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Atividade aplicada: pritica 1. Observe criancas de diferentes idades nas seguintes situagdes: a) Desenhando ¢ procure identificar os elementos abordados- por Vygotsky. | 5) Escrevendo e analise as tentativas de escrta delas prom curando identificar os diferentes periodos propostos por | Emilia Ferreiro. Brincando ¢ acompanhe como elas constrocm os espagos © as falas. Faga registros ¢ discuta com os colegas sobre suas percepgdes, A organizacao pedagdgica da educagao infantil eu soupy roy sous | jy orSopo ep. Iniciando o didlogo _ “DIRE TSS = EXT contetidos, dos espacos e do tempo na _ educag4o infantil. Para esse estudo, tomaremos diferentes. referenciais, com ‘ai intencao de |possibilitar ao eitor construir fscus argumentos No estudo que realizaremos aqui, vamos abordar aspectos histéricg e politicos da educacio infantil além de fundamentagé epistemoldégicas e do desenvolvimento da crianca. Versaremos, ainda, neste capitulo, sobre os aspectos idiferentes pontos relacionados de vista a organizacio dos AXte este momento, as reflexdes reaizadas giraram, de forma geral, em torno da concepgio de inflincia em diferentes momen- tos da histéria e do desenvolvimento infantil. Sao esses os pontos de partida para pensarmos a fiingio da educagio infantil e os seus objetivos gerais e especificos relacionados & organizagio dos contetidos e das metodologias. Historicamente, no Brasil, o Referencial Curricular Nacional para a Educagio Infantil (RCNEI) (Bra como a primeira proposta para a prime 1998) é apresentado etapa da educagiio bisica: a educagao infantil. Ele apresenta objetivos gerais e especificos, contetidos ¢ ages didaticas organizados para diferentes faixas etd rias entre 0 e 6 anos. Nao éum documento de carter obrigatério a ser seguido pelas instituigdes de educacio infantil, mas representa uma articulagio das politicas nacionais para discutir o assunto, Considerando sua relevincia no contexto nacional descrevemos, a seguir, alguns elementos que caracterizam esse documento. nnn our fy ououns | joys ebeep> ep ened A organizagio no RCNEI ¢ estruturada de acordo com as idades (0 a 3 anos ¢ 4 a6 anos) e em dois ambitos de experiéncias: cio ocorre de modo instrumental e didatico, cabendo ao professor dinamizar 0 processo de forma integrada e global, buscando rela- cionar esses ambitos. No que concerne a formagio pessoal e social, sio considera das as experiéncias que favorecem a formagio do sujeito em relagao ao desenvolvimento das capacidades afetivas e de natureza global da crianga, além de seus esquemas simbdlicos. . No ambito do conhecimento de mundo, sao tratadas as diferentes linguagens construidas pela crianga, com énfase nas relagdes dela com a cultura. Os eixos de trabalho - movimento, artes visuais, mtisica, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade ¢ matemitica ~ foram escolhidos por representarem uma parcela significativa da produgio cultural humana. As definigSes apresentadas no RCNEI séo concebidas como ‘uma concretizagio dos propésitos da instituigio, sendo que esta considera tais definigdes um meio para as criangas poderem exerci- tar 0 pensamento proprio, o sentir e o ser de forma a compreender a realidade em que vivem. A abrangéncia dos contetidos encontrados nessas definigdes deve ultrapassar fatos, conceitos e principios, além dos conhecimentos relacionados a procedimentos, atitudes, valores e normas como objetos de aprendizagem. O trabalho intencional e de forma integrada com tais contetidos é imprescindivel para a efetivagio do processo de ensino. Eles sio categorizados em contetidos: Simone Regina Manoso Carano | Pres one omouryg ruby aus | 0) orSeonps yp * conceituais (conhecimento dos conceitos); + procedimentais (saber fazer); * atitudinais (valores, atitudes e normas), © RCNEI apresenta uma metodologia de trabalho que pode ser definida por meio de atividades permanentes ou de ‘uma sequencia de atividades. Na primeira situagio podem ocorrer, entre outras atividades: + rodas de histéria; * rodas de conversas; * ateliés ou oficinas, entre outras. J na segunda situagao, por meio de uma sequencia de aivi- dades ou projetos de trabalho, ha o envolvimento em um conjunto de conhecimentos, de acordo com os eixos de trabalho. Apresentamos RCNEI de forma bastante breve, apenas com Kengo de situar esta obra no contexto atual, No entanto, suge- imos que seu estudo seja aprofundado por meio dos documentos na integra. Assim como em outros estudos, as anilises dos documentos Provocam polémicas e auxiliain a entender seu contexto de pro~ dugio. No caso do RCNEI, alguns pontos foram destacados em ‘uma leitura mais aprofundada realizada por Arce (2007). Segundo 4 autora, os referenciais priorizam o prazer, o espontaneismo e 0 ‘io diretivismo como eixos do trabalho pedagégico, © conbecimento [...] deve ser principalmente adguirido de forma prazerosa e nio diretiva nas salas de educagio infantil, sendo a brincadeira espontinea 0 eixo norteador do trabalho [..]