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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

Projeto Pedagógico do Curso


Técnico em Administração
Integrado ao Ensino Médio
Campus Almenara

Almenara - MG
2018
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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Presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia

Ministro da Educação
Rossieli Soares da Silva

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica


Romero Portella Raposo Filho

Reitor
Prof. José Ricardo Martins da Silva

Pró-Reitor de Administração e Planejamento


Prof. Edmilson Tadeu Cassani

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional


Prof. Alisson Magalhães Castro

Pró-Reitor de Ensino
Prof. Ricardo M. D. Cardozo

Pró-Reitora de Extensão
Profª. Maria Araci Magalhães

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação


Prof. Rogério Mendes Murta

Diretor-Geral
Prof. Joan Bralio Mendes Pereira Lima - Campus Almenara
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Equipe Organizadora
Adalvan Soares de Oliveira — Pedagogo
Alex Lara Martins — Professor / Coordenador de Curso
Alfredo Costa — Professor
Aline Márcia Carraro Borges — Professora
Dayane Patrícia Cunha de França — Professora
Deivson Vinicius Barroso — Professor
Emanuelly Alves Pelogio — Professora
Inácio de Loyola Ruas Lima — Técnico em Assuntos Educacionais
Leonardo Machado Palhares — Professor / Diretor de Ensino
Luiz Célio Souza Rocha — Professor

Equipe técnica do Departamento do Ensino Técnico da Pró-reitoria de Ensino


Ailse de Cássia Quadros — Técnica em Assuntos Educacionais
Jucielle Macedo Alves — Pedagoga
Rosemary Barbosa da Silva Moura — Professora
Wallas Siqueira Jardim — Diretor de Ensino

Elaboração dos Planos das Unidades Curriculares (Professores)


Alfredo Costa
Alex Lara Martins
Aline Marcia Carraro Borges
Bruno César Magalhães Alquimim
Célio Medina
Dayane Patrícia da Cunha França
Deivson Vinicius Barroso
Ednilton Moreira Gama
Eduardo Charles Barbosa Ayres
Emanuelly Alves Pelogio
Jandresson Dias Pires
Joao Paulo Araujo Souza
Joaquim Neto de Sousa Santos
Lays Araújo Nery
Leonardo Machado Palhares
Luiz Celio Souza Rocha
Olden Hugo Silva Farias
Rafael Lara Martins
Roberta Pereira Matos
Rômulo Lima Meira
Rosilene dos Anjos Sant”Ana
Suely Fernandes Guimarães
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Tânia Maria Mares Figueiredo


Virgínia de Souza Ávila Oliveira
Waldilainy de Campos
Wesley T. de Almeida Rocha
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Sumário
Introdução .......................................................................................................................................... 7
1. A Instituição e o Curso Técnico de Administração ................................................................... 10
1.1. Histórico da Instituição ......................................................................................................... 10
1.2. Identidade do Campus e do curso ........................................................................................ 12
1.3. Justificativa de oferta do curso ............................................................................................ 15
1.4 Objetivos do Curso ............................................................................................................... 20
1.4.1 Objetivo Geral.................................................................................................................. 20
1.4.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 21
1.5 Requisitos e formas de acesso ao curso ............................................................................... 21
1.6 Perfil do egresso ................................................................................................................... 22
2 Políticas e estrutura institucionais ........................................................................................... 24
2.1 Ensino, Pesquisa e Extensão ................................................................................................. 24
2.1.2 Programas institucionais de Ensino, Pesquisa e Extensão ............................................... 27
2.1.2.1 Seminário de Iniciação Científica (SIC) ............................................................................. 27
2.1.2.2 Jogos Intercampi do IFNMG (JIFENMG) ........................................................................... 27
2.1.2.3 IFMUNDO ......................................................................................................................... 28
2.2 Políticas de apoio ao estudante ........................................................................................... 30
2.2.1 Assistência estudantil – NAEC e NAI................................................................................. 30
2.2.2 Assistências médico-odontológica e psicopedagógica..................................................... 30
2.2.3 Moradia estudantil ........................................................................................................... 31
2.2.4 Programa de permanência e êxito ................................................................................... 31
2.3 Grêmio estudantil................................................................................................................. 31
2.4 Educação inclusiva................................................................................................................ 32
2.4.1 Núcleo de Assistência ao Educando (NAE) ....................................................................... 32
2.4.2 Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) ................. 32
2.4.3 Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e indígenas (NEABI).................................................. 32
2.5 Assessoria Pedagógico.......................................................................................................... 33
2.5.1 Programas de Acompanhamento Pedagógico ................................................................. 34
2.5.2 Centro de Línguas e a mobilidade .................................................................................... 34
2.5.3 Assessoria de Relações Internacionais (ARINTER)............................................................ 35
2.6 Acompanhamento de Egressos ............................................................................................ 35
3 Princípios da organização curricular......................................................................................... 37
3.1 Organização curricular ......................................................................................................... 38
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3.1.1 Caracterização do currículo integrado ............................................................................. 40


3.1.2 Educação à distância ........................................................................................................ 41
3.2 Prática profissional ............................................................................................................... 42
3.2.1 Estágio Técnico Profissional Supervisionado.................................................................... 42
3.2.2 Atividades complementares da formação profissional .................................................... 44
3.3. Avaliação .............................................................................................................................. 46
3.3.1 Avaliação de aprendizagem.............................................................................................. 46
3.3.2 Registro de Avaliação ....................................................................................................... 52
3.3.3 Atendimento especializado e Regime de Tratamento Excepcional ................................. 52
3.3.4 Promoção e retenção dos discentes ................................................................................ 53
3.3.5 Tempo escolar e frequência ............................................................................................. 53
3.3.6 Recuperação de aprendizagem ........................................................................................ 55
3.3.6.1 Recuperação paralela ....................................................................................................... 55
3.3.6.2 Recuperação parcial ............................................................................................................. 56
3.3.6.3 Recuperação final ............................................................................................................. 56
3.3.6.4 Média global ..................................................................................................................... 57
3.3.6.5 Avaliação substitutiva (2ª chamada) ................................................................................ 57
3.3.6.6 Revisão de Atividade Avaliativa........................................................................................ 57
3.3.7 Autoavaliação institucional .............................................................................................. 58
3.3.8 Expedição de certificados e diplomas .............................................................................. 58
3.4 Áreas de integração e conceitos geradores ......................................................................... 59
3.4.1 Projetos Integradores ....................................................................................................... 59
3.4.2 O Ensino Politécnico ......................................................................................................... 63
3.4.3 Projetos Integradores e Politecnia no IFNMG Campus Almenara ................................... 66
3.4.4 Princípios norteadores dos Projetos Integradores no Campus Almenara ....................... 68
3.5 Unidades de aprendizagem .................................................................................................. 70
3.5.1 Representação gráfica do perfil de formação .................................................................. 70
3.5.2 Resumo da Matriz Curricular ............................................................................................ 71
3.5.3 Matriz Curricular Composta ............................................................................................. 72
3.6 Componentes curriculares obrigatórios ............................................................................... 76
3.6.1 Componentes do Núcleo Científico Comum – Parte Geral .............................................. 76
3.6.2 Componentes do Núcleo Científico Comum – Parte Diversificada ................................ 102
3.6.3 Componentes do Núcleo Técnico-Profissionalizante ..................................................... 105
3.6.4 Componentes do Núcleo Politécnico ............................................................................. 119
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3.6.5 Componentes curriculares optativos ............................................................................. 124


4 Corpo docente e técnicos administrativos ............................................................................. 127
4.1. Corpo docente necessário para o funcionamento do curso .............................................. 127
4.2 Coordenação do curso........................................................................................................ 129
4.3 Atribuições do colegiado do curso ..................................................................................... 130
4.4 Políticas institucionais de capacitação docente e técnico administrativo ......................... 130
5 Instalações físicas e equipamentos ........................................................................................ 131
5.1 Infraestrutura do Setor de Administração ......................................................................... 131
5.2 Biblioteca ............................................................................................................................ 131
5.3 Áreas de ensino específicas ................................................................................................ 132
5.3.1 Infraestrutura do Setor Pedagógico I ............................................................................. 132
5.3.2 Infraestrutura do Setor Pedagógico II ............................................................................ 133
5.3.3 Infraestrutura do Laboratório de Água e Solo ............................................................... 134
5.3.4 Infraestrutura dos Setores Produtivos ........................................................................... 134
5.3.5 Infraestrutura de Mecanização Agrícola ........................................................................ 135
5.4 Áreas de esporte e convivência.......................................................................................... 135
5.5. Área de atendimento ao estudante ................................................................................... 135
5.5.1. Infraestrutura do Pavilhão do Semi-internato ............................................................... 135
5.5.2. Infraestrutura do Pavilhão do Internato ........................................................................ 136
5.6. Equipamentos e Mobiliário ................................................................................................ 136
5.6.1 Laboratório de Informática ............................................................................................ 136
5.6.2 Laboratório de Biologia e Química ................................................................................. 137
5.6.3 Laboratório de Mecanização Agrícola ............................................................................ 142
5.7 Recursos didático-pedagógicos .......................................................................................... 143
6. Casos omissos ......................................................................................................................... 144
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 145
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Introdução

Quem dedica algum tempo para conhecer a história da educação logo percebe o
emaranhado de conceitos, modelos e teorias dos mais diversos tipos. A diversidade de
caminhos que nos leve a aprender, ensinar, desenvolver potencialidades, construir e
transformar as pessoas e o mundo instaura-se sobre o alicerce pelo qual nos tornamos e
permanecemos seres humanos, a saber, a necessidade de explicar e compreender as relações
de conhecimento, as nossas capacidades e o modo de nos relacionarmos com os outros e
com o ambiente. Estamos, portanto, tomados pelo senso de reflexão — do latim reflectere,
que significa curvar ou voltar para si. Em sentido mais amplo, significa colocar-se em
questão. Este senso de reflexão nos leva a indagar sobre o próprio sistema pedagógico, os
seus pressupostos, seus métodos e procedimentos, em uma palavra, sobre o ser humano que
pretendemos formar. Leva-nos a indagações porque conhecemos a nossa finitude, que
estamos em processo, no entre lugar de nos descobrirmos completos quanto a origem e de
nos colocarmos o próprio destino.

Por toda a parte, e não apenas dentro da escola, podem existir redes de
compartilhamento de saberes, o mais das vezes estruturadas em uma lógica de transmissão
de valores que imitam as necessidades reais e aparelham o indivíduo para assumir os
múltiplos papéis sociais. Essa difusão de valores pode justificar a ordem social por meio da
adesão das consciências individuais ao plano das ideologias de grupos detentores de poder.
No ambiente escolar, a ordenação de poderes é refletida numa organização curricular em que
as disciplinas e os conteúdos podem ser determinados e protegidos, como também podem
ser transferidos de maneira técnica e especializada. Mesmo em momentos de crise, é natural
que os paradigmas e os modelos epistemológicos antigos continuem a orientar as práticas de
divisão social do saber. Deste modo, a tradição e a inovação devem coexistir até que se
estabeleçam, gradualmente, novos consensos. Desde que gerida corretamente, a coexistência
de paradigmas pedagógicos e curriculares não exclusivos permite o reconhecimento de
processos formativos diferenciados, trabalhados em torno de metodologias plurais, tais como
são as visões de mundo dos atores sociais envolvidos na relação educacional.

Espera-se que este projeto de curso seja bastante flexível para comportar os
dissensos e produzir os consensos. Daí a opção por manter a divisão centenária das
disciplinas, com as suas ementas e os seus objetivos específicos. Apesar disso, criaram-se
mecanismos de organização do itinerário formativo que garantam a formação humana

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integral e omnilateral, configurando um modelo que assuma uma identidade unitária entre o
Ensino Médio e a Educação Profissional, tais como a integração curricular por área de
conhecimento e por projetos integradores, a perspectiva da politecnia, a gestão democrática
fortalecida pelas instituições do grêmio estudantil e do colegiado de curso, a articulação entre
ensino, pesquisa e extensão, a orientação comum em relação aos outros projetos de Curso
Técnico Integrado ao Ensino Médio, a adequação dos conteúdos disciplinares ao perfil
profissional do egresso, a prescrição do contato com a prática real do trabalho e a concepção
do curso conforme a compreensão e os objetivos da instituição de ensino.

Reconhecer que a organização escolar está relacionada à organização da


sociedade em seu conjunto significa três coisas. Em primeiro lugar, a educação como
atividade especificamente humana é um fato existencial e, ao mesmo tempo, um processo
histórico, social, cultural e político. Isso quer dizer que o modo como compreendemos a
escola está ligado ao modo como ocorrem tais ou quais relações entre indivíduos numa
sociedade e, muito além disso, à ideia de que temos do ser humano. Assim, quando dizemos
que educar significa alimentar, criar, transmitir a alguém algum tipo de informação — do
latim educãre — descrevemos uma sociedade cujos valores e conhecimentos tradicionais
estão na base do processo formativo do indivíduo. De outra forma, quando compreendemos
o sentido de educação com a ideia de extrair, conduzir para fora, tirar de si — do latim
educere — estamos a valorizar os aspectos internos do indivíduo, o raciocínio, a autonomia
e as emoções no processo de desenvolvimento de suas potencialidades. Por isso, caberão
sempre nos projetos de curso as seguintes perguntas filosóficas: qual é o ser humano que
pretendemos formar? Qual é o perfil do profissional e em qual contexto histórico-social ele
atuará?

Em segundo lugar, a contradição entre a estrutura convencional da educação (de


conservar o saber e a cultura adquiridos) e o seu potencial imaginativo (de criar negando os
saberes existentes) garante a manutenção do senso de realidade do projeto pedagógico de
curso. Tradicionalmente a instituição escolar de Ensino Médio no país deita-se sobre a
estrutura de ensinar-aprender-ensinar, com regulamentos, regras e espaços de aprendizagem
pouco inovadores, mas bastante testados. Os traços de convenção sugerem os seguintes
questionamentos: quais ferramentas teóricas, conhecimentos técnicos, tecnológicos e
científicos são necessários ao profissional da área de Gestão e Negócios? Qual tipo de
estímulo a escola pode oferecer para que o alunado possa construir os seus instrumentos?

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Em terceiro lugar, existe a possibilidade de novos modelos de ensino e propostas


pedagógicas. É claro que essas possibilidades devem estar fincadas na realidade social. Cada
estudante, cada turma e cada configuração escolar exige novas relações com as práticas de
ensino, com a decisão sobre as habilidades e competências, com os instrumentos avaliativos,
com a gestão escolar, com a responsabilidade de formar cidadãos, com as exigências de
inclusão social e de lidar com as questões da diversidade cultural. Nestes casos, o
questionamento fundamental que o projeto deve responder é o seguinte: quais são os valores
éticos, estéticos e políticos apropriados para orientar a conduta deste profissional em uma
sociedade marcada pela divisão social do trabalho?

Infelizmente, as respostas a todas essas questões não serão dadas


satisfatoriamente aqui. Os caminhos institucionais apontam a necessidade de trilharmos em
direção a um ensino verdadeiramente integrador. Para concretizá-lo, indicaremos os
engenhos da Politecnia e da Metodologia de Projetos Integradores. Porque trate de fornecer
as linhas gerais a serem seguidas pela instituição, citando, quando for necessário, as ideias e
os regulamentos basilares, este projeto de curso poderia ser melhor designado por “Projeto
Filosófico, Político e Pedagógico de Curso”. Os traços da imaginação podem oferecer os
devaneios, mas a prática no chão da sala de aula será sempre o critério de reconstrução
comum dos conceitos aqui expostos.

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1. A Instituição e o Curso Técnico de Administração

1.1. Histórico da Instituição

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, criou-se


no Brasil os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, por meio da junção de
Escolas Técnicas Federais, CEFETs, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas à
Universidades. O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) surgiu com a
relevante missão de oferecer educação pública de excelência, com eficácia por meio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A instituição promove a interação entre
as pessoas, o conhecimento e a tecnologia, visando proporcionar a ampliação do
desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira.

O IFNMG é uma instituição de educação básica, técnica, profissional e superior


que possui estrutura organizacional multicampi e descentralizada. Com uma organização
pedagógica pluricurricular, essa instituição é especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, que incluem, entre
outros, Ensino Médio, Ensino Técnico Profissionalizante (em nível escolar da Educação
Básica), Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação à Distância, Cursos
de Formação Inicial e Continuada, Cursos de Extensão, e Programas de Educação Superior,
com cursos sequenciais de Graduação e Pós-Graduação.

A área de abrangência do IFNMG cobre 126 municípios distribuídos em 03


mesorregiões (Norte de Minas, Noroeste e Jequitinhonha), ocupando uma área total de
226.804,72 Km². Esta área possui uma população de 2.844.039 habitantes, segundo o Censo
Demográfico (IBGE, 2010). O IFNMG compõe-se de 9 (nove) Campi consolidados
(Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Montes Claros, Januária, Pirapora, Salinas e
Teófilo Otoni), 2 (dois) Campi avançados (Janaúba e Porteirinha) e a Reitoria, sediada na
cidade de Montes Claros.

A apresentação do Projeto de Curso Técnico em Administração Integrado ao


Ensino Médio atende aos anseios da região. O Curso Técnico em Administração foi
implantado nas modalidades concomitante e subsequente em 2013. Três anos depois surgiu
a necessidade de restringir a modalidade apenas para o subsequente. A saturação da demanda
por um curso noturno aliada à escalada da oferta da mesma modalidade de curso pelo Estado
de Minas Gerais foram fatores que provocaram o índice crescente de evasão escolar.

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Observando-se as novas demandas da comunidade externa e o projeto de desenvolvimento


institucional, que requeria maior eficácia na utilização dos recursos humanos por meio da
verticalização dos cursos, propôs-se, junto à comunidade almenarense, por meio de consulta
pública, a modificação da modalidade subsequente para o curso integrado ao Ensino Médio.
A consulta pública referendou, de forma legítima e democrática, a proposta apresentada.

A comissão responsável por elaborar este Projeto foi designada pela Direção
Geral do campus, por meio da portaria nº 53/2018. A construção deste Projeto pautou-se na
legislação vigente, no Projeto Político Pedagógico e nos princípios democráticos, contando
com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe pedagógica. A proposta
aqui apresentada tem por finalidade retratar a vida do Campus quanto à atualização, à
adequação curricular e à realidade cultural e social. Busca-se garantir o interesse, o
atendimento dos anseios e a qualificação do público atendido, despertando a vocação para o
ensino, a pesquisa, a extensão e, ainda, ao prosseguimento vertical dos estudos.

As principais legislações consultadas para a elaboração desta proposta foram:

 Constituição da República Federativa do Brasil;


 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) nº 9394/96;
 Decreto nº 5154/04 que regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da
lei nº 9394/96 e dá outras providências;
 Resolução CNE/CEB nº 02/97: dispõe sobre os programas especiais de formação
pedagógica de docentes para disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, do
Ensino Técnico e da Educação Profissional em Nível Médio;
 Parecer CNE/CEB nº 17/97: estabelece as diretrizes operacionais para a educação
profissional em nível nacional;
 Parecer CNE/CEB nº 39/2004: dispõe sobre a aplicação do Decreto n.º 5.154/2004
na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio;
 Lei nº 11.788/08: dispõe sobre o estágio curricular supervisionado;
 Lei nº 11.892/08: criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia;
 Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Médio, instituídas pela Resolução
CEB/CNE nº 02/2012;
 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, instituída pela Resolução CEB/CNE nº 06/2012;

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 Parecer CNE/CEB nº 11/2012: estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

1.2. Identidade do Campus e do curso

O município de Almenara atualmente possui uma área de 2.308,6 km² e integra


a mesorregião do Jequitinhonha/Mucuri, sendo um dos dezesseis municípios da microrregião
homônima — Almenara — da qual fazem parte outros municípios como Bandeira,
Divinópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Monte
Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto e Santo
Antônio do Jacinto.

Almenara está localizada no Nordeste de Minas Gerais, no Baixo Jequitinhonha,


a uma distância de 744 Km de Belo Horizonte. Sua população total estimada é de 41.794
habitantes, dos quais cerca de 20% correspondem à população rural, distribuídos em 54
comunidades. A população urbana representa cerca 80% do total — apresentando, pois, uma
densidade demográfica de 16,9 hab./km2 — segundo dados estimados pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Como polo geográfico e comercial para muitos municípios, Almenara destacou-


se em vários setores, chegando a assumir posição de “Princesa do Vale” na virada do século.
A cidade possui um dinâmico centro comercial e financeiro, que atende os municípios
circunvizinhos, sendo assim considerada cidade polo do Baixo Jequitinhonha. O município
de Almenara tem como municípios limítrofes:

 Norte: Divinópolis e Bandeira;


 Leste: Jacinto e Rubim;
 Sul: Jequitinhonha;
 Oeste: Jequitinhonha e Pedra Azul.

O Vale do Jequitinhonha é caracterizado pelo aspecto contrastante da sua


realidade. De um lado a riqueza destacada pelas potencialidades do subsolo, promissor em
recursos minerais, de seu patrimônio histórico e cultural, referência para Minas Gerais e para
o Brasil, de seu artesanato diversificado e de seus múltiplos atrativos turísticos. De outro
lado, o baixo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (Fig. 1.5) dessa região demonstra
que ações que fortaleçam a Educação, Saúde e Infraestrutura são necessárias para a melhoria
da qualidade de vida e bem-estar de sua população.

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A história do IFNMG – Campus Almenara iniciou-se com a Chamada Pública


MEC/SETEC nº 001 de 24 de abril de 2007, por meio da qual a União, representada pelo
Ministério da Educação, estaria acolhendo propostas de apoio à implantação de 150 novas
Instituições Federais de Educação Tecnológica no âmbito do Plano de Expansão da Rede
Federal de Educação Tecnológica.

O funcionamento do Campus foi autorizado através da Portaria do Ministro


Fernando Haddad nº 108, de 29 de janeiro de 2010, publicada no Diário Oficial de 01 de
fevereiro de 2010 pag. 15, Seção 1. A partir de então, com a responsabilidade de organizar
a implantação da estrutura administrativa dos “novos campi” a Reitoria do IFNMG, designou
uma equipe de servidores, que teriam a incumbência de iniciar o processo de implantação
das atividades deste Campus.

Em 2010 foi, portanto, o momento inaugural das atividades letivas, tendo as


aulas iniciado no dia 05 de outubro, com o oferecimento de 03 (três) cursos técnicos:
Informática e Gerência em Saúde na modalidade concomitante/subsequente e Enfermagem
na modalidade subsequente, atendendo a um total aproximado de cerca de 120 (cento e vinte)
estudantes.

A partir de então, foram enormes os desafios encontrados tanto pela equipe


administrativa quanto pedagógica, para colocarem em funcionamento tão importante
instituição que seria responsável pela formação não apenas técnica, mas sobretudo crítica
em uma região historicamente esquecida pelas políticas públicas e, por isso, ainda marcadas
pelo ranço da sociedade patriarcal e coronelista, constituindo-se talvez como um dos maiores
óbices encontrados pelo Instituto no cumprimento de seu papel social.

Atualmente, o Campus oferta cursos técnicos integrados ao Ensino Médio nas


seguintes áreas: Informática, Zootecnia, Agropecuária e Agropecuária em regime de
Alternância. Também são oferecidos na modalidade concomitantes/subsequentes os cursos
técnicos de Administração e Enfermagem. Em Nível Superior o Campus oferece desde o
segundo semestre de 2013 o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Em 2015 o
Campus passou a ofertar no primeiro semestre o curso Superior de Bacharel em Engenharia
Agronômica e em 2016 teve início, também no primeiro semestre, a oferta do Curso de
Tecnologia em Processos Gerenciais, todos eles ofertados na modalidade presencial. Além
disso, o Campus Almenara, oferece ainda, cursos de curta duração, a partir de Programas do
Governo Federal (ETEC e PRONATEC).

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Quadro 1.1 - Resumo da identificação do curso

Denominação do curso Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio

Eixo tecnológico Gestão e Negócios


Carga horária total: 3266:40 Horas (incluso Estágio Profissional)

Modalidade Presencial
Forma Integrado

Ano de implantação 2019


Habilitação Técnico em Administração

Etapas intermediárias Não se aplica


com terminalidade
Turno de oferta Integral – matutino e vespertino
Regime escolar Regime Seriado Anual

Número de vagas 40 (quarenta)


oferecidas
Periodicidade da oferta Anual
de vagas
Requisitos e formas de Processo Seletivo após conclusão do ensino fundamental e
acesso transferência na forma da lei

Duração do curso 3 (três) anos


Prazo para 3 (três) anos para conclusão das disciplinas e mais 2 anos para
integralização: conclusão do estágio. O aluno estará apto a receber o diploma
após a integralização da carga horária do curso, incluindo o
estágio.

Autorização para Resolução CS nº 11/2010, de 28 de outubro de 2010.


funcionamento:
Local de oferta Campus Almenara: BR-367, S/N – Zona Rural de Almenara-
MG

Coordenador do Curso Alex Lara Martins

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O Curso Técnico em Administração compreende o uso de tecnologias associadas


aos instrumentos, técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtividade e
competitividade das organizações. Abrange ações de planejamento, avaliação e
gerenciamento de pessoas e processos referentes a negócios e serviços presentes em
organizações públicas ou privadas de todos os portes e ramos de atuação. Segundo o Parecer
CNE/CEB nº16/99 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico:

O cidadão que busca uma oportunidade de se qualificar por meio de um


curso técnico está, na realidade, em busca do conhecimento para a vida
produtiva. Esse conhecimento deve se alicerçar em sólida educação básica
que prepare o cidadão para o trabalho com competências mais abrangentes
e mais adequadas às demandas de um mercado de trabalho em constante
mutação.
Administração é um vocábulo que, em latim, significa ad (em direção a, para) e
minister (obediência), ou seja, administrar significava obedecer a um comando. Administrar
um estabelecimento, uma seção, uma equipe são ações que ocorrem em todas as empresas.
Ainda existe um tipo peculiar de administração: a autogestão, que se refere à
autoadministração do trabalhador, por que a empresa moderna tanto clama. E se a escola é
um meio de construção social de indivíduos, cabe a ela incluir o aluno nos mecanismos
institucionais para a autogestão, como as assembleias, os conselhos de classe, o grêmio
estudantil etc., de maneira a acostumá-lo com o sistema democrático, livre e participativo.

1.3. Justificativa de oferta do curso

Esta seção expõe as características e as potencialidades do município de


Almenara e dos municípios que compõem a sua microrregião com o objetivo de fundamentar
as justificativas de implantação do Curso Técnico do eixo de Gestão e Negócios integrado
ao Ensino Médio no IFNMG Campus Almenara.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),


Almenara apresentou, no Censo Populacional de 2010, população de 38.775 habitantes, e
tendência de crescimento em relação aos censos de 1991 e 2000. Estima-se que em 2017 a
população total do município seja de 41.794 habitantes (IBGE, 2018). A região apresenta
tendência de crescimento demográfico. Considerando-se a área de abrangência do Campus
Almenara, estima-se o atendimento, em 2020, a uma população de 179.922 pessoas
(CEDEPLAR, 2014).

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A análise das principais características da população revela forte tendência à


urbanização, haja vista a diminuição da população rural e o aumento da população urbana
nos últimos 20 anos pesquisados (PNUD; IPEA; FJP, 2013). Em 2010, a taxa de urbanização
registrada foi de 81,9% e, ainda que inferior à mineira (85,3%) e à brasileira (84,4%), é
relevante para um contexto regional de baixo desenvolvimento econômico. O aumento
relativo da população masculina deve-se, sobretudo, à diminuição gradativa do processo de
migração temporária, que levava trabalhadores do sexo masculino a se aventurar no setor
sucroalcooleiro desde meados da década de 1980 (GUANAIS, 2013). Isso fez com que as
mulheres assumissem a gestão familiar do trabalho, de início vinculado aos espaços da
agricultura familiar (GALIZONI; RIBEIRO, 2013), e, mais recentemente, também ao
terceiro setor da economia.

As características gerais da economia almenarense são sintetizadas na


composição do seu Produto Interno Bruto (PIB). Verificou-se, em 2015, PIB de
aproximadamente 460 milhões de reais (com tendência de crescimento nos últimos cinco
anos), e PIB per capita de R$ 11.130,40, ocupando a 3439º posição no ranqueamento
nacional, 494º no estadual e 2º no microrregional, atrás do município de Divisa Alegre
(IBGE-Cidades, 2018). A análise dos três setores que compõem o PIB – Agropecuária,
Indústria, e Comércio e Serviços, exclusive administração, defesa, educação, saúde pública
e seguridade social – revela que o terceiro é o carro-chefe da economia municipal, com 76%
da composição do indicador. O setor de Comércio e Serviços é o único que apresenta apenas
variações positivas nos últimos cinco anos (IBGE-Cidades, 2018).

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o mais utilizado para se


mensurar qualidade de vida no mundo. Analisa o desempenho de um determinado território
sob três lentes: renda, longevidade e educação. Em 2010, ano da última aferição, Almenara
apresentou IDH-Municipal (IDH-M) de 0,642, considerado médio. Em relação ao IDH
aferido em 1991, considerado muito baixo, estima-se que nos últimos 20 anos ocorreram
ganhos significativos. A análise da Figura 1.1 permite concluir que o maior fator indutor de
desenvolvimento humano no período foi a Educação. A evolução do IDH almenarense
acompanhou as tendências estadual e nacional, ainda que tenha se mantido abaixo delas
(PNUD; IPEA; FJP, 2013).

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Figura 1.1 - Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal em Almenara-MG (1991-2010).


Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

De fato, percebe-se que o percentual de pessoas de 25 anos ou mais na faixa de


analfabetismo e ensino fundamental incompleto reduziu-se de 50,4% em 1991 para 27,7%
em 2010, ao passo que os percentuais de pessoas com ensino médio completo e superior
completo apresentaram ganhos significativos, o que representa indiscutíveis vantagens para
a sociedade local (Fig.1.2). Ressalta-se que tais dados não trazem os reflexos dos oito anos
de atuação do IFNMG Almenara, que certamente tem contribuído para a potencialização de
tais números.

Figura 1.2 – Evolução da escolaridade da população de Almenara.


Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Até aqui, identificou-se que o principal motivo indutor de qualidade de vida no


município tem sido a educação, e que, apesar dos avanços expressivos, ainda há no
município necessidade de promoção de ações educacionais abrangentes e de qualidade. Tal
perspectiva – conjectura-se – reflete-se nos demais 15 municípios que compõem a
microrregião de Almenara, área de abrangência regional do Campus Almenara. A análise do
Quadro 1.1, sobre a distribuição de matrículas no Ensino Fundamental 2 na região, permite
prever que, nos próximos quatro anos, haverá uma demanda de 13.400 vagas para o Ensino
Médio, e apenas 20,4% desta demanda será oriunda de Almenara. Vislumbra-se, neste

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contexto, a oportunidade de aumento da oferta de vagas para o ensino médio do Campus


Almenara na região — atualmente, oferece, em média, 105 vagas por ano, nessa modalidade
de ensino. A abertura do curso técnico em Administração ampliará a contribuição do IFNMG
para a comunidade.

Quadro 1.1 - Matrículas, turmas e escolas naEnsino Fundamental


microrregião 2
de Almenara-MG (2016).
Microrregião de Município de
Aspecto Proporção
Almenara Almenara
Número de estudantes
matriculados
13.400 2.730 20,4%

Número de turmas 499 113 22,6%

Número de escolas 62 13 21,0%


Fonte: DataViva, 2018.

A respeito das características de emprego e renda, dados do Ministério do


Trabalho referentes a 2014, sistematizados pelo DataViva (2018), revelam que em Almenara
predominam empregos na Administração Pública e no setor de Comércio, que correspondem
a 55% das ocupações e 54% da massa salarial. Merecem destaque também os setores de
Construção, Saúde e Serviços Sociais e Agropecuária. Em relação ao total de
estabelecimentos empresariais, foram registrados, em 2014, um total de 795, dos quais 42%
são do setor de Comércio, 24% da Agropecuária. É possível que a representatividade dos
dois setores em mais de 65% do total de estabelecimentos esteja relacionada com o papel do
município como articulador da rede urbana regional, na medida em que ele polariza as
relações produtivas dos municípios do entorno.

Do conjunto de dados apresentados, depreendem-se algumas sínteses que


justificam a implantação de um Curso Técnico Integrado em Administração no IFNMG
Almenara. A primeira delas é de que a população municipal apresentou crescimento nos
últimos vinte anos, tendência que deverá ser mantida no futuro próximo, o que é reforçado
pela taxa de fecundidade acima dos níveis de reposição. Além disso, verifica-se, no mesmo
período, a tendência à urbanização e à diminuição da população rural. Isso significa que a
pauta de desenvolvimento do município deverá ter em conta a formação de profissionais
habilitados a atuar em estabelecimentos caracteristicamente urbanos, embora não se deva
menosprezar a produção e o escoamento de produtos agropecuários, sejam eles derivados de
grandes latifúndios ou da agricultura familiar. É importante salientar que parte significativa
do abastecimento de alimentos nas cidades do entorno de Almenara é realizado por feirantes,

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cuja produção, no mais das vezes, ocorre em espaços de agricultura familiar (RIBEIRO et
al., 2007).

