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U

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
FACULDADE DE DIREITO

1.IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE CURRICULAR

Curso: Direito
Atividade Curricular/Disciplina: ANTROPOLOGIA, DIREITO INDÍGENA E
AFROBRASILEIRO
Carga horária total: 60h
Período Letivo: 2023.2
Professor/Turmas: T602018

2.OBJETIVOS

GERAL: Conhecer a situação de discriminação racial no Brasil, sua origem histórica e as normas
atuais nacionais e internacionais relativas à proteção dos Direitos Humanos e as Políticas
Afirmativas.

ESPECÍFICOS:
v Conhecer os conceitos básicos de antropologia e pluralismo jurídico;
v Conhecer o histórico do processo de discriminação racial no Brasil;
v Conhecer a situação atual e as normas nacionais e internacionais que protegem os Direitos
Humanos dos Povos e Comunidades Tradicionais;
v Conhecer os procedimentos de reconhecimento dos direitos territoriais dos Povos e
Comunidades Tradicionais;
v Conhecer as normas sobre políticas afirmativas no ordenamento jurídico brasileiro.

3.COMPETÊNCIAS/HABILIDADES (Res. CNE/CES Nº 5/2018, art. 4º)

Consistem em proporcionar ao graduando e à graduanda competências cognitivas, instrumentais e


interpessoais que os (as) capacitem para:
v Interpretar e aplicar as normas (princípios e regras) de direito, mediante articulação de
conhecimento teórico para a resolução de problemas;
v Utilizar corretamente a terminologia e as estratégias de direito;
v Compreender a hermenêutica e os métodos interpretativos, com a necessária capacidade de
pesquisa e utilização da legislação, jurisprudência, doutrina e outras fontes do direito;
v Utilizar corretamente a terminologia e as categorias jurídicas.
4. EMENTA

Antropologia jurídica e antropologia do direito. Debate sobre diversidade, diferenças e pluralismo.


Comparação entre sistemas jurídicos. Direitos humanos e inclusão social. Os povos indígenas e
quilombolas e sua distribuição espacial atual. Situação dos povos indígenas no Período Colonial e
Imperial. Situação dos povos indígenas na República. Situação dos negros no Período Colonial e
Imperial. Os indígenas e os afro-brasileiros no cenário político-jurídico do Brasil. Povos indígenas
e remanescentes das comunidades de quilombo na Constituição de 1988. A legislação antirracista
no Brasil. O Sistema Internacional de Proteção dos Direitos Humanos. Políticas afirmativas.

