You are on page 1of 56
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 9491 Terceira edigéio 06.11.2015 Valida a partir de 06.12.2015 ——— Vidros de seguranga para veiculos rodoviarios — Requisitos Safety glasses for road vehicles — Requirements ICS 43.020; 81.040:30 ISBN 978-85-07.05802-5 ssonacto Nemoro de reforéneta A Basten ABNT NBR 9491:2015 TECNICAS 50 paginas ©ABNT 2015, 13 (Pedido 578833 Impresso: 01/08/20 835/0008-08 POLO SA- 88.811, 0 exclusive lar para ust ABNT NBR 949: 016 @ABNT 2015 ‘Todos 0s direitos reservados, A menos que ospocificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser Feproduzida ou utilzada por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocSpia @ microfime, sem permissso por escrito da ABNT, ABNT ‘Av-Treze de Meio, 13 - 28° andar 2001-907 - Ris de sane = Rl ‘Tol. + 55.21 3974-2300 Fax: #55 21 3974-2346, abnt@abnt.org br wawabnt.org.br (© ABNT 2018 - Todos 05 draitos reservados ABNT NBR 9494:2015 Sumario Pagina Prefacio : wl 1 2 3 Termos e definigées. 4 Requisitos 4a Aplicagao do vidro de seguranga no VeiCUlO wien 42 Caracteristicas principais e secundat 43 Marcacdo e identificacao. 44 Faixa de pigmentacdo.. eeaeccees 45 Comportamento em caso de ruptura (fragmentagao) de vidro temperado 46 Resisténcia ao impacto .. 4.6.1 Comportamento em caso de impacto com corpos maci¢os, no pontiagudos (esfera de 227 9). 46.2 Comportamento em caso de ruptura com esfera de 2 260 g para vidros aplicados em para-brisas. = 4.6.3 Comportamento em caso de impacto com corpos macigos nao pontiagudos em vidros laminados de para-brisa~ phanton 47 ‘Transmissao (transmitancia) luminosa. 48 Distorcao éptica para vidros laminados do para-brisa.. 49 Separagao di 440 Resisténcia a radiacao. an Resisténcia 4 umidade. 412 Resisténcia a alta temperatura 4.13 Resisténcia a abrasdo. 4.14 Verificagéo dimensional e suas tolerancias 4.14.1 Espessura nominal 4.142 — Afastamento periférico .. 4.14.3 Empenamento. 4.14.4 Afastamento de curvatura 4.14.5 Abaulamento..... eos 4.14.6 Raiose angulos de canto. 4.14.7 — Recortes 4.14.8 Afastamentos dimensionais de furos .... 4.14.9 Acabamento de bordas.. Anexo A (normative) Grupamento dos vidros de para-bri AA Goral.. A2 Classificagao .. AB Aplicagao dos ensaios por agrupamento Anexo B (normative) Procedimento para a determinagao das zonas de visdo do para-brisa ‘om relagao aos pontos V.. BA Posigao dos pontos V(ABNT NBR ISO 4130) .. a para homologacao. ©ABNT 2018 - Todos 08 eles rosorvados ili ABNT NBR 9494:2015 B2 Zonas de ensaio. B21 ZonaA.. B22 ZonaB.. B23 Zona Breduzida B3 Deter pate Anexo C (normative) Procedimento para determinar o ponto He o Angulo de inclinagao real do encosto do banco e para verificar sua relagdo com 0 ponto Re o Angulo previsto de Inclinagao do encosto do banco... ca Geral C2 Determinagao dos pontos He dos Angulos de inclinacao do encosto do banco c3 Caracteristicas do manequim .. C4 Posicionamento do manequim C5 Resultados C6 Verificagao da posigao relativa dos pontos Re H da relagao entre os angulos de inclinagao previstos ¢ os reais do encosto do banco. ‘Anexo D (normative) Método alternativo para a determinagao das zonas de visao no para-brisa. Da Determinagao da Zona A D2 Determinacao da Zona B ‘Anexo E (normativo) Ensaios de verificagao da conformidade na produgao. EA Termos e definigées. E2 Ensaios de produgao por tipo de vidro e aplicacao . E24 Lamina de vidro temperado, vigias e lateral 2.1.1 Ensaio de fragmentagao.. 2.1.2 Medigao da transmissao luminosa. E22 Para-brisas de vidro laminado 2.2.1 Ensaio de impacto com phanton. E222 Ensaio com esfera de 2 260 g.. 2.2.3 Medigao da transmissao de lu: E224 Ensaio de distorgao ptica 2.2.5 Ensaio de separagao da imagem secundai 2.2.6 Ensaio de resisténcia a alta temperatura, E3 Vidro laminado para outras areas do v E31 Ensaio com esfera de 227 g.. E.3.2 Ensaio de resisténcia a alta temperatura, E.3.3 Medigao da transmissao de luz... Anexo F (informative) Tabela de defeitos pontuais... FA Objetivo.. F2 Critério de avaliagao F3 Defeitos pontuais para vidro laminado Fa Defeitos pontuais para vidro temperado Bibliografia ee iv ABNT 2015 - Todos 06 sritos rosorvados ABNT NBR 9491:2015, Figuras Figura 1 — Determinagao da altura do segmento hi Figura 2 - Borda tipo coroa com acabamento polido. Figura 3 - Borda tipo coroa com acabamento semipolido Figura 4 — Borda tipo semicoroa com acabamento semipolido... Figura 5 - Borda emendada Figura 6 - Borda plana.. Figura B.1 ~ Detorminagao dos pontos de referéncia..... Figura B.2 -Zona de ensaio A.. Figura B.3 ~ Zona de ensaio B reduzida .. Figura D.1 ~ Detalhe da reta central determinada na diregao da altura do para-brisa. Figura D.2 — Detalhe da reta central determinada na direcao da largura do para-brisa Figura D.3 ~ Detalhe da linha perpendicular correspondente a 20 % da altura Figura D.4— Detathe da linha perpendicular correspondente a 70 % da altura Figura D.5 ~ Detalhe da linha paralela a altura Figura D.6 — Detalhe do fechamento da area de visio Figura D.7 — Detalhamento das Zonas A e B. Tabelas Tabela 1 ~ Caracteristicas principais e secundarias.. Tabela 2— Massa maxima admissivel dos estilhagos em fungao da espessura do vidro ‘em para-brisas = Tabela 3 — Valores maximos para distorgao éptica. Tabela 4 — Valores de referéncia para separagao da imagem secundaria por método com colimador. Tabela 5 ~ Indice de dificuldade para ensaio de resisténcia 4 radiagao. Tabela 6 — Afastamentos dimensionais e suas tolerancias. Tabela B.1 ~ Determinagao do ponto V. Tabela B.2 ~ Corregées complementares .. Tabela E.1 — Amostras por turno..... Tabela F.1 ~ Tolerancias de defeitos pontuais em vidros laminados. ‘Tabela F.2 ~ Tolerancia de defeitos pontuais para vidros temperados ‘©ABNT 2015. Todos 08 artes reservados ABNT NDR 9491:2015 Prefacio ‘AAssociagao Brasilzira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, cujo contetido ¢ de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atengdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestago sobre eventual direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados a ABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgs responsveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. ‘A ABNT NBR 9491 foi elaborada no Comité Brasileiro de Vidros Pianos (ABNT/CB-037), pela Comisséo de Estudo de Vidros © suas Aplicagdes em Veiculos de Transporte (CE-037:000.004), © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 21.08.2015 a 19.10.2015. Esta terceira edigdio cancela e substitui a edigéo anterior (ABNT NBR 9491:2011), a qual foi tecnica- mente revisada © Escopo em inglés desta Norma Brasileira 6 o seguinte: Scope This Standard establishes the minimum requirements for safety glass used in vehicles of categories (Mt, M2, M3, N1, N2, N3 and related test methods for evaluation, It applies to materials for automotive safety glass used as a windshield or other glasses in motor vehicles and their trailors. However, it does not apply to glass material for lighting, light signaling devices, instrument panels and bulletproof glass. vw LABNT 2018 - Todos o8 detos reservados Padido 578833 Impresso: 01/08/2016) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9491:2015 ros de seguranga para veiculos rodovidrios — Requii 4 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos para vidros de seguranga empregados em veiculos de categorias M1, M2, M3, N1, N2.@N3, ¢ os respectivos métodos de ensalo para sua avaliagao. Ela se aplica a materiais de vidro de seguranga automotivo utilzados como para-brisas ou outras laminas, em veiculos a motor e seus reboques. Todavia, nao se aplica a materiais de vidro para iluminago, dispesitivos de sinalizago de luz, painéis de instrumentos e vidros a prova de balas. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensdveis A aplicagdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigées mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6053, Emprego do dispositive bidimensional para o posicionamento de ocupantes em velculos rodovidrios ABNT NBR 7334, Vidros de seguranga ~ Determinagéo dos afastamentos quando submetidos 4 verificacao dimensional e suas tolerancias — Método de ensaio ABNT NBR 9492, Vidros de seguranga ~ Ensaio de ruptura ~ Seguranga contra estilhagos ABNT NBR 9493, Vidros de seguranga — Determinagéo da resistencia ao Impacto com phanton ABNT NBR 9494, Vidros de seguranga — Determinagao da resisténcia ao impacto com esfera ABNT NBR 9497, Vidros de seguranga ~ Determinagéo da separagéo da imagem secundéria ABNT NBR 9498, Vidros de seguranga — Ensaio de abrasdo ABNT NBR 9499, Vidros de seguranga — Ensaio de resisténcia a alta temperatura ABNT NBR 9501, Vidros de seguranga — Método de ensalo de radiagéio ABNT NBR 9502, Vidros de seguranga — Ensaio de resisténcia 4 umidade ABNT NBR 9503, Vidros de seguranga ~ Determinagao da transmissao luminosa ABNT NBR 9504, Vidros de seguranga — Determinagéo da distorgao dptica ABNT NBR 16187, Veiculos rodoviérios automotores - Procedimento para a determinagéo dos pontos HeR ABNT NBR ISO 4130, Veiculos rodovidrios automotores — Sistema de referéncia tridimensional © marcas de referéncia — Definigéos ABNT NBR NM 293, Terminologia de vidros planos e dos componentes acessérios a sua aplicagao (© ABNT 2016 - Todos 0 rots reservados 1 ABNT NBR 9491:2015 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definicdes da ABNT NBR NM 293 @ 0s seguintes. 