Em segundo lugar, ficou claro que a educação tem sido o maior indutor de
desenvolvimento humano no município, o que se revela com a diminuição do número de
analfabetos e com o aumento de indivíduos com nível médio e superior. Existe, também, no
município e na região, uma população significativa de jovens prestes a cursarem o ensino
médio e que, por meio do ensino técnico integrado, poderão se especializar e atender com
maior qualidade à população do Baixo Jequitinhonha. Quando este não for o caso, visto que
este projeto de curso possui objetivos que superam a educação bancária e a formação para o
mercado de trabalho, ter-se-á uma quantidade de jovens prontos para experimentar uma
educação fundamentada nos princípios da liberdade, da autonomia e da democracia.

Por fim, constatou-se que a administração pública é o carro chefe na geração de


emprego e renda em Almenara, seguida pelo setor de comércio que, por sua vez, lidera em
número de estabelecimentos. O primeiro fato revela a necessidade da busca pela
diversificação da pauta produtiva local para que haja crescimento econômico e cada vez
menor dependência dos empregos públicos para a circulação de divisas. Já a importância do
comércio local revela-se, nesse contexto, como oportunidade para o desenvolvimento, haja
vista a função urbana regional do município. Daí a necessidade de se implementar a cultura
empreendedora. Negócios bem administrados geram mais empregos e investimentos mais
precisos, com desdobramentos indiscutíveis em toda a sociedade.

Durante muito tempo, o Estado brasileiro não se fez presente de modo


sistemático no baixo Vale do Jequitinhonha. Essa omissão, retificada parcialmente pela
presença da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri e pelo próprio
IFNMG, tornou a região carente de projetos de desenvolvimento econômico e cultural que
a integrasse a outras áreas do país (SERVILHA, 2015, p. 47s). Neste sentido, o IFNMG
Campus Almenara objetiva o desenvolvimento regional, por meio da promoção de uma
educação de qualidade que vise à formação de cidadãos em plenas condições de atuar frente
às demandas da sociedade pós-industrial com uma postura crítica, ética, transformadora e
comprometida com o desenvolvimento social, tecnológico e, acima de tudo, com o
desenvolvimento do espírito humano, da colaboração e do respeito.

Do ponto de vista do desenvolvimento econômico e humano, a estratégia do


Estado é construída a partir do investimento em Educação, articulando pesquisa, ensino e

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extensão. Para alcançar o que se propõe como educação de qualidade, pensa-se num processo
de ensino e aprendizagem interdisciplinar e contextualizado que valorize o conhecimento
prévio do aluno, seus saberes adquiridos no convívio familiar, no ambiente de trabalho e no
contato mais amplo com o social. A interdisciplinaridade é um instrumento que contribui
para que a escola seja o lugar onde se produza coletiva e criticamente um saber novo aliado
a uma concepção de avaliação que vise o desenvolvimento global do aluno e que forneça
subsídios ao professor para a tomada de decisão e a constante regulação e melhoria da
qualidade de ensino. Espera-se que este novo olhar para o Vale do Jequitinhonha seja capaz
de retificar o estigma produzido historicamente no nordeste e no sertão mineiros como o
“Vale da miséria ou da pobreza”.

Os indicadores apresentados na seção de justificativa permitem afirmar que o


curso de Administração está adequado à vocação regional e comprometido com os avanços
dos setores produtivos do eixo de Gestão e Negócios na região do baixo Jequitinhonha.
Portanto, a formação de Técnicos em Administração é, para a instituição, uma importante
contribuição regional de democratização do saber. O curso proporcionará aos cidadãos a
oportunidade de se qualificar numa área imprescindível ao desenvolvimento de uma
sociedade.

1.4 Objetivos do Curso

1.4.1 Objetivo Geral

O Curso Técnico em Administração integrado ao Ensino Médio tem como


objetivo formar profissionais técnicos de nível médio críticos, criativos e participativos, que
sejam capazes de mobilizar os conhecimentos teóricos e práticos para transformar o seu
campo de trabalho, a sua comunidade e a sociedade na qual está inserido, compreendendo
tecnologias associadas a instrumentos, técnicas, estratégias e mecanismos de gestão e de
autogestão.

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (2016), os objetivos


gerais da formação são os seguintes: executar operações administrativas relativas a
protocolos e arquivos, confecção e expedição de documentos e controle de estoques; aplicar
conceitos e modelos de gestão em funções administrativas; e operar sistemas de informações
gerenciais de pessoal e de materiais.

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1.4.2 Objetivos Específicos

O Curso Técnico em Administração pretende desenvolver profissionais que


possam:

 Mobilizar o saber teórico e prático do seu trabalho para a realização de ações e


projetos que solucionem situações-problemas da profissão e da comunidade.
 Aprimorar-se como pessoa humana, constituindo-se omnilateralmente, com a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico.
 Compreender os processos de gestão organizacional, por meio da análise de causas
e efeitos, aliada à capacidade crítica de intervenção, buscando soluções que possam
melhorar e aumentar a produtividade das organizações.
 Compreender as organizações, considerando as relações socioculturais e
econômicas, a partir dos arranjos produtivos locais e empreendendo ideias e
negócios, com inovação e criatividade.
 Assessorar na gestão de processos nas áreas de pessoas, marketing, operações,
produção, finanças e plano de negócios nas organizações, comprometido com
valores éticos e socioambientais.

1.5 Requisitos e formas de acesso ao curso

Para ter acesso ao Curso Técnico em Administração é necessário ter concluído


o Ensino Fundamental. A principal forma de ingresso é através de Processo Seletivo
constituído de provas nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, com abordagem a
conteúdos de disciplinas do Ensino Fundamental. Existe a possibilidade de ingresso por
transferência, estabelecida na forma da lei, de outra unidade ou instituição. Na modalidade
integrada, o aluno, com apenas uma matrícula, frequenta o curso cujo currículo foi planejado
de modo a reunir os conhecimentos do Ensino Médio às competências da Educação
Profissional.

A Lei ordinária nº 12.711/2012, também conhecida como “lei de cotas”,


modificou o modo de ingresso nas universidades e nas instituições federais de ensino técnico
de nível médio. No caso do Ensino Médio, a lei das cotas estabelece que as instituições
federais de ensino devem reservar, no mínimo, metade das suas vagas para estudantes que
cursaram integralmente o ensino fundamental em escolas públicas, e destas, metade deve ser

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reservada para estudantes oriundos de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5
salário mínimo. As vagas reservadas serão preenchidas por autodeclarados pardos, pretos,
indígenas e pessoas com necessidades específicas, de acordo, no mínimo, com a proporção
verificada no censo do IBGE. Caso estas vagas não sejam preenchidas, as remanescentes
serão completadas por estudantes que cursaram integralmente o Ensino Fundamental em
escola pública.

Em cumprimento à Lei 12.711/2012 e à Portaria Normativa 18, de 11 de outubro


de 2012, expedida pelo Ministério da Educação, os editais de processos seletivos desta
instituição aderiram, desde então, ao sistema de reserva de vagas, que se subdividia em
quatro casos de estudantes oriundos de escolas pública: VRRI - Vagas reservadas para
estudante com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita; VRRS
- Vagas reservadas para estudante com renda familiar bruta superior a 1,5 salário-mínimo
per capita; VRRI-PPI - Vagas reservadas para estudantes com renda familiar bruta igual ou
inferior a 1,5 salário-mínimo per capita que se autodeclararem pretos, pardos e indígenas; e
VRRS-PPI - Vagas reservadas para estudantes com renda familiar bruta superior a 1,5
salário-mínimo per capita que se autodeclarem pretos, pardos e indígenas. O artigo que
tratava dos beneficiários da reserva de vagas teve a sua redação alterada pela Lei nº 13.409,
de 2016. Para estes beneficiários, as vagas reservadas têm a proporção de pessoas com
deficiência na população da unidade Federativa onde a instituição de ensino está instalada.

1.6 Perfil do egresso

De acordo com a formação geral, o técnico de nível médio deverá atuar


compreendendo criticamente as relações e interações do mundo do trabalho, entendendo o
trabalho tanto como realização humana quanto como prática econômica. Considerado nessa
dupla perspectiva, o ser humano é visto, tal como propõe Saviani (1991, p. 19), como
produtor de saberes e de técnicas, podendo intervir e transformar a natureza e a si mesmo.
Nesse sentido, o egresso do curso atuará relacionando a ciência, a tecnologia e a sociedade,
em seus aspectos culturais, políticos, éticos e ambientais. Sua formação também o tornará
capaz de trabalhar coletivamente e de agir cooperativamente, bem como ter a capacidade de
apropriação e geração de conhecimento. Além de atuar pautado na segurança do indivíduo e
da coletividade, ele será capaz de desempenhar o empreendedorismo sustentável.

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Quanto ao perfil profissional de formação técnica, tomou-se como base o


Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, lançado pelo MEC em 2016, cujo objetivo é o
fortalecimento da identidade dos cursos técnicos, sua sintonia com as vocações e
peculiaridades regionais e a necessidade de ampliação de sua visibilidade. A combinação
desses fatores objetiva ampliar a sua oferta e propiciar, aos estudantes, um guia de escolha
profissional e, ao setor produtivo, maior clareza entre oferta educativa e a sua relação com
os postos de trabalho. Quanto a essas práticas técnicas específicas, o egresso do curso será
um profissional qualificado para executar as funções de apoio administrativo: protocolo e
arquivo, confecção e expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Além
disso, este profissional será capaz de operar sistemas de informações gerencias de pessoal e
material. Os conteúdos estudados e a sua vinculação ao mundo do trabalho, sobretudo na
ambiência politécnica, possibilitarão ao egresso agir com ética, criticidade e consciência do
seu papel na sociedade enquanto sujeito de transformação social.

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2 Políticas e estrutura institucionais

De acordo com Martins (2011), o tripé pesquisa-ensino-extensão constitui a


maior expressão de compromisso social das instituições federais de ensino, pois permite a
integração humana nas dimensões do trabalho, da sociabilidade e da cultura simbólica. A
própria LDB conclama por aprendizagens que remetam o aluno a agir a partir e sobre a
realidade. A estrutura institucional do IFNMG está adequada ao referido tripé, o que permite
a realização dos três processos de maneira continuada:

Processos de transmissão e apropriação do saber historicamente


sistematizado, a pressupor o ensino; processos de construção do saber, a
pressupor a pesquisa e os processos de objetivação ou materialização
desses conhecimentos, a pressupor a intervenção sobre a realidade e
que, por sua vez, retornam numa dinâmica de retroalimentação do ensino
e da pesquisa (MARTINS, 2011, p. 5).
Nesse sentido, os projetos de extensão e de pesquisa são desenvolvidos pelo
IFNMG Campus Almenara com o objetivo de possibilitar a inserção dos estudantes na
realidade local e regional, buscando tanto a formação profissional quanto a humanística. De
modo específico, as seguintes estratégias são adotadas para fomentar atividades de extensão
e pesquisa:

 Estágio: por meio das atividades de estágio, cria-se a oportunidade para que os
alunos e professores levem às organizações os conhecimentos adquiridos ao longo
das disciplinas e das atividades de pesquisa conduzidas pelos docentes do curso.
 Projetos de Iniciação Científica: visam inserir os alunos em atividades de pesquisa
que proporcionem o alinhamento com a teoria desenvolvida em sala de aula
relacionados à gestão de organizações e desenvolvimento regional.
 Projetos de Extensão: buscam promover atividades que favoreçam o contato entre
discentes e comunidade externa, priorizando a região de inserção do Campus,
atendendo as demandas sociais emergentes.

2.1 Ensino, Pesquisa e Extensão

Dentre as finalidades dos Institutos Federais, prescritas especialmente no art. 6º


da Lei nº 11.892/2008, o Instituto tem como meta “desenvolver a educação profissional e
tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções

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técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais”. Deste modo,


percebe-se a necessidade desta tríade para o desenvolvimento da educação de excelência.

Ao se falar em indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão, pretende-se


ressaltar que cada uma dessas atividades, embora possam se realizar em tempos e espaços
distintos, possuem o mesmo eixo fundamental, qual seja, o de constituir a função social da
escola de democratizar o saber e contribuir para a construção de uma sociedade ética e
solidária. O ensino é o processo de compartilhamento dos saberes construídos
historicamente. Ele tem caráter reflexivo, já que implica o desejo de compreender o mundo,
a partir das atividades humanas, ou seja, a partir das interações que os sujeitos realizam entre
si e com a natureza.

Embora nesse processo estejam envolvidos sujeitos que ensinam e sujeitos que
aprendem, não se trata de um procedimento de transmissão, porque o ato de conhecer
pressupõe a ação do sujeito cognoscente. Ao estabelecer uma posição na relação de
conhecimento, o sujeito estabelece conexões entre os diversos saberes e, assim, pode
ressignificá-los. Isso é o mesmo que dizer que o sujeito é capaz de (re)produzir e
(des)envolver cultura e tecnologia.

Nessa perspectiva, pretendemos que o ensino seja transformador, democrático e


promotor do respeito às individualidades. As ações e os meios devem contemplar, ao mesmo
tempo, o contexto e as diversas dimensões da formação do sujeito, pois se deseja que este se
constitua cidadão. Isso pressupõe o comprometimento de cada ator com o processo
pedagógico. O desejo e o empenho em promover a inovação são condições necessárias para
atender às diversidades e respeitar a pluralidade cultural. Explorar as diferenças é uma
alternativa. Instigar aquele aluno que está mais à frente em termos de conteúdos para que
ajude o colega, para que trabalhe em equipe deve ser considerado, também, um ato
educativo.

Precisamos compreender que o ensino não se resume a compartilhar e reproduzir


saberes. Se o professor e o aluno forem sujeitos ativos no processo ensino-aprendizagem, o
espaço escolar será, também, um espaço para criação de saberes, evidentemente,
considerando as possibilidades de cada momento da vida escolar. O fundamental é entender
que as relações que se estabelecem na escola são marcadas pela ação crítica e criadora. Neste
caso, o exercício da investigação e da pesquisa será incorporado como prática, seja no

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processo pedagógico, seja nos processos de realimentação do trabalho docente, no sentido


de dar maior consistência às relações que se estabelecem entre escola e o seu contexto.

Realizar pesquisa significa, então, articular os saberes existentes com as


necessidades dos indivíduos e da sociedade, uma vez que ciência e tecnologia são produções
humanas marcadas por escolhas políticas e culturais. Sendo assim, quando se tratar da
pesquisa no Campus Almenara, buscar-se-á uma concepção investigativa na perspectiva de
construção coletiva. Isso significa que a pesquisa terá de ir além do caráter acadêmico e
bacharelesco atrelado à formação do docente. Ela será, sobretudo, uma resposta às
necessidades que emergem na articulação entre os currículos e os anseios das comunidades
interna e externa.

Por isso, além de desenvolver o ensino e realizar pesquisas, é indispensável que


a escola alcance a comunidade. Trazer a comunidade para dentro da escola também significa
fazer extensão. Desse modo, é necessário agregar ao trabalho da escola a sua
responsabilidade regional, de modo que se possa articular os saberes que constituem os
currículos com as demandas de ordem social. Para que possamos visualizar e praticar ensino,
pesquisa e extensão de modo articulado será necessário criar condições objetivas tanto em
termos materiais e físicos quanto em termos de gestão. Isso significa que as atividades
docentes não serão restritas à sala de aula. O técnico administrativo não ficará preso a
atribuições especificas da sua função. Todos os profissionais do Campus poderão constituir-
se pesquisadores e poderão atuar em atividades de extensão.

As possibilidades de alavancagem da pesquisa e da extensão passam pela


capacidade política de entendimento do IFNMG com outras instituições de ensino e demais
organizações, para que, em parceria, somem-se esforços para o desenvolvimento da
educação de qualidade.

Propõe-se, portanto, a aproximação entre as áreas do conhecimento e suas


formas complexas e integradas de pensar temáticas dos mundos sociais, políticos,
econômicos, culturais e tecnológicos. Desta forma, as estratégias de desenvolvimento do
tripé Ensino, a Pesquisa e a Extensão, no IFNMG Campus Almenara, serão efetivadas por
meio de Programas Institucionais e de Projetos Integradores (ver Seção 3.4.1).

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2.1.2 Programas institucionais de Ensino, Pesquisa e Extensão

2.1.2.1 Seminário de Iniciação Científica (SIC)

O SIC é promovido pela Pró-Reitoria de pesquisa, em parceria com os Campi,


por intermédio da Coordenação de Pesquisa, com as seguintes finalidades:

 Apresentar e discutir os resultados dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do


IFNMG – Campus Almenara e em outras instituições de ensino, pesquisa e
extensão da região;
 Integrar pesquisadores, objetivando a divulgação científica;
 Possibilitar a participação dos estudantes, dos pesquisadores e da comunidade.

Parte dos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão, nos diferentes eixos de


conhecimento, são apresentados, também, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A
Mostra de Trabalhos do IFNMG – Campus Almenara reúne estudantes e pesquisadores do
IFNMG e de outras instituições de ensino, pesquisa e extensão. É uma oportunidade para a
apresentação das ações desenvolvidas na área de abrangência do Campus que estejam
vinculadas a projetos e pesquisas de Iniciação Científica e/ou Iniciação Tecnológica,
atividades e projetos de Extensão, bem como experiências de Ensino.

2.1.2.2 Jogos Intercampi do IFNMG (JIFENMG)

O JIFENMG é promovido pela Pró-Reitoria de Extensão, em parceria com os


Campi, por intermédio dos professores de educação física e da Coordenação de extensão do
Campus sede ou outro representante, com as seguintes finalidades:

 Promover a formação humana pela prática esportiva;


 Valorizar o caráter educativo e socializador por meio do esporte;
 Respeitar o coletivo e as diferenças, criando a oportunidade de demonstrar o
aprendizado esportivo adquirido nas atividades promovidas pela área de educação
física;
 Integrar social e culturalmente os participantes, fortalecendo o vínculo entre os
campi.

Este programa de extensão objetiva não apenas a prática de esporte escolar, mas
também a convivência com diferentes culturas e realidades. O esporte é utilizado como meio
de promover a formação moral do cidadão e a sua qualidade de vida. O JIFENMG tem
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periodicidade anual e as sedes são escolhidas de maneira rotativa entre os Campi da


instituição.

2.1.2.3 IFMUNDO

O IFMUNDO é um projeto de ensino que envolve a experiência de um evento


intercolegial de cunho cultural, político e pedagógico, relativo à elaboração, à produção e ao
compartilhamento dos saberes, nos moldes de um evento de modelagem de organizações.
Este projeto objetiva, primariamente, contribuir para a reflexão e a ação de cidadania nas
perspectivas global e local.

Trata-se de um modelo de simulação dos comitês e arenas políticas da ONU, em


que estudantes têm a oportunidade de conhecer, por meio da simulação do dia a dia de
diplomatas e representantes de organismos da sociedade civil, o posicionamento dos mais
diferentes países sobre assuntos selecionados, e de debatê-los em busca de soluções. Deste
modo, os Modelos Colegiais de Organização são instrumentos político-pedagógicos que
possibilitam simular o funcionamento de agências, organismos e instituições nacionais e
internacionais, com os objetivos de promover e vivenciar práticas parlamentares, de discutir
e debater ideias em ambiente público, de promover o desenvolvimento acadêmico, a
percepção geopolítica e o engajamento em questões globais relevantes, além de internalizar
valores e conceitos consoantes aos direitos humanos.

Os Modelos de Organização tratam de questões locais, regionais, nacionais ou


globais através da simulação do funcionamento de organismos, agências, instituições e
governos. Trata-se de um grande jogo de interpretação de papéis (role-playing game)
organizado a partir de comitês, em que os participantes representam uma posição política
específica — a de um país ou de uma organização —, devendo debater e negociar, dentro
dos limites de uma arena controlada, questões globalmente relevantes. Essa prática
pedagógica envolve tomadas de decisão em situações que dependem da atuação dos outros
participantes, que representam interesses potencialmente em conflito.

Estudos de caso mostram que essas experiências de simulação majoram o


interesse político e o sentimento de cidadania entre os participantes, isto é, a noção de que o
indivíduo deve participar ativamente das mudanças sociais (MCAVOY; HESS, 2013).
Pesquisas indicam que o projeto é capaz de disseminar as práticas de cidadania e sobre a
formação dos estudantes do Ensino Médio da região do Baixo Jequitinhonha em relação aos

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direitos humanos e à formação cidadã nas perspectivas local e global (MARTINS et al.,
2017).

Embora ainda sejam mais prevalentes em escolas onde os alunos possuem maior
poder aquisitivo, estes programas têm conquistado a adesão de escolas em locais periféricos
(LEVY, 2016, p. 14). De acordo com Teixeira e Teixeira (1998), esses programas
possibilitam aos participantes exercitar habilidades e competências de autodesenvolvimento,
contribuindo para a emancipação dos indivíduos. Esse instrumento pedagógico pode, ainda,
servir como forma de inclusão sócio-política, de modo a frutificar em nosso alunado e nos
alunos de escolas da região a mentalidade cooperativa, que vise a paz, promova os direitos
humanos e auxilie no desenvolvimento local e social, através de práticas sustentáveis. Esses
são os valores máximos da ONU, expressos em sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável (2015) e também contemplados nos objetivos do regulamento geral do IFNMG,
quais sejam, de manejar as habilidades e competências de uma formação geral, humanística
e científica com o exercício de profissões técnicas.

Entre as missões previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do


IFNMG encontra-se

produzir, disseminar e aplicar o conhecimento tecnológico e acadêmico,


para a formação cidadã, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão,
contribuindo para o progresso sócio econômico local, regional e nacional,
na perspectiva do desenvolvimento sustentável (IFNMG, 2013, p. 15).
Além disso, a proposta do projeto IFMUNDO está em consonância com os
princípios filosóficos, técnicos e metodológicos que norteiam as práticas acadêmicas do PDI
na medida em que os seus instrumentos pedagógicos são capazes de promover e valorizar
uma educação humanista e integral, fazendo pensar em como questões globais podem afetar
(e agindo em prol de) o desenvolvimento regional.

Vale lembrar, ainda, o que preconiza o parágrafo único do art. 2º do


Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFNMG:

Os cursos ministrados no IFNMG são inspirados nos princípios de


liberdade e nos ideais de solidariedade humana, e têm por finalidades o
pleno desenvolvimento do discente, a sua formação para o exercício da
cidadania e a sua preparação para o mundo do trabalho.
Face a todas as questões globais relevantes, o projeto é concretizado por meio da
pesquisa sobre os temas adequados a cada comitê, da sistematização de orientações teórica
(conhecimento geopolítico) e prática (habilidade de negociação), da consideração e da

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compreensão de como o estudante se percebe enquanto cidadão nas perspectivas global e


local.

2.2 Políticas de apoio ao estudante

2.2.1 Assistência estudantil – NAEC e NAI

A Assistência Estudantil está submetida ao Núcleo de Assuntos Estudantis e


Comunitários (NAEC) e ao Núcleo de Ações Inclusivas (NAI). Estes núcleos têm, entre
outros objetivos:

 Garantir, para o estudante em vulnerabilidade social, mecanismos que promovam


condições socioeconômicas que viabilizem a permanência e o êxito no percurso
escolar;
 Assegurar ao discente igualdade de oportunidade no exercício das atividades
acadêmicas, buscando minimizar a reprovação e a evasão escolar.
 Proporcionar ao estudante com necessidades educativas específicas as condições
necessárias para o seu desenvolvimento acadêmico, conforme legislação vigente;
 Promover e ampliar a formação integral dos discentes, estimulando e
desenvolvendo a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios:
cultural, esportivo, artístico, político, científico e tecnológico.

Alguns auxílios podem ser concedidos após análise de critérios


socioeconômicos, tais como o Auxílio permanência, o Auxílio transporte, o Auxílio moradia,
o Regime residencial e regime semirrendencial, o Auxílio para aquisições de itens escolares,
uniforme e viagens, e o Auxílio cópia e impressão. A forma dos auxílios está descrita no
Regulamento de Assistência Estudantil.

2.2.2 Assistências médico-odontológica e psicopedagógica

O IFNMG Campus Almenara possui uma equipe de saúde multidisciplinar


composta por enfermeiro, médico, psicólogo e dentista. As ações de saúde preventivas e os
atendimentos primários aos discentes são realizados em consultórios e salas próprias dentro
do Campus, com possível encaminhamento, caso necessário, ao Sistema Único de Saúde.

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2.2.3 Moradia estudantil

O pavilhão do internato possui área total de 591,92m², com capacidade para


receber e abrigar cerca de 40 pessoas. O residencial é uma estrutura importante para atender
o discente em condições socioeconômicas desfavoráveis e que sejam, em geral, não
residentes da cidade de Almenara. Os critérios de seleção e organização da moradia
estudantil estão expressos no Regulamento do regime de moradia estudantil do IFNMG para
os cursos de nível médio da modalidade integrada.

2.2.4 Programa de permanência e êxito

O tema da permanência e êxito estudantis tem sido constantemente discutido no


âmbito do IFNMG. Em 2017 e 2018, os Encontros de Ensino focaram a discussão sobre a
evasão e a retenção na Instituição, de modo a construir e a implementar do Plano de
Permanência e Êxito nos diversos Campi, com a reflexão sobre as mudanças pelas quais vem
passando a educação profissional e tecnológica do país e o compartilhamento de experiências
exitosas e as práticas inovadoras.

Espera-se que a partir do diagnóstico realizado no Plano estratégico


institucional para permanência e êxito dos estudantes do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (2017) e nas proposições encaminhadas no
Encontro de Ensino em Diamantina (2018), o Plano de Permanência e êxito seja
implementado.

2.3 Grêmio estudantil

O Grêmio Estudantil do IFNMG Campus Almenara foi fundado em novembro


de 2017 com as finalidades possibilitar a discussão sobre as questões pedagógicas e
gerenciais que interferem no processo de ensino-aprendizagem e de promover a interação
dos estudantes por meio de atividades culturais e acadêmicas. O Grêmio compõe-se de
Conselho de Representantes de Classe e da Diretoria, que se reúnem periodicamente nas
Assembleias Gerais para defender os interesses coletivos dos alunos da escola. Trata-se de
uma instância democrática, cujos representantes são escolhidos, periodicamente, por meio
de votação entre os pares.

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2.4 Educação inclusiva

2.4.1 Núcleo de Assistência ao Educando (NAE)

O IFNMG Campus Almenara possui em seu quadro uma equipe multidisciplinar


voltada para o atendimento ao discente. Este Núcleo é composto por uma Psicóloga, uma
Assistente Social, uma Nutricionista, um Dentista, uma Médica e um Técnico em
Enfermagem. Diversas ações são desenvolvidas pelo Núcleo no atendimento ao discente,
ações essas que possuem impacto nas questões relacionadas ao estudante e ao seu dia a dia
na instituição. O Serviço de Assistência Social realiza estudos socioeconômicos para fins de
benefícios e serviços sociais. Além disso, tem como objetivos e atividades o
acompanhamento do estudante em situação de vulnerabilidade e risco social, que se encontra
em processo de violação de seus direitos tanto no ambiente escolar como fora deste. O
Núcleo contribui no desenvolvimento de temas de formação humana para comunidade
escolar e viabiliza, junto à Coordenação Geral de Ensino (CGE) e à equipe pedagógica,
estratégias para o desenvolvimento da família com a escola e do acompanhamento do
discente em suas dificuldades diárias, assim como, acolhe e orienta aqueles estudantes que
apresentam dificuldades de adaptação e aprendizagem.

2.4.2 Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE)

O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE)


constitui um órgão de apoio às atividades acadêmicas, sociais e docentes, e está organizado
para atender às demandas dos discentes e docentes no que tange aos aspectos pedagógico,
psicológico e social com interação com os setores pedagógicos e administrativos do IFNMG
Campus Almenara. O NAPNE atende a pessoas com necessidades pedagógicas específicas,
isto é, “aquelas que possuem alguma deficiência, altas habilidades/superdotação
e/ou transtornos globais do desenvolvimento.” (Regulamento do NAPNE, art. 2º). Tem
como objetivo principal criar na instituição a cultura da "educação para a convivência",
aceitação da diversidade, e, principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas,
educacionais e atitudinais.

2.4.3 Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e indígenas (NEABI)

O NEABI rege-se por regulamento interno do IFNMG, em conformidade com


os fins previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/1996,
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na Lei nº 10.639/2003, no Parecer CNE/CP nº 03/2004, na Lei nº 11.645/2008 e na


Resolução CP/CNE nº01/2004. Este núcleo de estudos multicampi tem como finalidade a
discussão das relações étnico-raciais na sociedade brasileira, de forma a contribuir para a
promoção da equidade racial, bem como assessorar na inclusão, no currículo oficial da rede
de ensino, da temática “Histórias e Culturas Afro-Brasileiras e Indígenas”, pautada na
construção da cidadania, por meio da valorização da identidade étnico-racial, especialmente
de negros, afrodescendentes e indígenas.

2.5 Assessoria Pedagógico

A Assessoria Pedagógica é um órgão vinculado à Diretoria/Departamento de


Ensino do Campus, sendo composto por Pedagogos e Técnicos em Assuntos Educacionais.
Estes profissionais atuam na concepção, no planejamento, na organização, sistematização,
execução, acompanhamento e avaliação do processo educativo, primando pela qualidade e
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. O Núcleo Pedagógico constitui
uma ferramenta de assessoria ao corpo docente e discente da instituição, no que diz respeito
às dificuldades e aos problemas vivenciados pela comunidade escolar, principalmente com
relação aos aspectos pedagógicos (relação professor-aluno, dificuldades de aprendizagem,
prática educativa, dentre outros).

O setor é responsável por planejar, acompanhar, orientar e assessorar o


desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas. Os Pedagogos e Técnicos em
Assuntos Educacionais da Assessoria Pedagógica integram a equipe multidisciplinar do
Campus. O Núcleo se propõe a identificar os problemas e dificuldades de aprendizagem que
interferem no processo educativo e a trabalhar junto ao NAPNE as questões relativas à
identificação e avaliação das necessidades educacionais especiais dos discentes. Ainda,
outras atividades do Núcleo Pedagógico incluem proporcionar atendimento individualizado
e coletivo aos discentes e, assessorar a prática pedagógica no que diz respeito ao uso de
técnicas e recursos; encaminhar os discentes, quando necessário, à assistência estudantil,
comissão disciplinar e a outros serviços oferecidos pelo IFNMG; realizar atendimentos
individualizados com pais ou responsáveis, discentes e docentes; apoiar, propor e
acompanhar o desenvolvimento de projetos de intervenção (baixo aproveitamento,
indisciplina, evasão, permanência e êxito, motivação, bullying, etc); trabalhar em parceria
com os professores, para compreender a realidade de cada estudante, suas características e
possíveis dificuldades de aprendizagem, bem como auxiliar na busca de estratégias de
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promoção da motivação dos discentes para os estudos; auxiliar o professor a criar e aplicar
métodos de ensino adaptados para a realidade de cada estudante; apoiar e orientar os pais,
quanto à relação família escola, formando com eles parceria e colaboração na vida estudantil
de seus filhos. Vale ressaltar também que o Núcleo Pedagógico contempla ainda outras
atividades tais como a promoção de palestras, encontros, seminários e cursos de ordem
pedagógica aos docentes, além de atividades artístico-culturais de integração.

2.5.1 Programas de Acompanhamento Pedagógico

Todo estudante é orientado, no seu plano de estudos no decorrer do curso, pelo


Coordenador do Curso quanto a: Plano de Ensino; Matriz Curricular do Curso; Tempo de
Integralização; Distribuição dos Horários; Normas de Utilização de Ambientes de Estudo
fora do horário das aulas (Laboratórios inclusive de Informática, Biblioteca, entre outros);
Flexibilidade Curricular; Pré-Requisitos, Estágios Supervisionados, Atividades
Complementares, Programas de Iniciação Científica, dentre outros. Ele pode esclarecer as
opções existentes na matriz curricular, acompanhar quais as atividades independentes da
matriz curricular em curso e será alertado em relação à exigência do cumprimento da carga
horária nestas atividades para integralização de seu curso.

Considerando as necessidades e déficits apresentados por discentes, advindos de


trajetórias e identidades escolares muitas vezes díspares, o IFNMG Campus Almenara
realiza a recepção e o diagnóstico do estudante. Além disso, o setor de ensino oferecerá
atividades de Monitoria com aulas e projetos programados (aulas de reforço e tutorias),
especialmente, nas áreas de Linguagens, Códigos e suas tecnologias e de Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias, além de outras disciplinas em que se perceba a
necessidade de apoio ao discente após diagnóstico realizado em sala de aula. As atividades
de monitoria ocorrerão em horários extras e serão realizadas conforme a necessidade
observada pelo corpo docente e solicitada pelos discentes.

2.5.2 Centro de Línguas e a mobilidade

Os discentes terão a oportunidade de um ensino de qualidade de Línguas


Estrangeiras e Português, proporcionando ainda aos alunos o conhecimento de uma nova
língua natural de modalidade gestual – LIBRAS - gerando competências comunicativas que
valorizem a educação e a cultura da comunidade surda. Os Centros de Línguas do IFNMG

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integram os discentes que almejam o plurilinguismo para a interação social em níveis


transnacionais, em qualquer modalidade linguística. Nesse cenário, destaca-se a
internacionalização das instituições de ensino, que têm promovido ações que incentivam a
dinâmica da mobilidade estudantil. Essa realidade gera demandas variadas, entre as quais
cabe destacar o conhecimento de outras Línguas. Isso diz respeito não só àqueles que
participam de intercâmbios institucionais, como também aos profissionais que têm de
atender ao público advindo de outros países. Portanto, os Centros de Línguas constituem-se
em espaços fundamentais para a capacitação linguística de alunos, servidores e comunidade
externa, na medida em que contribuem para manter o fluxo da internacionalização.

