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339 Wilson L. Guesser (2) Claudio L. Mariotto (3) Isalas Masiero (4) Arnalda Romanus (5) RESUMO Apresenta-se um eatudo sobre dispersabilidade de bentonitas em arela de moldagem a verde, comparande-se bentonitas brasileiras (de Campina Grande), argentina (de Rio Negro) 2 americana Cde Wysining). Verificou-se que as bentonitas de Campina Grande, na forma vidica ou c&loica, apresentam dispersabilidade muito semelhante, Estas bentonitas brasileiras fornecem mais rapida evolugdo de propriedades du rante a preparagao da mistura da que as bentonitas shdicas neturais a- mericana e argentina. Chservou-se ainda que a bentonita americana @ um Pouco mais facilmente dispersavel que a argentina. Tal resultados ado explicados por diferengas de grau de com Pactagae dos "pacotes" de bentonita. Assim, a etapa critica na prepara gao da mistura seria a homogeneizagaa da umidade na bentonita, senda tanto mais lenta quanto mais dificil for o acesso de aqua ds particu- las de bentonita (agregades compactas). eoeeemcnoema tanner (1) Contribuigan apresentada no XXXVT Congresso Anual da ABM, 1981. (2) Engenheira Metalurgista, Pesquisador da Centro de Pesquisas e De- senvalvimento da Fundiggo Tupy S.A., Joinville - SC. (5) Engenhairo Metalurgiata, Pesquisador da Instituto de Pesquisas Teo nolagicas do Estado de Sao Paulo S.A. - IPT e Professor da Oeparta mento de Engenharia Metalurgica da Escola Politécnica, USP - Sao Paula ~ SP, (4) Engenheira Quimice, Pesquisadnr Senior do Centro de Pesquisas e De senvolvimento da Fundigda Tupy S.A, - Joinville ~ SC, (5) Engenbeiro Metalurgista, Chefe do Laboratéria de Areias de Contro- le de Qualidade, Fundigdo Tupy S.A, - Joinville - aC. 340 DISPERSABTLIDADE OF BEATONTTAS EM ARELA A VEROE i. INTROOUCAG 0 process de moldagem em eveta e verde tem recebida conatan tee aprimoramentos, sejam de equipamentos, sejam de materiais, a que continues a credencia-lo como um dos mais vantajosos, principalmente om produgéo seriada de pegas pequenas e medias, apesar da concorréncia trescente dos praceseos com ligantes quimicos. Sebe-se que o ligante @ o principal conatituinte de uma mise tura e dal o esfurgo em se conhecer melhor a compartamento de cada ti- po de ligante, comportamento este que inclusive delimita a aplicabili- dade de cada processa de moldagem, Da bentenita, ligante wtilizado em areia o verde, exige-se uma série de propriededes, que padem ser sinte rizedas como se segue: ~ fornecer boa moldabilidade-d arela; - apresentar baixa tendéncia a defeitos de fundigaa; - possuir alta durabilidade. O atendimento &@ primeira exigencia mencionada &, sob o panto de vista do aglomerante, principalmente influenciada pela dispersabili dade da bentonita na preparagao da mistura, o que evidencia a relevan- cia desta propriedade. No que se refere 4 incidéncia de defeitas de fun digds, embora a dispersabilidade tenha efeite, deve-se mencionar que outras caracter{sticas da bentonita parecem ser mais impartantes neste particular. flo presente trabalho procura-se entao detalnar o efeita ce tipo de bentonite na velocicade de evalugdo de propriedades durante a Preparagéa da mistura, comparando-se bentonitas brasileiras com estran geiras. Apresentam-ee inicialmente alguna aspectos da literatura, que servem de subsidios para a discussda dos resultades obtidos, .2. ASPECTOS DA LITERATURA Resultados de alguns autores indicam que certas caracteristi cas da bentonita influenciam a velocidade