. Consequentemente, néo hd transmissio de CO SSEETSCSCS conbecimentos, cada criansa tem possibilidade de atribuir sum significado particular ao mundo e & vida, reinventando, ressignificand [..]. O ato de plangjar ganha novo sentido, ‘rata-se de trabalbar junto, sonbar junto, 0 professor deina seu diretivismo de lado e cede espago para a vox da crian- sa no cotidianc. Ganham forga os projetos temdticos de frabaltB que atendem aos interesses e desejos das eriangas, senddo assim, os professores seguem as criangas Cumpre-se, através desta visio de conbecimento, uma das preocupazies Sinndamentais do documento, que é nao vincular a educapiao infantil as praticas de escolarizagao realizadas no ensino fundamental. Reproduzir, transmissdo, ensino, controle do corpo, dsciplina, efero, sao palavras banidas, portas para 2 inferno escolar lacradas no trabalho com criangas menores de seis anos. Descortina-se com o referencial uma institui- silo que respeita a crianga como sujeito de direites livre das amarras do fardo da escalarizagao. (Arce, 2007, p. 26-27) Consideramos a anilise da autora necesséria, pois ela chama 4 atengZo para um aspecto fundamental do trabalho na educasio infantil: que 0 trabalho educativo na educasio infantil é um espaso de intencionalidade, Esse aspecto traz consigo a ideia de desenvolvimento da crianga em que o ensino deve ser concretizado, Assim, é imprescindivel que o conhecimento, em suas diversas areas, seja sistematizado, Outras criticas foram tecidas em relagao a produsao do RCNET pelo fato de nao ter trazido a contribuigio de pesqui~ sadores da area, De acordo com Kulhmann Jiinior (1999), essa centralizasio do MEC na escrita da proposta rompe com uma articulagio que vinha sendo descnvolvida com os profissionais da érea. porto da Simone Regina Mencso Catao | come sony Furey aucuns | poss 3.2 A organizagao do espago da educac: A\ secessidade de-dincutiemos sobre & orginizagio dos eapacoe nna educagio infantil nasce das novas perspectivas de atendimento as criangas pequenas nas creches e nas pré-escolas. No momento em que é proposta uma nova concepgao de infiincia e ¢ redefinido © papel de cuidar e educar, passamos a pensar no espago em que isso vai acontecer. ¥ Os Parametros Basicos de Infraestrutura para as Instituigoes de Educagao Infantil (Brasil, 2008)', 0 documento produzido pelo MEC, apresenta uma descrigao detalhada dos espagos que devem fazer parte de uma instituigao infantil. Essa produgio foi realizada em parceria com profissionais de diferentes areas (profissionais da educagio, engenheiros e arquitetos) com a intengao de pensar em espagos para as criancas pequenas. Ser com base nesse documento que apresentaremos as ideias sobre a organizagio dos espagos. O documento inicia com uma citagao que é fundamental para nossa reflexio ¢ por isto é trazida aqui: O espaso fisico ndo apenas contribui para a realizagio da educasato, mas €em si uma forma silenciosa de educar. Como afirma Antonio Viriao Frago, referindo-se ao espago escolar, este ndo é apenas um “tendrio” onde se desenvolve a educaao, ‘mas sim “uma forma silenciosa de ensino”. (Frago, citado por Brasil, 2008, p.7 Pensar 0 espago para as criangas em diferentes idades é uma condigio imprescindivel para uma instituigo de educagao infantil. A organizagio do espaco depende de um planejam que envolve estudos de viabilidade, da definigao ambientais e da elaboragio de um projeto arquitetdnico com uma proposta pedagégica que fundamente a agio educativa realizada nos espacos. Para as criangas de 0 a 1 ano, 0 espaco deve ser criado de forma a incentivar o desenvolvimento pleno, permitindo a elas explorarem o movimento (rolar, engatinhar, caminhar, tocar obje- tos, brincar), alimentarem-se, tomarem banho, repousarem e pra- ticarem as demais atividades essenciais. Para a composigao desses ambientes, so pensados espacos + 0 fraldatio; o lactari + 0 solitio; a sala de repouso; + asala de atividades. ara esses espagos, devemos pensar nas cores e texturas das paredes, na iluminago natural e artificial, na cobertura do chao com pisos préprios (no escorregadios ¢ de ficil limpeza) € no acesso ¢ na circulagio das pessoas. i i 3 oso roy au0uN | aur oSeonp rp sodas g Jé em relagio aos espacos para as criangas de 1 a6 anos, deve- " PAGOS pi mos pensar nas possibilidades de desenvolvimento por meio de: * jogos; + brincadeiras; misicas; + histérias; + demais formas de expresses. Além disso, devemos ser zelosos no sentido de estarmos em consonancia com cuidados especiais envolvendo a