5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE/TEMA DATA TEXTOS


UNIDADE I 20-27/03 I.1 – KANT, Roberto. BAPTISTA, Bárbara. Como a
Antropologia Antropologia pode contribuir para a pesquisa jurídica. In
jurídica e Anuário Antropológico. Brasília. UNB. 2014. pp. 9-37.
antropologia do
direito. Conceito e I.2 – PINTO, Paulo Gabriel Hilu da Rocha. Grupos
histórico da étnicos e etnicidade. In LIMA, Antonio Carlos de Souza
Antropologia (Org). Antropologia & Direito. Temas antropológicos
Jurídica. Debate para estudos jurídicos. Brasília. Rio de Janeiro.
sobre diversidade (as Blumenau: Associação Braseira de Antropologia. LCED.
sociedades e as Nova Letra. 2012. pp. 68-78.
culturas) e diferenças I.3 – DUPRAT, Debora. Multiculturalidade e
(etnologia, alteridade plurietnicidade. In DUPRAT, Debora (Org). Pareceres
e tolerância). Jurídicos. Direitos dos Povos e Comunidades
Tradicionais. Manaus: UEA. 2007. pp. 9-19.
I.4 LUCIANO. Quem são e quantos são os índios no
Brasil. In LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio
Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Vol. 1. Brasília:
MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. pp. 26-
55.
I.5 COLAÇO, Thais Luzia; DAMÁZIO, Eloise da
Silveira Petter. Novas Perspectivas para a Antropologia
Jurídica na América Latina: Aportes Decoloniais. In.:
COLAÇO, Thais Luzia; DAMÁZIO, Eloise da Silveira
Petter. Novas perspectivas para a antropologia
jurídica na América Latina: o direito e o pensamento
decolonial. Coleção Pensado o Direito no Século XXI.
Volume IV. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2012. pp.
151- 198.
UNIDADE II 03-10/04 II.1 – LUCAS, Doglas Cesar. Multiculturalismo e o
Pluralismo debate entre liberais e comunitaristas: em defesa da
(pluralismo jurídico, interculturalidade dos direitos humanos. In Revista
novos atores e Sequencia, n. 58. jul. 2009. pp. 101-130.
movimentos étnico-
culturais).
Comparação entre II.2 – WOLKER, Antonio Carlos. BRAVO, Efendy
sistemas jurídicos. Emiliano Maldonado. Pluralismo jurídico diante do
Direitos humanos e constitucionalismo latino-americano: dominação e
inclusão social. colonialidade. In Cahiers des Ameriques latines.
94/2020.
II.3 - RIBEIRO, Fabio Augusto Nogueira e QUEIROZ,
Ruben Caixeta de. Políticas do Isolamento Voluntário nos
Interflúvios do Rio Trombetas. In GRUPIONI, Denise
Fajardo, ANDRADE. Lúcia M.M. de (org). Entre Águas
Bravas e Mansas, índios & quilombolas em Oriximiná.
São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo. Iepé, 2015.
pp. 178-193.
II.4 - OLIVEIRA, João Pacheco. Regime Tutelar e povos
indígenas: a construção de uma alteridade vigiada. In
CARBÓ, Eulália Ribeira. VARGAS, Héctor Mendonça y
MARTIN, Pere Sunyer (coord). La integración del
território em uma idea de Estado. México e Brasil,
1821-1946. pp. 639-652.
UNIDADE III 17/04-08/05 III.1 - MARÉS, Carlos. Povo indígenas e o direito
Povos Indígenas, brasileiro. In SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés.
Quilombolas e BERGOLD, Cezar. Os direitos dos Povos Indígenas no
Comunidades Brasil: desafios para o século XXI. Curitiba: Letra da
Tradicionais: Lei. 2013. pp. 13-34.
aspectos históricos III.2 – OLIVEIRA, Adelia Engrácia de. Amazônia:
do colonial ao modificações decorrentes do processo de ocupação
decolonial. humana (Séc XVII ao XX). Boletim Museu Paraense
Convenção 169 da Emílio Goeldi. Série Antropologia 4(1), 1988.
OIT e Constituição
Federal de 1988: III.3 – BOYER, Véronique, A construção do objeto
direitos e diversidade Quilombo: da categoria colonial ao conceito
de sistemas jurídicos. antropológico. Antropolítica. Niterói. N. 27. 2º Semestre
2009. pp. 131-153.
III.4 - MOISÉS-PERRONE, Beatriz. Índios livres e
índios escravos. Os princípios da legislação indigenista
colonial (séculos XVI a XVIII). In CUNHA, Manuela
Carneiro da (org). História dos índios no Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1992. pp. 115-132.
III.5 - SOUZA E MELLO, Marcia Eliane Alves de.
Desvendando outras Franciscas: Mulheres cativas e
as ações de liberdade na Amazônia colonial
portuguesa. In Portuguese Studies Review 13 (1) (2005)
1-16.
III.6 - REIS, João José; SILVA, Eduardo, Negociação e
conflito. A resistência negra no Brasil escravista. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989. pp. 13-21 e 62-78.
UNIDADE IV 15/05-05/06 IV.1 - BENATTI José ROCHA, Ana Luisa Santos.
Reconhecimento PACHECO, Jéssica dos Santos. Populações tradicionais
dos direitos e reconhecimento de seus territórios – Anppas. 2015.
territoriais dos Disponível em
Povos Indígenas e http://anppas.org.br/novosite/index.php?p=viienanppas
das Comunidades acesso em 10 out. 2021
Remanescentes de
Quilombos: normas IV.2 – TRECCANI, Girolamo, Os diferentes caminhos
federais e do Estado para o resgate dos Territórios Quilombolas. In Boletim
do Pará. Cadastro Informativo do NEUR. Territórios Quilombolas.
Ambiental Rural: Reconhecimento e Titulação de Terras. Vol. 2. No 2,
integração entre as 2005. pp. 111-120.
normas ambientais e IV.3 ANDRADE. Lúcia M.M. de, Quilombolas em
fundiárias. Política Oriximiná: Desafios da Propriedade Coletiva. In
Nacional de Gestão GRUPIONI, Denise Fajardo, ANDRADE. Lúcia M.M. de
Ambiental e (org). Entre Águas Bravas e Mansas, índios &
Territorial em terras quilombolas em Oriximiná. São Paulo: Comissão Pró-
indígenas. Índio de São Paulo. Iepé, 2015. pp. 194-209.