de desenvolvimento de propri edades. A figura 1 mostra a evolugdo da resistencia a compressdo a ver de com o tempo de misturs, para diferentes granulometrias e umidades iniclais da bentonita (1). Camparando-se resistencias para pequenos tem pos de mistura, por exemplo 10 min, ohserva~se que a granulometria ini, eial da bentonite dita @ resistencia obtida. Para maiares tempos de 341 miatura, superiores @ 40 min, 8 umidede inicial da bentonita tarna-se ® fator mais importante. Estes resultados mostram que é necessiirie o- Sorrer prinizo uma moagem da bentonita e que, a sequir, a homogeneiza géo da umidade da bentunita @ e etapa critica. © tipo de cation também afeta a velectdede de desenvalvimens to das propriededes, obtenda-se propriedades mais rapidamente com pre- Benge de cdleia come cation trocivel predominante (2s4). Segunda Levelink (4), a bentonita calcica, par apresentar ligagdo mais sens ~ vel ao teor de umidade, gossui menor coesdo quando umidecida excessiva mente, de modo que os conglomerados sin rapidamente desagregadus. Wa bentoniza sddica & alta a coesda, mesma sob elevados teares de umida ~ de, © que torne mais dificil a subdivisao das conglamerados de bentoni ta. - Por esta mesma razdo, bentonitas sodicas ativadas, que ainda apresentam quantidade apreciavel de calcio como cation trocdvel (5), re sultam em um desenvolvimento mais répide de propriedades que bentoni te sodica natural (3), Come cada bentonita apresenta caracteristicas intrinsecas,os resultados acims relatadas, referentes a bentonitas de procedéncia es- trangeira, néo podem ser, em principio, generalizados para as bentoni— tas brasileiras, evidenciando a necessidade de se efetuarem estudas sq hre a dispersabilidade de bentonitas (nacionais) comparativamente as importadas. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 0 trabaiho experimental Poi dividido em duas etapas; uma pri meira procurou-se detalnar a dispersabilidade de diversas bentonitas , efetdando-se varies enéaios com apenas uma amostra de cada bentonite A segunda etapa das experiéncias consistiu na exame da dispersabilida- de de varias amostras de cada bentonita, procurando-se verificar se os resultados obtidos na primeira etapa realmente refletiam caracteristi- cas intrinsecas de cada tipa de bentonita, e nao apenas da amostra exa, minada, As misturas foram sempre preparadas em misturadores de labo- vatério, de mas verticais, um de alta ePiciéncia e outro de média efi- citnoia. A areia-base utilizada apresentava médula de finura de 56/63 Ars. ‘ Alguias amestras de bentonitas foram exeminadas por microsco pie elvtronicn de varredura, com o objetivo de verificar sua morfologi, 34g a. fa amostras foram recobertas com carbono e aura, utilizando-se eva~ porador de alto vacuo (para o carhono) e "sputtering" (para o oura).As amostras assim recobertas foram exeminadas em microscopio elebronica de varredura. As bentonitas estudadas constam da tabela I, tratando-se de produtos comerciais, ensaiadns como recebides, Na tabela TL apresentem ~se algumas caracteristicas das emustras examinadas na primeira etapa das experiéncias, As bentonitas distinguem-se com relegao A quantidade de particulas maiores que 20 Me, particulas estas consideradas impure zas, principalmente silica (6). Observa-se que 6s bentonitas caleica brasileira e sGdica americana apresentam teores relativamente elevados de part{culas maiores que 20 pm A granulometria da hentonite reflete coracteristicas da bene?iciamente (moagem), e que vao afetar sua dis- persabilidade, verificando-se defici@ncias no processo de maagem das amostras de bentonitas A (sédica argentina), B2 (sadica brasileira) e © (calcica brasileira). 