i 0) Promover agées de voluntariado; P) _ Promover o desenvolvimento econémico, social e combate 4 pobreza; q) —_Desenvolver: estudos e pesquisas de tecnologias alternativas, produgdo e divulgacao de informagées e conhecimentos técnicos ¢ cientificos, que digam respeito, 4s atividades mencionadas neste artigo. Paragrafo Unico Para os fins deste artigo, a dedicagio as atividades nele previstas configura-se mediante a execucdo direta de projetos, programas, planos de acées correlatas, por meio da doago de recursos fisicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestagdo de servicos intermedidrios de apoio a outras organizacées sem fins lucrativos e a 6rgdos do setor piblico que atuem em areas afins. CAPITULO II DOS ASSOCIADOS, COMO SE ASSOCIAR, DIREITOS E DEVERS. Art. 3@- Terdo categoria de associados a saber: a) sécios fundadores; 49 b) sécios efetivos, ou sejam os agentes ambientais que virem se associar apés a constituigao da ASSOCIAGAO; ©) sécios beneméritos, ou sejam qualquer cidad3o que por tal titulos agraciado em Assembleia Geral da Associacdo, por servicos ou atitudes relevantes em relaco a classe, no implicando essa condi¢o na outorga de direitos, vantagens ou deveres. a) Sécio in memoria 0 sécio efetivo permaneceré com seu nome no livre de sécios mesmo aos o seu falecimento como homenagem por ter participado da ASSOCIACAO. Art. 4° Para se associar a ASSOCIACAO o agente far sua solicitacao junta a diretoria, sendo avalizado por dois agentes sécios e seu ingresso sera mediante aprovacdo da maioria simples dos membros da diretoria da entidade. Art. 52 So direitos dos sécios efetivos: a) Gozar de todos os beneficios e prerrogativas que so atribuidas por lei aos agente ambientais; b) participa de todas as Assembleias, propondo, discutindo, votando e sendo votado; ©) se candidatar e concorrer a cargos de Diretoria ou do conselho Fiscal; d) _representar contra os atos da diretoria e recorrer aos érgdos superiores. Art, 62 - Sao deveres dos associadas: a) cumprir e zelar pelo cumprimento das Leis, regulamentos, portarias, e resolucées enumeradas das autoridades constituidas e dos dispositivos deste estatuto; b) pagar regularmente suas mensalidades a ASSOCIACAO; ©) comparecer regularmente a ASSOCIACAO, tomando parte ativa em todos os movimentos de interesse; d) __manter sempre atualizada a sua documentagdo e trazer consigo a carteira de matricula ou documento que Ihe venha 2 equivaler e o recibo de quitagio de suas mensalidades; €) © associado que deixar de comparecer a trés reunides sucessivas, sem motivo justificado, poderd ter seus direitos sociais suspensos por 90 (noventa) dias. Art. 72 - A inscrico poderd ser cancelada por deciséo da Assembleia Geral, quando 0 associado: a) praticar ats contrérios as Leis vigentes ou dilapidar o patriménio da ASSOCIACAO, nesta ultima hipéteses a falta ser4 apurada mediante processo regular, garantindo os direitos de defesa; b) no pagar as contribuigdes por mais de 3 (trés) meses, sem motivo justificado; 50 Art. 8° — A Diretoria da ASSOCIACAO poder punir disciplinarmente o associado, com suspensdo de um a seis meses, na incidéncia de falta aos deveres ou obrigacées. CAPITULO III DO PATRIMONIO, E FONTE DE RECEITA DA ASSOCIAGAO Art, 9° Constitui o patrim6nio da ASSOCIACAO os bens méveis adquiridos pela Associacdo ou regularmente a ela doados o acervo resultante das contribuicdes, doagées, taxas cobradas, rendimentos dos seus investimentos, contribuicdes dos Orgaos Publicos. Art. 10 — Os bens imdveis da ASSOCIACAO nao poderdo ser alienados ou ‘onerados sem aprovacio da Assembleia Geral e serao arrolados em inventérios, em livro préprio atualizado a cada passagem de Diretoria e cépia do mesmo serd obrigatoriamente arquivada. Paragrafo Unico - Os bens méveis e iméveis da ASSOCIACAO, no caso de dissolucdo da Entidade, os bens remanescentes serio destinados 4 outra Instituigo congénere juridicamente constituida, que esteja registrada no Conselho Nacional de Assisténcia Social — CNAS e/ou Organizaco da Sociedade Civil de Interesse Puiblico - oscip. Art. 11 Constitui receita da ASSOCIACKO 2 as mensalidades dos associados