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Ferenczi e Sua Técnica - Um Novo Olhar Sobre A Transferência
Ferenczi e Sua Técnica - Um Novo Olhar Sobre A Transferência
36298/gerais202013e15046
Abstract
Transference is a fundamental process for Psychoanalysis. Among the main authors who investigated transferential
phenomenon, based on a psychoanalytic viewpoint, the Hungarian psychoanalyst Sándor Ferenczi stands out. The
importance of his contribution, however, still remains unappreciated in psychoanalytic literature. This author
demonstrated that standard psychoanalytic treatment often failed to produce the expected effects and that some
technical innovation were necessary. This article aims to analyze the concept of transference in the texts of this
author, as well as the relationship between his views on transference and the changes in technique introduced by
him. At first, we present and discuss the concept of transference and its relationship with the concept of introjection,
and then we turn to Ferenczian technical modifications, seeking to point out the implications of these for his
conception of the transferential phenomenon.
1 Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Brasil. E-mail: marinatentesilva@gmail.com.
2 Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Brasil. E-mail: fatimacaropreso@uol.com.br.
Objetivo
Analisar o conceito de transferência;
As relações entre sua visão da transferência;
Mudanças na técnica por ele introduzidas
Quando os conflitos infantis do sujeito
apareceram na análise
Ferenczi e sua Técnica Página 2 de 14
A transferência passou a o processo que
estrutura a análise
Introdução sujeito com as figuras parentais que é revivida na
transferência e que esta pode apresentar-se como
O fenômeno da transferência é “positiva” ou “negativa”. Freud constatou que a
primeiramente mencionado no último ensaio dos transferência para a pessoa do médico aparece
Estudos sobre a histeria, escrito por Sigmund Freud e quando conteúdos recalcados ameaçam se revelar.
Joseph Breuer (1895/1996). Freud (1914/1996) Dessa forma, a partir do momento em que colocou
esclarece que a descoberta da transferência se deu em evidência os protótipos dos conflitos infantis
de forma indireta a partir de um “fato do sujeito, a transferência passou a ser considerada
inconveniente” que lhe foi revelado por Breuer um processo estruturante do tratamento
acerca do caso de Anna O. Maurano (2006) psicanalítico (Freud,1912a/1996).
comenta que, nesse caso, ocorreram vários eventos Entre os principais autores que
desastrosos, principalmente devido ao não investigaram o fenômeno transferencial, baseando-
reconhecimento de como a sexualidade estava se em um referencial psicanalítico, destaca-se o
imbricada tanto na causação dos sintomas quanto psicanalista húngaro Sándor Ferenczi. Segundo
na relação transferencial. Laplanche e Pontalis Casadore (2012), no ano de 1908, Ferenczi já havia
(2001) ressaltam que a transferência demonstrou a iniciado sua produção bibliográfica pautada na
extensão dos seus efeitos antes mesmo de o Psicanálise e nos círculos médicos de Budapeste
terapeuta saber como identificá-la e utilizá-la. demonstrava seu interesse e defendia
Em Fragmento da análise de um caso de histeria veementemente o novo método terapêutico,
(Freud, 1905[1901]/1992), no Caso Dora, a ideia mesmo diante de fortes críticas. Ferenczi propôs
de transferência surge como primordial. No inúmeros questionamentos e experimentos clínicos
posfácio desse trabalho, Freud justifica-se sobre sobre a técnica psicanalítica clássica. Nesse sentido,
um defeito na interpretação da transferência que Brusset (2011) ressalta que, desde muito cedo, ele
teria gerado a interrupção prematura do demonstrou que o tratamento padrão psicanalítico
tratamento. Percebemos como a intensidade do não conseguia produzir os efeitos esperados e que
fenômeno transferencial demonstrava sua força, muitas inovações eram pertinentes. A maioria dos
mesmo que ainda não houvesse aparato clínico e quadros atendidos por Ferenczi era grave e não
teórico para manejá-la. O próprio autor esclarece podia ser tratado a partir das técnicas tradicionais
que foi obrigado a falar em transferência porque da Psicanálise, o que o impulsionou a buscar novas
somente por meio dela conseguiu esclarecer as estratégias terapêuticas.