9 teor de umidade tambdm passui infiuéncia so- bre a cdispersabilidade das bentonitas, devenda-se esperar, portanto , haixa dispersahilidade da bentonita sodica argentina. TABELA J:~- Bentonitas estudadas. yo Designagao Tipe Origem A Bentonita sodica natural| Rie Negra, Argentina 8 Bentonita sGdica ativada} Campina Grande,Paraiba, Brasil 81 2 & Bentonita caicica Dd Bentonita sodice natural] wyoming, USA TABELA TI:- Caracteristicas das amostras de bentonitas examinadas, Tipo oe Bentonite B (abaice [he tvdcice |e tcative |b tebaien sx srunttna [ufuertetad Capacitace ee truce ee gistone (are/30M 9) n 2 Teor ae oerticuloe weieree 219 pum (8) 20 Lig Sretiga ras dev eet | eyo a8 peveteen 200 nes | 19,65 620 sroto | osi35 | 933s BO = ned eatreminads = 343 As Ciguras 2 © 5 apresentom micrografias, obtidas por micrag copla eletronica de varredura, de aigumas amostras de bentonitas, Ma Figura 2 pude-se noter que a bentonita saidica argentina (A) @ cansti - tulda de agregados ("grdos") bastante compactos, Ja a bentonite eddica brasileira (8) (fig. 3) apresenta agregades nia muita compactus, com muitas Fissuras, As tentonites céicica brasileira (C) (fig. &) @ sori- G@ americana (D) (Fig. 5) mostram agregados de aspecto intermediario , som algunas fissuras, Estas caracteristicas das bentanitas afetam sua dispersabilidade, como sera vista pusteriormente. 4. RESULTADOS E£ ptscusséa As figuras G © 7 apresentam @ evolugaa de resisténcia & cam- pressdo a verde, de misturas com diferentes bentonitas. Us resultados da figura 6 foram nbtidos reslizando-se seqiléncia de adigoes "bentoni-+ ta/gua", enquante a Figura 7 apresenta Seeultados farnecides cam se- qdéncia de adighes “Squa/bentonita. Observa-se nestas figuras que a bentonita sédica brasileira canfere maior velocidade de desenyolvimen- to de propriedades que a bentonita stdica argentina, A bentenita sodi- fa americana apresenta comportamento similar & argentina, sendo um pou. co mais Facilmente dispersavel sob pequenos tempos de mistura; apos lon gas tempos de mistura, superiores a 20 min, a situagao altera-se, veri, Ficando-se maior RCV com a bentanita argentina. A dispersabilidade da bentonita célcica brasileira, :ompara- tivamente as qutras bentonitas estudadas, pode ser vista ma figura A onde estado registrades resultades de misturas preparadas por 5 min, pa, ra dois niveis de compactabilidade. Note-se que a bentonita cAlcicabra sileira (C) apresenta dispersabilidede similar 4 bentomita sadica bra~ sileira (8) @ superior as sddicas importadas (A e 0), Ns figura 9 apresentam-se resultados da dispersabilidade de algumas bentonitas sodicas brasileiras, Estes resultados indicam que diferentes bentenitas, porem de um mesmo depositn (Boa Vista, Campina Grande), spresentariam dispersabilidade semelhante. Qs resultades ate aqui apresentadns, apesar de ja caracteri- zarem a dispersabilidade das diversas bentonites, referem-se coma men- cisnada, a apenas uma amostra de cada bentonita. Nas tabelas Ill a Vv registram-se resultados obtidas com diversas amestras medias de alguna lotes (20 t) de bentonitas, Na Figura 10 apresentam-se oa resultadss médios destes ensaios, confirmando-se as observagdes dos testes anteri ores, isto 6, que as bentanilas brasileives sodicas (8) e cdleica (0) 344 apresentariam dispersabilidade semalhante, superior 4 da bentonita so- dica argentina (A). TABELA IIi:- Resultados de ensaios com amostras madias de lotes. Bento nita sodica argentina (A). 