alimentagéo ¢ ahigiene. ‘As especificagies de todos os espagos para a educagio infantil deve seguir algumas recomendagées que auxiliam a compreensio ea articulagio deles. Essas determinagoes so provenientes dos conselhos estaduais e municipais que deliberam sobre a educa~ ¢40 infantil. Devemos consultar esses conselhos para obtermos as informagbes necessirias ¢ a autorizacto de funcionamento, sendo esta expedida quando a instituigo est adequada as normas. Entre as recomendagdes que @ instituigo deve seguir (Brasil, 2008), citamos: + observar a capacidade maxima de criangas a serem atendidas; + definir o periodo integral e por turno; + observar o espago minimo a ser ocupado por cada crianga; + optar pela construgio de pavimento tinico sempre que + construir banheiros para atender a criangas de diferen- tes idades e com necessidades especiais; + planejar méveis, equipamentos ¢ objetos colocados 20 alice da crianga, permitindo a autonomia dela; + planejar grades, guaritas e barreiras protetoras, preven- do a seguranga; -gurang: + pintaras paredes de forma garantira ficil higienizagio; + projetar paredes com vidros para garantir mais visibi- lidade entre os ambientes, preservando 0s espagos pri- + obedecer as determinagées legais que orientam a cons- trugiio dos espagos destinados & educagio infantil. Esses, no entanto, so apenas alguns pontos para nortear uma reflexio inicial. A seguir, apresentaremos outros referenciais como aprofundamento do assunto. Reflexes sob A efi a problematica estabelecida nas instituigses de educagio in- spago que faremos agora tem como ponto de partida fantil que buscam a reorganizagio dos espagos j4 existentes. Fundamentaremo-nos em Carvalho e Rubiano (1994). ‘As autoras fazem uma andlise detalhada da organizacio dos espagos na pré-escola ¢ apontam caminhos para criar um ambiente de reffexio com os professores ¢ os educadores na construcio de uma nova pritica. b 1 da caso inn Simone Regina Manowio Caran | 2 eee conmouryy eu 0S | 20) y Elas iniciam suas consideragées abordando a importiincia dos componentes do ambiente para o desenvolvimento da crianga ¢ afirmando que estes tém sido vistos apenas como um pano de fundo sem grande importancia. No entanto, a forma como as salas so organizadas tem influéncia sobre 03 usustios, determinando como as pessoas que frequentam esses ambientes se sentem, pen- sam e se comportam. Assim, as formas tradicionais de organizaga0 de salas que privilegiam as filas condicionam um comportamento passivo, impossibilitando discussdes e participagGes. Isso se da porque “as-caracteristicas fisicas do ambiente comunicam mensa~ _gens simbélicas sobre as intengdes ¢ os valores das pessoas que 0 controlam’ (Carvalho; Rubiano, 1994, p.108). ‘As fungées da organizagio do ambiente e as concepgoes de desenvolvimento so abordadas por Carvalho e Rubiano (1994). ‘Ao tratar das fungdes do ambiente, as autoras ex geralmente este € organizado para atender, principalmente, as necessidades do adulto e do grupo, priorizando o controle ¢ limi- tando a escolha pessoal. Elas (Carvalho; Rubiano, 1994) apontam. que os ambientes construidos para as criangas e para o seu desen- volvimento devem promover: ) a identidade pessoal ligada & nogao de identidade de lugar, possibilitando a crianga desenvolver su: dualidade ¢ participar nas decisdes sobre as organiza- ges dos espagos; = Co desenvolvimento da competéncia de maneira a possibilitar a crianga interagir com 0 ambiente de for- ma desafiadora, satisfazendo As suas necessidades; - )oportunidades de crescimento de forma a permitir movimentos corporais ensacio de seguranga e confianga durante a explora~ Lu : 20 do ambiente; (+ Doportunidades para o contato social e para a dada com areas planejadas para o trabalho coletivo € para o individual Ao questionarem como as concepgoes sobre o desenvolvi- em instituigdes educacionais, Carvalho ¢ Rubiano (1994) fazem uma reflexic com base em praticas observadas em creches de uma cidade. Os espacos observados foram assim descritos: Nestas creches os ambientes geralmente se apresentavam va~ ios e equipamentos, enfetes, havendo poucos ‘abjetes dispontveis para as eriangas. Mesmo em crecbes com salas bem mobiliadas, observamos as educadoras encostando os méveis nas paredes para obter um espaco central vaxio sem qualquer empecilho para atividade infantil. (Carvalho; Rubiano, 1994, p. 113) Voce lho e Ri espagos, as autoras por Ca tadas (1994) comentam o pressuposto de que as ctiangas com idade inferior a 3 anos necessitam de espa- 0s amplos e vazios. Isso as leva a questionar a adequacio de um modelo centralizado no adulto, que percebe a crianga como incapaz de envolver-se ¢ manter-se em atividades sem a mediagZo dele. _O espaco central vazio facilita a orientagao constante do