2.5.3 Assessoria de Relações Internacionais (ARINTER)

A Assessoria de Relações Internacionais está diretamente vinculada ao Gabinete


do Reitor e é responsável pelo assessoramento do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
em questões referentes à política de relações internacionais, cabendo-lhe intensificar a
inserção e ampliação das parcerias com a comunidade acadêmica em todo o mundo, em
consonância com as diretrizes estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) do IFNMG, cabendo-lhe ainda a coordenação, indução e acompanhamento das
atividades pertinentes a essa área de atuação.

A ARINTER tem a Missão de promover a inserção internacional do IFNMG por


meio da cooperação e do intercâmbio científico, tecnológico, cultural e acadêmico. São
finalidades da Assessoria de Relações Internacionais: I. elaborar, propor e coordenar a
execução das políticas de cooperação Internacional do IFNMG. II. promover o intercâmbio
científico, tecnológico e cultural entre o IFNMG e instituições internacionais; III. propor e
implementar, com outros órgãos, estratégias de trabalho que viabilizem o desenvolvimento
de projetos internacionais de interesse do IFNMG. IV. assessorar a Reitoria em assuntos
pertinentes às relações internacionais. As competências da ARINTER estão descritas no
artigo 49 do Regimento Geral do IFNMG.

2.6 Acompanhamento de Egressos

O IFNMG possui uma política de acompanhamento de egressos denominada


PAAE – Programa de Acompanhamento e Avaliação de Egressos, tal como é previsto no

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plano de permanência e êxito. Esse programa é fundamental para o aprimoramento da gestão


estratégica da instituição.

Pouco antes de formar, é disponibilizado ao estudante um questionário para


acompanhamento de sua trajetória no mundo do trabalho. A partir dele pode-se construir
projetos pedagógicos que estejam em consonância com as necessidades do mercado de
trabalho. As ações são regidas pelo Regulamento do programa de acompanhamento e
avaliação de egressos dos cursos regulares do Instituto Federal do
Norte de Minas Gerais, aprovado em forma de resolução pelo conselho Superior do IFNMG,
em 8 de abril de 2016. O PAAE pretende estabelecer estratégias de comunicação com os
diversos segmentos sociais e econômicos, contribuindo para a inserção do egresso no mundo
da vida e do trabalho, de modo a para o contribuir com o planejamento, definição e
retroalimentação das políticas educacionais do IFNMG.

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3 Princípios da organização curricular

Entende-se por currículo a proposição de um percurso de aprendizagem


organizada por docentes e pela rede de ensino com o objetivo de realizar um processo
educativo (LOPES, 2013, p. 19). A etimologia latina da palavra curriculus (percurso), do
verbo currere (correr ou percorrer) refere-se ao conjunto de ações guiadas e conteúdos
planejados que levem ao sucesso de um itinerário formativo. Nesse sentido, o currículo
compreende a criação, a seleção e a revisão de experiências de aprendizagem apropriadas ao
processo de ensino. A seleção das ações e dos conteúdos não podem somente seguir os
parâmetros da utilidade e da eficácia social. Se assim o fosse, os currículos de uma sociedade
pós-industrial deveriam apenas treinar o aluno para a vida economicamente ativa. É preciso
notar que o ensino vocacional cria um hiato entre a função social da escola e os interesses e
as potencialidades do aluno. Outro modo de organizar o currículo consiste em concebê-lo
como um processo contínuo de aprendizagem, em que os valores e interesses da comunidade
extraescolar estão conjugados com as próprias atividades curriculares, podendo ser
constantemente revisadas. Isso significa que a escolarização tecnológica solicita a integração
à cultura, ao trabalho e à ciência.

O currículo possui um caráter prescritivo, de acordo com a legislação nacional e


os regulamentos institucionais. As Diretrizes Curriculares Nacionais apresentam-se,
contudo, como de natureza flexível, respeitando as características regionais e locais, e de
natureza mediadora, orientando as políticas dos diferentes níveis federativos. Com exceção
de algumas minudências, como a carga horária mínima, objetivos genéricos para o
desenvolvimento do ensino e algumas normas taxativas, os regulamentos externos são, em
grande medida, abertos e flexíveis para que cada instituição de ensino planeje e organize
suas práticas didático-pedagógicas.

Nesse sentido, a função do Estado é a democratização do processo escolar e a


formação para a cidadania. Estes dois aspectos funcionais são complementares na medida
em que se busca tolerar, proteger e estimular a participação das vozes desviantes nos espaços
de discussão e construção de saberes (MORIN, 2001). Portanto, democratizar a educação
significa mais do que ampliar a participação de estudantes no ensino regular; significa
estabelecer uma cultura humanística que promova o desenvolvimento pessoal e social
baseado nas noções de liberdade (pensamento, expressão, iniciativa, associação) e de
equidade (isonomia, justiça social, respeito às diferenças). A educação para a democracia é
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um dos pressupostos escolanovistas (TEIXEIRA, 1999, p. 63), em que os campos de saber


devem convergir e interagir, a partir do diálogo, da liberdade científica, da colaboração e da
construção coletiva do conhecimento, de maneira a formar um currículo internamente
integrado. São princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais:

 Respeitar os tempos e espaços da educação escolar, entendida como cultura


reinventante de direitos.
 Instituir um ideal de nação em que a cultura escolar articule conhecimento,
cidadania e trabalho, fazendo concluir as distintas populações e os diferentes
projetos históricos.
 Articular as áreas de conhecimento à vida cidadã e outros vetores, como a
afetividade e a apreensão estética de mundo.
 Formar os formadores para que possam manejar adequadamente os princípios, as
diretrizes e as metodologias relevantes no processo de ensino e aprendizagem.

De modo complementar, os Parâmetros Curriculares Nacionais normatizam, na


forma de “recomendação”, os objetivos, conteúdos, expectativas de aprendizagem e demais
orientações em sala de aula para cada etapa escolar, disciplina, tema transversal e área de
conhecimento. Sem ensinar o que é o conhecimento e sem se preocupar com os limites da
racionalidade, as práticas educativas individualistas estabelecem modelos atitudinais os
“bons” e os “maus” alunos, estes vinculados ao “fracasso” e à “punção” (OLIVEIRA, 2011,
p. 184). Um dos referenciais da proposição escolar deste projeto pedagógico assenta-se sobre
a ideia de que é preciso reaprender a ensinar. No que segue, descrever-se-á o modo de
organização curricular fincado na premissa da interdisciplinaridade, como alternativa às
concepções puramente técnicas de currículo, de maneira a abranger as experiências
multidimensionais dos sujeitos em situação educacional.

3.1 Organização curricular

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível


Técnico foram instituídas pela Resolução CNE/CEB nº 4/99. Em 2004, o Decreto nº
5.154/2004 trouxe a possibilidade de integração entre o Ensino Médio e a Educação
Profissional Técnica, cujos princípios foram protocolados por meio da Resolução CNE/CEB
nº 1/2005. De lá para cá, instituiu-se o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível
Médio (Portaria MEC nº 870, de 16 de julho de 2008), atualizado periodicamente, e

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organizado por eixos tecnológicos e objetivos definidores, tais como foram definidos nas
sessões Objetivos do curso e Perfil do egresso. A regulamentação técnica de construção do
currículo segue as previsões da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº
9.394). Na construção das ementas e áreas de integração, observou-se a Resolução CP/CNE
nº 1 de 17 de junho de 2004 - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana; a Resolução
CP/CNE nº 1, de 30 de maio de 2012 - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos; e a Resolução CP/CNE nº 2, de 15 de junho de 2012 - Diretrizes Nacionais para
a Educação Ambiental.

Quanto à organização curricular, exige-se que a formação profissional se vincule


ao projeto pedagógico no sentido de traçar as trajetórias formativas e as ações educativas das
instituições que ofertem a Educação Profissional de Nível Médio.

O currículo do Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio


articula a formação acadêmica e o mundo do trabalho, de modo que as disciplinas, as áreas
de conhecimento e os núcleos de formação sejam perpassados pela prática profissional
caracteristicamente ligada à área da Gestão, em conformidade com a Resolução CNE/CEB
6/2012.

Os núcleos de formação são divididos em:

 Núcleo Comum: composto pelas disciplinas que tratam dos conhecimentos,


competências e habilidades fundamentais para os diversos desafios colocados pela
vida em sociedade, bem como dos conteúdos relacionados aos fundamentos
científicos, filosóficos e éticos da humanidade. Em relação ao perfil profissional do
egresso, as disciplinas deste Núcleo possuem menor ênfase técnica e tecnológica.
O Núcleo Comum subdivide-se em grandes áreas de conhecimento, quais sejam:
Ciências Humanas, Linguagens, Ciências Exatas e Ciências da Natureza.
 Núcleo Técnico: composto pelas disciplinas que tratam dos conhecimentos,
competências e habilidades fundamentais para os diversos desafios colocados pelo
mundo do trabalho, bem como dos instrumentos pertinentes ao eixo tecnológico do
curso e às atribuições funcionais previstas no Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos. Em relação ao perfil profissional do egresso, as disciplinas deste Núcleo
possuem maior ênfase técnica e tecnológica.

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 Núcleo Politécnico: espaço de organização curricular de interseção entre os


conhecimentos, competências e habilidades de componentes curriculares, do
Núcleo Comum ou do Núcleo Técnico, que podem integrar-se tendo em vista o
perfil do egresso. A interseção de conteúdos e métodos promove a formação
integrada e omnilateral dos estudantes.

3.1.1 Caracterização do currículo integrado

A carga horária total do Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino


Médio é de 3266:40 (três mil trezentos e vinte horas-relógio e quarenta minutos), distribuídas
entre os núcleos da seguinte forma:

 Núcleo Científico Comum: 2100h (dois mil e cem horas-relógio).


 Núcleo Profissional Tecnológico: 833:20h (oitocentos e trinta e três horas-relógio
e vinte minutos), incluso o estágio profissionalizante com 100h (cem horas).
 Núcleo Politécnico: 333:20h (quatrocentas horas-relógio e vinte minutos).

Em consideração à legislação vigente e aos regulamentos internos do IFNMG, o


corpo docente irá planejar, em parceria com o setor pedagógico, a assistência estudantil, o
NAPNE e NEABI, atividades formativas relacionadas à temática História e Culturas Afro-
brasileiras e Indígenas. Para atender o que rege o art. 26 (§ 8º) da LDB, uma das atividades
complementares à proposta pedagógica consiste na exibição de filmes de produção nacional
de, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.

A organização curricular, a definição das atividades e da ênfase tecnológica de


cada componente curricular ocorre tendo-se em vista o perfil do egresso. Desta maneira,
conforme salienta Sobrinho (2017, p. 123):

Ao desenvolver o planejamento, a partir do perfil do egresso, e durante a


elaboração do Projeto Pedagógico do curso, facilita-se a organização das
demais atividades do itinerário formativo, desde a elaboração do Plano de
Ensino do professor até o desenvolvimento de projetos integrados, de
visitas técnicas, de pesquisas e de inúmeras outras atividades as quais
podem ser pensadas ao longo do curso, entre os educadores e educandos.
Embora se vise a formação profissional, o currículo integrado pressupõe a
articulação entre a cultura humanística e a cultura científica. Atualmente, a legislação prevê
uma carga horária mínima de 2400 (dois mil e quatrocentas) horas ao longo de três anos do

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Ensino Médio regular, somadas à 1000 (mil) horas para a formação técnica
profissionalizante. Para realizar o trânsito entre uma coisa e outra, com impacto relevante na
carga horária total, propõe-se dois dispositivos de integração curricular, referidos nas seções
3.4.1 e 3.4.2, quais sejam, a metodologia de projetos integradores e a noção de politecnia.

3.1.2 Educação à distância

As disciplinas que constituem a matriz do curso de Técnico em Administração


Integrado ao ensino Médio compõem os saberes necessários ao Técnico em Administração.
O IFNMG Campus Almenara possibilitará ao estudante a flexibilidade do currículo através
da oferta de disciplina em Educação à distância (EAD - 20%), componente do ciclo básico,
conforme previsto no artigo 80 da Lei 9394/06 e regulamentações legais, e, regimento
interno dos Cursos Técnicos do IFNMG, que prevê:

Art. 31 O PPC dos cursos técnicos de nível médio presenciais do


IFNMG, conforme legislação vigente, poderá prever, na organização
pedagógica e curricular, a oferta de disciplinas integrantes do currículo
na modalidade semipresencial de ensino.
§ 1º A integralização de até 20% (vinte por cento) do ensino a distância
na carga horária diária do curso, em conformidade com a legislação
vigente, deverá estar prevista no PPC, com especificação de quais
componentes curriculares farão uso dos recursos da metodologia de
educação a distância.
§ 2º No percentual de 20% (vinte por cento), incluem-se os
componentes curriculares integralmente a distância e/ou a fração da
carga horária ministrada a distância nos componentes presenciais.
§ 3º O PPC deverá especificar que a descrição das atividades não
presenciais constará nos Planos de Ensino de cada componente
curricular.
§ 4º Para a aplicação da carga horária semipresencial nos cursos
técnicos presenciais, deve-se observar a Normativa para Oferta de
Carga Horária Semipresencial em Cursos de Educação Profissional
Técnica e Tecnológica Presenciais do IFNMG.

As disciplinas podem ter 100% da sua oferta a distância, mas a avaliação é


necessariamente presencial. No caso de oferta de parte da disciplina na modalidade à
distância, as atividades presenciais serão as práticas e as avaliações.

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3.2 Prática profissional

A prática profissional no Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio é um dos


elementos fundamentais do currículo. Para tal, atividades relacionadas à prática profissional
estão incluídas nas competências das Unidades Curriculares do curso, previstas nos planos
de ensino, seja na forma de atividades práticas de laboratório, sejam no desenvolvimento dos
Projetos Integradores previstos nas “ações didáticas integrativas” propostas no currículo.

Outro importante componente relacionado à prática profissional é o Estágio


Curricular, o qual está descrito em item especifico.

3.2.1 Estágio Técnico Profissional Supervisionado

O Estágio Profissional Supervisionado é uma atividade curricular, um ato


educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a integração
dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um recurso pedagógico que
permite ao aluno o confronto entre os desafios profissionais e a formação teórico-prática
adquiridas nos estabelecimentos de ensino, oportunizando a formação de profissionais com
percepção crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas de trabalho.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está presente
por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho, para o entendimento do
mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida profissional, conhecer formas
de gestão e organização, bem como articular conteúdo e método de modo que propicie um
desenvolvimento unilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos
tenham acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na


legislação vigente, atende as exigências do curso devendo ser planejado, executado e
avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso considerando
os dispositivos da legislação especifica, quais sejam:

 A Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;


 A Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
 A Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção
ao educando;

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 O art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvidas devam tomar os cuidados necessários para a
promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando
principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições
e formas de organização do trabalho.

O Estágio deverá ser realizado através da execução de atividades inerentes aos


conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas séries cursadas ou em curso pelo estudante.
Desta maneira, o Estagio permite a articulação entre os conteúdos científicos e tecnológicos,
os instrumentos técnicos com as demandas do setor produtivo. Por isso, o Estágio deve ser
desenvolvido no ambiente real de trabalho, cujas atividades devem estar devidamente
adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e
social do educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo. O aluno é responsável por
escolher o campo de atuação do Estágio, ficando sob a orientação de um docente e supervisão
da instituição que o acolher. O estágio poderá ser realizado dentro do próprio IFNMG, desde
que respeitadas as orientações legais para estagiários na Administração Pública e que as suas
atividades atendam as competências próprias da área de Gestão e Negócios.

A carga horária mínima de Estágio será de 100 (cem) horas. As Atividades


Complementares podem ser realizadas para cumprir até 40% (quarenta por cento) da carga
horária mínima do Estágio, tornando obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 60
(sessenta) horas de Estágio Supervisionado em ambiente real de trabalho. Deste modo, o
Estágio tem caráter obrigatório, cuja carga horária, no entanto, varia entre 60 e 100 horas, a
depender da opção do discente pelas Atividades Complementares.

O Estágio obrigatório poderá ser realizado até 2 (dois) anos após a integralização
da carga horária do curso, sendo requisito para aprovação e obtenção de diploma (técnico).
Para cômputo da carga horária das 60 horas do Estágio obrigatório, aluno poderá realiza-lo
a partir do início do segundo ano de curso. A partir do primeiro ano de curso, o aluno poderá
realizar o Estágio não obrigatório, cuja carga horária contará como Atividade
Complementar.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza as atividades


profissionalizantes dos alunos do Curso Técnico em Administração. Encontra-se disponível
no site institucional para consulta o Regulamento para estágios de discentes do IFNMG, que
trata dos objetivos e finalidades, condições para efetuação de matrícula, realização de

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estágio, atribuições do professor orientador, do supervisor do estágio, e atribuições do


estagiário, da avaliação do estágio, dentre outras informações. Deverão ser observadas as
Normas Regulamentares dos Cursos Técnicos de Nível Médio do IFNMG Campus
Almenara, nas partes que não são mencionadas neste Projeto.

3.2.2 Atividades complementares da formação profissional

As Atividades Complementares têm como objetivo a formação humanística,


interdisciplinar e gerencial dos acadêmicos. Essas atividades representam um instrumento
válido para o aprimoramento da formação básica; constituindo elementos enriquecedores do
próprio perfil do profissional e da formação cidadã. Dentre suas principais finalidades estão:
habilitar e enriquecer a formação profissional do educando, suplementar a formação do
acadêmico, e, formar científica e tecnologicamente os discentes, para atuar em atividades
produtivas, de pesquisa, de extensão e de desenvolvimento tecnológico.

No Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio, as Atividades


Complementares podem ser desenvolvidas para cumprir até 40% (quarenta por cento) da
carga horária mínima de 100 horas previstas para o estágio profissional. As atividades
complementares serão realizadas pelo aluno no período em que estiver cursando as
disciplinas da matriz curricular do curso, não sendo um componente obrigatório para a
conclusão do curso. Para certificação do cumprimento desta carga horária, o discente deve
apresentar à Coordenação de Estágios os comprovantes de participação nas referidas
atividades. As cópias destes comprovantes ficarão arquivadas na Coordenação de Estágios
e na Secretaria de Registros Acadêmicos.

São consideradas Atividades Complementares, todas as atividades de caráter


acadêmico, técnico, científico, artístico, cultural, esportivo, de inserção comunitária e as
práticas profissionais vivenciadas pelo educando e que integram o currículo dos cursos da
Instituição. Para efeito do planejamento e registro das atividades complementares serão
consideradas as seguintes equivalências:

Quadro 3.1 – Equivalência de horas das atividades complementares


ITEM ATIVIDADES HORAS CORRESPONDENTES
I Visitas Técnicas 4 horas por turno
II Atividades Práticas de Campo. 4 horas por turno

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100% da carga horária de


Participação em eventos técnicos,
participação comprovada nos
III científicos, acadêmicos, culturais, artísticos
eventos promovidos pelo IFNMG e
e esportivos.
80% nos demais casos.
100% da carga horária total dos
Participação em comissão organizadora de
IV eventos promovidos pelo IFNMG e
eventos institucionais e outros.
80% nos demais casos.

Apresentação de trabalhos em feiras, 4 horas por turno ou por cada


V
congressos, mostras, seminários e outros apresentação.
Total de horas atestada pela
coordenação do evento, não
Intérprete de línguas em eventos podendo exceder a 40% da carga
VI
institucionais e outros. horária total das atividades
complementares prevista no projeto
de curso
Monitorias por período mínimo de um
VII 40 horas
semestre letivo.

Participação em projetos e programas de


VIII iniciação científica e tecnológica como 40 horas
aluno do projeto, bolsista ou voluntário.

Participação em projetos de ensino,


IX pesquisa e extensão com duração mínima de 40 horas
um semestre letivo.
Até o limite de 40% da carga
horária total das atividades
X Cursos e minicursos.
complementares prevista no projeto
de curso.
Estagio curricular não obrigatório igual ou
XI 40 horas
superior a quarenta horas
Participação como representante de turma
XII por um período mínimo de um semestre 20 horas
letivo

Participação como representante discente


XIII nas instâncias da Instituição por um período 20 horas
mínimo de um semestre letivo.

Participação em órgãos e entidades


XIV estudantis, de classe, sindicais ou 20 horas
comunitárias.
XV Realização de trabalho comunitário. Até o limite de 40% da carga
horária total das atividades

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complementares prevista no projeto


de curso
Até o limite de 40% da carga
Atividades profissionais comprovadas na horária total das atividades
XVI
área de atuação do curso. complementares prevista no projeto
de curso.

3.3. Critérios de aproveitamento de conhecimentos

Tradicionalmente, a “avaliação” foi usada como instrumento discriminatório e


classificativo, que rotulava os alunos no grupo dos que sabem e foram disciplinados e no
grupo dos que não sabem e são indisciplinados. Felizmente, garante-se no IFNMG outra
abordagem do processo avaliativo. A educação como instrumento do desenvolvimento
humano, social e econômico é uma discussão já bastante evidenciada na maioria das culturas
contemporâneas. Porém, compreender como utilizar a avaliação da aprendizagem —
chamada aqui de critérios de aproveitamento de conhecimentos — como uma ação
mediadora desse processo ainda é um desafio a ser superado, principalmente quando se trata
de utilizá-la como mecanismo para práticas emancipatórias, as quais se propõe o IFNMG
Campus Almenara. Nas seções seguintes, serão esboçadas as orientações pedagógicas para
a avaliação de aprendizagem no Curso Técnico de Administração Integrado ao Ensino
Médio.

3.3.1 Avaliação de aprendizagem

A avaliação da aprendizagem é um ato que deve subsidiar o trabalho da docência,


oferecendo aos professores recursos para lhes orientar a promover, com os alunos, uma
aprendizagem de qualidade, identificando os impasses e criando soluções adequadas às
necessidades de cada um. Neste caso, a avaliação é encarada mais como uma forma de
reorientação para uma melhor aprendizagem do que um ponto final do processo de ensino.
Dessa forma, é necessário compreender a avaliação da aprendizagem como uma bússola na
tomada de decisões, de modo que se tenham melhorias da qualidade do ensino e da
aprendizagem, por meio da análise das ações em desenvolvimento.

De acordo com Luckesi (1995), a avaliação bem-sucedida deve seguir três


etapas: (1) A etapa diagnóstica, em que se postula instrumentos para saber o nível atual de
desempenho do aluno. (2) A etapa de qualificação dos conteúdos, em que se compara o nível
atual de desempenho com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo. (3) A etapa

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do planejamento, em que se tomam decisões (sequências didáticas, projetos de ensino etc.)


a partir das quais os resultados esperados possam ser atingidos (instrumentos avaliativos em
cada etapa do processo).

Ao explicitar seus pressupostos sobre o assunto da avaliação, Demo (2003)


sustenta que esta é um processo que se desenvolve entre erros e acertos, com professores e
alunos, caracterizando-se por se avizinhar do conhecimento anteriormente adquirido e da
identificação das habilidades que permitem desenvolver novas competências. Ainda nas
palavras de Demo (2003), a avaliação pressupõe dois aspectos de extrema importância para
o sucesso do aluno: o primeiro é a qualidade formal direcionada a avaliar o aspecto técnico
de produzir e aplicar conhecimentos; o segundo, a qualidade política, relacionada à
construção da identidade individual e cultural dos sujeitos.

Partindo do pressuposto acima, acredita-se que a avaliação da aprendizagem


deve permitir ao aluno analisar e compreender o seu desempenho, sentindo-se como parte
do processo e não como excluído. Assim, a avaliação deve auxiliar na consolidação da
aprendizagem e não ser uma ferramenta arbitrária contra quem está sendo avaliado. Isso
significa que só se deve avaliar aquilo que os alunos estiverem em condições de realizar. Ao
estar ciente de suas próprias condições de aprendizagem, o aluno, estimulado, muitas vezes,
pela família (corresponsáveis pelo desempenho do aluno), pode se empenhar na superação
das suas necessidades.

Nas palavras de Vasconcellos (1998, p. 92), “o erro mais comum que se pode
cometer em relação à avaliação é utilizá-la como forma de punição”, pois em nada contribui
para a aprendizagem e tampouco confere diagnóstico da caminhada do aluno rumo ao
conhecimento que se pretende que ele atinja. Nesse sentido, avaliar pode ser considerado,
dentro do processo de ensino-aprendizagem, peça-chave, pois, além de permitir a verificação
de avanços, serve como referência para que os envolvidos saibam onde estão e onde querem
chegar.

Nesse aspecto, a proposta de avaliação dos Cursos de Ensino Médio Integrado


do IFNMG Campus Almenara terá a finalidade de trazer informações em relação ao ensino
e à aprendizagem e também para contribuir para a superação dos problemas no que tange a
questão da retenção escolar, da evasão e da saída sem êxito, o que, na maioria das vezes
acontece em face da utilização, de maneira equivocada, da avaliação de aprendizagem.

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Partindo dessa observação e, tomando como referência a base legal destacada na


Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e,
especialmente, no parecer do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica
nº 05, de sete de julho de 1997, que orienta como deve ser organizado e verificado o
rendimento escolar: “[a avaliação de aprendizagem] se dá por meio dos instrumentos
próprios, busca detectar o grau de progresso do aluno em cada conteúdo e o levantamento
de suas dificuldades visando à sua recuperação” (BRASIL, 1997).

Além disso, o CNE (Conselho Nacional de Educação) indicou no parecer


nº12/97, os esclarecimentos preliminares sobre a aplicação da Lei n° 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. No referido parecer, há clara intenção de não associar a avaliação a uma
função classificatória, ou seja,

[...] é importante assinalar, na nova lei, a marcante flexibilização


introduzida no ensino básico, como se vê nas disposições contidas nos
artigos 23 e 24, um claro rompimento com a “cultura da reprovação”. O
norte do novo diploma legal é a educação como um estimulante processo
de permanente crescimento do educando – “pleno desenvolvimento” –
onde notas, conceitos, créditos ou outras formas de registro acadêmico não
deverão ter importância acima do seu real significado. Serão apenas
registros passíveis de serem revistos segundo critérios adequados, sempre
que forem superados por novas medidas de avaliação, que revelem
progresso em comparação a estágio anterior, por meio de avaliação, a ser
sempre feita durante e depois de estudos visando à recuperação de alunos
com baixo rendimento (BRASIL, 1997).
É importante saber que a LDB/96 prevê a obrigatoriedade da escola e dos
docentes garantirem estudos de recuperação para os alunos com atraso escolar, nos artigos
12, 13 e 24. Assim, os artigos 12 e 13 da referida lei, deixa de forma explícita o papel da
escola em prover meios para a recuperação dos alunos com menor rendimento. Em seguida,
o artigo 24 trata dos critérios da verificação do rendimento escolar, com destaque no inciso
V, segundo o qual se observarão os critérios da avaliação contínua e cumulativa, com ênfase
aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, com possibilidade de aceleração de estudos
e estudos paralelos para alunos com atraso escolar.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais também mencionam a proposta de


avaliação, com a presunção de superar a concepção tradicional de avaliação,
compreendendo-a como parte integrante e intrínseca do processo educacional. Além disso,
afirmam que ela deve acontecer de forma relacionada com oportunidades oferecidas,

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analisando a adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos
alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.

Frente ao que vige a legislação, o Campus Almenara a utilizará como melhoria


do processo de ensino e aprendizagem, criando meios para que o aluno possa ser
responsabilizado pela sua aprendizagem escolar, melhore a sua motivação e autoestima,
tome consciência do que sabe e do que não sabe. Nessa proposta, são valorizados não só
conhecimentos que os alunos adquirem, mas também a capacidade de contribuir para a sua
formação cidadã e inserção no mundo do trabalho, tendo, portanto, um caráter formativo,
com inclusão, em seu processo, de aspectos como o saber ser, o saber fazer e o aprender a
aprender, conforme aponta Delors (2000, p.76).

Nesta perspectiva, são várias as estratégias possíveis para a condução dos


conteúdos curriculares, conforme Masetto (2003, p. 96-139): aula expositiva, debate, estudo
de caso, ensino com pesquisa, ensino por projetos, desempenho de papéis (dramatização),
dinâmicas de grupo, leitura dirigida, visitas técnicas, aulas práticas ou laboratoriais, aulas
em ambientes virtuais, entre outras (Tabela 3.1).

Logo, conforme mencionado ao longo deste projeto de curso, o IFNMG Campus


Almenara não descartará nenhuma destas estratégias acima, porém estimulará o processo
avaliativo por meio de Projetos Integradores, onde os estudantes terão oportunidades plurais
de concepções, visões de mundo e aprendizagens, a partir da integração de diversas áreas do
conhecimento.

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Tabela 3.1 –Formas comuns de avaliação de aprendizagem.


COMO
TIPO DEFINIÇÃO FUNÇÃO VANTAGENS ATENÇÃO PLANEJAMENTO ANÁLISE UTILIZAR AS
INFORMAÇÕES
Série de perguntas Avaliar quanto o aluno Simples de preparar e de Pode ser respondida ao Selecionar os conteúdos para Definir o valor de cada Listar os conteúdos que os
diretas, para respostas apreendeu sobre os responder, pode acaso ou de memória e elaborar as questões e fazer as questão, Multiplicar pelo alunos precisam memorizar;
OBJETIVA

curtas, com apenas dados singulares e abranger grande parte sua análise não permite chaves de correção: elaborar número de respostas ensinar estratégias que
PROVA

uma solução possível. específicos do do exposto em sala de constatar quanto o aluno as instruções sobre a maneira corretas. facilitem associações, como
conteúdo. aula. adquiriu de adequada de responder as listas agrupadas por ideias,
conhecimento. relações com elementos
questões.
gráficos e ligações com
conteúdos já assimilados.
Série de perguntas que Verificar a capacidade O aluno tem liberdade Não mede o domínio do Elaborar poucas questões e Definir o valor de cada Se o desempenho não for
DISSERTATIV

exijam capacidade de de analisar o problema para expor os conhecimento, sobre dar tempo suficiente para que pergunta e atribuir pesos, a satisfatório, criar
estabelecer relações, central, abstrair fatos, pensamentos, mostrando amostra pequena do os alunos possam pensar e clareza das ideias, para a experiências e motivações,
PROVA

resumir, analisar e formular ideias e habilidades de conteúdo e não permite sistematizar seus capacidade de que permitam ao aluno
A

julgar. redigi-las. organização, amostragem. pensamentos. argumentação e conclusão chegar à formação dos
interpretação e e a apresentação da prova. conceitos mais importantes.
expressão.

Exposição oral para Possibilitar a Contribui para Conheça as características Ajude na delimitação do tema, Atribua peso à abertura, ao Caso a apresentação não
um público leigo, transmissão verbal das aprendizagem ouvinte e pessoais de cada aluno forneça bibliografia e fontes desenvolvimento do tema, tenha sido satisfatória,
SEMINÁRIO

utilizando a fala e Informações expositor, e pesquisa, para evitar comparações na de pesquisa, esclareça os aos materiais utilizados e à planeje atividades especificas
materiais de apoio pesquisadas deforma planejamento, apresentação de um tímido procedimentos apropriados de conclusão. que possam auxiliar no
adequados ao assunto. eficaz. organização, ou outro desinibido. apresentação; solicite relatório Estimule a classe a fazer desenvolvimento dos
informações; desenvolve individual de todos os alunos. perguntas e omitir objetivos não atingidos.
oralidade público. opiniões.

Atividades de natureza Desenvolver o espírito Possibilitar o trabalho Esse procedimento não Propor uma série de Observar se houve Em caso de haver problemas
diversa (escrita, oral, colaborativo e a organizado em classes tira do professor a atividades relacionadas ao participação de todos e de socialização, organizar
TRABALHO

gráfica, corporal etc.) socialização. necessidade de buscar conteúdo a ser trabalhado;


EM GRUPO

numerosas e a colaboração entre os jogos e atividades em que a


realizadas abrangência de diversos informações para orientar fornecer fontes de pesquisa, colegas, atribuir valores às colaboração seja o elemento
coletivamente. conteúdos em caso de as equipes. Nem deve ensinar os procedimentos diversas etapas do principal.
substituir os momentos necessários e indicar os
escassez de tempo. processo e ao produto
individuais de materiais básicos para a
consecução dos objetivos. final.
aprendizagem.

