PSICOCLASS #15:

A SESSÃO NA
PRÁTICA

TRANSCRIÇÃO
 PSICOCLASS #15:
[07:19 min]

A 1ª sessão com os pais:

É essencial criar o vínculo com os pais/responsáveis.

ANOTE AÍ: "Precisamos receber o cliente (criança/adolescente) e a

família de tal forma que se sintam acolhidos, contemplados no que é

importante para eles. É importante que se sintam compreendidos e

ouvidos sem julgamentos. É preciso garantir que a psicoterapia seja

um espaço de permissividade".

O vínculo precisa ser consolidado, para que não ocorra

problemáticas no processo psicoterapêutico.

É fundamental compreender detalhadamente a demanda trazida

pela família.

ANOTE AÍ: "Existe a demanda dos pais e a dos nossos clientes

(crianças/adolescentes). Ao conhecer a criança/adolescente, devemos

observar o que eles precisam e trabalhar esses pais para que eles

compreendam a real necessidade do processo psicoterapêutico".

É preciso estabelecer o contrato com os pais.

É necessário que o contrato seja claro e objetivo para os clientes,

contendo o horário, regras de faltas e desmarcações, informações

sobre as férias, pagamentos, etc.

O psicólogo precisa ser intermediador entre os pais e os filhos.

A primeira sessão deve acontecer somente entre os pais e o

psicoterapeuta.
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[27:43 min]

Devolutiva com os pais:

É preciso que seja um momento esclarecedor.

ANOTE AÍ: "Devemos apresentar para os pais um outro ponto de

vista, uma nova perspectiva, uma nova forma de olhar a demanda que

eles trouxeram".

A devolutiva deve ser realizada com os pontos específicos

observados nas sessões, de modo a não quebrar o sigilo do

paciente.

É importante não rotular os pacientes para a família!

1ª sessão com a criança:

É importante perguntar a criança se eles sabem o que é um

psicólogo e explicar o que esse profissional faz.

É preciso fazer um contrato com a criança também, evidenciando

o que irá acontecer nas sessões, como: as regras dos brinquedos,

os horários, explicar que a criança irá voltar e que os pais irão

ficar aguardando fora do consultório.

É de extrema importância explicar o sigilo para a criança, de uma

forma lúdica para que ela consiga compreender.

É preciso que os pais preparem e expliquem a criança que vão

ficar aguardando ela fora do consultório, para que não aconteça

possíveis resistências na hora de iniciar a sessão.

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[50:00 min]

Estratégias utilizadas com crianças versus adolescentes:

ANOTE AÍ: "As crianças tem o interesse em manter proximidade

com os cuidadores, pois eles são referências para as crianças se

sentirem seguras. Então, o trabalho com a criança será dessa relação,

os pais precisam entender que a criança quer estar com eles".

A devolutiva para os pais em relação a criança e em relação ao

adolescente, são diferentes!

ANOTE AÍ: "Os adolescentes costumam ser mais evitativos,

desapegados, necessitam manter uma distância das figuras parentais

para adquirir a sua identidade. Os adolescentes precisam desse

recolhimento".

É fundamental deixar o adolescente falar, não julgar, e,

principalmente, acolher!

Visita na Escola:

O psicólogo não pode ignorar o sistema escolar!

ANOTE AÍ: "É importante estar a par dos valores da escola, das

pessoas que estão na escola, tudo o que é ensinado e demandado

para a criança. É preciso compreender o contexto escolar, entendendo

as exigências da escola, como foi a entrada da criança desde o início

e como está sendo até hoje".

É preciso ter um olhar crítico para a escola e as possibilidades de

auxílio para com a criança, após isso, dar um parecer aos pais.
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[1:11:03 min]

Quando a terapia não funciona:

Quando os pais trazem que a criança não apresentou "melhoras":

ANOTE AÍ: "É preciso que o psicoterapeuta identifique as expectativas

para quando se deparar com pedidos que não cabe a ele, explicar o

que poderá ser feito. É necessário evitar que os pais cobrem uma

melhora".

Quando os pais relatam que a criança "piorou":

ANOTE AÍ: "Muitos comportamentos das crianças satisfazem o desejo

dos pais e eles não querem que a criança mude. Quando a criança

apresenta comportamentos mais saudáveis aos olhos do psicólogo,

não são bem recebidos pela família".

Quando os pais buscam interromper o processo de psicoterapia:

ANOTE AÍ: "É interrompida quando os pais interpretam que não teve

uma melhora ou que houve uma piora".

A psicoterapia demanda tempo, entrega e engajamento, tanto das

crianças/adolescentes, quanto dos pais.

 BONS
ESTUDOS!