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E-Book FGTS I Prof. Luiz Henrique Dutra
E-Book FGTS I Prof. Luiz Henrique Dutra
FGTS
Prof. Luiz Henrique Dutra
SUMÁRIO
1. FGTS 3
4. Hipóteses de Saque 5
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para
a 2ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso,
recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.
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FGTS
1. FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi instituído pela Lei n. 5.108/66, como
regime alternativo ao sistema da estabilidade decenal assegurado pelo CLT.
A CF/88 tornou obrigatório o regime do FGTS, eliminando do ordenamento jurídico o
sistema de estabilidade após 10 anos de serviço.
Art. 7º da CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social;
III – Fundo de garantia por tempo de serviços.
O FGTS é um fundo formado por depósitos mensais em uma conta vinculada aberta em
nome do empregado e tem como objetivo principal propiciar auxílio financeiro ao trabalhador
durante o período que permanecer desempregado. É, também, uma forma de inibir o empregador
de despedir o empregado sem que tenha havida a prática de ato faltoso, pois, nesse caso, terá
que arcar com o pagamento de um acréscimo de 40% sobre o total dos depósitos efetuados na
conta vinculada do trabalhador. (CAIRO Jr., 2015, p. 787).
O valor do FGTS é de 8% sobre a remuneração do empregado e no caso do empregado
aprendiz é no valor de 2%.
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EM SÍNTESE:
• Empregados
• Avulsos
• Aprendizes
• Empregado Doméstico
Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a
depositar, até o vigésimo dia de cada mês, em conta vinculada, a importância
correspondente a oito por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada
trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os art. 457 e art. 458 da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, e a
Gratificação de Natal de que trata a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 1,107, de 2022) (Produção de efeitos)
§ 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou
de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir
trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial,
encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra,
independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha
obrigar-se.
§ 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços a empregador, a
locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os
servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio.
§ 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que
vier a ser prevista em lei.
§ 4º Considera-se remuneração as retiradas de diretores não empregados, quando haja
deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho
de que trata o art. 16. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento
para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho.
(Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 6º Não se incluem na remuneração, para os fins desta Lei, as parcelas elencadas no §
9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 9.711, de
1998)
§ 7o Os contratos de aprendizagem terão a alíquota a que se refere o caput deste artigo
reduzida para dois por cento. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
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pagamento de uma quantia equivalente a 40% do saldo existente na conta vinculada do seu
empregado. Apesar de ser devido ao empregado quando da extinção do pacto laboral, ainda
assim dever ser depositado em sua conta vinculada, para saque posterior juntamente com o
saldo disponível. (CAIRO Jr., 2015, p. 795)
Essa multa vai de encontro com a aplicação do princípio da continuidade da relação do
emprego e da finalidade do FGTS em substituir o sistema de estabilidade decimal anteriormente
existente, visando dificultar a extinção do pacto laboral sem justo motivo, e é regulamentada pelo
art. 18 da Lei 8.036/90:
Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este
obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos
depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não
houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais.
§ 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na
conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do
montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do
contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
§ 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela
Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento.
§ 3° As importâncias de que trata este artigo deverão constar da documentação
comprobatória do recolhimento dos valores devidos a título de rescisão do contrato de
trabalho, observado o disposto no art. 477 da CLT, eximindo o empregador,
exclusivamente, quanto aos valores discriminados.
4. Hipóteses de Saque
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• Desastre natural com autorização do governo;
• Aquisição de moradia;
• Conta inativa por mais de 3 anos;
• HIV ou câncer;
• Avulso, sem trabalhar por 90 dias;
• Idade superior a 70 anos;
• Extinção normal do contrato a termo;
• Falecimento do empregado;
• Portador de deficiência para aquisição órtese ou prótese para promoção de acessibilidade
e de inclusão social;
• No mês de aniversário.
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