adulto ¢ 0 seu papel centralizador. Sabendo que o mimero de criangas para cada adulto, nas creches, € alto, esse modelo torna-se Simone Reyou Meroe Care | Pet ean stun uy aucun | pro inadequado, pois um atendimento individualizado € dificil de ser alcangado. © atendimento centralizador do adulto para com as criangas vai na contramio do que pensamos sobre a importancia da interagio delas com seus pares. Segundo as autoras, estudos tém enfatizado (ver Hartup, 1987; Oliveira; Rossetti-Ferreira, 1993; Rossetti-Ferreira, 1984, citados por Carvalho; Rubiano, 1994) a importancia do relacionamento das criangas com adultos e com outras criangas. Naabordagem sobre a interasio entreas criangas, Carvalho e Rubiano (1994) fundamentam-se em Alexei Nikolaevich _Leontiev, autor que trata a brincadeira como a atividade principal propiciadora de mudancas no desenvolvimento psiquico ¢ na tran- sigio da crianga para um nivel mais elevado de desenvolvimento. ‘As autoras recorrem também a Vygotsky e as suas ideias sobre a zona de desenvolvimento potencial da crianga,'explicando que na brincadeira a crianga tem um comportamento além do habitual, para a idade. Depois de uma reflexio sobre as concepgdes de desenvol- vimento ¢ as relagijes destas com as organizages dos espasos, as autoras se manifestam declarando que, de acordo com a concepgio defendida por elas, a erianga participa ativamente em seu desenvolvimento através de suas relagbes com 0 ambiente, especialmente pelas suas interagées com os adultos e demaiscriangas (caetdneas ou mais velhas), dentro de um contexto sécio-historica espectfio, Ela explora, descabre e inicia agées em seu ambiente; selecio~ na parceiros, objetos, equipamentose dreas para a realizasio de atividades, mudando 0 ambiente através de seus compor- tamentos. Entretanto, por outro lado, € necessdrio salientar que 0s comportamentos infantis sto influenciados pelo am- Biente fornecido pelos adultos de acordo com seus objetivos pessoais, construidas com base em suas expectativas culturais relativas aos comportamentas ¢ desenvolvimentas infantis. Este nosso ponto de vista bascia-se em uma visao sistémica de desenvolvimento que enfatiza a relaso bidirecional en- tre pessoa-ambiente, (Carvalho; Rubiano, 1994, p. 117) bientes podem favorecer ou dificultar a em ambientes coletivos? Sobre isso, lembramos que nos estudos sobre os arranjos espaciais, Carvalho e Rubiano (1994) buscam responder a essa questo, ou seja, sobre como os ambientes podem favorecer ou dificultar a ocorréncia de interagées entre criangas pequenas em ambientes coletivos (¢ 0 caso das ereches) por meio de m modelo de experiment ‘As autoras consideraram a experiéncia em creches que aten- dem a uma populacio de baixa renda. Os grupos de criancas foram observados junto as suas educadoras durante diferentes fases: + primeiramente, a fase de arranjo aberto (amplo e vazio); + depois, a fase de insersio de pequenas estantes de madeira nas periferias da sala; + a tiltima fase, com arranjo semiaberto ¢ a montagem 51 a cdcago inal de zonas circunscritas por meio de estantes préximas ¢ istantes da educadora. A andlise da distribuigio das criangas mostrou que a con- centragio delas ao redor da educadora acontece principalmente quando os arranjos so menos estruturados*. Os espagos mais estruturados mantiveram as criangas associadas aos seus pares, ou seja, com o comportamento focalizado no companheiro. Simone Reyima Manes Carta | Pros £ : i i i Esses estudos e/ou observagées levaram a alguns pontos con- clusivos do trabalho de Carvalho ¢ Rubiano (1994), 0s quais sio fandamentais para a reflexio proposta inicialmente. Sio eles: quando as criangas mantém mais interagio com 0 adulto, buscam chamar mais atencio dele e exigir mais cuidados, brincando menos; © adulto, estando préximo das criangas, acaba exercen- do o papel centralizador, chama mais a atengio delas € as desvia das brincadeiras e das atividades imaginativas, * os espagos mais estruturados mantém as criangas brin- cando por muito mais tempo, privilegiando a situagio do faz de conta; © envolvimento com temas kidicos parece favorecer se- quéncias mais longas de interagio. , Com base nas contribuigdes de Carvalho e Rubiano (1994), é possivel refletirmos sobre as necessidades referentes a organizacio do espago nas instituigdes de educagio infantil e criar estratégi de trabalho que realmente contribuam para o desenvolvimento infantil. Diferentes formas para a orga agao do espago Sceguindo 0 rumo de novas priticas da educagéo infant, passaram a surgir varios encaminhamentos sobre a organizacio dos espacos. Entre eles estio os cantés?Considerando 0 espaso fisico como um aliado dos educadores no trabalho com as crian- sas, foram pensadas diferentes formas de organizi-los. Os cantos