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754 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO s* (Quota de reserva) 1, A importagiio da quota de teserva e a sua desazrezagio por beneficiarios sao determinadas por lista a ser homologada pelo Titular do Departamento Ministerial responsavel pelo Sector das Pescas. 2. A lista homologada da quota de reserva € remetida a Direcgao Geral Tributaria, a medida que a quota de reserva, for sendo desaaregada por beneficario, para efeitos de aplica- 80 dos beneficios previstos non 1 do artigo 3.° do presente Diploma. ARTIGO 6 (Pammantos permitdos a arta) 86 sera permitida a importagao do carapau de tamanho superior a 18cm de cumprimento (18+), estando vedado o desembarque a comercializagao de carapau de tamanho inferior, aRTIGO 7 Porto de descarga) 1. Para efeitos de desembarque do pescado carapau impor= tado, so considerados como portos de descarga obrigatérios ( seauintes: a) Porto Pesqueiro da Boavista em Luanda, bj Porto Comercial de Luanda, ¢) Porto-Cais da Peskwanza em Porto Amboin: «Porto Comercial de Cabinds, «@) Posto Comercial do Lobito; ‘f Porto Comercial do Namibe. 2. Para‘ pescado transportado via terrestre so censide- rados locais de entrada de pescado, os seguintes servigos’ a) Delegagao Aduaneira de Katwiti bj Delegagao Aduaneira de Santa Clara, 0) Delegacao Aduaneira do Luau. anemic 8° ease de prego ‘A venda de pescado carapau no Pais obeddece ao resime de pregos e margens de comercializagto estabelecidas por lei anmIG0 9° Period desenpetasae) 1.A importagio deve ser efectnada a partir de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2017 € as descargas devem ser reali- zadas até ao dia 31 de Janeiro de 2018. 2. Fora do prazo acima descrito nao sao autorizadas des- cargas de pescado carapau impertado ao abrigo do presente Diploma ARTIGO 10° @avidas¢ anise) As diividas ¢ omissées resultantes da interpretagio ¢ apli- cagao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 11 (Entrada vig) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagio, Apreciado em Ramis Conjunta da Comissto Beonémica e ‘da Comissao para a Economia Real do Conselho de Ministros, ‘em Luanda, aos 9 de Fevereiro de 2017. Publique-se. Luanda, a0s 20 de Fevereiro de 2017. O Presidente da Repablica, Joss EouaKvo pos Savtos. Decreto Presidencial n.° 43/17 de 6 de Margo Havendonecessidade de se regulamentar as relagbesjuridico- -laborais do rabalhador estrangeiro nfo residente, ao abrigo do ‘que estabelece a alinea i) don 1 do artigo 21.° da Lei Geral do ‘Trabalho, de modo a pamitir un tratamento mais equilibrado enire 0s cidadtaos nacionais e estiangeiros no exercicio da acti- vvidade profissional, Atendendo o dispostono artigo 310° da Lein.° 7/15, de 15 de Junho, Lei Geral do Trabalho, 0 Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea I) do artigo 120° e do n° 3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Republica de Angola, o seguinte caPITULOT Disposices Gerais ARTIGO 1 (Objecto) presente Decreto Regula o Exercicio da Actividade Profissionzal do Traballiador Estrangeiro no Residente, ARTIGO 2° cAmbitoy 1.0 presente reaulamento aplica-se a todas as empresas ‘abrangidas pela Lei 7/15, de 15 de Junho, que aprova a Lei Geral do Trabalho ¢Legislagao Complementar, que estao sajeitas & acco da Inspeceo Geral do Trabalho. 2. 0 previsto no presente Diploma aplica-se ainda a con- tratagio de forga de trabalho estrangeira por contrato de ‘cooperagio téenica. ARTIGO $* etnias) Para os efeitos do presente Diploma, considera-se: «@ «Trabalhador estreugeiro néo resident, cidadtio. estrangeiro que nfo residindo em Angola, posta qualificagzo profissional, técnica ou cientifica, em que 0 Pais nao seja auto-suficiente, contratado «mn pais estrangeito para exercer asua actividade profissional em territério nacional por tempo determinado; ) «Agregaciofemiliar do trabalhiior estrangeiro no resident», aquele que € composto pelo cénjuge ou companheiro de unio de facto os filhos menores de idade definida de acordo a lei angolana. I SERIE -N* 36 ~DE 6DE MARGO DE 2017 788 CAPITULO IL Regime de Contratacao