de no minimo 2% (dois) por cento sobre o valor do maior salario minimo regional vigente; as subvengdes e doacao quer oficiais quer particulares; a renda proveniente do funcionamento e seus diferentes servicos; a renda de capital aplicada; a renda proveniente de bens méveis e iméveis; as rendas eventuais; juros. eapangs Art. 12 ~ As fungdes e cargos da diretoria serao exercidos voluntariamente, sem direito a retiradas, rendimentos, ou proventos de quaisquer natureza. Art. 13 - A ASSOCIACAO poder constituir um fundo especial para assisténcia aos associadas. Pardgrafo Unico — A obtenc3o dos recursos, sua fixagdo e destinacdo serso determinados em Assembleia Geral. 51 CAPITULO IV DOS OGAOS DA ASSOCIACAO Art. 14 — Sao Orgaos deliberativos e administrativos da ASSOCIAGAO |- Assembleia Geral, Orgao Deliberativo; lI- Diretoria, Orgao Executivo e Ml- Conselho Fiscal, Orgao Fiscalizador. Art. 15 — A Assembleia Geral é Orgdo soberano da ASSOCIAGAO, com poderes para deliberar todos os assuntos referentes 8 Associagio — eleger e empossar os associados para cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal. Art. 16 - Compete a Assembleia Geral: a) __deliberar sobre prestagao de contas e relatérios da diretoria e Conselho Fiscal; b) _eleger e destituir membros da diretoria e do Conselho fiscal; ¢) decidir sobre a indicagao para sécio benemérito; d) — deliberar a respeito de beneficio a serem distribuidos e decidir sobre o patriménio e seus gravames e alienacao e) —_alteraroestatuto Paragrafo Unico: Para destituico de Membro da diretoria e do Conselho Fiscal € reforma do estatuto € necessario o quorum de 2/3 (dois terco) dos associados presente 4 Assembleia Geral. Art. 17 - As Assembleias Gerais poderdo ser ordinarias e extraordinérias e ser30 normalmente convocadas pelo Presidente da ASSOCIACAO. § 12- As convocacées serdo feitas por Editais afixados na sede da ASSOCIACAO, nos locais de concentracdo dos Associados, e outros meios de divulgagio, quando possivel; § 22 Os editais de convocacao especificardo a Ordem do Dia da Assembleia, incluindo-se na mesma obrigatoriamente, os itens e assuntos gerals; § 32 As Assemble Gerais convocadas para fins de eleigdes tratarao tao somente de assuntos referentes ao motivo da convocaco; § 4° A Assembleia Geral Extraordinéria seré também convocada quando ocorrer solicitacao escrita, assinada no minimo por 10% (dez por cento) dos associados € 52 dirigida ao Presidente da ASSOCIACAO. Caso este n3o proceda a convocacio, dentro de 15 (quinze) dias serd feito comunicado a confederacdo, com parecer da Federacdo a qual caberd determinar a realizac3o da Assembleia a ser presidida Por associado efetivo incluido entre os solicitantes. Art. 18 — As Assembleias Gerais deliberarao validamente: 2) em primeira convocacio, feita com 10 (dez) dias de antecedéncia, presente, pelo menos, a metade dos associados inscritos; b) em seguida convocagio, uma vez verificada a falta de quorum, uma hora apés, com qualquer nimero. Pardgrafo Unico — As Assembleias Gerais Extraordinarias, convocadas nos termos do pardgrafo 42, art. 17, somente deliberaro com a presenca minima de 20% (vinte Por cento) dos associados. Art. 19 - Quinze dias antes da realizacdo da Assembleia Geral Ordindria, a diretoria colocaré a disposicao dos associados, na sede da associa¢o cépia autenticada do Balanco da Prestago de contas acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal. Art. 20 — Salvo disposic3o expressa em contririo, a aprovagio nas deliberacées se dard por maioria simples de votos, tendo cada associado direito a um s6 voto. § 12 - 0 Associado nao poderd votar em deliberacdo que diretamente a ele se refira, mas nao fica impedido de participar dos debates. § 2° - Os processos de votacio serdo determinados pela Mesa com prévia consulta a Assembleia, § 32 - Nas eleigdes para Cargos da diretoria e do Conselho fiscal, bem como nas exclusdes de associados, 0 voto poderd ser secreto ou por aclamagao. § 42 - Os Associados admitidos menos de 60 (sessenta) dias antes da data de convocacdo para a Assembleia Geral ndo poderao votar nessa Assembleia, Art. 21 — Serd lavrada na ata circunstanciada das ocorréncias havidas nas Assembleias Gerais, assinada pelos Diretores presente, pelos Membros da Mesa e pelos Associados que desejarem fazé-la, devendo as cépias das referidas atas serem devidamente registradas em cartério e arquivadas. 