Mundo Uruguayo ILUSTRACIÓN S E M A N A L

CON LIBERTAD NI OFENDO NI TEMO

año I = N.° I. Montevideo, 8 de febrero de 1919 5 c e n t s , el ejemplar

UNA PENSara QUE N O E S D E RODIN

*s / 7 /v

*1

Gladys Hulette. d e la film Pathé

N.' ( . G e n e r a i i n ^ c i T o w n a h e n d q u e d e i p u í i d e u n i h e r m o s a camp-afta e n M e a o p o t a m l a , c a y ó p r i s i o n e r o d e lo» t u r c o s T a c a t a de l l e g a r 1 L o n d r e * . -
M i n Llly K l s l e d i s t i n g u i d a t c A n r ta l o n d i n e n s e q u e r e c o l e t o U m a y o r c a n t i d a d d e c i g a r r i l l o » p a r a la C r u x R o j a . N . 3 . h l n u e v o I n t e n d e n t e de ! ; • '
e n l a c a t e d r a l d e S a n G l u i t o r e c i b i e n d o o f i c i a l m e n t e c a s c o » y d a g a s , p r o m e t i d a s c o m o ex v o t o a p o r lo» » o l d a d o » i t a l i a n o s q u e e n t r a r o n t r i u n f a n t e s e n I*
ciudad redenta. N . 4 . C u a d r o » v i v o » s i m b ó l i c o s q u e s i r v i e r o n de p r o p a g a n d a p a r a el u l t i m o e m p r é s t i t o a l i a d o en N o r t e A m e r i c a .

Mundo Druguayp
Scmanario iluttraio
Aparaea 1o» m u r c o ! * »
Ki pot U A f t r j * <Putltctda4 » I
Capurro y C-*.
C»IU J u i n C . G d m a i . I J 8 * . — MontaWdto
Pmcio d*I « r a m p U r
•
4« l u i r r t p e t o o anual
1
BFL «I iKriivien. SU* fT O" »RI-.IL
l o t M p a r t i r a j '• •icjrjf.i-» da l a C a p i t a l m Hi
Ilân t n i m i d n * d a u n i é t a i t n c i » 1 e n f o r m a , l a citai
1
i.K( n - ; . <n • -i l o i e a i o a .
L o i oricinala* n « J < rti« : v« ». t » a n o n e p u
Hlcadoi.
NOTAS SEMANALES
Nuestro programa
C o i : MOCHO e n t u s i a s m o , p l e n o s d e
speranzas, pero serenos, venimos a
crup ir n u e s t r o p u e s t o e n l a s lides
orí p e r i o d i s m o ; el p u e s t o q u e v a m o s
<| o c u p a r e s t á v a c i o , e s e l q u e t a ñ -
á i s v e c e s s e o c u p o p o r b r e v e s h<>-
tl s. s i n q u e n i n g u n o c o n s i g u i e r a p e r -
paMCff de pie m á sq u e un momen-
1« . N o d e s c o n o c e m o s , p u e s , q u e t e n -
M j M necesidad de salvar muchas
d i f i c u l t a d e s si n o q u e r e m o s correr
la m i s m a t r i s t e s u e r t e d e n u e s t r o s
¡t f o r t u n a d o s p r e d e c e s o r e s .
Así, s a b e d o r e s d e l o s inconvenien-
tes q u e hemos d e vencer y bien
P estos los puntos, n o s l a m a m o s
V>y a l a l u c h a p a r a g a n a r e n b u e n a
r
el l u g a r q u e d e s d e h a c e rato
* t á cve. l a m a n d o u n a r e v i s t a e n r l
concierto del periodismo uruguayo.
í*reemoi q u e y a es t i e m p o ; q u e h a
* -tado la h o r a d e q u e n o s i n d e p e n -
4*' e m o s d e l a s p u b l i c a c i o n e s e x t r a n -
j í a s . S i n q u e esto quiera decir q u e
> ' t t e n d a m o s o c u p a r el t u g a r d e t o -
'I * ellas. Sólo aspiramos a que
™i n o n U a t i c u A Y o s e a u n a p u b l i c a -
c
*n d e d i c a d a e s p e c i a l m e n t e a l o *
* 'untos n u e s t r o s ; q u e viva n u e s t r a
" l a , q u e >e a l i m e n t e d e l a s c o s a s ile
r e m p l e a r la m a y o r p a r t e d e l t o n e l a j e
*í» t i e r r a , q u e s e a h e c h a a q u i y
> a
l ri aqol. e s o queremos.
Tara lograr tat deseo estamos dts-
r r*toa a l o tocho; q o queremos
i
-•Aiquistar e s t e d e r e c h o * b a t e d e
fat)-es. lo h e m o s d e l o g r a r é t i b u e -
r*'--y; dando u n a revista q u e d n v - que las mi>mas fábricas deben h a -
t r o i e M C o n t e x t u r a s e a la m á s c o m -
pleta p e a i b l e . Si f r a c a s a m o s , si n o
0 m c a p a r e s , si el c o m e r c i o y el
P'iblio se niegan a v i s t c n e r u n a pu-
blica i o n n a c i o n a l p o r el solo l u -
c h o <e s e r t a l . e n t o n c e s , n o s r e t i r a -
remo tranquilamente a la expecta-
tiva e q u e v e n g a a l g u i e n m a s h á b i l ,
q u r jisca e l s e c r e t o q u e h a d e a b r i r • q u e p r i m e r o t r a t a r á n l o s e u r o p e o s y
las p i e r i a * d e l t r i u n f o .
M .f> I < w>< . i.i.i »ra
I-» q u e c o n c i e r n e d i r e c t a s - f e al p ú -
| . h i o ; 4 a r i U mejor y n u amplia
i; r a c i ó n gráfica. S u t r c n ' m lite-
raria stará en tu mayor p a n ocu-
t e r t g *ti e s t e n ú m e r o , e n t r e u i - a -
1 j - s t e s o n e s ^ d o s e s p e c i a l m e i t e d«--
ri *» a l a c r i t i c a , u n a d e ' i r d o l e
l a s c o a le i t o c a o n c t
¡ y c o a la s u a v i d a d a í n f ó n i -
de i r i í s q o i t o , irrruoa f c a n t a r
0ld'> i foocionarso»
• c a e r !o ! e l o a o l v i d a d a s o b l i g a -
oes
Co n i * s i t i n a n o esfera e x e n -
f thgio • j u i c o i« h a g a s u
M0 t n e r e c e d o r .
1
KUncremos ta « a inteli-
g e n t e s i n e r v a c i o n e s t, e t e n o s h a -
gan y Siempre dtspuei: i al mejor
^ i t o de e s t a r e v i s t a P » d a r e m o s
•r e n t e : ) a l s e r v i c i o * l a c a u s a
Lo críala d e lo p a i
La s i t u a c i ó n difícil q u e h a t e n i d o
q u e s u f r i r el c o m e r c i o importador
curante los cuatro años de guerra
p a r e c e q u e n o h a t e r m i n a d o c o n eí
fin d e l a c o n t i e n d a ; y d e c i m o s q u e
p a r e c e p o r q u e tuvo q u e sufrir el
c o m e r c i o i m p o r t a d o r la p r o h i b i c i ó n
d e l o s g o b i e r n o s e x t r a n j e r o s , al e m -
b a r q u e d e la m a y o r í a d e t o d a c l a s e
de artículos, y lo poco q u e se per-
mitía embarcar e r a a precios enor-
S 0 05 mes, y sufriendo a d e m á s todos tos
» 3.50 a r e g r a n d e s r e c a r g o s d e fletes y s e g u r o s
• 3 00 • de g u e r r a . S i n e m b a r g o , c o m o la d e -
m a n d a d e artículos p o r p a r t e del p ú -
b l i c o c o n s u m i d o r e r a e n o r m e , el c o -
mercio se proveía d e todo lo nece-
sario sin r e p a r a r en ta e n o r m i d a d de
los precios y sólo a t e n t o a las n e -
c e s i d a d e s d e la c l i e n t e l a , c r e y e n d o ,
como e r a natural creer, q u e esta
guerra duraría aún mucho m á s
tiempo.
C u a n d o cesaron las hostilidades y
hubo u n a v i s l u m b r a r o n de paz pró-
xima y segura, todos los seres del
m u n d o s e n t i m o s c o m o si el b i e n e s -
t a r y la t r a n q u i l i d a d q u e a n t e s d e
la g u e r r a d i s f r u t á s e m o s , v o l v i e r a a
nosotros nuevamente, reconfortada
con la alegría q u e p r o d u c e la recon-
q u i s t a d e u n ideal perdido.
Creyeron muchos entonces, con
l i g e r e z a q u e l a s c o s a s y a se h a b í a n
n o r m a l i z a d o o se n o r m a l i z a r í a n e n
breve tiempo, y en tat creencia afe-
rrados, ajustan hoy sus actos y n e -
gocios. Creen que deben abstenerse
de c o m p r a r lo q u e necesitan impe-
r i o s a m e n t e , h a s t a t a n t o vuelva la
m e r c a n c í a a t e n e r el c o s t o q u e t u v o
a n t e s d e la g u e r r , j o s e p r e t e n d e
que se les venda desde ya a esos
p r e c i o s ? T a l c o s a n o e s p o s i b l e ; el
público consumidor debe compren-
der y apreciar debidamente la ver-
d a d e r a s i t u a c i ó n , y n o h a c e r s e ilu-
siones. Vamos a t r a t a r d e explicar-
n o s : si el c o m e r c i o t i e n e h o y u n
regular stock d e mercaderías, es
porque h a n sido adquiridas a altos
precios, y n o es posible, entonces,
obligarle a que venda sufriendo u n a
CsLsa. B e m a s c o n i
e n o r m e p é r d i d a , c o n la c a n t i n e l a d e O K A. D U Ñ A C H
que ya t e r m i n ó la g u e r r a , y q u e p o r
lo t a n t o , t o d o d e b e valer lo m i s m o
S a r a n d i 4 O M - 4 1 0 , al l,nl>< del llamo de f o h r a n m
que antes del conflicto.
L I Q U I Ü ñ n O N E 5 ñ PRECIO D E REfTíñTE
P a r a q u e las cosas vuetvan a su
estado normal tendrán q u e pasar G r a a surtido de comedores, dormitorios, escritorios, e i p c | o i , muebles
unos cuantos meses. Primero ten- sueltos, estilo c o m p l e t a m e n t e m o d e r n o . Construidos c o n las mejores m a -
drán que ser reimpatriados nnllo- deras, c o m o s e n roble, nogal, cedro, caoba, h a y a , etc> y todoi materiales
nes d e soldados a Norte-América, de p r i m e r o r d e n . C o n s t r u c c i ó n d e l a m a s a b s o l u t a c o n f l a m a .
África, Nueva Zelandia, Oceanla, Trtatonoi LH I I K t i U l i n v n . 3005
Canadá, Indias Inglesas, Australia y
otros lugares, que están a enorme
distancia de los puntos en q u e se
c o m b a t i ó , y p a r a l o cual deberán
e x i s t e n t e e n l a a c t u a l i d a d , de")antio
una mínima parte de ese tonelaje
p a r a t r a e r a estas t i e r r a l los pro-
ductos de q u e hayamos necesidad.
No tenemos que olvidar tampoco
cer grande* reparaciones antes de
r m p í ; r a producir con alguna nor-
nialldooi un»s porque fueron des-
truidas y otraa pvrque furron desti-
n a d a s a la p r o d u c c i ó n d e artículos
de guerra, e n v e i d e lo q u e antes
del conflicto producían.
También debemos tener en cuenta
los m i s m o s n o r t e a m e r i c a n o s , d e lle-
nar t a i necesidades de sus pueblos
a n t e s q u e el d e los nuestros, d e r e -
cho m u y justo por cierto. Y p o r úl-
timo, a g r e g a r e m o s q u e existe ver*
dadera escasez de materia prima en
U m a y o r í a d e los c e n t r o s p r o d u c t o -
rea.
A d e m a s n o s a b e m o s si. como con-
s e c u e n c i a d e la» e n o r m r s s u m a s g a s -
t a d a s e n la g u e r r a , se verán obli-
gados los gobiernos a recargar con
algunoa impuestos especiales, a ta
p r o d u c c i ó n y a la e x p o r t a c i ó n . E n
ese caso t m d r l a m o e otro factor da
(si d a n
encarecimiento.
P o r c o n s i g u i e n t e c r e e m o s q u e el
público consumidor puede aceptar
poMicos U rebaja q u e se ha conseguido c o n
la d e s a p a r i c i ó n d e t s e g u r o d e g u e -
r r a y la p a r t e d e e c o n o m í a p r o v e -
niente d e la rebaja d e t o s fletes.
No ignoramos también q u e exis-
ten muchos comerciantes poco e i -
ciupulosos q u e n o sólo aprovecha-
ron la situación a n o r m a l p a r a e n r i -
quecerse sino q u e a ú o traspasan los
límites de la verdad en usufructo
de e x a g e r a d a * g a n a n c i o » a b a s e d e
 V E L A N D O P O R E L BIE1V
P E Q U E Ñ O S © G R A N D E S
Los alquileres
No vamos a referirnos en
s u e l t o a l.iv c a s a s d e l u j o ; y n o l o
este
hacemos por dos r a z o n e s : primera,
p o r q u e en una justa c o m p a r a c i ó n de
equivalencia capitalista, son m i s ba-
r a t a s que las viviendas h u m i l d e s ; y
s e g u n d a , p o r q u e , — a u n c u a n d o los
intereses de tos'que ocupan aquéllas
nos son completamente respetables.
— n u e s t r a p r o p a g a n d a de p r o t e c c i ó n ,
en este caso, debe lógicamente ser
d e d i c a d a a q u i e n e s el a l q u i l e r d e s u s
m o r a d a s a r r a n c a la m a y o r p a r t e d e
lo que g a n a n con su t r a b a j o .
Desde cuatro o cinco anos a este
t i e m p o , la g e n t e p o b r e h a v i s t o a s -
cender consecutivamente el precio
de s u s c a s a s c o h a b i t a c i o n e s ; los d u e -
ñ o s de ellas n o dan r a z ó n de n i n g u -
na clase para t o m a r tales m e d i d a s ;
la c o m u n i c a n al inquilino verbal-
m e n t e . o p o n i e n d o u n a " n o t a " al fi-
nal del último recibo.
Son demasiado breves.
L o s d e la c l a s e h u m i l d e p u e d e n v i -
vir a u n q u e a v e c e s les falte la c o -
m i d a ; p u e d e n s o p o r t a r la e s c a s e z d e
r o p a s y d e a b r i g o ; si e n f e r m a n t i e -
n e n los h o s p i t a l e s del E s t a d o que
l o s c u r a n y l o s d e v u e l v e n al t r a b a j o ;
p e r o el h o g a r e s i m p r e s c i n d i b l e .
" E l alquiler es lo p r i m e r o q u e ha
de p a g a r s e para estar un poco t r a n -
q u i l o s " . — dicen en familia y se d e s -
velan por hacerlo.
" S i n o le c o n v i e n e se v a " , e x p r e -
s a el d u e ñ o al p o b r e o c u p a n t e , y
c u a n d o tal cosa sucede. lejos de
p e r j u d i c a r s e , el p r o p i e t a r i o s a l e g a -
n a n c i o s o : un nuevo inquilino e n t r a
en la c a s i t a , d e p a r t a m e n t o o pieza,
r e g i d o p o r el a l q u i l e r v i g e n t e y p r o -
picio para un futuro a u m e n t o .
¿ Y c u á l e s la b a s e m o t i v o , la r a -
zón justa, p a r a que los a l q u i l e r e s de
l a s v i v i e n d a s d e los e m p l e a d o s y E n el C o r r e o , e n l a P o l i c í a , e n l a
proletarios sean tan altos y estén
creciendo con tanta frecuencia?
j L a propiedad edificada es acaso
una mercadería cuyo movimiento co-
t i z a d o r d e p e n d e de la r e n t a d e s o r -
d e n a d a ? ¿No serla de estricta jus-
t i c i a q u e la a l t a y la b a j a e n s u v a -
lor tuvieran su efecto en las o p e r a -
ciones de compra y venta, neta-
mente?
La seguridad del capital i n v e r t i d o
en edificios. — c u y o v a l o r n u n c a dis-
minuye considerablemente, — ; n o es
b a s t a n t e c o m o p a r a que sus p o s e e -
d o r e s se c o n f o r m e n con un interés
módico que no pesara tanto sobre
los recursos e x i g u o s ?
Próximamente trataremos este
p r o b l e m a de i n t e r é s g e n e r a l , c o n la
precisión requerida.
Los usureros en las oficinas
públicas
E n t r e las p r o f e s i o n e s ilícitas, cu-
yas prácticas ocasionan perjuicios
a la s o c i e d a d , la q u e t o s c a u s a m á s
g r a n d e s es la d e los u s u r e r o s .
Delincuentes, hay muchos, pero
la l e y l o s c a s t i g a c u a n d o e s p o s i b l e
su aplicación.
N o p a s a igual c o n los a g i o t i s t a s .
E s el ú n i c o c a s o e n q u e l a s v i c t i m a s
g a r a n t i z a n la i m p u n i d a d d e l m a l q u e
les hacen.
N u n c a hay prueba jurista en con-
t r a d e e s t o s i n d u s t r i a l e s d e la n e c e -
s i d a d ; el i n t e r é s d e l d i n e r o g r a d u a -
d o l e g a l m e n t e con un tipo oficial,
n o reza p a r a ellos. El documento
q u e g u a r d a n en su p o d e r d e s p u é s de
cada operación, engloba una suma
a u e el f i r m a n t e d a p o r r e c i b i d a , q u e -
d a n d o así eliminado t o d o peligro pa-
ra los " g e n e r o s o s " p r e s t a d o r e s .
E n M o n t e v i d e o no h a y café cen-
tral d o n d e no tenga su parada, de
t a l a c u a l h o r a , el p r e s t a m i s t a , , q u e ,
a c o m o d a d o a una mesa, siempre bien
servida, atiende por turnos, y con
a i r e s de m i n i s t r o , a los que t i e n e n
la d e s g r a c i a d e r e c u r r i r a e l l o s e n
d e m a n d a de «linero.
P e r o ios agiotistas que motivan
el r i g o r d e n u e s t r a s consideracio-
nes, son aquellos que hacen
e l p e s o d e s us**ne¡
sentir
u s ' n e g o c i o s , en tos b o -
g a r e * de los e m p l e a d o s públicos.
Claro, que no vamos a eximir a
e s t o s ú l t i m o s , d e ta p a r t e d e c u l p a
q u e t i e n e n en la a c c i ó n ; la ¡ r r e g u -
k l\...A~A
a r i d a d ^ É .É^^| 'ji .y. , >"iica
m^o ld fa ¿l i _
a M.>
\ ! a.1 m
ppaarreec e ser
maayyoorrííaa d e l a * p e í
I I**-
IP 1, •—""Tfcsv-^ci£'<
PUBLICO
P R O B L E M A S MUEBLES - • •
rros y Descuentos, que auxilia por
obligación a los f u n c i o n a r i o s , p r e s -
tándoles dinero a descontar en pe- IMPORTADOS
queñas cuotas y adelantándoles, ade-
más, dos meses de sueldo.
Los empleados no logran satisfa- DE ESTILOS • -
c e r s e ; y el d e s o r d e n tos l l e v a a o b -
tener plata en cualquier condición
para conjurar necesidades
das por un m o m e n t o ; y es e n t o n -
olvida- ANTIGUOS Y
ces c u a n d o c a e n " v o l u n t a r i a m e n t e "
en las g a r r a s del b u i t r e q u e los e s -
pera complaciente, porque vive de
MODERNOS i .
ellos.
T o d a s las reparticiones públicas • H B
tienen un habilitado, que a d e m á s de
a l l a n a r t e a lo* f u n c i o n a r i o s muchas
d e las d i f i c u l t a d e s q u e se les p r e s e n -
Alfombras - Esteras
t a n c o m o efecto de sus p r o p i a s im-
p r e v i s i o n e s , t i e n e n la o b l i g a c i ó n m o -
bamascos - Tapestry Cretonas - Pasamanería
r a l d e v e l a r p a r a q u e se m a n t e n g a
u n e q u i l i b r i o e n el p r e s u p u e s t o d e
ellos.
Algunos de esos señores habilita- HOWARD & HOBBS
d o s r e a l i z a n la m i s i ó n e n la f o r m a
m á s a p r o p i a d a p a r a favor del e m - LÄ MUEBLERÍA INGLESA
pleado, restringiendo concesiones y
aconsejándoles parquedad en sus
egresos.
25 DE MAYO, 582 - 584 MONTEVIDEO
Los que asi proceden, g o z a n fama
d e i n s e n s i b l e s e n t r e la g e n t e c u y a
representación a s u m e n , q u e en la
fiebre del " t r a n c e " n o p u e d e n r e -
O R A N CftfÉ A B C
c o n o c e r la b u e n a i n t e n c i ó n puesta
p o r a q u é l l o s en s u s n e g a t i v a s que
a diario se ven obligados a for-
mular. OK
H a y otros, en cambio, que no o p o -
n e n r e p a r o He n i n g u n a c l a s e , c u a n d o F E D E R I C O G I B B S S O L A N O
c o m p a r e c e a n t e ellos un empleado
en p r o c u r a de un " Visto Bueno"
p a r a u n v a l e q u e al h a c e r s e e f e c -
tivo, a r r a n c a de su sueldo un girón
ESPECIALIDAD EN HELADOS
c o n s i d e r a b l e y h a c e n p a g a r e n el S A L Ó M P A R A F-AIVIIL.IAS
hogar, con muchos días de amar-
g u r a . IB f e l i c i d a d d e u n o s i n s t a n t e s .
18 DE JULIO esquina EJIDO - MONTEVIDEO
A d m i n i s t r a c i ó n del P u e r t o , en I m -
p u e s t o s D i r e c t o s e I n t e r n o s , en los v i e n e l o d i s p u e s t o e n la l e y p o s t a l los m á s serios e m p l e a d o s de acá, lo
M i n i s t e r i o s , etc., etc., e x i s t e n " s a c a - c u a n d o se envía d i n e r o , p o r ejem- m i s m o lo a c e p t a r í a m o s .
d o r e s de a p u r o s ", q u e son las fuen- plo, sin d e c l a r a r l o . P e r o m á s se c o n - P e r o el h e c h o v i v o e x i s t e : v i o l a -
tes venenosas adonde van a intoxi- traviene y se incurre en un delito — ciones, e x t r a c c i o n e s de valores, pétj-
c a r s e los que p o r n e c e s i d a d o fatta didas de c a r t a s y no entrega de i ni*
r c c o n t r a d e l i t o p o r lo g r a v e — c u a n -
d e j u i c i o h a n p e r d i d o la d i r e c c i ó n
d o s e v i o l a el s e c r e t o d e u n a c a r t a , p r e s o s , i E s t e e s el c a s o !
en su m a n e r a de vivir.
p r i m e r o , y se s u s t r a e el v a l o r , s e - ¿ E s t o es t a n fatal c o m o e n f e r m e r
P e r o , d o n d e la a c c i ó n se d e s a r r o - c u n d o , d á n d o t e c u r s o a la c a r t a h a s - d a d i n c u r a b l e ? ¿ R e s p o n d e , c o m o \fi
lla c o n c a r a c t e r e s a l a r m a n t e s , d e u n a ley del m o v i m i e n t o , a a l g u n a ley t e *
ta l l e g a r a m a n o s del d e s t i n a t a r i o
g r a v e d a d a b s o l u t a , e s e n la A d u a - q u e la r e c i b e ( y a s e d e b e s u p o n e r ) r r i b t e c o n t r a la c u a l n a d a e s p o s ! "
n a ; c a d a u n a de su» r e p a r t i c i o n e s c e r n o si l e a r r o j a s e n a l a c a r a u n lile h a c e r ? P o r q u e n a d a i m p o r t a q u e
t i e n e su h a b i l i t a d o y c a d a H a b i l i t a - tremendo sarcasmo. t e d o s s e a n h o n r a d o s si l a s c a r t a ' *
ción tiene tres o c u a t r o usureros, Los r e c l a m o s , las a v e r i g u a c i o n e s , las piezas postales no a p a r e c e n . . . '
que constituyen algo así c o m o el siempre quedan e n la n a d a , pues H a de ser cuestión de m e c a n i s m P '
" c o m p l e m e n t o d i r e c t o " d e la Ofi- d e t o r n i l l o s n o a j u s t a d o s b i e n , ií*
q u e n o se a r r i b a a s a b e r s e n a d a ni
cina. V l
d o n d e fue a p a r a r la p i e z a p o s t a l . r e s o r t e s flojos. D o s m e c á n i c o s , t u í v
L o q u e p a s a p o r allí es increí- El c o r r e o u r u g u a y o a s e g u r a que p a r a la A r g e n t i n a y o t r oo ppaarraa j | '
ble. N o n o s b a s t a r í a la t o t a l i d a d d e l acá n o se p r o d u c e n e x t r a v í o s ni d e - U r u g u a y , q u e s e a n c o m p e tt*e n t e s , il
formato de nuestra revista para re- m o r a s . ' til c o r r e o a r g e n t i n o repite teligentes y diligentes- 1""
s e pr<
s e ñ a r tas o p e r a c i o n e s q u e se l l e v a n ' c u a t r o c u a r t o s d e lo m i s m o . san.
a c a b o e n l a s c a l l e s C o l ó n , 25 d e U n alto e m p l e a d o de esta r e p a r t i - M á s d e u n a b u e n a y c o n s c i e n t e .'5*
Agosto, Piedras y Marsetlaise. ción argentina, de veraneo entre n o s a d v i e r t e q u e t a n t o el s e ñ o r P t t l a n "
At o t r o día d e h a b e r adelantado n o s o t r o s , a s e g u r á n d o n o s chic a l l á e s g a , d i r e c t o . ' d e la r e p a r t i c i ó n nue.-ra.
la C a j a N a c i o n a l los h a b e r e s res- d e t o d o p u n t o i m p o s i b l e la m á s p e - c o m o el s e ñ o r s u b d i r e c t o r s o n a m b o no
p e c t i v o s , y a c o m i e n z a el n e g o c i o : u n queña irregularidad, nos decía: sólo personas aptas y de buena vcan-
v a l e p o r el m e s " c o r r i e n t e " , g a r a n - —i Y e s t a n i m p o s i b l e , s e ñ o r ! N o s - t a d , t é c n i c o s y d e c i d i d o s , s i n o d e v lio-
tido p o r los e n c a r g a d o s de c o b r a r o t r o s h a c e m o s m a r c h a r toda pieza, s a s c o n d i c i o n e s , m u y a p r e c i a d a s a r 1><
los s u e l d o s c u y o i m p o r t e retienen p r o c e d e n t e o con d e s t i n o al Uru- m u y d e m o s t r a d a s e n la t a r e a c t i o t i d . i n a
, a d i s p o s i c i ó n del a g i o t i s t a , c o n s t i -
guay, seguida de un i n s p e c t o r - • • A la b u e n a v o z , c o n t e s t a m o s : " o n -
t u y e et c u e r p o d e l d e l i t o q u e no f o r m e , a m i g o " . Sin e m b a r g o . , . Sin
A s i s e r á . T e n e m o s ta m e j o r b u e -
p u e d e p e n a r s e . ¿ Q u é i m p o r t a q u e el
n a v o l u n t a d p a r a c r e e r l o . Y lo q u e embargo hay que hacer más. Más oda-
i n t e r é s q u e c o b r a el u s u r e r o s e a e l
n o s d e c l a r a s e n e n el m i s m o s e n t i d o vla...
q u i n c e , el v e i n t e o el t r e i n t a por
c i e n t o , sí p o r d i e z p e s o s q u e se r e -
c i b e n , se f i r m a lisa y l l a n a m e n t e p o r
** t r e c e " ? ¿Cómo puede castigarse
a un individuo que o c h o o diez días
a n t e s de p a g a r s e los s u e l d o s a d m i -
n i s t r a t i v o s , c o m p r a , — c o n la c o m -
plicidad de un habilitado, — un for-
m u l a r i o d e $ 47.11 p o r t r e i n t a y c i n -
c o ? E s difícil lo r e c o n o c e m o s ; y p o r
eso mismo, expresamos que existe
v e r d a d e r a conveniencia en que los
jefes de ciertas reparticiones pon-
g a n t o d o .su e m p e ñ o a fin d e q u e
sean desterrados rigurosamente esos
mercaderes sin c o n c i e n c i a que en
los " días de p a g o " se
empleados, a quienes llenen preso*
presentan
a n t e las H a b i l i t a c i o n e s a c o b r a r los
haberes de docenas y docenas
e n la m á s d e p l o r a b l e d e l a s e s c l a -
vitudes.
de
EL C H A N A
Del Correo
i
L o que p a s a con la c o r r e s p o n d e n -
cia e n t r e M o n t e v i d e o y B u e n o s A i -
PREMIADOS EM ¡
— — — — — — u2
res, ya t a n t a s veces d e n u n c i a d o por
una
la p r e n s a , p a r e c e q u e n o t i e n e r e -
medio.
C a r t a s que se envían r o n \
TODAS LAS EXPOSICIONES
•>é\>iiiu I I T M I / I I W M I / / . ; i i n i i i / j i i n i l i l u / i l l.'im/JMiillllíl'illl/rí
 MUNDO URUOUAVO
EL GUARDA HILOS
Para M U N D O URUGUAYO
va a r e p o n e r e l d a f i o ,
a poner nuevamente
e n c i r c u l a c i ó n el v e r b o d e l a C i u d a d
d e t e n i d o , e n r e d a d o en esa eucruci-
de alambre. fj*da