ARTIGO 4 (Requistes para contratagi0) (Os tequisitos para a contratagao de umn trabalhador estran- geiro nto residente, so os seauintes: @) Ter atingido a maioridade nos termos da lesislaga0 angolana ea correspondente lei estrangeira ) Possuir qualificagao profissional tecnica ou cientfica comprovada pela entidade empregadora; ©) Possuir aptidao fisiea ¢ mental comprovada por ates- tado médico passado no pais em que se efectua a contratagae: @ Nao ter antecedentes criminais, comprovados por documento emitido no pais de origem, @) Nao ter adquirido a nacionalidade angolana, ARTIGO 5° stage de nike debra estramger a) (cam 1.As empresas que se encontram ao abrizo do presente Diploma, 96 devem contratar até 30% da mao-de-obra estra- _geira nfo residente, devendo os restantes 70% ser preenchido porforga de trabalho nacional 2. Pata efeitos do presente Diploma, entende-se por forga de trabalho nacional, os trabalhadores angolanes os traba- Inadores estrangeiros residentes. ARTIGO 6 (Porta do contrat A celebragao do Contrato de Trabalho deve observar a forma escrita € conter os segnintes elementos: 4) Identificagao e damicilio das partes; b) Classificacao profissional e categoria ocupacional dotrabathador, ©) Local de trabatho: d) Duragio do horério de trabalho, ¢) Montante, forma ¢ periodo de pagamento do salario e das prestagoes salariais acessdrias ou complementares; fi Compromisso de resressar ao pais de origem apés a cessagio do contrato, 2) Data e inicio da prestaga0 do trabalho; ‘i Lugar data da celebrago do contrato; #8 Assinatara dos contraentes. arTiGo 7° @uraesodo cantata de rabalo © contrato de trabalho celebrado ao abrigo do presente Diploma pode ser sucessivamente renovado ate o limite de 36 (trinia € seis) meses, ARTIGOS, Resisto) 1. 0 contrato €claborado em triplcado, sendo um exemplar devido a cada una das partes ea terceira via deve ser remetiia para efeitos deresisto, ao Centro de Emprego da ren de loca- lizagao da empresa, arequerimento do empreander, devendo identificar-a denominagao aceite, o ramo de actividade, e em apenso a cépia do passaperte incluindo a da panna do visto de trabalho e o qualificador ocupacional 2.0 requerimento a que se refereo ntimero anterior, deve dar entrada a0 Centro de Emprego até 30 (teinta) dias apos a ata de inicio da netividade profssional. 3. Registado o contrato, deve o Centro de Emprego arqui- ‘var uma via e remeter uma cépia & entidade requerente com 0 averbamento ¢ 0 mimero de resisto ea ontra ser remetida a0 servigo que superintende o controlo de estrangeiros. 4. Por cada registo de contrato é devido 0 pagamento de uma taxa de 5% sobre 0 valor da rermuneracio expressa no contrato. CAPITULO IIT Deveres ¢ Direltos das Partes ARTIGO 9° (evereszeran) Para aldin do previsto no presente reaulamento eno con- trato de trabalho, as partes esti também sujeitas ds disposicoes dda Lei Geral do Trabalho. ARTIGO 10° ‘emuneracao) Arrenmneragao paga em Kwanzas, nto devendo os com- plementos ¢ demas prestagGes pagas dirccta ou indirectamente ‘em dinheiro ou espécie, ser superior 2 50% sobre o salario de base AKTIGO 11? {Cauatdade de tatamentoy 1.0 eapregador deve assegurar para umn mesmo tabalho ‘ou para um trabalho de valor igual, em fungao das condigdes de prestagio da qualificagio e do rendimento, a igualdade de remnneragao entre o trabalhador estrangeiro nao residente € ‘otrabalhador nacional, nos termes da Lei Geral do Trabalho. 2. 0 enquadramento do trabathador estrangeiro deve ser feito com base no qualificador ocupacional nos mesmos ta~ ‘mos que os trabalhadores nacionais. 