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Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série — N23 Prego deste ntimero — Kz: 250,00 "Tada a corespondéncin, quer oficial, quer As tts srs Repiblica, deve ser disigida 3 lmprensa ASSINATURAS 1 prego de cada Tha pblicada os Dion Ano | daRipbicn|.*© 2: sries 6d Kr 75.06 para a Ke: 40027590] 3° sie Ke: 95.00, acrescido do respective aie ke: 23625000 impo d so, dennis pied da ‘Nacional — E. P..em Luanda, Caixa Postal 1306 } 4 2+ série Kz: 123 5000 | 3° série de depesito prévio a ana Tesouraria ~ baste: impress Avs rs 9579000 | dane acon — FF SUMARIO Tendo em conta a necessidade dese estabelecero regime sem das taxa, a favor das entidades pblicas,reputand as Assembleia Nacional Felagesjuridico-vibwtrias geradoras desta obrigasao: etn 7 Loins 9 Sobre o Regime Juridica do Netting nso Leia? wot: Dos Feriados Naciomus Lacais e Daas de Celeb Revoga a Leia” 7/03, de 21 de Marco e o Decreto 24 de Margo. Lins n/n De Altergio aos Céstgos de Registo Preis 0 Nowra, Leb ns 10 Dis Transgrosses Adi ‘Setembro e oda tenvas — Revogna Lein® 107d 26, de ago que contri o deposto na resent ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Lein? 7/11 de 16 de Feversivo Tendo em conta que entre os tributos, a figura das taxas| ‘vem ganhando, nos tiltimos anos, uma importincia cada vez, ‘maior, em larga medida resultando da concepgio de que os particulares que recebem,em concreto, vantagens ou bene! cios por parte dos entes publicos devem suportar os en gos especifivos que decorrem dessa actividade: Considerando que a exigncia das tax como contrapartida de prestagbes efectivas por parte do s 86 pode resultar Estado, no Ambito das suas atribuigSes; A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos 2 1 do artigo 103.° da alinea 0) do n.*l do artigo 165. e da alinea d) do n? 2 do artigo 166.°, todos da Constituigsio da Repitblica de Angola, ‘aseguinte: termos das disposigdes combinadas do LEI SOBRE 0 REGIME GERAL DAS TAXAS CAPITULO I Disposigies Gerais ARTIGO 1 (Onjecto) 1.A presente lei estabelece o regime geral das taxas, a favor das entidades publicas, regulando as relagbes jurico- ributérias geradoras da obrigagtio de pagamento das mes- 2. Sem prejufzo do disposto no aimero anterior, sao ainda consideradas taxas as demais contribuigSes financeiras inominadas a favor das entidades piblicas que tenham natu. teza de taxas. ARTIC 2. 0 deaplcasio) 0 disposto na presente lei niio se aplica a) As contribuigdes para o Sistema de Seguranga Social e as de natureza idéntica que se recolham conjuntamente com elas: 1 SERIE — Ne 31 — DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011 581 3. Sem prejuizo da responsabilidade imputada ao sujeito activo e salvo o disposto nos miimeros seguintes, quem apre- senta o registo ou pede o acto deve proceder a entrega das 4. Quando o pedido for efectuado pelas entidades que celebrem escrituras piblicas, aurentiquem documentos part culares que titulem factos sujeitos a registo ou reconhecam as assinaturas neles apostas, estas entidades devem obter do sujeito activo do facto, previamente & titulago ou reconhe- cimento, os emolumentos ¢ taxus devides pelo registo. 5. As instituigdes de enédito ¢ as sociedades financeira quanto aos emolumentos dos factos que estio obrigados a registar, mas em que niio intervenham como suieitos actives, devem obter do sujeito activo do facto, previamente & ttula- 0, 0s emolumentos ¢ taxas devidos pelo registo, ARTIGO 7. (Wesponsabiidade iit criminal) 1. Quem fizer registar um acto Falso ou juridicamente ine- xistente, para além da responsabilidade criminal em que possa incorrer, responde pelos danos a que der causa. 2. Na mesma responsabilidad incorre quem prestar ou confirmar declaragbes falsas ou inexactas, na conservatéria ou fora dela, para que se efectuem os registos ou se lavrem, os documentos necessitios, ARTICO 8." (vidas ¢ mises) As diividas ¢ omissdes resultantes da interpretagdo apli- cago da presente lei io resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO 8 (dentrada em vigor) ‘A presente lei entra em vigor 30 dias apés & data da sua publicagio. Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘aos 19 de Janeiro de 2011, Presidente da Assembleia Nacional, Anténio Paulo Kassoma, Promulgada aos 10 de Fevereiro de 2011. Pablique-se 0 Presidente da Repiiblica, José EDUaRbo pos Sawtos. Leing 12/11 de 16 de Fevereico ‘Anova dinimica da actividade governativa do Executivo istragdo local, novos instrumentos para operacionalizar medidas que rrurais ¢ urbanas mais apraziveis ao convivio humano, através da sensibilizagao atitudes incorrectas, ‘reclama, 20 nivel da ad m transformar as zonas ‘mas sobretudo através das sangdes por ‘AAssembleia Nacional aprova, por mandto do povo,n0s termos da alinea 1) don? 1 do artigo 165.°, conjugado com aalinea d) don? 2 do artigo 166.°, todos da Constituigao da Republica de Angola, a seguinte: LEI DAS TRANSGRESSOES ADMINISTRATIVAS CAPITULO I Onjecto, Ambito e Nog ARTICO 1. (Onjecto) A presente lei estabele, transgresses admi e as bases gersis aplicaveis &s rativas ARTIGO 2° ‘Ambicoy A presente lei ¢ aplicavel As transgress6es administrativas| ‘cometidas de forma individual ou coleetiva por cidadios ou. centidades colectivas piblicas ou privadas. ARTIO 3) (Nog de tansgresdes admintratvas) 1. S20 transgressies administrativas qualquer aego ov omissio, dolosa ou negligente, punivel com multa, cujo resultado perturba ou vena a perturbar © ambient ego, ordem e a tranquilidade pablica, a seguranga de pes: soas e bens, a higiene e satide publica, a omamentago cembelezamento de lugares piblicos e privades, bem como & ‘ctividade administrativa das entidades piiblicas, néio cum: prindo as regeas com esse fim estabelecidas. 2, Configura igualmente uma transgresstio administrativa A. aee20 ot! omissio que perturba, de forma directa ou indi- recta, a actividade administrativa das entidades paiblicas, 0 ordenamento da vida em sociedade, através das regras pre ‘vistas em leis ou regulamentos. ARTIGO 4° (Principio da eyaidade) 'S6 6 considerada ¢ punida como transgressiio 0 facto descrito e declarado passtvel de multa por acto normative anterior a0 momento da sua pritica 582 DIARIO DA REPUBLICA, CAPITULO IL Modalidades de Transgressies Administrativas ARTIGO 5 (Modatidades de transeresses adminitrativas] 1. As tranggressGes addministrativas abrangem os actos € 4) que perturbem o sossego, a paz e a tranquilidade das pessoas: }) que ponham em perigo, de forma directa ou i recta, a satide pitblicas ©) que atentem contra 0 meio ambiente e 0 onena- ‘mento do territ6rio: «que ponham em perigo, de forma directa ou indi- recta, presente ou futura, a seguranca das pes- soas, bens ¢ actividade econémica leita: e) que afectem 2 ornamentagaioe o embelezamento de cares piblicos ou pri _P)que por qualquer acto ou omissio pertusbem a cit- culagao rodovisria; '8) que perturbem a actividade administrativa do Estado e demais entidades no exercicio de fun- Bes puiblicas 2. Incumbe & Administrag30 Central e Local do Estado e 1 Administragao Autérquica a regulamentagdo das condutas, por acgo ou omissio que, atendendo a especiticidade de cada regio ou localidade ou sector de actividade, s20 cons deradas como tal, nos termos e no espirito da presente lei 3.A competéncia referida no ntimero anterior nd preju- dica a delegagiio de poderes, nem 0 poder regulamentar da Administragio Local do Estado e da Administragio Autér quica, exercidos pelos respectivos Sntiios colegiais compe- tentes, 4, Em qualquer dos casos de aprovagdo de regulamentos referidos na presente lei, a Administragiio Central do Estado conserva sempre a competéneia para, directamente ou através, da homologago, fixar 0 valor das multas. ARTIGO 6." (Transeresses contra» sossego, a ordem a tranguildade paca) Perturba o sossego, a ordem ¢ a tranguilidade publica ¢ comete uma transgresso aquele que, nomeadamente: 4) alterar a ordem nos espectéculos piblicos, nos imentos hospitalares, educacionais ou os servigos e transportes pblicos ‘ou em outros locais de concentragiio de pessoas ) realizar especticulos sem devida autorizagao; ©) perturbar, com diferendos familiares ou sociais ou. com ruidos evitéveis 0 desean tranquilidade das pessoas em geral e dos vizinhos em particular, 4) realizar festas, para allém dos horirios permitidos ‘ou das condig&es regulamentares ou expres mente autorizadas pelas autoridades competentes, ‘ou que, por qualquer forma, provoquem rufdo ‘que pertube o descanso dos vizinhos; ¢) proceder & venda de bens fora dos locais autori zados. 