IV.4. FAJARDO, Raquel Z. Yrigoyen. Aos 20 anos do


Convênio 169 da OIT: balanço e desafios da
implementgação dos Povos Indígenas na América Latina.
In VERDUN, Ricardo (Org). Povos Indígenas,
Constituições e Reformas Políticas na América Latina.
Brasília: Instituto de Estudos Socioeconômicos. 2009. pp.
9-62.
UNIDADE V 12-19/06 V.1 - NOGUEIRA JR, Bianor Saraiva. FLÓREZ Deicy
Sistema Yurley Parra e SANTOS, Ulisses Arjan Cruz dos. A
Interamericano de diversidade cultural segundo o entendimento da Corte
Direitos Humanos e Interamericana de Direitos Humanos e o Novo
jurisprudência Constitucionalismo Latino-americano transformador.
aplicável aos povos Revista Brasileira de Políticas Públicas. Brasília:
indígenas, UniCEUB. Vol. 2. No 2. Ago 2019. pp. 474-489.
quilombolas e V.2 - RIBEIRO, Cristina Figueiredo Terezo. ALVES,
comunidades Raysa Antonia Alves e LIMA, Tamires da Silva. A
tradicionais. jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos
Humanos o princípio precaução. Revista de Direito
Ambiental e sociedade. V. 8, n. 3 set/dez/2018. pp. 287-
312.
V.3 CHIRIBOGA, Oswaldo Ruiz O Direito à Identidade
Cultural dos Povos Indígenas e das Minorias Nacionais:
um olhar a partir do Sistema Interamericano. In Revista
Internacional de Direitos Humanos. 2006. Número 5.
pp. 42-49. Acesso em: 14 mar. 2023. Disponível em:
https://sur.conectas.org/o-direito-identidade-cultural-
dos-povos-indigenas-e-das-minorias-nacionais/.
V.4 COURTIS, Christian. Anotações sobre a
aplicação da Convenção 169 da OIT sobre povos
indígenas por tribunais da América Latina. In
Revista Internacional de Direitos Humanos. Número
10 Junho 2009. pp. 52-81. Acesso em: 14 mar. 2023.
Disponível em: https://sur.conectas.org/anotacoes-sobre-
aplicacao-da-convencao-169-da-oit-sobre-povos-
indigenas-por-tribunais-da-america-latina/.
UNIDADE VI A 26/06 VI.1 - BELTRÃO, Jane Felipe. BRITO FILHO, José
legislação Cláudio Monteiro de. MAUÉS, Antonio Moreira. Ações
antirracista no afirmativas na Universidade Federal do Pará (2005-
Brasil e políticas de 2016). Revista Inclusiones. Vol. 3. jul/set 2016. pp. 78-
ação afirmativa de 101.
povos e populações
tradicionais. VI.2 - RIBEIRO, Stephanie. Tire o racismo do seu
vocabulário: 13 palavras e expressões para parar de
falar já. 2017. Disponível em
http://www.modefica.com.br/expressoes-
rascistas/#.WqjVL5PwbVo. Acesso em 13 de março de
2018.
VI.3 - LIMA, Emanuel Fonseca. Racismo no Plural: um
ensaio sobre o conceito de racismos, In LIMA, Emanuel
Fonseca. Santos, Fernanda Fernades dos. NAKASHIMA,
Henry Albert Yukio. TEDESCHI, Losadro Antonio.