Subel Sube, valiente o b r e r o !

QUE l l e v a s el t e s o r o d e t u v i d a
a e x p o n e r l o e n el r i e s g o d e l a ú t i l
* [ascensión,
t e n Itnnea las m a n o s y l o s p i e s
en los hierros dende te apoyas,
y t e n f i r m e la c a b e z a s o b r e l o s h o m -
[ 'iros.
¡ Q u e l a s alan del v é r t i g o
n o te n u b l e n los ojos, ni te r o c e n la
[frente!
C u a n d o estes allá a r r i h a
no miréis hacia a b a j o ; m a s — eso s¡
f— c o n t é m p l a t e
más alto que las casas de los ricos,
[y siéntete
un p o c o h e r m a n o d e tas a v e s ; luego
r e a t a los metálicos hilos p o r donde
[viaja
la v o » h u m a n a ; y c u a n d o
la i n v i s i b l e c o r r i e n t e r e a n u d e
s u m i l a g r o s a f u g a p o r el c a u c e
di. a c e r o , h a s t a t u s m a n o s
a c a s o l l e g u e el e s t r e m e c i m i e n t o
El m a r es m u c h o m á s p r o d u c t i v o
del a l m a q u e p a l p i t a e n e s a fuga. q u e la t i e r r a . S e calcula q u e u n a
Y sentirás así bajo tu p u ñ o hectárea de buen terreno para pes-
el v a g o c o r a z ó n d e l a c i u d a d . car, daría m a s a l i m e n t o en u n a se*
I Cuántas angustias, m a n a q u e el q u e p u d i e r a d a r la m i s -
cuántas alegrías, cuántos engaños, ma superficie en tierra d u r a n t e u n
cuántas inquietudes, cuántas falsas año.
[promesas
desfilarán en ese corto instante,
En las escuelas se producen m u -
c o m o un collar de incoercibles cuen-
chos contagios de enfermedades de-
Itas,
b i d o a la c o s t u m b r e d e l o s n i ñ o s d e
entre tus dedos, forjador oscuro
de maravillas cotidianas
> banales portentos I
m o r d e r la p u n t a d e l a s l a p i c e r a s o
de los lápices. A
¡ O h dios vulgar y h u m a n o
que d a s vías d e a c e r o al p e n s a - E n l o s Estados C u i d o s s e g a s t a n
[ miento en u n sólo a ñ o m á s de quinientos ( M a r a v i l l o * » para • ) e m t m .
A y cerniéndote un igstante millones d e pesos en c o n f i t u r a s y La m u j a r j «I !..i.r.,.. d e b e n
, lo largo del mástil vibrador del t e - ••!'•«' - tn l o o f M u t v a y t ó n i -
sobre nuestras caberas dulces de todas clases. Nueva York c a . K» e l MERETN j t a r a c o n s e r -
[ Icfono
y a t r a y e n d o como un e n o r m e pájaro es el c e n t r o q u e m á s d u l c e s c o n s u - v a r r tftitener I n d e f i n i d a m e n t e ,
sube el h o m b r e con ágiles movi- a p e a a r d e l o a afina, l a j u v e n -
nuestra atención al a c e r c a r t e a las m e e n el m u n d o .
[micntos de arrebata, tud y tiermoanra del rmtiro
[nubes,
y e n su a s c e n s i ó n a n s i o s o * I • i . y
a b r e s c o n un golpe de llave
[nuestra* miradas. El b ú f a l o e s u n a n i m a l temible
l a s e s c l u s a s d e la p a l a b r a ,
E ! viento ha e n m a r a ñ a d o la alta cuando está irritado. Muchas veces
para que su corriente rumorosa
l red ululante ha sucedido q u e una lucha entre
»C p r e c i p i t e d e u n e x t r e m o a l o t r o
de los hilos p o r d o n d e circulan las una tropa de búfalos y una manada DROGUERÍA Y FARMACIA
d e la c i u d a d : d e s c i e n d e
lpalabras de lobos, ha d u r a d o d o s o tres días.
a ser e n t r e la n u b e de l o s h o m b r e s " D E M A R C H I "
c o m o invisibles gotas q u e a r r a s t r a una modesta gota ,
[la invisible q u e p o r a l b a ñ a l e s d e la v i d a Kn I n g l a t e r r a l o s j u e c e s n o p u e - ROCH, CAPDEVILLE & CU.
c o r r i e n t e e l é c t r i c a ; y el h o m b r e corre a perderse inadvertida d e n u s a r b i g o t e si é s t r n o e s t á a c o m - C E R R I T O 5(8 A L5 2 *
e n el m a r - . • pañado por una barba de tamaño
Y C E R R I T O E«.Q I T U Z A I N C O
Emilio FRUGONI. regular.

H U E U Ñ
5IREHÑ
SARAINDÍ - B. MITRE - BACACAY
TIENDA, MERCERÍA EN GENERAL
Trajes óe baños últimos moóelos
para 5eñaras, Hombres y Niños.

