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Organizacio do Sistema Digestério Boca Dentes Lingua Faringe Tonsilas Eséfago Estémago do Nao-Ruminante Estémago do Ruminante Ruminorretieulo omaso Abomaso Intestino Delgado Intestino Grosso Ruminantes Sino Equine Caracteristicas Peritoneais Orgdos Digestérios Acessérios Gléndulas Salivares Pancreas Figado ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTORIO Organizacdo do Sistema Digestério O sistema digestorio (trato digestorio) consiste em vn ‘tubo muscular revestido por mucosa que € continua com «pele externa na boca e no ams. Suas fungdes primér- as slo a ingestdo, a mastigagio, a digestio e a absorgio do alimento e eliminagio de res{duos sélidos. O sist 1ma digestorio reduz os nutrientes no alimento a com: postos moleculares que sto pequenos o suficiente para ser absorvidos e utlizados para energia e para consiru- Gio de outros compostos que serao incorporados aos tecidos do corpo. s elementos do sistema digestorio sto a boca, faringe, o esofago, o pré-estomago (ruminantes), 0& ‘omago glandular, o intestino delgado, 0 intestino gros- $0, 0 eto ¢ as glandulas acessdrias (glanduls slivares, figado e pancreas) Caudal ao diafragma, os componentes do trato digest6rio alojam-se dentro das cavidades abdominal € pélvica. Aqui eles sto envolvidos por epitelio. escamoso simples que tambem ¢ denominado meso- telio ou serosa. Dentro dessas cavidades do corpo, # serosa ¢ identiticada como peritonio, Como a pleut dentro da cavidade toracica, ele ¢ denominada de scot do com as estruturas as quais é aplicado: onde se alot diretamente no orgio, € denominado peritanio vistt- Tal e, onde ele renveste a parede abdominal, ¢ eritonio parictal (ver Fig. 1.9) Os peritonios parietal e visceral sto contintios um com © Outro por meio de reflexes da serosa que fixa 08 ‘8805 a parede do corpo. Estas fixagdes coletivamenté sem os mesentérios e sto denominadas de acy. amino rpe ave sea (SEU ada), Va, pam gineos, UinfatiCOs € nervos cursam dentro dos os atngindo 0 OES Pormeodeles suede do rato digestorio compreende quatro ca- au tunicas. Estas sio, de dentro para fora: (1) a ii HCO (2) a tiinica submucosa, (3) a tunica ilar ¢ (2) 2 tia SeTOSa, OW tinica adventicia (ig 20) * rica mucosa € @camada mals proxima a0 espa- otimen) dentro do trato digestorio. Ela possui res Jauda histol6gicas. A camada mais intema consisie smepitéio escamoso estratficado da boca até a parte ilar do estOmago; a partir deste ponto ao anus, 0 tpiio é do tipo colunar simples. Subjacente ao epi- thin da tinica mucosa esto a camada de tecido cnjuntivo e uma camada de muisculo liso variavelmen- cepesente ‘Atinica submucosa ¢ a camada de tecido conjuntivo fruxona qual sio encontrados vasos sanguineose ner~ Glandula + ‘submucosa Vilosidade —t. Células epiteliais — Camadas de um segmento tipi? 4° "is67,) Awikins * ed. Baltimore: Williams &* "ean, inal, 9 So. (Reimpress © Aaron oo Sisena Diceston0/ 297 Vos. Em algumas localizacdes, glandulas do trato Cigestério podem ser encontradas na submucosa, da "mesma forma que linfonodos. Como a motilidade ¢ importante para a funcio do sistema digestorio, a tnica muscular geralmente € bem desenvovida, No equina, os dois tercos craniais da t0- nica muscular do esofago consistem em misculo estriado; no suino, aproximadamente a terminacio mais distal do esofago ¢ estrada; e, em ruminantes, todo 0 es0fago possui misculo estriado. A partir deste ponto, as células musculares sto lisas (involuntatias) e geral- mente estio organizadas em duas camadas. A camada ‘mais profunda possut bras que envolvem o intestino, ea camada muscular mais superficial assume organiza co longitudinal ‘Atuinica mais externa consiste no peritonio visceral € ‘em tecido conjuntivolimitado subjacente a cla. Esta éa timica serosa. As partes toricica e cervical do e30fag0 rio sio sustentadas diretamente dentro da cavidade corpsrea (0 esbfago toriico € citcundado por tecidos Serosa Miseuo liso longitudinal Plexo nervoso das ‘las de Auerbach Msoulo liso circular ‘Suomucosa Muscular ‘damucosa Mucosa ‘Submucosa S wy ‘Masculo liso circular ‘Misculo liso longitudinal serosa muscular da mucosa am permisso de Reece W. O. Physiol of Domestic 298 / Axon 90 Sisrea DGESTORO do mediastino)e consequentemente no possuem tini- ca serosa, Em ez disso 0 tecido conjuntvo circundante nessas localizagdes constitu a tinica adventcia 2 ‘A boca é uilizada primariamente para segurar,titurar « misturar o alimento com saliva, mas também pode ser tlizada para manipular o ambiente (pela preensio de objetos) e como arma defensivae ofensiva, ‘A entrada da boca é definida pelos ldbios, cuja apa- rencia e mobilidade variam entre espécies. As partes externas dos labios sto recobertas por pele pilosa tipi- a, que muda para membrana mucosa na juncdo muco- ‘utanea das margens lbiais. 0 labio superior dos pe- {quenos ruminantes € profundamente sulcado com um Jilero da linha média. Os labios sio densamente ‘nervados por fibras sensoriais, fazendo dees os rgios tatels mais sensiveis. Os labios de ovinos, caprinos e eqainos sio maciose flexiveis ajudam na apreensio do alimento, a0 passo que os de bovinos e suinos sio mais nijose menos moveis, (© pequeno espaco entre os dentes ¢ os labios €0 ves- bul da boca. A cavidade propria da boca localiza-se profundamente aos dentes e€ ocupada sobretudo pela JImgua. A cavidade bucal (oral) termina em um estreita- ‘mento (0 istmo das fauces) proximo a base da lingua, ‘onde o trato digestorio continua como fringe ‘A parede dorsal da cavidade bucal compreende 0 alato duro rostralmente eo palato mole caudalmente © palato dure ¢formado por elementos horizontais dos 0ss0s incisvo, masilare palatine sua membrana mu- cosa espessa envolvente ¢caracteizada por pregastrans- versas proeminentes denominadas rugas palatinas. © palato mole € uma lamina musculomucosa que se esten- deem direcio a base da epiglote (ver Cap. 19). O palato mole do equino ¢ excepcionalmente longo, eo equino ¢ incapaz de evantar ativamenteo palsto mole de manel- ra permitr passagem de ar dla eavidade bucal para a laringe. Por esa azio, 0s equinos sto respiradores na- sais obrigatorios, respirando pela boca apenas quando ‘ palato mole esta deslocado dorsalmente de sua posi- «Ao normal ventral a epiglote. Dentes (Os dentes estao organizados em dois arcos dentais, umn associado a mandibula e outro a0s ossos incisivo e ma. Eee sir, Os animais de fazendatipicament poy abertara em cada arco ent 0 dents da feng vyos) € 0s dentes molares (ver Fig. 4.4): tal ahery c ‘logica 6 um diastema, © freio da rédea aig diastema do eqiino. ‘Os mamferostiptcament exer heterodong élespossuem varios tipos de dente que sige? zados para dilerentesaspecos de preenstoe ma Gio. Toss anima domesticos amber soi tes. sto significa que eles desenvolvem um conn dents deciuos(anbemchamadosdenesde lene am esto repostos por dentes permanentes.A ned que os dentes emergem da gengva,dizse get irrompen, Quando sua supericie olus se enc, com os dentes da arcada oposa, ize que eles ena em desgaste. Os tempos de erupedo dos dentessioeg sistentes 0 sufciente para permitir o conhecimens fy ‘dade exata de animais jovens pela observago de ay dentigdo, A idade dos animais com todo 0 conjuna de dentes permanentes pode ser estimada pelo exame des padroes de desgast das supericiesoclusis ‘Um dente € preso por sua raiz em uma cavidade dy oss0 denominada alvéolo. Um tecido conjuniva periodonto também chamado membrana periodont) fixafirmemente araiz a0 osso cecundante na arcu cao espcializad, a gonfose (ver Cap. 6), Coroa a pare do dente visvel sabre a membrana mucosa da engin Alguns dente possuem coroa cura separa da mip Colo distnto, Esses dentes, dos quas 0s incisios ds ruminantes sio um exemplo, estdo descritos como braquiodontes (do grego brachy, curt), Ao contin, 0s incsivos do equino e os dentes molares posse coroa aa, ret e sem colo perceptive. Esses denteses lao deseritos como hipsodontes (do grego hyp ako) (Fig. 20.2) Amaioria das substaneias denaras € compos por uma substncia mineralizada denominada dentin, uma cavidade dental em seu centro. Os tecidos conju {05,08 nerve os vasossanguineas dos dents rs dem nesta cavidade e constituem a polpa do dente Superficial a dentina esta camada de esmalte, 8 cama branca que consiste em crstais inongnicos 0 ésnalte€ a substancia mais dura no compo. El també ¢ insubstitutvel, jf que as céulas que o gear (alo blastos se perdem apos a formagio do dente. ApEn as coroas dos dentes braquioddontes sto recoberaso™ esate, 20 passo que quase todos os denteshipsodomes Possuem uma camada de esmalte, com apenas uma liase ny — —_ —y cos dentes da frente (incest Ee eens Smee er te Bee aes a eats Sree ee emerea oe fencer ee ern acne Sree oes. ae eerie Pome Jentarias € composta por lenominada dentina, com entra, Ostecidos conjun- ‘guineos dos dente resi- em a polpa do dente. camada de esmalte, urna crisis inorgtnicos. O ‘ano corpo. Ele também las que o geram (amelo nagdo do dente. Apes nts sto recobertas com ososdenteshipsodontes te com apenas wma re- — ‘Axroun no Sere Desson0/299 Fig. 20.2 Anatomia de dees baquiodotes(suerda)ehpsodote (i) iis popequenaecurta de raiz do dente ausente nesta cs fats O esmalte dos dentes hipsodontes molda-se em sis proeminentes nas superficie de rturago des ‘sees onde elas formam caractristcas rst eris- zd esmale) e cuspid (infundibulos) ‘iment ¢ uma camada fina em forma de osso na patie do dente. Ele recobre apenss a raiz dos den- + boquiodontes, mas se estende da riz e recobre & ‘Sudo dente hipsodonte Osdenes da ene (estas) sto denominados ice sc nas formulas denial (dentrias eles to desi ‘ulepele r,s incisvos sto mumerados come 4p linha median, © primeio pa de incisos€ ‘eorindo I ou eens 0 par segue 1, 08 Pr ‘ins inermedanos os proximos 3, ou segundos Semin imo cma iad 14 ou eantos, Nos nao-ruminants 4 Si prdencisiosintermediras enon OF Smears nao possuem ineisivos no arco dena 7 Sc Enve dso, a membrana mac es Sedfcda em um coxim (pulvine) dental Jen feaado, contra 0 qual os incsvos eT tos quando as mandibuls es0 fechas coe ee ee montane nO eee a craves ict 300 / Axsrows po SistEMA DiGEsTORD © primeino pré-molar de equinos frequentemente estt ausente e, quando presente, ele € quase sempre obse- vado apenas na arcada superior (maxilar. Diferente dos ar supe- outros dentes molares equinos, o primeiro mol we dente rior € muito pequenoe ndoentraem desgast. € denominado o dente do lobo, e alguns criadores p ferem remové-lo porque ele pode entrar em contato indesejado com a mordida No eqilino jovem, apenas pequena parte de cada dente molar é visivel, ja que a maioria das coroas se desenvolveu mas nao irrompeu pela gengiva (Fig. 20.3). Por toda a vida do eqilino, esses dentes con- tinuam a itromper, de forma que eles mantém sua altura intra-oral mesmo que estejam gastos por forragem aspera que 0 eqilino come. Os dentes molares eqilinos nao sao de raiz aberta; nenhum novo tecido dentario é criado apés 0 dente esta cialmente formado. Eles, em vez disso, sio descri- tos como de erupgio lenta. Por causa deste fen cristas agudas alongadas de esmalte em seus ge” tes molares. Estes sio diferentemente denomings” pontos ou ganchos e podem causar dor considert (rel ao eno se cortarem as bochechas alingusy 3s gengivas moles. Por esta razdo, 6 consideradede bom manejo zootécnico desgastar os pontos o¢ ganchos periodicamente, um procedimento deng. tninado raspar os dentes que & feito com un raspador especial. As formulas dentais deciduas ¢ permanentes de an. ais domésticos de fazenda estio mostradas nos Qua dros 20.1 e 20.2. Lingua ‘A lingua consiste em uma massa muscular recobera por mucosa, Ela ¢ dividida em um dpice livre na termine Fig, 20.3 Denies hipsodontes cossos da nente denito de so gastas oT tino a medida que as coro — Eqiiino Quadro 20, Férmulas © Erupco dos Dentes Decid os Aston po Sse Daeston / 301 = Bovin Bevin : Buon vino Suino 300 3 Roca aaa oe 00 3 31 4 Do nascimentoa po oo ae tae rascimento b = TS cam cet escent Donascimento 1,5-3 meses i 6-9 meses ogzsenanas ’3 ua semana C 3 ascent Donascimento Ad sranes, uma semana —_-nascimento ou antes oo Do ascinento Do nascimento ip semanas inos 3 uma set pits aio ima semana Antes do veo tos promolres raseimento w Do nascimento Geralmente antes 35-6,5 meses a a poucos das do nascmento e nascimento Do nascimento Gerdmente antes 7-10.semanas a 2 semanas 2 poucos ds do nascmento e Donascmento Do nascmento Geramente antes 1-3 semanas a2 semanas 3 poucos das Gonascmento —_(superion 15 semanas ‘inferior Br Do nascimento 1-4 semanas 3 2 semanas ‘superon 27 semanas ‘inferor) suino 3143 ‘ims 31343 oo23 3143 $ia-3 #8 “apcio dos incisivos 121.5 anos 1e00 1 2,5 anos aes ji5°2 anos 16-20 meses 2 355 anos aes 15-3 anos B10 meses : 45 anos 3.24 anos 35H anos P 10 meses Sods Caninos nos aoe yj 45a a 12-15 meses {po dos Pré-molares {Eb anos 12-15 meses, 1 5-6 meses ies 12-15, # 15-2 anos I-15 meses n 2:5 anos 5 12-15 meses 3 3'anos anos 4-6 meses 5 meses "eso dos Molares meses a meses B12 meses Wy 9-12 meses 4-1,5 anos 4,5-2 anos, 18-20 meses i: 2 anos i ——_—_— be 54 anos [302 / Asarows po SistEMA DicEsTORO ‘0 rostral, um corpo carnoso ¢ uma raiz caudal adja- cente faringe. Toda a lingua ¢ movel dadas suas fixa- «des musculares ao aparelho hidide e A mandibula. Os ‘miisculos da lingua (muiseulos intrinsecos) possuer f- ‘bras orientadas nas direqdes longitudinal, perpendicular ¢ transversa, permitindo a lingua variagdo ampla de mo- vimentos. Ito ¢ particularmente evidente no bovino, que utiliza sua lingua como orgto de preensio (Fig, 20.4) ‘Nickel Ret. al. Lehrbuch de Anatomie der Haustiere. Berl Pad Parey, 1960.) ae ‘Alingua € recoberta por epitélio escamoso esta ado ceratinizado. A superficie € caracterizada por gan denimero de projegdes, as papilas, que So particule mente bem desenvolvidas na superficie dorsal ( 20.5), Papas filiformes,fungiformes ecircunvaladassis éencontradas em todos os animais domésticos, papiss folhadas esto presentes no eqdino, no suino eno can. rho mas no nos ruminantes. Os ruminants alem ds sas possuem grandes papilas cOnicas. As papi filiformes e conicas nfo possuem botdes gustatvas Iulas espectalizadas em gustacio; ver Cap. 11), mis pos suem todos 0s outros tipos de papilas. Os boties sustativas (gustatorios) também podem ser encontads na epiglote, na laringe, na faringe e no palato mole ‘As papilas fiiformes tém alguma semelhanga cm pélos. No bovino, elas consistem em um nucleo detec dio conjuntivo recoberto por uma camada epitelil a ‘mente comificada, Essas paplas sio mais curtas emai rmacias no equino do que em outros animais domést- cos, dando a lingua do equino sua sensibilidide aveludada, Entremeadas com as paplas fiformesesto as papilas fungiformes, assim denominadas por sits rmelhanga com um cogumelo minusculo As papilasfolhadas lembbram a folhagem ous ols de vegetais, Elas sto encontradas no equino no sio (€ apenas raramente em bovinos) na margem late adjacente ao lugar em que a raiz da lingua € coneca a0 palato mole por uma prega da membrana mucs8,° arco palatoglosso Papilas circunvaladas sio projegoes grandes cis lares circundadas por um sulco profundo. Essas paps esti organizadas em forma de V na parte caudal guae demarcam a divisto morfologica entre 0copee? riz da lingua © corpo da lingua do ruminante posst! ut protuberincia dorsal proeminente,o tora lingual densamente ecoberto por papilas conicas prose tes, Pojecdes comnificadas semelhantes recobrem ° terior dos labios, Faringe Faringe ge A faringe a passagem comum de alimento €2 As cavidades orl nasal, revestida por membrana ™ cosa circundada por misculo. faringe pode = bitrariamente dividida em partes nasal (nasofar™S oral (orofaringe) laringea (laringofaringe), Se nnadas dessa forma por sua associacdo com essa regih __ at gE Asaro 0 Sone DsronD/ 308 ‘elo escamaso esta. aan as folhas no suino 2 lateral sectada cosa, 0 arcu pilas in yea 20.5 A) Papas fungiformes e fiformes da lingua de ‘As papiasfisformes ceratnizadas nao possuer sates gustatvos. Pails cxcunvaladas da lingua caprna Roar o sulco profundo adjacente 8 pap; ocorem botdes, vetativos na rcos2 as paps deste sulco. C) Ampliagao sor de um boto do paadat dx papila fungiorme equina {Reampresso com permisso de Baca, JW.) e Bacha LM Friar fas of Veterinary Histology. Baltimore: Lippincow Wilhams & Wilkins, 2000.) Fig, capninos ‘Osmoseulos das paredes da faringe sto responses pele diecionamento ordenado de ar, limento€ligi> dosde forma que ar proveriente da cavidade nasal }8 direcionado para laringe venta elimentoeiguidos sejam direcionados para o eslago dorsal. Deste modo, as vas do ae as substaneasengoidasdever crac @ fernge;dsfongao fringe pode er consequent - ‘ves para as vas areas, que dever ser proceidas de ali- mentos (Fig, 206) Recess faringeo no equina ¢ um nicho mediano 99 angulo caudodorsal da parte nasal da fringe (nasola- tinge). O suino possui um diverticuofaringeo que se abe dentro da parede dorsal da fringe proximo 20 inicio do esofago. Deve-se ter muito cuidado de nto entrar nessediverticulo enquanto se passa uma sonda pastrica ou se administram medicagbes pot meio de pistola dosficadora Tonsilas Tonsilas st agregagdes mais on menos circunsritas de nédulos linfiticos encontrados em associagio as ‘memiranas mucosas dalbocae da rei fringe. A or- sanizacio histologica das tonsa esta descrita no Cap. 16. Em seres humans, cada uma das dua tonsilas pa- latinas evidents se aloja na bolsa da porede lateral da faringe ventral ao palato mole eadjacente base da lin- sua (estas sto prontamente observadas com wm espe- Fig. 20.6 Relaco da fringe e da boca com alarnge eo es fago durante (A) resptacio normal e () deghucao. => ‘ho como nddulosalongados em cad ado de gi, pranica mused dos spa No edi, no bovna en Ana, ase pasa be SFE esammem configu ‘nal 3 meng € form na | Segna