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LOUCURA – MICHEL FOUCALT

Antes do século XVII, a loucura não era sistematicamente internada e, era


essencialmente considerada como uma forma de erro ou ilusão.

Os loucos caminhavam com os peregrinos, colocados em navios. Eram vistos como


pessoas diferentes/errantes, mas não como um objeto de tratamento.

No século XVII – a partir da internação a loucura atravessa o período de silêncio, de


exclusão.

Foucault não fala o que é a loucura, entretanto, fala da loucura, pois relata o que ela é
a partir dos discursos de saberes sobre esse objeto vindo de determinadas épocas (no
caso, a idade média, o renascimento e a idade clássica), de determinados momentos
históricos, de um determinado saber específico, ou geral.

Segundo Foucault, a loucura era vista como ameaças aos valores morais burgueses.
Segundo o filosofo moderno, compreendendo que a burguesia exaltava a ideia da
razão, convém associar a loucura a um processo de funga dos ideais burgueses
impostos.

A loucura é entendida por Foucault como aquilo que, ao longo do tempo, se


transforma se adequa, se desfaz, e se reúne: como aquilo que não será compreendido
numa visão meramente positiva, mas que precisa do entendimento das práticas sociais
e, portanto, das percepções de cada época para se compreender seu estatuto, sua
concepção e as práticas que eram concretamente aplicadas sobre o corpo louco.

MEDO NO INTERESSE DO HOMEM EM VIVER EM COMUNIDADE,


SEGUNDO HOBBES:
Hobbes afirma que os homens não tinham prazer algum da companhia uns dos outros
quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito, pois cada um
depende que seu companheiro lhe atribua o mesmo valor que se atribuiu a si mesmo.
Tal situação seria propício para uma luta de todos contra todos pelo desejo do
reconhecimento.

“O HOMEM É O LOBO DO HOMEM”.

“SE DOIS HOMENS DESEJAM A MESMA COISA... ELES SE TORNAM INIMIGOS”.

A igualdade entre os homens gera ambição, descontentamento e guerra. A igualdade


seria o fator que contribui para a guerra de todos contra todos, levando-os a lutar pelo
interesse individual em detrimento do interesse comum.
Isso seria o resultado da racionalidade do homem, uma vez que, por ser dotado de
razão, possui um senso crítico quanto á vivencia em grupo, podendo criticar a
organização dada, assim jugar-se mais sábio e mais capacitado para exercer o poder
público.

Logo a liberdade segundo Hobbes seria prejudicial á relação entre indivíduos, pois na
falta de “freios”, todos podem tudo, contra todos. A paz somente seria possível
quando todos renunciassem a liberdade que tem sobre si mesmo.

Kant o pensamento tem caráter provisório.


Em Kant, o pensamento tem caráter provisório porque ele acreditava que o
conhecimento humano é limitado e que não podemos conhecer as coisas em si
mesmas, mas apenas como elas aparecem para nós, Ele argumenta que o
conhecimento é construído a partir da experiência e da razão. Para Kant, o
pensamento tem caráter provisório porque ele é sempre sujeito a revisão e correção à
medida que novas informações são adquiridas.

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