34 abertura luz do dia toda area do vidro, incluindo a area transparente e a faixa sombreada 32 altura do segmento h distancia maxima, medida em Angulos de aproximadamente 90° com a lamina de vidro, separando a superficie interior da lamina de um plano que passa através das extremidades da lamina (Figura 1) Legenda hy disténcia maxima do segmento, considerando a curvatura no sentido do comprimento do vidro hg distancia maxima do segmento, considerando a curvatura no sentido da largura (altura) do vidro NOTA1 No caso de laminas de vidro de seguranga que possuem uma curvatura simples, a altura do segmento sera igual a hy maxima NOTA2 No caso de lminas de vidro de seguranga que possuem uma curvatura dupla, a altura do segmento serd igual a hy maxima + hy maxima, Figura 1 Determinagao da altura do segmonto h 3.3 area do vidro rea total da pega, incluida a serigrafia, falxa dégrade e Areas cobertas por canaletas, guamigses de vedagao ou parts da carroceria, onde sao realizadas as avaliagées dos defeitos visuais 2 © ABNT 2016 - Todos os creitos reservados ABNT NBR 9491:2015 3.4 rea transparente toda a area do vidro, exceto a obscuridade opaca e a faixa sombreada 35 caracteristica principal ‘aracteristica que modifica as propriedades épticas e/ou mecanicas do material de vidro de seguranga sem significancia & fungao que este pretende executar em um vefculo, O termo também engloba as marcas ou marcagoes da forma especificada pelo portador da homologagiio 3.6 caracteristica secundar caracteristica capaz de modificar as propriedades dpticas e/ou mecanicas de um vidro com significancia & fungdo que este pretende executar em um veiculo. A extensdo de tais modificacdes é avaliada em relagao aos indices de dificuldade 37 classificacao do produto todas as laminas de vidro que possuem as mesmas caracteristicas principals (espessura e cor) 3.8 curvatura r valor aproximado do menor raio do arco do para-brisa, medido na area mais curvada 3.9 defeitos dimensionais 3.9.4 abaulamento distancia no sentido transversal da pega entre esta e 0 gabarito de controle de curvatura, medida perpendicularmente as faces de controle, em pontos predeterminados 3.9.2 afastamento de curvatura distancia entre a pega de vidro curvo eo gabarito de controle da curvatura, medida perpendicularmente 4s faces de controle, junto a borda 3.9.3 afastamento periférico desvio entre 0 contorno real e 0 contomo nominal da pega de vidro 3.0.4 empenamento (somente para vidros planos) distdncia em qualquer ponto da pega de vidro em relacao a uma superficie plana na qual a pega esteja apoiada 3.10 defeitos visuais 3.10.1 abrasao desgaste superficial opaco [©ABNT 2015 Todos 0 dreitos reservados 3 ABNT NBR 9491;2015 3.10.2 bolha incluso de gas 3.10.3 defasagem entre laminas. desiocamento entre as folhas de vidro que compdem o vidro de seguranga laminado 3.10.4 delaminagao descolamento das folhas do vidro e da pelicula aderente 3.10.5, embranquecimento aparéncia leitosa do vidro de seguranga laminado acabado 3.10.6 fio de cabelo arranhao superficial, nao sensivel a unha 3.10.7 garoa bolhas menores que 1 mm, agrupadas 3.10.8 pressao digital marca deixada, durante o manuseio, entre as laminas do vidro de seguranga laminado 3.10.9 inclusao toda substancit esiranha entre as laminas do vidro de seguranga laminado 3.10.10 infundido material néo fundido © opaco, agrupado ou ndo 3.10.14 irisagao falna que provoca a decomposigao da luz nas cores fundamentais 3.10.12 lasca particula destacada da borda com area superior a 5 mm? 3.10.12.4 lasca em “v" lascas que formam um Angulo agudo, denotando um potencial ponto fraco 3.10.12.2 lasca em concha lasca que tem o contomo arredondado e nao apresenta risco de abertura de trinca 4 {© ABNT 2018 - Todos 08 reitos reservados ABNT NDR 9491:2015 3.10.13 linha defeito na policula de material aderente, resultando, ap6s a fabricacao do vidro de seguranga laminado, ‘com aspecto de fio 3.10.14 mancha oleosa mancha causada pela penetrago de substancias oleosas no vidro de seguranga laminado 3.10.15 marca de matriz doformagao causada pelo ferramental de curvagao. 3.10.16 picagem pontos provocades por arremesso de fragmentos no proceso de tempera 3.10.17 retragao encolhimento da camada intermediaria de material aderente, devido ao manuseio incorreto no momento da laminagao 3.10.18 isco da pelicula aderente defeito provocado pelo manuseio da camada intermediaria de material aderente do vidro de seguranca laminado, resultando em arranhao na sua superficie 3.10.19 risco leve arranhdo, sensivel & unha 3.10.20 trinca rachadura ou fissura localizadas em qualquer parte do vidro 3.11 dofinigdes especificas das demais areas envidragadas rea do vidro nao serigrafada 3412 area B rea correspondent a area serigrafada 3.41.3 area C rea invisivel, coberta por canaletas, guamigdes ou partes da carroceria ARNT 2018 - Todos os dros reservados, 5 ABNT NBR 9491:2015 3.42 definicées especificas para para-brisas 3.124 Angulo de inclinagao de um para-brisa Angulo contido ente uma linha vertical e uma linha reta passando através das bordas superior ¢ inferior do para-biisa, estando ambas as linhas em um plano vertical que contém 0 eixo longitudinal do veiculo NOTA — Amedida deste angulo é fornecida pelo fabricante do veiculo. 3.12.2 area desenvolvida de um para-brisa rea minima retangular de vidro da qual um para-brisa pode ser fabricado 3.12.3 ponto H posigdo dentro do compartimento dos passageiros de um ocupante sentado, do eixo tedrico de rotagao oxistente entre as 9e7nas @ 0 tronco de um corpo humano, representada pelo manequim descrito na ABNT NBR 16187 3.124 ponto R ponto de referéncia do local do assento indicado pelo fabricante do vefculo, o qual tem as coordenadas determinadas em relagao a estrutura do veiculo e corresponde a posicdo tedrica do ponto de rotagaio troncolpemas (ponto H) para a posicao de condugao ou de utilizagao normal, a mais baixa e a recuada, de cada um dos bancos previstos pelo fabricante do veiculo 312.5 zona A rea de viséo central, determinada pela obtengéo dos pontos R e H, conforme o Anexo B, ou de acordo com o critério estabelecido no Anexo D 3.12.6 zona B rea de visdo permetral, determinada pela obtengdo dos pontos R e H, conforme o Anexo B, ou de acordo com o critério estabelecido no Anexo D. 342.7 zona B reduzida rea de ensaio B, com a exclusao das areas relacionadas em B.2.3 3.12.8 zona C 4rea adjacente zona B que inclui a serigrafia e as areas nao visiveis 3.43 faixa sombreada qualquer drea do vdro com uma transmissao regular reduzida 6 © ABNT 2018 - Todos os dro roservadoe 3.14 indices de dificuldade classificagdo em duas graduagées (Indices 1 2) aplicaveis as variagSes observadas na pratica, para cada caracteristica secundaria NOTA — Apassayem do indice 1 para o indice 2 indica @ necessidade de ensaios complementares. 3.15 obscuridade opaca qualquer drea do vidro que evite a transmisséo de luz 3.16 ‘operacio de produgao periodo continuo de produgao de produtos com a mesma classificagao, produzido pelo turno informagdes sobre 0 corpo de prova que possibilite identificar suas caracteristicas, sua origem © as condigdes do processo de fabricagéo 3.18 tipos de para-brisas 3.18.4 para-brisa curvado Para-brisa que possui uma curvatura normal, resultando em uma altura de segmento superior a 10 mm por metro linear 3.18.2 para-brisa plano para-brisa que no possui curvatura normal, resultando em uma altura de segmento inferior a 10 mm por metro linear 3.19 tipo de veiculo veiculos que periencem a mesma categoria e que nao diferem nos seguintes aspectos essenciais: fabricante, classificagao do fabricante e aspectos essencials de construgao ¢ projeto 3.194 veiculo da categoria M1 veiculo destinado ao transporte de pessoas, com no maximo oito lugares, além do lugar do condutor 3.19.2 veiculo da categoria M2 veiculo destinado ao transporte de pessoas, com mais de oito lugares, além do lugar do condutor @ peso total maximo nao superior a 49 KN 3.19.3 veiculo da categoria M3 veiculo destinado ao transporte de pessoas, com mais de oito lugares, alm do lugar do condutor e peso total maximo superior a 49 kN ABNT 2015 Todos cs dlretos reservados 7 ABNT NBR 9491:2015, 3.19.4 veiculo da categoria N1 veiculo destinado ao transporte de carga, com peso total maximo no superior a 34,3 kN 3.19.5 veiculo da categoria N2 veiculo destinado ao transporte de carga, com um peso total maximo superior a 34,3 KN e inferior ou igual a 117,7 kN 3.19.6 veiculo de categoria N3 veiculo destinado ao transporte de carga, com um peso total maximo superior a 117,7 kN. 3.20 vidro float vidro transparente fabricado por proceso de flutuagéo 3.24 zonas de visio regides sobre as quais sao realizados os ensaios épticos NOTA __ Azona de visdo ¢ determinada pela obtengao dos pontos Re H, conforme o Anexo B, ou de acordo com 0 crtério estabelecide no Anexo D. 4 Requisitos 4.1 Aplicagao do vidro de seguranga no v ulo 4.1.1 Em para-brisas devem ser utilizados apenas vidros laminados, com pelicula de no minimo 0,76 mm de espessura 4.1.2 Nas demais éreas envidragadas podem ser utlizados tanto vidros temperados como laminados. 