de atividades diversificadas, elaborados por adultos ¢ criangas, sio destinados a atividades permanentes organizadas por temas, ma- teriais e contetidos. As possibilidades de cantos podem ser pen- sadas enfocando: % espagos para o faz de conta, envolvendo loja, escola, mercado, papelaria, casinha, castelos, escritérios, salio de beleza; espago para expresso grifica, oferecendo a crianga diferentes suportes para a expresso com tinta, lipis, caneta hidrogrifica, giz, assim como materiais para recorte, colagem e modelagem; + ambientes de leitura com a disponibilidade de variados, suportes textuais (livros de literatura infantil, revistas, enciclopédias, panfletos, cadernos de receita); ambientes para jogar, disponibilizando recursos variados como quebra-cabera, baralho, jogo da memé- jogo de percurso, Nesses cantos, as criangas podem fazer suas escolhas de pparceiros para brincar, Essa forma de organizaséo pode ocorrer diariamente, durante um certo periodo do dia, em um mesmo ambiente, tendo como principios o respeito is escolhas das criangas, a ampliagio cultural e o incentivo 4 autonomia. Dessa forma, 0 professor pode observar a atuaciio de cada crianga, incentivando as interagdes e as descobertas. Para o docente, essa forma de organi-_ zagio também é uma aprendizagem, pois lhe possibilita vivenciar uma situagdo ndo dirigida e controlada por ele, mas sendo geren- ciada pelas proprias criancas. O tempo destinado a esse tipo de atividade pode variar con- forme a organizagio da instituigao, de forma a equilibrar as demais b Sone Regina Manoso Carta | Presupostos da sas ni sea emounyy eofng sens | ounuyoreanp> yp soto y atividades realizadas durante o dia (roda de conversa, projetos, historias, jogos). E importante possibilitarmos tempo suficiente para que as criangas possam circular por todos os cantos ¢ estar- mos atentos para que a atividade nao seja cansativa, fazendo-as perder o interesse. A importincia de trabalharmos permite ao grupo de criangas o exercicio de decidir, compartilhar e realizar escolhas, ou seja, € um desafio disrio, Dessa forma, e se apropriam dos espagos da sala de forma exploratéria. Convém ressaltar que a proposta do trabalho com os cantos no é a mesma das salas ambientes. Nestas, 0 encaminhamento corre de forma diferente, jé que as salas j4 estio prontas e tém uma finalidade definida, Para que a proposta de : trabalho com os cantos seja E necessario que bem aproveitada, € necessirio | os pais também compreendam a I fung’o dos cantos, 1 que os professores/educadores tenham compreensio dos obje- tivos desse encaminhametito € bem como dos demais | possam, assim, permitir as crian- procedimentos. i as a exploragao dos espacos. Nas salas de aula, alguns materiais também podem contribuir para a organizagio dos espagos. Entre os mais importantes estio: + calendiirio anual para a marcagao de datas significati- vvas para as criangas, como aniversatios, compromissos, € outros combinados; + relégio de uso comum para que as criangas percebam seu uso disrio junto ao professor/educador; mobiles; + brinquedos que no oferecam perigo ao serem levados a boca; brinquedos sonoros, de empilhar, de rolar, colchonetes c almofadas; + espetho, para as criangas poderem se ver por inteiras. Para as criangas de até 2 anos, é interessante disponibilizar um mural da altura delas para colocar fotos diversas em dife- rentes situagdes sociais (fotos trazidas de casa, de passeios, fami- liares, aniversérios), com imagens de interesse das criangas, em uma disposicfo com qualidade estética, incluindo cartazes que ‘comuniquem informagées. 3.3 A organizagio do tempo na educagio infantil A\ intencionalidade do trabalho educativo na educagio infantil representa 0 pano de fundo para a organizagio do tempo. Essa organizacao é efetivada por meio do planejamento disrio, sema- nal e anual, em consonincia com a proposta pedagégica. ‘A proposta pedagégica para O que é organizar 0 tempo na educagio infantile qualéa | as creches e as pré-escolas inclui ‘uma sotina planejada com ativida- des envolvendo diferentes espagose | Simone Regina Manono Cutt | Presupenton de cas inf materiais, Estabelecer a rotina dié- | finalidade dessa | ria é necessirio para que a crianea_) organizacio? I perceba a relagio espago-tempo ---- ormsea osouryy Puy aueuns | juju ossenpo ep sven horirios, Essa rotina cria um clima de seguranga e de estabilidade fundamental para o desenvolvimento infantil. A sucesstio dos acontecimentos dentro de uma ordem crono- logica estavel permite que cada crianga se aproprie do seu tempo dentro do ritmo de trabalho do grupo. A seguranga criada por esse ambiente faz. com que a crianga confie mais no adulto, pois, assim, ao manifestar seus desejos, ela percebe que existe um tempo ‘para tudo, 0 que é