nas pares ma redo pataliso noi ee tmtaon | Estomago Mims comaenene rena ne tmicom Emettras pala aortas mse mesmgeeninieac nine Aen Tennis amauta porn aan eh ara oc pode ena em cae dijon asian ops ml a eofgcos, tanto €: eo ENO AED lingua consister em actos dena. Auloslinftticosna base dalingua. Fess onslas stoma proeminentes no equino, no bovino eno sino, ‘onsilafaringea€ om acuroulode tecdoinkideny submucosa da parede faringea dorsal de todos os a, ‘mais domésticos. Aumento da tonsila fringe de sere \ Samoa: i SES CS aeons mais de As aberans ds bes dvs tC tw | Sm wasinegeanceiaoss perigee.) Pt’ dos, a tonsilas tuba eee if | didoeme Es6fago \ (Gluxo de, Sis ‘© esofago ¢ um tubo muscular que se estende da fan Sates 3 geatéoeatmagocaudaleodinfragna Aenreniiie SUES ajacente &fainge € manta fechada pelo. ccf ae 0, que pass de sua origem na carlagem cricside so Be brea face dorsal do esbfago proximal, Enquano um vdsculo do esfincter nao esta em seu sentido perfeito,a ‘gio do m. cricoaringeo faz sua funcao como esincer ‘para esta extremidade do esdfago. ‘Aparir da faring, o esofago pasa dorsal tag, geralmente se inclina um pouco para a esquerda 10 pescogo na regito média cervical Ele passa novamen te dorsal. traqueia quando entra no toraxe conta caudal entre a traquéia e a aorta pelo mediasino pes sando através do diafragma no hiato esofégio. D> ‘wo da cavidade abdominal, o esbfago junta-se como estomago, \= A mucosa do esofago esta torcida em preg long tudinais proeminentes que permitem dilatagio ti \ versal considerdvel do lamen para acomodat 2 pas gem do bolo alimentar. © epitelio € do tipo eseames®> | (Pavimentoso)estratiicado, sendo mais ou menos Tatinzado de acordo com a aspereza do alimentoo™ mum, | — — on a mere oa acne sudiivas (Wer Cap. 11) na =por agrezacdes de linfono lar que se extend da arn o diafragma, A cxtremidade lafechada pelom encofar sna carlagem crcoide o- | proximal, Enquanto um ‘them seu sentido pereto, sua fangto como esfincter “igo Mago passa doreal &traqué ‘pouea para a esquerda no eval, Ele passa novamen ‘aona pelo mediastino pas “ano hiato esofagico. Den A, oesfago umta-se com © sta toreda em pregas lon= permitem cata tans nen para acomedara pass epitelio€ do ipo scares? lo,sendo mais ou menos ce ALasperezn da simento €O- ; zea sn erm ay pe a ve¥0 280 sstemago do NSo-Ruminante etomage Oo —nante __ Zrvaorumlraes (90100 © sine), oestmage 6 Pe rroiio cqueio tochtngna Msvemsees, esas eps como estmage simpler O er tego movapsnca¢esaconselnado pot perp SFeonceete erada de Que os minaies fesse Stas de um esomago. O runnane na verdad aaa nie estomago cot dhl opr tao como spe € macroscoplamene subd decreas) fend, copoe rep poten Shae ded) ep lca ace uns ined dee pipe deena plo gue trunteeseameni lari ne pares ai cas Sim iene ig 207 Osage une exbmago no cia, pare do stig asim denoanada por so posniade do Siglo Ae puedes ccundanes do crda one © 07 naomi externa do estomag> simples enn ri ost g0 Sern Detsom0/ 305 omen do esolago se toma continuo com o do est 8) carcterzam-se por um espessamento do misculo ‘4 consi o since funcional. Este miseulo €5 Pecialmente bem desenvolvido no equino, no qual St "esséncaeconfguracio tomam dil ou imposstvel ra oequinoo ato de vomit cia eo piloro estko muito préximos, dando 20 fstomago aforma de. Esa orgnizaci resulta em um lado concave muito curt enre ochre o piloro. cO- ‘hecdo como curvatura menor, ¢ um lado convexo ‘muito maior a eurvatara aor. A potubertncia ma: oF prnime ao cardia ¢o anda. No equino, 0 fundo € sumentao cra uma bola cepa 0 sac de ceo, cui mucosa ¢ escamosaesrtfiada ¢aglandular. O est0- Imago do sulno carateriza-se por umn abertura seme lhanteembora pequens denorsinada divertiulogasti- ‘9,2 mycosadesia caracersica do estomago do uno do upo colunaegandslar (0 conpo do etOmago€ apart expansvel que de- Anda extemamente pela curvatara maior. O tamanbe do compo gistioedeterminadoamplamente pelo gra deenchimento, Ele se eseta 4 medida que oestoma- ‘0 forma um arco verzale para. dire, tomando-se 4 regio ploiea. Um esincter muito fore, 0 plloro, regula o fluo de sada do estomago nesta regio. NO suing ( na regio equivalent do estomago do rumi= tant), por caacterza-se por um aumento IQUS~ ‘ular gordoroo, otro prea, Su funeao€desco hecids ‘Atnica muscular do estomago compreende tts c- smadas descontinoas de masculo iso: uma longitude tal exera, una circular média€ uma obliqua inte. ‘Olimen do estomago simples consist em vias re bes dias istologcamente ojos nomes 0 seme- {hanes spate mactoscopias do estomago, mas que {nfelzmentendo tm corespondéncia direta com elas (Fig. 208). lmediatameneeicundante 20 cardia es ti area de epiteinescamoso estafiado denomina- (a regla esfagica. Eta regio aglandular (nolan ulate limitada no suino mas expandida no eqoino, oqal este osaco do ceco, Ea ego esolagica do oma que € ito mafcanement expandida em ru fhinants,em que revete 0 pre-estomago (proventr il. Exclusivada regio esoligca,a mucosa do estomago simpleselandular. Macrscopicamente.a mcost aut ‘roreida em prepa gstias Proeminente que permi- 1x DIcEsTORO usbo Ste 306, Axaroxe HHO cArdica gan dolar te Fs gespansio do volume estomacal para acomodar Hs o Ponto de Ws McTOscpieo» erng *gardanica cst ondulaseem pepe, peri etturisdenominadas depresses gu ‘ymatsansiqio do epitlio escamosoestratificado da gacsolagca pra ep cohmat na pare gland. rao estago demarcao inicio da regia das plane ‘pas crdicas. Essa transiglo ¢ macroscopicarmente pin no equno, no qual €denominada margem pre- gandulas cérdicas ue do ess rego seunome go gndulas cmtas, tubules e ramificadas eno pin- cal produto secetor ¢ 0 muco. A regio glandular sjdca do eqlino € pequena, mas recabre quaseame- ‘ple dotnerior do estOmago do suino, ‘regio das glandulas fndicas reveste grande per- ‘edoimtrior do estomago (¢ cetamente mais do que sgenasofande). 