particularidades do caso, a partir do qual pôde Kupermann (2010) comenta que as
observar que a relação transferencial modula tanto reflexões sobre a técnica e a correção constante,
o tratamento quanto os sintomas do paciente. Freud propostas por Ferenczi, podem ser vistas como
A progressiva integração do complexo de resultantes do fato de que ele tratava pacientes em
Édipo na teorização psicanalítica fez com que severo sofrimento psíquico. Isso teria lhe
Freud percebesse que é, sobretudo, a relação do permitindo formular um estilo clínico adequado ao
A maioria dos seus casos eram graves e não podeis
ser tratados pelas técnicas tradicionais da psicanálise
▲ Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 13(3), 2020, e15046
Os casos graves teria lhe permitindo formular um estilo clínico
adequado ao manejo da transferência
Silva, M. T. & Caropreso, F. S. Página 3 de 14
Adaptações psicanalíticas
manejo transferencial desses analisandos. Em da vida e se apresenta como um mecanismo
outro trabalho, o mesmo autor (Kupermann, 2008) característico da neurose. O tratamento Concordava
com Freud
aponta que as inovações de Ferenczi buscavam a psicanalítico seria muito propício para o
adaptação do psicanalista ao ritmo e aos rumos do estabelecimento da transferência, uma vez que os
processo de subjetivação do analisando e, além afetos, até então recalcados, iriam sendo
disso, a adaptação da própria Psicanálise às despertados e se deparariam com a pessoa do
A figura do
diferentes formas de sofrimento psíquico e às médico. médico é as
fantasias
demandas da intervenção clínica. Ferenczi (1909/2011) comenta que a sexuais infantis
- evocação das
Rachman (2007) ressalta que a análise das análise demonstrou haver uma associação entre a figuras da
infância
contribuições de Ferenczi para a evolução da figura do médico e fantasias sexuais infantis.
Psicanálise é necessária, não apenas para corrigir Segundo ele, devido ao complexo de Édipo, o
Complexo de
um descuido histórico, mas também para médico passaria a fazer parte das “séries Édipo
conceito de transferência e sua relação com o uma vez que, à medida que ela progredisse, o
conceito de introjeção, em seguida, voltamo-nos paciente iria dissociando suas emoções Sentimentos
negativos
para suas modificações técnicas, tentando desproporcionais dos motivos atuais e
apontar as implicações destas para sua projetando-as em pessoas mais importantes.
concepção do fenômeno transferencial. No mesmo texto, Ferenczi (1909/2011)
retoma a concepção freudiana sobre a formação
Transferência e Introjeção da neurose, de acordo com a qual toda neurose
seria uma manifestação indireta de complexos
As primeiras elaborações de Ferenczi inconscientes. Na tentativa de escapar de um
sobre a transferência estão presentes em seu artigo conflito resultante de impulsos que
Transferência e Introjeção (Ferenczi, 1909/2011). originalmente visavam ao prazer, mas acabaram
Percebemos nele o processo de aproximação entre se convertendo em fontes de desprazer, devido
Ferenczi e Freud e a utilização da definição de ao surgimento de uma incompatibilidade com o
transferência apresentada por Freud ego, os neuróticos reprimiriam tais impulsos, os
(1905[1901]/1992). Nesse trabalho, Ferenczi quais, no entanto, voltariam a se manifestar, de
argumenta que a tendência a transferir dos forma substitutiva, nos sintomas. O processo em
psiconeuróticos se manifesta em todos os âmbitos questão consistiria na retirada da libido de um
Complexo
Tentativa de escapar de um conflito que visava PRAZER, o Ego reprimia os
Impulsos - gerando DESPRAZER, esses voltariam em forma de SINTOMA.
tarefas. O autor explica, a partir de um relato de explica que a maior parte desses analistas,
caso, como utilizava essas tarefas: reduzidos ao estudo da literatura, esteja aferrada
com excessiva rigidez a essas regras técnicas,
Não demorei muito em ter a ocasião de incapaz de articulá-las com os progressos
impor a uma paciente tarefas que
registrados nesse meio-tempo pela ciência
consistiam nisto: devia renunciar a certas
ações agradáveis que tinham psicanalítica.” (Ferenczi & Rank, 1924a/2011, p.
permanecido até então despercebidas Repetição tornaria possível que o material reprimido
244). seriam transformados em lembranças atuais
(excitação masturbatória das partes,
estereotipias e tiques, ou excitações de Além de outras coisas, este trabalho
outras partes do corpo), dominar seu
ressaltou a necessidade prática de não barrar as
impulso para realizar esses atos.