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Discussão em que os Aprender a defender Desenvolver a Como mediador dê chance Definir o tema, orientar a Estabelecer pesos para a Criar outros debates em
alunos expõem seus uma opinião habilidade de de participação a todos e pesquisa prévia; combine com pertinência da intervenção, grupos menores; analisar o
pontos de vista a fundamentando-a em argumentação e a não tente apontar os alunos o tempo, as regras e a adequação do uso da filme e apontar as
respeito de assunto argumentos oralidade; faz com que vencedores, pois em um os procedimentos; mostrar palavra e a obediência às deficiências e os momentos
DEBATE

polêmico. convincentes. o aluno aprenda a debate deve-se priorizar o exemplos de bons debates. No regras combinadas. positivos.
escutar com um luxo de informações entre final pedir relatórios que
as pessoas.
propósito. contenham os pontos
discutidos. Se possível filme a
discussão para análise
posterior.
Texto produzido pelo Averiguar se o aluno É possível avaliar o real Evitar julgar a opinião do Definir o tema e orientar a Estabelecer pesos para cada Só se aprende a escrever,
aluno depois de adquiriu conhecimento e nível de apreensão de aluno. turma sobre a estrutura item que for Avaliado escrevendo. Caso algum aluno
INDIVIDUAL
RELATÓRIO

atividades práticas ou se conhece estrutura conteúdos depois de apropriada introdução, (estrutura do texto, apresente dificuldades em
projetos temáticos. de texto. atividades coletivas ou desenvolvimento, conclusão... e gramática, apresentação). itens essências, criar
individuais. outros itens que julgar atividades especificas, indique
necessário, a depender da bons livros e solicite mais
extensão do trabalho). trabalhos escritos.

Análise oral ou por Fazer o aluno adquirir O aluno torna-se sujeito O aluno só se abrirá se Fornecer ao aluno um roteiro de Usar esse documento ou Ao tomar conhecimento das
AUTOAVALIAÇÃO

escrito, em formato capacidade de analisar do processo de sentir que há um clima de Autoavaliação definindo as depoimento como uma das necessidades do aluno, sugerir
livre, que o aluno faz do suas aptidões e atitudes, aprendizagem, adquire confiança entre o áreas sobre as quais você principais fontes para o atividades individuais ou em
próprio processo de pontos fortes e fracos. responsabilidade sobre professor e ele e que esse gostaria que ele discorresse; planejamento dos próximos grupo para ajudá-lo a superar
aprendizagem. ele, aprende a enfrentar instrumento será usado listar habilidades e conteúdos. as dificuldades.
comportamentos e pedir para ele
limitações e a aperfeiçoar para ajudá-lo a aprender.
indicar aquelas em que precisa
as potencialidades.
de reforço.

Reunião liderada pela Compartilhar Favorecer a integração Fazer sempre observações Conhecendo a pauta de O resultado final deve levar O professor deve usar essas
equipe pedagógica de informações sobre a entre professores, a concretas e não rotular o discussão, listar os itens que a um consenso da equipe reuniões como ferramenta de
CONSELHO
DE CLASSE

uma determinada turma. classe e sobre cada análise do currículo e a aluno; cuidado para que a pretende comentar. Todos os em relação às autoanálise. A equipe deve
aluno para embasar a eficácia dos métodos reunião não se torne participantes devem ter direito Intervenções necessárias no prever mudanças tanto na
tomada de decisões. utilizados; facilita a apenas uma confirmação à palavra para enriquecer o processo de ensino- prática diária de cada docente,
compreensão dos fatos de aprovação ou diagnóstico dos problemas, aprendizagem considerando como também no currículo e
suas causas e soluções. a área afetiva, cognitiva e
com a exposição de reprovação. na dinâmica escolar, sempre
diversos pontos de vista. psicomotora dos alunos. que necessário.

Fonte: GENTILE; ANDRADE, 2001, p. 19-20.

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3.3.2 Registro de Avaliação

O tipo de registro a ser adotado será a nota (valor numérico). O calendário,


bem como as atividades, avaliações escolares, serão organizados observando-se o regime
trimestral que constituirão as séries anuais. O docente deverá revisar o trabalho e rever a
metodologia, com suporte do núcleo pedagógico e da coordenação de curso, quando mais
de 50% (cinquenta por cento) da turma não adquirir a competência mensurada pelo
instrumento de avaliação utilizado, e quando essa porcentagem da turma não estiver com
nota acima de 60% (sessenta por cento) do valor da nota do trimestre.

Persistindo a dificuldade, o próprio professor deverá marcar horários extras,


por mais uma semana, a ser combinado com a turma, para os estudos da competência com
baixo rendimento, até que uma reavaliação comprove resultado percentual superior.
Ainda assim, se não houver avanço, o docente deve comunicar à Coordenação de Ensino
para junto à equipe técnica pedagógica estabelecerem novas metas.

3.3.3 Atendimento especializado e Regime de Tratamento Excepcional

Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de


atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente,
prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos discentes com
necessidades educacionais específicas no ensino regular, de acordo com a legislação
vigente.

O regime de tratamento excepcional permite que o discente realize exercícios


domiciliares, como compensação de ausência, quando houver impedimentos, nos termos
da legislação vigente, de frequência às aulas, sem prejuízo na sua vida escolar. E será
concedido aos discentes que se enquadrarem nas determinações do Decreto-Lei nº
1.044/69 (doenças infectocontagiosas e traumatismo), Lei nº6.202/75 (aluna gestante) e
Lei n.º 10.421/02 (aluna mãe adotiva).

A solicitação do regime de tratamento excepcional deverá ser feita pelo


discente, responsável legal ou por seu procurador, no máximo, até 5 (cinco) dias úteis
após o início do impedimento, mediante apresentação de atestado médico ou, no caso de
mãe adotiva, a apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã, e
preenchimento de formulário próprio junto à CRE (Coordenação de Registros Escolares),
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que encaminhará a solicitação à Coordenação de Ensino ou cargo equivalente para


deferimento.

O regime de tratamento excepcional, previsto pelo Decreto-Lei nº 1.044/69


(doenças infecto contagiosas e traumatismo), somente será concedido quando declarado
em atestado médico. Após o deferimento do regime de tratamento excepcional, em ambos
os casos, será de responsabilidade do discente ou responsável legal ou seu procurador, o
contato com o Núcleo Pedagógico, para conhecimento do plano de atividades a ser
cumprido no período.

3.3.4 Promoção e retenção dos discentes

Diante das concepções do processo de avaliação da aprendizagem, do seu


objetivo frente ao desenvolvimento dos alunos e de sua função formativa, pode-se
indagar: — o estudante reprova? Sim, ele reprova. Todavia, esta possibilidade deve
ocorrer após a utilização das diversas estratégias indicadas neste projeto, entre outras,
com vistas a aprendizagem escolar.

Para a aprovação, o discente deve alcançar a média de 60% em cada disciplina


do período letivo e, no mínimo 75% de frequência da carga horária total do período letivo.
Serão oferecidos ao discente que não alcançar a média para aprovação (60%), modelos
de reavaliação final. Para pleitear recuperação final o aluno deverá demonstrar
desempenho mínimo de 40% em até 4 disciplinas, quando será aplicada uma prova de
cada uma das quatro disciplinas ao término do ano letivo, em datas previstas no calendário
escolar.

A avaliação dos aspectos atitudinais ficará a critério do planejamento de cada


docente do Campus. Não haverá estudos autônomos, progressão parcial ou regime de
dependência em disciplinas, devendo o aluno matricular-se, no ano seguinte, na série em
que não obteve a aprovação.

3.3.5 Tempo escolar e frequência

De acordo com o art. 87 do Regulamento dos Cursos de Educação


Profissional Técnica de Ensino Médio do IFNMG, é obrigatória a frequência do discente
nas atividades escolares estabelecidas em cada curso. A frequência mínima exigida, em

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conformidade com o inciso VI do artigo 24 da LDB, é de 75% (setenta e cinco por cento)
para as atividades escolares do período letivo.

O tempo escolar será dividido em trimestres e cabe ao professor:

▪ Selecionar, observando a ementa da disciplina constante neste projeto, assim


como o plano de ensino elaborado pelo docente e as necessidades específicas da
turma as competências que serão avaliadas no período.
▪ Observar o valor de cada trimestre e definir, em conformidade com este, a nota de
cada instrumento avaliativo.
▪ Determinar, no mínimo, três instrumentos avaliativos para utilizar em cada
trimestre, sendo que nenhum instrumento pode valer mais que 40% da nota total
do trimestre. Para as disciplinas cuja carga horária corresponder a uma aula
semanal, o docente poderá flexibilizar o número de instrumentos avaliativos,
conforme o seu planejamento.

As avaliações dos conteúdos ministrados se darão a partir dos seguintes


momentos:

▪ Durante todo o trimestre em cada disciplina, por meio de instrumentos avaliativos


como participação nas aulas, debates, estudo de caso, pesquisa, trabalhos em
grupos, visitas técnicas, aulas práticas, prova operatória, entre outros.

▪ Ao final ou durante cada projeto integrador, onde neste caso, os docentes e demais
envolvidos nos projetos (coordenação, integrantes do serviço pedagógico, etc.) se
reunirão e farão uma avaliação coletiva dos alunos e, consequentemente do
projeto. Neste instrumento, poderá ser utilizada uma ficha para mediar e
padronizar as informações.

▪ Ao final de cada trimestre, em avaliação coletiva (conselho de classe) dos


profissionais envolvidos no curso – docentes, coordenadores, pedagogos – por
meio de discussão e análise sobre o nível de desenvolvimento alcançado por cada
discente e pela turma. É importante deixar claro que por se tratar de um conselho,
as decisões em torno da análise do desenvolvimento dos discentes dar-se-ão
respeitando as decisões da maioria presente.

A pontuação a ser distribuída obedecerá a seguinte tabela:

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TRIMESTRES PONTUAÇÃO

1º TRIMESTRE 30,0

2º TRIMESTRE 35,0

3º TRIMESTRE 35,0

TOTAL ANUAL 100,0

MÉDIA PARA APROVAÇÃO 60% do total anual

3.3.6 Recuperação de aprendizagem

Os mecanismos de recuperação da aprendizagem dos discentes abrangem os


dispositivos de recuperação Parcial, Paralela, Final e Média Global, respeitando-se o art.
104 do Regulamento de Cursos Técnicos do IFNMG.

3.3.6.1 Recuperação paralela

Concomitante ao processo de avaliação, de acordo com a Lei de Diretrizes e


Bases da Educação (Lei Nº. 9394/96), serão oferecidos no decorrer do período letivo
estudos de recuperação paralela ou retomada dos conteúdos a todos os estudantes,
principalmente aos que apresentarem dificuldades de aprendizagem.

O professor da disciplina é responsável pelo planejamento do processo de


recuperação. Ele deve identificar as dificuldades apresentadas pelos estudantes
individualmente e selecionar os objetivos e atividades que deverão ser realizadas para a
promoção da aprendizagem.

A Lei Nº. 9394/96, em seu artigo 24, garante a recuperação paralela e afirma
que a avaliação deve ser contínua e cumulativa ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais. Dessa forma, cabe ao professor
reavaliar e atribuir o conceito que melhor expressa o avanço do estudante em sua
aprendizagem.

É importante citar que o art. 24 da LDB já determinou a preferência a tais


estudos paralelamente ao período letivo regular. É bom acrescentar ainda que o tempo
destinado aos estudos de recuperação paralela não poderá ser computado no mínimo das
horas anuais que este projeto determina para cada curso, por não se tratar de atividade a
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que todos os alunos estão obrigados, conforme o parecer CNE/CEB nº 12/97. Neste caso,
os professores atenderão aos alunos no turno em que acontecem as aulas por meio de
Plantões Pedagógicos, os quais devem ser organizados por cada docente a partir da
disponibilidade de cada um. Essas atividades poderão compor o Plano de Atividade
Docente.

Além disso, em sala de aula, sempre que necessário haverá o retorno ao


conteúdo cuja aprendizagem não foi eficiente, para que a sequência didática não seja
prejudicada. Além disso, o docente deverá registrar detalhadamente, nos Planos de Ensino
e nos Diários de Classe, os procedimentos adotados. Ele deve, ainda, apresentar aos
discentes, no início do semestre letivo, o plano metodológico para os estudos da
Recuperação Paralela.

3.3.6.2 Recuperação parcial

A recuperação parcial poderá ser aplicada durante ao final dos trimestres.


Neste caso, de acordo com o planejamento do professor e desde que alcance todos os
alunos com desempenho abaixo da média, ela poderá ser o único meio de recuperação
para aqueles alunos que não alcançaram 60% (sessenta por cento) do valor do trimestre.

O conteúdo a ser reavaliado na recuperação parcial deve ser o mesmo


trabalhado nas avaliações ao longo do trimestre. É importante destacar que, no primeiro
e segundo trimestres, a nota a ser registrada será de, no máximo, 60% (sessenta por cento)
do valor trimestre. No terceiro trimestre, a nota a ser registrada se limita ao necessário
para que o discente atinja os pontos anuais necessários à aprovação. Neste caso, a
recuperação pode ultrapassar 60% (sessenta por cento) do valor total do trimestre.

3.3.6.3 Recuperação final

A recuperação final será definida no calendário escolar e contemplará todo o


conteúdo programático do plano de ensino a ser recuperado. Terá direito à recuperação
final o aluno que obtiver resultado inferior a 60% (sessenta por cento) da nota distribuída
no ano letivo, desde que este desempenho ocorra em até 4 (quatro) disciplinas e que nelas
obtenha nota mínima de 40% (quarenta por cento) e frequência mínima de 75% (setenta
e cinco) da carga horária total do período letivo.

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Será considerado aprovado na disciplina, após a recuperação final, o discente


que obtiver a nota final igual ou superior a 60% (sessenta por cento). Para fins de registro,
a nota do discente, após a recuperação final, se limitará a 60% (sessenta por cento).

3.3.6.4 Média global

A média global será aplicada, ao término do ano letivo vigente, ao discente


do curso Integrado que atender aos seguintes requisitos:

▪ Atingir o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga


horária total do período letivo.
▪ Alcançar o desempenho mínimo de 55% em até duas disciplinas.
▪ Cumulativamente, atingir aproveitamento igual ou superior a 60% nas demais
unidades curriculares.
▪ Apresentar média aritmética igual ou superior a 70% no conjunto das disciplinas
cursadas.

Caso o discente do curso Integrado atenda aos requisitos acima descritos, ele
será considerado aprovado no ano letivo. A média global será calculada antes da
recuperação final. Após a recuperação final, caso o discente atenda aos requisitos
dispostos, a média global será reaplicada.

3.3.6.5 Avaliação substitutiva (2ª chamada)

Ao aluno que faltar a qualquer uma das verificações de aprendizagens, será


facultado o direito a nova oportunidade de avaliação, mediante requerimento de 2ª
chamada devidamente protocolado em até três dias úteis após o período de afastamento.
As situações que justificam a ausência e garantem o direito à avaliação substitutiva estão
previstas no Regulamentos dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
do IFNMG. Situações específicas, com justificativa, serão analisadas pela Coordenação
de Ensino ou cargo equivalente.

3.3.6.6 Revisão de Atividade Avaliativa

Fica assegurado ao aluno o direito de requerer revisão de instrumento escrito


de avaliação, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após a divulgação do resultado,

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mediante solicitação, conforme o parágrafo 3º do art. 100 do Regulamento dos Cursos de


Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFNMG.

3.3.7 Autoavaliação institucional

As avaliações institucionais internas e externas são ferramentas que


retroalimentam informações para melhorias no ambiente e nas políticas de governança
organizacional. As autoavaliações também orientam o planejamento institucional das
ações do ensino, da pesquisa e da extensão. O Campus Almenara tem estruturado, desde
2009, a Subcomissão Própria de Avaliação (sCPA), vinculada ao órgão da Reitoria para
avaliações internas, o qual, por sua vez, integra o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES). A comissão de assessoramento busca identificar o perfil
da instituição e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos,
programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, a
partir da avaliação dos segmentos docentes, técnicos-administrativos e acadêmicos. A
CPA é responsável pela condução dos processos de avaliação internos da instituição, de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei
n.º 10.861/2004.

3.3.8 Sistema de Avaliação do Projeto do curso

O Plano Pedagógico do Curso Técnico em Administração Integrado ao


Ensino Médio do IFNMG – Campus Almenara será avaliado de forma contínua, periódica
e permanente, conforme rege a LDB. A avaliação do curso será realizada pelos discentes,
docentes e demais servidores a cada dois anos, por meio de um questionário para coleta
de dados. Esse instrumento visa a avaliar o desempenho docente e também o conteúdo
das disciplinas ministradas. Para a aplicação deste questionário estão previstas as etapas
de preparação, planejamento, sensibilização e divulgação. O relatório final será o
instrumento para fundamentar as modificações necessárias para melhorias no curso,
oferecendo subsídios para o Coordenador e o Colegiado do Curso reprogramarem e
aperfeiçoarem o seu projeto político-pedagógico. Esta dinâmica também oferece
subsídios ao docente na adequação das práticas pedagógicas, visando melhorar o
aproveitamento e os índices de sucesso dos discentes.

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3.9.9 Expedição de certificados e diplomas

O diploma certificando a conclusão será emitido quando do término do curso,


desde que o estudante esteja aprovado em todas as disciplinas curriculares e tenha
cumprido a carga horária do Estágio. O IFNMG Campus Almenara emitirá os diplomas,
entregando ao concluinte o documento que certifica a conclusão do Ensino Médio e a
habilitação de Técnico em Administração.

3.4 Áreas de integração e conceitos geradores

3.4.1 Projetos Integradores

A prática pedagógica com base nos Projetos Integradores teve seus primeiros
passos no início do século XX, com o criador da Pedagogia de Projetos, John Dewey.
Desde aquela época, o objetivo era fazer com que a educação estivesse inserida no
processo de vida, que não fosse apenas uma preparação para a vida futura, cheia de
conteúdos específicos e desarticulada da realidade presente. A escola, conforme as ideias
do educador, deveria representar o agora, a vida prática dos alunos, a sociedade que eles
estavam enfrentando naquele momento, em um conceito, o mundo da vida (o que os
pensadores alemães chamam de Lebenswelt). Deve-se a Kilpatrick (2008), a
sistematização do método de ensino em forma de projetos com a abordagem de solução
de problemas. Contudo, os projetos integradores não são apenas formas de espelhar os
desafios da realidade e do ambiente externo à escola. Esses projetos também se
relacionam à configuração escolar e às suas diversas matrizes de conhecimento. É este o
sentido que conferiu o parecerista do Conselho Nacional de Educação, quando afirmou
que a organização curricular “dos cursos da modalidade de Educação Profissional e
Tecnológica deve ser construído a partir de dois eixos norteadores essenciais: o trabalho
como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico” (CNE/CEB nº
11/2012, p. 31).

As características que participam da proposta do trabalho com projetos são a


Intencionalidade, a Flexibilidade, a Originalidade e a Interdisciplinaridade. Com essas
características, o trabalho com projetos constitui-se, desde então, em um percurso
definitivo para evitar a fragmentação do ensino. O desafio é de contrapor-se ao sistema
de educação vigente, com os seus conteúdos formativos transmitidos de forma

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segmentada e sem conexão com a realidade, com uma visão tradicional do ensino, com
estratégias baseadas na repetição e na memorização. Assim, o IFNMG Campus
Almenara, manifestamente nos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio podem fazer
frente aos desafios do contexto de ensino contemporâneo, comum a postura diferente na
formação de seus alunos, com vistas a desfragmentação do ensino e sua contextualização.

Como se disse anteriormente (ver seções 3.1 e 3.1.1), no momento em que


muito se pensa sobre reforma da educação, as ações de trabalho alicerçadas nos
Parâmetros Curriculares Nacionais orientam para uma metodologia de trabalho flexível,
no qual ter a oportunidade de selecionar informações é fator essencial para a organização
e desenvolvimento do conhecimento. Nesse sentido, a prática do ensino em forma de
projetos, no Ensino Médio Integrado, surge como reflexo do desejo do Campus de realizar
uma nova experiência didático-pedagógica, a fim de buscar uma escola mais significativa
para os alunos.

Mais do que desejo pessoal, é também uma obrigação legal, a qual decidiu-
se seguir, como uma tentativa de superar a força das fronteiras invisíveis presentes nas
disciplinas, conforme apontamos Parâmetros Curriculares Nacionais: “estabelecer
relações substantivas e não-arbitrárias entre os conteúdos escolares e os conhecimentos
previamente construídos por eles, num processo de articulação de novos significados”
(PCN, 2001, p.52).

Temos também como norteador para a proposição dos Projetos Integrados os


artigos 13 e 22 da Resolução CEB-CNE 06/2012, que definem as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Desses dois artigos
destacamos:

II - o núcleo politécnico comum correspondente a cada eixo tecnológico


em que se situa o curso, que compreende os fundamentos científicos,
sociais, organizacionais, econômicos, políticos, culturais, ambientais,
estéticos e éticos que alicerçam as tecnologias e a contextualização do
mesmo no sistema de produção social; III - os conhecimentos e as
habilidades nas áreas de linguagens e códigos, ciências humanas,
matemática e ciências da natureza, vinculados à Educação Básica
deverão permear o currículo dos cursos técnicos de nível médio, de
acordo com as especificidades dos mesmos, como elementos essenciais
para a formação e o desenvolvimento profissional do cidadão (Art. 13).
V - Organização curricular flexível, por disciplinas ou componentes
curriculares, projetos, núcleos temáticos ou outros critérios ou formas
de organização, desde que compatíveis com os princípios da

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interdisciplinaridade, da contextualização e da integração entre teoria e


prática, no processo de ensino e aprendizagem” (Art. 20).
Em ambos é evidente o conceito de integração por meio de ações articuladas
entre os eixos técnicos e comuns que compreendem o Ensino Técnico Integrado. De modo
geral, os espaços escolares são ainda espaços de aprendizagens em que se privilegiam a
transmissão e a recepção, em detrimento da construção conjunta de significados. O
processo formativo à luz de projetos integradores traz uma visão mais reflexiva,
trabalhando os sujeitos na sua atividade, tornando-os mais ativos e participantes,
problematizando não apenas questões pedagógicas, como também questões
sociopolíticas, culturais e tecnológicas da sociedade.

Entendendo a necessidade de desenvolver a organização curricular a partir da


metodologia de projetos de trabalho, é imprescindível explicitar as bases teóricas que
fundamentam a perspectiva da integração curricular, mesmo que ela esteja baseada sobre
uma organização curricular conteudista e disciplinar.

Autores como Hernandez (1998), Martins (2011), Lück (2003) e Zabala


(2002), afirmam que os projetos integradores se constituem como uma ação pedagógica
e uma proposta concreta a necessidade de organizar conteúdos escolares na perspectiva
da globalização, criando situações de trabalho nas quais a aprendizagem de alguns
procedimentos que ajudem a organizar, compreender e assimilar uma informação.

Em conformidade com a perspectiva dos projetos de trabalho, Hernandéz e


Ventura (1998), afirmam que:

a proposta que inspira os Projetos de Trabalho está vinculada à


perspectiva do conhecimento globalizado e relacional (...). Essa
modalidade de articulação dos conhecimentos escolares é uma forma
de organizar a atividade de ensino e aprendizagem, que implica
considerar que tais conhecimentos não se ordenam para sua
compreensão de uma forma rígida, nem em função de algumas
referências disciplinares preestabelecidas ou de uma homogeneização
dos alunos. A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de
organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento
da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno de
problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus
conhecimentos, a transformação da informação procedente dos
diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio
(HERNANDÉZ; VENTURA 1998, p.61).
Diante da afirmação de Hernandez e Ventura (1998) acima, o IFNMG
Campus Almenara não partiu do princípio de que trabalhar com projetos significa

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dissolver a organização curricular apresentada na matriz e nas ementas deste Projeto


Pedagógico. Ao contrário, a organização curricular abaixo apresentada, com matrizes,
disciplinas e ementas específicas, é o ponto de partida para a construção e
desenvolvimento dos projetos ao longo do processo de ensino aprendizagem e deve ser
sempre entendido como um mecanismo que permite fazer a ponte entre as diversas
disciplinas, baseada nas ideias de interdisciplinaridade e politecnia, a partir da
participação ativa do alunos, tornando-os sujeitos ativos, reflexivos e corresponsáveis
pelos projetos elaborados e desenvolvidos, como expressam Hernandes e Ventura (1998),

[...] se trata de facilitar, de maneira compreensiva, procedimentos de


diferentes tipos que lhes permitam ir aprendendo a organizar seu
próprio conhecimento, a descobrir e estabelecer novas interconexões
nos problemas que acompanham a informação que manipulam,
adaptando-as a outros contextos, temas ou problemas (HERNANDES;
VENTURA 1998, p.58).
Conectadas a esta ideia e em perspectivas que otimizem as aprendizagens
significativas do educando, as ações do Campus relativas à organização dos projetos
deverão seguir práticas formadoras que consigam “estabelecer relações substantivas e
não-arbitrárias entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos
por eles, num processo de articulação de novos significados” (PCN, 2001, p.52).

Nogueira (2000) destaca que os projetos são ferramentas que possibilitam


trabalhar conteúdos tradicionais de maneira mais atraente, interessante e, ainda, com foco
nos interesses modernos do aluno, percebendo individualmente as diferentes formas de
aprender, os diferentes níveis de interesse, assim como as dificuldades e as
potencialidades de cada um.

Segundo Abrantes (1995), os projetos apresentam as seguintes características:

1. Um projeto é uma atividade intencional com objetivos formulados


pelos autores e executores; 2. Um projeto requer responsabilidade e
autonomia dos alunos como condição essencial. Os alunos são
corresponsáveis pelo trabalho e pelas escolhas ao longo do
desenvolvimento do projeto. 3. A autenticidade é uma característica
fundamental de um projeto: o problema a resolver é relevante e tem
caráter real para os alunos. Não se trata de mera reprodução de
conteúdos prontos. 4. Um projeto envolve complexidade e resolução de
problemas. O objetivo central do projeto constitui um problema ou uma
fonte geradora de problemas, que exige investigação para sua resolução.
5. Um projeto tem etapas, percorre várias fases: escolha do objetivo
central e formulação dos problemas, planejamento, execução,
avaliação, divulgação do trabalho. (ABRANTES 1995, p. 62).

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A partir dessas ideais pode-se inferir que a organização de projetos enquanto


recurso metodológico no desenvolvimento dos conteúdos é a ferramenta mais adequada
que o IFNMG Campus Almenara dispõe no momento. Trata-se de uma prática
pedagógica que gera a autonomia, interesse e a autodisciplina por meio de arranjos
criados em sala e entre as diversas disciplinas (unidades curriculares) para a reflexão,
discussão e tomada de decisão em torno do trabalho.

3.4.2 O Ensino Politécnico

A perspectiva politécnica surge na esteira do pensamento moderno sobre a


educação. Afirmou-se, anteriormente, que qualquer concepção de educação traz em seu
bojo as concepções de sociedade e de ser humano que se pretende formar. A concepção
da pedagogia histórico-crítica distingue os seres humanos pela consciência desenvolvida
no intercâmbio entre a produção material e a produção do seu próprio meio de vida
(MARX, 1985, p. 149-150). Nesse sentido, o trabalho é o mediador entre o ser humano e
a natureza, que realiza dois processos contíguos: o processo de transformação e
racionalização dos elementos naturais em tecnologia e o processo de transformação de si
mesmo por meio do atendimento a suas necessidades atuais e da criação de novas
demandas. O trabalho é, portanto, uma atividade vital que possibilita ao indivíduo
reconhecer-se como ser humano. A crítica que se faz ao sistema capitalista reside
justamente no fato de que, ao se expropriar o trabalho do indivíduo, retira-se dele,
também, a sua humanidade. O sistema educacional pode ser igualmente alienante quando
assume os pressupostos daquilo que Freire denominou de “educação bancária”, voltada
tão somente ao mercado de trabalho, ou quando se transmite conhecimentos puramente
formais e abstratos, sem relação com a vida material.

Daí a preocupação do legislador ao propor que os currículos busquem uma


formação integrada, articulada, interdisciplinar. De acordo com Melo e Silva (2017, p.
190),

A perspectiva politécnica surge visando superar a formação


profissional alienante, de modo a resgatar a formação humana em
sua totalidade. Para isso, o termo politecnia não deve ser entendido
a partir do seu significado literal: multiplicidade de técnicas. A
educação politécnica busca a consolidação de cursos de ensino
médio profissionalizante que não restrinjam ao adestramento das

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mais variadas técnicas, mas possibilitem a formação de jovens para


dominarem habilidades e fundamentos científicos de diversas
técnicas utilizadas no sistema produtivo atual.

A noção de politecnia foi aventada no Parecer CNE/CEB nº 11/2008, que


trata da instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, e propõe a
organização do ensino profissionalizante a partir de eixos tecnológicos com núcleos
politécnicos comuns. O Parecer CNE/CP nº 11/2009 refere a politecnia como uma prática
inovadora alicerçada em princípios pedagógicos que articulassem ciência, trabalho e
cultura. Esses trabalhos instigaram a Representação da UNESCO no Brasil a publicar um
estudo sobre as formas de integração curricular, entre as quais destacou-se a politecnia
(REGATTIERI; CASTRO, 2010). O novo ordenamento escolar, estabelecido pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
a partir de 2012, passa a considerar essencial o núcleo politécnico comum para a
articulação entre os conhecimentos científicos e os sistemas de produção social, sejam
eles de ordem cultural, econômica, ambiental, ética e estética.

O termo “politecnia” tem significados que ultrapassam as noções


etimológicas de poli (múltiplos) e tecnia (saber fazer). Não se trata apenas de investir em
múltiplas habilidades, mas de formar-se em múltiplas dimensões a partir do vetor ou do
eixo profissional. A figura 3.1 ilustra o modo de articulação entre os eixos do
conhecimento e da inovação tecnológica:

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Definição do Eixo Reestruturação


Perfil do egresso,
disciplinar (Eixos
Tecnológico- objetivos e impactos
tecnológicos x
Profissionalizante no setor produtivo
Itinerários Formativos)

Estabelecimento do Vetor
Tecnológico
Definição de Matrizes Definição das Ênfase tecnológica
Curriculares Unidades Curriculares Área de integração
Conceitos
geradores/integradores

Construção coletiva
Orientações e PROJETOS
das ementas (áreas e
Mediações INTEGRADORES
núcleos)

Figura 3.1 – Fluxograma de elaboração do Ensino Politécnico.


Fonte: Elaborado pelos autores.

A partir da definição do Eixo Tecnológico Gestão e Negócios, realizou-se


Audiência Pública para a definição do curso, do perfil do egresso, os objetivos e os
impactos nos setores produtivos local e regional. A estrutura curricular politécnica
permite a identificação das tecnologias associadas ao trabalho (eixo profissionalizante) e
à compreensão do processo histórico-social da produção e da apropriação destes
conhecimentos (eixo do núcleo comum), de maneira a oferecer uma identidade
transversal, entre os eixos, para a matriz curricular (CEB/CNE nº 11/2012, p. 52). Por
isso, as ementas das unidades curriculares são definidas, quando e onde for possível,
tomando-se como critérios a formação profissional e os eixos tecnológicos. As vantagens
dessa organização são evitar as redundâncias e a inflexibilidade curricular, acompanhar
de maneira aproximada o dinamismo das mudanças tecnológicas, estabelecer significados
cognitivos, valorativos e sentimentais entre o aluno e o curso técnico, etc. A definição das
matrizes, unidades curriculares e componentes curriculares devem levar em consideração,
por um lado, a legislação pertinente e, de outro, a ênfase tecnológica do curso, as áreas
de integração da disciplina, seja com outra disciplina, com a área ou com o núcleo, e os
conceitos geradores/integradores (SOBRINHO, 2017). As questões fundamentais a
serem respondidas durante a construção das ementas são as seguintes:

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 Ênfase tecnológica: Dentre os conteúdos da ementa, quais deles são


fundamentais?
 Área de integração: Com quais outras áreas do conhecimento ou disciplinas a
ênfase tecnológica pode se relacionar? Dessas áreas ou disciplinas, qual parte do
conteúdo pode ser articulado ou integrado?
 Conceitos geradores/integradores: a partir dos objetivos do curso técnico e do
perfil do egresso, quais conceitos podem ser mais explorados por este
componente curricular?

Na perspectiva politécnica, o processo de formação pressupõe que o


educando adquira compreensão dos fundamentos científicos por meio das práticas e dos
fazeres científicos, no caso do Curso Técnico em Administração, tendo em vista os
objetivos da formação técnica. Ao se criar um núcleo politécnico, pretende-se aproximar
e articular a ciência e a tecnologia, sem que uma prevaleça sobre a outra. Espera-se que a
construção coletiva das ementas, seja por áreas ou por grupos afins, estimule a realização
de Projetos Integradores.

3.4.3 Projetos Integradores e Politecnia no IFNMG Campus Almenara

Por meio do trabalho com os Projetos Integradores em perspectiva Politécnica


é possível a aproximação com a própria realidade dos alunos, seja para pensar numa
temática geral ou pontual. Estreita-se assim, o relacionamento entre professores, alunos e
a comunidade em geral, possibilitando conhecer mais detalhadamente o meio que os
cercam e até desenvolver tecnologias para a região usufruir dos serviços e ações
desenvolvidas no Campus.