8 landula tipica 6a glandula fndica {onblm chamada glandula gastrica propria). splan- tals fndicas sto glandulas tubulare simples que se throm nas depresses pstricas, onde elimina suas ects. -regido das glandulaspilricascoresponde mals caren epi pilica do etomago Samples. AS ane Aas plercas so histologicamentesemelhantsdslan- dus cidiease, como eas, tert m0. Ceuls enteroendécrins esto esplhass po toda smmcosado estomago glandular Ela sere orm tos qu afta a tvidade sectetora e muscular do tesina ede seus Orgos acessris (pe fgado pn a), "stomago do Ruminante ‘Sestdmago do ruminante € na verdade um estOmag> ‘eco mofeada pea expansio mac 0 ‘Ssolagiea em ints diverticulos distintos € volumosos, © "nec aman aes me 105 como pré-estomagos (pré-ventriculos) Estes 90 "evetdes por epteio escamoso estraificado aglandu- ecomgrecaem uma si de amas ono partes drt cops PB ‘a menor do omg no aac oem, Sonny dot ‘ic qandular Fe et J Asarow po Ssrou Dicest0R0 307 Ruminorreticulo Por causa de sua afinidade funcional e anatomica, 0 Feticuloeorimen fequentemente so chamados rumi- Norreticulo,O cia (abertura do esbfago) est aproxi- Tmadamente na altra da metade do sétimo espaco in- tercosaleseabre dentro do espaco dorsal que é commu. Aanto ao riimen como ao reticulo, A mucosa na regido ‘lo crdia forma dus pregas musculares fortes que jun tascam um suleo que se estene do cérdia ao omaso. Este € 0 sulco ruminorreticular (as vezes chamado sul cn esofigco ou tticular). Em ruminants em armamen- taclo, 0 ato de sugar inicia o reflexo de contragio das paredes musculares do sulco, transformando-os de sul- ‘coem um tubo que conecta o cardia com o omaso. Por ‘este rellexo, 0 leite engolido passa secundariamente a0, ruminorreiculo e ¢ liberado as partes mais distais do, estomago; isto asepura que ole no azedara no pre- cstomago. 0 reticulo¢ o comportimento mais cranial dos pre ‘esiomages, Sua mucosa ¢projetada para cima forman- do suleos interrompidos que dio a reiculo seu nome comur,o“favo de mel’. A loclizaio do reticulo ime- itamente caudal ao diafragma coloca-o oposto 20 ¢0- ‘ago, com apenas o diafragma muscular entre eles, de forma que qualquer objeto estranho como arame ou ‘prego que se acurula no reticulo pode ser conduzido para dentro dos espacos pleural pericirdico pela atv dade muscular do reiculo(reticulopettonite traumati- caer ap. 1). (0 reticle o ren (coloqialmente conhecidos como pana io diviidosveirlmente por uma pre- {ga ruminoreticular espessae muscular, O rimen es tende-se dea pega pelseepresnchequss totalmente fo ladoesquerdo da cavidade abdominal sua capacida de depende do tamanho do individuo, mas no bovino adult vara de 1102235 lis, ‘Orimen subd internment em comparimen- tos porpllares musculares, que comespondem a sulcos ‘sie no exter do men (Fig. 209). Os pares lon sitinais drt esquerdo(omespocend assleos Tengindinas deo e essuerdo no entero? juntamente comes plas ernie caudal (xteramcne,slcos ale formar um ul conrad gus com ‘tomo plano horizontal Este divide o ramen em sacas Ava ventral. Osco dos 0 maior eomparimento. ‘sat dors ¢coninuo craniamens com oretcloso- ‘rea regarsinonecur de ormaque dos compart theres compathem um epaco dors Fig. 2 Fig 209 Sei eta ago bovi ino. A) V sta da esq ed a. B)Vi stad la dei a. Ans interna do ru sninortetco* _— el ~~ adalmente 20 saco dorsal, € aind, ci pilarescoronarios dorsais, que aie ep yacumpleto demarcando osacocegodaral ave aldosaco ventral forma um diveneuo, ral, separado do restate do sico venta drios ventrais WL Apane Saco cego cn pelos pi- Como no restante do pré-estOmago, a mucosa que este o men consiste em epitelio escamoso estat. ‘io aglandular. As partes mais ventrais de ambos os ‘gros do rimen contém varias papilas phumosas com até Jem de comprimento, mas as papilas s30 quase tota- ‘pente ausentes na parte dorsal do ramen. omaso ( amaso € um orgto esférico preenchido por laminas rmusculares que se alojam em folhas, como paginas de um livro (dando ao omaso seu nome coloquial, “flhoso"), Amucosa escamosa estratificada que reveste asliminas ¢ guamecida por papilas curtas romibas que tnturam as fibras antes que passem distalmente para dentro do albomaso. Cada limina contém trés camadas de masculo, incluindo uma camada central continua coma tinica muscular da parede do omaso. 0 omaso localiza-se no lado direito do ruminorret- «alo, mediatamente caudal ao figado, e no bovino en- traem contato com a parede direita do corpo. O omaso deovinos e caprinos € muito menor do que o omaso do bovino ¢ normalmente néo esta em contato com a pare- de abdominal, © alimento entra no omaso no orificio reticulomasal, entre as laminas, ¢ vai para o orificio cmascabomasal, Na juncio do omaso com o abomaso to as pregas de mucosa, o véu abomasal, que pode agi como valvula para impedir retorno de material do abomaso para o omaso. A atividade do omaso provavel- trenteestérelacionada a clasificagio dos alimentos de forma que pequenas particulas passem para o abomaso ¢ materials mais asperos retornem ao reticulo Abomaso primeira porcio mnt (Fig. 208) seu corpo €5- do ramen. O O abomaso (estomago verdadeiro) € ular do sistema digestorio do rumnina Sua parte proximal ¢ ventral ao omas0 © tende-se caudalmente sobre 0 lado direito Ploro demarca a jungdo muscular do estomago COM "stn delgado e, eomo o plorosuino, carseten=S¢ Perum toro pilorico aumentado. ‘Axavonns po Sistema Dicestono/ 309 O epitélio do abomaso consiste primariamente em das regides glandulares, equivalentes a regido das glan: Aula Fandicas (regio das glandlulas gastricas proprias) © regito das glindulas piloricas. A regkio das glandu- !as crdicas no abomaso esta confinada a uma Area mu ‘© pequena adjacente a0 orficio omasoabomasal Intestino Delgado © duodeno ¢ a primeira das trés divisbes do intestino delgado (Figs. 20.10 a 20.12). Ele esta firmemente fi- xado 20 lado direito da parede corporea dorsal por um mesentério curto, o mesoduodeno. O duodeno emer- Be no piloro do estomago e recebe ductos do pancreas do figado nesta regio. Ele passa causdalmente no lado diteito