4.2. Caracteristicas principais e secundarias 4.2.1 Os vidros podem ser agrupados conforme descrito, se apresentarem caracteristicas principais seoundarias andlogas. Uma modificagao das caracteristicas principais resulta, em geral, em um novo produto. Admite-se, entretanto, que uma modificagéo da forma e dimenséio no obriga necessariamente a realizagao de uma nova série completa de ensaios. 4.2.2. O agrupamento para os vidros de para-brisas deve ser realizado de acordo com 0 Anexo A. 4.2.3. Os vidros que apresentam diferengas somente no nivel de suas caracteristicas secundarias podem ser considerados pertencentes a0 mesmo tipo. 4.2.4 Os ensaios devem ser realizados sempre nos corpos de provas da versao mais completa, 4.2.5 As caracteristicas principals e secundarias de acordo com 0 tipo de vidro @ sua aplicagao no velculo estéo disoriminadas na Tabela 1. 8 © ABNT 2015 - Todos 08 dirltos reservados ABNT NBR 9491:2015, Tabela 1 - Caracteristicas principais e secundarias : Laminado de | Laminado de Cormoteristlces Temperado | para-brisas | _outras areas Marca de fabrica P P P Forma e dimenséo (altura, comprimento, largura, altura p p NA de segmento, raio minimo de curvatura) ‘Categoria de forma: Ct =plano e C2 = curva ‘ Ne Numero de foihas de vidro NA P Categoria da espessura com tolerdncia de + 0,2 mm por Pp NA P lamina (ver 4.2.2) Espessura nominal 6 NA P NA g Espessura nominal do 8 interlayer _ . re 3 Tipo do interlayer — por i exemplo: PVE NA c [ e Natureza da témpera a (quimica ou térmica) e ne ba o Cor do vidro s s 3 Cor do interlayer NA s | Presenga ou auséncia do filamentos condutores s s NA elétricos : Presenga ou auséncia de 3 : = 5 bandas de obscurecimento : ‘Qualquer tratamento & especial que uma ou mais a laminas de vidro tenham be ae ia g recebide @ Natureza do material (por 3 exempla: vidro float) = e : 3 Legenda 3 (P) — Principal 8 (S)- Secundéria g (NA) ~ Nao aplicavel e © ABNT 2015 - Todos os dketos reservados 9 ABNT NBR 9491:2015 4.2.6 Com relagao 4 espessura (caracteristica principal), sao estabelecidas categorias conforme a seguir: a) para vidros larrinados: — categoria I: 6 5,5 mm; — categoria Il: 5,5 mm <@ 5 6,5 mm; — categoria I: 6,5 mm < @; b) para vidros temperados: — categoria |e < 3,5 mm; — categoria I: 3,5 mm < @ < 4,5 mm; — categoria Ill: 4,5 mm 65 | ~ 25 aiseaHI2B Caso 0 resultado seja negativo em trés ou mais corpos de prova, o ensaio deve ser repetide em um novo lote de pegas, com dez novos corpos de prova do mesmo ote, sendo que neste caso nao pode haver qualquer quebra. Em caso de resultado insatisfatério neste segundo ensaio, a amostra 6 reprovada. [BABNT 2015 -Todos 06 direitos reservados 1 ABNT NBR 9491:2015 4.6.1.3 Vidros laminados aplicados em outras areas do veiculo O ensaio deve ser considerado aprovado se, dos oito corpos de prova, seis apresentarem resultados satisfatérios. O ensaio deve ser considerado satisfatério se: a) a esfera nao atavessar a amostra; b) no for possivel partir a pega em pedacos separados; ©) no ponto imediatamente oposto ao ponto de impacto, pequenos fragmentos se soltarem, a area exposta do PVB deve ser menor que 645 mm?, sendo que sua superficie deve sempre conter pequenas particulas de vidro aderidas. No caso de haver separacao total do vidro da pelicula de PVB essa area ndo pode exceder 1 935 mm? em qualquer um dos lados. Fragmentos do vidro externo oposto ao ponto de impacto e adjacente 8 drea de Impacto néio s8o considerados falhas. Caso 0 resultado soja negativo em trés ou mais corpos de prova, o ensalo deve ser repetido ‘em um novo lote de pegas, com oito novos corpos de prova do mesmo lote, sendo que neste caso nao pode haver qualquer quebra. Em caso de resultado insatisfatério neste segundo ensaio, a amostra é reprovada. 4.6.2 Comportamento em caso de ruptura com esfera de 2 260 g para vidros aplicados em para-brisas 4.6.2.1 Os vidros de seguranga devem atender aos requisitos descritos em 4.6.2.2, quando ensaiados conforme a ABNT NBR 9494. 4.6.2.2 O ensaio é considerado satisfatério se pelo menos 11 dos 12 corpos de prova ensaiados, conforme ABNT NBR 9494, néo forem atravessados em até § s apés 0 impacto. Se houver duas ‘ou mais amostras atravessadas, uma nova série de ensaios deve ser realizada com 12 novos corpos de prova, sendo que nessa condigo nenhuma amostra pode ser atravessada. Caso contrério, © conjunto de amostras é reprovado. 4.8.3 Comportamento em caso de impacto com corpos maci¢os nao pontiagudos em vidros laminados de para-brisa - phanton A classificagao dos para-brisas a serem ensaiados esta definida no Anexo A, Os vidros de seguranga devem atender aos requisitos descritos em a), b) ec), quando ensaiados conforme a ABNT NBR 9493, Considera-se que 0 corpo de prova foi aprovado se os seguintes requisites forem atendidos: a) a amostra quebrar, exibindo numerosas rachaduras circulares centralizadas aproximadamente no ponto de impacto; as rachaduras mais préximas ao ponto de impacto nao podem estar a mais de 80 mm dele, b) as camadas do vidro continuarem aderindo ao material plastico da camada intermediaria. Uma ou mais separagées parciais, a partir da camada intermedidria com uma distancia inferior a 4 mm de extenséo, em qualquer lado da rachadura, sao permitidas, fora de um cfrculo de 60 mm de diametro centralizado no ponto de impacto; 12 © ABNT 2018. Todos 08 drt reservados ABNT NBR 9491:2015 ©) no lado do impacto: — a camada intermediaria no pode ficar exposta sobre uma area superior a 20 cm? — uma ruplura na camada intermediaria de até 35 mm de comprimento é permitida, desde que © phanten nao ultrapasse a camada intermediaria Um conjunto de amostras submetide para homologagao deve ser considerado aprovado do ponto de vista do ensaio de phanton, se um dos seguintes requisitos for atendido: a) todos os corpos de prova forem aprovados; ou b) se um corpo de prova for reprovado, uma nova série de ensaios deve ser realizada em um novo conjunto de amostras e todas devem ser aprovadas. Caso um corpo de prova seja reprovado, a ‘mostra deve ser reprovada. 4.7 Transmissao (transmitancia) luminosa Quanto a transmisséo luminosa, os vidros de seguranga devem atender a legislagao vigente e devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR 9503. Caso o resultado do ensaio nao atenda aos requisitos desoritos na legislacao vigente, o vidro deve ser considerado reprovado. 4.8. Distorgao éptica para vidros laminados do para-brisa Quanto & distorgéo éptica, os vidros de seguranga devem atender aos seguintes requisitos quando ensaiados conforme a ABNT NBR 9504: a) para os vidros do para-brisa destinados aos vefculos de categoria M1 e N1, 0 ensaio deve ser efetuado nas zonas A, B e B reduzida; para as outras categorias de veiculos (M2, M3, N2 @ N3), © ensaio deve ser efetuado na zona |; NOTA As zonas A, 8 e B reduzida e | so definidas no Anexo B. b) 08 valores maximos da distorgao éptica esto definidos na Tabela 3; ¢) 0 resultado do ensaio é considerado aprovado quando, em quatro pecas ensaiadas, a distoreao éptica em cada zona néo ultrapassar os valores maximos de distorgéo estabelecidos. Tabela 3 - Valores map 105 para distorcao éptica 7 Categoria do veiculo | Zona Valor maximo de distorgao M1, Nt A 2 de arco Outras categorias 1 2 de arco Bes M1,Nt phone 6 de arco © ABNT 2016 - Todos « direitos reservados 13, ABNT NBR 9491:2015 4.9 Separacio da imagem secundaria em vidros laminados aplicados em para-brisa 4.9.1. Um para-brisa & considerado aprovado no que conceme a separagao da imagem secundéria, polo método de ensaio de mira, se: — na mira com dois anéis, as imagens primaria e secundaria dos anéis nao se encontrarem; — na mira com ponto ¢ anel, a imagem secundaria do ponto nao ultrapassar o limite interno do anel. 4.9.2 Um para-brisa 6 considerado aprovado, no que conceme a separagao da imagem secundaria, pelo método de ensaio com colimador, se, nas pegas submetidas ao ensaio, ndo ultrapassar os valores indicados na Tabele 4, para cada zona. Tabela 4— Valores de referéncia para separacao da imagem secundaria por método com colimador = Valor maximo de separagio das. Categoria do veiculo | Zonas | imagens primaria e secundaria MteNt A 15' de arco Outras categorias I 15' de arco MieNt B 28' de arco Para veiculos das categorias M @ N, medigdes nao podem ser feitas em uma area periférica de 25 mm de largura. 4.9.3 Independentemente do método utilizado, o para-brisa deve ser considerado aprovado se, nas quatro amostras ensaiadas, os resultados forem de acordo com 0 especificado em 4.9.1 ou 4.9.2. Caso uma ou mais amostras sejam reprovadas, um novo ensaio deve ser realizado com mais quatro ‘amostras (contraprova), sendo que nao pode haver qualquer nao conformidade nestas quatro uillimas amostras avaliadas. 