Tea R o o m abierto todos los días

O r q u e s t a » d e 4 'I* a 7 p. m.
 Nota K m
En esta sección se c o m e n t a r á n los
g a i a p o s q u e e n c o n t r e m o s en l o s b u e -
n o s escritos, en los b u e n o s libros,
e n los buenos discursos. C u a n d o vea-
m o s u n a v i g a e n el o j o a j e n o , a y u d a -
r e m o s al l e c t o r a e x t r a e r l a . L u e g o ,
la v i g a d e ñ a n d u b a y s e la o f r e c e r e -
n i o s a l p r o p i e t a r i o , s e la d a r e m o s ,
B
con amabilidad, gentilmente, bus-
c a n d o siempre que su d u e ñ o nos
a g r a d e z c a el s e r v i c i o .
En esta suave y modesta tarea
p o d e m o s ser a y u d a d o s por n u e s t r o s
lectores, por aquellos dados a leer
coa espíritu libre, con espíritu crí-
tico. Basta que quien quiera que
f u e r e n o s r e m i t a la p r u e b a d e l g a -
z a p o q u e s e le e s c a p ó a F u l a n o , o d e l
"delito" que perpetró Zutano, o de
la confusión en q u e c a y ó P e r e n g a n o
a> d a r u n o s v e r s o s a j e n o s c o m o s i
fueran propios-•• Basta con esto so-
l a m e n t e . Si el r e m i t e n t e n o s e n v í a ,
a d e m á s del " h a l l a z g o " , u n c o m e n t a -
r i o d i s c r e t o , m e t i d o en m e d i d a , lo
p u b l i c a r e m o s . Si no. n o s g u s t a y m e -
r e c e la p e n a , l o a r r e g l a r e m o s . Y ,
' c l a r o , p u e s , si n o s i r v e i r á vía d i r e c t a
al c a n a s t o .
Alguien podrá pensar y decir que
nosotros queremos arremolinar al
p'íblico contra los lapsus, errores y
p l a g i o s de los h o m b r e s de p l u m a lle-
var. N o tal.
N o s p r e o c u p a r e m o s d e la s a l u d p ú -
blica, en su forma e s p i r i t u a l . E s m u y
sencillo, ¿ n o ?
E s c r i b i r bien, o sea con p u l c r i t u d
g r a m a t i c a l y e x a c t o e m p l e o d e las pa-
l a b r a s , c u e s t a a l g ú n t r a b a j o . Cuan»..* s e
quiere oficiar de " h o m b r e d e l e t r a s "
h a y q u e p o n e r m a n o s a la t a r e a con
l a m a y o r a t e n c i ó n , p a r a n o m a l o g r a r el
b u e n s e n t i d o q u e se r e q u i e r e en el g i r o
d e la o r a c i ó n g r a m a t i c a l y en el g i r o
d e la i d e a o e m o c i ó n q u e s e m a n e j a .
Sin estos requisitos, q u e constituyen
todo un imperativo categórico, no pue-
de haber escritor decente.
A h o r a bien, q u i e n q u i e r a q u e se p r o -
ponga hacer una antología de prosistas,
d e b e s e r t a m b i é n él u n p r o s i s t a , a u n q u e
su i n g e n i o s e a m a g r o , o n o l o t e n g a
ni e s c o n d i d o n i a la v i s t a .
V i e n e esta d i g r e : ó n a p r o p ó s i t o del
libro del señor Vicente A. Salaberri,
1
* F l o r i l e g i o d e p r o s i s t a s u r u g u a y o s *'.
r e c i e n t e m e n t e d a d o a la v e n t a . E l s e -
ñ o r S a l a v e r r i es c o n o c i d o e n e s t e h o s -
pitalario país, p o r q u e escribe, p o r q u e
escribe incansable y d e n o d a d a m e n t e . Es
mucho más fecundo que an conejo
h e m b r a , y , st e n l a s d e m á s funciones
h u m a n a s se p o r t a de igual m o d o , es
cosa d e felicitarle—por las d e m á s fun-
c i o n e s h u m a n a s , n o p o r la f u n c i ó n d e
escribir.
E l d o c t o r D o m i n g o A r e n a le d i c e al
s e ñ o r S a l a v e r r i en t m a c a r t a m u y suya
y mu y e s p i r f t u a l : — " S i : usted escribe
bien, m a r a v i l l o s a m e n t e bien — ¿ C ó m o
l o s é ? j a m á s se l o p o d r í a explicar"
El " A t e n e o Juvenil Soiza R e i l l y " .
de Pay«andú, editó un estudio cri-
tico, n o sabemos sobre qué, p o r q u e n o
n o * lo m e n c i o n a el s e ñ o r S a l a v e r r i . en
el q u e s e d i c e : — " H e m o s a d v e r t i d o e n
este autor (Salaverri) tres cualidades
i n t r í n s e c a s q u e l e *}iacen d e s t a c a r c o n
bien m a r c a d o relieve de los demás
cuentistas de nuestro t a í s . Esas c a r a o
teristicas p o d r í a m o s definirlas a s í : fin-
tesis, observación, d i n a n í a m o " .
i. Q u é s e q u i e r e d e c i r e n e s t o s j u i c i o s
del d o c t o r A r e n a y del n o m b r a d o A t e -
n e o ? P u e s , q u e «.1 s e ñ o r S a l a v e r r i e s
un m a e s t r a z o c o m o escritor. P o r lo
menos....
V a m o s a verlo.
. . . . " a l compilar trabajos de prosis-
tas y poetas uruguayos, m a d u r o s unos,
jóvenes otios, pero q u e han. demostrad'* h a n d e ser faltas d e lógica y d e g r a -
v e r d a d e r a v o c a c i ó n p o r las l e t r a s " . . .
Significa: a Pesor
de ser u n o s h o m - " E n t e n d e m o s nosotros
bres maduros o simplemente jóvenes, b l i c o — p a r a el p ú b l i c o h a c e m o s e s t a
BARRACA DEL FERROCARRIL , f
JOSÉ R A M O N P I C A R D O
d e m o s t r a r o n vocación. Si n o h u b i e s e n o b r a — le e s m á s i n t e r e s a n t e s a b e r c ó -
m o e s c r i b e n los p r o s i s t a s y p o e t a s d e l
HERNIAS, QUEBRADURAS.
sido asi, d e o t r o m o d o m e j o r en c a m - C u r a c i ó n r a d i c a l Rln operar
bio, n i ñ o s r> v i e j o s . ; c u a n g r a n d e h a b r í a U r u g u a y , q u e i m p o n e r s e d e la e v o l u - un 'l ni ni o n u e s t r o t r a t a i n l n n -
sido el r e n d i m i e n t o d e esa v o c a c i ó n ! c i ó n q u e d e s d e la é p o c a d e la i n d e p e n - to. A l i v i o I n e l >• y
C l l -
. . . " D e m a n e r a q u e si c u a l q u i e r obs- d e n c i a se h a v e n i d o o p e í a n d o " r a d ó n p r o n t a 7 negura (
scrr&dor superficial
B Q
pudiera d eEcsitran oes s la o p i n i ó n d e l s e ñ o r S a l a v e - p e l i g r o n i m o l e s t i a ; pidan
con fundamento.. r r i . S i n e m b a r g o , en e s a e v o l u c i ó n a f o l l e t o s c o n c e r t i f i c a d o s rl<>
N o s p a r e c e q u e n o ha de ser tan que n o s rctrolleva, constele que hay, curación gratín y consultas
" s u p e r f i c i a l o b s e r v a d o r " el q u e d i g a para muchos años venideros, un gran t o d o n l o s d í a s d e fl a s p, xn.
algo con " f u n d a m e n t o " , salvo de qur, p a r n a s o u r u g u a y o , u n O l i m p o q u e al
ahora, los que observan discretamente, público, para quien sueña Salaverri que PORTA Hermanos
h a c e s u o b r a , le i n t e r e s a r í a , sin q u e se 1 Aires 404 - Tilífo-o: UruRtiiya 2600, Cfntrii
resulten unos cretinos. m
MONTEVIDEO
. . . " f r a s e de Leopoldo A l a s : — El a g r a v i e n los vivos e s c r i t o r e s y p o e t a s
f u r o r d e n u e s t r o s m o z o s se d e s a h o g a con los poetas y e s c r i t o r e s m u e r t o s .
en u n l i b r o " **'Anticipos d e m á s e n j u n d i a r e g i s -
E l s e ñ o r Sala ver i ha e d i t a d o o p u - t r a la p r o s a t o d a v e z q u e M o n t e r o B u s -
b l i c a d o ( q u e n o s a b e m o s c o m o e s la t a m a n t e . . . a f i r m a merece (aquí falta
c o s a ) t r e c e l i b r o s s u y o s , y, a n u n c i a q u e u n a c o n j u n c i ó n , q u e h a d e s e r la d e
tiene en p r e p a r a c i ó n . . . ¡scisl P o r lo que, e n t r e los v e r b o s " a f i r m a r " y LIBRERÍA Y AGENCIA GENERAL
visto, d e esta clase d e f u r o r e s n o sabia "merecer") ir a la m e j o r a n t o l o g í a DE PUBLICACIONES
nada Leopoldo Alas. Al señor Salave- c l á s i c a el d i s c u r s o d e l p a d r e L a r r a -
r r i s e le p u e d e o c u r r i r p e n s a r : " ¿ a c a - ñ a g a a! i n a u g u r a r la Biblioteca p ú - S u s c r i p c i ó n y venta d e n ú m e r o s s u e l
so mi f e c u n d i d a d n o t i e n e preceden-- blica". , tos d e revimos y diarlos nacionales y
t e s ? , ,;y S h a k e s p e a r e , y L o p e d e V e g a , extranjeros.
¿Quién inauguró la Biblioteca pú-
y Spcncer, y Cuyau, y ? " . . . , El ten- blica? ¿ M o n t e r o B u s t a m a n t e ? , ¿el pa-
dría razón. ¡ P o r que hacer un solo li-
bro y luego meterse en una oficina,
d r e L a r r a ñ a g a ? El s e ñ o r S a l a v e r r i a s e -
gura, formalmente nos parece, que es-
FONSECfl
es miserable 1 . . .
c r i b e p a r a el p ú b l i c o . C o n la a n f i b o - Calle Buenos Aires, 722
"Una reflexión serena n o sl o g hí ai z od e l p a r r a f i t o p r e c e d e n t e , el p ú -
comprender luego lo quijotesco de b l i c o v a a e n t r a r a e n o j a r s e e n t r e sí.
nuestro propósito y la i n c o n s i s t e n c i a C o n el " t e x t o " a l a v i s t a , h a p a s a d o
d e la p r o y e c t a d a o b r a . Acaecería en esto;
ella lo que con algunas otras que nos — Q u i e n i n a u g u r ó la B i b l i o t e c a fué
h a n h e c h o s o n r e í r , n o s a b e m o s si c o n M o n t e r o B u s t a m a n t e , d i c i e n d o q u e el
a m a r g u r a o con i r o n í a " . discurso de L a r r a ñ a g a . . . .
¡ C a r a m b a ! C u a n d o u n o reflexiona se- — N o , s e ñ o r : q u i e n i n a g u r o la B i b l i o -
r e n a m e n t e , en t d o t i e m p o p u e d e d i s - t e c a fué el p a d r e L a r r a ñ a z a .
t i n g u i r la p r o p i a s o n r i s a , si o amarga, — U s t e d no entiende p o r q u e no sabe
irónica, dulce o anhelante O no gramática: porque esc p á r r a f o está
h a y s c r e n d i a d en la r e f l e x i ó n . C u a n t o bien claro. F u é M o n t e r o B u s t a m a n t e . . .
a e s o d e " a c a e c e r í a ,en e l l a " e s a n t i - — Usted no entiende,
FTFCFTFATIEOT q u e r e q u i e r a m a y o r d e - — N o s e a p a s i o n e u s t e d . . . fué L a -
mostración, y m u y de mal gusto eu- - r r a ñ a g a . . .
fónico. Dejemos a estos dos heroicos com-
' ' Son notorios nuestros esfuerzos batientes.
p a r a a l e n t a r a la j u v e n t u d . . . a la . . . " Q u e v e d o . M u r i ó en 1 8 6 2 " .
gente n u e v a " — dice Salaverri. indi- N o se c r e a q u e esta e r u d i t a m e n c i ó n
c a n d o q u e los j ó v e n e s n o d e b e n hacer q u e h a c e el s e ñ o r S a l a v e r r i tiene a l g o DtPOSIURIOS GENERALES:J
u n ú n i c o l i b r o , p a r a l u e g o r e m a t a r en que ver con a l g u n a s ideas anteriores.
burócratas. j u v e n t u d d e acá es No. n a d a tiene que ver esta cita con
m á s c e r r i l q u e u n a v a c a ? P o r q u é él n a d a . Ia> q u e s i g u e en el l a r g o p á r r a f o ,
tampoco tiene n e x o p o s i b l ; , ni con
se dio c u e n t a , en seguida, d e q u é d e d i -
c a r l e a e l l a el " f l o r i l o g i o d e p r o s i s t a s
J . I I I S O l
uruguajos", era un acto quijotesco,
d e s u p a r t e ; i n ú t i l e n la d o c e n t e i n t e n -
c i ó n . . . [ P o b r e j u v e n t u d ! ,;Y q u e h a -
brá acaecido en ella, al v e r q u e Sala
v e r r i n o le d e d i c a s u " f l o r i l e g i o " a c -
t u a l , s e g ú n a n t e s lo p e n s a r a é!. " A c -
t u a l " , decimos porque anuncia, a apa-
recer p r o n t o o t r o florilegio, d e p o m a ,
Y b i e n : s a b e m o s q u e n o le a c a e c i ó
nada, fritamente, a esa juventud.
. . . " S a l a b e r r i fundó " L o s sábados
l i t e r a r i o s " , c o n l o q u e el i m p o r t a n t e
p e r i ó d i c o q u e d ó a b i e r t o á t o d a la j u -
ventud que escribía en a q u e l e n t o n -
ces ' ' .
E s t a es u n a n o t a de! i m n r e s o r d r
F l o r i l e g i o . D e b e r e f e r i r s e a la s e c c i ó n
" L o s sábados l i t e r a r i o s " del diario
" T . a R a z ó n " , y q u e q u i z á la a b r i e s e
el s e ñ o r S a l a v e r r i . P a i e c e q u e n o d u r ó
m u c h o la s e c c i ó n d i c h a . C u a n d o p a c á n
e s t a s r o s a s , t i n o y a n o p u e d e s a b e r , al
s o n r e í r s e ,si l o h a c e c o n i r o n í a o c o n
amargura.
P e r o Salaverri halla su consuelo:
en u n a visión d e lo f u t u r o , r e e n c u e n t r a
a los jóvenes u r u g u a y o s convertidos en
a l m a c e n e r o s d e suelas, o m e t i d o s en
los e s c r i t o r i o s d e los r e m a t a d o r e s , he-
c h o s m é d i c o s , o p o l í t i c o s . E n fin e s -
t o s j ó v e n e s se f u e r o n , c o m o a u i e n dice
z a p a t e r o a t u s z a p a t o s , se f u e t o n al
diablo Q u e resnondan e l l o s . . .
. . . " s i n acordrrse nara nada r e em-
5 e ñ o r a : E n mis treinta años óe
b a r a z a r a las m u s a s " .
Sí es de p r o p i e d a d - d e n u e s t r o prolí- cocinero no he poóióo encontrar
fico a u t o r s e ñ o r S a l a v e r r i , e s o d e d e -
j a r p r e ñ a d a s a las m u s a . a n o t a r m o s
q u e está m u y b i e n ; es o r i g i n a l y m u y
mejor aceite que el B ñ U . Lo reú-
b o n i t o . V n v a n a ¿1. p u e s , n u e s t r o s p l á -
c e m e s efusivos. N o t o d o * los envíos ne todo. Fineza, buen gusto, gran
mátiea.
q u e a! p ú -
rendimiento y baratura. :: :: ::
Artículos de Construcción, Maderas, Postes, Pickets, Alambres
LERTAA D O Q U E B R A C H O C O L O R A D O y Ñ A N D U B A Y \
("V-V flVENIbfl Gral. R O N D E f l U , 2 0 4 2
 MUNDO URUOUAYO
M u é v e d o n i c o n el a ñ o q u e m u r i ó , i8o¿.
H a c i e n d o un buc.i trabajito de exé- -Franciico ¡otr, emperador dr
gesis, y con a l g u n a buena voluntad,
c a e m o i e n la c u e n t a d e q u e n o fue Q u e - El m u c h a c h o , que no podía c r e e r
v e d o el q u e se m u r i ó en 1 8 6 2 , s i n o que ^ aquello fuera cierto, c o n t e s t ó
impávido:
Acuña de Figucroa, nuestro g r a n poe- er (I
t a q u e n o m e r e c e , al p a r e c e r u n f l o r i - 1 ~~ j T' ^C h i n a .
d o r d e la
d r u s t c
d e s , «1 e m p e r a -
legio. . .
Los emperadores celebraron la
" L o i n n e g a b l e es q u e la a f i c i ó n a
o c u r r e n c i a d e tal m o d o , q u e p o c o d e s -
las bellas letras nació con las liberta-
p u é s a v e r i g u a r o n q u i e n e r a el e s t u -
de» p a t r i a s . A p r i n c i p i o s del siglo X I X .
d i a n t e p a r a hacerle un regalo.
en C ó r d o b a la d o c t a , i n i c i á b a s e . . . "
D a m o s t r a s l a d o d e esta a f i r m a c i ó n
COSECHA INESPERADA
a Ricardo Rojas, a Juan Agustín C a r -
P a s a b a revista Luis XIV a nis
cía y a J o a q u í n González, que halla-
g u a r d i a s f r a n c e s e s y s u i z o s e n la l l a -
r o n p r o s i s t a s y poetas y sus originales
nura de Ouille. c u a n d o un l a b r a d o r
" f o s i l i z a d o s " , en n i c h o s los d i f u n t o s ,
e n a r m a r i o s LETOI d e s f o n d a d o s l o s o r i - que había sembrado guisantes en
ginales. s u s t i e r r a s , l a s e n c o n t r ó a q u e l «lia
c u b i e r t a s p o r un b a t a l l ó n d e suizos
L o m á s t i p i c o y o r i g i n a l i s i m o en e s t e
q u e p i s o t e a b a n la p l a n t a c i ó n , y e n
c a s o e s q u e el s e ñ o r S a l a v - r r i , e s p a ñ o l ,
s e g u i d a s e p u s o a g r i t a r c o n t o d a la
q u e e s c r i b e , a u n q u e sea a su m o d o , d é
fuerza de sus p u l m o n e s :
m o t i v o a q u e le c r e a — él escribe, dice,
—¡ M i l a g r o 1 | M i l a g r o !
p a r a el p ú b l i c o — a q u e le c r e a el p ú -
T a n t o g r i t ó , q u e el r e y l e h i z o l l a -
b l i c o " s u y o " , q u e l o s e s p a ñ o l e s d e la
m a r y le p r e g u n t ó q u é m i l a g r o e r a
c o n q u i s t a y la c o l o n i z a c i ó n n o t r a j e r o n
aquel.
a e s t o s b a r r i o s m á s que obrajeros, o
soldadotes a t o r r a n t e s y prepotentes. — ¡ A h . s e ñ o r ! — c o n t e s t ó el a l d e a -
n o — es que yo bahía s e m b r a d o gui-
"... a l m a pasional y triste con que
santes en esta tierra y me han salido
v e n í a a l m u n d o e n 1518, en F r a n c i a , el
suizos.
elegiaco Alfredo de M u s s e t " .
H i z o r e i r al r e y a q u e l l a s a l i d a y
E s un a s o m b r o s o golpe d e erudición
m a n d ó i n d e m n i z a r g e n e r o s a m e n t e al
e s e d e q u e M u s s e t fuese f r a n c é s ; p e r o labrador.
m a y o r a p a r e c e el d e l a ñ o d e s u n a c i -
m i e n t o , 1518, a n t e s d e la e r a c r i s t i a n a DOS MENTIRAS
seguramente.
M á s t r i s t e q u e el a l m a d e M u s s e t
e s a g r e g a r a la i n e x i s t e n c i a d e la s i n t a -
xis las e r r a t a s d e imprenta, cu sand-
M a d a n i e d e S a i n t - I . o u p , fué a v i -
s i t a r a m a d a m e C o r n u e l . y la dijo,
d e s p u é s de h a b e r p a s a d o cerca de
u n a h o r a en su c o m p a ñ í a :
Artigue § Cía.
w i c h s c o n los a b u n d a n t e s d e s p r o p ó s i t o s .
N o s parece. — V e o q u e m e h a b í a n e n g a ñ a d o al
d e c i r m e q u e h a b í a i s p e r d i d o la c a - IMPORTADORES DE SEDERÍAS EN GENERAL.
" L a s l e t r a s f r a n c e s a s erigieron su
beza. C o n c e s i o n a r i o ! e x c l u s i v o s del C O R S É privilegiado j pa-
hegemonía "
—Ya veis — contestó madame
¿ E r i g i e r o n ? N o e s e s t e el v e r b o p r o - t e n t a d o p o r el S u p e r i o r Gobierno
C o r n u e l — c o m o n o se p u e d e fiar
. pió. T a l e s descuidos afean todo lustre
u n a d e las n o t i c i a s . A mi m e h a b i a n
l i t e r a r i o , c o m o el q u e h a d e c r e e r t e n e r
a s e g u r a d o q u e h a b í a i s r e c o b r a d o la
el s e ñ o r S a l a v c r r i .
N o s e g u i m o s m á s en esta tarea. Sólo
vuestra. "El Incomparable"
e s o si, d e j a r e m o s c o n s t a n c i a de q u e en LA BALA DE PRIM ARTÍCULOS d e l J A P Ó N
t r e s p á g i n a s m á s y u n pico del " P r e f a -
cio", están contenidas t o d a s esas be- D u r a n t e la g u e r r a de Á f r i c a de JUGUETERÍA Y PORCELANAS
llezas q u e d a n m o t i v o a estas digresio- 1860, el g e n e r a l P r i m e r a e l p u n t o d e
m i r a d e t o d o s los fusiles m a r r o q u í e s . S t o c k p e r m a n e n t e de p o n g e e * en t o d o , l o , momei
nes. E s t e " P r e f a c i o " llega h a s t a la
p á g i n a JO, y v a l e la p e n a d e l e e r s e e n - E s t o n o e r a d e e x t r a ñ a r d a d a la
tero porque d e l p r i n c i p i o al fin es proverbial valentía de este general,
igual, siempre hermoso, c o m o asimis- p e r o su v e r d a d e r a c a u s a se e n c a r g ó
d e d e s c u b r i r l a el p r o p i o M u l e y A l - 1313 - CONVENCIÓN -1317 VICTORIA, 728
m o los t r e i n t a y c u a t r o acápites que lle-
bar, quien en una conferencia ron
v a n los t r e i n t a y c u a t r o a u t o r e s m e t i -
O ' D o n e l l le a c o n s e j ó q u e n o f u e r a
MONTEVIDEO BUENOS AIRES
d o s e n el l i b r o , e n u n a c a m a d e r í a q u e
e l l o s d í i á n c u á n t o les p t a c c . . .
t a n a r r i e s g a d o su c o m p a ñ e r o , p o r -
que los rifeños a p u n t a b a n siempre a
Teléf. Uruguaya 2306, Cínlral Dirección Telegráfica: a r t i
E s t e " F l o r i l e g i o ' ' fué i m p r e s o p o r CANAS WK COMPRAS KN :
una placa llena de d i a m a n t e s , que
l a Editorial Cervantes, d e V a l e n c i a .
l l e v a b a el h e r o i c o P r i m s o b r e s u PARÍS - LONDRES - ZURICH • YOKOH..MA - NEW-YCRK
¡Oh, manes de Cervantes! sencillo uniforme.
C u a n d o s u p o el d e l o s C a s t i l l e j o s
la g e n e r o s a a d v e r t e n c i a del m o r o ,
c o n t e s t ó con lacónica concisión:
—"La bala que me ha de m a t a r
n o se h a fundido'todavía."
D i e z a ñ o s d e s p u é s , el 2 7 d e D i -
c i e m b r e d e 1S70, a q u e l h o m b r e a
L O S TRF.S EMPERADORES quien h a b í a n r e s p e t a d o las balas de
los rifeños, pereció victima de balas
E L M E U O R
C u é n t a s e Que c u a n d o la E x p o s i - f u n d i d a s p o r el o d i o d e a l g u n o s a s e -
ción U n i v e r s a l , en t i e m p o d e N a p o - sinos compatriotas suyos.
l e ó n H I , e s t a b a n en P a r í s los e m -
p e r a d o r e s de Rusia y Austria.
M O M E N T O
C a n s a d o s de la i n c o m o d i d a d de l a s
c e r e m o n i a s oficiales, decidieron sa- El r e y d e P r u s i a — F e d e r i c o el
lir d e p a s e o u n a n o c h e sin q u e n a - G r a n d e — quiso un día c h a n c e a r s e
d i e los c o n o c i e r a , y al e f e c t o , bien c o n s u m é d i c o d e c á m a r a , a l q u e tc¿-
d i s f r a z a d o s , se e s c a p a r o n por u n a nía un g r a n a p r e c i o , y le p r e g u n t ó :
p u e r t a e x c u s a d a de las T u l l e r l a s . - - V amos a ver, ¿cuántos hombres
F u e r o n a d a r al B a r r i o L a t i n o , y h a s m a t a d o e n el e j e r c i c i o d e tu
c u a n d o , a a l t a s h o r a s d e la n o c h e , c a r r e r a ?
MINsiI-rUN v o l v e r a l P a l a c i o Impe- El m é d i c o r e s p o n d i ó s i n t i t u b e a r :
rial, se p e r d i e r o n , h a s t a que h a l l a r o n — U n o s q u i n i e n t o s mil m e n o s que
a l fin e n e l b u l e v a r S a i n t M i c h c l , a vuestra majestad.
un joven e s t u d i a n t e que se ofreció
a guiarlos. UN PECADO
D u r a n t e el c a m i n o f u e r o n h a b l a n -
J u a n C a r l o s G ó m e z se c a r a c t e r i -
d o d e igual a igual los t r e s i n t e r l o -
zaba por su espíritu liberal y anti-
c u t o r e s . Al l l e g a r a la p u e r t a d e l a s
c a t ó l i c o ; p e r o , s o h r c t o d o por s u r e -
Tullerías, donde un criado de con-
finada cortesía.
fianza e s p e r a b a , los m o n a r c a s se
despidieron. Festejaba en su juventud a una
h e r m o s a d a m a a la q u e se p r o d i g a -
— A l e j a n d r o II, e m p e r a d o r de R u -
b a sin c o n d i c i o n e s .
sia.
A c o n t e c i ó q u e " E l l a " fué d e s i g n a -
da p a r a formar p a r t e de una Co-
misión recolectora de fondos para
erigir un t e m p l o .