Ensaios sobre Racismo. Pensamento de Fronteira. São
José do Rio Preto, SP: Balão Editorial, 2019. pp. 11-24
VI.4 RIBEIRO, Djamila. Pequeno Manual
Antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
UNIDADE VII 03-10/07
VII.1 MARÉS, Carlos Frederico. Primeira Parte: A Força
Protocolos
Vinculante do Protocolo de Consulta. In GLASS, Verena
Autônomos das
(org.); MARÉS, Carlos Frederico; DA SILVA, Liana
comunidades: a
Amin Lima; OLIVEIRA, Rodrigo; MOTOKI, Carolina.
comunidade planeja
Protocolos de consulta prévia e o direito à livre
seu futuro e Processo
determinação. – São Paulo: Fundação Rosa
de Consulta
Luxemburgo; CEPEDIS, 2019. pp. 11-45.
VII.2 JOCA, Priscylla. GARZÓN, Biviany Rojas.
SILVA, Liana Amin Lima da. OLIVEIRA, Rodrigo
Magalhães de. GRUPIONI Luis Donisete Benzi. O
objetivo dos Protocolos autônomos. In Protocolos
Autônomos de Consulta e Consentimento UM
OLHAR SOBRE O BRASIL | BELIZE | CANADÁ |
COLÔMBIA. São Paulo: Rede de Cooperação
Amazônica – RCA, 2021. p. 132-144.
VII.3 JOCA, Priscylla. GARZÓN, Biviany Rojas.
SILVA, Liana Amin Lima da. OLIVEIRA, Rodrigo
Magalhães de. GRUPIONI Luis Donisete Benzi.
Protocolos de Consulta e o direito à consulta no
processo de Licenciamento Ambiental. In Protocolos
Autônomos de Consulta e Consentimento UM
OLHAR SOBRE O BRASIL | BELIZE | CANADÁ |
COLÔMBIA. São Paulo: Rede de Cooperação
Amazônica – RCA, 2021. p. 204-230.
VII.4 GIFFONI, Johny Fernandes. Breves considerações
sobre o procedimento de construção do Protocolo de
Consulta Prévia, Livre e Informada do Quilombo do
Abacatal. RIBERIO, Luiz Gustavo Gonçalves; REIS,
Émilien Vilas Boas; BIZAWU, Sébastien Kiwonghi.
Direitos Humanos e a Convenção 169 da OIT. IV Semana
de Estudos Amazônicos – SEMEA. Belo Horizonte:
Conpedi, 2019.
VII.5 JOCA, Priscylla. GARZÓN, Biviany Rojas.
SILVA, Liana Amin Lima da. OLIVEIRA, Rodrigo
Magalhães de. GRUPIONI Luis Donisete Benzi.
Desafios e lições apreendidas: um olhar para
experiências Brasil. In Protocolos Autônomos de
Consulta e Consentimento UM OLHAR SOBRE O
BRASIL | BELIZE | CANADÁ | COLÔMBIA. São
Paulo: Rede de Cooperação Amazônica – RCA, 2021. p.
146-170.
VII.6 TRECCANI, Girolamo Domenico; GIFFONI,
Johny Fernandes. Protocolos Comunitários-
Autônomos das Comunidades Tradicionais: Norma
Procedimental do Processo Administrativo Especial
de Consulta e Consentimento. In TARREGA, Maria
Cristina Vidotte Blanco; SILVA, Andrea Gonçalves
(orgs). Direito agrário contemporâneo: por uma
transformação da realidade social. – São Paulo: Editora
Dialética, 2022. pp. 435-456.