4.10 Resisténcia a radiagao © comportamento dos vidros de seguranga laminados quanto a radiagao, quando ensaiados conforme a ABNT NBR 9501, deve atender aos seguintes requisitos: @) indice de dificuldade de acordo com a Tabela 5; ») _apés 0 ensaio de radiagao, a transmissao luminosa ndo pode reduzir mais que 5 % do valor inicial; ©) quando da reakizagao do ensaio, o fator de transmissao luminosa total deve atender a legislacéio vigente, na zona onde a transmissao deve ser controlada normalmente. 14 {© ABNT 2015 - Todos 08 ditos reservados ABNT NBR 9491:2015 Tabela 5 ~ Indice de dificuldade para ensaio de resisténcia a radiagio : | Colorido Miposde coloragio | Incolor | nciuindo a pelicula com banda gradiente) Colorado do video 2 1 Coloragao da pelicula 1 2 Todos os corpos de provas devem atender aos requisitos prescritos para serem aprovados. Caso um ou mais corpos de prova no atendam, o ensaio deve ser repetio mais uma dnica vez, com uma nova série de corpos de prova do mesmo lote, os quais devem atender totalmente aos requisitos para serem considerados aprovados. 4.11 Resisténcia a umidade Com relactio ao comportamento dos vidros de seguranga laminados, quando expostos a umidade, € necessério que sejam atendidas as seguintes condigdes, quando realizado ensaio conforme a ABNT NBR 9502: a) © indice de dificuldade para a pelicula incolor deve ser igual a 1 @, para peliculas coloridas, incluindo pelicula com banda gradiente, o indice deve ser igual a b) antes da avaliacdo dos resultados, os corpos de prova devem ser mantidos em condigdes ambiente por 2 h; c) a amostra é considerada satisfatdria se no houver a ocorréncia de manchas esbranquigadas ou delaminagao na pelicula intermediria do corpo de prova a mais de 10 mm das bordas néo cortadas ou a mais de 15 mm das bordas cortadas. Todos os corpos de provas devem atender aos requisites prescritos para serem aprovados. Caso um ‘ou mais corpos de prova no atendam, um novo ensaio deve ser efetuado com mais trés corpos de prova do mesmo lote, 05 quais devem atender totalmente aos requisites para serem considerados aprovados, 4.12 Resisténcia a alta temperatura Os vidros de seguranga laminados devem atender aos seguintes requisites, quando ensaiados conforme a ABNT NBR 9499: a) © Indice de dificuldade para a pelicula incolor deve ser igual a 1 e, para peliculas coloridas, incluindo pelicula com banda gradiente, o indice deve ser igual a 2; b) apés 0 ensaio, nao podem ocorrer bolhas, penetragées, descolagens e descoloragao, exceto: — em uma faixa de 10 mm de largura na zona marginal @ de ambos os lados de eventuais trincas que possam aparecer no vidro ou corpo de prova durante 0 ensaio; — em uma faixa de 15 mm de largura a partir da borda no cortada (borda original do vidro do para-brisa) e em uma faixa de 25 mm de largura das demais bordas. ©ABNT 2018 - Todos 0 iritos servados 45 ‘Todos os corpos de provas devem atender aos requisitos prescritos para seem aprovados. Caso um ou mais corpos de prova néo atendam, o ensaio deve ser repetido mals uma Unica vez, com uma nova série de corpos de prova do mesmo lote, os quais devem atender totalmente aos requisitos para serem considerados aprovados. A abrasio Apés ensaiados conforme a ABNT NBR 9498, os corpos de prova de vidros de seguranga laminados 86 podem ser considerados aprovados se a difuso de |uz nao for superior a 2 %. Caso um ou mais corpos de prova sejam reprovados, um novo ensaio deve ser realizado com mais ‘rs corpos de prova (contraprova) e mais outros trés corpos de prova (testemunha), sendo que nao Pode haver qualquer nao conformidade nestes seis Ultimos corpos de prova avaliados para serem considerados aprovados. 4.14 Verificagdo dimensional e suas tolerancias 4.14.1 Espessura nominal Atolorancia na medigao de espessura nominal é de + 0,2 mm para o vidro float e de + 0,4 mm para os vidros de seguranga laminados, 4.14.2 Afastamento poriférico Para o afastamente periférico paralelo ao nominal, as tolerdncias devern ser obtidas em fungao das dimensées da pega, conforme a Tabela 6. © paralelismo de afastamento periférico deve ser uniforme, nao excedendo 0,8 mm para cada 300 mm lineares. 4.14.3 Empenamento Quanto ao empenamento, as tolerdncias devem ser obtidas em fungao das dimensdes da peca, conforme a Tabela 6. © empenamento deve ser gradual e sem variagées bruscas. A medida de empenamento deve ser executada conforme a ABNT NBR 7334, colocando-se uma massa de 500 g no centro da pega. 4.14.4 Afastamento de curvatura No afastamento de curvatura, as pegas de vidros curves, quando controlads com dispositivos de inspegao (gabarios), devem ter suas tolerancias especificadas em conformidade com as dimensées dadas na Tabela 6, porém nao podem ocorrer variagdes que ultrapassem 0,3 mm entre dois pontos guaisquer distantes entre si em 25 mm. 4.14.5 Abaulamento A tolerancia de abaulamento para vidros curvos é obtida em funcao das dimensdes da pega e de sua aplicagao no veiculo, conforme a Tabela 6. 4.14.6 Raios e Angulos de canto Para os raios e Angulos de canto, o Angulo minimo é de 30° @ os cantos com raios de até 5 mm devem ser chanfrados. 16 @ABNT 2015- Todos os ills reservados ABNT NBR 9491:2015 As tolerancias para angulos e raios estéo englobadas na coluna do afastamento periférico (ver Tabela 6). Tabela 6 ~ Afastamentos dimensionais ¢ suas tolerancias Dimenséo | Afastamento| Empenamento | Afastamento| Afastamento do ia pega periférico 3 Tipos de y em vidros | de curvatura abaulamento para : desenvolvida | paralelo ao vidro . é planos minimo | vidros curvos AxLxC nominal mm mm mm Ee mm mm Até 400 £05 2 . 401 a 600 £0,625 3 Para-brisa, | 601.4 1000 £0,75 3 I +5 janelas | 1o01a1500 | £1,00 4 te01az000 | 1,25 5 ae 2.001 a 2500 £45 we 226 Acima 2 500 (A)? a | Até 400 £05 2 tO a4 401 a 600 £0,625 3 Janelas —— a laterais | 6011000 £0,75 3 £5 fixas ou [100141500 #1,00 4 tetos fixos ae 15012000 | 1,25 5 ne 0,8 a cada @ ; @ Acima de 2.000 | (A) pa @ Até 400 £05 2 Janelas | 401.2600 £0,625 3 : 1,5 Area central laterais | Go1a1o00 | +£0.75 3 a destizantes —| outetos | 100121500 | + 1,00 4 deslizantes | 1501 a 2000 £1,25 5 £5 ‘Acima de 2000 | (A)# we aya ANé 400 £055 2 Janelas 24 taterais 401 a 600 £0,625 3 basculantes | 601 a 1.000 £0,75 3 £5 © giratérias outetos | 1001a1500 | + 1,00 4 basculantas | 601 2000 [21.26 5 ees e giratérios 1 = : Acima de 2000 | (Aye we Quando nao howver acordo preestabelecide entre 0 fornecedor © o comprador, dever-se respeltar os valores descritos nesta Tabela, Deve ser de comum acordo entre o fornecedor @ o cliente. © Altura x largura x comprimento. ‘BABNT 2015 - Todos es dros reservados 7 ABNT NBR 9491:2015, 4.147 Recortes Para recortes de até 5 mm de profundidade, os raios de concordancia nfo podem ser menores que 30 mm. Nos demais casos, 0 raio de concordancia minima é de 15 mm, 4.14.8 Afastamentos dimensionais de furos Os afastamentos dmensionais dos furos séo de + § mm para o didmetro e de £ 0,75 mm para a localizagao do centro. NOTA Recomenda-se que a distancia da borda do furo A borda da pega seja de no minimo trés vezes @ espessura da pega e que a distancia entre as bordas de furos seja de no minimo trés vezes a espessura da poca. 4.14.9 Acabamento de bordas 4.44.9.4 Geral © acabamento de borda deve ser de acordo com as Figuras 2a 6. 4.14.9.2 Borda tipo coroa com acabamento polido © acabamento polido (com disco diamantado) e raio regular ao longo de toda a borda exposta,ver Figura 2. Raio minimo = 0,8 x Espessura do Vidro Rao maximo = 6,73 mm Legenda L_ taminado T temperado Figura 2 - Borda tipo coroa com acabamento polido 4.14.9.3 Borda tipo coroa com acabamento semipolido O acabamento semipolido é permitido, no centro da coroa, um acabamento ndo muito fino e levemente escamado. Este acebamento é aplicado as bordas nao expostas que devem deslizar sobre canaletas, conforme demonstrado na Figura 3 18 \@ABNT 2015 - Todos os tos reservados ABNT NBR 9491:2015 Legenda L laminado T temperado Figura 3 - Borda tipo coroa com acabamento semipolido 4.14.9.4 Borda tipo semicoroa com acabamento semipolido Para 0 acabamento semipolido nao é necessario que o rebolo diamantado toque o centro da borda do vidro. Este acabamento 6 aplicado as bordas nao expostas, montadas em canaletas ou instalagdes fixas (semifilete), conforme demonstrado na Figura 4. Maximo permissivel na area central ndo tocada pelo rebolo Flete) = 3/4 da Espessura do Video Legenda L laminado T temperado Figura 4 — Borda tipo semicoroa com acabamento semipolido 4.14,9.5 Borda emendada Indica um “quebra-canto" do vido de 45°. Este acabamento 6 aplicado as bordas no expostas, montadas em canaletas ou instalagées (filete), conforme demonstrado na Figura 6. @ABNT 2018 -Todos 08 dretos reservados 19 ABNT NBR 9491:2015 CChanto de 45° aproximadamente vera 4.5mm méx, Legenda L laminado T temperado Figura 5 - Borda emendada 4.14,9.6 Borda plana Indica que a pega no sofreu qualquer trabalho adicional na borda, porém o fio da borda pode ser removido, se desejado, conforme demonstrado na Figura 6. Este acabamento é aplicado para bordas do expostas, montadas em canaletas ou instalagées fixas. Este acabamento nao é permitido para vidros temperados. { Over 41,5 mm méx. Legenda L laminado Figura 6 ~ Borda plana 20 @ABNT 2015-- Todos 08 dts reservados ABNT NBR 9491:2015 Anexo A (normativo) Grupamento dos vidros de para-brisa para