53 Art. 22 — anualmente, no primeiro semestre, no més de fevereiro serd realizada, obrigatoriamente, uma Assembleia Geral Ordindria para deliberar e julgar o relatério as contas apresentadas pela Diretoria, referente ao exercicio anterior. Art. 23 - A eleic3o dos membros da diretoria, Conselho Fiscal e seus suplentes sero feitos pela Assembleia Geral em reunido ordindria, convocando com expressa mencdo dessa finalidade. § 12 Ao se inserever como candidato a cargo eletivo, o associado, sera obrigado a apresentar os seguintes documentos: a) CPF, Identidade e comprovante de residéncia (cépia); b) Folha corrida; ©) Declaracdo de bens. § 22-Sem prejuizos de outras normas neste estatuidas, o edital de convocacéo da Assembleia Geral a que alude este artigo seré dado & publicidade com minimo de 30 (trinta) dias de antecedéncia, inclusive, com sua afixagao nos locais de concentracao de associados; § 32-0 direito de ser votado pressupde, além de outras, a condicSo de sécio ha mais de 90 (noventa) dias; § 42- A votacao seré feita por chapas devidamente registrada na ASSOCIAGAO até 15 (quinze) dias de antecedéncia da data da Assembleia. A eleicdo serd feita por votacdo secreta, colocada a cédula em envelope rubricada pelo presidente e por um mesério previamente escolhido, depositado aquele em uma urna a tanto destinada. Art. 24 ~ Comporao a Diretoria um Presidente, vice-presidente, um Secretério, 2° - secretério, tesoureiro e seu 22 -tesoureiro, elencadas especificamente; e 0 conselho ‘cal formado de trés representantes titulares e trés suplentes. § 12-0 Mandato dos Diretores e Membros do Conselho Fiscal seré de 02 (dois) anos, permitida a reeleicao para mais um mandato. § 28 Entre os membros titulares do conselho fiscal, eleger-se-do seu presidente. Art. 25— A Diretoria compete: a) elaborar o regimento interno, a ser aprovado pela Assembleia Geral; 54 b) organizar o programa anual de trabalho da ASSOCIACAO; 4) cumprir e zelar pelo cumprimento deste Estatuto, do Regimento Interno; €) __manter convénios com instituigdes, Previdéncia Social, visando ao bem estar de seus associados; f) —_admitir e demitir os empregados da ASSOCIAGAO; 8) _ tragar norma para aplicaco de beneficio; h) _planificar e regulamentar aos servicos da ASSOCIACAO; e i) praticar todos os atos da ASSOCIACAO.. Art. 26 — A Diretoria reunir-se- ordinariamente uma vez por més, em data Previamente designada, e extraordinariamente, sempre que conveniente, por proposta de qualquer dos seus Membros. Pardgrafo Unico ~ Serdo lavradas, em livro proprio, as atas das reunides da Diretoria. Art. 27 — Em caso de impedimento que nao ultrapasse a 90 (noventa) dias, o Presidente sera substituido pelo vice-presidente; impedimento do Secretario ou do Tesoureiro, preceder-se-4 da mesma maneira, convocando a Diretoria 0 seu vice para ocupar nesse lapso de tempo, 0 cargo. § 22 Se o impedimento for superior a 90 (noventa) dias, ou se ocorrer vagas a convocagao do vice seré feita em carter definitive e na forma do presente artigo. § _3®-Se concomitantemente ficarem vagos os trés cargos da Diretoria, o Conselho Fiscal, convocard a Assembleia Geral para a elei¢ao de Nova Diretoria. Art. 28 ~ Os Diretores responderdo pelos prejuizos que ocasionaram a ASSOCIACAO na pratica de seus atos e gesto, desde que hajam procedido com dolo ou fraude ou que importem em violacao deste Estatuto ou de Disposiggo Regimental ou geral. Art. 29 ~ Compete ao Diretor President a) _representar a ASSOCIACAO em juizo ou fora dele; b) _convocar ordindria ou extraordinariamente, as Assembleias Gerais; ¢) _supervisionar os servigos da ASSOCIACAO; 55 a) despachar e assinar o expediente, autorizar despesas, bem como conceder auxilios e beneficios aos associados, observado o disposto na alinea “g" do Art. 26; e) abrir, rubricar e encerrar os livros da ASSOCIACAO; f) __verificar mensalmente, com 0 Tesoureiro, a