indispensével para o desenvolvimento de sua autonomia. Para pensarmos sobre a questo do tempo, é possivel fazer ‘uma reflexio com base em diferentes formas de onganizagao tem- poral em uma instituigao de educagao infantil. Imagine a rotina de uma erianga de 2 anos que fica na creche em periodo integral, por exemplo, tendo atividades que se restrin- ‘gem a alimentar-se, dormir, acordar, brincar, tomar banho e aguar- dar os pais chegarem, Essa é uma rotina basica que retrata uma concepgio que prioriza os cuidados com a crianga, no havendo © foco pedagégico. Uma anilise aprofundada da org: cagio infantil é feita por Ostetto (2000), por meio da observagio dos planejamentos de professores dese nivel de ensino. A autora io do tempo na edu- parte de questées apresentadas por professoras que buscam como planejar 0 trabalho com criangas de diferentes idades desde o bergirio até a pré-escola, Ela afirma que o planejamento marca a intencionalidade do processo educativo, mas deve ir além da intengo, ou melhor, 86 da imaginago, da concepgio (Ostetto, 2000). No ambito da educagio infantil, ainda segundo a mesma pesquisadora, “ninguém diria que nio é necessério escrever o pla- intencionalidade traduz-se no tracar, programar, nejamento. documentar a proposta de trabalho do educador. Documentando © processo, o planejamento é instrumento orientador do trabalho docente” (Ostetto, 2000, p. 177). Como forma de subsidiar uma discussio mais ampla, apresen- taremos um exercicio de andlise sobre diferentes formas de planejar praticadas na educaglo infantil feito pela autora. Sto definigées por ela elaboradas a partir de suas concepgées e observagées, € compete a n6s analisarmos suas conclusées ¢ elaborarmos as nossas conchusdes em contraste com situagées por nés observadas ou vivenciadas. As diferentes formas de planejar listadas por Ostetto (2000) foram agrupadas em cinco modalidades: 1, Planejamento baseado em listagem de atividades — A preocupasio do educador em organizar virios tipos de atividades a serem realizadas em cada dia da semana du- ante 0 intervalo da rotina (higiene, alimentago, sono etc.). Observamos aqui que a prioridade é a agio de cui- dar da crianga e preencher seu tempo em detrimento da intencionalidade pedagégica. Hee 2. Planejamento baseado em datas comemorativas - O planejamento é orientado pelo calendério com base nas datas comemorativas consideradas importantes pelo adulto (Dia das Maes, Pascoa, Descobrimento do Brasil) organizado com varias atividades. Sobre essa forma de planeas, Ostetto (2000) coneluiu que existe uma visto de legia uma concepeio dominante, reforcando uma pritica ‘comeuminen propriaide uni 60 0. le uma sociedade capitalista. O pla- nejamento acabaria, na visto da pesquisadora, resumin- ‘6ria tomada como -a e verdadeira e que privi- do-se a.um rol de atividades que massifica e empobrece 0 trabalho com o conhecimento. ' ¢ F i Planejamento bascado em aspectos do desenvolvimen- to E realizado por areas do desenvolvimento infantil (fisico, motor, afetivo, social ¢ cognitive). A preocupacao € caracterizar a crianga pequena dentro dos parimetros da psicol ia infantil e definir objetivos para cada area do desenvolvimento. Embora essa forma leve em conta 08 aspectos préprios do desenvolvimento infantil, Ostet- to (2000) considera que esse planejamento esté relacio- nado a uma visio homogénea de des cundariza as questées do trabalho com o conhecimento. Planejamento baseado ei de tema € o ponto de partida para a articulagao de ativida- des a serem elaboradas para o co! tema: ‘integrador, gerador, ides de experiéncia) - O cent feresse, ui iano e funciona como um eixo condutor. Ha uma preocupasio com os interes- ses das criangas ¢ com aspectos da realidade delas, assim como com a delimitagao de contetidos. A pesquisadora (2000) reconhece que essa pratica do trabalho com base em temas tem uma intencionalidade pedagégica que, no entanto, em muitos casos, acaba sendo, mais uma vez, motivo para estabélecer um rol de atividades para a roti~ na da semana da ctianga. Planejamento baseado em conteidos organizados por ‘éreas do conhecimento ~ Forma de planejamento re- corrente a partir da década de 1980 ¢ 1990, que esti re- lacionada a uma concepgdo de creche e pré-escola como espago pedagégico, ou seja, lugar de conhecimento (ci- éncias soci , matemdtica, ciéncias naturais ¢ lingua por- tuguesa). Embora essa perspectiva tenha trazido consis- téncia para a drea pedagégica, por trabalhar com éreas do conhecimento, a estudiosa citada (2000) observou uma lacuna na orientagao da pratica pedagégica com os bebés. A partir da critica a essas formas por ela classificadas ¢ elenca- dase por considerar que elas apresentam 4 possibilidade do planejamento baseado Essa proposigao foi def Ostetto (2000, p. 196) explica ainda que, a0 ser elaborado esse projeto com base na observacao dos movimentos dos grupos, No item assuntos/: ‘ages, a autora propés Projetos de trabalho. Por que ‘projetos de trabalbo”? Primeiro porque proje- 40 traz. uma ideia de horizonte, de perspectiva, de linkas gerais que podem, no processo, receber melhores contor- ‘nos, maiores definigées, Segundo, porque em seus elementos poderia incluir o trabalho com qualquer grupo de criangas, sendo que para cada grupo um especifco ¢ tinio projet, articulanda-se somente em principios e itens gerais. Tanto Para 0s bebés como para as criansas maiores, 0 prajeto seria vidvel considerande, entretante, conteiidos diferenciades, conforme as caracteristcas de tais idades. (Ostetto, 2000, p- 196, grifo nosso) devem ser identificados seus interesses, delimitando a sua estrutura, Assim, entre outros fatores, devemos definir: * onome; a justificativa; © objetivo geral; 08 assuntos/atividades/s agdes significativas; as fontes de consulta; 08 recursos; 0 tempo previsto. idades/situacées significativas, ela pro~ Poe um planejamento do “que fazer” relacionado a objetivos justificafivas delineados com base em uma pesquisa intensa das ome com base em uma pesqi aa ‘Simone Regia ManosioCartxo | Presupstosda educa ine ssibilidacdles de trabalho, das situacées a serem propostas e das ati- vidades a serem realizadas, tudo de forma relacionada e nfo linear. Essa reflexo, com base em Ostetto (2000), traz a possibi- lidade de pensarmos no planejamento como uma forma funda nnizagio do tempo na educacao infantil. Porém, 20 pensarmos em “tempos” que existem na educagio infantil, podemos também pensar no tempo biolégico da crianga, no tempo histé- rico ¢ no tempo psicolégico dela (Oliveira, 1992). +> O tempo biolégico da crianga refere-se ao desenvolvimento ico, que envolve, nos primeiros anos, muitos cuidados. Nas cre~ ches, a organizagao do tempo, principalmente com os pequenos, é baseada excessivamente no rel6gio biol6gico, configurando, assim, uma rotina de cuidados em detrimento da atengio educativa. tp O tempo histérico refere-se aos acontecimentos, a0 contexto em que as criangas ¢ as suas familias estao inseridas. Costumeiramente, esse tempo é vivido na educagio infantil de forma abreviada, sendo restrito a datas comemorativas, como Dia das Maes, Pascoa, Festa Junina, a —s Ji relégio psicolégico refere-se ao tempo que cada crianga ‘tem para pensar e se desenvolver, considerando que elas apresentam _tempos diferentes. Isso nio significa, no entanto, que criangas que possuem a necessidade de mais tempo sfio menos inteligentes, io infantil deve considerar, d . Vocé também pensa assim? Além disso, no ambiente escolar, vocé considera pertinente a afirmago de que a rotina de ene ossoury uy auouns | juss eeesaps ep wre cada grupo que compoe a educagio infantil deve ser estabelecida com base nos prineipios filoséficos e na metodologia que orientam © trabalho pedagégico? Para analisar melhor uma rotina de trabalho, © consideramos pertinentes as especificagées feitas por Machado (1991)*. Vamos acompanhar 2 proposta dessa educadora? Ela faz um detalhamento do traba- Iho desenvolvido em uma instituigdo de educagio infantil, tendo tal trabalho © objetivo de contemplar propésitos, como: Na concepgao de desenvolvimento infantil enunciada para a educagao infantil, nesta obra, a " proposta é equilibrar o ' tempo individual com 0 tempo coletivo, o tempo das atividades dirigidas com o das atividades de escolhas. Nesse sentido, a intengio é | promover condigdes € | oportunidades variadas , Para o desenvolvimento © da crianga, sempre a | desafiando & exploragio ea | | descoberta. as interagdes entre as criangas da mesma idade, maiores, ‘menores, mais ou menos experientes e adultos nas mais diversas situagdes, no intuito de promover a autonomia, a independéncia da criangas a autonomia no sentido de ser livre para a crianga pedir ajuda, aprendendo a dar e rece! sl nto ena aca de om a toda aconstugio do projeto ‘Simone Regina Manosto Carano | Presupostos do } eng csv fing soa | fy a autonomia da crianga com a contrapartida da responsabilidade e do respeito, compartilhando decisdes, participando da elaboragio de regras com compreensio, assumindo sua parcela de responsabili- dade e se arriscando a expor novas ideias; © desenvolvimento do espitito critico com base na observagio de diferentes angulos de uma mesma situagio, lutando contra preconceitos morais, religio~ 308, sociais, raciais, com respeito aos diferentes pontos de vista; o surgimento da percepgio de si e do outro, assim como da consciéncia ¢ da organizagio temporal; 6 desenvolvimento da fluéncia verbal; a ampliagio das estruturas fisicas do pensamento; © desenvolvimento da meméria, da observacto e