LENTES C o n o c i e n d o la d a m a el g r a d o d e
a f e c t o q u e le p r o f e s a b a su c o r d i a l
festejante y c o n v e n c i d a de que n o se
Pruebe Vd. el Chocolate
n e g a r í a a u n p e d i d o s u y o , le d i r i g i ó
u n a tarjetita r e c a b á n d o l e su a y u d a
ANTEOJOS p e c u n i a r i a p a r a la p i a d o s a o b r a .
Juan Carlos Gómez que habría po-
dido todo, menos negarse a tan hon-
M E D I A L U N A
r o s o p e d i d o , le e n v i ó s u ó b o l o , a c o m -
INSTITUTO OPTICOCLIVIO pañado de la siguiente breve esque-
FÁBRICA MODELO
líta:
" J u n t o s , h e m o s c o m e t i d o el p r i m e r
Oda. Eral. Rondeau, 1511 p e c a d o : e s p e r o q u e n o s e r á el úl-
C H I A R I N O y P É R S I C O
timo."
 COMO S E НДСЕ ЬД MODA
A l a s u m i r la í c s p o n s a b i l i d a d d e e s t a
crónica de modas, sténtome m i s cohi-
b i d a d e lo q u e p u d i e r a e s t a r l o , si s e m e
hubiera confiado u n a c á t e d r a de lite-
ratura o un curso de historia, porque,
en los d o s ú l t i m o s casos, mi p o c a e r u -
dición no seria obstáculo insalvable,
d e s d e q u e s i e m p r e m q u e d a r l a el r e -
c u r s o d e c e ñ i r m e a a l g u n a d e las e s -
T E H E m o s Lñ m f i s
cuelas ya establecidas, c o n s u l t a n d o t e x - U ñ R I ñ D R COLECCIÓH
t o s y a p e l a n d o a la i n f o r m a c i ó n s i e m -
p r e a m a n o , d e u n bue-i l é s c i c á
DE U E 5 T 1 D 0 5 DE
P e r o , la c i e n c i a q u e d e h o y e n a d e - - - - UOILE - - -
lante m e veré obligada a artalitar y
e s t u d i a r , esa ciencia e x i g e n t e del vestir * * *
f e m e n i n o , t a n c o •ipleja c o m o s u t i l , s u - EL R B R I G O D E
b o r d i n a d a e x c l u s i v a m e n t e a la i m a g i -
nación m á s o mei.os caprichosa del 6RBRRDIHR E5
modisto en boga, sólo depende del úl-
t i m o f i g u r í n l l e g a d o , y a él d e b e c e -
imPRE5CIH0IBLE ñ
ñ i r s e la m a n e r a d e p e n s a r d e q u i e n , U H ñ S E ñ O R R ELE-
al escribir h o y su p r i m e r a n o t a , q u i -
s i e r a d a r en ella y en las q u e la s i g a n
6RNTE
s e m a n a l m e n t e la n o c i ó n del ' ' c h i c ' \
t a n t o e n la d e s c r i p c i ó n d e l a a t o i l e t t e s
cuyas fotografías se publiquen, c o m o
e n la d e t o d o s l o s d e t a l l e s q u e d e b e n
L a figura que a c o m p a ñ a esias líneas,
n o s r e p r e s e n t a a u n a e l e g a n t e en s u
Palma, Bozzo y Cía. Rbrlgoa бе
alna. ГПоаХоэ поис­
Sobar-

acompañarlas ¡ sombrero, cartera, guan- t r a j e d e p l a y a , l u c i e n d o el c h a l e c o d e M O N T E V I D E O к о в о е , f o r r a d o s en

tes, calzado, etc.
P o n i é n d o m e d e s d e y a a ta d i s p o s i c i ó n
d e ras l e c t o r a s d e e s t a r e v i s t a ( q u e p r e -
s u m o numerosas y elegantes), espero
q u e ellas m e a y u d e n e n la a r d u a t a r e a ,
y a s e a con u n a c o l a b o r a c i ó n a d e c u a d a ,
o con u n a n o t a informativa de lo q u e
c o n s t i t u y e el ' * d e r n i e r c r i " ' en m a t e -
ria de i n d a m e n t a r i . femenina, prome-
tiendo a mi vet responder a toda con-
sulta que quiera dírjirseme. n o escati-
m a n d o la c r í t i c a c u a n d o e l l a s e a n e c e -
saria, para evitar ciertos abusos que
no resultan nunca de buen tono.
j e r s e y b l a n c o s o b r e el fourreau
g e o r g e t t e del m i s m o color.
Estos chalecos, de g r a n moda, tienen
la v e n t a j a d e q u e p a r a ellos
a p r o v e h a r s e cualquier retazo de rica
tela, e s a s q u e a n t e s se c o n s e r v a b a n en
la p r o f u n d i d a d d e los r o p e r o s y q u e
hoy son las m á s b u s c a d a s y las m á s
admiradas como complemento de una
toilette.
El sombrero cinche, de ala
g r a n d e , debe ser d e color vivo, cereza
o bleu j o f f r e d a n d o así u n a n o t a ale-
g r e al c o n j u n t o .
E n el b r a z o l u c ; n u e s t r a f i g u r a el
valioso z o r r o , q u e debe preservarla de
las brisas frescas del m a r .
de gasa
Las personas que padecen insom-
puede
nios o no gozan de un sueño t r a n -
quilo, pueden e n c o n t r a r remedio a
estas molestias t o m a n d o un b a ñ o de
a g u a c a l i e n t e c o n sal a n t e s de a c o s -
tarse.
algoL a s f o c a s p e l e t e r a s d e A l a s k a q u e
s e h a l l a n a l c u i d a d o d e l a d i r e c c i ó n m e nes.
de P e s c a d e r í a s de los E s t a d o s U n i -
d o s , c o n s t i t u y e n el r e b a ñ o m á s v a -
lioso d e a n i m a l e s salvajes del m u n -
d o . S u n ú m e r o a s c i e n d e a 350.000.
H a y c a s o s d e f i e b r e e n los q u e el
pulso asciende desde setenta latidos
por minuto hasta ciento cuarenta.
веса ozñde S 7.5.
E n e l J a p ó n f u m a c a s i t o d o el
m u n d o , lo m i s m o los h o m b r e s q u e
las mujeres. Las niñas empiezan a
h a c e r l o a los doce a ñ o s y los n i ñ o s
uno o dos años antes.
El c a t á l o g o de los libros del M u -
seo B r i t á n i c o f o r m a dos mil volú-
La población israelita en J e r u s a -
lén, no pasa a c t u a l m e n t e de veinte
mil almas.
N o a l c a n z a n al u n o p o r m i l los m a -
trimonios que llegan a festejar la
boda de oro.

en

Trajes. Capas
y Gorras de Baño

Toballas
Canastas
Balijas
L a elegancia d e este m o d e l o está en
la originalidad d e la tela a g r a n d e s
c u a d r o s , d e g r a n m o d a en e s t a esta- Correas
ción veraniega.
C o m o sólo tiene por a d o r n o gran
cuello y puños blancos vainillados, su Calzado
c o r t e debe ser e s m e r a d o , para que* los
pliegues caigan g r a c i o s a m e n t e sin a u -
m e n t a r la l i n e a , p u e s t o q u e el g e n e r o
cuadriculado t i e n e la . p r o p i e d a d p o c a
etc.
H e a q u í ahor?. u n t r a j e q u e , p o r la

f a v o r e c e d o r a , d e e n g r o s a r la silueta.
L a flexibilidad del f o u l a r d lo reco-
m i e n d a c o m o la t e l a i n d i c a d a p a r a e s t a
confección. El t o n o debe ser oscuro,
bien n e g r o y blanco, u u l y blanco, o
marrón y blanco. El cateado atsorti
en este caso, complemento indispensa-
ble. U n a b o t a de c h a r o l con caña blan-
c a , s e r í a la m i s a d e c u a d a .
Los espejos y cristales manchados
p o r las m o s c a s se l i m p i a n con un t r a p o
mojado en parafina pura. Después de
f r o t a r las m a n c h a s s e concluye la lim-
pieza p a s a n d o u n a g a m u z a seca.
Q u i t a r la p i n t u r a d e l o s c r i s t a l e s e s
• •. ó n f a c i l í s i m a Basta frotar la
p i n t u r a con un paño m o j a d o en vina-
Casa
sobriedad d e su línea, se l e c o m i e n d a
p o r si s ó l o .
Puede confeccionarse indistintamente
en espumilla o jersey, l e q u i r i e n d o su
h e c h u r a m u y poco g é n e r o , lo que es d e
eat e n e r s e m u y e n c u e n t a h o y e n d í a , d a d o
la c a r e s t í a d e las telas.
chic
Corralejo
La nota d e e s t a t o i l e t t e la c o n s -
t i t u y e el f l e c o q u e b o r d e a el b a j o d e l a
falda, permitiendo así q u e esta sea algo
m á s c o r t a , lo q u e — d a d a la e s t r e c h e z
d e ella — reaulta casi indispensable.
H a c i e n d o j u e g o , el m i s m o f l e c o l o d e a
al talle, un poco a l a r g a d o y c o m p l e t a -
mente ¡edo.
L a s m a n g a s deben ser bien ceñidas, S A R Á N D i 5 6 4
a d o r n a d a s con h i l e r a s d e pequeños bo-
t o n e s del m i s m o g é n e r o . U n l i g e r o b o r -
MONTEVIDEO
d a d o r o d e a al escote.
(PLAZA CONSTITUCIÓN)
T o c a de cinta d e color oscuro c o m -

Marrons glacis. — S e e s c o g e n c a s -
t a ñ a s m u y g r a n d e s y se p o n e n a c o -
c e r p a r a q u e se a b l a n d e n u n p o c o ;
er. c u a n t o s e p o n e n h a r i n o s a s s e r e -
tiran, y entonces se les quita la cas-
c a r a y la p i e l , h a c i e n d o e s t a o p e r a -
ción con m u c h o etiidado para q u e
no se desmenucen e n t r e los dedos,
y s e v a n e c h a n d o en a g u a fría, p a -
ra q u e se c o n s o l i d e n un poco, en u n
recipiente cualquiera de cristal o d e
loza. Después, se hace jarabe de azú-
c a r a p u n t o d e a l m í b a r , y allí, s e c o -
Iccan las castañas una a una, c o n
gran cuidado, para que n o se rom-
p a n . Al día s i g u i e n t e se s a c a n las
c?stañas del almíbar, escurriéndolas
bien y se c u e c e u n poco, p e r o u n
p o c o n a d a m á s , el a l m í b a r q u e s e
echa sobre las castañas, y esta ope-
r a c i ó n s e r e p i t e * c a d a 24 h o r a s p o r
espacio d e c u a t r o días, t e n i e n d o cui-
d a d o d e q u e e n la ú l t i m a c o c c i ó n
y o t r a s c l a s e s d e c o m i d a s . I.o m á s
•indicado para t a p a r las fuentes, fru-
t e r a s , c o m p o t e r a s , etc., s o n esas b o -
nitas y graciosas campanas de tul,
btoderic o puntilla, que preservan
de las fastidiosas m o s c a s .
E s en e s a s c a m p a n a s p r o t e c t o r a s ,
que d e m u e s t r a su habilidad y buen
g u s t o la d u e ñ a d e c a s a , p u d i e n d o h a -
cer c o m b i n a c i o n e s c o n flores d e c r e -
tcna recortadas, galones rococó o
aplicaciones de crochet, según su
fantasía.
Se a r m a n sobre formas de alam-
bre, q u e p u e d e n c o m p r a r s e e n b a -
zares o ferreterías, sirviendo tam-
bién p a r a ellas, p e q u e ñ a s a r m a z o -
nes de pantallas.
Las ¿ 0 perfecciones
Se h a d i c h o q u e p a r a s e r c o m p l e -
t a m e n t e hermosa u n a mujer debe i c -
?2flS 1 ,
r 1
i¡ÍIIL
p o s i b l e y f i j á n d o l a a la m a d e r a c o n
c l a v i t o s . L a d e s e c a c i ó n se a c e l e r a e n
una a t m ó s f e r a caliente.
Este es
P a r a q u i t a r s e el a t e z a m i e n t o p r o d u -
c i d o p o r el s o l , se f r o t a n la c a r a y l a s
m a n o s c o n r a j a s de p e p i n o y se s e c a n
d e s p u é s con u n a toalla s u a v e .
el prototipo
L a acción d e la c a r c o m a se i n t e -
r r u m p e y h a s t a m u e r e el i n s e c t o s o m e -
t i e n d o la m a d e r a a la acción d e ! v a p o r
de los
d e a g u a , y m e j o r t o d a v í a , a la del v a -
por de bencina. Agencieros
P a r a q u e los g u a n t e s n e g r o s d e c a b r i -
tilla d u r e n m u c h o , se calzan t o m a n d o El que ha vendido en
una pequeñísima cantidad d e vaselina,
se les frota h a s t a q u e d e s a p a r e z c a t o d o
el año 1918
rastro de grasa.

NACARINA LEPA
ü*ad u n t a m e n t e lui ve* e) Afriia o la
C r e m a N A C A R I N A L E D A y la a d o p t a n ' ! *
j t a r a - i i ' i i [ n r Kb lo m e j o r o u e h a y p a r a
•1 c u t l r t . En v e n t a :
unir estas treinta perfecciones:
T r e s c o s a s b l a n c a s : la piel, los
dientes y las manos.
T r e s n e g r a s : los ojos, las cejas y
las pestañas.
T r e s r o j a s : los U b i o s , tas mejillas
12 Grandes
L o s m a n g u i t o s v i e j o s del g a s , s e p u l -
v e r i z a n y s i r v e n p a r a I t m p i a r la filigra-
n a d e plata y los o b j e t o s p l a t e a d o s ,
sumando la bonita suma de
p n r q u e n o d e j a n s e ñ a l e s en los h u e c o s

y
C A S A
t o d a
Cnleo
C A U B A R R E R E
b u e n i f a t m a c l a .
d e p o s i t a r l o e n ci CrtiRitnv :
J E. F E f ì l i E l i . Calli' (iallcln N." Ii03
l l e g u e el a l m í b a r a p u n t o d e c a r a -
melo.
L a s c a s t a ñ a s se h a n c o n v e r t i d o én
dulces; ahora, para que sean "glacés"
h a y q u e s u m e r g i r l a s e n el a l m í b a r a
p u n t o de c a r a m e l o ; se las escurre y
se l a s s e c a l i g e r a m e n t e . Kl " m a r r ó n
g l a c é " n o se c o n s e r v a m u c h o t i e m -
p o ; se p o n e n las c a s t a ñ a s d u r a s y
correosas.
Consejos prácticos tara las ducilas de
casa. — E n el c o m e d o r , s o b r e todr. e n
el c a m p o , d o n d e l a s m o s c a s r e s u l t a n
t a n i n c ó m o d a s c o m o a b u n d a n t e s , es
p r e c i s o d e f e n d e r s e d e ellas, d e la
mejor m a n e r a posible.
No bastan todas las precauciones
que se toman en general para evi-
tar que entren en las habitaciones,
s i n o q u e e s p r u d e n t e el t r a t a r d e
e v i t a r q u e n o se p o s e n en l a s frutas
y las uñas.
T r e s l a r g a s : el c u e r p o , l o s c a b e l l o s
y las manos.
T r e s c o r t a s : los dientes, las o r e -
jas y los pies.
T r e s a n c h a s : el p e c h o , la ( r e n t e y
el e n t r e c e j o .
T r e s e s t r e c h a s : l a b o c a , la c i n t u r a
y el t o b i l l o .
T r e s g r u e s a s : e l b r a z o , la p a n t o -
rtíUa y el muslo.
Tres d e l g a d a s : los dedos, los ca-
bellos y los labios.
T r e s p e q u e ñ a s : l o s s e n o s , la n a -
riz y la cabeza.
j S e r á esto verdad?
Si se q u i e r e e s t i r a r u n a piel d e m o d o
q u e r e s u l t e a l g o m a y o r , se le m o j a p o r
el r e v é s c o n u n a s o l u c i ó n d e 500 g r a -
m o s d e a g u a y 80 d e s a l c o m ú n . S e « e x -
t i e n d e la piel s o b r e u n a tabla, c o n el
pelo hacia adentro, estirándola en lo
de las j o y a s y d a n un b r i l l a n t e p u l i -
m e n t o , sin p e r j u d i c a r e n n a d a el m e t a l . $ 498.775
Un inventor francés ha ideado u n a
clase d e v i d r i o q u e n o se r o m p e . S e
tornan d o s p l a n c h a s d e v i d r i o , se u n t a
una d e s u s s u p e r f i c i e s r e s p e c t i v a s c o n ' W H I S K P
gelatina, se c o i o c : : s o b r e u n a d e é s t a s
u n a l á m i n a d e c e l u l o i d e y se u n e n las
dos p l a n c h a s p o r m e d i o d e u n a f u e r t e
presión.
P a r a los f l e m o n e s , un h i g o h e r v i d o
en a g u a boricada p a r t i d o p o r la m i t a d
y espolvoreado p o r dentro con ácido
bórico porfirizado, constituye u n a e x -
. E S MUY4
c e l e n t e c a t a p l a s m a b u c a l , la única v e r -
d a d e r a m e n t e p r á c t i c a . S e aplica s o b r e
la r e g i ó n a l v e o l a r i n f l a m a d a , lo m á s
c e r c a posible d e la r a í z d e la m u e l a . Jmcos Agintcs-
E s t e r e m e d i o p r o v o c a la r e s o l u c i ó n del DEL CASTILLO * M O R A L E S
flemón e n la c a v i d a d bucal. MERCEDES. 8 4 2