(Ferenczi, 1921/2011, p. 120) tendências à repetição na análise, buscando até
mesmo favorecê-las. Só assim o material mais
No texto Perspectivas da psicanálise (Sobre a
importante poderia aparecer e ser liquidado.
interdependência da teoria e da prática) (Ferenczi &
Logo, a repetição tornaria possível que o
Rank, 1924a/2011),6 os autores comentam que,
material reprimido fosse liquidado
naqueles últimos anos, havia uma desorientação
progressivamente, transformando-o em
crescente entre os analistas, principalmente, em
lembranças atuais, a partir da relação atual do
relação aos problemas técnicos apresentados
paciente e seu analista. Sobre a repetição, os
pela prática. Destacam que, apesar do
autores afirmam: “[...] na técnica analítica, o
desenvolvimento da teoria psicanalítica, a
papel principal parece, portanto, caber à
literatura negligenciou o fator técnico-
repetição e não à rememoração” (Ferenczi &
terapêutico, que seria o núcleo de todo o
Rank, 1924a/2011, p. 246).
processo e dos avanços na teoria. Eles apontam
Ferenczi e Rank (1924a/2011)
que mesmo o pai da Psicanálise havia tratado
perceberam que o trabalho analítico deveria lidar
com muita reserva o tema da técnica
cuidadosamente com as resistências. Segundo os
psicanalítica em seus artigos técnicos. Sobre esse
autores, uma situação analítica que gerava muitos
estado de coisas e sobre a forma como os
problemas era classificar, sob a etiqueta de
analistas se orientavam, escrevem: “Por isso se
“resistência”, a transferência negativa. Esta só
poderia manifestar sua natureza sob a forma de
6 Os autores que compilaram o livro, no qual se
encontra tal texto, assinalam que o capítulo II foi “resistência” e sua análise deveria ser a principal
redigido somente por Rank e o capítulo III somente tarefa do tratamento analítico. As reações
por Ferenczi. A sra. Ferenczi, por outro lado,
acreditava lembrar-se de que os capítulos I e V negativas do paciente não deveriam ser temidas, O analista
também tivessem sido, essencialmente, escritos por
Ferenczi. Observamos que na edição que utilizamos
pois estariam presentes em todo processo desempenha
todos os
constam apenas três capítulos. Para fins práticos e analítico. Em toda análise normal, o analista papéis para
reconhecendo os desenvolvimentos posteriores de o incômodo
Ferenczi, supusemos as passagens que fazem alusão poderia desempenhar todos os papeis possíveis
paciente
à resistência, transferência negativa e favorecimento
para o inconsciente do paciente; caberia ao
da compulsão à repetição no processo analítico
como sendo de sua autoria. Otto Rank (1884-1939) analista reconhecer esses papeis nos momentos
foi psicanalista, escritor, professor e terapeuta
austríaco. Por muitos anos, fez parte do círculo mais oportunos e usá-los conscientemente. Esta seria
próximo de Freud. uma das maiores contribuições ferenczianas para
ele esclarece o seguinte: “[...] com a palavra ‘tato’ Em seu percurso posterior, Ferenczi
somente consegui exprimir a indeterminação passou a modificar cada vez mais o princípio da
numa fórmula simples e agradável. Mas o que é frustação, inicialmente muito rigoroso, a fim de
o tato? [...] O tato é a faculdade de ‘sentir com’ obter resultados mais profundos na análise.
(Einfuhlung)” (Ferenczi, 1928b/2011, p. 31). Para Progressivamente, voltou sua atenção para as
Ferenczi, o tato auxiliaria no discernimento de tensões musculares, o que o levou, por vezes, a
quando e como comunicar algo ao analisando, aconselhar exercícios de distensão para seus
como deveria o analista reagir, como manejar os pacientes. Esse modo de relaxamento permitiria
silêncios e as interpretações fornecidas. Assim, o frequentemente superar com mais rapidez tanto
tato seria a faculdade do analista de “sentir com” as tensões psíquicas como as resistências à
seu analisando e, dessa forma, poder modificar e associação. Essas constatações acabaram
flexibilizar sua técnica em relação às conduzindo o autor a elaborar o trabalho
especificidades do seu sofrimento. O autor Princípio de relaxamento e neocatarse (Ferenczi,
salientou que certa “bondade” apresentada pelo 1930/2011).
analista seria um dos aspectos que constituiria a Podemos dizer que Ferenczi
tão cara compreensão analítica. De acordo com (1930/2011; 1933/2011; 1932/1990),
Pizzinga e Aran (2009), perceber e colocar em gradualmente, foi percebendo que o cerne do
prática a habilidade de “sentir com” seria seu dispositivo analítico baseava-se no encontro
caminhar com equilíbrio diante das diversas afetivo e na intensidade de sentimentos entre
formas de construir o dispositivo psicanalítico. paciente e médico. Ressaltou que uma atitude
Para Abras (2014), todas as fria e pedagógica por parte do analista com seu
modificações técnicas ferenczianas eram analisando influenciava o vínculo entre eles,
sustentadas pela preocupação com a cura e pela podendo até mesmo rompê-lo. Ele destacou
certeza de que a análise não deveria ser cômoda também que, a partir de uma relação “mais
para nenhum dos seus parceiros – analista e íntima”, pôde compreender diversos fenômenos,
analisando. De fato, percebemos como Ferenczi bem como confirmar sua hipótese da
(1928b/2011) empreendeu-se em uma tentativa importância do traumatismo, especialmente, o
de tornar sua técnica analítica elástica como uma traumatismo sexual como fator patogênico.