100 partes de areia e 5 partes de bentonita. 45% compactabilidade. Misturador de alta e- Ficiéncia. Seqdéncla de adigdes: aqua/bentonita. aa Ter & Pane ane cao Tawa, yon {SD yoo nt fuatasde [Tear ae[Percsaut|westaréo|noatecéal feor delPermentt| Rest atec| Hos! 20 prea ariginal [unt dace |i tance anfete a trq] urtraae|Lsoace ml ten oo w @ | | ars ious] cm | (AFD traci je. ami 30 Kifer?) Uven®) ee e 022 [nm 0,795 | rn 1a» | 0 az fice bia eis tee rs 10 _[ 202 anus [iys C125 3,206 a ae Las {0 8.29 165 yo | 1p.2 fo, 20s, 22, St no | uo az Ta [wo ta loam | A ND = nde deterwinac TASELA IV:- Resultados de engaios com amostras médias de lotes, Sento~ nite sodica brasileira (8). 100 partes de areia e 5 partes de bentonita. 45% compactabilidade. Misturador de alta efi Agua/bentonite. cléncia, Seqiléncia de adigoe ania a wines Teeus fafevistén| Teor de] Pecneahil Restacéa|fnelatda| ROWED Seepletn’ ice] 00 to [fear oe Sola ce mevura 8 steace [Toor oo lariginet | ustdnce| 11eede [etedcoa|cie’ tra| wokdede] 1idude [ol wo 2 | (ara) Ipreaeioalcioe dnt! (%) | CAFS) |pressin alciow ant| verae |ea verte feo dinyem®)| (yom?) Aiifen*)} (fem) Toe ee ease oe oe oe aes faze 7 2) nant ass in tae |e te fs Lio SR NTA eS IOS 4 ssf teu | ter 13,6 9,235, 169 | sa 15,9 9,25 $ i074. 4.67 | 33. 8 2h 3,53 | tes 152 Lozes | eS wos | tye | an Poe tae | tee | is [4 | ozs wo. | eo [age fase fo. | 9,28 | iso] age Lore TABELA U:- Resultados de ensaios com amostras medias de lotes. Benteni. ta calcica brasileira (£). 100 partes de areia e 5 partes de bentonita, 45% compactabilidade. Misturador de alta efi- ciéncia. Seqtléncia de adigdes: agua/bentonita. Coie | Teor we Salm oe miswra P) sin de stpture mr y joa ne | uvioese]tear ou [rernends | Heotetincia a] Tear ce[Peseait | Rea wcvzo ortgh -[erisode [Ltdace | conpreasia | amidase iidads | corsreoeso oo emo! cy Lursr | vera aven?)| oe | corer | verer wen) 1 tesa [|e 139 Tea | 89 13,6 a [2 ste |e | oy aa 1st | as 15.3 26 ("5 ee | 165 | tee, 13,3 1,59 160 18 30, “%, 345 . Ae diferengas de dispersabilidade emtee bentonitas, avaiia ~ das por melo da resisténcia da sreia de moldagem, traduzem-se em dite rengas na marfologia do filme ligante, isto 6, na distribuigdo da ben~ tonite sobre as gréos de areia, com apresentada na figura 11, para 20 minutos de misture, Na casa da bentonila sédies americena, sparecem re gides do gran nao cxbertas por bentonita, o que canferiria valxa resis. téncia 4 mistura; JA com a bentonita sédica brasileira a distriguigés da bentenita sobre a grao de areia parece ser bautante homogénea, paca ease tempo de preparagda. Estas diferengas de cispersabilidade de bentenitas poderiam ser stribuidas aos sequintes fatores: granulometria da bentanita, teor de umidade, grau de compactagdo das “agregados" de hentonita e tipo de cation trocavel. Comparando-se as bentonitas sodicas examinadas (brasi, leire, argentina e americana), parece que o fatar que mais wfeta ea dis persabilidade & 0 grau ce compactagae das “agregados” de bentonita, ja que foram ensaiadas emostras de cada bentanita cam diferentes granulo- metrias e teores iniciais de umidade. Assim, a bentonite sodica trasi- leira (8) é constituida de agregados Fissuradns, pouco compactos (fig. 3), 0 que lhe confere alta Aispersabilidade. A bentonita sadica argen- tina apresenta