da cavidade abdominal em diregao a entrada pélvica eentao eruza para o lado esquerdo caudal a raiz do mesenterio maior (discutido adiante) ¢ reflete-secra- nialmente para juntar-se 20 jejuno. O mesentério tor- nase consideravelmente maior na flexura duodenoje- {unal,¢ 0 duodeno esta fixado neste local ao ealon des- cendente por um ligamento seroso, a prega duodeno- colica. ‘Atransigao entre o duodeno e a porcio seguinte do intestino delgado, o jejuno, ¢ definida pelo aumento mareante no comprimento co mesentério de sustent- ‘fo. O jejuno € a maior parte do intestino delgado (p. ex, até 28 m no equine). Histologicamente,o jejuno € semelhante a0 duodeno, embora linfonodos na juncio mucosa-submucosa possam ser mais numerosos © ileo € a ultima parte curta do intestino delgado. Ele se distingue do ejuno por uma prega do mesentério entre ele e 0 ceco. Essa prega ileocecal € encontrada do lado do intestino oposto 2 fixacto do mesentério (@ lado antimesentérico). 0 lamen do fleo comunica- se com 0 do intestino grosso no orifcio ileal: esta jun- fo € encontrada na parte caudal direita da cavidade abdominal em todas as especies. O epitelio ileal carac- teriza-se por varias células caliciformes (mucosas), € agregados de linfonodos nesta regido sto mais abun- dantes do que em outras partes do intestino delgado. Sua organizacao especialmente proeminente no leo resultou no emprego do termo placas de Peyer para distingut-lo. ‘Os mesentérios que sustentam o intestino delgado a pant da parede dorsal do corpo podem ser denomina- Ips de acordo com a parte do intestino sustentada, isto f mesoduodeno, mesojejuno e mesoileo. © mesoduo- 310 srs Ste Dem ig 20.10 Tato gasotmesinl do equno Besomage Dduodeno)euno; De; CE) eco, CVD) ln et te. i fous exerts CVE) clon ver esq: Ferra pelvis CDE) sk dora exqoer, FD) Dera da th, €DD) cae dora dso. C7) elon tnevetso, CD) clon descendent. R) eto (Segundo Nickel R, Shame « ‘Stene€ lvbck ar Anaome de Huse Bei: ey, 1960). eno geralmente ¢ cute deforma qua loalizagte do ‘duodena €relatvamente fsa. Os mesenterioe que tentam o juno € oto, por outro lado, sto Langs € «forma de leque, de modo que muitos metros do it- testi eto conectados a uma pena regi da pare de dors do corpo. O mesajejuno eo mesolea cost ram ser colevamentechamados de mesenerio mai- for, a haste eset pela qual less fixados pared corpo e pela qual vasossanguines, news elinitics ningem os inestinos comment €chsmada raid tmesenterio maior. O compen do mesenténo maior permite considerivel moblidade da massa intestinal Intestino Grosso CO imestino grosso consist no cecum 0 e5p0, € no «olan (cla), que compreend as panes axcendente, deme , quando esa ches, san ena? transverse descendent, © colon descend rano rete no canal anal Ha conideravelmente nis vari no itso so deur spice par outa da que no nes de> (Pgs 2010220.12) mage pane des vara 2 emocagtes do sl ascndente O clon! forma wna conto curt que percore rants! colon asendene dial acon descend pros «lee imvaravelmente encontrado prcoredo dole ‘eto para oesquerdo do abdome, cranial 8s & teseirio maior © colon descendent em pr ‘amente reo, cursndo cdl no lado esque 02” dome para cavidade pve, nde emia como Ruminantes ‘No ruminant (Fig. 20-10), o eco tem cerca de 12 - Fig. 20.11 Tat gastos es CE cece) ha posi ea ‘Nickel Ry Schumer Ae SefeeE Drojeta-se caudalment ef ‘A parte proximal do olen € modificado em ima série et ‘ala proximal forma um 5 célon espiral forma um espiralada na fceesqurda do" teira porcio do colon spiel centro do mesenterio (de © sles na lemara cet ee do centro (de forma cent Ton ascendene, salads © 8 colon transverso. 0.800" EE sco, CVD) lon veel drt Srurro, PD) sure drag unde Nickel R. Schumer Ae O ctlon descendente term al ‘is varagto no intstino gros ‘rado que no imtestin delgado slorpare desta variagaorsula scandent, © colon tansverso aie perore transversal sean descendent proximal snirdo percorendo do ldo a lo abdome, cranial a raiz do n descendent er geal € eat aul no lado exquerdo do ab "8a onde termina como 0m 0), o ceo tem cerea de 12" 4 heo, sua terminaga0 8? Ra 4.20.1 Tito gasriesinal do bovine. Epestingo bona (cies Che ronal eag itl A) alexa CD Nel RShummer he Sle Lah der oa der Hos Proje caudalmente a a entrada pein, Cran: rat, o ceca continu com ola. ‘par proximal do colon ¢ clon ascendente Ele dca em uma serie de tts las no arian. Aale proximal forma um $ que saa esi 0 colon esiral forma uma masse ordenadmente {pila na ace esque do mesenseio ait AP "si porio do colon espiral enolase em directo 30 ‘eno do mesenéio (de forma cei). vere Acton exura cerral ent se esas pre one cent (de fora cenit pate doc ‘ands, dtl coe oc jmagos no moss: ) duodee;fjuno 1 i eranmers CD celon descendense rea (Segundo ras caquerda. canal aria meses crn, que Tepe esino delgado ecco eo clon scent nan emdsmente come clon descendent pars Stew O efincer ana exteo de mosculo estrada Nolan) en efter anal interno de mosculo fz earmerza sprees dspam ital do te pveinesal medi qb se be para eee Sain no am organizacio do trato intestinal do ovino © do caprnassemelhante do bovino. Er pequeno ‘Ems, croeimin-a thio aces de hu ipl dljese muito mas pero do jeumo de que no tena OND Sree ) i CE) ceeo; CES) Ni hummer A. Seif ino; D tle, liekel R., Sch Te ino ran (ig. 2012)€un soe edema wh. 522 les) QUES proj crniovenaimene Feo ina tans. Atrio dol d cee ¢ ar em 0 oon jun Hee, one 3 segs eo mara divso ene oe eo cen, ri aque dt mana das eps dma (einstein i sot ojo com ocolon ventas rimesuerd, edn sun sanoo deca oats ara espa das als, ember no cas do 2ero ala espiral esta organizada mais em forma de camo que em forma plana. O elon transverso segue ‘juno com a termina dsl da ala esi, fina fete cero crac pa ad exqurdo do abdome. O intestino continua caudalmente como tandescendent até orto, Como em outros animals, reo termina no anus. Bs egaino possui o maior e maiscom iplenointestinogros- sode todos 05 animais domésticos (Fig 20.10).A deta ceqiina de gramineas requer a asisténcie de microblos area digest da celulose, mas, diferente dos ruminan- ts osistema digestorio do equine protela essa fermen to ingenido atinje 0 ceco. Por esta nite chamados tad até que oaliment rnzio, 0s equinos so frequenteme! famentadorespos-gastrico. Oceco no eqiiino é uma estrutura emt forma de vir- ‘pula que se estende de sua base n0 lado direito da en- ttada pélvica ao assoalho da cavidade abdominal, onde cps aloja caudal 2 difagra primo act= ‘gem xifgide do esterno. 