homologagao A. Geral Os vidros de para-brisas devem ser agrupados de acordo com suas caracteristicas principals andlogas. Devem ser levadas em conta as seguintes caracteristicas no para-brisa: a) area desenvolvida; b) altura do segmento; ©) curvatura. A2 > Classificagao A241 Aclassificagao é desempenhada em ordem crescente da area desenvolvida. As cinco areas maiores devem ser selecionadas e numeradas da seguinte forma: 1 para a maior; 2— para a segunda maior, 3-para a terceira maior; 4-~ para a quarta maior; 5 — para a quinta maior, As cinco areas menores, da seguinte forma: = para a menor; 2 para a segunda menor; 3 ~ para a terceira menor; 4 — para a quarta menor; 5 ~ para a quinta menor. A.2.2 Dentro de cada uma das duas séries especificadas em A.2.1, as alturas do segmento (ver Figura 1) devem ser indicadas da seguinte maneira ~ para a maior altura do segmento; @ABNT 2018 - Todos oF crotoe rsarvacoe 24 ABNT NBR 9491:2015 2~ para a segunda maior altura do segmento; 3—para a terceira maior altura do segmento; 4 para a quarta maior altura do segmento; 5~para a quinta maior altura do segmento, NOTA — Aaltura maxima do segmento 6 medida conforme Figura 1 A.2.3 Dentro de cada uma das duas séries especificadas em A.2.1, as curvaturas devem ser indicadas da seguinte maneira: 1 para a menor curvatura: 2— para a segunda menor curvatura; 3~ para a terceira menor curvatura; 4—para a quarta menor curvatura; 5 — para a quinta menor curvatura. 3 Aplicagao dos ensaios por agrupamento ‘Os ntimeros designados para cada para-brisa nas duas séries definidas em A.2.1 devem ser somados. © para-brisa de cada uma das séries definidas em A.2.1 que apresentar 0 menor total deve ser submetido aos seguintes ensaios: a) ensaio de impacto com phanton, conforme a ABNT NBR 9493; b) distorg4o éptica, conforme a ABNT NBR 9504; c)separagio da imagem secundaria, conforme a ABNT NBR 9497; 4) _transmisso luminosa, conforme a ABNT NBR 9503. s outros para-brisas da mesma série, que néo foram classificados para o ensaio de phanion, devem ser submetidos aos ensaios de qualidade éptica, que so: ©) distorgéo éptica, conforme a ABNT NBR 9504; 1) separagéo da imagem secundaria, conforme a ABNT NBR 9497; 9) transmissdo luminosa, conforme a ABNT NBR 9503. Para-brisas que possuirem parmetros de forma e/ou curvatura significantemente diferentes dos extremos dos grupos selecionados também podem ser ensaiados, se 0 laboratério que estiver ‘conduzindo os ensaios considerar que os parémetros em questo possam ter efeitos adversos apreciaveis. Os limites do grupo séo determinados pela area desenvolvida do para-brisa. Se um para-brisa submetido para homologacéio por sua classificagao tiver uma drea desenvalvida fora dos limites homologados 22 @ABNT 2015 - Todos 08 ditlios reservados ABNT NBR 9491:2015 e/ou tiver uma altura de segmento significantemente maior ou uma curvatura significantemente menor, ele deve ser considerado pertencente a uma nova classificagao e deve ser submetido a ensaios adicionais, se o laboratério entender que tais ensaios so tecnicamente necessérios, considerando as informagGes jé obtidas com relagao ao produto e ao material utlizado. Se algum outro modelo de para-brisa for fabricado subsequentemente pelo portador de uma homologagéio com uma classe de espessura | homologada: — € nocessario verificar se aquele modelo pode ser incluido enire os cinco maiores ou os cinco menores selecionados para homologacao do grupo em questéo; — _anumerago de acordo com A.2.1 a A.2.3 deve ser feita novamente. Se a soma dos niimeros designados para aquele para-brisa recém-incorporado entre os cinco maiores ou cinco menores: a) for a menor, os seguintes ensaios devem ser executados: — ensalo de impacto com phanton, conforme a ABNT NBR 9493; — distorgao éptica, conforme a ABNT NBR 9504; — separago da imagem secundaria, conforme a ABNT NBR 9497; — {ransmisséo luminosa, conforme a ABNT NBR 9503; b) se for a maior, somente os seguintes ensaios devem ser realizados: — distorgac éptica, conforme a ABNT NBR 9504; — separagéo da imagem secundaria, conforme a ABNT NBR 9497; — {ransmissao luminosa, conforme a ABNT NBR 9503. @ABNT 2015 - Todos eedirtos reservados 23 ABNT NBR 9491:2015, Anexo B (normativo) Procedimento para a determinagao das zonas de visdo do para-brisa em relagao aos pontos V B.1_ Posic¢do dos pontos V(ABNT NBR ISO 4130) As Tabelas B.1 @ B.2 indicam a posig&o dos pontos V em relagao ao ponto R (ver Anexo C), tal que ole resuite de suas coordenadas X, Y e Z em um sistema a trés dimens6es. A Tabela B.1 indica as coordenadas de base para um Angulo de inclinacao previsto no encosto do banco de 25°. O sentido positivo das coordenadas esta indicado na Figura B.1 Tabela B.1 — Determinagao do ponto V & Ponto V a b e(d) 8 mm mm mm é vt 68 5 {685 Vo 68 5 589 A Tabela B.2 indica as corregdes complementares a serem levadas para as coordenadas X, Y e Z de cada ponto V, quando o angulo de inclinagao previsto no encosto do banco difere de 25°. O sentido positivo das coordenadas esta indicado na Figura B.1 Tabela B.2 ~ Corregdes complementares ‘Angulo de Angulo de : Coord inctinagao do | “personae | Coardenadas | inctinacso do | Goordenadas | Coordenadas ‘encosto do encosto do x Zz banco z banco mm mm : s mm mm fz 8 5 ~ 186 28 23 -17 5 & 6 -176 2 24 -9 2 3 7 167 27 25 0 0 8 187 26 26 9 -3 9 -147 26 | 27 7 -5 10 137 25 28 26 -8 4 ~ 128 24 29 34 -1 12 -118 23 30 43 -14 : 13 = 109 22 a 51 -17 é 14 -99 24 32 59 21 24 ARNT 2015 - Todos oF its reservados ABNT NBR 9491:2015 Tabela B.2 (continuagao) “Angulode | ¢ ‘Angulo de Inclinagao do | “Cordenadas | Coordensdas | | cinacso do | Goordenadas | Coordenadas encosto do | herizontals | verticals | esto do x x Zz eS banco | banco ‘ mm mm : Hu mm 16 90 20 aaeeeeetetien —24 16 ~81 18 34 78 ~28 17 -71 17 35 84 ~31 18 62 18 36 92 36 19 53 13, 37 100 =39 20 ~44 1 38 107 = 43 21 = 36 8 39 115 47 2 22 = 26 7 40 128 ~ 62 ‘© ABNT 2015 - Todos oF roles reservados 25 ABNT NBR 9491:2015 Legenda C1 trago do plano madiano longitudinal do veiculo Py pontos de referéncia 1, b,¢,d coordenadas dos pontos de V Figura B.1 - Determinacao dos pontos de referéncia B.2 Zonas de ensaio As zonas de ensaio séo determinadas a partir dos pontos V, para veiculos da categoria M1 ¢ N1 B24 ZonaA ‘zona de ensaio Aé a zona de superficie exterior aparente do vidro do para-brisa, que é delimitada pelos quatro planos seguintes, partindo dos pontos V para frente, conforme Figura B.2: @) um plano inelinado para cima a partir do eixo X a 3°, passando através de Vj, e paralela ao eixo Y (plano 1); 26 ©ABNT 2015 - Todos os dltos reservados ABNT NBR 9491:2015 b) um plano incinado para baixo a partir do eixo X a 1°, passando através de Vo, e paralela ao exo Y (plano 2); ) um plano vertical passando através de Vj e Ve inclinado a 13°, a esquerda do eixo X, no caso de veiculos dirigidos a esquerda, e para a direita do eixo X, no caso de veiculos dirigidos a direita (plano 3); 4d) um plano vertical passando através de V; e V2 € inclinado a 20°, A direita do eixo X, no caso de vefculos dirigidos a esquerda, e para a esquerda do eixo X, no caso de veiculos dirigidos a direita (plano 4). Legenda x _trago do plano longitudinal médio do veiculo & Pi trago do plano relevante Figura B.2 ~ Zona de ensaio A 3 B22 ZonaB 8 ‘A zona de ensaio B ¢ a zona da superficie exterior do vidro do para-brisa que esta situada a mais © de 25 mm da borda lateral da superficie transparente e é delimitada pela intersegao da superficie exterior do vidro co para-brisa com os quatro planos seguintes: a) _um plano inclinado para cima a partir do eixo X a 7°, pasando por V; ¢ paralelo ao elxo Y (piano 5); ) um plano inclinado para baixo a partir do eixo X a 5°, passando por Vz @ paralelo ao eixo Y (plano 6); (GABNT 2018 - Todos 0: arotes reservados ar ABNT NBR 9491:2015 ©) um plano vertical passando por Vi © Vz e inclinado a 17°, a esquerda do eixo X, no caso de veiculos dirigidos do lado esquerdo, e a direita do eixo X, no caso de veiculos dirigidos do lado direito (plano 7); 4d) um plano simétrico ao plano 7, em relagao ao plano longitudinal médio do veiculo (plano 8). B.2.3 Zona B reduzida B.2.3.1 Azona de ensaio reduzida B é a area de ensaio B, com a exclusao das seguintes areas: a) 08 pontos de referéncia, definidos em B.2.3.6, devem estar localizados na drea transparente; b) zona A, definida em B.2.1, estendida para o plano médio do veiculo, @ correspondente & drea simétrica do para-brisa sobre o plano médio longitudinal do veiculo. Legenda 1 trago do plano longitudinal médio do velculo P;_trago do piano reievante a) Zona de ensaio reduzida B - Area de obscuridade superior, como definido em B.2.3.2, a) 28 (© ABNT 2015 - Todos 0s ltos reservados ABNT NBR 9491:2015 Legenda Cx trago do plano longitudinal medio do veiculo P,trago do plano relevant & b) Zona B reduzida — Area de obscuridade superior, como definido em B.2.3.2, b) Figura B.3 — Zona de ensaio B reduzida B.2.3.2 Acritério do fabricante do veiculo, 0 descrito em uma das alineas pode ser aplicado: a) qualquer obscuridade opaca, vinculada para baixo pelo plano 1, ¢ lateralmente pelo plano 4, @ sua simetria em relagéo ao plano