2,0 sossego € & ARTIGO 7 (Trangressdes contra a segurangn de pessoas eens) Poe em perigo a seguranga das pessoas e bens e comete ‘uma transgressio aquele que, nomeadamente: 4) tendo o encargo da Vigilancia de quaisquer animais ‘ou 0s utilizar no seu proprio interesse, os deixar circular pela via publica sem os adequados meios de protecgd0 ou em desrespeito de disposigdes legais regulamentares: ) obstruir os locais de passagem ou a via piblica ¢ passeios com objectos que impegam ou dificul- tem o teinsito das pessoas e vefeulos; 6) realizar trabalhos ou. obras nas sireas comuns dos ) obstruir total ou parcialmente, com quaisquer ‘objectos, as escadas, os corredores as outras reas comuns dos edificios: €) operar com equipamentos, instalagbes eléctricas, bombas de digua, elevadores e bocas de ine8ndio dos prédios sem estar devidamente autorizado, ARTIGO 8° (Transgresdes contra a ora os lugares pabicos) oe vembeleraments Poe em perigo a omamentagdo € o embelezamento dos lugares pifblicos e comete uma transgressfio aquele que, nomeadamente: 4) cortar, arrancar, destruir ou danificar drvores, abus- tos, flores ou plantas ormamentais de parques Jardins e passeios de interesse piblico ou uso colectivos ) no cumprir as regras estabelecidas sobre a conser vagio exterior dos prédios: ©) constiuir ou modificar prédios urbanos, assim como alterarsignificativamente a sua estrutura externa ‘ou a disposigHo interna das respectivas divisoes, sem autorizagao das entidades competentes; 1 SERIE — Ne 31 — DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011 583, ) dar aos prédios ou casas, uso negligente e pouco cuidadoso que importe a sua degradagdo; e)executar obras em locais urbanizados, sem a devida autorizagio, comprometendo a estética e o tra- ‘ado arquitect6nico das cidades, vilas ¢ povos- gies: _P executar obras na via publica, nos passeios e exte- riores sem a devida antorizago; '8) construir muros em desrespeito das regras estabe- lecidas pelos regulamentos das edificagbes: /) sujar estétuas, esculturas ou muros € colar nas, paredes, cartazes e quaisquer outros impressos sem a devida autorizagio ou em desrespeito aos regulamentos: 1) deteriorar, inutitizar ou sujar bancos ou quaisquer outras instalagées existentes nas ruas, parques,, passeios, jardins ¢ outros locais ptiblicos ou de interesse colectivo. ARTIGO 9." (Transeresies contra o ambiente eordenamento do teritrio) Poe em perigo o meio ambiente ¢ o ordenamento do ter rit6rio e comete transgressio administrativa todo aquele que: 4) poluir o ambiente: ») usar indevidamente os recursos natura ©) contribuit para emissao de poluentes ¢ prejuizos & qualidade de vida; @) atentar contra a biodiversidade ou a conservagiio, reprodugio, qualidade e quantidade dos recursos biol6gicos de actual ou potencial uso ou valor, especialmente os ameagados de extingéo; ©) proceder ao desmatamento de Areas niio autor das; A) utilizagdo inde vida da licenga concedida para efe' tos de exploragio florestal; ) colocar residuos nos leitos dos rios, mar, lagos ou. lagoas; 9) proceder a ocupagao de terrenos, sem a prévia auto rizaco da autoridade competente ARTIGO 10° (Transgressdes contre a higlne ea sae pablica) Pe em perigo a higiene e a satde pilblica e comete uma lransgresso aquele que, nomeadamente: «@) depositar lixo ou outros residuos fora dos loeais ou horétios determinados para esse efeito: ») despejar, guandar ou amontoar entulhos, Lixo, gus sujas, produtos poluentes ou outros residuos, dt ‘mesma ou semelhante natureza, na via pablica, pitios, jardins imeriores, ros, praias, dguas ter (oriais ou qualquer