agregadas bem compactos (Fig. 2), a que resulta em bai~ xa dispersabilidade, A bentonita sddica americana pascui agregados de campactagaio intermediaria, e dispersabilidade também intermediaria. Q efeito do grau de compactagao das agregadas confirma que a etaga critica na preparegda da mistura @ @ homogeneizagaa da umidade na bentonita, coma j@ mencianade em trabalho anterior (7), senda tanta mais lenta quanto maia dificil for o acesso ds particulas de bentonite (agregados compactos). A alta disperesbilidade da bentonita calcica brasileira pro- vavelmente & devida @ presenga preponderante do calcia como cation tro, cavel, segundo mecanismo ja discutida. 5. CoNoLUshes Com base nos resultados apresentados, pode~se concluir que: ~ a8 bentonitas sodicas brasileiras, de Campina Grande, sao mais facil mente dispersiveis gue as bentonitas sodicas naturais argentina (de Rio Negra) e americana (de Wyoming), Tais resultados sao explicados por diferengas dograu de compactagao dos "pacotes" de bentonita; - a-bentenita ecalcics brasileira, de Campina Grande, apresentou disper sabilidare semethante As bentonitas sadicas do mesmo deposita. 346 AGRADECTMENT GS: Este trabalho 30 foi possivel devido @ cooperagdo das sequin tes entidades @ pessoas, as quais os autores expressam seus agradeci - mentos: Laboratorio de Microscopia Eletronica do Instituto de Fisica e Depar tamento de Engenharia Metallirgica da Escola Politeenica, USP, Professores André Tschipachin, Hetio Goldstein, Ferdinando Cavalante (EPUSP) e@ Marine Viegas dos Santos (If-USP). br. Pérsio de Souza Santas (EPUSP e IPT). Técnicos Edomar Manske, Suely de Lima e Francieco Jantech (CPgD - ' Fundigao Tupy S.A.) ~ Srt@s, Josiane Maria Galv@o e Iara Pereira (CPqd - Fundigao Tupy S.A.). €m especial, agradece-se a Fundigdo Tupy $.A., por ter possi bilitado o desenvolvimento deste trabalho. REFERENCIAS BIBL IOGRAFICAS gs + PATTERSON, W. & BOENTSCH, DO. Oer Einfluse der Aufbereitung auf die Gr&neigenschaften von synthetischen Formsanden, Giesserei Techni tissensch. Seihefte,(10):995-1006, jan, 1958. 2. HOFMANN, F. Neuere Gesichtspunkte und Untersuchungsergebnise zur Aufbereitung von Giessereiformsanden. Giesserai,55(19):577-85, 1968, - FASHAM, E,W. Intensive milling ef synthetic cley-bonded moulding sand. Q@GIRA, Confidential Report, n® 1199, 1975. 4, LEVELINK, 4.6, & BERG, H, Mixing clay-bonded molding sand. Anais do 420 Congresso Internacional de Fundigdo, n@ 14, Lishoa, 1975. 5. SOUZA SANTOS, P, Tecnologia de argilas, vol. 2, Aplicagdes. Ed. Edgard Bldecher Ltda. S4o Paulo, 1975. 6. HOFMANN, F. Tongebundene Formsand. VDG Taschenbicher, Giesserei- Verlag GmbH, Bisseldorf, 1975, e .«@ * oy & @ @ ® 347 GUESSER, UL. & MASTERO, 1. A,influancia da preparagao da mistura sobre as propriedades de areias a verde, Anais da VIII Encon_- tro Regional de Técnicos Industriais, ATII-ABM-ETT, Joinville, igav. 1800 on, -— Bentonita seca a oe 0.30 0.6mm s ‘aN === Bentonita seca g oy 1600 06 a 10 mm a3 g 1200 —- = Bentonite seca o€ 10 4 15 mm o 1000 Bentonita c/a ss umidede da mina 2 * 800 {20%} <2p mm ew @ —~-Bentonita c/a “ & 600 umidade da mina g> moide, 75% <6Qamn S 45 30 4s 60 Tempo de mistura Resisténcia a compressda a verde em fungao do tempo de mistu- ra. 6% bentanita cdéleica - 2,7% umidade (1). FIG. 2:- Amostra ("pacotes") de bentonita sodica argentina. 160 X. wo = eo 348 a omp1% é [40 | ee z [6 | B 3 | 48 _ |lsécica & bras ilei - ¥ | sz fre) / t | ° g 7 Ww 9 w z (a) Cb) & P I. 8 FIG. 3:- Amostra ("pacotes") de bentonita sodica brasileira. 