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Si las p a t r i a s , a g r a d e c i d a * , t u v i e -
r a n seso y justicia y fueran lógicas
c o n s i g o mismas, con sus dichas y
c o n sus d e s d i c h a s , t e s t i m o n i a r í a n su
debido reconocimiento en esta hora
t r á g i c a , c u a n d o la m a l d a d reinante
e c h a t a n t a s p e n a s en los c o r a z o n e s ,
a los dos a r t i s t a s , P r i n c e y C h a p ü n ,
que hacen r e í r : Prince, en París;
C h a p l i n , en N u e v a Y o r k , a d m i r a b l e s
ambos.
P e r o P r i n c e es el a r t i s t a - c l o w n ,
el a r t i s t a - p a y a s o , sin m e z c l a d e o t r o
s e n t i m i e n t o . H a c e r e í r c o n t o d a la
b a r r i g a . Y la r i s a , b r o t a n d o c o m o
u n a c a s c a d a d e t o d o el c i n e m a t ó -
g r a f o , l e a c o m p a ñ a a l o l a r g o d e la
película.
C h a p l i n . el f a m o s o C h a p l i n , r i c o
d e vis c ó m i c a y d e l i b r a s e s t e r l i n a s ,
es t a m b i é n un p a y a s o ; p e r o senti-
m e n t a l . T a m b i é n él h a c e r e í r con
t e d a l a b a r r i g a , y , c o m o el o t r o , e l
público, r i e n d o a m a s y mejor, le
a c o m p a ñ a a l o l a r g o d e la p e l í c u l a .
N o t i e n e q u e e s f o r z a r s e p a r a ello ni
que h a b l a r a t r a v é s del t r a n s p a r e n t e .
L a risa que a r r a n c a n o brota, preci-
s a m e n t e , de las situaciones cómicas
d e l a o b r a , s i n o d e la p e r s o n a d e l a c -
t o r . Su c a r a es la risa a j e n a . S u s e -
r i e d a d c ó m i c a d e s c o y u n t a al e s p e c -
tador. Chaplin es un maravilloso re-
m e d i o c o n t r a la t r i s t e z a , y l a s g e n -
t e s , a l i v i a d a s d e sus p e n a s , se lo
agradecen, llenándole de billetes de
B a n c o los bolsillos.
Pero Chaplin. payaso, es tam-
bién s e n t i m e n t a l : regocijo y tris-
teza, m u e c a de burla y m u e c a de
d o l o r la l á g r i m a q u e a l d e s b o r d a r s e
f o r m a u n p l i e g u e q u e p a r e c e la c o n -
t r a c c i ó n de una sonrisa. Tal vez sea
C h a p l i n d e la m a d e r a d e l c l o w n q u e
d e s p u é s de h a c e r reír a t o d o un cir-
c o , i b a d o n d e el m é d i c o en b u s c a d e
una a d o r m i d e r a para sus propias pe-
sadumbres.
Y o le he v i s t o en u n a e s c e n a de
un sentimentalismo intenso. Chaplin,
o r d e n a n z a de una casa de b a n c a , se
e n a m o r a p e r d i d a m e n t e d e la d a c t i -
l ó g r a f a , quien, a su vez, e s t á loca-
m e n t e p r e n d a d a del cajero. Enca-
n a d o por las apariencias y c r e y é n -
d o s e c o r r e s p o n d i d o , C h a p l i n la e s -
cribe una misiva de amor sentimen-
t a l y le m a n d a j u n t a m e n t e u n r a m o
de flores; y luego, a distancia, por
la e n t r e a b i e r t a p u e r t a d e u n a h a b i -
t a c i ó n , ve que ella, en su d e s p a c h o ,
a c o g e e m o c i o n a d a l a c a r t a y el r a -
m o c r e y e n d o q u e e r a n d e l c a j e r o , y,
r e c o n o c i e n d o su error, entre desde-
ñ o s a e i n d i g n a d a , r o m p e la c a r t a y
e c h a el r a m o a l c e s t o . H a y q u e v e r
LAVATORIOS
BAÑOS
BIDETS
TOHflLLEROS
PERCHAS
PORTA VASOS
Etc., etc.
CHAPLIN
SON PE LA CASA/? .
y q u e a d m i r a r la i n m e n s a tristeza
que se extiende c o m o un sudario
p o r la f i s o n o m í a d e l a r t i s t a - c l o w n ,
y el p ú b l i c o p r o r r u m p e e n c a r c a j a -
das y aplausos porque entiende que
aquella t r i s t e z a es un c h i s t e . . . L u e -
go, d o l o r o s o , va C h a p l i n a r e c o g e r
s u s p o b r e s f l o r e s y, a b r a z á n d o s e a
r i l a s , c u n e a a l r a m o , c o m o si f u e s e
el f r u t o d e s u a m o r , e n u n r i n c ó n
del s ó t a n o , e n t r e cajas de b a s u r a . Y
el p ú b l i c o , a l c o n t e m p l a r l a c a r a d e
D o l o r o s a q u e p o n e el p o b r e a r t i s t a ,
vuelve a p r o r r u m p i r en c a r c a j a d a s
y a p l a u s o s , p o r q u e el p ú b l i c o e n t i e n -
de q u e t a m b i é n aquel dolor m u d o es
ifi: c h i s t e . . .
Y e s q u e la m a y o r í a n o h a s a b i d o
n u n c a d i s t i n g u i r e n t r e el d o l o r y la
alegría c u a n d o se m e z c l a n en una
p i l d o r a a d o r m e c e d o r a , y el a r t i s t a
p a l a d e a la m a y o r d e s u s a m a r g u r a s
c u a n d o el p ú b l i c o , c o m e n t a n d o u n a
p e n a q u e se le e s c a p ó i n v o l u n t a r i a -
m e n t e , c o m o u n g a s c u a l q u i e r a , le
dice lisonjero:
— T i e n e u s t e d m u c h a g r a c i a . ••
Tiene usted mucha gracia, y está
l l o r a n d o , c o m o el a r c o i r i s , q u e s e
disuelve en luz, p e r o derramando
g o t a s de lluvia.
P a r a esa m a y o r í a todos son P r i n -
c e s , y, sin e m b a r g o , h a y C h a p l i n s ; y
es q u e C h a p l i n es sajón, y P r i n c e es
l a t i n o , y, p o r a ñ a d i d u r a , d e l
m á s r e f r a c t a r i o al h u m o r i s m o .
país
Del
HR1BFIRI05
"sprit", a u n q u e d e c a d e n t e en estos
t i e m p o s , se p u e d e decir q u e es f r a n -
Romeo y Julieta - Hoyo de Monterrey
c é s , c o m o el " h u i n o u r " e s s a j ó n , y
Por L a r r a ñ a g a
Ramón Aliones - Calixtro López
Champagne MOPSOPOLE
Sucesor: FERNANDO GARCÍA
Casa Central: Carrito, 417-419 Sucursal: Sarandí, 632
f r a n c e s a , p o r q u e la a t o r m e n t a e l c o - l a s m á r g e n e s d e l T á m c s i s , d o n d e la
r a z ó n y la e n c a l a b r i n a l o s n e r v i o s , n i e b l a y el S o l s a b e n c o n f u n d i r s e e n
y p o r ello la m e n t a l i d a d la o d i a . una cópula de contrastes, en una
L a s c u e r d a s r o t a s d e la g u i t a r r a conjunción de risa y lágrimas.—Luis
de C h a p l i n t o c a n m e j o r a a l e g r í a en BONAPOUX.
m i e n t r a s el h u m o r i s m o v i v e a g u s t o
con ingleses, alemanes y n o r t é a m e -
r i c a n o s , e n el c o r a z ó n d e c a d a u n o
de los cuales d u e r m e un p a y a s o m e -
l a n c ó l i c o , el " e s p r i t " se r e g o d e a y se
d e s t e r n i l l a e n t r e f r a n c e s e s , e n el c o -
r a z ó n de c a d a u n o de los cuales
d u e r m e un h o m b r e alegre, que, c o m o
el " c h a m p a g n e " , s ó l o e s p e r a q u e l o
descorchen para esparcirse, bullicio-
so, e n b u r b u j a s de a l e g r í a . H a sido
n e c e s a r i o q u e c a y e r a s o b r e el m u n -
d o , y lo r e g a r a , u n a a v a l a n c h a de
s a n g r e y e s c o m b r o p a r a q u e la c r i -
tica francesa haya reconocido, por
l a p l u m a d e L a v e d a n , q u e el h u m o -
rismo, chocante, desesperante e im-
perdonable, a juicio de dicha cri-
tica, en estos t i e m p o s de luto g e n e -
ral, n u n c a , ni s i q u i e r a en t i e m p o n o r -
m a l , f u é d e l a g r a d o d e la m e n t a l i d a d
floiacio Elli I C°
3 4 0 AJUARES - CAMITAS - CANASTILLAS
25 DE AGOSTO y Ropa de Distinción para Criaturas y Niños
3 4 4
689 - SARANDÍ - 689
MONTEVIDEO
A LA INFANTQUEIROLO
IL & Cía.

U l t i m o r e t r a t o de B l a n e s
Su n o m b r e es t a n c o n o c i d o su p e r -
sonalidad tan afianzada, que pudie-
ra parecer i n o p o r t u n o o c u p a r n o s de
él c o m o d e c o s a n o v e d o s a y t r a n s i t o -
ria, e n u n s e m a n a r i o de a c t u a l i d a -
d e s d o n d e se s i r v e n al p ú h l i c o c r ó -
nicas má* o m e n o s ligeras, lectura*
a m e n a s y test imonios fotográfico*
de tal 0 cual a c o n t e c i m i e n t o fugiti-
vo, q u e e m e r g i ó un m o m e n t o s o b r e
la u n i v e r s a l c r i a t u r a , p a r a v o l v e r a
lo a n ó n i m o d e s p u é s . .
Sin e m b a r g o , c o m o las m e j o r e *
r e a l i z a c i o n e s h u m a n a s Mm de per-
p e t u a a c t u a l i d a d , t o d o m o m e n t o es
o p o r t u n o p a r a h a b l a ! del m á x i m o
d t n u e s t r o s p i n t o r e s , flor y f r u t o d e
n u e s t r o e s f u e r z o c o l e c t i v o I i a c i a la
belleza.
A n t e la m i r a d a a b s o r t a d e l e s t u -
d i o s o q u e s i g a el p r o c e s o d e la c u l -
t u r a u r u g u a y a en e*lo* últimos año*,
l u a n e s V í a t e De S a n t i a g o y Sauz,
s u r g e n de i m p r o v i s o , f l a g r a n t e c o n -
t r a d i c c i ó n a la t e o r í a d e T a i n e , s o -
b r e el f o n d o g r i s y h o s t i l d e u n a m -
biente irnpreparado.
HT* m i s m o f e n ó m e n o , c a r a c t e r í s t i -
c o d e n u e s t r o m e d i o , se o b s e r v a , c o n
Herrera y Rcis-ig y A r m a mi Y a s -
seur, soles nuevo*, encendidos de im-
p t o v i s o e n la* t i n i e b l a s d e n u e s t r o
cielo litcra-io, donde brillaran largo
tiempo c o m o estrella* de primera
magnitud
B l a n e s V í a l e a c u s a d e s d e el p r i -
m e r m o m e n t o u n a p e r s o n a l i d a d vi-
g o r o s a y o r i g i n a l , c a p a / de realizar
mm
BLANES V I A L E
r e a l i z a b a n en M o n t r v i d e o de o b r a
c r e a d a s bajo cielos e x t r a ñ o s , en te
janos países de destierro.
P o r í i n h a v u e l t o . O t r a v e z tu o r
r a z ó n pulsa al c o m p á s de nue*tr<
c o r a z ó n . V a n o r e f l e j a r á n s u s pu-
i"1 i- p a í s e s e x ó t i c o s n i v i b r a r á *_
alma por sentimiento* ajenos a nues-
u a alma. Ya e s t a e n t r e nosotros, ba-
j o el c i e l o p a t r i o , t r e n t e al e s c e n a -
rio de los p a d r e * y de los a b u e l o s . . .
P o r fin, s e r á o t r a v e z n u e s t r o -
ojos y su p i n c e l , s e r á o t r a vez n u e s -
A l t u r a * . C e r r o de A r e q u i t a . t r o p i n c e l . Kn su» o b r a * f l o r e c e r ;
M i n a s . - A d q u i r i d o por el
Club U r u g u a y o .
Víale
p l e n a m e n t e , en e s t e r i n c ó n del m u n -
d o , u n a o b r a p a r a l e l a a la r e v o l u c i ó n
iniciada por los g r a n d e s i m p r e s i o -
n i s t a s de París.
F r a g m e n t o del c u a d r o " E l P a j a r o Aiul"
n u e v a m e n t e el .iltt ctiva de to-
d a la n a c i ó n , c u l m i n a rulo sí uer-
z o h a c i a la b e l l e s s .
Con Iguaíu S u s t e l a s del A r e q u i t a > del I g u a -
l ó s o n u n a g a r a n t í a , y sus b o c e t o s
d e " I . a s i n s t r u c c i o n e s del a ñ o X I I I " ,
S u s e n t i m i e n t o .|. I , n a t u r a l e z a le U m p e s t a d de I is i ulitis p o l í t i c o s -C una gran p r o m e s a . .
lleva, a u n sin p r o p o n é r s e l o , a las d e s e n c a d e n ó s o b r e su c a b e z a , y t u -
M. k.
g l a n d e » c o n c e p c i o n e s . El c u a d r o r* vo q u e e m i g r a r .
h i e v e p a r a la e x p a n s i ó n d e s i n e m o - D u r a n t e v a r i o s a ñ o s , s ó l o líos l l e -
ciones. Cualquiera motivo, paisaje o g a b a n n o t i c i a s de los p r o g r e s o s por
figura, al r e f l e j a r s e en t u a l m a . M las e x p o s i c i o n e s p a r c i a l e s ipie ,e
aclara, se s i n t e t i z a , a d q u i e r e m a g n i -
tud de s í m b o l o a u n sin a p a r t a r s e d e
l¿> m a s e x t r i c t a r e a l i d a d .
T a m b i é n . Blanes Víale, sabe sor-
p r e n d o ! m u l t i t u d de a s p e c t o s en un
mi*mo motivo, aspectos complemen-
t a r i o s u n o s de otro», y que t o d o s
j u n t o s d e s a r r o l l a n un l e m a c e n t r a l .
Así t e n e m o s , en series d e cuadros,
sus v i s i o n e s d e P a r i s , d e M a l l o r c a .
• ir M a i l e i r a . d e l L a g o d e C o m o , del
Arequita, del Iguazu -
Su p r i m e r a o b r a de g r a n aliento,
e m p r e n d i d a e n el e n t u s i a s m o d e l o s
t r e i n t a a ñ o s , l e n t a un v a l o r h i s t ó -
r i c o a la p a r q u e a r t í s t i c o . Kn d o s
telas e n o r m e s debían figurar, frente
a f r e n t e , en. f i g u r a s e c u e s t r e s al n a -
t u r a l , d o m i n a n d o los p a i s a j e s d e sus
h a z a ñ a s , los d o s caudillos m i l i t a r e s
de los g r a n d e s p a r t i d o s t r a d i c i o n a -
les del U r u g u a y , v e s t i d o s c o n sus
uniformes de guerra. Apenas termi-
 Los poetas muertos
p i c d r a s r
P «¡°»«.
d u r a n t e la g r a n guerra M'tntra, e n | M r e v u e l t a s c x t e n s i o .

Mar armoniosol
Mar maravilloso!
V e n u s y e ! sol h a c e n h a c e r mil r o s a "
II
El Fiflno-Buíomfltico "ángelus"
T u s colores y músicas sonoras E n la p l a y a h e e n c o n t r a d o u n
TK-I;J_ [col de
cara-
oro
Es el único rival de los dedos humanos
M e d a n la S e n s a c i ó n divina de m i
[infancia,
I ulido y r e c a m a d o de las p e r l a s más

C u a n d o suaves las horas Europa 1« h a t o c a d o c o n s u s mTnos

Venían, en un paso de danza repo- r.,^„a . . [divinas.
[sada, C u a n d o c r u z o l a s a g u a s s o b r e el c c -
lleste Toro.
A dejarme un ensueño o regalo de
[hada. He l l e v a d o a m i s l a b i o s el c a r a c o l
Mar armonioso! v . [sonoro
Mar maravillosol Y h e s u s c i t a d o el e c o d e l a s d i a n a s
D e a r c a d a s d e d i a m a n t e q u e se r o m - _ [marinas;
í p e n en v u e l o s Le a c e r q u é a m i s o í d o s y l a s a z u l e s
Rítmicos que denuncian algún impe- , [minas
[tu oculto. M e han c o n t a d o en voz baja su se-
[creto tesoro.
E s p e j o de las vagas ciudades de los
[cielos, Así la sal m e l l e g a de los v i e n t o s
Blanco y azul tumulto [amargos
D e donde brota un canto Q u e e n s u s h i n c h a d a s v e l a s s i n t i ó ta
Inextinguible 1 [nave Argos
C u a n d o a m a r o n l o s a s t r o s el s u e ñ o
M a r paternal, mar santo.
Ide J a s ó n ;
M i a l m a s i e n t e la i n f l u e n c i a de t u
[alma invisible 1 Y oigo un r u m o r de olas y un incóg-
La misión óel ñngelus es procurar solaz mu-
V e l a s de los Colones [nito acento sical a toóos los miembros óe la familia, no
Y velas de los V a s c o s , Y un latido p r o f u n d o y un misterio- solamente para que caóa uno proóuzca su
H o s t i g a d a s por odios de ciclones [so viento-•• propia música slgulenóo los óletaóos óe su
A n t e la h o s t i l i d a d d e l o s p e ñ a s c o s . ( £ 1 c a r a c o l la f o r m a t i e n e d e u n c o - capricho* óe ocueráo con la Inspiración óel
O galeras de oro. [razón). momento. El Ángelus es tan perfecto inter-
Alas p u r p ú r e a s de bajeles RCBÉK DARÍO- prete que no se requiere ni el mós mínimo
Q u e s a l u d a r o n el m u g i r d e l T o r o aprenáizaje para alcanzar con el los más
C e l e s t e , con E u r o p a s o b r e e l l o m o El surtidor confidencia] hermosas efectos muslrales. :: :: !! "
Q u e s a l p i c a b a la r e v u e l t a e s p u m a :
Magnífico, sonoro.
VI Pase Uó. a oírlo.
Se oye en las aguas como H o y t u v e d e r e p e n t e , e n la m a ñ a n a ,
Un t r o p e l d e t r o p e l e s . c a s i la c o n v i c c i ó n de ser u n v i e j o
T r o p e l de los t r o p e l e s de t r i t o n e s ! c u a n d o d e p a s o m e m i r é al e s p e j o
y en mis cabellos sorprendí una cana.
CñRLOS OTT & Cía.
B r a z o s s a l e n d e l a o n d a . S u e n a n , 1c-
2 5 D E ( T l ñ Y O , SO<3 fTlONTEUlOEO
[jos, canciones. Tiempo grato fecha le- de abril,
[jana
d u l c e a m i l a b i o c ó m o el v i n o a ñ e j o ,
e s a c a n a e n m i f r e n t e e s el c o n s e j o
h a c e c i n c o s i g l o s , a fin d e r e p r i m i r — ¡ P e r o l e a u s t e d ! . - — r e p i t e el g e -
con que me alerta juventud hermana.
las e x t r a v a g a n c i a * de o r n a m e n t a c i ó n neral.
y c o l o r e s que se u s a b a n e n t o n c e s . El a y u d a n t e , t r a s m u c h o v a c i l a r ,
El c o n t r a s t e e l o c u e n t e d e e s c h i l o
de plata e s e n el c a b e l l o o b s c u r o ,
empieza a leer a s i :
"Kl g e n e r a l R o b e r t s e s u n i d i o t a . . . "
r a s t r o d e e s t r e l l a en n e g r o m a r t r a n -
—| C a r a m b a I — i n t e r r u m p i ó Ro-
quilo.
E n el T r a n s v a a l , e n t i e m p o s d e l a b e r t s , d a n d o u n p u ñ e t a z o s o b r e la
g u e r r a a n g l o - b o e r . u n a p a t r u l l a tle m e s a : N o sé c ó m o e s t o s d i a b l o s de
P e r o d e l m a r la e s t r e l l a n o s e e s - boers, lo a v e r i g u a n t o d o .
e x p l o r a c i ó n t o m ó c i e r t o día a un
[ conde,
p r i s i o n e r o . Al r e g i s t r á r s e l e l a s r o -
m i e n t r a s la c a n a e n s u s i l e n c i o p u r o
p a s s e le e n c o n t r ó u n a c a r t a . El p r i - GALANTERÍA
p r e g u n t a siempre a mi m e l e n a : " j e n
1
s i o n e r o fué c o n d u c i d o e n el a c t o a
[dónde?". M. de M a u p e r t u i s , c e l e b r e n a t u r a -
p r e s e n c i a del g e n e r a l R o b r r t s , g e n e -
VII r a l í s i m o entonces de las fuerzas. lista francés, prisionero en Austria
E s t e i n t e r r o g ó al d e s c o n o c i d o q u e e n 1740, fué p r e s e n t a d o a l a e m p e -
No moriré, de tarde, socorrido r a t r i z - r e i n a , q u i e n le d i j o :
g u a r d ó un d e s d e ñ o s o silencio, p o r lo
por la c r i s t i a n a unción de un viejo —I C o n o c é i s a la r e i n a d e S u e e i a ,
c u a l el g e n e r a l o r d e n ó al a y u d a n t e
[cura, h e r m a n a del r e y de P r u s í a ?
1
q u e c o g i e r a la c a r t a y la l e y e r a . O b e -
a l l á e n l a a l d e a d o n d e t e n g o el n i d o d e c i ó el o f i c i a l , p e r o a p e n a s h a b í a —Sí. señora.
solariego y corrió mi infancia obs- — D i c e n q u e es la p r i n c e s a más
e c h a d o u n a o j e a d a al c o n t e n i d o , s e
feura. h e r m o s a del m u n d o .
q u e d ó en suspenso, no a t r e v i é n d o s e
a i n i c i a r la l e c t u r a . —Señora, eso creí hasta hoy.
Ni m o r i r é t a m p o c o en el o l v i d o
de un suelo e x t r a ñ o a toda desven*
I tura,
t u el q u e n i s e e n t e r e n q u e h e v i v i d o
ni n a d i e s e p a de mi s e p u l t u r a .