outro lugar nio apropriado: ) mantiver, dentro de casas habitadas ou destinadas & hhabitugo, aves de capoeira, gado suino, caprino ‘ou outros animais que ponham em perigoas.com digdes sanitérias dos respectivos prédios: ‘d) mantiver em quintais ou instalagées anexas a mora- ias,o8 animais referidos na alfnea anterior sem as necessirias condighes de higiene e em viola- ‘80 dos regulamentos em vigor: €) possuir, na casa de moradia, gatos ou cies sem as nevessirias condigdes de higiene: A tiver sob sua responsabilidade, dentro das cidades, vilas ou povoagdes, locas em mis condiybes de higiene: _g) no cumpri as regras de higiene relativas 2 habita- ‘920, a8 Vias puiblicas ¢ outros locais de interesse pablico ou colectivo: /h) no cumprir ou, por qualquer forma, levantar obs- ticulos ao cumprimento das medidas sanititias revises paras eradicagio des vectores de doengs #) proceder & venda de bens alimentares sem as neces- srias condigies de higiene D proceder 3 fabricacio, transporte e comercializacio de bebidas espirituosas, em locais nao autori- zadlos pelas entidaades competentes; 'p proceder a enterramentos fora dos locais destinados ‘esse fim e a funerais, inumagies, exumagSes ‘ou transladagées em violago das normas reg Jamentares. CAPITULO IID Responsabilidade dos Transgressores ARnIGO 11° (Pxineiios geraks) 1. As pessoas singulares ou colectivas que, por acga0 ‘ov omisséo, cometam transgressGes administrativas, ficam suits a0 pagamento de multas administrativas, 2. A responsabilidade por transgressoes administrativas & independente do processo-crime a que a acgo ou omissio ppossa dar lugar. 3, No caso das pessous singulares, a responsabilidade pelo pagamento da multa administrativa € solidiria entre os COnjuges, sempre que se trate de transgressies relacionadas, directa ou indirectamente, com a residéncia de Familia, 4, Em caso de transgresses cometidas por menores ou ‘outros incapazes que por qualquer snomalia earegam de dover de cuidado ¢ de guarda dos pais ou representantes legais, estes espondem pelo pagamento da respectiva multa 584 DIARIO DA REPUBLICA, 5..As pessoas colectivas sio solidariamente responsiveis pelo pagamento das multas correspondentes as ransgressBes, administrativas cometidas pelos seus trabalhadores, repre- sentantes ou comissirios, sempre que estes agirem no inte resse ou em nome daqueles, ainda que na falta de ordens € strugdes expressas, sem prejuizo do diteito de regresso que o houver, nos termos gerais. CAPITULO IV Multas ARTIGO 12° (pos de mutta) ‘Sem prejuizo de outros critérios devorrentes da natureza dda actividade e definidos em regulamentos, as multas deve set fixadas por regulamentos, obedecem a seguintetipologia: 4a) critério do sujeito que comete a trnsgressto: i. multas aplicaveis a pessoas singulares;, fi, multas aplicéveis a pessoas colectivas. ) critério da modalidade de transgresso: i, multas por danos ambientais directos ou por mera violagio de regras sobre proteego do ambiente; fi, multas por danos 3 sade piblica ou mera vio- lagdo de regras sobre higiene e sade publica: fii, multas por violagiio de vegras sobre ordena- mento do territério; iv, multas por atentar, de forma directa ou indi= recta, na forma consumada ou tentada, contra a seguranga de pessoas e bens: v.multas por perturbacdo do sossego, paze tran- uilidade das pessoas, por atentar contra 0 cembelezamento ¢ higiene das vias, bem como perturhagio das actividades econémicas, ARTIGO 13° (Vator das snus ad mintatrativas) 1. Os regulamentos devem proveder auma graduagio das ‘multas, atendendo ao eritério do sujeito e da modalidade da transgresso, bem como aos respectivos tipos ou subtipos. 