Por levar à discussão de temas atuais e contextualizados, os Projetos


Integradores podem também incrementar e atualizar os currículos em tempo real. O aluno
passa a ser agente nesse processo de atualização curricular. Muitas vezes, os conteúdos
formativos necessários à execução do projeto não estão previamente definidos e descritos
na Ementa da Unidade Curricular e, por meio dos Projetos Integradores, abre-se espaço
para aspectos imprevisíveis, para questões que não foram anteriormente planejadas e que
merecem atenção justamente pela sua relevância contextual. A possibilidade de trabalhar
com Projetos Integradores proporciona ao Campus Almenara a capacidade de aprimorar
e fortalecer o processo formativo, tendo em vista desenvolvimento de habilidades técnicas

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e de competências sociais importantes para o desempenho profissional, a capacidade de


solucionar problemas, a visão sistêmica, a responsabilidade, a tomada correta de decisão,
a disciplina, as capacidades de inovar e de pensar criativamente, a promoção do
empreendedorismo, etc.

Outro ponto forte dos Projetos Integradores é a oportunidade de se fortalecer


os trabalhos em grupo. A equipe envolvida na prática docente demanda, constantemente,
por reuniões para estudo, planejamento, avaliação e proposição das ações. Muitos
projetos poderão ter uma característica fortemente marcada por questões inovadoras,
principalmente quando a problemática do estudo for decorrente de uma realidade ou
necessidade local. Desta forma, os Projetos Integradores acabam promovendo na região
a cultura da inovação, tendo como resultado a criação de tecnologias, podendo, inclusive,
recomendar a geração de patentes e a sua transferência para os setores produtivos da
sociedade. Com isso, os projetos transcendem os limites curriculares, criando uma
condição fértil para novos conteúdos formativos.

Outro benefício dos Projetos Integradores é a inovação, por parte dos


docentes, quanto a avaliação da aprendizagem, tendo em vista que a ação requer
momentos de avaliação coletiva entre os mesmos. Desta forma, ao se pensar
coletivamente sobre a evolução dos alunos, facilita-se a construção de uma nova
compreensão da avaliação da aprendizagem, diferente da sistemática tradicional. Com
isso, ela pode ser encarada como um processo de reorientação da aprendizagem.

As atividades pedagógicas intencionadas nos Projetos Integradores do


Campus estarão embasadas numa visão de formação omnilateral e politécnica, que
articulam a formação geral sólida e a formação técnico-profissional, objetivando, a
construção de conhecimentos tanto de conteúdos conceituais quanto de conteúdos
procedimentais e atitudinais. A noção de politecnia vem a calhar na medida em que,
segundo Morin (2001), há uma necessidade cada vez mais de uma adequação entre os
saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas uma vez que, por
outro lado, têm-se realidades e problemas cada vez mais multidimensionais e globais.

Em tese, as oportunidades e os benefícios não se esgotam nos itens que foram


mencionados acima. Ao implementar esta prática pedagógica, certamente observar-se-ão

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outros tantos aspectos positivos, já que se trata de uma ação que impõe uma nova forma
de organização de gestão das ações pedagógicas.

3.4.4 Princípios norteadores dos Projetos Integradores no Campus Almenara

Contextualização, interdisciplinaridade e politecnia serão as palavras-chave


na dinâmica do trabalho a partir de Projetos Integradores, já que a concepção de projetos
escolares está baseada na ideia de diálogo ou interação entre as diversas disciplinas. Essa
proposta de trabalho enfatiza as metodologias ativas, objetiva uma aprendizagem
significativa, desencadeada a partir de problemas-eixo. A Figura 3.2 ilustra como se dará
a prática de elaboração e desenvolvimento dos projetos no Campus:

Professores / Preparação: seleção


Desenvolvimento Alunos / Demais inicial de temas e
dos Projetos envolvidos no ideias para os
Projeto projetos

Desenvolvimento do Plano de
Elaboração de
Definição das Atividades dos projetos
questões de
Unidades Objetivos, metodologias,
pesquisa a partir do
Curriculares conteudos, atividades,
tema gerador
avaliações, cronograma.

Orientações e Divulgação dos


Execução
Mediações resultados

Figura 3.2 – Fluxograma de elaboração dos Projetos Integradores.


Fonte: Elaborado pelos autores.

Em face ao exposto, os projetos integradores devem basear-se nos seguintes


pontos:

 Todo Projeto Integrador a ser desenvolvido no âmbito desta proposta deve


envolver, mais de uma disciplina, preferencialmente disciplinas de áreas
diversas que confluem para um objetivo (politecnia).

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 Os projetos devem ser pensados de forma coletiva, planejados, compartilhados,


desenvolvidos e avaliados dentro de um limite de tempo, com início e fim
estabelecidos.
 As propostas ou os objetos de trabalho podem ser originadas de alunos e/ou de
docentes, ou ainda de ambos, de forma negociada.
 O projeto requer um planejamento integrado e um constante alinhamento entre
docentes e equipe pedagógica;
 Deve-se assumir a característica de como uma prática educacional se relaciona
e trabalhar de forma integrada, flexível, interdisciplinar e contextualizada,
propiciando uma visão sistêmica do processo formativo referente ao tema
estudado.
 Os Projetos devem permitir a avaliação de, pelo menos, duas Unidades
Curriculares ao mesmo tempo, embora não haja a necessidade de as avaliações
focalizarem os mesmos aspectos.
 Eles devem se inserir em um modelo pedagógico, cuja realização de atividades
práticas dependerá da sua temática, do contexto e objetivos propostos, desde que
isso esteja em consonância com os objetivos do curso.
 Os temas selecionados para o trabalho, ou seja, as problemáticas, devem ser
apropriados aos interesses, à idade, à série, à maturidade e ao estágio de
desenvolvimento dos alunos.
 Os Projetos Integradores têm ação coletiva, mas devem possibilitar atividades
individuais, grupais e de classe, em relação às diferentes habilidades e conceitos
que são aprendidos.
 Não se deve perder de vista, nos Projetos Integradores, o caráter da recuperação
da aprendizagem, tendo em vista que esta deve permear todas as etapas do
processo de ensino, além da necessidade de respeitar as diferentes formas de
aprender aquilo que se deseja ensinar.

Diante da proposta do trabalho com Projetos Integradores, fica perceptível o


cuidado e a preocupação dessa instituição em realizar um processo formativo que respeite
a unidade do conhecimento, a organização dos saberes e sua materialização nas práticas
integradoras. Adequações e transformações devem ser consideradas em todos os níveis e
fases. Os docentes devem ter autonomia, devem ser capazes de negociar o uso do tempo,

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das instalações físicas e dos equipamentos. Além disso, eles possuem um novo papel: são
mediadores e facilitadores do trabalho.

Nesse cenário, a articulação entre os trabalhos de todos os servidores da


instituição é fundamental para o desenvolvimento da ação. Cabendo a cada um, dentro
das suas responsabilidades técnicas e educacionais, articular esforços para o
desenvolvimento de Projetos Integradores significativos à formação cidadã e profissional
dos educandos.

3.5 Unidades de aprendizagem

3.5.1 Representação gráfica do perfil de formação

 Língua  Informática  Arte e Marketing


Portuguesa Básica  Sociologia e
 Estudos Literários  Introdução à Gestão Rural
 Educação Física
1ª Série

Administração
 História  Introdução à
 Geografia Economia
 Biologia  Introdução à
 Língua Espanhola Contabilidade
 Matemática

 Língua Portuguesa
 Estudos Literários  Gestão Financeira  Ética Filosófica e
 Educação Física e Orçamentária Relações Humanas
 História  Gestão Estratégica  Matemática e
2ª Série

 Geografia  Gestão de Pessoas Finanças


 Biologia
 Física
 Química
 Língua Inglesa

 Língua Portuguesa  Gestão de


 Estudos Literários Processos  Língua Inglesa
 Educação Física  Empreendedorismo  Língua Espanhola LEGENDA
 Sem. Projetos em
3ª Série

e Inovação
Ciências Humanas  Gestão de Projetos Núcleo Comum

 Física  Gestão de Núcleo Profissional


 Química Materiais e
 Matemática Logística Núcleo Politécnico

Disciplina Optativa

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3.5.2 Resumo da Matriz Curricular


Disciplinas Aulas/Sem C/H (h/a)
Língua Portuguesa 3 120
Estudos Literários 1 40
Educação física 2 80
História 2 80
Geografia 2 80
Biologia 4 160
1ª SÉRIE

Matemática 4 160
Língua Espanhola 2 80
Informática Básica 2 80
Introdução à Administração 2 80
Introdução à Economia 2 80
Introdução à Contabilidade 2 80
Artes e Marketing 2 80
Sociologia e Gestão Rural 2 80
Subtotal de carga horária no ano 32 1280
Língua Portuguesa 3 120
Estudos Literários 1 40
Educação física 2 80
História 2 80
Geografia 2 80
Biologia 2 80
2ª SÉRIE

Física 3 120
Química 3 120
Língua Inglesa 2 80
Gestão Financeira e Orçamentária 2 80
Gestão Estratégica 2 80
Gestão de Pessoas 2 80
Matemática e Finanças 4 160
Ética Filosófica e Relações Humanas 2 80
Subtotal de carga horária no ano 32 1280
Língua Portuguesa 3 120
Estudos Literários 1 40
Educação física 2 80
Seminários e Projetos Integradores Ciências Humanas 6 240
Química 3 120
Física 3 120
3ª SÉRIE

Matemática 4 160
Gestão de Processos 2 80
Empreendedorismo e Inovação 2 80
Gestão de Projetos 2 80
Gestão de Materiais e Logística 2 80
Língua Inglesa (Optativa)
1 40
Língua Espanhola (Optativa)
Subtotal de carga horária no ano 31 1240
Carga Horária Total das Disciplinas (hora/aula) 3800
Carga Horária Total das Disciplinas (hora/relógio) 3166:40
Estágio Curricular 100
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3266:40

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3.5.3 Matriz Curricular Composta

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE TOTAL


ÁREAS DISCIPLINAS
CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH-h/a CH-hora
Língua Portuguesa 120 3 100:00:00 120 3 100:00:00 120 3 100:00:00 360 300:00:00
Linguagens, Estudos Literários 40 1 33:20:00 40 1 33:20:00 40 1 33:20:00 120 100:00:00
Códigos e suas
tecnologias Educação Física 80 2 66:40:00 80 2 66:40:00 80 2 66:40:00 240 200:00:00
SUBTOTAL 1 240 6 200:00:00 240 6 200:00:00 240 6 200:00:00 720 600:00:00
História 80 2 66:40:00 80 2 66:40:00 - - - 160 133:20:00
NÚCLEO CIENTÍFICO COMUM

Geografia 80 2 66:40:00 80 2 66:40:00 - - - 160 133:20:00


Ciências
Humanas e suas Seminários e Projetos
Tecnologias Integradores em Ciências - - - - - - 240 6 200:00:00 240 200:00:00
Humanas
SUBTOTAL 2 160 4 133:20:00 160 4 133:20:00 240 6 200:00:00 560 466:40:00
Biologia 160 4 133:20:00 80 2 66:40:00 240 200:00:00

Ciências da Física - - - 120 3 100:00:00 120 3 100:00:00 240 200:00:00


Natureza,
Química - - - 120 3 100:00:00 120 3 100:00:00 240 200:00:00
Matemática e
suas Tecnologias Matemática 160 4 133:20:00 160 4 133:20:00 320 266:40:00
SUBTOTAL 3 320 8 266:40:00 320 8 266:40:00 400 10 333:20:00 1040 866:40:00
Língua Inglesa - - - 80 2 66:40:00 80 66:40:00
Língua Espanhola 80 2 66:40:00 - - - 80 66:40:00
Diversificada
Língua Inglesa/Espanhola (OP) 40 1 33:20:00 40 33:20:00
SUBTOTAL 4 80 2 66:40:00 80 2 66:40:00 40 1 33:20:00 200 166:40:00

TOTAL 800 20 666:40:00 800 20 666:40:00 920 23 766:40:00 2520 2100:00:00

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1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE TOTAL


DISCIPLINAS
CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH-h/a CH-hora
Informática Básica 80 2 66:40:00 - - - - - - 80 66:40:00
Introdução à Administração 80 2 66:40:00 - - - - - - 80 66:40:00
Introdução à Economia 80 2 66:40:00 - - - - - - 80 66:40:00
NÚCLEO PROFISSIONAL TÉCNICO

Introdução à Contabilidade 80 2 66:40:00 - - - - - - 80 66:40:00


SUB-TOTAL1 320 8 266:40:00 - - - - - - 320 266:40:00
Gestão Financeira e Orçamentária - - - 80 2 66:40:00 - - - 80 66:40:00

Gestão Estratégica - - - 80 2 66:40:00 - - - 80 66:40:00


Gestão de Pessoas - - - 80 2 66:40:00 - - - 80 66:40:00
SUB-TOTAL2 - 240 6 200:00:00 - - - 240 200:00:00
Gestão de Processos - - - - - - 80 2 66:40:00 80 66:40:00
Empreendedorismo e Inovação - - - - - - 80 2 66:40:00 80 66:40:00

Gestão de Projetos - - - - - - 80 2 66:40:00 80 66:40:00

Gestão de Materiais e Logística - - - - - - 80 2 66:40:00 80 66:40:00

SUB-TOTAL3 - - - - - - 320 8 266:40:00 320 266:40:00


TOTAL FORMAÇÃO PROFISSIONAL 320 8 266:40:00 240 6 200:00:00 320 8 266:40:00 880 733:20:00
Prática Profissional (estágio curricular) - - - - - - - - 100:00:00 - 100:00:00

TOTAL GERAL COM ESTÁGIO 833:20:00

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1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE TOTAL


DISCIPLINAS
NÚCLEO POLITÉCNICO

CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH/Anual Aula/Semana Anual/horas CH-h/a CH-hora

Sociologia e Gestão Rural 80 2 66:40:00 - - - - - - 80 66:40:00


Artes e Marketing 80 2 66:40:00 80 66:40:00
Ética Filosófica e Relações Humanas - - - 80 2 66:40:00 - - - 80 66:40:00
Matemática e Finanças - - - 160 4 133:20:00 - - - 160 133:20:00

SUB-TOTAL2 160 4 133:20:00 240 6 200:00:00 - - - 400 333:20:00

TOTAL 160 4 133:20:00 240 6 200:00:00 - - - 400 333:20:00

Disciplinas CH (Hora/Aula) CH (Relógio)

Núcleo Científico Comum 25* 2520 2100:00:00

Núcleo Profissional Técnico 11 880 833:20:00**

Núcleo Politécnico 4 400 333:20:00

TOTAL 40 3800 3266:40:00

*As disciplinas optativas são exclusivas. **Contabilizado o estágio.

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3.5.4 Quadro explicativo da Matriz Curricular

Quadro Explicativo da matriz curricular


Duração da Hora/aula: 50 minutos
Horário do Turno: 8:00 às 11:40h // 13:30 às 17:10
Duração do Intervalo: 20 minutos em cada turno
Total Anual de Dias Letivos necessários para o cumprimento da matriz 200 dias letivos distribuídos em 3 (três) trimestres
curricular:
Total Anual de Semanas Letivas necessárias para o cumprimento da 40 semanas
matriz curricular:
Carga Horária do curso sem Estágio Curricular: 3.166:40
Carga Horária do curso com Estágio Curricular – Carga Horária Total: 3.266:40

Componente curricular Época para cumprimento Requisitos para cumprimento


O Estágio Curricular obrigatório no curso Técnico
em Administração Integrado ao Ensino Médio
poderá ser realizado a partir da 2ª série do curso. É
necessário o cumprimento da carga horária de 100
horas, variáveis para menos em até 40%, caso o Estar regularmente matriculado na segunda
Estágio Curricular aluno cumpra as Atividades Complementares. O série do curso. A prática profissional deve
aluno que não realizar o estágio dentro do tempo ser realizada em ambiente real de trabalho.
mínimo previsto na matriz Curricular do Curso terá
um tempo máximo de 24 meses após a
integralização da carga horária do curso para
concluí-lo.

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3.6 Componentes curriculares obrigatórios

3.6.1 Componentes do Núcleo Científico Comum – Parte Geral

Componente curricular: Língua Portuguesa

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

1) Linguagem, comunicação e interação: os elementos essenciais da comunicação, os


tipos de linguagem e as funções da linguagem. 2) Contexto de produção, circulação e
recepção de textos. 3) Linguagem verbal: a Língua Portuguesa e sua formação. 4) A
Língua Portuguesa e suas variações de uso: variações de dialeto, histórica e de registro.
5) A Língua entre a oralidade e a escrita. 6) Tipos textuais e Gêneros textuais: entre o
texto literário, o informativo, o argumentativo e o técnico. 7) A Língua e a produção de
sentidos: denotação e conotação. 8) Figuras de linguagem na construção dos sentidos do
texto. 9) Semântica e discurso: Polissemia, Sinônimos e antônimos, Homônimos e
parônimos. 10) Ortografia; Pontuação; Vícios de linguagem.
Ênfase tecnológica

• Compreender a linguagem como atividade discursiva e textualidade, numa


perspectiva de interação verbal dos interlocutores considerada em situação concreta de
produção.
• Ser capaz de ler, interpretar e produzir textos com autonomia, os quais sejam
adequados às diversas situações comunicativas do dia a dia.

Área de integração

História: a formação da Língua e o contexto de formação dos territórios, estados e


expressões culturais nacionais; a dimensão social da posição discursiva.
Geografia: a formação da Língua e o contexto de formação dos territórios, estados e
expressões culturais nacionais.
Literatura: a formação da Língua e o contexto de formação dos territórios, estados e
expressões culturais nacionais; as bases orais da cultura brasileira e do Vale do
Jequitinhonha.
Sociologia e Gestão Rural: as bases orais da cultura brasileira e do Vale do Jequitinhonha.
Artes e Marketing: Funções da Linguagem: a função apelativa e os aspectos distintivos do
texto publicitário; recursos expressivos da linguagem verbal potencializadores do discurso
publicitário.

Conceitos geradores/integradores

Tipos de linguagem: a articulação de tipos variados de linguagens;


Função conativa/apelativa da linguagem: o texto publicitário.

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Variedades linguísticas: o texto em vista de seu contexto de circulação e do leitor.


Correção gramatical: a exigências de textos técnicos e oficiais..

Bibliografia básica

ABAURRE, Maria Luiza M. ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela.


Português: Contexto, interlocução e sentido. 2ª ed. Brasília: Saraiva, 2013. Vol. 3.
CASTILHO, Ataliba T. de. Nova Gramática do português brasileiro. São Paulo:
Contexto, 2010.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens.
9ª ed. Brasília: Moderna, 2013. Vol. 3.

Bibliografia complementar

BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais: tipificação e interação. São Paulo: Corte, 2006.
BUZEN, C.; MENDONÇA, M. (Orgs.). Português no ensino médio e a formação do
professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
COSCARELLI, Carla Viana (Org.). Leituras sobre a leitura: passos e espaços em sala
de aula. Belo Horizonte: Veredas, 2013.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
DIONISIO, Ângela Paiva; MACHADO, Ana Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora.
(orgs). Gêneros Textuais & Ensino. 5. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

Componente curricular: Língua Portuguesa

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

1) Morfologia: classes de palavras – pronomes, verbo e classes invariáveis. 2) Tipos


textuais: narrativo, descritivo, injuntivo, poético e dissertativo. 3) Sintaxe do período
simples. 4) Coesão e coerência. 5) Leitura, análise e interpretação de gêneros textuais
diversos. Os gêneros do tipo instruir. Os gêneros do tipo expor. 6) Redação
oficial/empresarial.

Ênfase tecnológica

 Compreender a linguagem como atividade discursiva e textualidade, numa


perspectiva de interação verbal dos interlocutores considerada em situação
concreta de produção.

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 Ser capaz de ler, interpretar e produzir textos com autonomia, os quais sejam
adequados às diversas situações comunicativas do dia a dia.

Área de integração:

Gestão de Processos: procedimentos técnicos e expressivos próprios à Redação Oficial.

Conceitos geradores/integradores

Correção gramatical: a exigências de textos técnicos e oficiais.

Bibliografia básica

BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova


Fronteira, 2010.
CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português – Linguagens 2. 9. ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007
Bibliografia complementar

BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais: tipificação e interação. São Paulo: Corte, 2006.
CAETANO, M. M. Caminhos do texto: produção e interpretação textual. Rio de
Janeiro: Ferreira, 2010.
CEREJA, W. R. Gramática reflexiva: Texto, semântica e interação. 3. ed. São Paulo:
Atual, 2009.
KOCH, I. V; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São
Paulo: Contexto, 2011.
SOARES, M. Técnica de redação. Rio de Janeiro: INM, 2011.

Componente curricular: Língua Portuguesa

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

1) Sintaxe do Período Composto: estudo sintático e semântico: período composto por


coordenação e período composto por subordinação. 2) Sintaxe de concordância:
concordância verbal e nominal. 3) Sintaxe de Regência: regência verbal e nominal. 4)
Sintaxe de colocação pronominal. 5) Sintaxe de pontuação: a pontuação como elemento
de coesão. 6) A crase e seu uso. 7) As marcas ideológicas do texto. 8) O texto técnico.
Impessoalidade do texto técnico. Vícios e virtudes do texto. 9) Intertextualidade:
Paráfrase, paródia, pastiche, alusão, citação, apropriação. Técnicas de resumo. Resenha
crítica. 10) Narração e descrição – Conto. 11) Texto expositivo – Texto de divulgação
científica. 12) Argumentação – Texto dissertativo-argumentativo. Dissertação -
argumentação no ENEM e vestibulares.

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Ênfase tecnológica:

 Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos e


contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as
condições de produção e recepção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e da propagação de ideias e escolhas, tecnologias
disponíveis).
 Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas
sociais e como representação simbólica de experiências humanas, manifestas nas
formas de sentir, pensar e agir na vida social.
Área de integração:

Estudos Literários: estruturas narrativas. Gestão de Pessoas: Rotinas de departamento


pessoal.
Conceitos geradores/integradores

Interpretação crítica do texto e do contexto. Argumentação e produção de texto.

Bibliografia básica

ABAURRE, Maria Luiza M. ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela.


Português: Contexto, interlocução e sentido. 2ª ed. Brasília: Saraiva, 2013. Vol. 3.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens.
9ª ed. Brasília: Moderna, 2013. Vol. 3.
DIONISIO, Ângela Paiva; MACHADO, Ana Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora.
(orgs). Gêneros Textuais & Ensino. 5. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
Bibliografia complementar

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed.


São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley Cintra. Nova gramática do português
contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.

Componente curricular: Estudos Literários

Carga horária (h/a): 40 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

1) Conceito de Literatura: entre a arte, a expressão e a produção de conhecimento. 2)


Os gêneros literários: o Drama, a Epopeia e a Lírica. 3) A poesia trovadoresca:
música e lirismo na Corte. 4). A literatura do Renascentismo e do Humanismo. 4)
A literatura do Brasil Colônia I: de Anchieta aos barrocos Gregório de Matos e Pe.
Antônio Vieira. 5) A literatura do Brasil Colônia II: A poesia dos inconfidentes.

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Ênfase tecnológica

 Ser capaz de ler, interpretar e produzir textos literários com autonomia.


 Reconhecer o lugar social da Literatura como registro da experiência humana
individual e coletiva
 Conhecer as obras literárias centrais do mundo ocidental, de modo a adquirir
bagagem cultural significativa.
Área de integração

História: a construção da memória coletiva nos textos literários e nos históricos; a


formação social e econômica do Brasil Colonial; os poetas inconfidentes e a ação na
história pela literatura.

Conceitos geradores/integradores

Memória coletiva. Formação social e econômica. Inconfidência Mineira.

Bibliografia básica

ABAURRE, Maria Luiza M. ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela.


Português: Contexto, interlocução e sentido. 2ªed. Brasília: Moderna, 2013. Vol. 3.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 41. ed. São Paulo: Cultrix,
2009.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. 8.ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,1976.
Bibliografia complementar

CASTELLO, José Aderaldo. Manifestações literárias da era colonial (1500 –


1808/1836). São Paulo: Cultrix, 1969.
COSCARELLI, Carla Viana (Org.). Leituras sobre a leitura: passos e espaços em sala
de aula. Belo Horizonte: Veredas, 2013.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. São Paulo:
Brasiliense, 1991.
HOUAISS, Antônio, VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. Elaborado pelo Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de
Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. 1. ed. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, Versão
eletrônica.
KOCH, I. V; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São
Paulo: Contexto, 2011.

Componente curricular: Estudos Literários

Carga horária (h/a): 40 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

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1) A literatura e a formação da identidade nacional: o Romantismo. 2) A figura do


índio em obras de Gonçalves Dias e de José de Alencar; 3) A questão do escravismo e do
abolicionismo na literatura; 4) A literatura como estudo e pesquisa da realidade social:
obras do Realismo/Naturalismo. 5) O advento do mundo burguês em obras de Machado
de Assis.
Ênfase tecnológica

 Ser capaz de ler, interpretar e produzir textos literários com autonomia.


 Reconhecer o lugar social da Literatura como registro da experiência humana
individual e coletiva
 Conhecer as obras literárias centrais do mundo ocidental, de modo a adquirir
bagagem cultural significativa.
Área de integração

História: a construção da identidade nacional nos textos literários e nos históricos; a


formação social e econômica do Brasil Imperial; os escritores abolicionistas e a ação na
história pela literatura.
Conceitos geradores/integradores

Identidade Nacional. Formação social e econômica. Abolicionismo.

Bibliografia básica

ABAURRE, Maria Luiza M. ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela.


Português: Contexto, interlocução e sentido. 2ªed. Brasília: Moderna, 2013. Vol. 3.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 41. ed. São Paulo: Cultrix,
2009.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. 8.ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,1976.
Bibliografia complementar

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. Belo


Horizonte: Itatiaia, 1981. 2v.
CASTELLO, José Aderaldo. Manifestações literárias da era colonial (1500 –
1808/1836). São Paulo: Cultrix, 1969.
COSCARELLI, Carla Viana (Org.). Leituras sobre a leitura: passos e espaços em sala
de aula. Belo Horizonte: Veredas, 2013.
HOUAISS, Antônio, VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. Elaborado pelo Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de
Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. 1. ed. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, Versão
eletrônica.
KOCH, I. V; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São
Paulo: Contexto, 2011.

Componente curricular: Estudos Literários

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Carga horária (h/a): 40 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

1) Introdução à literatura moderna: dos poetas malditos franceses aos pré-modernistas


brasileiros. 2) Modernismos: Vanguardas Europeias. Semana de Arte Moderna.
Modernismo brasileiro: 1ª, 2ª e 3ª geração. 3) Prosa experimental e metafísica na América
Latina: Jorge Luiz Borges, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. 4) Poesia pós-moderna:
concretismo, poesia social, poesia marginal. 5) Poesia e prosa brasileira contemporânea:
entre as rotas do mundo globalizado. 7) Panorama da Literatura Africana de Língua
Portuguesa: Mia Couto, Eduardo Aguallusa, Artur Carlos Pestana (Pepetela), Nadlu de
Almeida (Ondjaki), Onésimo Silveira e outros.

Ênfase tecnológica

 Ser capaz de ler, interpretar e produzir textos literários com autonomia.


 Reconhecer o lugar social da Literatura como registro da experiência humana
individual e coletiva
 Conhecer as obras literárias centrais do mundo ocidental, de modo a adquirir
bagagem cultural significativa.
Área de integração

Seminário e Projetos Integradores de Ciências Humanas: fundamentos do mundo


moderno; a Segunda Grande Guerra e o sentido de crise do humano; a cultura e os
enfrentamentos com regimes autoritários.
Conceitos geradores/integradores

Mundo moderno. Segunda Grande Guerra. Regimes autoritários.

Bibliografia básica

ABAURRE, Maria Luiza M. ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela.


Português: Contexto, interlocução e sentido. 2ªed. Brasília: Moderna, 2013. Vol. 3.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 41. ed. São Paulo: Cultrix,
2009.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. 8.ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,1976.
Bibliografia complementar

ÁVILA, Affonso. O Modernismo. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.


COSCARELLI, Carla Viana (Org.). Leituras sobre a leitura: passos e espaços em sala
de aula. Belo Horizonte: Veredas, 2013.
CHAVES, Rita e MACEDO, Tânia. Marcas da diferença: as literaturas africanas de
Língua. Portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Esses poetas. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1998.

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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

LEÃO, Ângela Vaz. (org.) Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua


portuguesa. Belo Horizonte: PUC- Minas, 2003.

Componente curricular: Educação Física

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Estudos no Campo da Cultura do Movimento. Estuda a evolução histórica da Educação


Física. Análise crítica dos esportes, dança e jogo enquanto fenômenos culturais
produzidos pela humanidade. Estudos do Lazer (conceitos e reflexões; educação para/pelo
lazer, direito constitucional e Políticas Públicas de Lazer). Atividades lúdicas (resgate dos
jogos folclóricos). Vivência e reflexão dos conhecimentos relacionados com a dança e o
estudo do movimento. Elementos básicos e aspectos metodológicos da dança. As danças
folclóricas brasileiras e as danças de outros povos e países. Estudos das práticas esportivas
e treinamentos. Esporte na Natureza e suas alternativas na escola.

Ênfase tecnológica

Campo da Cultura do Movimento:


. Conhecer a historicidade das práticas corporais e da educação física numa perspectiva
crítica.
. Discutir criticamente a gênese e a evolução das práticas corporais, a partir da análise e
da reflexão sobre os fatores políticos, econômicos e sociais que configuram a sua
constituição histórica.
. Mostrar o Lazer enquanto direito social garantido por lei, bem como seus conceitos;
. Vivenciar atividades, jogos recreativos e danças das regiões brasileiras de origem
indígena, africana e europeia.
. Analisar a Dança e a sua relação enquanto fenômeno antropológico, social, histórico e
político.
. Apresentar o trabalho de criação coreográfica para a comunidade acadêmica e local
através da Mostra de Dança.
. Possibilitar a compreensão e a vivência da relação do esporte da natureza e a educação
ambiental.
Área de integração

A abordagem crítica da Educação Física vai além do tecnicismo e esportivismo nas aulas.
A disciplina tematiza diversos conteúdos que dialogam com diferentes áreas, tendo
proximidade com a área de Linguagens (Língua Portuguesa, Estudos Literários, Língua
Espanhola) e Ciências Humanas (Geografia e História). Podem ser desenvolvidos projetos
integradores com as disciplinas de Física, Biologia, Matemática e Química em Mostras
de Ciências, além da possibilidade de trabalhos que dialogam com o Núcleo Técnico
Profissionalizante (Artes e Marketing).

Conceitos geradores/integradores

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Criatividade. Participação. A formação ética e o desenvolvimento da autonomia


intelectual e do pensamento crítico Desenvolvimento da autonomia intelectual. Aspectos
culturais. Coletividade. Cooperatividade. Apreensão estética de mundo. Relações sociais
pautadas em valores éticos e socioambientais.

Bibliografia básica

DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar
Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, SP: Papirus, 2015.
KUNZ, Elenor (org.). Didática da educação física 1. 4 ed. Ijuí: Unijuí, 2006. (Coleção
Educação Física).
SOARES et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

Bibliografia complementar

BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed.Ijuí: Unijuí, 2005.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6 ed. Ijuí: Ed.
UNIJUÍ, 2004.
MARCELLINO, Nélson Carvalho. Lazer e esporte: políticas públicas. Campinas, SP:
Autores Associados, 2001. (Coleção Educação Física e Esporte).
RANGEL, Nilza Barbosa Cavalcante. Dança, Educação, Educação Física: propostas de
ensino da dança e o universo da Educação Física. Jundiaí, São Paulo: Fontoura, 2002.
ROCHA, Rosa Maria de Carvalho. Educação das relações étnico - raciais: pensando
referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições,
2007.

Componente curricular: Educação Física

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Estudos no Campo da Cultura do Movimento. Análise crítica dos esportes, ginástica,


dança enquanto fenômenos culturais produzidos pela humanidade. Ginástica Laboral e
Ergonomia nos locais de trabalho da área de Administração e no cotidiano. Alongamento,
flexibilidade, exercício físico e atividade física. Educação Física e estilo de vida ativo na
perspectiva crítica. Vivência e reflexão de conhecimentos relacionados com a dança e o
estudo do movimento. Aspectos metodológicos da dança. As danças folclóricas brasileiras
e as danças de outros povos e países. O esporte na/da escola. A relação
cooperação/competição dos jogos da cultura indígena brasileira. Práticas corporais
alternativas.

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Ênfase tecnológica

Campo da Cultura do Movimento:


. Possibilitar a reflexão sobre as relações entre a trajetória da Educação Física e esporte
na escola e a construção de representações sociais de gênero;
. Conceituar Ergonomia e Ginástica laboral, entendendo a promoção à saúde numa
perspectiva bio-psico-social e cultural;
. Conhecer a historicidade e a relação com a perspectiva educacional higienista do início
do século XX com as ideias contemporâneas sobre a saúde do/a trabalhador/a;
. Identificar doenças relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde, assim
como as respectivas ações preventivas ligadas ao profissional da administração (LER,
DORT);
. Ampliar o conhecimento a partir dos conhecimentos sobre dança, incentivando as
manifestações culturais durante toda a formação escolar;
. Apresentar o trabalho de criação coreográfica para a comunidade acadêmica e local
através da Mostra de Dança;
. Analisar as implicações da competição e a exclusão/inclusão do esporte na escola X
Esporte da escola, identificando a historicidade e as mudanças ocorridas no esporte ao
longo dos anos;
. Participar de uma simulação de jogo envolvendo o trabalho no coletivo, buscando
soluções para envolver todo o grupo;
. Comparar os esportes de competição da sociedade moderna com os jogos de cooperação
vivenciados por povos indígenas brasileiros.
Área de integração

A abordagem crítica da Educação Física vai além do tecnicismo e esportivismo nas aulas.
A disciplina tematiza diversos conteúdos que dialogam com diferentes áreas, tendo
proximidade com a área de Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Estudos
Literários) e Ciências Humanas (Geografia e História). Podem ser desenvolvidos projetos
integradores com as disciplinas de Física, Biologia e Química em Mostras de Ciências,
além da possibilidade de trabalhos que dialogam com o Núcleo Técnico Profissionalizante
(Gestão de Pessoas).