2 a- 700% 4 b - 1400 X Zz ‘a 2 g 0 5 10-15 20 25 30 35 40 FEMPO DE MISTURA (min.) FIG. 6:- Resisténcie 4 compressao a verde em fungdo do tempo de mistu- ra. 100 partes de areia, 8 partes de bentonita e 3 partes de po de carvao. Misturador de média eficiéncia. Seqdénciadea digdes: - bentonita + po de carvao = agua Amostras ("pacotes") de bentonita sodica ameri- cana 160 X. FIG. 4:- Amostra ("pacates") de bentonite calcica bra~ sileira 420 X. 350 351 elie 25 » A(Sédica ]B(Sddica |CICdIcica | D(Sédica s argentina) | brasileira) | brasileira) Jamericana) > a | 9 lo 2 can a E 3g ‘ » cm Bentonita sddica brasiteira (B) y) ¢ aie 2 | © s # % % g a = 10) 8 | FIG. 8:- éncia a a a Gantenile s6aitia, axgunling. PAY 8 Resultados de resistencia a compressao a verde fornecidos por > ve diversas bentonitas. 100 partes de areia, 6 partes de bentoni < ta e 3 partes de po de carvao, Misturador de média eficiéncia. 2 Seqliéncia de adighes: Agua/bentonita + pa de carvao. Tempo de ” 5 a yi mistura igual a 5 min. 2 £ = 8 8 E 100 < “ = a & : ~ 90 8 8 @ ye 4 ° 4f8 >|> 80 é alae o 10 20 30 ar) 60 © Shs 70 TEMPO DE MISTURA (min) : i > 60 FIG. 7:- Efeito do tempo de mistura na resisténcia & compressao a ver— de. 100 partes de areia, 8 partes de bentonita e 3 partes de FIG, 9:- Dispersabilidade de bentonitas sodicas brasileiras, com base pa de carvdo. Mleturaden de media efici@ncie. Seqiéncie de a- em resultados de resisténcia & compressao a verde, a 45% com- digfeen ‘@qua/antornes aspS de canidns Pactabilidade com 5 e 20 min de mistura. 100 partes de areia + = 4O% compactabilidade - 48% compactabi lidade he © 5 partes de bentonita. Misturador de média eficiencia. Se- - 45% compactabilidade - 52% compactabilidade qfléncia de adigoes: aqua/bentonita. ura, Amostras me antre Dispersabilidade de bentonitas, avaliada pele relagao 45% compactabilidade. Misturador de alta eficiencia. Seqien- Agua/bentonita. cia de adigoes: agua dias de‘lotes, 100 partes de areia e 5 partes de pentonita . Tesultadas de ensaios com 5 e 20 min de mist 10 FIG. (bh) ® Bentonite shdice americana (0). RCV = 18,60 N/om* AFS; compactabilidade = 47%, permeabilidade = 469 = Sentonite sidica brasileira (B), REV = 20,30 N/om*; permeabilidade = 96 AFS; compactabilidade = 47%. : FIG. 1li- Micragrafias de misturas de areias com diferentes — bentoni- 2 tas. Microscopia eletranica de varredura, EPUSP., 1400 x. ‘ Seqténcia de preparagdo: - aqua: 0,5 min. a ~ + bentonita: 20 min. 354 BENTONITE DISPERSION DN_GREEN MOLDING SAND - ABSTRACT The topic under discussion in this peper is bentonite dis - persion on green molding sand and a comparison is made betueen Grazi- Tian bentonites (fron Campina Grande) and those From the United States Culyoming) and Argentina (Rio Negro). It is verified that sodium or calcium bentonites from CampL ha Grande present a great similarity in dispersion. They are quicker in generating the mechanical properties during mulling than the North-Ame pean and Argentina naturel sodium bentonites. Furthermore, the North- _American bentonites are slightly easier to be dispersed that’ thase from Argentina. The results are explained by the differences in the compac- ting degrees af bentonite packets. Thus the criticol stage during mul- Ling would be moisture homogenization with bentonite which is slower 8s the water accesa to bentonites particles becomes more and mare ditfi ~ cult.

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