En tierra amiga descansar e s p e r o ;

y m i n o m b r e e n el m á r m o l , s i n h o -
[nores,
será mi solitario c o m p a ñ e r o . - •

Si a c a s o , e n t e s t i m o n i o de mi r á -
[pida
vida Ihermanos I quisiera muchas
[flores,
muchas flores en t o r n o de mi lá-
[pida!.
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Serratosa & Castells A. BARREIRO Y RAMOS

BARREIRO CU., Succino
IMPORTADORES libreril j Papelería: 1. C. Gómez y 25 di Mayo
Taleres Gráficos: Bartolomé Mitre, 1467 j
Uruguay, 758 Montevideo
IIR.NIYA 140. CENTRAL
 ri. H O M B R E DE M I ElUSUE\t> ESQUELAS ¿ E S V D . PnRTIDaRlíl
L A M U J E R D E M I lid n i .
M i deseo respecto del h o m b r e q u e S i e l c o n c e p t o es p r o p i o o a ; e n o , n o Elsa : DEL V O T O FEMEXIIVO?
h a d e a c o m p a ñ a r m e en la v i d a en c a l i - l o s é ; s o y u n c o n v e n c i d o d e q u e el Tengo deseos de hablar contigo.
C o m o en la p a s a d a c u e s t i ó n d e l d i -
dad de esposo, encierra estas aspira- i d e a l n o se r e a l i z a . ' A h o r a , en c u m t o Contéstame dónde y cuándo podemos
v o r c i o , n o m e m a n i f i e s t o ni c o n t r a r i a
ciones : q u e sea 2 0 3 años m a y o r q u e a l a m u j e r q u e h e le a m a r , t o d o c o n - vernos.
ni p a r t i d a r i a d e l v o t o f e m e n i n o . A n t e s
yo (tengo 2 1 ) , que tenga condiciones siste en e n c o n t r a r l a p a r a saber c o m o Morocho.
d e d i v o r c i a r s e y a n t e s d e v o t a r la m u -
p a r a g a n a r s e h o n r a d a m e n t e el s u s t e n t o , tendrá q u e ser. jer tiene muchas otras cosas que ha-
que posea u n a esmerada educación, José Luis. José L u i s :
t c e r ; p e r o a la q u e l e g u s t e , q u e s e
b u e n a salud y q u e n o sea p a r t i d a r i o del Si l l e g a s a l e e r e s t a s l i n c a s s a b r á s
sirva.
divorcio. q u e t o d a v í a te q u i e r e m u c h o l a i n g e n u a .
MÍ i d e a l c o m o m u j e r es u n a r u b i a o Porteño.
Pura Bisa.
m o r o c h a d e 15 a 25 a ñ o s , gtie t o q u e
m ú s i c a en c i e r t o s m o m e n t o s , p e r o si
S o y a d m i r a d o r a d e lo b e l l o ; s e n s i - Esperanza: ¿ N o habéis sentido exclamar muchas
n o t o c a , m e j o r . . . q u e a c e p t e el d i v o r c i o
ble a t o d o lo i n t e r e s a n t e ; afecta a las El sentimiento q u e significa su n o m - v e c e s , ' ' j o h . si y o l e h u b i e s e h e c h o
v a m e el h o g a r s o b r e t o d a s l a s c o s a s .
g r a n d e s acciones y creyente d e v o t i en b r e c o n s t i t u y e el p u n t a l en q u e se c a s o a mi m u j c r ! " ? B i e n ; e s t o es
•1 a m o r ; s i e n d o a s í . p u e s , c r e o n o s e r
pretenciosa al d e s e a r u n h o m b r e f u e r t e
r. V. o. a p o y a mi v i d a , c u y o ú n i c o i d e a l e s h a -
c e r d e u s t e d la c o m p a ñ e r a d e m i e x i s -
u n a a f i r m a c i ó n c l a r a d e q u e la m u j e r
debe votar.
y bueno que afine con mi tempera- Deseo encontrar una mujer joven y tencia. Criollo Juiciosa.
mento para no interrutrpir mientras vi- hacendosa, q u e n o sea católica y q u e Estudiante
v a m o s , el d ú o s a g r a d o d e la v i d a . esté dispuesta a sobrellevar con toda
a l t u r a el b e l l o s a c r i f i c i o del m a t r i - Julio: L a m u j e r h a t r i u n f a d o e n el s e n t i -
Uruguaya X.
monio. ¿ P o r q u é es u s t e d t a n i m p e r t i n e n t e ? m i e n t o , en el h o g a r , e n l a g u e r r a c o -
Me hace creer q u e m e va a decir algo m o a u x i l i a d o r a y c o m o s o l d a d o , en l a
Es un simpático morochito de regu- Alberto.
y cuando m e dispongo a escuchar no e s c u e l a , e n la p r e n s a y e n l a t r i b u n a ;
l a r e s t a t u r a , d e l e n t e s , y c u e n t a 15 p r i -
m e dice nada. ¡ M a l o ! ¿ P o r q u é , pues, n o puede v o t a r ?
m a v e r a s , p e r o t i e n e u n d e f e c t o , el La m u j e r de mi idea! tiene q u e ser
m á s g r a n d e q u e puede tener un h o m - Valsad ora. Verité.
a s í ; bella, j o v e n y r i c a , p u e s y o s o y
b r e : el d e s e r v e l e t a . feo, p o b r e y t e n g o 40 a ñ o s
Y p o r eso hace sufrir mi tierno c o - María Elena:
Taveredo. ¿ P o r q u é permites q u e tu familia m e ¡ N ó ! n u n c a seré p a r t i d a r i a del voto
ranzotictto q u e se abrió por p r i m e r a
maltrate? ¿Qué buscas? ¿mi renuncia? f e m e n i n o , p r i m e r o : p o r q u e la m u j e r
vez a ese simpático p e r o i n g r a t o m o r o -
No estoy dispuesto. h a n a c i d o p a r a el h o g a r y s e g u n d o :
c h i t o q u e rcs,»onde a las inicíale? B. Z. ;Mt m u j e r i d e a l ? ¡ V a g a u t o p í a I L a porque entiendo que quien vota tiene
Si leverà estas lineas ¿ s e a c o r d a r a m u j e r ideal s ó l o e x i s t e en nuestros Bolívar.
q u e h a c e r l o r e s p e t a r en c a s o q u e n o
de s u e ñ o s . C r e o q u e la m u j e r s e r f c e t a e s s e lo r e c o n o z c a n , b i e n p o r p o l í t i c a o
La chica de ¡as ojos negros. el a n t í t e s i s d e n u e s t r o s a x i o m a s m o - P a z S. V.
e m p u ñ a n d o l a s a r m a s , p a r a lo q u e l a s
rales. Siendo ind icidos por a f e c t o s E s u s t e d la m u j e r m á s h e r m o s a q u e
mujeres son inútiles.
E l h o m b r e d e n i e n s u e ñ o n o es u n irrcfrenales en nuestros amares a b s u r - h e v i s t o . Y !a ú n i c a f o r m a q u e h e e n -
contrado para dccíiselo es esta sec- M. S. y...ra.
imposible: vive cerca de mi, m e saluda dos, ¿ d o n d e hallar la m u j r perfecta
y a veces m e dirige la palabra Mi en e s t a l u c h a d e lo e s p i r i t u a l c o n lo ción d e " M u n d o Uruguayo".
condición de mujer n o me permite humano? Buen Gusto. ¿ M e p r e g u n t a u s t e d si s o y p a r t i d a r i a
hacerle manifestaciones a m o r o s a s ; sin ¿V. L. del v o t o f e m e n i n o ?
e m b a r g o , le a m o E s m o r o c h o , a l t o , Maestra normal: I Si I ¿ H a y , a c a s o , a l g o q u e j u s t i f i q u e
estudiante de preparatorios y paréceme Linda, joven, buena, sufrida, poco la r a z ó n p o r q u é e l l a n o p u e d a e x t e -
P o r m á s desprecios que usted m e
i n s e n s i b l e al a m o r . ¡ Q u i é n s a b e c u a n d o inteligente y que sea huérfana de riorizar con los hechos sus simpatías
h a g a , j a m á s d e j a r é d e a m a r l a . Y a lo
t e r m i n e su c a r r e r a 1 hacia ta! o cual c a n d i d a t o ?
madre.... sabe.
Esperanza dei Cordón. ligo. Ista. Mal educado. Edmun da.

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— B á j e s e c o c h e r o y s u b a el b a ú l .
—Imposible, s e ñ o r a ; no p u e d o sol-
t a r l a s r i e n d a s del c a b a l l o .
— ¡ Q u c l es t a n brioso o asusta-
dizo?
— ¡ N o ! , n o e s p o r e s o ; es q u e si
lo s u e l t o se cae.
U n p e d a n t e , h a b l a n d o en r u e d a d e
amigos:
. . . L a cena resultó m a g n í f i c a ; los
m a n j a r e s e r a n lo mejor que viene
del e x t r a n j e r o ; los vinos de F r a n c i a
: l 0 8 í i a m b r e s d t
nia Alma. B n el p r e c i s o m o m e n t o e n q u e el La m a e s t r a p r e g u n t a a u n a a l u m -
d IUlÍa:fl
di' Rus a?T* ° »*"**° n o v i o b e s a a la h i j a , e n t r a el p a d r e
f u r i o s o , y le g r i t a :
r.» c u á n t a s s o n l a s p a r t e s d e l m a n *
do, y c o m o observa sus vacilacio-
\t>no. interrumpiéndole). — C Ó - ; —i S i n v e r g ü e n z a , y a le v o y a e n - nes, quiere ayudarla, díciéndola :
señar a b e s a r a mi bija)
»o. h a s t a la sal e r a del e x t r a n j e r o ? — T a n t a s c o m o las letras vocales.
~ * \ e n t o n c e s ? ¡ E r a sal i n g l e s a ! —¡Oh!, papá — exclama ésta, — — C i n c o — c o n t e s t a la n i ñ a s i n v a -
no es necesario, ya lo sabe.
cilar esta vez.
—¿Cuáles son?
— U s t e d ha c o m i d o en mi c a s a y
— P a p á , ¿ q u i é n e s el p r e s i d e n t e d c
a h o r a sale con que n o tiene para la República? — E s a s son las vocales, pero no las
pagar Podría mandarlo preso, ñero p a r t e s del m u n d o . V a m o s a v e r si
—F.s u n h o m b r e q u e m a n d a s o -
l o p e r d o n o si va al r e s t a u r a n t d e e n - las r e c u e r d a s - T a m b i é n empiezan
bre. .. todos.
f r e n t e y hace lo m i s m o q u e aquí. con a. -. Asia. - •
— ¡ M a g n í f i c o ! Si e s a s i q u e n o s
—IU d e e n f r e n t e y a t i e n e el " c l a - mande alguno para podernos abri- — ; Y a tas sé. ya las s e ! Asía. E s i a ,
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Ve—
 Bagatela, era un pueblo humilde y
pintoresco, de precaria edificación,
q u e se r u b o r i z a b a p o r p o s e e r t o d a s
las virtudes de las pequeñas aldeas,
y a s p i r a b a a la c o n q u i s t a d e t o d a s
las imperfecciones m u y propias de
l a s GTANDES c a p i t a l e s . E s e l c a s o d e
un jovencito que con tal de vestir
su p r i m e r s m o k i n g , es c a p a z de s e n -
tar plaza de camarero.
Dijérase que los m o d e s t o s
tantes de Bagatela estaban aburri-
habi-
dos de ser decentes. P o r eso se es-
forzaban en asimilar los g r a n d e s vi-
cios q u e leían en c r ó n i c a s del e x -
t r a n j e r o , y los p e q u e ñ o s vicios q u e
los viajantes de c o m e r c i o — seres
que gozaban fama de refinados —
d e j a b a n e n el p u e b l o , e n s u s f u g a c e s
estadías, j u n t o con sus m e r c a d e r í a s
averiadas.
E l c o n t a g i o y la d i f u s i ó n d e e s a s
m a l s a n a s influencias, se sucedían en
forma alarmante.
P o r e j e m p l o : la hija del p r o p i e t a -
r i o d e la g r a n t i e n d a y mercería
"Los suspiros de Afrodita", aprove-
c h a n d o los frecuentes cólicos h e p á -
ticos que sufría, simulaba, admira-
b l e m e n t e , la a p e n d i c i t i s , e n f e r m e d a d
q u e , s e g ú n ella, se " u s a b a " m u c h o ;
a d e m á s dedicaba sus energías a ju-
g a r al m u s , p o r tradición, y al t e n -
nis p o r distinción. La c ó n y u g e del
Jefe Politico, no contenta c o n ser,
tan sólo, mujer honesta, practicaba,
también, otro deporte de m o d a : to-
c a b a el b a n d o n e ó n . L a e s p o s a d e l d i -
rector de un diario de oposición, h a -
bla sido a d ú l t e r a u n a sola vez ( ¿ m o -
desta, v e r d a d ? ) ; pues, bien, los b a -
gatelcnscs, con no disimulada vani-
d a d , n a r r a b a n el h e c h o a l o s f o r a s -
teros. U n jovencito, influenciado por
la l e c t u r a del " W h e r t e r " d e G o e t h e ,
habíase suicidado, ingiriendo un pla-
t o d e c a l a m a r e s al ácido c i a n h í d r i -
co; y otro joven, estudiaba ávida-
mente la perniciosa filosofía de
Schopenhauer, para adoptar análoga
r e s o l u c i ó n , m o d i f i c a n d o , e s o si, el
sistema eliminatorio. Pensaba arro-
j a r s e a la calle, d e s d e u n q u i n t o p i s o .
P e r o faltábale un elemento impres-
c i n d i b l e p a r a la r e a l i z a c i ó n d e s u
a u t o - h o m i c i d i o : la c a s a d e c i n c o pi-
sos. D e m a n e r a q u e B a g a t e l a tenía
su suicida efectivo, y o t r o en gesta-
ción.
N o le faltaba n a d a p a r a ser u n a
g r a n ciudad. ¿ N a d a ? E s o creían los
i n o c e n t e s v e c i n o s , p e r o el I n t e n d e n -
te que, para lograr su reelección, ha-
bía e s t a d o e n la c a p i t a l , h a b í a s e p e r -
c a t a d o q u e a su p u e b l o le faltaba u n
cabaret. P e r o un cabaret de verdad,
con mujeres q u e bailan, viejos que
se e m b o r r a c h a n y jóvenes que dis-
paran tiros. ¡Oh, ya lo tendrían
c u a n d o v o t a r a el G o b i e r n o , u n c r é -
dito para obras de vialidad I.--
¿ Y q u é m u j e r e s i r í a n al c a b a r e t ?
Pues, las chicas de S e r r a n e z q u e se
t e ñ í a n el p e l o c o n a g u a
y que con su transformación capilar
oxigenada
h a c í a n e x c l a m a r a la b u e n a doña
1artina de Serranez: "¡ Q u é l i n -
N. w* t r
i están mis hijas. P a r e c e n "cocut-
\ e s " I . . Bueno M dej»-* ^ t a n c i a
g a d o , a ú n . la j u s t a
cabio francés.
La figura femenina m á s simpática
d e t o d o el p u e b l o , e r a M a r i a n a , b i j a
del t a l a b a r t e r o y n o v i a del s a c r i s t á n
d e la i g l e s i a d o n d e el P a d r e B o n i f a -
cio, emitía, los d o m i n a o s , s u s a r b i -
trarios latines, aprendidos por cuen- DEL DR. BARTHS DE SANDFORT
ta p r o p i a y c o n b a s t a n t e b u e n a v o -
luntad. Mariana era joven y bonita.
L'nas ojeras violáceas, q u e d e n u n c i a -
ban inocentes insomnios, ceñian dos
Notable producto francés para
o j a z o s v i v a c e s y p a r l e r o s ; la n a r i z ,
insolentemente respingada, simula- las Quemaduras y Cicatrización
ba u n a diéresis colocada c o m o p a r a
d e t e n e r la a t e n c i ó n del o b s e r v a d o r ,
s o b r e la b o c a u n p o c o a m p l i a p e r o
:: :: de llagas y heridas. :: ::
graciosa, que estaba pidiendo a gri- Se vende en T a b l e t a s que se disuelven al baño-maría para
tos, q u e a l g ú n h o m b r e de b u e n g u s -
to e n g a r z a r a en ella su b e s o s m á s
los casos de gravedad y en B u j í a s de fácil aplicación para
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c o n m o v i ó a t o d a B a g a t e l a , el d o m i n -
Córtese este cupón y remítase a la A g e n c i a Genoral d e la c A m b r í n a »
g o d e l C a r n a v a l d e iooo y p i c o .
C a s i l l a d e Correo N . " 81 - Montevideo.
**
E n la n o c h e del s á b a d o — v í s p e r a
de carnaval — realizábase e n el
Club Social de Bagatela, un baile d e
m á s c a r a s , e n el q u e , l o m á s d i s t i n -
g u i d o d e la s o c i e d a d baga télense,
r e n d i r í a p l e i t e s í a , al t a n g o , al f o x -
t r o t , al t o q u e t e o s u b r e p t i c i o , a l a s
libaciones ilimitadas y a otros exce-
sos q u e , al decir d e los d e allá, le
darían a Bagatela cierto carácter de
capital.
Mariana pretendió que su ccráfi-
co novio sirviérale de g a l á n en a q u e -
lla e m e r g e n c i a . P e r o I n o c e n c i o , q u e
era m á s i n g e n u o q u e un p e c a d o del = I L A S —
P a d r e Bonifacio, se resistió c o n to-
d a la p o c a e n e r g í a q u e le d a b a u n a
vida de implacables privaciones. El
PINTURAS
problema del disfraz, escollo en que
se a f e r r ó s u t e s i s a b s t e n c i o n i s t a fué EN PASTA
d e s t r u i d o , d e i n m e d i a t o , p o r la s a g a z
Mariana. Un h e r m a n o suyo, que ha-
cia d e s e c r e t a r i o d e la c o m p a r s a " L o s
Diablos de Bagatela", — por dar una
broma a una chica, que, a d e m á s de
unas empanadas riquísimas, hacía
acrósticos y descifraba charadas, —
r e n u n c i a r í a , p o r e s a n o c h e , al u n i - CLASE SUPERIOR
forme de Lucifer y vestiría los a r r e o s
r№Q — '
Dan un r e n d i m i e n t o superior
a todos s u s similares.
Se fabrica e n todos los c o l o r e s
En venta en lodos los
comercios del ramo "
PARIS BEBÉS
AtTAS MODAS V NOVEDADES EN CONFECCIONES PARA
NIÑAS, NIÑOS Y BEBÉS
dr g u e r r e r o medioeval (lo decía él).
IL TV*?/
P o r lo t a n t o , I n o c e n c i o podria usu-
f r u c t u a r la m a l l a r o j a , e l t r i d e n t e , el 0
l a r g o r a b o , los c u e r n o s cort-is y d e -
m á s a t r i b u t o s d e l r e g e n t e d e la g r a n
olla r e p a r a d o r a .
Inocencio se dejó convencer y en-
c h u f a d o e n el t r a j e d e S a t a n á s , a c o m -
p a ñ ó a Mariana, que vestía traje ro-
sado fuerte y ostentaba sobre la 1315 - JUAN C. GÓMEZ -1321
protuberancia d o a n i d a s e el c o r a -
z ó n , u n m e m b r e t e e n el q u e s e l e í a :
"Veneno". Iba disfrazada de pastilla M O N T E V I D E O
d ee b
d b ii cc ll o
o rr u
u rr o
o ..
estaba en todo su Casa en Paris Rue de Dunkerque 48
 MUNDO URUGUAYO
apogeo y las vestes blancas de lis
d a m a s lucían las impresiones digita- PEDIDOS DE SUSCRIPCIÓN
les d e l o s m á s o s a d o s bailarines,
nuestro buen Inocencio estaba satu- Comunicamos a las personas que,
r a d o de alegria y de alcohol. T u v o — c o n a n t i c i p a c i ó n a la s a l i d a d e
sed y, p o c o p r á c t i c o , bebió piper- nuestra revista, — n o s han pedido
mint hasta saciarse. Siempre oculto que las consideremos c o m o «userip-
el r o s t r o b a j o l a c a r e t a r o j a d e c e - i o re-., q u e d e s d e e l p r e s e n t e n ú m e r o
j a s e n d i v e r g e n c i a y el m e n t ó n p r o - quedan anotadas como tales, y lea
minente, hacía derroche de locuasi- rogamos envíen a esta Administra-
dad y había dado ciertas bromas in- c i ó n el i m p o r t e d e d i c h a s s u s c r i p c i o -
discretas q u e trascendían a infiden- n e s : $ 2.50 e n t o d a la R e p ú b l i c a y
cias d e confesionario. H a s t a se atre- $ j . 0 0 o r o e n e ( e x t r a n j e r o , p o r afto.
vió a insinuarle a Mariana, u n a p r o - No aceptamos suscriptores de nin-
p o s i c i ó n p e c a m i n o s a , q u e la c h i c a n o guna parte por menor tiempo.
aceptó por coquetería.