Conceitos geradores/integradores

Criticidade. Criatividade. Participação. Desenvolvimento da autonomia intelectual.


Aspectos culturais. Coletividade. Cooperatividade. Apreensão estética de mundo.

Bibliografia básica

DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar
Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, SP: Papirus, 2015.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6 ed. Ijuí: Ed.
UNIJUÍ, 2004.
SOARES et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

Bibliografia complementar

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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

DANTAS, Estélio A.M. Flexibilidade Alongamento e Flexionamento. 5ed. Rio de


Janeiro: Shape, 2005.
FIGUEIREDO, Fabiana; MONT´ALVÃO. Ginástica Laboral e Ergonomia. 2ed. Rio
de Janeiro: Sprint, 2008.
KATCH, Frank; McARDLE, Willian. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e
desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
NAHAS, Marcos V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo.4 ed. Londrina: Midiograf, 2006.
ROCHA, Rosa Maria de Carvalho. Educação das relações étnico - raciais: pensando
referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições,
2007.

Componente curricular: Educação Física

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Estudos no Campo da Cultura do Movimento. Corpo, corporeidade e a relação com a


mídia. Ditadura da beleza e doenças relacionadas (anorexia, bulimia e vigorexia).
Anabolizantes (esteroides anabólicos androgênicos), suplementação alimentar e as
modificações dos padrões de beleza na sociedade. A mídia e as tecnologias relacionadas
ao corpo/corporeidade. Vivência e reflexão de conhecimentos relacionados com a dança
e o estudo do movimento. Aspectos metodológicos da dança e a dança inclusiva.
Aprofundamento científico/técnico/artístico da dança. A capoeira. Educação das relações
étnico-raciais. História e Cultura Afro-Brasileira e indígena.

Ênfase tecnológica

Campo da Cultura do Movimento:


. Conceituar corporeidade e analisar o corpo numa perspectiva bio-psico-social e cultural;
. Identificar os problemas relacionados com a busca pelos padrões de beleza e o
consumismo na sociedade, associados às doenças de transtorno alimentar e distorção da
imagem corporal;
. Apresentar o trabalho de criação coreográfica para a comunidade acadêmica e local
através da Mostra de Dança;
. Discutir e conhecer a temática indígena para a valorização da diversidade cultural
brasileira e combate ao preconceito e visão estereotipada do indígena;
. Mostrar a origem da capoeira e a influência da cultura africana no Brasil, estudando a
história da África para além do olhar do branco colonizador.
Área de integração

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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

A abordagem crítica da Educação Física vai além do tecnicismo e esportivismo nas aulas.
A disciplina tematiza diversos conteúdos que dialogam com diferentes áreas, tendo
proximidade com a área de Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Língua
Espanhola e Estudos Literários) e Seminários e Projetos Integradores de Ciências
Humanas. Podem ser desenvolvidos projetos integradores com as disciplinas de Física,
Matemática e Química em Mostra de Ciências.

Conceitos geradores/integradores

Criticidade. Criatividade. Participação. Aspectos culturais. Coletividade.


Cooperatividade. Apreensão estética de mundo.

Bibliografia básica

DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar
Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, SP: Papirus, 2015.
KUNZ, E. (org.). Didática da educação física 2. 3.ed. Ijuí: Unijuí, 2005. (Coleção
Educação Física).
SOARES et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

Bibliografia complementar

BETTI, Mauro. A janela de vidro: Esporte, televisão e educação física. Campinas:


Papirus, 1998.
GONZÁLEZ, Fernando Jaime; DARIDO, Suraya Cristina; OLIVEIRA, Amauri
Aparecido Bássoli de.(orgs.). Práticas corporais e a organização do conhecimento:
Ginástica, dança e atividades circenses. Maringá: Eduem/UEM, 2014.
RANGEL, Nilza Barbosa Cavalcante. Dança, Educação, Educação Física: propostas de
ensino da dança e o universo da Educação Física. Jundiaí, São Paulo: Fontoura, 2002.
ROCHA, Rosa Maria de Carvalho. Educação das relações étnico - raciais: pensando
referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições,
2007.
SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo. Campinas: Ed. Autores
Associados, 1998.

Componente curricular: História

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Tratar a História na complexidade das suas rupturas e permanências temporais,


contextualizando-a à contemporaneidade dos cotidianos sociais, culturais, econômicos e
políticos na perspectiva da História do Presente. O programa de ensino ancorar-se-á na

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centralidade das relações humanas através do tempo, assim como, na análise dos principais
fenômenos histórico-sociais do processo de identificação da história na perspectiva
temática: História da Alimentação, Memória e História, Diversidade de Gênero, Social e
Cultural, Mundos do Trabalho; Mundos Rurais. A ênfase recairá sobre os eixos: sociedade
e história regional, numa abordagem histórica da articulação desses elementos no interior
de cada contexto histórico analisado. Buscar-se-á compreender a cidadania como
participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e
sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, despertando conhecimentos que sensibilizem para a compreensão da História
Afro-Brasileira e Indígena.

Ênfase tecnológica

História Social, Política, Cultural e Econômica.

Área de integração

Geografia: Culturas políticas contemporâneas, História Econômica e Social, Cidadania


Ética Filosófica e Relações Humanas: Comportamento, História Social do Pensamento,
Culturas Históricas, Cidadania,
Sociologia e Gestão Rural: História Econômica, Sociedade e História, História da
Agricultura, História dos Movimentos e Instituições Rurais, Cidadania

Conceitos geradores/integradores

Cidadania, Ética e História, Culturas Políticas, Arte e Sociedade.

Bibliografia básica

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
FARIA, Sheila de Castro. A colônia brasileira. São Paulo: Moderna, 1997.
MARQUES, Adhemar. Pelos caminhos da História. Curitiba: Positivo, 2006.

Bibliografia complementar

ELIAS, Norberto (1993). O processo civilizador(vol. 1 e 2),Rio de Janeiro: Jorge Zahar,


1993.
PINSKY, Jayme; PINSKY, Carla B.(orgs). História da Cidadania. 5a Ed. São Paulo:
Contexto, 2010.
SANTOS, Carlos R. A. A alimentação e seu lugar na História: Os tempos da Memória
Gustativa. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 42, p. 11-31, 2005. Editora UFPR
(p. 11-31 – disponível em: <http://ltc-
ead.nutes.ufrj.br/constructore/objetos/santos_2005.pdf> Acesso: 08/11/2017) .
ALBUQUERQUE, Wlamyra; FILHO, Walter Fraga. Uma história do negro no Brasil.
Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. 320 p.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.

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Componente curricular: História

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Tratar a História na complexidade das suas rupturas e permanências temporais,


contextualizando-a à contemporaneidade dos cotidianos sociais, culturais, econômicos e
políticos na perspectiva da História do Presente. O programa de ensino ancorar-se-á na
centralidade das relações humanas através do tempo, assim como, na análise dos principais
fenômenos histórico-sociais com abordagem temática que privilegiará estudos das
construções dos direitos Civis, Políticos e Sociais, em suas temporalidades locais e mundiais;
estudo das relações humanas com a natureza, com abordagem nas História Ambiental,
análise dos processos de integração do mundo contemporâneo, identificando as relações
cotidianas na construção das identidades locais e mundiais; estudo de gênero e História do
Corpo. A ênfase recairá sobre os eixos: sociedade, trabalho, tecnologia e ciência, numa
abordagem histórica da articulação desses elementos no interior de cada contexto histórico
analisado. Buscar-se-á compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes
de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, despertando conhecimentos que
sensibilizem para a compreensão da História Afro-Brasileira e Indígena e das comunidades
campesinas.

Ênfase tecnológica

História Social, Política, Cultural e Econômica.

Área de integração

Geografia: Culturas políticas contemporâneas, História Econômica e Social, Cidadania


Ética Filosófica e Relações Humanas: Comportamento, História Social do Pensamento,
Culturas Históricas, Cidadania,
Sociologia e Gestão Rural: História Econômica, Sociedade e História, História da
Agricultura, História dos Movimentos e Instituições Rurais, Cidadania

Conceitos geradores/integradores

Cidadania, Ética e História, Culturas Políticas, Arte e Sociedade.

Bibliografia básica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
FARIA, Sheila de Castro. A colônia brasileira. São Paulo: Moderna, 1997.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.

Bibliografia complementar

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ALBUQUERQUE, Wlamyra; FILHO, Walter Fraga. Uma história do negro no Brasil.


Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. 320 p.
ELIAS, Norberto (1993). O processo civilizador (vol. 1 e 2). Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
HOBSBAWM, Eric. A era do capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
PINSKY, Jayme; PINSKY, Carla B.(orgs). História da Cidadania. 5a Ed. São Paulo:
Contexto, 2010.
SANTOS, Carlos R. A. A alimentação e seu lugar na História: Os tempos da Memória
Gustativa. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 42, p. 11-31, 2005. Editora UFPR (p.
11-31 – disponível em: <http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/constructore/objetos/santos_2005.pdf>
Acesso: 08/11/2017) .

Componente curricular: Geografia

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Considerando a temática da Geografia Física, a ementa visa desenvolver a capacidade de


compreensão e análise do espaço geográfico a partir das paisagens naturais ou dos
agrupamentos humanos que regem o meio. Objetiva identificar ainda os processos
históricos e sociais da geografia como ciência, bem como do espaço ocupado pelo homem;
conhecer, compreender e aplicar noções cartográficas, fusos horários; identificar,
caracterizar e relacionar os elementos do espaço geográfico e fenômenos geológicos,
geomorfológico, pedológicos, climáticos, hidrográficos e vegetacionais nas diversas
escalas de paisagem; compreender as transformações do “cenário nacional” com noções
de conservação e ecologia, para uma melhor integração e produção agrícola; compreender
e avaliar a questão ambiental.

Ênfase tecnológica

Compreensão das relações que compõem o meio ambiente terrestre e dos impactos
humanos em sua transformação.

Área de integração

História: Ocupação e utilização dos territórios mundiais. Nexos entre economia e


sociedade.
Sociologia: Meio ambiente e transformação social.
Matemática: Manejo do plano cartesiano e uso de gráficos e tabelas.
Física: Movimentos da Terra e dos planetas. Geologia e as formas da matéria. Utilização
de unidades de medida de pressão e calor.
Biologia: Biomas e Domínios Morfoclimáticos.
Artes e Marketing: Elaboração de mapas e gráficos.

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Conceitos geradores/integradores

Criticidade. Relação homem x natureza. Preservação ambiental.

Bibliografia Básica

MAGNOLI, Demétrio, ARAUJO, R. Geografia: paisagem e território: Geografia Geral e


do Brasil. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2011.
MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil: espaço
geográfico e globalização. Ed. Scipione, São Paulo, 2013.
TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral e Geografia do Brasil
– O espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2013.

Bibliografia Complementar

AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades


paisagísticas. Ateliê Editorial, 2003.
AYOADE, Johnson Olaniyi. Introdução à climatologia para os trópicos. Difel, 1986.
GARCIA, Hélio Carlos. Geografia: de olho no mundo do trabalho: volume único para o
ensino médio. SP: Scipione, 2010.
MOREIRA, João Carlos. Geografia para o ensino médio: Geografia Geral e do Brasil:
volume único/ João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. SP: Scipione, 2010.
PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. Ed. Bookman, Porto Alegre, RS, 2006.

Componente curricular: Geografia

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Analisar a estrutura, o crescimento demográfico e distribuição populacional avaliando a


participação das matrizes africanas, indígenas e europeias no processo histórico de
formação do território brasileiro; Compreender as relações da explosão demográfica e
problemas de alimentação; Analisar o processo evolutivo industrial (fases, fatores
locacionais, tipos de indústrias e espacialização industrial do Brasil e do mundo); Verificar
os recursos energéticos tradicionais e as alternativas de energia e seus impactos
socioambientais correlatos; Analisar o processo de urbanização e suas consequências
socioespaciais; Determinar as implicações das influências na produtividade agropecuária;
Identificar, relacionar e analisar os modos e sistemas de produção natural e técnica; A
agricultura no Brasil: estrutura fundiária, movimentos sociais e a reforma agrária.

Ênfase tecnológica

Compreensão das relações entre economia e sociedade, e da gênese dos processos de


industrialização, urbanização e dos espaços rurais contemporâneos.

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Área de integração

História: Trajetória do capitalismo e da industrialização mundial. Constituição de sistemas


econômicos alternativos ao capitalismo. Constituição das redes de trânsito e
abastecimento. Fenômenos urbanos. Movimentos sociais rurais.
Sociologia: Industria cultural. Desigualdade. Divisão Internacional do Trabalho.
Biologia: Impactos ambientais nos meios urbanos e rurais.
Matemática: Leitura e manuseio de indicadores.
Introdução à Economia: História do pensamento econômico. Aspectos contemporâneos
da organização econômica mundial.

Conceitos geradores/integradores

Criticidade. Relações humanas na sociedade urbano-industrial. Poder e território.

Bibliografia Básica

MAGNOLI, Demétrio, ARAUJO, R. Geografia: paisagem e território: Geografia Geral e


do Brasil. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2011.
MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil: espaço
geográfico e globalização. Ed. Scipione, São Paulo, 2013.
TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral e Geografia do Brasil
– O espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2013.

Bibliografia Complementar

GARCIA, Helio Carlos. Geografia: de olho no mundo do trabalho: volume único para o
ensino médio. SP: Scipione, 2010.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultura. São Paulo: Loyola, 1992.
MOREIRA, João Carlos. Geografia para o ensino médio: Geografia Geral e do Brasil:
volume único/ João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. SP: Scipione, 2010.
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do brasil. Edusp, 1996.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Edusp, 2002.

Componente curricular: Seminários e Projetos Integradores em Ciências Humanas

Carga horária (h/a): 240 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Essa organização disciplinar constitui-se com proposta de articulação de saberes em


seminários e Projetos de Trabalho para o estudo de situações que marcam o que é definido

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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

por Eric Hobsbawn como a “Era dos Extremos”: avanços técnicos científicos, mudanças
nos comportamentos e padrões socioculturais e integração mundial, são três exemplos de
um mundo marcado contradições extremas e acesso desigual aos avanços da sociedade de
Mercado. Propomos a reflexão do Global ao Local e do Local ao Global, ou seja,
perguntamos: Como a sociedade em que estamos inseridos viveu/vive contradições dos
séculos XX e XXI? Partimos da pergunta clássica de Paul Valéry: “Pode a mente humana
dominar o que a mente humana criou?”
Esta disciplina utilizará de recursos pedagógicos complementares: plataforma moodle,
com organização semipresencial das atividades, equivalendo à duas horas aulas semanais
e quatro horas aulas presenciais, nas quais utilizaremos as atividades desenvolvidas na
plataforma moodle (fóruns, vídeo-aulas, textos colaborativos, jogos, etc.) como
potencializadores das ações nas aulas presenciais. Portanto, das 6 h/a (seis horas aulas),
quatro serão presenciais e duas computadas nas atividades virtuais pela plataforma moodle
(sendo, no máximo, uma hora/aula diária para observação da legislação).

Ênfase tecnológica

Paradigmas de pensamento, avanços técnicos científicos, mudanças nos comportamentos


e padrões socioculturais nos séculos XX e XXI.

Área de integração

Esta é uma disciplina integradora entre as áreas de Filosofia, História, Geografia e


Sociologia.
Literatura: Segunda Grande Guerra, expressão e o sentido de crise do humano.
Física: a construção do conhecimento científico contemporâneo.

Conceitos geradores/integradores

Capitalismo; Ciência e tecnologia; Técnica, Crises.

Bibliografia básica

ALVES, A.; OLIVEIRA, L. F. Conexões com a História. São Paulo: Moderna, 2017.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
SILVA, A. C.; OLIC, N. B.; LOZANO, R. Geografia: Contextos e Redes. São Paulo:
Ed. Moderna, 2017.

Bibliografia complementar

ARENDT, Hanna. Origens do Totalitarismo. – Tradução: Roberto Raposo. — São


Paulo: Companhia das Letras, 2012.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A.; SILVEIRA, Maria Laura. Território:
Globalização e Fragmentação. 4ª Ed. – São Paulo: Ed. HICITEC-ANPUR, 1994.

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VOLTAIRE, François-Marie. Tratado sobre a Tolerância — Por ocasião da morte de


Jean Calas. Tradução: Augusto Joaquim. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2015.
(disponível em: http://static.publico.pt/docs/ipad/TratadoTolerancia.pdf, acesso
10/11/2017)

Componente curricular: Biologia

Carga horária (h/a): 160 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Composição química da célula. Célula: Metabolismo celular: respiração, fermentação e


fotossíntese. Núcleo: DNA e RNA (estrutura e função). Divisão celular: Mitose e Meiose.
Classificação dos seres vivos. Vírus. Seres vivos: Procariontes e Reinos Protista, Fungi,
Plantae e Animalia.

Ênfase tecnológica

Célula; Divisão celular.

Área de integração

Ética Filosófica e Relações Humanas: o conceito de vida humana.


Química: composição química das células.

Conceitos geradores/integradores

Compreensão da estrutura básica e classificação dos seres vivos.

Bibliografia básica

LOPES, Sônia. ROSSO, Sérgio. BIO. Volume 1. 3ª edição - São Paulo: Saraiva, 2017.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto: do
universo às células vivas. Volume 1. 1ª edição. Editora Moderna, São Paulo, 2016.
SILVA JÚNIOR, César & SANSSON, Sezar. Biologia-Volume único. 6ª edição. São
Paulo: Saraiva, 2015.

Bibliografia complementar

LOPES, Sônia. ROSSO, Sérgio. Bio – Vol. 1. 2° edição - São Paulo. Editora Saraiva,
2013.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em contexto. 1 ed.
Brasília: Editora Moderna, 2013.

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LOPES, Sônia. ROSSO, Sérgio. BIO. Volume 2. 3ª edição - São Paulo: Saraiva, 2017.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto: do
universo às células vivas. Volume 2. 1ª edição. Editora Moderna, São Paulo, 2016.

Componente curricular: Biologia

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Reprodução embrionário humano; Noções básicas de Histologia humana; Genética;


Biotecnologia. Evolução. Ecologia.

Ênfase tecnológica

Ecologia, genética e biotecnologia

Área de integração

Geografia: Ecologia: meio ambiente, interação entre os seres vivos e o espaço, biomas e
poluição ambiental, recursos naturais.
Ética filosófica: produção e comercialização de recursos transgênicos

Conceitos geradores/integradores

Análise do uso comercial dos recursos ambientais bem com capacidade de estabelecer o
uso racional dos mesmos.

Bibliografia básica

LOPES, Sônia. ROSSO, Sérgio. BIO. Volume 3. 3ª edição - São Paulo: Saraiva, 2017.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto: do
universo às células vivas. Volume 3. 1ª edição. Editora Moderna, São Paulo, 2016.
SILVA JUNIOR, César & SEASSON, Sezar. Biologia. vol. 1, 2 e 3. 6 ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.

Bibliografia complementar

LOPES, Sônia. ROSSO, Sérgio. BIO. Volume 2. 3ª edição - São Paulo: Saraiva, 2017.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto: do
universo às células vivas. Volume 2. 1ª edição. Editora Moderna, São Paulo, 2016.

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Componente curricular: Física

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Conceitos básicos para Ciências Naturais: medida, incerteza e grandezas. Cinemática


escalara e/ou vetorial. Dinâmica: Leis de Newton e suas aplicações, trabalho e energia.
Hidrostática. Noções de oscilações e ondas.

Ênfase tecnológica

Compreensão dos principais conceitos, definições, leis e aplicações da mecânica clássica,


hidrostática e ondas, com objetivo de analisar situações reais, de maneira sistemática no
contexto destes conteúdos, identificando nestas situações, como aplicar a estrutura formal
da teoria para equacionar os problemas reais ou verossímeis e interpretar as soluções.

Área de integração

Química: Conceitos básicos de ciência em geral, e mais especificamente, força e energia.


Matemática: Organização da estrutura axiomática de teorias científicas. E uso da
matemática como linguagem.
Seminário de Ciências Humanas: a) Filosofia: Discussão qualificada das questões
relativas à construção do conhecimento científico e a importância deste para a sociedade.
B) História: Construção do conhecimento como um processo histórico. Interações e
conflitos com as ideias dominantes de cada época.

Conceitos geradores/integradores

Criticidade, conscientização científica.

Bibliografia básica

Física – Ciência e Tecnologia, Vol. 1, Torres, Ferraro, Toledo Soares, Penteado. Editora
Moderna 4a Edição.
Física – Ciência e Tecnologia, Vol. 2, Torres, Ferraro, Toledo Soares, Penteado. Editora
Moderna 4a Edição.

Bibliografia complementar

Física – Ensino Médio, Vol.1, Máximo, Alvarenga, Editora Scipione, 1a Edição.


Física – Ensino Médio, Vol.2, Máximo, Alvarenga, Editora Scipione, 1a Edição.

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Componente curricular: Física

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Termodinâmica: temperatura, calor, processos termodinâmicos, leis da termodinâmica e


aplicações. Eletrostática: carga, lei de Coulomb, campo elétrico e potencial elétrico.
Eletricidade: corrente, resistência, circuitos elétricos de corrente contínua. Magnetismo:
ímãs, campo magnético e seus efeitos sobre cargas em movimento e correntes elétricas.
Eletromagnetismo: Indução de campo magnético por correntes elétricas e indução de
forças eletromotrizes por variação de fluxo magnético. Ondas Eletromagnéticas.

Ênfase tecnológica

Compreensão dos principais conceitos, definições, leis e aplicações da termodinâmica,


eletromagnetismo e ondas eletromagnéticas, com objetivo de analisar situações reais, de
maneira sistemática no contexto destes conteúdos, identificando nestas situações, como
aplicar a estrutura formal da teoria para equacionar os problemas reais ou verossímeis e
interpretar as soluções.

Área de integração

Química: Conceitos básicos de ciência em geral, e mais especificamente, termodinâmica


das reações químicas e forças elétricas nas interações dos elétrons dos átomos com seu
núcleo e com outros átomos.
Matemática: Organização da estrutura axiomática de teorias científicas. E uso da
matemática como linguagem.
Seminário de Ciências Humanas: a) Filosofia: Discussão qualificada das questões
relativas à construção do conhecimento científico e a importância deste para a sociedade.
B) História: Construção do conhecimento como um processo histórico. Interações e
conflitos com as ideias dominantes de cada época.

Conceitos geradores/integradores

Criticidade, conscientização científica.

Bibliografia básica

Física – Ciência e Tecnologia, Vol. 2, Torres, Ferraro, Toledo Soares, Penteado. Editora
Moderna 4a Edição.
Física – Ciência e Tecnologia, Vol. 3, Torres, Ferraro, Toledo Soares, Penteado. Editora
Moderna 4a Edição.

Bibliografia complementar

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Física – Ensino Médio, Vol.2, Máximo, Alvarenga, Editora Scipione, 1a Edição.


Física – Ensino Médio, Vol.3, Máximo, Alvarenga, Editora Scipione, 1a Edição.

Componente curricular: Química

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Química, Cotidiano e Meio Ambiente. Propriedades dos Materiais. Estrutura Atômica da


Matéria. Periodicidade Química. Ligações Químicas e Interações Intermoleculares.
Funções Inorgânicas. Reações Químicas. Massas Atômicas. Cálculos Estequiométricos.
Estudo dos Gases.

Ênfase tecnológica

Ligações Químicas e Interações Intermoleculares. Funções Inorgânicas. Reações


Químicas.

Área de integração

Biologia: Bioquímica, Ciclos biogeoquímicos, Metabolismo energético I: Respiração e


Fermentação, Metabolismo energético II: Fotossíntese, Quimiossíntese.

Conceitos geradores/integradores

Ligações Químicas e interações intermoleculares. Funções Inorgânicas. Reações


químicas.

Bibliografia básica

LISBOA, Júlio Cezar Foschini. Química (Ensino Médio), Coleção Ser Protagonista. 1º
ano. 3ª edição - São Paulo – SP: Edições SM.
LISBOA, Júlio Cezar Foschini. Química (Ensino Médio), Coleção Ser Protagonista. 2º
ano. 3ª edição - São Paulo – SP: Edições SM.

Bibliografia complementar

PERUZZO, Tito Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do


Cotidiano. Química Geral e Inorgânica. Volume 1. 4ª edição- São Paulo:Moderna,
2006.
FELTRE, Ricardo. Química Geral. Volume 1. 7ª edição- São Paulo: Moderna, 2008.
USBERCO, João. SALVADOR, Edgar. Química. Volume único. 14ª edição- São Paulo:
Saraiva, 2009.

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PERUZZO, Tito Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do


Cotidiano. Química Geral e Inorgânica. Volumes 2. 4ª edição- São Paulo:Moderna,
2006.
FELTRE, Ricardo. Química Geral. Volume 2. 7ª edição- São Paulo: Moderna, 2008.

Componente curricular: Química

Carga horária (h/a): 120 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Soluções. Termoquímica. Cinética Química. Equilíbrio Químico. Eletroquímica.


Radioatividade. Introdução à Química Orgânica. Funções Orgânicas. Isomeria. Reações
orgânicas. Polímeros.

Ênfase tecnológica

Termoquímica. Cinética Química. Equilíbrio Químico. Eletroquímica. Funções orgânicas.

Área de integração

Biologia: Bioquímica, Ciclos biogeoquímicos, Metabolismo energético I: Respiração e


Fermentação, Metabolismo energético II: Fotossíntese, Quimiossíntese.

Conceitos geradores/integradores

Termoquímica. Cinética Química. Equilíbrio Químico. Eletroquímica. Funções orgânicas.

Bibliografia básica

LISBOA, Júlio Cezar Foschini. Química (Ensino Médio), Coleção Ser Protagonista. 2º
ano. 3ª edição - São Paulo – SP: Edições SM.
LISBOA, Júlio Cezar Foschini. Química (Ensino Médio), Coleção Ser Protagonista. 3º
ano. 3ª edição - São Paulo – SP: Edições SM.

Bibliografia complementar

PERUZZO, Tito Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do


Cotidiano. Volume 2. 4ª edição- São Paulo: Moderna, 2006.
FELTRE, Ricardo. Química Geral. Volume 1. 7ª edição- São Paulo: Moderna, 2008.
USBERCO, João. SALVADOR, Edgar. Química. Volume único. 14ª edição- São Paulo:
Saraiva, 2009.
PERUZZO, Tito Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do
Cotidiano. Química Geral e Inorgânica. Volumes 2. 4ª edição- São Paulo:Moderna,
2006.
FELTRE, Ricardo. Química Geral. Volume 2. 7ª edição- São Paulo: Moderna, 2008.

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Componente curricular: Matemática

Carga horária (h/a): 160 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Abordagem e/ou aprofundamento de conceitos básicos do ensino fundamental: sistema de


numeração decimal; tabuada da multiplicação; mínimo múltiplo comum; algoritmos da
adição, subtração, multiplicação e divisão; operações entre os racionais (decimais e
fracionários); expressões numéricas entre o conjunto dos números racionais; propriedades
da potenciação e notação cientifica; operações e expressões algébricas; produtos notáveis;
fatoração; equações do 1º e 2º grau; razão, proporção e regra de três; conversão de unidade
de medida; trigonometria no triângulo retângulo. Noções de conjuntos e intervalos, suas
operações e resolução de problemas. Função. Função afim e progressões aritméticas (PA).
Função quadrática. Função modular. Função Exponencial e progressões geométricas.
Função Logarítmica.

Ênfase tecnológica

Expressões numéricas e algébricas; Equações, proporções e funções.

Área de integração

Computação. Física.

Conceitos geradores/integradores

Expressões numéricas.

Bibliografia básica

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contextos e Aplicações. São Paulo: Editora Ática,
2016. Volume 1.
IEZZI, Gelson. Matemática: ciências e aplicações. Editora Saraiva, 2016. Volume 1.
HAZZAN, S.; IEZZI, G.; DEGENSZAJN, D. Fundamentos de Matemática Elementar.
Vol. 1 (Conjuntos, Funções), 2ª ed. Editora: Atual, 2013. 246 p

Bibliografia complementar

DOLCE, O.; IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar.


Vol. 2 (Logaritmos), 10ª ed. Editora: Atual, 2013. 218 p.

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GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. São Paulo:
FTD, 2005. Volume 1.
GIOVANNI, Jose Ruy. Matemática fundamental em uma nova abordagem.– FTD
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 1, ed. Editora: Atual, 2013.
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 2, ed. Editora: Atual, 2013.

Componente curricular: Matemática

Carga horária (h/a): 160 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Matrizes e Determinantes; Sistemas Lineares. Números complexos. Polinômios e


equações polinomiais. Geometrias espacial e analítica.

Ênfase tecnológica

Desenvolver o senso investigativo, processos algébricos e processos geométricos na


análise e resolução de problemas que envolvam a geometria e a álgebra, com intuito de
identificar suas aplicabilidades do cotidiano.

Área de integração

Gestão financeira e Orçamentaria; Introdução à Contabilidade; Física e Computação.

Conceitos geradores/integradores

Matrizes: Conceituação e operações com matrizes. Deve-se explorar as matrizes em


aplicações práticas e como ferramenta para o estudo dos sistemas lineares. Determinantes
de ordem 2 e 3.
Sistemas lineares: Conceituação e resolução de problemas envolvendo sistemas lineares
com ênfase na resolução por escalonamento. Deve-se também explorar a solução
geométrica de um sistema linear como introdutório à Geometria Analítica.
Números complexos: Histórico, conceituação, representação gráfica e operações com
números complexos na forma algébrica. O estudo na forma trigonométrica pode ser
explorado superficialmente.
Polinômios e equações polinomiais: focar o estudo das raízes de uma equação polinomial
e sua representação gráfica.
Geometria espacial: Estudo da geometria de posição e métrica; das propriedades das
formas geométricas espaciais (poliedros, cones, cilindros e esferas). Esse estudo será

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enfatizado através de problemas que envolvam determinação de áreas e volumes


(princípio de Cavalieri) de formas tridimensionais.
Geometria analítica: Estudo das retas, circunferências e cônicas. Deve-se enfocar a
estreita relação entre a geometria plana, as funções e a geometria analítica.

Bibliografia básica

IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciência e aplicações, Vols 1 e 2. São Paulo, editora
Atual-2004.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 2: logaritmos. 9. ed. São Paulo:
Atual, 2013.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 3: trigonometria. 9. ed. São Paulo:
Atual, 2013.

Bibliografia complementar

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações, Vols 1, 2. São Paulo,


editora Ática –2003.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, Volume único. São Paulo, editora Ática –2005.
GIOVANNI, Jose Ruy. Matemática fundamental em uma nova abordagem. Editora –
FTD.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 5: combinatória e probabilidade. 9.
ed. São Paulo: Atual, 2013.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 9: geometria plana. 9. ed. São Paulo:
Atual, 2013.

3.6.2 Componentes do Núcleo Científico Comum – Parte Diversificada

Componente curricular: Língua Espanhola

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

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Leitura crítica, interpretação e análise de diferentes gêneros discursivos sobre os aspectos


sócias, históricos, culturais e identitários do mundo espanhol e hispano-americano e sobre
temas relacionados à área de Administração. Ações de linguagem interativa e discursiva,
por meio de gêneros discursivos, com ênfase nas quatro habilidades: ouvir, falar, ler e
escrever. O uso aplicado dos recursos linguísticos: El abecedario. Los pronombres
personales (Tú, Usted, Vos). La puntuación. Los artículos y contracciones. Los posesivos.
Apócope. Algunos heterotónicos, heterogenéricos y heterosemánticos. Los substantivos y
adjetivos. El modo indicativo (presente, verbos de rutina). Los pronombres demostrativos.
Verbos reflexivos. Marcadores conversacionales. Acentuación.
Vocabulario: Saludos. Despedidas. Los días de la semana. Los meses. Los numerales. La
hora. La familia. Países y nacionalidades. Partes de la casa. Las estaciones del año.
Comidas. La ciudad. Los puntos turísticos. Las ropas, accesorios y colores. Los deportes.

Ênfase tecnológica

Ações de linguagem interativa e discursiva, por meio de gêneros discursivos, com ênfase
nas quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever.

Área de integração

Devido ao caráter dialógico, crítico e reflexivo da abordagem discursiva do ensino e


aprendizagem da língua estrangeria, a disciplina de língua espanhola possibilita interação
com diferentes áreas do conhecimento, como por exemplo: Linguagem (Língua
Portuguesa, Literatura, Educação Física, Língua Inglesa e Artes); Ciências Humanas
(História, Geografia, Filosofia e Sociologia); e Núcleo Técnico Profissionalizante
(Empreendedorismo e Inovação, Gestão de Pessoas). Além disso, é possível desenvolver
projetos integradores com as disciplinas da área de Ciências da Natureza e Ciências
Exatas.