3. No caso de despedimento do trabalhador estrangeiro no residente, a entidade ampreaadora deve liquidar todas ‘as prestagdes vencidas e vincendas, manter as condigdes de ‘lojamento estabelecidas no contrato de trabalho até com nicagdo ao Servigo de Migragao e Estrangeiros, bem como providenciar o bilhete de passagem para o regresso do mesmo ‘0 pais de origen, ARTIGO 12" Odea seas) © trabalhador estrangeira no residente esta sujeito a0 pagamento de impostos, nos termos da lei. ARTIGO 13 (Compromisso de hours) No acto de assinatura do contrato, o trabalhador estran- ‘geironio residente assina igualmente o compromisso de honra de respeitar e fazer respeitar as leis da Reptiblica de Angola 756 DIARIO DA REPUBLICA capiTULOIV ‘Modificagio e Cessagao Contratual ARTIGO 14° (Motitcacdo darelagto contrat) As partes podem, mediante acordo, realizar atransferéncia do trabalhador para uma drea diferente da empresa a que foi contratado, nos termos estabelecido na Lei Geral do Trabalho, |ARTIGO 15 (Cessagao do contrat) 1.A cessagito do contrato de trabalho, bem como as indem- hizagoes e compensagdes no ambito do presente reaulamento,, so aplicaveis as disposiedes previstas na Lei Geral do Trabalho demais lesislagao aplicavel. 2. Cessado o contrato ou sempre que por qualquer motivo for antecipado 0 seu termo, deve a entidade empregadora informar por escrito ao Centro de Emprego da area de loca lizagio da empresa, o cancelamento do registo, bem como a0 Savigo de Migragao ¢ Estrangciros. CAPITULO V Contravencdes ARTIGO 16° (uitas) As entidades empregadoras que adinitam ao seu servigo \ividuos de nacionalidade estrangeira com a inobservincia a0 dispostono presente Diploma, sao punidas, por cada tba Ihador estrangeiro em relagio ao qual se verifique a infiacgo, com as seguintes nmultas a) De7 a 10 vezes o salério médiomensal praticado na cmpresa, quando a infiacgaorecair sobre a materia prevista no artigo 5° do presente regulamento; b)De Sa 10 vezes. salério médiomensal pratieado na ‘empresa, quando se verifique infiaegtes as maté- ras estabelecidas nos n.* 1 € 4 do artigo 8°, no artigo 10. eno atigo 11.° do presente regilamento, ARTIGO 17 (Competinela para aplicato das multas) Compete & Inspecgao Geral do Trabalho a fiscalizagao do presente diploma, bem como a aplicagao das multas nelas estabelecidas. ARTIGO 18° (Destine das mules) (Os valores das multas resultantes da violagao ao disposto no presente regulamento si distribuidos nos termos da lei CAPITULO VI Disposicoes Finats ARGO 19° (Teansferénei de yatres) Compete 20 Banco Nacional de Angola defini os montan- tes para a transferéncia dos valores decorrentes do Contrato de Trabalho, nos termos do presente Diploma. ARTIGO 20° (Revoracio) ‘Stiorevogados o Decreto n? 5/95, de 7 de Abril, o Decreto 18 6/01, de 19 de Janeiro e demais legisla¢Ho que contrarie 0 disp osto no presente Diploma, ARTIGO 21° (Divides e amissoes) As diividas ¢ omissBes resultantes da interpretagio e apli= cago do presente Decreto Presidencial sto resolvidas pelo Presidente da Reptiblica ARTIGO 22° (Entrada en vir) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagio, Aprecindo em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 25 de Janeiro de 2017. Publique-se. Luanda, a0s 20 de Fevereiro de 2017. Presidente da Repiiblica, Joss Eovanpo pos Sastos, Decreto Presidencial n° 44/17 de de Marco Havendo necessidade de nomeagao do Conselho de Administragio da Empresa Nacional de Distribuigao de lectricidade —ENDE, no quadro da rcorganizagao ¢ poten inci do Sector Bléetrco: De acerdo como disposto nos." 1, 2 €3 doartigo 46° en2 2 do artigo 47° da Lein 11/13, de 3 de Setembro, que sestabelece as Bases do Sector Empresarial Publico, 0 Presidente da Republica decreta, nos termes da ali- nea d) do artigo 120.° e do n° 3 do artigo 1252, ambos da Constituigio da Repiblica de Angola, o sestinte: ARTIGO 1? (Nommeae30) Enomeado, para um mandato de 5 (cinco) aos, o Conselho de Administragao da Empresa Nacional de Distribuigao de Electticidade — ENDE, com a seattinte composigao: 4) Francisco Dias Pereira de Sousa Talino — Presidente do Conselho de Administragao, b) Helder de Jesus Garcia Adio —Administrador para Rewitio Norte e Luanda ¢) Nsiansoky Mayomona — Administrador para as Resides Centro, Sule Leste; d) Manuel de Jesus Neto Ad#0—Administrador para as Areas Comercial, Redes ¢ Aprovisionamento; @) Ruth do Nascimento Cardoso de Almeida Safeca — Administradora para as Areas de Finangas e Tecnologias de Informacao: P Pedro de Morais Neto —Administrador Nao Executive, 2) Joao Simao Manne! da Silva —Administrador Nao Executive.

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