6. RECURSOS DIDÁTICOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS

Equipamentos
Para a participação no curso será necessário utilizar um computador ou celular smartphone com
acesso à internet, e que possam a acessar os programas e mídias abaixo discriminados.

Programas
Para o desenvolvimento da disciplina serão utilizados preferencialmente os seguintes recursos:
• pacote microsoft office ou equivalente para a elaboração/edição de textos e leitura de
apresentações de slides
• programa PDF ou equivalente para a leitura de textos digitais
• bibliotecas digitais Saraiva e Revistas dos Tribunais disponíveis no site da FAD/UFPA,
com acesso gratuito mediante cadastro discente.
Tipos de mídia: vídeos, áudios, textos, formulários online.
7. METODOLOGIA
1. Aulas expositivas serão presenciais.
2. Serão sugeridas leituras; realizados seminários e estudos dirigidos, apresentado material
audiovisual para análise e debate na sala de aula. Todas as aulas serão presenciais com
acesso restrito aos alunos inscritos na disciplina.
3. As comunicações serão realizadas via SIGAA e pela Sala de Aula Virtual
(https://classroom.google.com/c/NTk3ODMwNDkwMTE1) Código da Turma: lgxxdrc
4. Em cada sessão, além das aulas expositivas do professor, serão apresentados pelos alunos
um ou dois textos obrigatórios previamente escolhidos. Cada grupo de três aluno(a)s
irá escolher um texto cujo resumo crítico e postado na Sala de Classe Virtual.
Para que sejam alcançados os objetivos enunciados propomos a execução das seguintes ações
didáticas:

Conteúdo Ações Didáticas Competências e Habilidades


Unidade I Aula expositiva dialogada, seminário Interpretar e aplicar as normas (princípios
e debates e regras) de direito, mediante articulação
de conhecimento teórico para a resolução
de problemas
Unidade II: Aula expositiva dialogada, seminário Interpretar e aplicar as normas (princípios
e debates e regras) de direito, mediante articulação
de conhecimento teórico para a resolução
de problemas.
Utilizar corretamente a terminologia e as
categorias jurídicas.
Unidade III: Aula expositiva dialogada, seminário Compreender a hermenêutica e os
e debates métodos interpretativos, com a necessária
capacidade de pesquisa e utilização da
legislação, jurisprudência, doutrina e
outras fontes do direito.
Unidade IV: Aula expositiva dialogada, seminário Compreender a hermenêutica e os
e debates métodos interpretativos, com a necessária
capacidade de pesquisa e utilização da
legislação, jurisprudência, doutrina e
outras fontes do direito.
Unidade V Aula expositiva dialogada, seminário Interpretar e aplicar as normas (princípios
e debates e regras) de direito, mediante articulação
de conhecimento teórico para a resolução
de problemas.
Unidade VI Aula expositiva dialogada, seminário Utilizar corretamente a terminologia e as
e debates estratégias de direito.
Unidade VI Aula expositiva dialogada, seminário Compreender como se realiza o processo
e debates de construção coletiva dos Protocolos
Comunitários-Autônomos de Consulta e
Consentimento, bem como sua natureza
jurídica e sua força vinculante.
8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

As avaliações serão realizadas de forma assíncrona, em datas e horários previamente definidos e


comunicados via SIGAA, as mesmas serão postas na Sala de Classe Virtual. Ao longo do semestre
serão realizadas quatro provas:

1ª Avaliação Critérios Nota


Elaboração de resumo crítico Textos escolhidos pelos diferentes grupos de três 3,0
pessoas e inserido no padlet criado pelo grupo (três
pontos) e postado na Sala de Classe Virtual até quinta
feira anterior à data da apresentação.
2ª Avaliação Critérios Nota
Realização de postagem. Dois comentários nos padlets inseridos na sala de aula 2,0
virtual.
3ª Avaliação Critérios Nota
Análise de um dos dois vídeos. Comentários serão encaminhados via Sala de Classe 2,0
Virtual.
4ª Avaliação Critérios Nota
Apresentação de Resumo Ver as sugestões sobre o desenvolvimento no anexo 1 3,0
Expandido (1ª Chamada Cada grupo irá postar seu trabalho no classroom uma
03/07); 13/07 (2ª Chamada) semana antes da apresentação na sala de aula.