exatiddo do saldo em caixa; 8) _assinar, com 0 Tesoureiro os cheques e instrumentos de procuracéo; fh) apresentar anualmente o relatério da Diretoria; i) apresentar semestralmente a autoridade competente, uma relaco nominal de todos os associados. Art. 30 — Compete ao Diretor Secretario: a) _organizar e dirigir os servicos da secretaria da ASSOCIACAO inclusive no que tange aos empregados; b) _secretariar as reuniées da Diretoria e lavrar suas atas; ) manter sob sua guarda os livros e documentos da ASSOCIACAO, nao atinentes a tesouraria; d) _redigire assinar correspondéncia social; ©) exercer as fungées que Ihe forem delegadas pelo Presidente. Art. 31 — Compete ao Diretor Tesoureiro: a) organizar e zelar pela documentacao de natureza contabil; b) —manter sob guarda os haveres, titulos e documentos da ASSOCIACAO, que representem valores; ©) organizar e dirigir todos os servicos da Tesouraria; ) abrir conta em bancos de escolha da Diretoria em nome da ASSOCIACAO; ©) _assinar, com o Presidente, os cheques para movimentaco das contas bancérias da ASSOCIAGAO, bem como os instrumentos de procuragio; f movimentar 0 caixa da ASSOCIACAO, nela mantendo importdncia superior ao valor de dois salarios minimos vigentes na regi 8) _ efetuar pagamento e recebimentos; h) _apresentar a Diretoria balancetes mensais do movimento financeiro da ASSOCIACAO; ')_elaborar o balango anual, acompanhado por profissional contébil; 3) organizar, dirigir e fiscalizar os servigos de cobranca da ASSOCIAGAO. Art. 32 - Ao Conselheiro Fiscal compete manter constante fiscalizacio sobre o patriménio e movimento financeiro da ASSOCIACAO. Art. 33 — 0 procedimento de vagas e impedimentos dos Membros do Conselho Fiscal serd feito na forma disposta do Art. 28. Art. 34— Para bem cumprir os seus encargos 0 Conselheiro Fiscal, teré amplo acesso, Para exames de todos os livros e documentos que tenham implicacées diretas e 56 \diretas com 0 patriménio e movimento financeiro da ASSOCIACAO. Art. 35 — Nos casos expressamente previsto neste Estatuto e sempre que isso se fizer necessario ou lhe for solicitado pela Diretoria ou pela Assembleia Geral, 0 Conselho Fiscal emitiré parecer sobre qualquer atos ou transaséo sob sua esfera de competéncia. Art. 36 - O Conselho Fiscal em sua atuaco fiscalizadora zelard pela regularidade do programa de beneficios e sua execucdo, CAPITULO V DISPOSICGES FIANAIS Art. 37 — A ASSOCIACAO poderd captar junto a terceiros ou instituigdes financeiras e Piiblicas recursos para melhoria e beneficiamento da producdo de seus associados, Art. 38 — Por deliberagao da Assembleia Geral, a ASSOCIACAO, poder organizar sob a forma de reembolsado, um servigo de venda de géneros alimenticios, produtos farmacéuticos. e materiais de pesca a seus associados, Paragrafo Unico — Os servicos a que se refere este artigo nao visard lucro, podendo, entretanto, operar de forma ser financeira e economicamente autosuficiente Art. 39 - Os empregados da ASSOCIACAO estarao sujeitos a legislaco privada do trabalho. Art. 40 ~ A ASSOCIACAO levantara balanco anual para apreciacdo pelo Conselho Fiscal € Assembleia Geral; Havendo superavit esse valor devera ser utilizado em imobilizagdo pelo prazo de trés meses. Art. 41 ~ Os casos omissos que possam ser resolvidos por analogia ou paridade serao submetidos & Assembleia Geral. Art. 42 — Fica eleito 0 Foro da cidade de........... Estado da Paraiba, com exclusio de qualquer outro mais privilegiado que seja para dirimir quaisquer questdes nao previstas neste Estatuto. Art, 43 — O presente Estatuto pode sofrer alteracéo a qualquer tempo, respeitados as normas acima elencadas. ‘Art. 44 — Este Estatuto entra em vigor a partir de sua aprovacdo em Assembleia Geral, © consequentemente publicacdo em veiculo de comunicagao escrita e regional Paulista, ........ de Bivene 57 ADVOGADA: NOME OAB-_N2__ 1) NOME; 2) NOME; 3) NOME 4) NOME; 5) NOME; 7) NOME; 8) NOME; 9) NOME; 10) NOME; 11) NOME; 12) NOME; 13) NOME; 14) NOME; 15) NOME; 16) NOME; 17) NOME; 18) NOME; 19) NOME 20) NOME Prefeitura Municipal de Paulista 18 de dezembro de 2012 5B

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