0 ileo entra no ceco proximo a sa base no orifci ileal. © ceco &0 local primario de fementaao no eqn, e sua capacidade mela € de cera de 33 ltros colon ascendente do equino € altamente mo doe extremamente espacoso, 12230 pels qual ele cost m1 ser referido como célon maior. & Pare proximal eixa 0 ceco e passa cranialmente 20 Tongo da parede real dea do abdome em cet 8 pare CSET) 4 datagma, onde ele gira nitidamente Pa a a the posegu caualment ao longo da pare Fe ‘inal ventral esquerda em directo @ entrada act ss primeias partes do cblon maior Sie cconhecidas "eatvamente como o clon ventral dirt, aie tema eo colon ventral esquerdo. B88 °° organ dlifica Assrom co Soma Dazst080/ 313 ade como una era com ape eit Ps irene © as ramiicagies dtecionadas caudalmente e™ «ada lado do spice do ceco. Na entrada pélvca,o cdlon ventral esquerdo gira bruscamente de forma dorsal formando a flexura pélvica, © colon entdo continua cramalmente como ‘0 colon ven= ‘colon dorsal esquerdo,localizado dorsal tral esquedo, A medida que se aproxima do dialtagms (dorsal a esuraesternal),eleseinclina para aesquerda como flexura diafragmatca eentdo continua por us cura istincia candalmente como clon dorsal dreito vente para a esquerda O eélon dorsal dizeito gira novame ‘ecruzaa linha mediana na frente da raz do mesentério ‘maior como colon transverso. ‘Ocdlon descendente no equino (também denorina- do cdlon menor para distingui-lo do colon maior) € 8 ‘continuagio direta do colon transverso. © colon descen- dente estd organizado em ondulacdes dentro do :mesocSlon, muito parecido com o intestino delgado no mesentério, O edlon menor, entetanto, tem dlametro tum pouco maior do que o intestino delgado, O colon jo da menor geralmente est localizado préximo a0 mei parte eaudal da cavidade abdominal. Ele termina den: tro da cavidade pélvica como 0 reo. Caracteristicas Peritoneais _ Os pertnis patel e visceral sto continuos um com outro em pregas duplas de serosa denominadas mesentrios (ver antes) Em algumas localizacdes, 0 petni visceral projets par fora de uma regio do arestino estende-se sobre uma curt distancia € entio se fande na superficie de estruturas proximas. Embora esas pegs duplas de prtoniosejam ipieamente muito fina, nesta configuraco si as vezesreferidas como li- gamentos. Alguns exemplos incluem o ligamenta faliorme, qo ita 0 gad inka media venta 0 figamento esplenorrenal,estendendo-se entre o rea baco; € 0 ligamento hepatoduodenal, esquerdo € 0 conectando o fgado e o duodeno proximal ‘Omento refere-se a8 partes do peritOnio que conec- yutras estruturas. Ele ¢ dividido em tam oest6mago como mento menor, que se estende da curvatra menor do ‘estomago a0 figado, ¢ omento maior, que esti fixado a urvatura maior doestOmago (¢ porcao comparavel do stomago do ruminante). O omento maior iradia-se rm avental a partir do estomago cobrindo a maior como ut parte da face ventral da massa do intestno Rc 314 /Axarom bo Sista DictsTOHO Orgaos Digestorios Acessories Alem das varias glandulas pequenas localizadas nas pa redes do estOmago e do intestino, as glandulas acess thas incluem as glandblas salvares, 0 pancreas € 0 fi gado. Glandulas Salivares {As glandulas salivares dos animais de fazenda domésti- cos compreendem tres pares de glandulas bem defini- das bem como lobulos dispersos de tecido salivar(glan- dulas salivares menores). As glandulas salvares princi pis sto as parétidas, as mandibulares eas sublingual (Fig, 20.13). As glindulas salivares menores incluern as slandulas labial, bucal, lingual e palatina. ‘A glandula salivar parotida esta localizada ventral orelha em relacio a margem caudal da mandtbula, Na taioria dos animais, 0 ducto salivar parotideo passa ventralmente e cranialmente sobre a face profunda da parte caudal da mandibula ecruza a bochecha superfi- cialmente cranial ao misculo masseter. O ducto ento passa dorsalmente e penetra na mucosa da bechecha proximo ao terceiro ou quarto dente molar. ‘A glandula salivar mandibular em geral est locali- zada ventralmente a glandula parétida, caudal a mandt- bula. O ducto salivar mandibular passa ajusante ao lon- sg do lado medial da mandtbula ese abre ventral lin- ‘gua na caruincula sublingual, um pequenio monticulo de mucosa localizado no assoalho da boca A glindula salivar sublingual est localizada profun- ‘damente na mucosa ao longo do lado ventral da supe ficie lateral da lingua proximo ao assoalho da boca. Vi rios ductos deixam diretamente a glandula e se abrem dentro do assoalho da boca ventrolateral lingua. Com cexcegio do equino, a glindula salivar sublingual tam- bem possui uma porcio monostomatica que drena na 0 da caruncula sublingual no assoalho da boca por meio de um ducto sublingual unico que cursa paralelo sao ducto mandibular. {As glindulas salivares sao classifcadas como serosas, amram pasa liquido claro aquoso, comparadas as glandulas muco- sas, que secretam muco, um material viscoso que a cosas. glindula mista produ tanto muco como liqui- dos serosos. A glandula parotidea secretasobretudo uma saliva serosa; as glandulas mandibular e sublingual sig classificadas como glandulas mistas nos animais dome ticos de fazenda, A matoria das glandulas salvaes me nores poss secrecio mucosa Pancreas © pancreas € uma glindula composta que pos pana tenilocrina ¢ exécrina. A parte exécrina do pancreas pr. duz bicarbonato de sédio e enzimas digestivas, que ps. fam pelos ductos pancredticos ¢ drenam dentro dy