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1° ano

Contamos a história da capoeira por meio de uma encenação utilizando fantoches, essa
didática prendeu bastante a atenção deles e ao final ouvimos o que eles acharam sobre, e a
maioria parece ter entendido esse contexto histórico que propormos. Em seguida nos
direcionamos ao pátio para iniciarmos as vivencias de capoeira, porém ao chegarmos ao pátio
nos deparamos com outra sala utilizando uma parte do espaço, esse choque de horário de
duas aulas de educação física ocorreu porque as aulas de educação física da nossa professora
supervisora ocorriam as segundas-feiras, porém como não havíamos disponibilidade de
horário nessa data, ela mudou para as quintas-feiras. Portanto as quintas-feiras já possui uma
outra sala com aulas de educação física, porém esse foi a primeira vez que temos esse
encontro, visto que nas aulas anteriores estávamos utilizando apenas a sala de aula ou
ocorrerão palestras. Por se tratar de uma condição que “nós causamos” não há muito o que se
fazer, apenas dividir o pátio para as duas turmas ou acontecer as vivencias dentro da sala de
aula mesmo, ao final da aula concordamos que a última opção seria a mais viável,
explicaremos melhor a seguir.

Ao chegarmos no pátio a professora da outra sala solicitou diretamente aos nossos


alunos de forma um pouco rude que eles fizessem silencio pois naquele momento estavam
realizando uma leitura, acreditamos que seria melhor que ela conversasse primeiro conosco
que estávamos assumindo a turma para em seguida conversarmos com nossos alunos.
Portanto essa leitura durou cerca de 15 minutos iniciais, então nesse tempo montamos os
tatames no chão e improvisamos algumas vivenciais individuais que não fizessem muito
barulho para não atrapalhar a aula da outra professora. Após isso esse período de leitura a
professora começou dar aula e assim iniciamos a nossa porém continuamos respeitar a outra
turma mantendo o silencio o quando pudemos, assim, fizemos a iniciação de alguns
movimentos presentes na capoeira como a estrelinha, comprimento e ginga, e nesse momento
a outra professora e seus alunos estavam realizando alguns circuitos e estafetas e o barulho
dos gritos motivacionais tomaram conta do pátio inteiro, logo, nossos alunos despertaram a
atenção muito rapidamente e a aula foi um grande desafio. Portanto concluímos que a melhor
alternativa seria continuarmos as próximas aulas na sala mesmo, afastando as mesas e
cadeiras para um amplo espaço, como já realizamos em outra aula e o resultado foi muito
positivo, pois temos poucas semanas para tematizar e vivenciar a capoeira nessa turma e não
podemos apostar em disputa de voz e espaço com outra professora pois os prejudicados serão
os alunos.

2° ano

Igualmente ao primeiro ano realizamos uma contação da história da capoeira com uso de
fantoches para refrescar a memória deles, visto que já havíamos tematizado sobre em outro
momento. Em seguida discutimos um pouco com eles em relação a capoeira angola e regional
lhes apresentando algumas diferenças. No segundo momento da aula fomos ao pátio para
realizarmos as vivencias, porém quando íamos começar os alunos foram chamados para comer
algodão doce, pois era para ser distribuído na semana da criança, porém os alunos da tarde
não haviam recebido. Então após esses alunos entrarem na fila mais de mil vezes para repetir
o algodão doce, demos início as vivencias com um alongamento inicial para a capoeira. Todas
as crianças das outras turmas também foram liberadas, mas tiveram o senso em respeitar o
espaço do pátio das aulas de educação física, porém pelo fato de nossos alunos terem ingerido
açúcar em excesso (pensamos nós) eles ficaram muito elétricos, começaram a correr, a brincar
com as outras crianças que estavam assistindo a aula, então resolvermos retornar para sala e
eles realizaram um registro através de desenhos, até porque o tempo que eles estavam
comendo algodão doce acabou levando boa parte de nossa aula.

3° ano

Tematizamos a história da dança maculelê e reforçamos através de um vídeo que mostrava


uma encenação dessa história. Em um segundo momento realizamos as vivencias inicial do
maculelê em sala de aula mesmo, pois naquele momento o sol tomou conta de todo o pátio.
Muitos não quiseram dançar, mas respeitamos essa manifestação, pois na primeira aula,
percebemos que acabamos forçando os alunos a participarem e não tivemos um retorno
positivo, além de que em conversa com a orientadora percebemos que muitas vezes apesar de
os alunos não estiverem participando da prática em si, eles estão vivenciando através da
observação. Porém teve alguns alunos que simplesmente não quiseram participar e ainda
abaixaram a cabeça e foram dormir, e por mais que discutimos no último encontro com nossa
orientadora sobre esses comportamentos, ainda não achamos justo que atitudes como essa
seja tolerada, pensamos que mesmo que o aluno não queira participar da vivência que pelo
menos observe o colega, observe a aula. Depois dessa vivência perguntamos aos alunos se eles
perceberam alguma característica dos passos que vivenciaram com as gestualidades
mostradas no vídeo, quais elementos da vivência poderíamos associar com a história da lenda
do maculelê e em seguida pedimos para que fizessem os registros em seus cadernos através
de desenhos, ao qual todos participaram mesmo os que não participaram da vivência.
Percebemos também, por outro lado, que os que não participaram da vivencia não teve
nenhum problema em participar do restante da aula e desenharam alguns elementos da
história do maculelê que apresentamos nos primeiros momentos da aula, então conversamos
com eles acerca de que não iriamos força-los a participar da vivencia, apesar de que seria legal
se participassem, mas que gostaríamos que eles, participassem observando os colegas,
prestando atenção nos nomes dos movimentos e em seus significados.

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