do poder de analise-sintese; © surgimento da capacidade de captar, relacionar ¢ atuar sobre a informacao. No ambiente analisado sob essa perspectiva, a rotina de tra~ balho tem atividades planejadas em relagao a tempo e modo (roda, de conversa, hora individual, hora coletiva, hora da historia, lanche), além das especificadas a partir do espaco (oficina, sala dos espelhos, patio etc.). Vamos ver exemplos de atividades planejadas: Roda de conversa ~ F 0 inicio das atividades estabele- cidas, momento em que o grupo se retine para contar € mostrar algo uns aos outros, sendo conduzido de forma a socializar os conhecimentos individuais, propiciando ‘uma troca de experiéncias. O professor deve estar aten- to aos assuntos de interesse da maioria e saber levar a discussio, trabalhando os conceitos envolvidos. Hora individual - E a ocasitio em que a crianga tem a oportunidade de desenvolver uma atividade sozinha ou acompanhada, podendo escolher livremente algo que Ihe interessar. Nesse momento, sio usados 03 cantos com as diferentes opcdes de temas para as criangas (ca~ sinha, loja, biblioteca, oficina, escritério, entre outros). + Hora coletiva — E 0 momento em que todos desen- volvem 2 mesma proposta organizada e dirigida pelo educador/professor. + Lanche - E 0 instante de exploracio de sabores, chei- ros, texturas, desenvolvimento de hébitos saudaveis, onganizagao ¢ independéncia. Pode acontecer em dife- rentes espagos, como pitio, sala ou fora da escola. + Roda da histéria - E 0 momento em que o professor vai contar uma histéria, estimulando a imaginagio da crianga. Ela pode ser contada durante a rotina diria da ctianga em espasos préprios, como a biblioteca. ‘Vamos ver agora como os espagos se organizam: + A oficina ¢ utilizada para a exploragao e 0 desenvolvi- mento de técnicas, a fim de aprimorar uma linguagem para expressar ideins, emogdes, sentimentos. A regra é cada um fazer do seu jeito, de forma a explorar e exer- citar a criatividade. + A sala dos espelhos ¢ um espago para o desenvol- vimento de atividades com miisica, danga e teatro. Simone Regia Manono Catao | Presupoxos da educa ifn rear ossoury eury av00ns | json Além do jogo simbélico, a expresso musical e corporal so amplamente desenvolvidas. + Op da e da saida da escola. E onde as criangas com idades io - E utilizado para a circulacao, além da entra~ diferentes convivem no momento em que os professo- res fazern uma pausa e se alternam para propiciar a elas © contato com a natureza, a possibilidade de ficarem descalgas, de brincarem com Agua e arcia, de correrem, de andarem, entre outras atividades. Vocé considera que a proposta desenvolvida por Machado (1991) apresenta uma preocupasio com o desenvolvimento da crianga e incorpora uma visio de cuidado e de intencionalidade pedagégica? Vocé concorda que a incorporacdo desses dois tiltimos fatores stio determinantes para a educagio infantil de hoje? Sintese Arbordamos, neste capitulo, aspectos relevantes a organiza~ gio dos contetidos, do espago e do tempo na educacio infan- til. Analisamos a primeira Proposta Nacional para a Educagio Infantil realizada por meio do RCNEI. Em seguida, fizemos algumas reflexes sobre a organizagio do RCNEI, bem como sobre a organizagio do tempo e do espago, Essas reflexdes objeti- varam permitir a vocé analisar diferentes possibilidades de orga- nizagio, tendo como pressuposto a preocupagio com o desenvol- vimento infantil, abordando, assim, as ages de cuidar e de educar como fundamentais para as propostas da educaco infantil. Indicagées culturais BRASIL. Ministerio da Educario, Secretaria de Educagio Bisica, ‘i : DF, 2008, Disp nearte pdfs. Acesso cap de 1 ca: ehttps//wirw.portal nec govbr/seb/arquivos/pdf/Bducini/ 3 fev. 2011, Esse material apresenta um estudo detalhado da organizagio | técnica do espago nas instituigdes de educagio infantil da rede municipal de ensino de Belo Horizonte. CAMPOS, Maria Malt; ROSEMBERG, Filia (Org.). Creches e pré-escola écio norte. So Paulo: Cortez, 1998. i Esse livro possui virios artigos que tratam da educagio infantil em varios paises, como Estados Unidos, Suécia, Italia, Franga, | Inglaterra e Espanha. Atividades de autoavaliacao 1, Sobre o RCNEI, assinale a alternativa corretaz a) Apresenta os contetidos obrigatérios a serem seguidos pe- las instituigdes de educagao infantil. b) Nao apresenta contetidos a serem trabalhos nas creches ¢ pré-escolas. ©) Refere-se a primeira proposta curricular oficial destinada Acreche e A pré-escola, tendo sido produzido pelo MEC. 4) Apresenta, no terceiro volume, 0 trabalho com as areas disciplinares (Matemética, Geografia, Histéria, Cincias, Educagao Fisica, Lingua Portuguesa e Artes). SSmone Regins Manono Cara | Ps eA

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