médio longitudinal do veiculo (plano 4’), conforme Figura B.3-a), 2 b) qualquer obscuridade opaca, vinculada para baixo pelo plano 1, contanto que este esteja inscrito 8 em uma area de 300 mm de largura e centralizada no plano médio longitudinal do veiculo, e 3 com a condig&o de que a obscuridade opaca abaixo do trago do plano § seja inscrita em uma 4rea limitada lateralmente pelos tracos dos planos que passam pelos limites de um segment de 150 mm de largura (ver B.2.3-b) e paralelos respectivamente aos tragos dos planos 4 e 4’, conforme Figura B.3-b). g B.2.3.3 Qualquer obscuridade opaca limitada pela intersecgdo da superficie externa do para-brisa: eo @) com um plano inclinado para baixo a partir do eixo X a 4°, passando através de V2, € paralelo ao. 5 eixo ¥ (plano 9); ‘@ABNT 2015 - Todos os detes reservados 29 ABNT NDR 9491:2015 b) como piano 6; c) com os planos 7 e 8 ou a borda da superficie do para-brisa, se a intersegao do plano 6 com © plano 7 (plano 7 com o plano 8) nao cruzar a superficie extema do para-brisa. B.2.3.4 Qualquer obscuridade opaca limitada pela intersegao da superficie externa do para-brisa: a) com um plano horizontal que passa através de V; (plano 10); b) com o plano 3 (para 0 outro lado do para-brisa, com um plano simétrico relative ao plano 3 em relagao o plano mediano longitudinal do veiculo); €) com um plano ? (para 0 outro lado do para-brisa, com 0 plano 8) ou a borda da superficie externa do para-brisa, se a intersegdo do plano 6 com o plano 7 (plano 6 com plano 8) nao cruzar a superficie externa do para-brisa; 4) com plano 9, B.2.3.5 A érea de no maximo 25 mm da borda da superficie externa do para-brisa ou de qualquer obscuridade opaca. Esta area nao pode influenciar a zona de ensaio estendida A, B.2.3.6 _ Para definigéio dos pontos de referencia, ver Figuras B.3-a € B.3-b. Os pontos de referén so pontos situados na intersegao com a superficie externa do para-brisa das linhas que radiam A frente a partir dos pontos V: 2) _ponto de referéncia vertical superior a frente de Vj e 7° acima do horizontal (Pt); b) ponto de referéncia vertical inferior a frente de V2 € 5° abaixo do horizontal (P,); ©) ponto de referencia horizontal a frente de V; e 17° a esquerda (Pr); 4) tts pontos de referéncia adicionais simétricos aos pontos definidos em B.2.3.6-a), b) e c), em relagdo ao plaro médio longitudinal do veiculo (Py, Pz. Ps) B.3_ Determinagao da Zona / B.3.1_ Para as outras categorias de veiculos (M2, M3, N2 e N3), as zonas sao definidas partindo-se de: a) um ponto oculer que esta situado a vertical do ponto R do banco do conduter e a 625 mm acima deste ponto, no plano vertical paralelo ao plano longitudinal médio do veiculo para o qual o vidro do para-brisa ¢ destinado, passando pelo eixo geométrico do volante da diregdo. Este ponto 6 designado por 0, em B.3.1 b); b) uma reta OQ, que é a reta horizontal passando pelo ponto ocular 0 e perpendicular ao plano longitudinal médio do vetoulo. B.3.2 Zona /—Azona do vidro do para-brisa delimitada pela intersegao do vidro do para-brisa com ‘0s quatro panos abaixo definidos: a) 1 ~um plano vertical contendo 0 ponto 0, fazendo um Angulo de 15° em diregao a esquerda do plano longitudinal médio do veiculo; 30 © ABNT 2015 - Todos 05 direitos reservados ABNT NBR 9491:2015 b) P2—um plano vertical simétrico a P;, situado a direita do plano longitudinal médio do veiculo; Se isso no for possivel (na falta de um plano longitudinal médio simétrico, por exemplo), Pz deve ser um plano simétrico para Py em tomo do plano longitudinal do veiculo, pasando através do ponto 0. ©) P3~um plano contendo a reta 0@ @ formando um Angulo de 10° acima do plano horizontal; 4d) P4~um plano contendo a reta OQ e fazendo um angulo de 8° abaixo do plano horizontal ‘©ABNT 2016 -Todos 0 deltas reservados 31 ABNT NBR 9491:2015 Anexo C (normativo) Procedimento para determinar 0 ponto He o Angulo de inclinagao real do encosto do banco e para verificar sua relagdo com o ponto Re o Angulo previsto de inclinagao do encosto do banco C1 Geral C.1.1 0 ponto H (conforme ABNT NBR 16187) caracteriza a posic¢ao dentro do compartimento dos passageiros de um ocupante sentado, do eixo tedrico de rotagao existente entre as pernas e 0 tronco de um corpo humane, representado pelo manequim descrito na ABNT NBR 6058, €.1.2 _O ponto Rou "ponto de referencia do local do assento” 6 0 ponto de referéncia indicado pelo fabricante do veiculo, que: a) tem as coordenadas determinadas em relagao a estrutura do velculo; b) corresponde a posigao tedrica do ponto de rotagao troncolpemas (ponto H) para a posigao de conducéo ou de utilizago normal, a mais baixa e a recuada, dada para cada um dos bancos previstos pelo fabricante do veiculo. ©.1.3, 0 Angulo de inclinagao do encosto do banco é a inclinagao do encosto em relagao a vertical. C.1.4 0 ngulo real de inclinagao do encosto do banco é o angulo formado pela vertical, passando pelo ponto H, ea linha de referéncia do tronco do corpo humano representado pelo manequim descrito na ABNT NBR 6058, C.1.5 0 Angulo previsto de inclinagao do encosto do banco 0 Angulo previsto pelo fabricante do veiculo, que: a) determina o Angulo de inclinagao do encosto do banco para a posigao de condugo ou de utllizagaio normal, @ mais daixa e a mais recuada dada para cada um dos bancos; b) 6 formado no ponto R pela vertical e pela linha de referéncia do tronco; ©) corresponde teoricamente ao angulo de inclinagao real €.2 Determinagao dos pontos H e dos angulos de inclinagéo do encosto do banco €.2.1 _ Determinar um ponto H e um angulo real de inclinagao do encasto do banco para cada localizagéo do assento do banco previsto pelo fabricante do veiculo. Quando os bancos de uma mesma fileira sao considerados similares, somente sé determinados um ponto He um Angulo real de inclinagao do encosto do banco para a fileira de bancos, colocando-se o manequim em um local considerado representativo da fileira. Este local é: a) paraa fileira dianteira, 0 banco do condutor; b) para a(s) fileira(s) traseira(s), um local situado préximo a lateral do veiculo, 32 (@ABNT 2015 - Todos 05 dts reservados ABNT NBR 949° 015 €.22 Para cada determinagée do ponto H e 0 Angulo de inclinagao do encosto do banco, o assento do banco considerado é colocado na posigao de condugao ou de utilizagao normal mais baixa © mais recuada prevista para este assento pelo fabricante do veiculo. O encosto do banco, se este for regulavel em inclinagao, 6 travado, de tal modo que o ngulo real da inclinagdo soja téo préximo ‘quanto possivel de 25° C3 Caracteristicas do manequim E utilizado um manequim tridimensional, onde o peso e o contorno so aqueles de uma pessoa adulta de porte médio. Esse manequim é representado na ABNT NBR 6058, CA Posicionamento do manequim © posicionamento do manequim tridimensional é efetuado conforme a ABNT NBR 6058, C.5 Resultados Conforme a ABNT NBR 16187, C.6 Verificacio da posigéo relativa dos pontos R e H da relagao entre os Angulos de inclinagao previstos e os reais do encosto do banco €.6.1 Os esullados das medigées feitas conforme C.5 para o ponto He o Angulo de inclinagao real do encosto devem ser comparados as coordenadas do ponto R e ao Angulo de inclinacao previsto no encosto, que so indicados pelo fabricante do veiculo. €.6.2 _Averificegéo da posigao relativa dos pontos Re H da relaco entre os angulos de inclinagao Previstos e reais co encosto do banco 6 considerada satisfatoria para a posigao do assento do banco considerado, se 0 ponto H, tal como ele é definido por suas coordenadas, se encontrar dentro de um quadrado de centro R @ de 50 mm de lado, e se o angulo de inclinaco real do encosto ndo se distanciar em mais de 50 mm do angulo de inclinagao previsto, ‘Se estes requisitos forem preenchidos, o ponto Fe o Angulo de inclinaco previsto so utlizados para 08 ensaios @, se necessario, o manequim é ajustado para que o ponto H coincida com o ponto Re para que o Angulo de inclinagao real do encosto coincida com o Angulo previsto. €.6.3 Se 0 ponto ou o Angulo real nao atender as prescrigdes de C.6.2, S40 precedidas duas outras determinaées do ponto H ou do Angulo de inclinagao real (trés determinagées ao todo). Se 0s resultados obtidos no curso de duas destas trés operagées atenderem as prescricées, © resultado do ensaio é considerado satisfaterio, C.6.4 Se os resultados de duas em trés operagées nao atenderem as prescrigdes de C.6.2, © resultado do ensaio é considerado nao satisfatério, ©.6.5 Se a siluagao descrita em C.6.4 acontecer, ou se nao for possivel efetuar a verificagao, Porque o fabricante do veiculo nao forneceu informagées sobre a posigéo do ponto R ou do angulo de inclinagao previsto no encosto do banco, a média dos resultados das trés determinagées pode ser utiizada e considerada aplicdvel em todos 0s casos onde o ponto R ou 0 Angulo de inclinagao do encosto é mensionado nesta Norma @ABNT 2018 - Todos 08 diretos reservados 33 ABNT NBR 9491:2015 Anexo D (normativo) Método alternativo para a determinagao das zonas de visdo no para-brisa Este método deve ser utilizado no caso da no existéncia ou indisponibilidade dos pontos R e H, na determinagao des Zonas A, B e C para automéveis @ caminhées. D.1_ Determinagao da Zona A D.1.1__ As Figuras D.1 a D.6 tém a fungao de servir apenas como uma indicagdo de dois tipos diferentes de para-brisas, visando, desta maneira, facilitar o entendimento do método. Inicialmente ¢ necessario determinar o ponto central do para-brisa. D.1.2_ Para a determinagao deste ponto central no sentido vertical do para-brisa, seguir 0 descrito em 0.1.2.1 1.2.2 D.1.2.1 _Determinar 0 ponto médio compreendido entre a borda superior do vidro e a faixa interna da serigrafia na parte inferior do para-brisa. Caso nao haja serigrafia, deve-se seguir até a borda inferior do vidro. Pera efeito de céloulos futuros, anotar a medida obtida. D.1.2.2 Com o ponto central determinado, tragar uma reta no sentido vertical do para-brisa, dividindo-o ao meio (ver Figura D.1). Figura D.1 — Detalhe da reta central determinada na direcdo da altura do para-brisa D.1.3_ Para determinacao deste ponto central no sentido horizontal do para-brisa, seguir o descrito em 0.1.3.1. D.1.3.10. D.1.3.1._Determinar 0 ponto médio compreendido entre as duas bordas do vidro. 