duodeno proximo a abertura do ducto bili. "A poredo enddcrina do pancreas Consist em gps isolados de células plas dispersas por toda aglnds la, Essas areas sto denominadas ilhotas pancredticas (antigamente ifhotas de Langerhans). Elas produzem os hhormonios que passam diretamente para a citculaio sanguinea (ver Cap, 12), mais notavelmenteo glucagon a insulina, que sio os reguladores primarios dos n- veis de agicar no sangue. Do ponto de vista macroscopico, 0 pancreas é un orgio irregularmente lobulado que se aloja adjacene ‘a0 duodeno proximal e frequentemente esta em co tato com o estomago, com a veia cava caudal ¢ tat bem com a parte caudal do figado. © pancreas tems aparencia de nédulos agregados, frouxamente core tados para formar uma glandula alongada paralla duodeno, O pancreas em desenvolvimento emergt como dois diverticulos do duodeno embrionarioecor sequentemente sempre inicia como drgio bilebade conectado ao himen do intestino por dois ducts Durante a organogénese em muitas especies, 08s ‘mas de ductos dos dois Lobos se misturam e uma ds duas conexdes originais com o intestino se perde,é forma que um ducto tnico € a condigdo normal &° adulto nessas espécies. A disposigio dos ductes pancreas est mostrada no Quadro 20:3. Nas espécies que os possuem, o ducto pancresti? abre-se em urna pequena elevagao dentro do dudes emcomum com o ducto biliar do figado. Esta ea mF! duodenal maior. Um pouco mais adiante, wma MP! duodenal menor marca a localizagio do ducto pat” Atico acessorio, Como os pequenos ruminantes 1207” suem o ducto pancredtico acessoro, eles tamben possuem a papila duodenal menor. As primeiras ramificagdes desses ductos dent pancreas sto os ductos interlobulares, assim dere nados porque cursam entre os lobules do pancre OF ductos interlobulares ramificam-se em ductos int” _—-d Fig. 20.13 Glandulas salivares maiores Glandula sublingual res, A) Vista superficial. B) Vista profunda, com co we da mandibula para fora, all 316 1 Axsroma po SisrINA DictSTORO Espécies Ducto Pancrestico Bovino Geralmente ausente Equino + Pequenos ruminantes + Suino ss i Dulares que entram nos lobulos individuais e dio ori- ‘gem aos ductos intercalados, que enttam no dcino (as vezes chamado alvéolo), Figado figado é a maior glandula no corpo, constituindo 1-2% do peso corpéreo total adulto, Ele varia um pouco em nic ‘mero de Lobos ena localizacio intra-abdominal exata de uma especie para outra, Entretant,o figado est sempre locali- zado imediatamente caudal ao diafagma (em contato com cle)etende aestarlocalizadono lado dirto, paricularmente em ruminants, nos quas 0 grande reiculorramen impele todas as outras estruturas para a dirita, Individvalmente, os lobulos hepéticos do suino sto envolvidos mais propriamente por septos de tecido conjuntivo denso, que confere aparéncia lobulada, de spedra arredondada’, a superficie do figado suino. Esta aparencia € menos distinta em outras espécies domésti- ‘as. O tecido hepatico geralmente écastanho-avermelha- do, embora actimulo de gordura (por dieta rica em gor- dura ou doenga) possa dara cor amarela pronunciada, © figado recebe dois suprimentos de sangue. Para fomnecer oxigenio e nutrientes, sangue arterial da arté- ria hepatica, uma ramificacao da anéria celiaca, entra no lado do figado adjacente a viscera, denominada por- ta (latim: portao). Este € 0 suprimento de sangue nutri- ente. A porta também recebe a grande veia porta, que cenwvia para ofigado sangue proveniente do estdmago, do baco, do pancreas e dos intestinos, O figado realiza fun- {goes metabdlica e imunolégica sobre esse sargue que retoma do trato gastrointestinal, e assim o sangue da veia porta constitui o suprimento de sangue funcional. 0 sangue da veia porta ¢ destoxificado e modificado den- tro dos sinusoids (capilares) do figado e entao deixa 0 figado por meio das veias hepadticas curtas que drenam, dentro da veia cava caudal Todos os animais domésticos, exeeto 0 equino, pos- suem vestcula biliar para armazenamento da bile. A ‘Quadro 2013, Variagées nas Espécies nos Ductos Pancresticos \creatico Acessério tite secrecio digestiva do figado, a bile, detxa o figado pelos ‘ducts hepaticos, que se unem 20 ducto cistco da ves. ‘cla biliar e formam o dueto biliar comum (colédoco), {que entdo passa para o duodeno proximal no interiordo tamen no qual ele se abre em comum com o ducto pa creético na papila duodenal maior (ver anteriormente) Microscopicamente, a unidade morfolégica do figa- do €0 lobulo hepatica, um cilindro poligonal de ells hepaticas (os hepatécitos) no centro do qual esta via central (Fig, 20.14). Nos angulos na periferta, onde os lobulos hepaticos adjacentes se encontram, estdo as Fig. 20.14 Anatomia microscopica do figido de bones ‘Hepatocitos de lobulo hepatico. B, Veia teal C, elas Pm tas, (Retmpresso com permissto de Dellmann HD. Tes of Veterinary Histo. 4 ed. Philadephia: Lea & FEDE" — smadesportais, que consistem em ramificagdes dane. mi episica € da veia porta (Vas0s interlobulaes). um Zc biliarintertobular € Hinfticos. Estes se comnts Him eam 05 espacos entre 05 folhetos, ou laminas, do feparcitos no Tebulo hepatico; os espacos sto os finsoides hepaticos © Sto caracterizados por ausencia Jetamina basal € por varias fenestracdes no endotéio, mtindo asatda livre de constituintes sanguineos que Piro banham os hepatocitos. O sangue (tanto arterial ono portal) flui do canal portal, através dos simusoides, {Ce recolhido pela veia central, a menor tnbutiria das ost po Ststbaa Dictsromo 317 veias hepaticas. Nos sinusGides e ao redor deles esto fixados os macrofagos, que nesta localizacio sao deno- minados células de Kupffer Entre series adjacentes de células hepaticas esta © ‘mintsculo canaliculo biliar, que € menor que um tubo formado por sulcos nas superficies das células hepati- «as justapostas. A bile produzida pelos hepatocito: concluzida em diregio periferia do lobulo hepatico pe

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