Conceitos geradores/integradores

Capacidade crítica de intervenção. Compreensão do trabalho como atividade também


humana.

Bibliografia básica

FREITAS, L. M. A. COSTA, E. G. M. Sentidos en lengua española. 1ª, 2ª e 3ª Série do


Ensino Médio1 ed. São Paulo: Richmond, 2016.
MILANI, E. Gramática de Espanhol para brasileiros. Vol. Único. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
DUARTE, C. A Diferencias de usos gramaticales entre español/português. Madrid:
Edinumen, 1999.

Bibliografia complementar

CALZADO, A. Gramática Esencial – Con el español que se habla hoy en España y en


América Latina. Madrid: SM, 2002.

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ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.


Madrid: SM, 2003.
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles. Práctica
de las formas verbales. Madrid: Edinumen, 2000.

Componente curricular: Língua Inglesa

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Tópicos gramaticais:
1. Present Simple e advérbios de frequência; 2. Present Continuous e sua relação distintiva
de uso com Present Simple; 3. Imperative; 4. Questions words; 5. Possessive Adjectives;
6. Object pronouns; 7. Relative pronouns; 8. Modal verbs; 9. Simple Past; 10. Past
Continuous e sua relação distintiva de uso com Past Simple; 11. Future with “Will”.
2.Tópicos de vocabulário:
1. Transparent words; 2. word groups; 3. word formation; 4. synonyms; 5. noun phrases;
6. discourse markers; 7. phrasal verbs (multi-word verbs).
*Os tópicos gramaticais e de vocabulário serão decididos por meio de adequação de
turma, hora-aula e realidade de turma.

Ênfase tecnológica

Trabalhar a competência comunicativa em língua inglesa, constituída pelo encontro da


competência linguística, textual e discursiva. Deve dar-se por meio de apresentação e
prática de gêneros textuais/multimodais via gêneros receptivos e gêneros produtivos como
meio propulsor de integrar as quatro habilidades (ouvir, falar, ler e escrever), quando
contextualmente necessárias e relevantes. O estudo gramatical deve estar atrelado a temas
em geral, bem como literários, transversais e áreas tecnológicas voltadas, principalmente,
à administração.

Área de integração

Sociologia: O uso da língua inglesa em âmbito escolar possibilita a ligação entre o


indivíduo e a sociedade (SEVERINO, 1998), principalmente por inserir o aluno em um
contexto global. Nesse sentido, o conhecimento possibilita às "novas gerações a
intencionalidade da cidadania, de modo a poder garantir a tessitura democrática de suas
relações sociais." (p. 42)..

Conceitos geradores/integradores

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- Identificar gêneros textuais, sua função social e suas características com foco nas
relações de realidade entre línguas;
- Desenvolver a capacidade de intervir e de tomar posição quanto a temas transversais e a
tópicos voltados à sua área científica por meio de produções textuais diversas, seja em
inglês ou em português;
- Interpretar diferentes tipos de texto e reconhecer seu registro dominante;
- Compreender os itens gramaticais contextualmente prevalentes em determinado gênero
textual;
- Ter autonomia para produzir textos orais e escritos relacionados a temas gerais,
transversais ou tópicos voltados à administração.

Bibliografia básica

MARQUES, Amadeu; CARDOSO, Ana Carolina. Learn and Share in English. Vol. 2,
1ª Ed. São Paulo. Ática, 2016
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. São Paulo: Textonovo, 2000.
MURPHY, R. Essential grammar in use. 3ª ed. Cambridge: Cambridge University
Press, 2004.

Bibliografia complementar

RUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês.com Textos para
Informática. Disal Editora, 2001.
DE ALMEIDA, Queiroz Rubens. As palavras mais comuns da Língua Inglesa:
desenvolva sua habilidade de ler textos em inglês. 2ª. ed. Novatec, 2013.
MICHAELIS, Dicionário de Inglês: Inglês-Português/Português-Inglês. Editora
Melhoramentos, 2015.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use – Gramática da Língua Inglesa com
respostas. 2ª. ed. Martins Editora, 2010.
TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa – o Inglês Descomplicado.
Saraiva Didático, 2007

3.6.3 Componentes do Núcleo Técnico-Profissionalizante

Componente curricular: Informática Básica

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

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Noções de informática: Conceito de Hardware e Software. Sistema operacional: Ligar e


desligar o computador; Organizar arquivos e pastas. Internet: enviar e receber e-mails.
Softwares aplicativos: Editor de Texto (Formatação; tabelas, figuras, colunas, etiquetas de
endereçamento, mala direta). Planilha eletrônica (formatação, fórmulas, gráficos,
funções), Banco de dados.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Compreender e Utilizar os recursos básicos de um sistema de computador;
 Entender e Utilizar o Sistema operacional;
 Analisar e Escolher um microcomputador para seu uso;
 Conhecer e Trabalhar com editores de texto eletrônico;
 Conhecer e Elaborar Planilha eletrônica;
 Conhecer e Utilizar softwares proprietários e livres;
 Compreender e Apresentar definições sobre o computador, processamento de
dados;
 Compreender e Utilizar ferramentas informatizadas para a realização de gráficos,
itens de controle e elaboração de relatórios, fluxogramas, cronogramas,etc.
Ênfase tecnológica

Compreender e Utilizar ferramentas informatizadas para a realização de gráficos, itens de


controle e elaboração de relatórios, fluxogramas, cronogramas,etc.

Área de integração

Língua Portuguesa, Introdução à contabilidade, Matemática e Finanças.

Conceitos geradores/integradores

Editor de texto e Planilha eletrônica.

Bibliografia básica

ALVES, W.P. Informática Fundamental - Introdução ao Processamento de Dados. 1ª


ed. Editora: Erica, 2010. 221 p.
BARNIVIERA, R. Introdução À Informática. 1ª ed. Editora: DO LIVRO TECNICO,
2012. 152 p.
BARBIERI FILHO, P.; HETEM JUNIOR, A. Fundamentos de Informática - Lógica
para Computação. 1ª ed. São Paulo: LTC, 2013. 360 p.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, M.G. Fundamentos de informática: software e hardware. 2ª ed. Rio de


Janeiro: Brasport, 2002. 240 p.
BATISTA, E.O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. 2ª ed. São Paulo: Saraiva. 2012. 358 p.
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8ª ed. Editora: Pearson
Education, 2004. 368 p.

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TANEMBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª ed. Editora: PRENTICE


HALL, 2010. 672 p.
FILHO, O. V. S. Internet: navegando melhor na web. Senac, 2008.

Componente curricular: Introdução à Administração

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

O que é empresa. Objetivo do estudo da Administração; Os pilares da Administração:


planejamento, organização, direção e controle; O papel do administrador; História da
Administração e evolução das escolas de Administração; Conceitos básicos e
contemporâneos de Administração;
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Conhecer os antecedentes históricos da administração;
 Compreender o conceito de organização e de gestão;
 Compreender as escolas da administração: teoria clássica, teoria humanística e
teoria neoclássica;
 Operar processos de planejamento, organização, execução e controle.
Ênfase tecnológica

Os pilares da Administração: planejamento, organização, direção e controle.

Área de integração

História. Gestão de Processos. Gestão Estratégica.

Conceitos geradores/integradores

Os conceitos de planejamento, organização, direção e controle.

Bibliografia básica

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria geral da Administração. 8ª ed. Rio de


Janeiro: Elsevier. 2011.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 2ªed. São Paulo:
Atlas, 2012.
RIBAS, Raul. Administração de pequenas empresas. 1ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2013.

Bibliografia complementar

JONES, G. R. Teoria das Organizações. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
LODI, João Bosco. História da Administração. 10 ed. São Paulo: Pioneira, 2002.

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LONGENECKER, J. G. [et. al.]. Administração de pequenas empresas. 13ª Ed. São


Paulo: Cengage Learning. 2007.
JUCIUS, M.J. e SHLENDEL, W.E. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,
1990.

Componente curricular: Introdução à Economia

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Introdução à Economia; Demanda, Oferta e Equilíbrio; Custos de Produção; Política fiscal


e setor público; Política monetária; Inflação; O setor externo.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Conhecer aspectos relacionados à Microeconomia;
 Conhecer aspectos relacionados à Macroeconomia;
 Compreender o funcionamento do sistema econômico com senso crítico,
responsabilidade e consciência social;
 Entender a importância dos conceitos e como eles se relacionam com o mundo
real;
 Preparar releases dos principais assuntos econômicos, políticos, financeiros e
mercadológicos, com base nos veículos da mídia;
 Pesquisar, organizar e calcular informações econômicas;
Ênfase tecnológica

Entender a importância dos conceitos relacionados à economia e como eles se relacionam


com o mundo real.

Área de integração

Matemática. Matemática Financeira.

Conceitos geradores/integradores

Demanda, Oferta e Equilíbrio e Custos de Produção.

Bibliografia básica

VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamentos de economia. 4ª ed., São


Paulo – SP: Saraiva. 2012. 292 p.
ANTUNES, Ricardo Luis Coltro. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e
a negação do trabalho. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 2009.
DOWBOR, Ladislau. Democracia econômica. 2 ed. Banco do Nordeste do Brasil.
Fortaleza, 2010.

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Bibliografia complementar

ACCURSO, Cláudio Francisco. Estudo macroeconômico de uma região: Estado do


Rio Grande do Sul. UFRGS. 2005. Porto Alegre.
ZUIN, Luís Fernando Soares et. al. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo. Saraiva,
2006.
HOWKINS, John. Economia criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. 1ª
ed. São Paulo: M. Books do Brasil, 2013.
ARBAGE, A.P. Fundamentos de Economia Rural. 1ª ed., Editora: Argos, 2006. 272 p.
TROSTER, Roberto Luis. e MOCHÓN MORCILLO, F. Introdução à economia. São
Paulo: Pearson, 2007.

Componente curricular: Introdução à Contabilidade

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Noções preliminares de contabilidade: objetivos, usuários, objeto de estudo;


Fatoscontábeis; Princípiosfundamentais de contabilidade (noções);Patrimônio (bens,
direitos e obrigações); Grupo de Contas;Apuração e demonstração de resultado;
Demonstrações financeiras; Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do
Exercício; Fluxo de caixa e Ciclo Contábil.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Compreender os conceitos e procedimentos básicos da contabilidade;
 Entender a definição, aplicação e interpretação das demonstrações contábeis;
 Compreender e diferenciar a contabilidade de custos, gerencial e financeira;
 Discutir os procedimentos contábeis de encerramento do exercício.
Ênfase tecnológica:

Componentes Patrimoniais

Área de integração:

Matemática, Lógica, Gestão Financeira e Orçamentária.

Conceitos geradores/integradores

Patrimônio, Princípios Contábeis, Resultado do Exercício.

Bibliografia básica

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de Contabilidade para não
Contadores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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IUDÍCIBUS, Sérgio de Et al. Manual de Contabilidade das sociedades por ações. 7.


ed. São Paulo: Atlas 2009.
EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP. Contabilidade Introdutória. São Paulo:
Atlas, 2006.

Bibliografia complementar

MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
HENDRIKSEN, Elson S.; VAN BREDA ,MichaelF.Teoria da contabilidade. Tradução
da 5ª edição americana por AntonioZoratto Sanvicente.ed.15. São Paulo: Atlas, 1999.
550p.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 14° ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MATARAZZO,.D.C.Análise financeira de balanços. 5. ed. São Paulo: Atlas,2009.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil.27 ed. São Paulo. Saraiva, 2010.

Componente curricular: Gestão Financeira e Orçamentária

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Orçamento empresarial (investimentos fixos, pré-operacionais, capital de giro e custos);


Custo de capital (fixos, variáveis e de mercadoria vendida); Cálculo do preço de venda;
margem de contribuição e Ponto de equilíbrio. Projeção de Receitas e Análise de
investimento (VPL, TIR, PAYBACK); Índices (Liquidez, Imobilização e
Endividamento).
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar e sintetizar para
resolver problemas envolvendo a Gestão financeira.
 Desenvolver a capacidade de descobrir fatos novos a partir de condições dadas,
aplicando o método dedutivo.
 Adquirir informações e conhecimentos sobre os diversos tipos de conceitos e
métodos utilizados em Administração Financeira.
Ênfase tecnológica:

Gestão e Análise Financeira

Área de integração:

Matemática, Matemática Financeira, Introdução à Contabilidade, Introdução à Economia,


Empreendedorismo e Inovação.

Conceitos geradores/integradores

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Orçamento; Gestão Financeira; Análise Financeira.

Bibliografia básica

FORTUNA, E. Mercado financeiro, produtos e serviços. São Paulo: Qualitymark, 2001.


GITMAN, Laurence. Princípios de Administração Financeira. 10 ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2004.
HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem pratica: matemática
financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia complementar

BREALEY, Richard e outros. Fundamentos de Administração Financeira. 3 ed. São


Paulo: Mc Graw Hill, 2004.
SANVICENTE, AntonioZoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na
administração de empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SOBANSKI, Jaert J. Pratica de orçamento empresarial: um exercício programado. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira
aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 9ª ed. São Paulo: Atlas.
2010.
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 6 (Complexos, Polinômios,
Equações), 8ª ed. Editora: Atual, 2013. 250 p.

Componente curricular: Gestão Estratégica

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Aspectos conceituais do Planejamento Estratégico. Conteúdo e estratégias elementares


típicas. Processo de diagnóstico estratégico, compreendendo análise ambiental interna e
externa, concepção de estratégias no nível empresarial, de unidade de negócio e
operacional, foco nos aspectos essenciais e limitadores do processo de formulação.
Processo de implementação e avaliação do Planejamento Estratégico.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Conhecer os conceitos básicos da gestão estratégica e suas diferentes abordagens;
 Formular, analisar e implementar mudanças estratégicas nas organizações;
 Relacionar planejamento estratégico e gestão;
 Conhecer as metodologias de implementação de um planejamento estratégico;

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 Conhecer as etapas de um planejamento estratégico;


 Criar e analisar cenários e estratégias.

Ênfase tecnológica

Propiciar aos discentes um entendimento adequado dos principais elementos que integram
o processo de planejamento estratégico desenvolvido pelas organizações. Compreender o

Área de integração

Todas as disciplinas técnicas do curso.

Conceitos geradores/integradores

Aspectos conceituais do Planejamento Estratégico.

Bibliografia básica

PORTER, Michael E. Competição: Estratégias Competitivas Essenciais, 13ª ed. Rio de


Janeiro. Editora Campus, 1999.
TAVARES, Mauro Calixta, Gestão Estratégica, 2ª ed. São Paulo, Editora Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico, conceitos,
metodologias e práticas, 22ª ed. São Paulo, Editora Atlas, 2005.

Bibliografia complementar

AAKER, David A. Administração estratégica de mercado. Porto Alegre: Bookman,


2001.
BRAGA, Fabiane; GOMES, Elisabeth. Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro:
Campus, 2005.
COSTA, Eliezer Arantes.Gestão Estratégica.São Paulo: saraiva 2002.
MINTZBERG, Henry e QUINN, James B. O processo de estratégia. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
MONTGOMERY, Cynthia A., PORTER, Michael E. (Org). Estratégia: a busca da
vantagem competitiva. Harvard Business Review Book. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

Componente curricular: Gestão de Pessoas

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Ementa: Evolução histórica da Gestão de Pessoas. Sistema e subsistemas de gestão de


pessoas. Rotinas de departamento pessoal: admissão; folha de pagamento; benefícios e

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demissão. Saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho. Temas emergentes de gestão


de pessoas.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Conhecer os fundamentos da Gestão de Pessoas;
 Conhecer os principais processos de Gestão de Pessoas;
 Ser capaz de realizar rotinas básicas do departamento de pessoas;
 Absorver fundamentos básicos da complexa relação entre pessoas e organizações.
Ênfase tecnológica

Rotinas de departamento pessoal: admissão; folha de pagamento; benefícios e demissão.

Área de integração

Educação Física. História. Introdução à Administração.

Conceitos geradores/integradores

Conceitos de sistema e subsistemas de gestão de pessoas.

Bibliografia básica

BOHLANDER, G. W.; SNELL, S. Administração de recursos humanos. 14 ed._São


Paulo: Cengage, 2009.
CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 7 ed.
Barueri, SP: Manole, 2008.
IVANCEVICH, J. M. Gestão de recursos humanos. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia complementar

ANDRADE, Rui; VILAS BOAS, Ana. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento-Um guia de operações.
São Paulo: Makron, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2004.
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo e Competências de gestão dos Talentos. São Paulo:
Makron, 2002.

Componente curricular: Gestão de Processos

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

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Conceitos gerais de estrutura organizacional. Abordagem conceitual de processos. Tipos


de Processos. Mapeamento de processos. Melhoria dos processos administrativos.
Projetos de intervenção organizacional. Desenvolvimento, implementação e controle de
sistemas administrativos. Indicadores de desempenho. Reengenharia. Gestão da
qualidade.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Compreender a Gestão de processos organizacionais;
 Compreender a estrutura Organizacional: Unidades Estratégicas de Negócios
(UEN’s) e Áreas Estratégicas de Negócios (AEN’s);
 Introduzir as diversas abordagens da operação em manufatura e serviços;
 Desenvolver a percepção sobre medidas de desempenho;
 Compreender a importância e aplicabilidade dos gráficos: Organogramas,
Cronogramas, e Fluxogramas;
 Analisar e compreender métodos de racionalização de processos de trabalho;
 Compreender e aplicar os instrumentos de comunicações administrativa;
 Manuais e formulários.

Ênfase tecnológica

Propiciar ao aluno conhecimentos básicos de processos administrativos, controle de


sistema e qualidade nos processos.

Área de integração

Integração com Informática básica: Conhecer alguns dos softwares disponíveis no


mercado para o desenho e redesenho de processos e compreender o conceito de
automação.
Integração com Teoria Geral da Administração: Melhorar os processos existentes, e
habilitar a mudança contínua para que as melhorias possam ser estendidas e propagadas
ao longo do tempo, através da reengenharia e da gestão da qualidade.
Integração com Gestão de Pessoas: A gestão, em processos refere-se a medição e gestão
do desempenho das pessoas. Trata-se de organizar todos os componentes essenciais e
subcomponentes para seus processos. Com isso, entendemos como organizar as pessoas,
suas habilidades, motivação, medidas de desempenho, recompensas, os próprios
processos, a estrutura e os sistemas necessários para suportar um processo.

Conceitos geradores/integradores

Além de possibilitar uma autonomia intelectual e um pensamento crítico, este componente


curricular possibilitará compreender os processos de gestão organizacional, por meio da
análise de causas e efeitos, aliada à capacidade crítica de intervenção, buscando soluções
que possam melhorar e aumentar a produtividade das organizações.

Bibliografia básica

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CURY, ANTÕNIO. Organização e Métodos, uma visão holística: Perspectiva


comportamental e abordagem contingencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: Estrutura em cinco configurações.
São Paulo: Atlas, 1995.
MARTINS, Petrônio Garcia e Laugeni, Fernando Piero. Administração da Produção. 2.
ed.ver. aum. e atual.São Paulo: Saraiva, 2005.

Bibliografia complementar

BONFIM, Brandão. Compras, Princípios e Administração. ed. Atlas. São Paulo, 2000.
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply Chain.
São Paulo: Atlas 2010.
DAFT, RICHARD L. Organizações: Teorias e Projetos. 2 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
LUPORINI, C. E. M., PINTO, N. M. Sistemas administrativos: uma abordagem
moderna de O & M. São Paulo: Atlas, 1996.
WANKE, Peter F. Estratégia logística em empresas brasileiras: Um Enfoque em
Produtos Acabados. 1ª ed. São Paulo: Atlas: 2010.

Componente curricular: Empreendedorismo e Inovação

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Definição de Empreendedorismo, empreendedorismo no Brasil, oportunidade de


negócios, criatividade e visão empreendedora, formação e desenvolvimento de
empreendedores, o perfil do empreendedor de sucesso, ferramentas de gestão, avaliação
de empreendimentos, a oferta de trabalho e a iniciativa empreendedora; estrutura e
planejamento do plano de negócios, etapas para constituição de uma empresa e
empreendedores individuais.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Analisar o mercado e identificar oportunidades para empreender;
 Articular competências gerais do curso para construção na implementação de um
plano de negócios;
 Selecionar ideias e pesquisar necessidades de mercado;
 Gerir pessoas e projetos;
 Avaliar a viabilidade e manutenção de empreendimentos;
 Conhecer as principais características e atitudes empreendedoras;
 Compreender as variáveis presentes nas atividades empreendedoras;
 Identificar os objetivos e comportamentos da atividade empresarial;
 Conhecer o conceito, características, habilidades, papel e perfil de um líder;
 Elaborar apresentações e expor ideias em público;

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 Estruturar o processo de detecção e análise de oportunidades de negócio;


 Definir critérios para avaliação do potencial de um novo negócio e dos recursos
necessários para desenvolvê-lo e implementá-lo.
Ênfase tecnológica

Despertar o espírito empreendedor e alertar sobre a importância, riscos e oportunidades


que o mercado oferece, sendo necessária atualização constante;

Área de integração

Todas as disciplinas técnicas do curso, especialmente Artes e Marketing.

Conceitos geradores/integradores

Definição de Empreendedorismo e Plano de Negócios.

Bibliografia básica

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito


empreendedor. 4ª ed. São Paulo: Nobel, 2012.
FARAH, O E., CAVALCANTI, M.; MARCONDES, L. P. Empreendedorismo
estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. 1ª Ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em
negócios. 3ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008.

Bibliografia complementar

DEGEN, R. O Empreendedor: Empreender Como Opção de Carreira. São Paulo:


Pearson Education, 2008. 384 p.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sextante,
2008.
HASHIMOTO, Marcos et. al. Práticas de Empreendedorismo: casos e planos de
negócios. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier. 2012.
MIRSHAWKA, V. Empreender é a solução. 2ª Ed. São Paulo: DVS. 2004.

Componente curricular: Gestão de Projetos

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

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Conceito de Projeto. Conceitos associados à gerência de projetos. Metodologia de


gerência de projetos. Ciclo de vida da gestão do Projeto. Técnicas de gerenciamento de
Projetos objetivos e abrangência do trabalho. Rede PERT/CPM.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Instruir o aluno a planejar e a aplicar as técnicas de gerenciamento de projetos;
 Dar ao aluno a competência de elaborar e conduzir um projeto;
 Desenvolver as habilidades do aluno, através da análises de situações, possibilitando a
proposição de mudanças no ambiente organizacional.

Ênfase tecnológica

Metodologia de gerência de projetos.

Área de integração

Artes e Marketing. Matemática. Gestão Estratégica. Gestão de processos.

Conceitos geradores/integradores

Técnicas de gerenciamento de Projetos objetivos e abrangência do trabalho.

Bibliografia básica

DINSMORE, Paul. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com


qualidade, dentro do prazo e custos previstos. 2ª Ed. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2013.
LOPES, Alfredo José. Experiências em gestão de projetos: diário de bordo. 1ª Ed. Rio
de Janeiro: Brasport. 2010.
VALERIANO, Dalton L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e
engenharia. São Paulo : Makron Books. 1998.

Bibliografia complementar

VALERIANO, Dalton L. Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Prentice


Hall, 2005
CERTO, S.; PETTER, J.P. Administração Estratégica - Planejamento e implementação
da estratégia. 3ª ed., São Paulo – SP: Pearson Education – Br, 2010. 336 p.
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão estratégica. 3ª Ed. São Paulo: Atlas. 2010.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico, conceitos,
metodologias e práticas, 22ª ed. São Paulo, Editora Atlas, 2005.
MINTZBERG, Henry e QUINN, James B. O processo de estratégia. Porto Alegre:
Bookman, 2001.

Componente curricular: Gestão de Materiais e Logística

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Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Gestão de Estoques: Previsões; Níveis de Estoque; Curva ABC. Gestão de Compras: Lote
Econômico de Compra. Logística: Conceitos de Logística; Embalagens; Transportes;
Localização de Unidades da Rede de Operações.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Desenvolver os conhecimentos e habilidades acerca da gestão de estoques.
 Conhecer e aplicar a administração de compras nas empresas modernas.
 Identificar os conceitos e fundamentos da logística.
 Propiciar o conhecimento dos processos mercadológicos que visem apoiar
sistemas contínuos para obtenção de dados sobre o desempenho do mercado.
 Desenvolver os conhecimentos e habilidades acerca da gestão da cadeia de
suprimentos.
Ênfase tecnológica

Desenvolver os conhecimentos e habilidades acerca da gestão de estoques.

Área de integração

Matemática. Gestão de processos.

Conceitos geradores/integradores

Gestão de Estoques: Previsões; Níveis de Estoque; Curva ABC.

Bibliografia básica

ALVARENGA, A. C., NOVAIS, A. G. N. Logística Aplicada: suprimento e


distribuição física. 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. 2014.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial.
5ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BANZATO, Eduardo. [et. al.]. Gestão de estoques e suprimentos na cadeia de
abastecimento. 1ªed. São Paulo: IMAM, 2007.

Bibliografia complementar

FORMIGONI, Alexandre et al. Logística: um enfoque prático. 1ª ed. São Paulo: 2011.
ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada: suprimento e distribuição física.
3ª ed. São Paulo: Blucher, 2000.
CARPINETTI, L. C. R., MIGUEL, P.A. C.; GEROLAMO, M. C. Gestão da qualidade
ISO 9001:2008: Princípios e requisitos 4ª Ed. São Paulo: Atlas. 2011.
NASCIMENTO, Fábio Rodrigues do et. al. Gestão de estoques: fundamentos, modelos
matemáticos e melhores práticas aplicadas. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning. 2010.

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BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de


suprimento. São Paulo. Atlas, 2001.

3.6.4 Componentes do Núcleo Politécnico

Componente curricular: Artes e Marketing

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Origens das manifestações artísticas. Estética e crítica de Arte. História da Arte. Cultura
visual e musical, Linguagens do corpo. Linguagem artística, abordados, de forma
integrada, na proposta triangular, contemplando a integração do fazer artístico, da
apreciação e contextualização artísticas. Expressão e construção do pensamento crítico e
sensível, ajudando na construção da identidade do aluno e na sua relação com a cultura.
Cultura negra e indígena brasileira.
Histórico e conceitos básicos de Marketing: fundamentos e prática. Administração
estratégica de marketing. Segmentação de mercado. Estudo da concorrência. Pesquisa de
mercado. Comportamento do consumidor. Ciclo de vida de produtos. Desenvolvimento
de produtos e de serviços. Comércio eletrônico, comunicação integrada de marketing.
Web 2.0 e marketing viral. Ética e responsabilidade social em marketing.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Estabelecer uma visão especializada e integrada da administração de serviços
discutindo de forma sustentável os conceitos, técnicas e práticas em marketing;
 Ser capaz de analisar o ambiente macroeconômico do setor varejista e atacadista
com o propósito de estabelecer novos negócios e oportunidades às empresas no
curto, médio e longo prazo;
 Oferecer a qualificação necessária ao desenvolvimento do conjunto de habilidades
indispensáveis à elaboração de planejamentos de marketing, que incorporam
decisões sobre mercado-alvo, posicionamento e composto de marketing;
 Ter amplo conhecimento do ambiente empresarial, ampliando e desenvolvendo
estratégias para o mercado físico e virtual.

Ênfase tecnológica

Aspectos culturais e éticos do Marketing. Diversidade de expressões artísticas. Artes


Visuais.

Área de integração

Educação Física: Conhecimentos relacionados com a dança e o estudo do movimento.


Empreendedorismo e Inovação: Criatividade na construção do Plano de Negócios.

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História: História da Arte; Renascimento Cultural.

Conceitos geradores/integradores

Constituição omnilateral, formação ética e estética.

Bibliografia básica

FERRARI, Solange. Por toda parte.1. ed. São Paulo FTD, 2013.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall. 2006.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. et. al. Gestão estratégica de marketing: conceitos e
técnicas. 1ª ed. São Paulo. Atlas, 2011.

Bibliografia complementar

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria geral da Administração. 8ª ed. Rio de


Janeiro:Elsevier. 2011.
COBRA, Marcos. Administração de marketing. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2009.
MAYER, R. Manual do Artista de Técnicas e Materiais. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
PROENÇA, G. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2008.
KOTLER, Philip; KARTAJAYA, Hermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010.

Componente curricular: Sociologia e Gestão Rural

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 1º Ano

Ementa

Introdução a metodologia do trabalho científico; sociologia do trabalho; estratificação


social; Desenvolvimento Rural Sustentável. Organização política e social dos
trabalhadores rurais; Dinâmica socioeconômica da agricultura familiar. Poder, política,
cidadania e participação; a influência do capitalismo na cultura ocidental. Reflexões sobre
mundo virtual e sociedades em rede.
Bases conceituais e teóricas sobre Administração Rural; Planejamento, organização,
direção e controle; Tomada de decisão; Gestão de Cadeias Agroindustriais; Gestão de
Pessoas; Gestão da Produção e Qualidade; Gestão Financeira e Contabilidade; Gestão de
Marketing; Análise de resultados.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
 Compreensão das entidades rurais;
 A gestão Rural desde à agricultura familiar até o agronegócio;
 Funcionalidades das ferramentas de gestão no meio rural.

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Ênfase tecnológica

Conceitos de Gestão Rural e das técnicas de planejamento objetivando a gestão sustentável


de unidades de produção.

Área de integração

Integração com Informática básica: reflexões sobre mundo virtual e sociedades em rede.
Integração com Teoria Geral da Administração: Evolução do pensamento
administrativo; funções organizacionais; introdução as escolas da administração.
Integração com Introdução à Economia: Recursos Econômicos e o Processo de
Produção; Mercado: estruturas e mecanismos básicos.
Integração com Introdução à Contabilidade e Gestão Financeira e Orçamentária:
Gestão Financeira e Contabilidade.
Integração com Gestão de Pessoas: Processos de gestão de pessoas em empreendimentos
rurais.
Integração com Gestão de Materiais e Logística: Produção e Qualidade.

Conceitos geradores/integradores

Além de formar profissionais técnicos de nível médio críticos, este componente curricular
permitirá compreender as organizações, considerando as relações socioculturais e
econômicas, a partir dos arranjos produtivos locais e empreendendo ideias e negócios,
com inovação e criatividade. Também permitirá assessorar na gestão de processos nas
áreas de pessoas, marketing, operações, produção, finanças e plano de negócios nos
empreendimentos rurais, comprometido com valores éticos e socioambientais.

Bibliografia básica

CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Orgs.). Introdução ao pensamento sociológico. São


Paulo: Moraes, 1992.
MEDEIROS, B. F.; BOMENY, H. Tempos Modernos. Tempo de Sociologia. São Paulo:
Editora do Brasil, 2009.
SILVA, Roni Antônio Garcia da. Administração Rural – Teoria e Prática. 3ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.

Bibliografia complementar

BARRETO, T. Introdução ao estudo do Direito: Política brasileira. São Paulo: Landy,


2001.
BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação tecnológica.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 1998.
BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. Brasília: Ed. Universidade de Brasília,
1992.

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COSTA, C. Sociologia – introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Moderna,


2004.
DE VITA, A. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo: Ática, 2002.

Componente curricular: Matemática e Finanças

Carga horária (h/a): 160 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

Matemática Financeira: Juros Simples, juros Compostos e descontos simples; Estatística


Descritiva; Análise Combinatória: Princípio Fundamental da Contagem, permutações,
combinações; Probabilidade; Ciclo trigonométrico, arco de circunferência, grau, radiano;
Função seno e cosseno; Função tangente; Relações entre as funções; Identidades
Trigonométricas; Transformações e Equações; Trigonometria em Triângulos quaisquer;
Matrizes e Determinantes; Sistemas Lineares.

Ênfase tecnológica

Matemática Financeira.

Área de integração

Gestão financeira e Orçamentaria; Física e Computação.

Conceitos geradores/integradores

Finanças. Juros. Economia.

Bibliografia básica

IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciência e aplicações, Vols 1 e 2. São Paulo, editora
Atual-2004.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 2: logaritmos. 9. ed. São Paulo:
Atual, 2013.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 3: trigonometria. 9. ed. São Paulo:
Atual, 2013.

Bibliografia complementar

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações, Vols 1, 2. São Paulo,


editora Ática –2003.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, Volume único. São Paulo, editora Ática –2005.
GIOVANNI, Jose Ruy. Matemática fundamental em uma nova abordagem. Editora –
FTD.

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IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 5: combinatória e probabilidade. 9.


ed. São Paulo: Atual, 2013.
IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar, 9: geometria plana. 9. ed. São Paulo:
Atual, 2013.

Componente curricular: Ética Filosófica e Relações Humanas

Carga horária (h/a): 80 h/a Período letivo: 2º Ano

Ementa

A filosofia como uma nova maneira de ver o mundo. Ética e moral (Utilitarismo e
deontologia). Direitos humanos e direitos universais. Relações e competências
interpessoais. Temas de ética aplicada. Cultura e Clima organizacional. Relações étnico-
raciais. História e Cultura Afro-Brasileira e indígena e sua aceitação no mercado de
trabalho. Fundamentos do Comportamento em Grupo. Equipes, Liderança e Poder.
Administração de Conflitos e Ética Profissional.