0.1.3.2 Com o ponto central determinado, tragar uma reta no sentido horizontal no para-brisa, dividindo-o ao meio (ver Figura D.2), 34 ABNT NBR 9491:2015 Figura D.2~ Detalhe da reta central determinada na dire¢ao da largura do para-brisa 0.1.3.3 Doterminar o valor correspondente a 20 % da altura do para-brisa encontrada em D.1.2.1 D.1.3.4Tragar uma reta perpendicular @ altura do para-brisa com o valor obtido em D.1.3.3 (ver Figura D.3). ea Figura D.3 - Detalhe da linha perpendicular correspondente a 20 % da altura 1.3.5 Determinar o valor correspondente a 70 % da altura do para-brisa encontrada em D.1.2.1 D.1.3.6 Tracar uma reta perpendicular a altura do para-brisa com o valor obtido em D.1.3.5 (ver Figura D.4) (© ABNT 2018 - Todos es diraitoe reservados 35 ABNT NBR 9491:2015 Figura D.4 ~ Detalhe da linha perpendicular correspondente a 70 % da altura 1.3.7 Partindo-se da linha central do para-brisa (obtida em 0.1.3), determinar 0 valor correspondente & cistancia compreendida entre este ponto central © a borda original do vidro no sentido da largura. D.1.3.8 _Determinar o valor correspondente a 20 % desta distancia. D.1.3.9 _ Partindo-se da extremidade da linha média da largura, utilizar a medida encontrada em D.1.3.8 para encontrar © ponto exato onde se deve desenhar uma linha no sentido da altura do para-brisa. Ela dave cruzar com as retas obtidas em D.1.3.4 e D.1.3.6 (ver Figura D.5), a eee 5 [ \ tq) SES NOTA Para efeito de ilustragao, a linha média que estava desenhada ao longo da largura do para-brisa {oi retirada, Figura D.5 — Detalhe da linha paralela a altura D.1.3.10 _Repetir 0 procedimento de 0.1.3.9 para a outra extremidade da linha média da largura obter 0 fechamento da Zona de visio (ver Figura D.6). 36 @ABNT 2015 - Todos os direitos reservados, ABNT NBR 9491:2015 cr FN Figura D.6 — Detalhe do fechamento da area de D.2 Determinagao da Zona B D.2.1 _ Inicialmente é necessdrio determinar o ponto central do para-brisa, de acordo com D.2.2 D.23. D.2.2 Para a determinagao deste ponto central no sentido da altura do para-brisa, seguir o descrito emD.2.2.1,D.22.2. D.2.2.1 _Determinaro ponto médio compreendido entre a borda superior do vidro e a faixa intera da serigrafia na parte inferior do para-brisa, Caso nao haja serigrafia, deve-se seguir até a borda inferior do vidro, Para efeito de caiculos futuros, anotar a medida obtida. D.2.2.2 Com 0 ponto central determinado, tragar uma reta no sentido da altura do para-brisa, dividindo-o ao meio. D.2.3__ Para a determinagao deste ponto central no sentido da largura do para-brisa, seguir o descrito em D.2.3.1 aD.23.10. D.2.3.1. Determinar 0 ponto médio compreendido entre as duas bordas do vidro. D.2.3.2. Com o ponte central determinado, tragar uma reta no sentido da largura do para-brisa, dividindo-o a0 meio. D.2.3.3 _Determinar o valor correspondente a 10 % da altura do para-brisa encontrada em D.1.2.1 1.2.3.4 Tragaruma reta perpendicular a altura do para-brisa com o valor oblide em D.2.3.3. D.2.3.5 Determinar o valor correspondente a 80 % da altura do para-brisa encontrada em D.1.2.1 1.2.3.6 Tragaruma reta perpendicular a altura do para-brisa com o valor obtido em D.2.3.5. D.2.3.7 Partindo-se da linha central do para-brisa (obtida em D.2.3), determinar o valor correspondente a distancia compreendida entre esse ponto central e a borda original do vidro no sentido da largura. D.2.3.8 _Determinar o valor correspondente a 10 % desta distancia, @ABNT 2015 - Todos 0 reitos reservados, 37 ABNT NBR 9491:2015 D.2.3.9 Partindo-se da extremidade da linha média da targura, utilizar a medida encontrada em D.2.3.8 para encontrar 0 ponto exalo onde se deve desenhar uma linha no sentido da altura do para-brisa. Ela deve cruzer com as retas obtidas em D.2.3.4 e D.2.3.6 (ver Figura D.5). D.2.3.10 _Repetir o procedimento anterior para a outra extremidade da linha média da largura e obter © fechamento da Zona de visao, No caso da Zona 8, algumas das linhas que a compéem podem sobrepor-se a serigrafia. Na Figura D.7 ha um exemplo de desenho final com a Zona A e B sobrepostas. Zona A Figura D.7 — Detalhamento das Zonas Ae B ‘Toda a area compreendida fora da Zona B é considerada Zona C. 38 (PABNT 2015 - Todos os dreitos reservados ABNT NBR 9491:2015 Anexo E (normativo) Ensaios de ver icagao da conformidade na produgao E.1 Termos e definigées Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se os seguintes termos e definigées. Eat classificagao do produto todas as laminas de vidro que possuem as mesmas caracteristicas principais BA2 classe da espessura todas as laminas de vidro cujas partes componentes possuem a mesma espessura dentro das tolerancias permitidas todos os estabelecimentos de produgao de uma ou varias classificagdes de laminas de vidro estabelecidos no mesmo local. Desta forma a unidade pode ineluir varias linhas de produgéo EAs turno periodo de producao executado pela mesma linha de produgao durante horas de trabalho diarias EAS operagao de produgao periodo continuo de produgéio da mesma classificagao de produto na mesma linha de produco E16 Ps numero de lamines de vidro da mesma classificagao de produto produzido pelo mesmo turno E17 Pr numero de laminas de vidro da mesma classificagéo de produto produzido durante uma operagaio de produgaéo E.2 _Ensaios de produgao por tipo de vidro e aplicagao E.2.1 Lamina de vidro temperado, vigias e laterais E.2.1.1 Ensaio de fragmentagao Deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9492 ¢ atender aos requisitos de 4.5. ‘BABNT 2018 - Todos oF deeos reservadoe, 39 ABNT NBR 9491:2015 A primeira série de ensaios, que consiste em uma quebra em cada ponto de impacto especificado por esta Norma, deve ser executada no inicio da producao de cada nova classificagéio de vidro para determinar o ponto de quebra mais severo. O resultado dos ensaios deve ser registrado, Durante @ operagao de produgao, 0 ensaio de verificagao deve ser executado utilizando o ponto de quebra, como determinado na ABNT NBR 9492. Uma verificagéio deve ser conduzida no inicio de cada operagao de produgéo ou seguindo uma mudanga de cor. Durante a operacéio de produgo, os ensalos de verificagio devem ser feitos na frequéncia minima indicada na Tabela E.1 Tabela E.1 - Amostras por turno Laminas de vidro temperado Pr s 500: Um por turno Pr > 500: Dois por turno Uma verificagéo deve ser executada no final da operagao de produgéio e uma das ultimas léminas de vidro fabricadas. Para Pr < 20, apenas um ensaio de fragmentago por operagao de producao deve ser executado. Todos os resultadcs devem ser arquivados, incluindo os resultados sem registro permanente do padrao de fragmentagao. ‘Além disso, um ensaio com registro permanente do padréo de fragmentacao deve ser conduzide uma ‘vez por turno, exceto para Pr < 500. Neste ultimo caso, apenas um ensaio com registro permanente do padrdo da fragmentagao deve ser feito por operagao de produgio, E.2.1.2 Medigao da transmissao luminosa ‘A medigéo da transmisséo luminosa deve ser realizada conforme ABNT NBR 9503 e atender aos requisitos de 4.7. A frequéncia de realizagao dos ensaios deve obedecer ao descrito em E.2,2.3 ou como altemativa certificado emitido pelo fomecedor. Vidros que tenham uma transmissao luminosa medida, durante a aprovagao do produto, maior que 75 % menor que 70 %, podem ser excluidos deste ensaio. £.2.2 Para-brisas de vidro laminado E.2.2.1 Ensaio de impacto com phanton O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9493 @ atender aos requisites de 4.6.3 A verificagao deve ser feita em amostras que correspondam a pelo menos 0,5 % da produgao didria de para-brisas de vidro laminado de uma linha de produgdo. No maximo 15 para-brisas devem ser ensaiados por dia. 40 ABNT NBR 9491:2015 Aescolha das amostras deve ser representativa da produgao de varias classificagées de para-brisa. Como altemativa, estes ensaios podem ser substituides pelo ensaio com esfera de 2 260 g (ver E.2.2.2). O comportamento relativo ao impacto com a cabega deve sempre ser verificado em pelo menos duas amostras para