2, Salvo nos casos de multas especiais por sectores de actividade, os valores das multas a ser aprovado por regula ‘mentos da Administragiio Central do Estado dever ser fixa- {dos com base nos seguintes limites mfnimos € méximos do salirio nacional: a) para as transgressBes cometidas por pessoas colec- tivas, a multa varia entre dois salisios ménimos, ‘como valor mais baixo e trezentos salirios mini mos, como valor mais alto; ) para as transgress6es cometidas por pessoas singu- laves, a multa varia entre 1/4 do sakirio minimo como valor mais baixo e 50 salérios minimos ‘como valor mais alto. aRTIGO 14 (Determinagio da medida da malta) 1, Sem prejuizo de deixar margem de graduagio para 0 aplicador da multa,os regulamentos que aprovam os valores das multas devem fixar uma graduago dos minimos maximos atendendo a gravidade da transgressio, da culpa, dda capacidade econdmica do agente e do beneficio econs- rico que este retirou da pritica da transgressiio, bem como, dda natureza do bem violado, a forma consumada on tentada 2. Se o agente retirou da infracgiio um beneficio econs- ‘ico caleulivel superior 20 limite miximo da multa, ¢ no cexistirem outros meios de o eliminar, pode este elevar-se até ‘20 montante do beneficio, nlio devendo todavia, a elevagio cexceder um tergo do limite maximo legalmente estabelecido. ARTIOO 15.° (Multa especaks por setores de setvidade) 1. O disposto na presente lei niio exclui a possibilidade de serem aprovados regulamentos especiticos sobre trans- _gressies administrativas ¢ respectivas multas, com base no critério do sector de actividade, devendo os valores oscila- rem de acordo com actividade profissional, econémica ou ‘comercial desenvolvida, quer sobre a forma de obss de cons- trugdo civil, quer de trabalhos de reparagiio em vias publicas 2. Os valores das multas especiais por sectores de activi- dade devem ser calculados com base em factores alternativos de ponderag3o que atendam o capital social da instituigio infractora, a média de lucros dos ditimes cinco anos, o valor 1 SERIE — Ne 31 — DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011 585 dda empreitada objecto da sangio entre outros eritérios defi nidos em regulamentos com base na capacidade econémiica dda pessoa singular ou na pessoa colect transgressio. fa que aconteceu a CAPITULO V Aplicagio e Execugio das Multas por Transgressies Administrativas ARTIGO 16° (ute de matics) 1. As autoridades policiais, de inspeegio, de fiscaiz outras autoridades pablicas, logo que tomem conhecimento de qualquer pritica que configure uma transgressdo admi- nistrativa, devem lavrar auto de noticia, 2. 0 auto de noticia Lavrado por autoridade piblica & Uitulo suficiente para execugdo administrativa depois de esgotado 0 prazo para pagamento voluntério da divida, sem prejuizo das garantias graciosas ou contenciosas que assis= tem ao autuado. ARTIGO 17° (Competénca para aplicar as multss) As multas previstas na presente lei e desenvolvidas por regulamentos da administragio, sio aplicadas pelas autori= dades administrativas centrais ou Tocais,com base na distr buigo de competéncias dos respectivos estatutos regulamentos. ARTIGO 18! (raze forma de pagan i das multas) 1.0 prazo para pagamento voluntatio da multa é de trinta dias, contados da data de notificagso. 2. Oagente pode mediante requerimento dentro do prazo de pagamento voluntirio, solicitar a entidade competente © pagamento da multa em prestagies que sto mensais e em, rimero nunca superior a seis ARTIGO 19 (Presrigo das transeresses) 1. As transgressdes administrativas preserevem no prazo de 2 anos a contar da sua pritica, 2. fimprescrtivel a transgressdo administrativa sempre «que se mantiverem os resultados iicitos ou desconformes da sctuagio ilcita, ARTIC 20° (Tramlungaoe reursos gravios e comtendioso) 1A tramitagio iniciada com a notificagiio por transgres- ‘io 6 0 previsto nas Normas de Procedimento ¢ da Activi- dade Administrativa 2. Os recursos graciosos e contenciosos ficam sujeites a0s texmos gerais do Direito Administrativo e do Direito do Con tencioso Administrativ. ARTIGO 21 (xecugio por divas de multas por transgressies) Para efeitos da aplicagio do previsto no presente artigo, 6 aplicado 0 regime de execugiio das multas addministrativas cestabelevidas pelo contencioso ndministrativo, ARTIGO 22.° (Apreensio de ens even em hasta pili) 1. Os éneios, servigos, agentes pablicas ¢ demais autori-

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