Ênfase tecnológica

Ética. Cultura e comportamento. Relação Interpessoal.

Área de integração

História: Construção dos direitos civis, culturais, econômicos e políticos; História e


Cultura Afro-Brasileira e indígena.
Sociologia: Organizações e instituições sociais; processo de socialização; Relações étnico-
raciais; Conflitos Sociais.
Gestão de Pessoas: relação entre os indivíduos e as organizações.

Conceitos geradores/integradores

Ética Profissional. Criticidade. Direitos Humanos.

Bibliografia básica

DELPRETTE, Zilda A. Pereira e DELPRETTE, Almir. Habilidades Sociais,


desenvolvimento e Aprendizagem. Campinas: Alinea, 2003.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
VIEIRA, Maria Christina de Andrade. Comunicação Empresarial: Etiqueta e ética nos
negócios. São Paulo: Senac, 2007.

Bibliografia complementar

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia.6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

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DELPRETTE, Zilda A. Pereira e DELPRETTE, Almir. Psicologia das Relações


Interpessoais. Petrópolis: Vozes, 2001.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao
século XXI. 2ªEdição. São Paulo. Atlas,1999.
OLIVEIRA, M.A. de (org). Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2002.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson, 2005.

3.6.5 Componentes curriculares optativos

Componente curricular: Língua Espanhola

Carga horária (h/a): 40 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Leitura crítica, interpretação e análise de diferentes gêneros discursivos sobre os aspectos


sócias, históricos, culturais e identitários do mundo espanhol e hispano-americano e sobre
temas relacionados à área de Administração. Ações de linguagem interativa e discursiva,
por meio de gêneros discursivos, com ênfase nas quatro habilidades: ouvir, falar, ler e
escrever. O uso aplicado dos recursos linguísticos: Las preposiciones. Los adverbios de
lugar. El artículo neutro LO. Las conjunciones y los Marcadores discursivos. El futuro
de indicativo y condicional. El modo subjuntivo y el modo imperativo. El verbo GUSTAR
y otros semejantes. Heterogenéricos, heterotónicos y heterosemánticos. Las comidas, los
animales, las profesiones, los medios de transporte.
Vocabulario: Profissões, meios de transporte, comidas, animais, moda y belleza.
Características físicas y psicológicas. El cuerpo humano.

Ênfase tecnológica

Ações de linguagem interativa e discursiva, por meio de gêneros discursivos, com ênfase
nas quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever.

Área de integração

Devido ao caráter dialógico, crítico e reflexivo da abordagem discursiva do ensino e


aprendizagem da língua estrangeria, a disciplina de língua espanhola possibilita interação
com diferentes áreas do conhecimento, como por exemplo: Linguagem (Língua
Portuguesa, Literatura, Educação Física, Língua Inglesa e Artes); Ciências Humanas
(História, Geografia, Filosofia e Sociologia); e Núcleo Técnico Profissionalizante
(Empreendedorismo e Inovação, Gestão de Pessoas). Além disso, é possível desenvolver
projetos integradores com as disciplinas da área de Ciências da Natureza e Ciências
Exatas.

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Conceitos geradores/integradores

Capacidade crítica de intervenção. Compreensão do trabalho como atividade também


humana.

Bibliografia básica

FREITAS, L. M. A. COSTA, E. G. M. Sentidos en lengua española. 1ª, 2ª e 3ª Série do


Ensino Médio1 ed. São Paulo: Richmond, 2016.
MILANI, E. Gramática de Espanhol para brasileiros. Vol. Único. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
DUARTE, C. A Diferencias de usos gramaticales entre español/português. Madrid:
Edinumen, 1999.

Bibliografia complementar

CALZADO, A. Gramática Esencial – Con el español que se habla hoy en España y en


América Latina. Madrid: SM, 2002.
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.
Madrid: SM, 2003.
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles. Práctica
de las formas verbales. Madrid: Edinumen, 2000.

Componente curricular: Língua Inglesa

Carga horária (h/a): 40 h/a Período letivo: 3º Ano

Ementa

Tópicos gramaticais:
1. Revisão de modal verbs; 2. Past perfect e suas diferenças de uso com Past perfect
continuous; 3. Third conditional; 4. Direct and indirect speech; 5. Passive voice; 6.
Relative pronouns (casos de omissão).
2.Tópicos de vocabulário:
1. Collocations; 2. discourse markers; 3. word formation; 4. idioms; 5. phrasal verbs; 6.
noun phrases. *Os tópicos gramaticais e de vocabulário serão decididos por meio de
adequação de turma, hora-aula e realidade de turma.

Ênfase tecnológica

Trabalhar a competência comunicativa em língua inglesa, constituída pelo encontro da


competência linguística, textual e discursiva. Deve dar-se por meio de apresentação e
prática de gêneros textuais/multimodais via gêneros receptivos e gêneros produtivos como

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meio propulsor de integrar as quatro habilidades (ouvir, falar, ler e escrever), quando
contextualmente necessárias e relevantes. O estudo gramatical deve estar atrelado a temas
em geral, bem como literários, transversais e áreas tecnológicas voltadas, principalmente,
à administração.

Área de integração

Sociologia: O uso da língua inglesa em âmbito escolar possibilita a ligação entre o


indivíduo e a sociedade (SEVERINO, 1998), principalmente por inserir o aluno em um
contexto global. Nesse sentido, o conhecimento possibilita às "novas gerações a
intencionalidade da cidadania, de modo a poder garantir a tessitura democrática de suas
relações sociais." (p. 42).

Conceitos geradores/integradores

- Identificar gêneros textuais, sua função social e suas características com foco nas
relações de realidade entre línguas;
- Desenvolver a capacidade de intervir e de tomar posição quanto a temas transversais e a
tópicos voltados à sua área científica por meio de produções textuais diversas, seja em
inglês ou em português;
- Interpretar diferentes tipos de texto e reconhecer seu registro dominante;
- Compreender os itens gramaticais contextualmente prevalentes em determinado gênero
textual;

Bibliografia básica

Marques, Amadeu; Cardoso, Ana Carolina. Learn and Share in English. Vol. 2, 1ª Ed.
São Paulo. Ática, 2016
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. São Paulo: Textonovo, 2000.
MURPHY, R. Essential grammar in use. 3ª ed. Cambridge: CUP, 2004.

Bibliografia complementar

CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês.com Textos para
Informática. Disal Editora, 2001.
DE ALMEIDA, Queiroz Rubens. As palavras mais comuns da Língua Inglesa:
desenvolva sua habilidade de ler textos em inglês. 2ª. ed. Novatec, 2013.
MICHAELIS, Dicionário de Inglês: Inglês-Português Português-Inglês. Editora
Melhoramentos
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use – Gramática da Língua Inglesa com
respostas. 2ª. ed. Martins Editora, 2010.
TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa – o Inglês Descomplicado.
Saraiva Didático, 2007

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4 Corpo docente e técnicos administrativos

4.1. Corpo docente necessário para o funcionamento do curso

Tabela 4.1 - Servidores do quadro docente


Regime de
Servidores Formação
Trabalho

Menstrando em Ciência da
Alan Teixeira de Oliveira DE
Computação

Alfredo Costa DE Doutorado em Geografia

Alex Lara Martins DE Doutorando em Filosofia

Mestrado Administração de
Aline Marcia Carraro Borges DE
Empresas

Bruno César Magalhães Mestrado em Matemática


DE
Alquimim Aplicada
Célio Medina DE Mestrando em Educação
Dayane Patrícia da Cunha França DE Mestranda em Administração Pública
Deivson Vinicius Barroso Substituto Mestrado em Contabilidade

Ednilton Moreira Gama DE Doutorado em Química

Eduardo Charles Barbosa Ayres DE Mestrado em Administração

Emanuelly Alves Pelogio DE Mestrado Administração

Mestrado em Ciência da
Fernando Silveira Goulart Júnior DE
Computação

Jandresson Dias Pires DE Mestrado em Matemática


Doutorando em Inovações
Joao Leandro Cassio de Oliveira DE
Tecnológicas
Joao Paulo Araujo Souza Substituto Mestrado em Física

Joaquim Neto de Sousa Santos DE Doutorado em Biologia Animal


Lays Araújo Nery DE Doutorado em Biologia

Leonardo Machado Palhares DE Mestrado em Educação


Doutorado em Engenharia da
Luiz Celio Souza Rocha DE
Produção
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Pós-graduação Rede de
Marco Aurélio Madureira deCarvalho DE
Computadores
Mestrado em Ciência da
Marcos Vinícius Montanari DE
Computação
Mariana Alves Rodrigues DE Mestrado em Lazer
Especialista emLinguística:
Olden Hugo Silva Farias DE
Leitura e produção detextos
Rafael Lara Martins Substituto Graduado em Letras
Especialista em Tecnologiaspara
Rafael Porto Viana DE
aplicações web
Roberta Pereira Matos DE Mestrado em Química Analítica
Rômulo Lima Meira DE Mestrado em Educação
Mestrado em Linguística
Rosilene dos Anjos Sant”Ana DE
Aplicada
Especialização em Docência do
Suely Fernandes Guimarães DE Ensino Superior, fisiologia do
Exercício e Nutrição Esportiva

Tânia Maria Mares Figueiredo DE Mestrado em Educação

Graduado em Ciência da
Thiago Bicalho Ferreira DE
Computação

Virgínia de Souza Ávila Oliveira DE Doutorado em Educação

Mestrado Profissional em Ensino de


Waldilainy de Campos DE
Matemática
Mestrado em Letras/Estudos
Wesley T. de Almeida Rocha DE
Literários

Tabela 4.2 - Servidores do quadro Técnico-Administrativo


Servidores Cargo Formação
Adalvan Soares de
Pedagogo Especialização em Inspeção Escolar
Oliveira
Pedagogia
Assistente em
Andres Alves Costa Especialista em Ciência da Religião
Administração
e cultura
Camila Rodrigues Auxiliar de Especialista em Alfabetização e
Freitas Administração Letramento e Políticas Públicas
Licenciatura em História
Cyrlene Rita dos
Assistente de Aluno Especialista em Docência do
Santos
Ensino Superior

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Daiana da Cunha
Assistente de Aluno Especialista em Língua Espanhola
Silva
Enfermagem Especialista em
Assistente em
Diana Otoni Meiras Enfermagem do
Administração
Trabalho
Especialista em Fundamentos
Cláudia Souza Psicóloga Teóricos Metodológicos do Processo
Educativo
Inácio de Loyola Técnico em Assuntos
Licenciatura em Educação Física
Ruas Lima Educacionais
Julipe de Cássia Especialista em Gestão de Políticas
Assistente Social
Dias Oliveira Sociais
Lecinaide Cordeiro
Assistente em
de Carvalho Bacharel em Direito
Administração
Santana
Lucielle Vieira Especialista em Nutrição Humana e
Nutricionista
Soares Saúde
Lucineide Sousa
Assistente de Aluno Especialização em Inspeção Escolar
Miranda e Freire
Marcos Chercolis Técnico em
Bacharel em Serviço Social
Lima Enfermagem
Marival Pereira de Técnico em Especialista em Meio Ambiente e
Sousa Agropecuária Sustentabilidade
Graduação em Sistema de
Rafael Xavier Analista de Sistemas
Informação
Ronivaldo Ferreira
Mendes Pedagogo Especialista em Pedagogia

4.2 Coordenação do curso

O coordenador do curso tem atribuições de gerenciamento do curso, presidir o


colegiado, representar o curso, entre outras previstas em Regulamento específico.

Coordenador do Curso: Prof. Alex Lara Martins

Área: Ciências Humanas

Formação: Graduação e Mestrado em Filosofia. Especialização em Gestão Pública.

Experiência Profissional: Atua como professor da Educação Básica desde 2005 (Colégio
Pitágoras em Belo Horizonte), tendo sido Professor Substituto no IFNMG-Campus Pirapora,

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entre 2013 e 2015. Desde outubro de 2015 é Professor Efetivo do Campus Almenara,
ministrando disciplinas na área de Ciências Humanas, Metodologia Científica e Ética e
Legislação. Entre 2009 e 2012, trabalhou como Técnico de Gestão e Finanças da Secretaria
Fazenda do Estado de Minas Gerais.

4.3 Atribuições do colegiado do curso

O Colegiado de Curso é um órgão normativo, consultivo e deliberativo permanente


de cada curso técnico presencial, com composição, competências e funcionamento definidos
por regulamento. O funcionamento do colegiado cria condições para que se definam diretrizes
para o funcionamento eficiente da escola e para a eficácia de seu processo pedagógico. Os
membros devem exercer um importante papel na definição da missão, dos objetivos, prioridades
e avaliação dos programas e projetos da escola. Os alunos representam importante fonte de
informação sobre os problemas da escola e suas possíveis soluções.

O Colegiado de Curso tem por objetivo desenvolver atividades voltadas para a


elevação da qualidade do respectivo curso, com base no Plano Pedagógico do Curso, no Projeto
Político Pedagógico do Campus, no Projeto Político Pedagógico Institucional, no Plano de
Desenvolvimento Institucional e na Legislação vigente.

4.4 Políticas institucionais de capacitação docente e técnico administrativo

O Programa Institucional de Desenvolvimento dos Servidores (PIDS) é um


instrumento da Política de Gestão de Pessoas do IFNMG que visa estabelecer diretrizes para o
planejamento e a execução de ações que visem o desenvolvimento profissional dos servidores
por meio de ações orientadas pela área de Gestão de Pessoas.

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5 Instalações físicas e equipamentos

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Almenara, está situado


em área rural a aproximadamente 10,0 km do centro municipal e possui área própria de
50 ha devidamente escrituras e registradas no cartório de registro de imóveis do município
de Almenara, em nome do IFNMG Campus Almenara. As instalações físicas ocupam
uma área de 15.043,62 m2 em seu interior.

5.1 Infraestrutura do Setor de Administração

Quadro 5.1 – Setor de Administração do IFNMG – Campus Almenara


Dependências (salas) Quantidade Estado Área(m2)
Recepção/Protocolo 01 Pronto
Direção geral/Gabinete 01 Pronto
Sala de reunião 01 Pronto
Sala de licitação e compras 01 Pronto
Sala da Direção de Administração e Planejamento (DAP)
01 Pronto 435,34
e Coordenadoria de Administração (CAD)
Sala da Direção de Ensino (DDE) 01 Pronto
Centro de Processamento de Dados(CPD) 01 Pronto
Recursos Humanos 01 Pronto
Copa/cozinha 01 Pronto
Banheiro (Masculino e Feminino) 02 Pronto

Almoxarifado 01 Pronto 177,60

5.2 Biblioteca

A biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte


de Minas Gerais Campus Almenara possui em seu acervo aproximadamente 3.000
exemplares. Dentre estes, vários exemplares são títulos das ciências administrativas,
conforme contemplados nas ementas das disciplinas, descritas anteriormente.

A biblioteca dispõe do software GNUTECA para o seu gerenciamento. Conta


com quatro servidores administrativos com a função de auxiliar de biblioteca e com um
bibliotecário habilitado.

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A biblioteca possui em seu espaço físico 4 banheiros sendo dois específicos


para pessoas portadoras de necessidades especiais e rampa de acesso à entrada da
biblioteca.

Quadro 5.2 – Infraestrutura da Biblioteca do IFNMG – Campus Almenara

Dependências Quantidade Estado Área (m2)

Recepção 01 Pronto 608,15

Área de estudos 01 Pronto

Área Multimídia 01 Pronto

Área de acervo 01 Pronto

Sala de processamento bibliotecário 01 Pronto

Banheiro (Masculino e Feminino) 02 Pronto

Banheiro PNE (Masculino e Feminino) 02 Pronto

Elevador 01 Pronto

5.3 Áreas de ensino específicas

5.3.1 Infraestrutura do Setor Pedagógico I

Quadro 5.3 – Infraestrutura do Setor Pedagógico I do IFNMG – Campus Almenara


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Sala de aula (quadro branco e negro) e jogo de 40 10 Pronto
cadeiras e carteiras
Sala da Coordenação Geral de Ensino 01 Pronto
Sala de reunião 01 Pronto
Secretaria 01 Pronto
Sala Coordenação pedagógica 01 Pronto
Sala de professores c/ capacidade p/ 30docentes 01 Pronto
1765,32
Sala de Coordenação de Graduação 01 Pronto
Sala de Coordenação dos Programas do Governo 02 Pronto
Cozinha/Sala de professores 01 Pronto
Banheiro Masculino/ Sala de prof. 02 Pronto
Banheiro Feminino/ Sala de prof. 02 Pronto
Sala de computadores e estudos individualizados 01 Pronto
de professores
Laboratório de Biologia/Química 01 Pronto

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Laboratório de Física 01 Pronto


Laboratório de Enfermagem 01 Pronto
Sala Multimeios 01 Pronto
Laboratório de Informática 03 Pronto
Depósito 01 Pronto
Estação de Tratamento de Água 01 Pronto 117,45
Residência Estudantil 01 Pronto 434,50
Poço artesiano (vazão de 9.000L/h) 01 Pronto -
Poço artesiano 01 Em fase de -
licitação
Reservatório elevado capacidade 50.000L 01 Pronto -
Reservatório elevado capacidade 100.000L 01 Pronto -

5.3.2 Infraestrutura do Setor Pedagógico II

Quadro 5.4 – Infraestrutura do Setor de pedagógico II do IFNMG – Campus Almenara


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Salas de Aula 08 Em conclusão
Banheiros Masculino/Feminino 08 Em conclusão

Coordenação Curso Superior 01 Em conclusão


Coordenação Curso Técnico 01 Em conclusão
Recepção 01 Em conclusão
Sala 03 Em conclusão
Sala da Direção de Ensino 01 Em conclusão
Sala de Reuniões 01 Em conclusão
Sala de preparo de amostras 01 Em conclusão
Sala de manipulação de microrganismos 01 Em conclusão
2.966,96
Laboratório de Microbiologia 01 Em conclusão
Sala de crescimento vegetal 01 Em conclusão
Sala do Professor 01 Em conclusão
Laboratório de Microscopia 01 Em conclusão
Sala de Orientação 01 Em conclusão
Laboratório de Química 01 Em conclusão
Sala do Professor 01 Em conclusão
Laboratório de Enfermagem 01 Em conclusão
Laboratório de Informática 01 Em conclusão
Laboratório de Desenho Técnico e Topografia 01 Em conclusão

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Área de Circulação - Em conclusão


Auditório com 100 lugares 01 Em conclusão 227,31
Auditório equipado, com capacidade para 350 01 Em trâmite 583,43
espectadores.

5.3.3 Infraestrutura do Laboratório de Água e Solo

Quadro 5.5 – Infraestrutura do Laboratório de Água e Solo do IFNMG Campus Almenara


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Laboratório de Cromatografia 01 Pronto
Laboratório de Absorção Atômica 01 Pronto
Laboratório de Preparo de Amostras 01 Pronto
Circulação 01 Pronto
Banheiros (Masculino e Feminino) 02 Pronto
Laboratório de Fertilidade 01 Pronto
Sala de Aula 01 Pronto
673,45
Laboratório de Física do Solo 01 Pronto
Laboratório de Qualidade de Água 01 Pronto
Sala do Laboratorista 01 Pronto
Almoxarifado do Laboratório 01 Pronto
Sala de Alunos de Iniciação Cientifica 01 Pronto
Laboratório de Tecido Vegetal 01 Pronto
Recepção 01 Pronto

5.3.4 Infraestrutura dos Setores Produtivos

Quadro 5.6 - Infraestrutura dos setores de Produção


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Guarita 01 Pronto 10,85
Laboratório de bovinocultura 01 Pronto 291,30
Laboratório de suinocultura 01 Pronto 382,38
Laboratório de avicultura 01 Pronto 223,40
Setor de agroecologia 01 Pronto 2775,00

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5.3.5 Infraestrutura de Mecanização Agrícola

Quadro 5.7 – Infraestrutura do setor de Mecanização


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Escritório 01 Pronto
Almoxarifado 01 Pronto 291,46
Banheiro 01 Pronto
Área de maquinário e implementos 01 Pronto

5.4 Áreas de esporte e convivência

Quadro 5.8 – Infraestrutura do setor de Mecanização


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Refeitório 01 Pronto 724,32

Cantina 01 Pronto 77,00


Ginásio poliesportivo coberto c/ banheiro 01
Pronto 972,99
masculino e feminino, vestiários e salas.
Academia ao ar livre 01 Pronto 244,18

5.5. Área de atendimento ao estudante

5.5.1. Infraestrutura do Pavilhão do Semi-internato

Quadro 5.8 - Infraestrutura do Pavilhão do Semi-internato do IFNMG – Campus Almenara


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Sala de Coordenação de Extensão 01 Pronto
Sala do Núcleo de Produção Agropecuária 01 Pronto
Banheiros (masculino e feminino) 02 Pronto
Sala de Coordenação de Pesquisa 01 Pronto 204,81
Sala do Centro de Línguas 01 Pronto
Sala da Assistência Estudantil (Assistência
01 Pronto
Social/Nutricionista/Téc. Enfermagem/Psicólogo)
Vestiários (masculino e feminino) 02 Pronto
264,50
Salão de convivência 01 Pronto

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5.5.2. Infraestrutura do Pavilhão do Internato

Quadro 5.9 - Infraestrutura do Pavilhão do Internato do IFNMG – Campus Almenara


Dependências Quantidade Estado Área(m2)
Quartos 06 Pronto
Área de banho e sanitário/Internato Masc. 06 Pronto
Área de banho e sanitário/Internato Fem. 06 Pronto 591,92
Lavanderia 01 Pronto
Área descoberta 01 Pronto

5.6. Equipamentos e Mobiliário

5.6.1 Laboratório de Informática

Quadro 5.10 – Materiais permanentes presentes nos Laboratórios de Informática do IFNMG

Laboratório 01

30 computadores com a seguinte configuração: Processador Intel Core i5 2,6Ghz, 8GB


de RAM DDR3, 500GB de HD

Softwares Instalados: Windows e Linux (dual boot), Libreoffice 4, Pacote Autodesk


Educacional (Autocad, Revit e todos os softwares da Autodesk), Apache, Mysql,
Microsoft MSSQL Express, PostGreSQL, VisualG, Cisco Packet Tracer,Wireshark,
GNS3, Blender, Gimp, Dev C++,

Laboratório 02

32 computadores com a seguinte configuração: Processador Intel Core 2 Duo 2Ghz,


4GB de RAM DDR3, 320GB de HD

Softwares Instalados: Windows e Linux (dual boot), Libreoffice 4, Pacote Autodesk


Educacional (Autocad, Revit e todos os softwares da Autodesk), Apache, Mysql,
Microsoft MSSQL Express, PostGreSQL, VisualG, Cisco Packet Tracer,Wireshark,
GNS3, Blender, Gimp, Dev C++,

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Laboratório 03

32 computadores com a seguinte configuração: Processador Intel Core 2 Duo 2Ghz,


4GB de RAM DDR3, 320GB de HD

Softwares Instalados: Windows e Linux (dual boot), Libreoffice 4, Pacote Autodesk


Educacional (Autocad, Revit e todos os softwares da Autodesk), Apache, Mysql,
Microsoft MSSQL Express, PostGreSQL, VisualG, Cisco Packet Tracer,Wireshark,
GNS3, Blender, Gimp, Dev C++,

Laboratório de Pesquisa

08 Computadores com a seguinte configuração: Processador Intel Core i3 2,3Ghz, 4GB


de RAM DDR3, 500GB de HD

Softwares Instalados: Windows e Linux (dual boot), Libreoffice 4, Pacote Autodesk


Educacional (Autocad, Revit e todos os softwares da Autodesk), Apache, Mysql,
Microsoft MSSQL Express, PostGreSQL, VisualG, Cisco Packet Tracer,Wireshark,
GNS3, Blender, Gimp, Dev C++,

Inforpesquisa

03 computadores com a seguinte configuração: Processador Intel Core 2 Duo 2Ghz,


4GB de RAM DDR3, 320GB de HD

Softwares Instalados: Windows e Linux (dual boot), Libreoffice 4, Pacote Autodesk


Educacional (Autocad, Revit e todos os softwares da Autodesk), Apache, Mysql,
Microsoft MSSQL Express, PostGreSQL, VisualG, Cisco Packet Tracer,Wireshark,
GNS3, Blender, Gimp, Dev C++.

5.6.2 Laboratório de Biologia e Química

Quadro 5.11 – Materiais de consumo e permanentes presentes no Laboratório de Biologia/Química do


IFNMG Campus Almenara

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Materiais de Consumo
Item Quantidade Observações
Agulhas para seringas 04
Alça de platina 10
Alça de platina com suporte 3
Algodão Hidrófilo 03 kg
Algodão Hidrofóbico 05 kg
Almofariz com pistilo 02
Bacias de plástico 2
Balão de destilação 12 500 ml
Balão volumétrico 270 25, 50, 100, 250, 500 e 1.000 ml
Bandejas plásticas 10 Tamanhos variados
Barra magnética 05
Bastões de vidro 12
Baterias alcalinas 10
Béquer de plástico 15 250 ml
Béquer de vidro 50 (50, 100, 200, 400, 600, 1000-ml)
Bico de Bunsen 6
Bisturi 2
Bureta graduada de vidro 29 10 e 25 ml (5 buretas na cor âmbar)
Bureta Digital 02
Câmara de Contagem Neubauer 03
Carregador de pilhas 01
Colunas de destilação vigreaux 10 295 mm de comprimento
Condensador Allihn 06 300 mm de comprimento
Condensador Liebig 06 500 mm de comprimento
Cronômetro com display 06
Cubetas de plástico 10
Erlenmeyer 60 250 ml, 500 ml, 1000 ml
Escova para vidrarias 06
Espátulas de aço inox 12
Estilete 01
Funil de bucher de porcelana 05 560 ml
Funil de bucher de vidro 09
Funil de vidro- capacidade 05 90 ml
Funil de separação 10 150 ml
Garra 04
Jarras graduadas de plástico 10 4.000 ml

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Lã de vidro 200 g
Lâminas de vidro 10 cx.
Lamínulas 30 cx.
Luva de procedimento 14 cx. P, M e G
Luva de procedimento sem pó 04 cx. P
Luva raspa de couro 01 par
Modelo anatômico de coração com diafragma 01
Modelo anatômico de corte de caule de
01
dicotiledônea
Modelo anatômico de crânio com encéfalo 01
Modelo anatômico de estruturas ósseas 01
Modelo anatômico de estrutura de tecido de caule
01
de girassol
Modelo anatômico de flor de cerejeira 01
Modelo anatômico de flor de dicotiledônea 01
Modelo anatômico de flor de ervilha 01
Modelo anatômico de ouvido 01
Modelo de células em meiose 01
Modelo de células em mitose 01
Modelo de dupla hélice de DNA 02
Modelo anatômico 3D de estrutura de folha 01
Modelo anatômico de estrutura de raiz 01
Modelo anatômico Diorama de neurônio motor 01
Modelo anatômico- Coração funcional e sistema
01
circulatório
Modelo anatômico- Estrutura de folha 01
Modelo de simulação de osmose 01
Óculos de proteção 06
Papel alumínio 05 Pacotes com 1 unidade de 7,50 metros
Pacote 100 unidades, 12,5 cm
Papel filtro qualitativo 03
diâmetro.
Papel indicador de pH 02 Caixa com 100 unidades
Papel toalha 05 Fardos com 1.000 folhas
Peneira 01
Peneiras aço inox 02
Pérola de vidro 02 Frascos de 500 g
Phmetro de bolso 06
Picnômetro 10

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Pilha alcalinas 20
Pinça anatômica 02
Pinça dente de rato 02
Pincel de pelo 03
Pincel de retroprojetor 10
Pipetador de borracha 3 vias 06
Pipetas de pasteur 10
Pipetas graduadas de vidro 13 1, 5, 10 , 25- ml
Pissetas em polipropileno 12 250 ml e 500 ml
Placas de petri 100 100 x 20 mm
Placas de petri 200 90 x 15 mm
Ponteiras 1.400 0 a 200 ul, 50 a 1000 ul e 5000 ul
Provetas graduadas 55 10,50,100, 250 ml
Rack para tubos tipo Falcon 02
Réguas 02
Relógio despertador 01
Rolhas de borracha 70
Sílica Gel Azul 02 Frascos de 500 ml
Sistema de filtração à vácuo (2 unidades) 02 Kitassato, Copo, Funil. Pinça
Suporte Universal 07 Base revestida de plástico
Swab estéril 100
Tela em arame com refratário 01
Tesoura cirúrgica 02
Tesoura multiuso 03
Tesoura ponta tipo íris 02
Tetina de silicone 05
Tripé 07
Tubo adaptador 06
Tubo conectante de 3 vias 06
Tubos de ensaio 200 12 x 75 mm
Tubos de ensaio 300 16 x 150 mm
Tubos de ensaio c/tampa 300 16 x 150 mm
Tubos Falcon 20 50 ml
Vidro de Relógio 10 60 mm

Materiais Permanentes
Item Quantidade Observações
Agitador de tubos (vortex) 01
Agitador magnético 02

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Armário Vertical em MDF 04


Armário Suspenso em MDF 01 07 portas
Autoclave vertical 23L 01
Balança digital 02 0,02 a 3 kg
Balança de precisão 01 0,01 a 200 g
Balcão 03 2 portas e 2 gavetas
Banho Ultratermostático 02
Bancada central com castelo em MDF 01 Com 8 armários e 8 gavetas
Banquetas 07 Com regulagem de altura
Barômetro 02
Bomba de vácuo 02
Bureta digital 02 30 ml
Cadeira de escritório (giratória) 02
Cadeira de escritório fixa 02
Câmara de fluxo laminar 01
Câmara para estereoscópio 01
Colorímetro de bancada 01
Computador 02
Condutivímetro 01
Conjunto de lâminas- Botânica 01 Conjunto com 100 peças
Conjunto de lâminas- Ensino Superior 01 Conjunto com 100 peças
Dessecador 02
Extrator Sorthex 01
Estufa de esterilização e secagem 02
Espectrofotômetro UV 9200 01
Freezer vertical 01 218 L
Mesa para computador 02 Com 2 gavetas
Micro-ondas 01
Micropipeta monocanal- (50 ul) 01
Micropipeta monocanal- (5.000 ul) 02
Micropipeta monocanal- (10.000ul) 02
Microscópio estereoscópico trinocular 01
Microscópio óptico 05
Microscópio óptico Olympus com câmera de
01
vídeo
Mufla 01
Paquímetro 01
Penetrômetro 02

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Phmetro de bancada 01
Phmetro portátil 02
Refratômetro 01 0 a 45 % brix
Refratômetro de Abbe 01
Refrigerador 01 236 L
Termohigrômetro 01
Turbidímetro 01

5.6.3 Laboratório de Mecanização Agrícola

Quadro 5.12 – Materiais permanentes presentes no Laboratório de Mecanização Agrícola do IFNMG


Campus Almenara
Item Quantidade Observações
Trator Agrícola 01 New Holland
Sulcador (1linha) 02 -
Broca para perfuração de solo 03 -
04 linhas de
Semeadeira 01
plantio
Pulverizador de Barra tanque 600 litros 01 600L
Ensiladeira 01 -
Carreta 01 -
Lâmina para limpeza e preparo de solo 01 -
Guincho agrícola 01 -
Grade aradora para preparo de solo 01 -
Arado de disco reversível para preparo de
01 3 discos
solo
Arado de aiveca para preparo de solo 01 3 Aivecas
Arado de aiveca Tração Animal 01 1 Aiveca
Colhedora de forragem (1linha) 01 -
Cultivador Adubador 01 -
Cultivador de Tração Animal 01 -
Picadeira 01 -
Pulverizador Tração Animal 01 -
Pulverizador costal manual 01 -
Mata formiga manual 5 -

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5.7 Recursos didático-pedagógicos

Quadro 5.13 – Materiais permanentes (recursos tecnológicos) disponível no setor Pedagógico do IFNMG
– Campus Almenara
Item Quantidade Observações
Câmera fotográfica digital 01
Equipamentos portáteis
Filmadora digital 01
Mesa, microfones e
Aparelhagem sonora completa 01
caixas
Televisor 42” 04 -
Tela de projeção retrátil 10 -
Projetor multimídia 14 -

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6. Casos omissos

Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico, ou aqueles que exijam
interpretação justificadamente flexível, serão resolvidos em reunião da Direção de
Ensino, juntamente com a Coordenação Geral de Ensino, Coordenação do Curso e demais
envolvidos, com possível consulta ao Colegiado do Curso, respeitadas as atribuições de
cada ente na hierarquia do Campus.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL/MEC/SETEC. Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao


Ensino Técnico: Documento Base, Brasília: dezembro de 2007.

BRASIL: Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Brasília –


DF. Diário Oficial da União nº 248 de 23/12/96.

BRASIL: Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os


arts. 39 a 41 da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes da
educação nacional, e dá outras providências. Brasília, 2004.

BRASIL: Lei Federal nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 (Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências). Brasília, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB: Resolução nº 1 de 21 janeiro de 2004


(Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos
da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação
Especial e de Educação de Jovens e Adultos). Brasília, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB: Resolução nº 06 de 20 de setembro de


2012 (Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio). Brasília, 2012.

BRASIL, Ministério da Educação CNE/CEB: Resolução nº 2 de 30 de janeiro de 2012.


(Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio). Brasília, 2012.

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