cada espessura por ano, E222 Ensaio com esfera de 2 260 g O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9494 @ atender aos requisitos de 4.6.2. A frequéncia minima para verificacao deve ser de um ensaio completo por més para cada classe de espessura, 22.3 Medigéo da transmissao de luz ‘Amedigao deve ser realizada conforme a ABNT NBR 9503 e atender aos requisitos de 4.7. Amostras representativas dos produtos serigrafados devem ser submetidas a este ensaio. Averiticagao deve ser feita pelo menos no inicio de cada operacao de produgo, se houver qualquer mudanga nas caracteristicas das laminas de vidro que influenciem os resultados do ensaio. Para-brisas que tenham uma transmissao luminosa me que 75 % podem ser excluidos deste ensaio. fa, durante a aprovagao do produto, maior E224 Ensaio de distorcao éptica O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9504 e atender aos requisitos de 4.8. ‘Todos os para-brisas devem ser inspecionados com relacao a defeitos visuals. Além disso, utilizando 0s métodos determinados nesta Norma ou qualguer outro método que dé resultados similares, ‘as medigées devem ser feitas nas varias areas de vis4o, com as seguintes frequéncias minimas: —_ onde Ps < 200, uma amostra por turno; ou — onde Ps > 200, duas amostras por tuo; ou — 1% de toda a produgao, as amostras escolhidas devem representar toda a produgao. E.2.2.5 Ensaio de separacao da imagem secunda O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9497 e atender aos reauisitos de 4.9. Utilizar 0 mesmo procedimento de E.2.2.6. E.22.6 Ensaio de resisténcia a alta temperatura O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9499 @ atender aos requisites de 4.12, A verificagéo deve ser feita em pelo menos trés amostras por cor da camada intermediaria, retiradas da produgdo didria ‘DABNT 2015 - Todos 08 dos raservadoe a ABNT NBR 9491:2015 E.3 Vidro laminado para outras areas do veiculo E.3.1 Ensaio com esfera de 227 g O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9494 e atender aos requisitos de 4.6.1 A verificagao deve ser feita em uma amostra que corresponda pelo menos a 0,5 % da produgao de um tumo com no maximo 10 amostras por dia. E32 Ens: de resisténcia a alta temperatura O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9499 e atender aos requisitos de 4.12. Avvetificagao deve ser feita em pelo menos trés amostras por cor da camada intermediaria, retiradas da produgao diaria. E.3.3 Medigao da transmissao de luz ‘A medigao da transmisso luminosa deve ser realizada conforme ABNT NBR 9503 e atender aos requisitos de 4.7. A frequéncia de realizagao dos ensaios deve atender ao descrito em E.2.2.3. Vidros que tenham uma transmisso luminosa medida, durante a aprovacao do produto, maior que 75 % @ menor que 70 % podem ser exciuidos deste ensaio. 42 PABNT 2018 - Todos os creos reservados ABNI NBR 9491:2015 Anexo F (informativo) Tabela de defeitos pontuais Fl Objetivo Este Anexo tem 0 objetivo de orientar 0 consumidor final sobre os possiveis defeitos que podem ser encontrados nos vidros automotivos. Os valores mencionados em F.2, F.3 @ F.4 sao apenas referéncias, ‘sendo que 0 acordo final deve ser sempre estabelecido entre o fomecedor ¢ 0 comprador. F.2 Critério de avaliagao Os defeitos mencionados em F.3 @ F4 so avaliados de acordo com o seguinte critério: Sao considerados somente os defeitos visiveis, quando inspecionados no minimo a 800 mm a olho nu, sob fundo clare e iluminagdio natural. 3 F3._ Defeitos pontuais para vidro laminado Conforme Tabela F.1 ®ABNT 2015 - Todos os drlos reservados 43 ABNT NBR 9491:2015 ‘onaULEIp Wi! SO BUI 'SOUE}ep € ae no ‘uuu g'| onowigip | wi cL x S'0 opmuuieg ‘ opniuieg “xe sojjejep z | NO WU O'L ONEWEIP ogsnjou eoeeeeenemiees no ‘uu g'2 x O'F XBW SOHeJOP Z | no wii ¢') onewerp ew ON=}eP | ‘ajuarede ogu enb ‘equaiede oeu : apsop"epnnues | PPMUEGOEN | sun ancap"epmuueg | epauued oEN epywied oN, eo1ep ae ‘oqueuiidwics owwawiuduioo opniuieg : opniuued ww 9gb ww ogL ‘o7aq29 9p 014 Bava xpWOoHejep | | _XPULOURIEP | ajuaiede ] ‘equaiede ogu enb ‘aquasede ogu | jeyBip oesseudus ‘apsep ‘opaiuies | 242M PSP | np Sosop ‘opuuey | OPHMwAd CBN opjiuued oN, ie oulistiisanbirsiqile | ‘opmuuisg | opSuuend squaiede | woo sopeyuowi soupin siuaiede ogu onb : oupin ; ogu enb apsep | ered www gy xeul Jonpoyde oon A epsep ‘epniuod | eerie a aopep wcie ep euie| ep wabesejeq ied wit o' xe ~ ausiede | fas ogu epiog e | epniuuied Qeu0z se, | enbepsep wug.ep | epniued oeN epaiuued of eyiog | onjowelp xe ‘ope 40d sovlayep © x8 I 2° owauudiio> | yyouudwico usw o'¢ epmued | oe oia opaiuuog ww o's tous ovo ovewiay memate “xeu OYsJ@p | AISA oBu & uo; eu eu Jengsia opu ary | jongsya eazy 9 euoz g euoz vy euoz cussed sued senno esud-eieg Sopeujuie] SoupiA We sjenjuod sowesep ep seIoUBIOIOL — 14 EFOGEL ~oNsnpxe osn axed solders, {ABN 2018 - Todos os direitos reservados 44 ABNT NBR 9491:2019, ‘epmuied oeN | epaiuued OeN | _epmmuied oN, epqued O8N ‘epniuied OBN oun a Na aaE i epores win we eSed |, UMOOE 9F | opptuuog ae opniwued od ‘ojuoulydwoo | Own wo ebed sod ana} o0siy " “y seu0z Jon 3 Mee “ojuswidwod wit gf | | sxguisovajep 2 | PU SoHSIEPZ | ‘squaiede ogu enb sjuaiede 020 a ‘aquaiape epsep ‘eppuueg | SPAMUETOEN | oop opsep ‘epmuueg | SPMUUETOEN | — eprmuUed oBN ejnoved eu oosuyeyury (OUs}UOD | 0p0}) epiog ep wiwi o'€ | epmuied 9 2u0Z 19, xew :eueqoo rengoyde o8N rengouide oBN 19d Bp oBdENON, epiog ‘epniued ogu eisodxe epiog (wso\u69 oper) eplog ep wu 0'Z) epnuued =| Q BUOZ aA ‘xeul !eyeqoo reneoude oon fengoide oN zunew easeW epiog ‘epaiuued ou eisodxe epiog ‘suarede Ogu enb ‘squsiede OB ‘ fpsop ‘epnnuog | SPAM CEN | on epson ‘epnnuuog | _ ePinwed oRN epniuued ogN eso9j0 eyoueyy ‘quazede ogu enb ‘auaiede ogu Spsep ‘epniue, | PPUMHECOEN | oni, rcentepquueg | Aeotide OBN, jonpoyde opN eypuco we e9se7 epqiued ON | epnluued oN | _epniuuied OBN jeneoiide oBN jeapoude OBN A ws BOSE] ‘equezede ogy enb ‘oqusiede opu epsep ‘epiunea | PPMMECCEN | snp gnsen ‘epmuuey | ePmuuled OBN epniuued oN ogsesti ° yuoiede ogu Oe Opn oes ee a ‘oujewielp opnjuuied op oprpuryu ‘yseuoz sen | enbepsep 'OPRMWEd | au cousjop z TOAISIA OB BeIy | [PAISIA Bory ‘9 eu0z g eu0z WiEUOZ oyeoa ‘seyed Seng eSug-2ied 45 (cesenuquos) 44 eleqeL {© ABNT 2018 - Todos os silts reservados ©ABNT 2018 Todos 08 dios reservados ead eu © Z ‘Soyojep op OWI}KELL BYU] a : ce voz sod eded eu lonpoide op | jereodeoeN | jengonde OeN v € | sousjep ep owners ont T ‘a1uai8pe epyiuued ofN ‘epmiuied ofN, epqiuued o8N epqiuued O2N epiiuued oeN pinoyjed ep ogdeulwejeg oeueely | leAisia coy ‘9 8u0z geuoz veuoz Said soped Seno esuq-ered ABNT NBR 9491:2015 (og5enunuoo) 44 eFeqeL 46 ‘onseuduu| epe8Ue OpIpe4) ABNT NBR 9491:2015 F.4__ Defeitos pontuais para vidro temperado Conforme a Tabela F.2. GABNT 2015 - Todos 0: diets reservados, 47 ABNT NBR 9491:2015 (© ABNT 2015 - Todos 08 direitos reservados (owsoqu09 0 opo1) rine, epiog ep wu g'Z) -xeuL ee ee janeoude oBN janeoude oBN xew :eueqoo lengoide oben | zueW EOE seyoqoo epi0g “epaiuied neces as cane sodxe epiog moe ee pu eis ogu eisodxe epsog epniuied BN ‘ephuLed OBN epquuied OBN ‘epyiuied BN ‘epqluied OBN 0821 epquuiied oBN ‘epmuied ON ‘epquulied OBN epyudiied BN ‘epniuaied oBN ‘OpdesuT weBeiou ep | weBeyuow op osseoo1d ican seoiiel © 0In9Jen op seojugssw | oyueuiLiduICD Seaeeai ceased segduny se "epiog ep ww | ‘opyiwued ofN me Tonia egestas opnjuied oBN ogsue} e ejewoidwios | -xeu oYaj0p | nea gu enb epsep ‘opqimieg hshpuomiennasedey : anb apsep ‘opaiuieg wu 00e = s9je aqua wus 09g < sole wu aoe = sale ‘oquewdusoo eroueIsIp w09 e1OugIsIp woo eae spURISP _ Sue erougisip woo | eA1Ue BOURISYP UH ep wwcdz | ojeqeo aporg ‘uouudusos | “oweuucisco wus 002 | owuewydwico www 092 | ory queyen wus 002, xeU SOUSIop Z ew SOUO}op € “xpU SoUo}Op Z wu 008 = see | sal pot uu gos 2 sae ww 001 = Sele as uo erougisIp cues | oakauee | Sansone | Shneemtiu | came ue | oweny ep Ww O'L } aa onewigip ep ww go Sl Saejer PU SOUOJOP Z (PLU SOUOJOP € Sau SoleeP ons AISIA Baa) oeey gealy veay lenistauy eeay eee ouseq eiBIA Tesee7 sopeseduie} soupia eied slenquod souejep 9p eroueiejol ~ Z'4 FleqeL g 2015, ABNT NBR 9491 49 ead | Z € BU SOYajep BP owes oyu ‘epiuued ObN jeneoude OBN jeneoyide OBN epyiulied OBN jorpoyde OBN cou | | oneweip - ‘9p wus ¢’9 woo weBejuou! op {usbewou op osseonid | Syajep un ne osseoeid 0. o7016n | ee onowerp wi $0 op seouesewi seoduny | seoduny se fear ep ‘woo soyajep epniuued ON ‘se ‘epu0g ep ozsue} | epniwued o8n Scie eenteeue | oe ee e ejewiosduioo ou gu and epsep "Epa | uw ggg ep Bele ‘enb epsap ‘epyiuied win ap onueq Wi O0E @P O1e! Ua OOF wn we eSed sod Prieta ap oles win we edad ap o1es win ws edad od fod * idweo opniwued ‘owewudwoo | “‘oueuuduioo ww SL opaluued Jod ‘ojuswiidwe eno} ose | wu 0% XBW SOWO}OP Z seen ‘XBW SO}2JOP Z | “XBW SOWJOP Z ou een jonisia ean geay geay veoly y tay y a eIBIA Tesye7 (ogdenuguos) z'4 eleqeL, © ABNT 2018 - Todos 05 dalios reservados, ABNT NBR 9491:2015 Bibliografia [1] ECE — Regulation N° 43, Uniform provisions concerning the approval of safety glazing materials and their installation on vehicles 60 @ABNT 2018 - Todos os direitos reservados

You might also like