Prática
analista tira: deveria esticar-se cedendo às tendências do Em 1932, Ferenczi inicia a escrita do seu
paciente, sem abandonar sua tração sobre suas Diário Clínico,7 no qual encontramos seu
próprias opiniões. O analista deveria manter-se testemunho sobre o que ficou conhecido como
em uma oscilação constante entre “sentir com”, análise mútua. Ferenczi comenta sobre a
auto-observação e atividade de julgamento. necessidade de naturalidade e honestidade do
Nesse sentido, Rachman (2007) chama atenção analista para com seu analisando. O autor
para o fato de que Ferenczi teria sido o primeiro
clínico a descobrir uma verdade essencial sobre a 7 Segundo Dupont (1985/1990), o Diário Clínico de
Ferenczi contém notas e comentários diários sobre
situação psicanalítica: a resposta empática é o a história de diferentes casos clínicos que
núcleo da interação clínica. forneceram subsídios para as reflexões do autor.
Contratransferência
descreve o caminho que percorreu até poder uma unidade. Os sentimentos do analista
perceber que a revelação ao paciente da “falta de entrelaçam-se com as ideias do analisando e as
naturalidade”, contida em sua “passividade”, ideias do analista (imagens de representações)
podia conduzi-lo mesmo à vida real e às suas com os sentimentos do analisando.” (Ferenczi,
resistências. Nesse sentido, relata que uma de 1932/1990, p. 45).
suas pacientes exigiu que também tinha o direito No entanto, os primeiros sucessos da
de analisá-lo: análise mútua encontraram, com o decorrer do
tempo, suas dificuldades. O autor percebeu que
Num caso, essa comunicação dos os pacientes passavam a dirigir sua atenção
conteúdos psíquicos próprios evoluiu
exclusivamente para o analista e para descobertas
efetivamente para uma espécie de análise
mútua, da qual também eu, o analista, tirei dos seus complexos. Entretanto, Ferenczi
grande proveito. Por certo, isso também
também questionou até onde essa nova técnica
me propiciou a ocasião de exprimir
ideias e opiniões acerca do paciente que, poderia ser rechaçada sem discussão. Ele
de outro modo, nunca lhe chegariam aos
confessa que parecia indigno agir como se
ouvidos, por exemplo, comunicações
desagradáveis de natureza moral ou tivesse se virado bem com a mutualidade e
estática, ou uma opinião relativa à
lembra que só conseguiu realizar sua própria
paciente que eu escutei alhures, etc. Se
podemos ensinar o paciente a suportar autoanálise a partir de grande reserva mental. Ele
tudo isso, então o ajudamos a suportar
foi percebendo que, algumas vezes, tinha o
mais coisas, aceleramos seu
desligamento da análise e do analista, sentimento de ir longe demais, o que o ressentia.
assim como a transformação das
Assim, foi levado a falar abertamente sobre o
tendências para a repetição que não
querem mudar. (Ferenczi, 1932/1990, p. aspecto fragmentário da sua participação na
35)
mutualidade e sobre a decisão de não prosseguir.
Ferenczi (1932/1990, p. 154) conclui que a
Como destaca, em nota de 17 de janeiro
análise mútua seria: “[...] somente um recurso
de 1932, essa nova atitude adotada pelo analista
usado na falta de coisa melhor. Seria preferível
possibilitou que o analisando falasse tudo que
uma análise autêntica por um estranho qualquer,
estava retido até então, de forma que todos os
sem nenhuma obrigação”.
afetos viessem à tona. Segundo ele, quando o
analista comunicava seus sentimentos e
Considerações Finais Transferência é igual a
antipatias, havia um surpreendente
Introjeção
apaziguamento no paciente e surgiam vários
Diante da análise dos textos
progressos no trabalho. O fato de o paciente ter
ferenczianos até 1912, podemos supor que o
que lidar com a contratransferência do analista
mecanismo da transferência seria o mesmo
favorecia a sua capacidade de suportar o
mecanismo da introjeção. A transferência é
desprazer que, no passado, conduziu ao
pensada como um processo a partir do qual os
recalcamento. Sobre os sucessos da análise
neuróticos tentam neutralizar os afetos
mútua, o autor enfatiza: “É como se duas
flutuantes, transferindo-os para objetos do
metades da alma se completassem para formar
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