*• Los diez centavos

P e r o ni a q u e l bullicio, ni aquella —¡MOMO.'
locura, habían logrado emancipar de- —i Señor?
f i n i t i v a m e n t e el c e r e b r o d e I n o c e n - —i Quién es aquel caballero tan
cio de los prejuicios que restaban suciot Me molesta. Le veo todas las
b r í o s a su voluntad. noches. Sin hablar, se emborracha.
P r u e b a d e e l l o , q u e al s o n a r l a Se apresura a beber como si alguien
h o r a e n q u e los b r o n c e s d e la igle- le empinara ¡a copa. Farree un aris-
s i a l l a m a n a l o s f i e l e s , v i r ó el s a c r i s - tócrata que se muriera de hambre.
t á n , r u m b o al solar del P a d r e Boni- —No si cómo se ¡lama. Pero, pre-
facio. cisamente anoche, me preguntó quién
Mariana intentó detenerlo: era usted.
—¿Te vas, Inocencio? —¿Si? Pues d'úe si quiere conver-
— S í ; el d e b e r m e l l a m a — r e p l i c ó sar conmigo... EL MEJOR CAL2AD0, EL MAS ELEGANTE ESTÀ
con cierta energía.
—¿Acaso no te agrada este mun-
do d e farsa, c o n c a r e t a p e r o a gri-
—Tanto
• —Tanto
gusto.
placer.
EN LA CASA MARSIGLIA, 25 DE MAYO N.° 620
t o s ? ¿ O es q u e prefieres la otra, la Y, e n s e g u i d a , n o s h i c i m o s a m i g o s .
q u e se p r a c t i c a en v o z baja y e n H a b l a m o s d e la t e m p e r a t u r a . H a b l a -
latín? de todo, menos de nosotros, q u e e r a
El sacristán respondió, con v o z c á - E s r a r o el c i e g o d e n a c i m i e n t o q u e Sólo en E s t a d o s U n i d o s se c o n s u -
lo ú n i c o q u e n o s i n t e r e s a b a . P o r f i n ,
lida, llena de v o l u p t u o s i d a d : f u m a . Los f u m a d o r e s q u e s e q u e d a n m e n a c t u a l m e n t e m á s d e 1A0 m i -
yo reventé:
c i e g o s s i g u e n p r a c t i c a n d o el v i c i o llones d e bombillas eléctricas incan-
— M e g u s t a el m u n d o , p o r q u e e n —Vea. señor. Usted me intriga, d u r a n t e b a s t a n t e t i e m p o ; p e r o a l fin d e s c e n t e s . E n su fabricación se o e u -
el m u n d o e s t á s t ú ; p e r o h o y . . . h o y ¡lace más de un mes que lo veo en acaban generalmente por abando- p a n 14.000 o b r e r o s c u y o s j o r n a l e s s u -
déjame cumplir con mi obligación. este mismo café. Solo. Siempre solo y n a r l o p o r q u e dioen q u e n o hallan ponen un total de nueve millones de
M a ñ a n a v o l v e r é a la iglesia, p e r o triste. Desearía saber por qué no st g u s t o al f u m a r n o v i e n d o e! h u m o . pesos oro,
volveré contigo para que m e autori- suicida.
c e n el e j e r c i c i o d e o t r o d e b e r . —Lo mismo digo yo. Sus miradas
U n beso silencioso y profundo, fué fosfóricas me asustan.
cerno un j u r a m e n t o . —No es extraño. • He pasado diez
años en el manicomio.
P e r o el d e s d i c h a d o I n o c e n c i o , e n
su a p r e s u r a m i e n t o , influenciado p o r D e s d e aquella n o c h e nuestra amis-
el a l c o h o l y s a b o r e a n d o , p r e v e n t i v a - t a d l l e n ó s e d e cariño. Y o le c o n f e s é m i
m e n t e , su p r ó x i m a liberación se dis- aburrimiento d e ser pobre.
trajo al p u n t o d e e n t r e g a r s e a la —Quisiera ser millonario — le d i j e .
filarmónica faena de repicar, vesti- —Sov pobre de nacimiento.
do de Diablo. —Es una felicidad — m e r e p u s o . —
El exótico espectáculo aterrorizó Lo horrible. lo espantoso es haber sido
a l a s b e a t a s c o n g r e g a d a s e n la i g l e - como yo, muy rico y muy felis y en-
sia, q u e , a g r i t o s , r e c l a m a r o n la p r e - contrarse de repente en la miseria. Y
sencia del P a d r e Bonifacio. El p á - desdichado.
rroco se percató, de inmediato, q u e
el D i a b l o n o e r a o t r o q u e I n o c e n c i o , M e llevó a s u c a s a . E s d e c i r , a la
y para salvar los prestigios divinos, miserable habitación d o n d e vive o
dijo, s i m u l a n d o plena convicción:
—¡ C a l m a o s I E s u n m i l a g r o d e l a
Virgen. Sabedora de que Satanás es
donde muere con sus hijos. i Q u é p o -
b r e z a ! E s un conventillo. V a r i o s chi-
c o s r o ñ o s o s , j u g a b a n en el suelo.
Trajes de
e¡ i n v e n t o r d e e s t o s días d e d e s e n - — Vea usted Estas criaturas te-
f a d o y d e m a s c a r a d a s , le h a i m p u e s -

Confección
nían cuanto necesitaban. Trajes. Boti-
to la penitencia de repicar las cam- nes. Alimentos. Madre... Ahora, ca-
p a n a s d e la c a s a d e Dios. R e z a d , recen de lodo. Desde que mis negocios
pues, y concededle vuestro óbolo. fracasaron, ¡a dicha se hundió con ellos
Las beatas se p r o s t e r n a r o n ante Los hijos de los pobres, que nunca sa-
la i m a g e n , d e s p u é s de h a b e r d e p o s i - borearon ¡a opulencia, engordan con la
tado, en prueba de acatamiento, una miseria. Pero ¡os que nacieron en cuitas
b u e n a s u m a e n la b a n d e j a r e c a u d a - lujosas y tienen que degradarse ritien-
do entre el hambre y la mugre, enfla-
quecen. Se mueren...
—Pero, el cariño de la madre ha de
salvarlos.
—¡La madre! Mi mujer también co-
noció la voluptuosidad del lujo....
Por eso no pudo resistir la crueldad
de la miseria.
—jila muertot—pregunté.
MÍ a m i g o t u v o u n sollozo. Nada
c o n t e s t ó . P e r o u n o d e l o s h i j o s , el m á s
sucio y d e s a r r a p a d o , le g r i t ó :
Papá: esta tarde ¡a vi a mamó en
dora. El P a d r e Bonifacio, en voz ba- Palermo. Iba en automóvil. El viejo
ja, le p r o m e t i ó al s a c r i s t á n i r r e v e -
que la acompañaba me tiró dies centa-
rente, u n a buena paliza para c u a n d o
vos.
q u e d a r a n solos. A n t e tal amenaza,
lo p r i m e r o q u e p e n s ó I n o c e n c i o , fué —Dámelos— ordenó tranquilamente
en fugar, p e r o n o s e resignaba a d e - el p a d r e .
j a r e n p o d e r d e la V i r g e n , a q u e l JUAN JOSÉ S O I Z A REILLY
óbolo q u e hablase g a n a d o él, en t a n
buena ley. E n un m u y justificado a c - En una agencia funeraria:
ceso de cleptomanía, apoderóse d e — ¿ Q u é vale este a t a ú d ?
la c o l e c t a y e c h ó a c o r r e r h a c i a la
calle. Las beatas se a l a r m a r o n nue-
— V e i n t e p e s o s ; p e r o si l l e v a u n a
d o c e n a le p u e d o h a c e r alguna reba-
CASA CENTBÀÌ
v a m e n t e , y el buen P a d r e Bonifa- jjta.
cio las volvió a tranquilizar: AVENIDA ISDE JULIO yDAYMAN
—No os alarméis! Continuad tran- Rl tiraje d e M U N D O URUÜUAYO
quilas vuestras plegarias-.. P o r otra jo.000 e j e m p l a r e s
,, ANEXOa „
parte, n o es esta la primera vez, q u e
La c a s a i m p r e s o r a B a r r e i r o y Cía.
l o s d i n e r o s d e la I g l e s i a s e l o s l l e v a
el D i a b l o .
Y l a s devotas d e B a g a t e l a , s i g u i e -
garantiza que ha impreso veinte
m i l e j e m p l a r e s d e Mundo U b u c u a -
yo y p o n e l a s p r u e b a s a d i s p o s i c i ó n
FNVÌAM0S NUESTRO ÇATAL0Û0 CRATIS PÍDASE - fûAS^J
r o n rezando... del c o m e r c i o .
Clises FAVARO.

L? m e j o r . . . V i n o DE MESA
RECOMENDADO

irst
Th-
Cartas desde Montevideo a los Montevideanos
DU MONUMENTO
Preámbulo de redacción a la carta
primera
Quien dice una ciudad, dice un
m u n d o . Los aspectos dc una capital
como Montevideo son innumerables,
cambian de barrio a barrio y de ho-
r a en h o r a . A la v u e l t a d e c a d a e s -
q u i n a se r e s e r v a n s o r p r e s a s p a r a el
que sabe observar.
También hay lugares apartados cu-
ya fisonomía sugiere países lejanos,
climas diversos, costumbres
cas.
exóti-
La m a y o r i n de los m o n t e v i d e a -
nos, e n c a r r i l a d o s e n el engranaje
diario de ocupaciones m o n ó t o n a s ca-
r e c e n de e n t u s i a s m o p a r a las e x p e -
diciones t r a n v i a r i a s de m á s dc c u a -
t r o c e n t e s i m o s , f r e c u e n t a n su b a r r i o ,
a veces a p e n a * su c u a d r a y d e s c o n o -
cen los a s p e c t o s m á s p i n t o r e s c o s de
nuestra capital.
P o r e s t o , y e n la s e g u r i d a d d e h a -
c e r o b r a útil de difusión científica,
la a d m i n i s t r a c i ó n de M u n d o - U r u -
guayo, sin r e p a r a r en g a s t o s (de
tranvía"!, me ha e n c a r g a d o u n viaje
explorativo dc circuntrennavegación
por todo Montevideo.
Las correspondencias que iré re-
mitiendo, ilustradas con oportunos
macacos y documentadas por foto-
grafías auténticas, irán a p a r e c i e n t e
s e m a n a l m c n t c en esta sección.
B
C a r t a i. — U n m o n u m e n t o r a r o
H e llegado a un barrio cuyo n o n -
b r e i g n o r o , s i t u a d o s o b r e el m e r i d i a -
n o d e l t r a n v í a 38 q u e e n d i r e c c i ó n d e
N o r t e a S u r t i e n d e su d o b l e riel e n -
tre La Unión y Buceo. Desciendo
p o m p o s a m e n t e del t r e n a c o m p a ñ a d o
p o r I; s m i r a d a s a d m i r a t i v a s d e l o -
d o s mis c o m p a ñ e r o s de viaje y m e
a d e l a n t o , c a s i sin t e m o r , p o r una
calle desierta hacia u n a cosa alta
que p a r e c e un m o n u m e n t o .
A m e d i a c u a d r a del t r a n v í a , en u n a
p l a z u e l a , c o m o la d e A t a h u a l p a , f o r -
m a d a por c u a t r o o c h a v a s , se l e v a n t a
sobre alta columna basada en ele-
gante z ó c a l o , el m o n u m e n t o más
o r i g i n a l y d e s c o n o c i d o de Monte-
video.
N i n g ú n p r o c e r luce en t a n a l t o lu-
g a r la s i l u e t a d e l g e n e r a l e n d o m i n -
gado que ordena con cara distraída
u n a b a t a l l a , a p o y a n d o la i z q u i e r d a
e n el c o r v o y a p u n t a n d o c o n l a o t r a
p i
ORIGINAL
ai p a j a r i t o . T a s h p o c o brilla allá a r r i -
b a la c i e n c i a , a p r e t a d a e n la l e v i t a
d e l s a b i o q u e i n v e n t ó la m á q u i n a
eléctrica p a r a s a c a r las m o s c a s d e
la s o p a a r a z ó n d c v e i n t e mil p o r
h o r a o del d o c t o r q u e l o g r ó m e s t i -
z a r el m i c r o b i o d e l a t u b e r c u l o s i s
c o n e l d e la b u b ó n i c a , n i t r i u n f a la
i n d u s t r i a e n el a s p e c t o g r a v e d e l f a -
b r i c a n t e del l e g í t i m o q u e s o sin hilos,
sistema Marconi, cruzado de hrazos
y a p o y a n d o u n í n d i c e en la s i e n
c o m o Napoleón en Santa Elena, o
e n la m a j e s t u o s a f i g u r a d e l R e y d e l
F e l p u d o , c u y a f á b r i c a e n la A g u a d a ,
produce más de setenta felpudos por
mes.
L o q u e c o n t e m p l o en lo a l t o d c la
c o l u m n a no es t a m p o c o una figura
de simbolismo abstracto, como la
consabida silueta femenina disfra-
z a d a d e r e p ú b l i c a q u e r e m e d a la l i -
b e r t a d a m e n a z a n d o c o n el c u c h i l l o
d e B r u t o , o el t o r o s i m b ó l i c o d c r i -
q u e z a , o el león q u e l e v a n t a n d o u n a
p a t a s o b r e el l i b r o d e la l e y y a b r i e n -
d o f e r o z m e n t e l a s f a u c e s c o n t r a el
pacífico transeúnte, representa la
paz, o u n o de t a n t o s " m o n u m e n t o al
i n d i o " q u e . e n la f i g u r a d e u n c u a l -
quiera Ranún Cura, exalte a todos
los r a n u n e s del país y del e x t r a n -
jero.
S ó l o d e s c u b r o , h e r g u i d a s s o b r e el
ostentoso basamento, dos piernas.
D o s p i e r n a s e n t e r a s , d e s d e los pies
h a s t a la i n g l e , g o r d a s , r í g i d a s , p a r a -
l i t i c a s , e s t i r a d a s , la u n a j u n t o a la
otra, vistiendo ' p a n t a l o n e s de con-
fección.
Es realmente un m o n u m e n t o raro.
N i n g u n a inscripción en n i n g u n a de
las c u a t r o c a r a s del b a s a m e n t o , q u e
a c l a r e el m i s t e r i o , n i n g ú n i n d i c i o d e
d e t a l l e s strpt e m e n t a d o s que expli-
q u e n el s í m b o l o . D o s p i e r n a s , s o l a s ,
e l e v a d a s v e r t i c a l m e n t e al cielo c o m o
una extraña oferta propiciatoria. Un
ex voto t a m a ñ o natural, imitación
bronce, sobre columna dc c e m e n t o
armado inmitación mármol, elevada
e n el c e n t r o d e u n e s p a c i o o c t o g o -
nal imitación p l a z a - . •
Va c o m e n z a b a a e s b o z a r s e en mi
mente una luminosa hipótesis cien-
tífica b a s a d a en c a n i b a l i s m o s r e m o -
tos dc las tribus p o b l a d o r a s dc ese
b a r r i o a n t e s d e la l l e g a d a d e C o l ó n ,
c u a n d o a p a r e c i ó a n t e mi vista sor-
p r e n d i d a el r o s t r o s o c r á t i c o d e u n
sabio malvincnse.
" N o e s el m o n u m e n t o ; a l a s p i e r -
nas; c o n t e s t ó a mí p r e g u n t a ; ni un
ex voto, ni un ídolo de caníbales. E s
lo que q u e d a de u n o de t a n t o s H u m -
b e r t o s I elevados por los r e m a t a d o -
r e s . . . A e s t e , lo p a r t i ó un r a y o .
Estatuas muy parecidas, sobre
igual b a s a m e n t o , en plazuelas c o m o
e s t a , las h a y a d o c e n a s p o r la p e -
r i f e r i a d e la c i u d a d . S o n el t e s t i m o -
nio p e r e c e d e r o de épocas de Jauja,
c u a n d o s u r g í a n p o r c e n t e n a r e s los
b a r r i o s n u e v o s en p l e n o c a m p o . . .
Los avisos decían: "En pleno ba-
r r i o V i t t o r i o E m a n u e l e , 300 l o t e s d e
t e r r e n o a l r e d e d o r d e la p l a z a y c o n
DEL DOCTOR JOSÉ ZORRILLA
DE SAN MARTIN
Entre otros buenos materiales ar- E-|_BAZARCITO y BAZAR
tísticos y literarios que d a r e m o s en C O I. O H
H p r ó x i m o n ú m e r o . Irá u n a valiosa
colaboración de nuestro
poetn don José Zorrilla de San Mar-
eminente
rOMT Y ÒTARICCO
tin, trabajo que h e m o s recibido a
último m o m e n t o , con m u c h o pesar
p o r c i e r t o p o r la d e m o r a c o n q u e
d a r e m o s tan bellas lineas.
Surtido permanen-
v i s t a al m o n u m e n t o " o : " F r e n t e m i s -
m o al g r a n m o n u m e n t o de G a r i b a l -
d i " o : " S o b r e la p l a z a G e n e r a l P r i m te de las más altas
y a d o s p a s o s del t r a n v í a " . El t r a n -
v í a e n t o n c e s a l c a n z a b a h a s t a la p l a -
za C a g a n c h a . . . novedades en artí-
E l n o m b r e d c la p l a z a , d e l b a r r i o ,
del m o n u m e n t o , c a m b i a b a s e g ú n c o n -
v i n i e r a a la p r o b a b l e c l i e n t e l a , p e r o
l a e s t a t u a e r a s i e m p r e la m i s m a ,
culos de Juguetería
sólo se diferenciaba en detalles. U n a s
lucían bigotes y pera y o t r a s sólo pa-
t i l l a s ; en esos dos tipos c a b í a n todos y Bazar.
los p r o c e r e s de A m é r i c a y dc E u -
ropa.
La fábrica estaba instalada en Sa-
v o n a y los p e d i d o s se h a c í a n p o r
g r u e s a s , sin e m b a r g o a v e c e s s u c e -
dían inconvenientes. Un rematador
escribía : " M á n d e m e dos d o c e n a s de
Garibaldí y media docena dc Gene-
r a l A r t i g a s " y r e c i b í a la m e r c a d e r í a
encajonada a c o m p a ñ a d a de una car-
ta explicativa: "Le m a n d a m o s los
Garibaldí y un A r t i g a s solo por no
t e n e r m á s en d e p ó s i t o . E n c a m b i o le
a g r e g a m o s u n a d o c e n a dc g e n e r a l e s
s u r t i d o s c o n s a b l e s al n a t u r a l , e n -
v a i n a d o s y d e s e n v a i n a d o s q u e s o n la
última creación. Aquí se usan m u -
cho, especialmente con n o m b r e s la-
tinos."
L a s cosas solían m a r c h a r sin t r o -
piezos. Era muy r a r o ver una esta-
BOMBONES
t u a d e d i c a d a , p o r e j e m p l o , al A l m i -
r a n t e C r i s t ó b a l C o l ó n , c o n la b a r b a
d c G a r i b a l d i o d e d i c a d a al G e n e r a l • ••
P r i m c o n la p e r a d c V i t t o r i o . L o m á s
n o t a b l e p a s ó c u a n d o el t r i u n f o d c
P a s t e u r el q u e i n v e n t ó e l m i c r o b i o
d e la v i r u e l a . T o d o s l o s c o m p r a d o r e s
dc lotes q u e r í a n v i s t a s al m o n u m e n -
Te Sxfra Superior
to dc Pasteur. Se puso tan de m o d a
este doctor que los generales sufrie-
ron una fuerte baja. E n un r e m a t e
de t e r r e n o s con vistas a un m o n u -
m e n t o con pera, dedicado a P e d r o
Sarandí, 600
el G r a n d e , G e n e r a l . R e y , E m p e r a d o r
y Z a r d c t o d a s las R u s i a s , a p e n a s st
se v e n d i e r o n c u a t r o l o t e s .
F u é un p á n i c o g e n e r a l e n t r e los
rematadores. Imposible dar contra-
ó r d e n e s a S a v o n a por los pedidos en
t r á m i t e , el t i e m p o a p r e m i a b a , s e n e - ESQ. JUAN C. GÓMEZ
cesitaban e s t a t u a s dc doctores, en ci-
vil y g a l e r a d e felpa y s ó l o se te-
nían a mano, generales. Fué preciso
adoptar una decisión heroica. Qu'n-
ce m o n u m e n t o s a P a s t e u r s u r g i e r o n
de r e p e n t e en diversos p u n t o s ele-
gidos estratégicamente. La es'atua A N E X O :
del s a b i o l l e v a b a b o t a s a la g r a n a -
dera, vestía uniforme con c h a r r e t e -
r a s p e r o s i n d i s t i n t i v o s y l u c í a gi*
1
n c t e a n d o s o b r e el a p é n d i c e n a s a l , u n
par dc enormes gafas de metal lus-
Sarandí, 5 8 0 - 5 8 6
t r o s o y con vidrio de v e r d a d .
F u é un triunfo. D e s d e ese t i e m p o BAJOS CLUB URUGUAY
d a t a la p r i m e r a r e v o l u c i ó n e n la e s -
t a t u a r i a del U r u g u a y y se c o m e n z a -
ron a apreciar d e b i d a m e n t e las esta-
t u a s de civiles, vistiendo levita, a p o -
y a d a la i z q u i e r d a s o b r e u n a p i l a d e
l i b r o s y m e t i d a l a d e r e c h a e n la s o -
l a p a a lo N a p o l e ó n . Los £os Teléfonos Montevideo
Calló mi Cicerone y yo c o n t e m p l é
e n s i l e n c i o el c a s e r í o m i s e r a b l e y
a n t i g u o que r o d e a lo q u e h u b o de
ser una gran plaza. E n t r e un caballero y una s e ñ o r i t a :
L a s c a s a s de las o c h a v a s m u e s t r a n —¿Quiere usted casarse conmigo,
b a j o la l e p r a d e h u m e d a d f r e n t e s s i - Matilde?
métricos, con recargos pretenciosos. —Según y conforme. ¿Qué edad
U n a a ú n t i e n e v e r e d a , el l o t e c o r r e s - ttene usted?
pondiente a otra sigue baldío. •. —Treinta y dos años.
lo d e m á s es b a r r o , z a n j a s , p a s t o y — P u e s n u e s t r a u n i ó n es i m p o s i b l e .
m a t o r r a l . El c a m p o , momentánea- —¿Por qué?
m e n t e desposeído ha r e c o n q u i s t a d o — Y o t e n g o diez y seis a ñ o s y u s -
I 1 plazuela y a h o r a p a s t e a n a los t e d m e d o b l a la e d a d . P o r l o t a n t o ,
pies del m o n u m e n t o , las c a b r a s de cuando yo tenga sesenta años, ten-
los vecinos. Sic transit, etc. drá usted ciento veinte,
Mario RADAELLI.
— ¿ E s sólida esta d e n t a d u r a ?
—Sí, señor; no colocamos ningu-
A las d o s de la m a d r u g a d a , en na sin e n s a y a r a n t e s su r e s i s t e n c i a .
una callejuela obscura, un m e n d i g o Esta que hice p a r a usted ha sido
se acerca a un t r a n s e ú n t e . u s a d a d u r a n t e seis m e s e s .
— ¡ C a b a l l e r o , d é m e u s t e d u n a li-
m o s n a , p o r q u e si n o ! . . . E n u n a h o s t e r í a s e l e e el s i g u i e n t e
—SÍ n o - -. ¿ q u é ? letrero:
— T e n d r é que llevar al M o n t e de " N o vayáis a deji.ros robar a otra
P i e d a d - - , el reloj de u s t e d . parte. Venid aquí."
 Lo* consejon del VIe|o Vizcacha

" H a c e t e a m i g o del J u e z
N o le d e s d e q u e q u e j a r s e ; —
Y cuando quiera enojarse
V o s te d e b e s e n c o g e r .
P u e s s i e m p r e es g u e n o t e n e r
P a l e n q u e a n d e ir a r a s c a r s e .
N u n c a le l l e v e s la c o n t r a
P o r q u e él m a n d a la g a v i l l a —
Alli s e u t a o e n s u s i l l a
N i n g ú n gviey l e s a l e b r a v o —
A u n o le d a c o n el c l a v o
Y a o t r o c o n la c o n t r a m i l l a . "
Martin Fierro.

Se ven las ca&a-s de eleetricicLa.d

ruantes: Agentes:

18 cl&Juíio escj. f?ira<

C H I S T E S
El e m p r e s a r i o consejo» a una — Y o n o ' t e n g o i d e a s p o l í t i c a s ; al
debutante. m e n o s n u n c a las he m a n i f e s t a d o . Yo
— M i r e u s t e d , ¡fla mía. L a s a c t r i - nunca he g r i t a d o : ¡Viva éstel i Viva
ces son c o m o l a a f c a r t a s : para que aquél I
l l e g u e n es p r e c i t o que e s t é n bien —¡ A h , y a c o m p r e n d e m o s l U s t e d
dirigidas. es d u e ñ o d e u n a e m p r e s a dc p o m p a s
fúnebres.

— C r e o , a m i g o m í o , q u e v a i s con m u -
cha rapidez.
— N a d a importa, señor, cuando se
q u i e r e llegar, e i prrei«-o p a s a r por en-
c i m a d e t o d o s los o b s t á c u l o s .
- ¿ Y p o r jq'ié >alió u s t e d dc !a o t r a
ca*a • Entre niños:
Mamá anda siempre metiéndose — C o n s u l t é con el
—Por u t | buK . ahí en frente, y m e
- - P u e s s í ; h e m a n d a d o a mi m u j e r c o n la c r i a d a d e c a s a .
- ; S < - 1« l l o r ó u s t e d a l g u n a c o s a , —I A l g u n a toittí*^
y a m i s h i j a s al c a m p o . — P u e s , en mi сача, q u i e n s i e m p r e
quizá*'
— L e s c o n v e n í a el r e p o s o . ; e h ? amia a vueltas c o n las criad n es
-No * " " . ' r a ; p o r u n bi:I*o q u e le
p.ipá. _ . w-
:
h c e <ÍI u n e j o a la o t r a s e ñ o r a . — N o ; al q u e le c o n v e n í a e r a a mi.
 D E P O R T E S
L a conquista J e un gran triunfo m a e s t r o s q u e h a n c a u s a d o la a d m i -
r a c i ó n de los p ú b l i c o s de A m é r i c a :
La t e m p o r a d a oficial de toi8 ha Piendibene como centre - forward y
q u e d a d o fenecida, después de b r a v a s Harley como centre-hatf, que nunca
e intensas luchas. j u g a r o n p o r la p r i m e r a d i v i s i ó n d e
S i b i e n e s c i e r t o q u e la ú l t i m a j u s - o t r o c l u b q u e n o f u e s e * " P e ñ a r o l ".
ta n o a s u m i ó los c a r a c t e r e s s e n s a - K n t r e las p r o e z a s r e a l i z a d a s por
el t e a m d e L a s A c a c i a s , q u e f u e r o n
m u c h a s , r e s a l t a la d e h a b e r g a n a d o
)
e ! c a m p e o n a t o u r u g u a y o d e 1005 • "
un goal en c o n t r a .
E n el p r e s e n t e a ñ o r e s u l t ó c a m -
p e ó n d e " H o n o r " y " U r u g u a y a ",
h a b i e n d o s i d o s u a r c o el q u e m e n o s
c a í d a s h a s u f r i d o e n la t e m p o r a d a .
P o r el c a m p e o n a t o " U r u g u a y o
" P e ñ a r o l " j u g ó 18 p a r t i d o s , g a n a n d o
15. e m p a t a n d o 2 y p e r d i e n d o u n o .
A n o t ó e n s u f a v o r 43 g o a t s , t u v o 5
e n s u c o n t r a y t e r m i n ó la j o r n a d a
c o n 3¿ p u n t o s e n s u h a b e r .
H o m b r e por hombre, serían dig-
r
n o s los c o m p o n e n t e s del i." team,
d e q u e les h i c i é r a m o s la j u s t i c i a d e
u n e n c o m i o , p e r o 1a n a t u r a l e z a d e
estos a p u n t e s n o n o s lo p e r m i t e n ;
n o s v e m o s inclinados, sin e m b a r g o ,
a m e n c i o n a r el n o m b r e d e G r a d í n ,
el s i m p á t i c o m o r e n o q u e e n una
tarde m e m o r a b l e dejó caer en el
c a m p o d e la d e r r o t a s u s l á g r i m a s
sinceras de s p o r t m a n i r r e d u c t i b l e - • •
y q u e c o n s t i t u y e la e s p e r a n z a de
Dr. FÉLIX POLLEFI
t r i u n f o de los p e ñ a r o l c n s e s , p o r la
í'reslilrnte del C l u h l'enarol
potencia y oportunidad de su shot
certero. N o podemos callar t a m p o c o
c i o n a l e s con que se h a n revestido el n o m b r e d e A r t i g a s , p u e s f u é el
las finales de j o r n a d a s a n t e r i o r e s , n o
e s p o r e s o m e n o s m e r i t o r i o el t r i u n -
fo d e l c a m p e ó n , y a q u e a él n o le
fué d a d o e l e g i r a d v e r s a r i o , s i n o q u e
fué v e n c i e n d o p o r s u o r d e n a t o s q u e
se p r e s e n t a r o n a d i s p u t a r l e supre-
macías.
S a b e m o s d e l o e f í m e r o d e la v i c t o -
ria, y c r e e m o s q u e los v e n c e d o r e s , RECIENTES.
resultan serlo, cuando durante la
b r e g a , la s u e r t e l e s fué p r o p i c i a , y
LO MEJOR Y LO MiÜ CONVP.NIEN.
mucho más entre nosotros, donde
las fuerzas de los d o s clubs m á s p o -
tentes resultan equilibradas. TE LO HALLARA . EN LA
Por eso no vamos a asignar a
*' P e f l a r o l " u n a s u p e r i o r i d a d , cuya
d i s c u s i ó n c o n s t i t u y e el m o t i v o p r i n -
cipal de los a f i c i o n a d o s ; p e r o r e s u e l -
t o s a p r e s e n t a r en e s t a s e c c i ó n d e
M U N D O URUOUAYO u n a n o t a d e f o o t - 1
Jota l.i iiiii.-ч и
.i¡. : ,i flal г cuadril d e PeQarul
Casa Pablo Ferrando
b a l l , h e m o s c r e í d o m u y j u s t o q u e el
t e m a d e la p r é s e n t e , s e a el c l u b q u e delantero que marcó más tantos du-
por este a ñ o ha merecido y o b t e n i d o
el t í t u l o de c a m p e ó n .
r a n t e la j o r n a d a fenecida.
C a p i t a n e a el c u a d r o a u r i n e g r o , J o - 6 7 5 - S f l R f l N D I - 6 8 1
sé l í c n i u c a s a , j u g a d o r n o t a b l e que
• Club Atlétlco Peflarol"
en su p u e s t o de z a g u e r o no ha sido
n O N T E V I b E O
entidad footbalística que mo- s u p e r a d o e n el H i o d e l a P l a t a y l e
t i v a l a p r e s e n t e n o t a fué fundada ha t o c a d o e j e r c e r su m a n d o en u n a
el ¿8 d e S e p t i e m b r e d e 180.1 p o r el j u s t a , c u y o t r i u n f o e n g r a n p a r t e le
entusiasta sportman señor R. C. corresponde.
El doctor Félix Polleri, actual Los partidarios de Peñarol, que D o s i t a l i a n o s et 10 e n u n a n o t a -
M o o r , h i e n d o p o r l o t a n t o el c l u b
P r e s i d e n t e d e " P e ñ a r o l ", d e s d e h a - son m u c h o s , p u e d e n sehtirse alta- ría, y m i e n t r a s el tario se desocu-
d e c a n o de nuestro juego favorito.
ct un a ñ o , l l e g ó a t a n e l e v a d o c a r g o , m e n t e s a t i s f e c h o s p o r la a c t u a c i ó n pw c o n o t r o s c l i e n l toman asiento,
A P e ñ a r o l se debe u n a g r a n p a r t e
c o n el p r e s t i g i o i n t e n s o q u e supo d e s u s f a v o r i t o s , p u e s t a n t o el p r i - AI r a t o , u n o dj ellos e m p i e z a a
d e l p r o g r e s o a l c a n z a d o p o r el f o o t -
m e r o c o m o el s e g u n d o c u a d r o h a n
b a l l d e n u e s t r o p a í s , p u e s j a m á s le o b t e n e r C o m o d e l e g a d o a n t e la A s o -
dejado b i e n c o l o c a d a la f a m a que
conversar
reír, p e r o
con
inmcdl
compañero y a
amenté éste le
disfrutan desde hace años. P a r a ellos impone silencia un gesto, muy
nuestras felicitaciones. alarmado.
—Ma ¿per qttéí pregunta rx-
t r a ñ a d o el o t r o , j in p o s o r e i r ?
E l c o r o n e l F . A . A., f a l l e c i d o n o — A t i e n t e lo q u e . e in l a p u e r t a :
h a c e m u c h o en C ó r d o b a , e r a c é l e b r e N o - ta - ría.
por sus ocurrencias.
— N u n c a he t o m a d o cocktail m á s
r i c o ( d e c í a u n a v e z ) q u e e n el C h a c o .
D e n t r o de una d a m a j u a n a con gine- E l b a r ó n y la b i o n e s a e s t á n e n
Montecarlo.
hra, poniamos cinco o svi* huevos t

de a v e s t r u z ; a t á b a m o s la d a m a j u a n a — ¿ M e d e j a s j u g a r } - - p r e g u n t a la
en un c a b a l l o y lo h a c í a m o s t r o t a r e s p o s a a su m a r i d o .
m e d i a h o r a y el c o c k t a í t r e s u l t a b a — N o h a y i n c o n v e n i e n t e ; p e r o te
así especial. advierto que 1 • mujeres solo ganan
si a p u n t a n a l n ú m e r o d e s u s a ñ o s .
— E n t o n c e » e x c l a m a , ¡a b a r o n e s a —
— T i e n e u s t e d un peí fume e m b r i a - a p u n t o el v e i n t i s é i s . ,
gador, Elena. P e r o en c a m b i o gaj|a el 31.
—Es Chipre y agua de Colonia. — | L o v e i l — d i c e él b a r ó n m e l a n -
Prlmer c u t d r o de Pibarol c ó l i c a m e n t e . — S i h w u e r a * d i c h o la
— E n t o n c e s m e lo e x p l i c o ; nada
n« PIE: H a r l e y , PTREA, A r t i (RAI, F a r r e r o , O r a d l a , l i f t n i n o l o . - SENTA d o n : Р«Ы*<1О.
e m b r i a g a U n t o c o m o las m e z c l a s . verdad, habrías gánalo.
В * n i ñ e a n » , ( c a p . L K u o t U , l l i e r v . I t a f f o . - KL q u n t i f i a r a VUÜITO d a
P' p a r t i c u l a r u» S) 1пал*К1Е1А d e l C l u b .
nía.
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g-me zó*
original yf "
t a t l

1
° a , u s
c o m p o n e n t e s , las
n e c e s a r i a s p a r a la l u -
ciación, puesto, que tan bien desem-
p e ñ a , y der.de el c u a l p r e s t a a su Calentador para Baño
video. ïleza, tesón y entusiasmos. club los aervleioi d e un d e f e n s o r v a -
Ningún p r ó \ n o n a n
»*I'do- l o s d o s leroso, justo e inteligente. "PINTOS RÍOS"
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