As notas serão divulgadas até quinze dias depois da realização das provas. O conceito final será a
soma das provas anteriores e computado conforme a tabela abaixo:
EXC (excelente) 9,0-10,0
BOM (bom) 7,0-8,9
REG (regular) 5,0-6,9
INS (insuficiente) 0-4,9

9. ATENDIMENTO VIRTUAL EXTRA CLASSE


O atendimento virtual extra-classe será realizado via contatos pessoais previamente agendados e
SIGAA.

10. REFERÊNCIAS BÁSICAS


1. GEERTZ, Clifford. O saber local novos ensaios em antropologia interpretativa; Petrópolis:
Vozes, 1998.
2. KANT DE LIMA, Roberto. Ensaios de antropologia e de direito acesso à justiça e processos
institucionais de administração de conflitos e produção da verdade jurídica em uma perspectiva
comparada; Rio de Janeiro: Lúmen Iuris, 2008.
3. SCHUCH, Patrice. Antropologia do Direito: trajetória e desafios contemporâneos. BIB. Boletim
Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais. v. 67, 2009. p. 51-73.
10. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. LUCIANO, Gersem dos Santos. Quem são e quantos são os índios no Brasil. In LUCIANO,
Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no
Brasil de hoje. Vol. 1. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. Disponível em
http://www.laced.mn.ufrj.br/trilhas/. pp. 26-55. WOLKMER, Antônio Carlos; LEITE, José
Rubens Morato. (Org.). Os novos direitos no Brasil: natureza e perspectivas. São Paulo: Saraiva,
2003
2. ANDRADE. Lúcia M.M. de, Quilombolas em Oriximiná: Desafios da Propriedade Coletiva. In
GRUPIONI, Denise Fajardo, ANDRADE. Lúcia M.M. de (org). Entre Águas Bravas e Mansas,
índios & quilombolas em Oriximiná. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo. Iepé, 2015. pp.
194-209.
3. DUPRAT, Debora. O Direito sobre o marco da plurietnicidade /multiculturalidade. In
DUPRAT, Debora (org). Pareceres Jurídicos: Direito dos povos e comunidades tradicionais.
Manaus: UEA, 2007. pp. 9-19.
4. LIMA, Emanuel Fonseca. Racismo no Plural: um ensaio sobre o conceito de racismos, In LIMA,
Emanuel Fonseca. Santos, Fernanda Fernades dos. NAKASHIMA, Henry Albert Yukio.
TEDESCHI, Losadro Antonio. Ensaios sobre Racismo. Pensamento de Fronteira. São José do Rio
Preto, SP: Balão Editorial, 2019. pp. 11-24.
5. OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de e FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. A Presença
Indígena na Formação do Brasil. Vol. 2. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006.
Disponível em http://www.laced.mn.ufrj.br/trilhas/.
ANEXO 1 – MODELO DE RESUMO EXPANDIDO

TÍTULO EM CAIXA ALTA E NEGRITO, EM LETRA TIMES NEW ROMAN (TNR) 14,
ESPAÇAMENTO SIMPLES, CENTRALIZADO

[Afastamento à esquerda 4cm, alinhado à direita, TNR 11, espaço 1,5]

Primeiro Autor1
Segundo Autor2
Terceiro Autor3

Introdução [TNR 12, espaço 1,5, Primeira linha com afastamento de 1,25]

Apresenta o tema, com breve justificativa, explicitando a metodologia utilizada e as


subdivisões da pesquisa, se houverem. Sugestão: dois parágrafos, cerca de 15 linhas.

Desenvolvimento

No desenvolvimento são apresentados o referencial teórico da pesquisa, sua


metodologia, os dados levantados e possíveis resultados alcançados, de acordo com a
natureza e o estado de cada pesquisa. O desenvolvimento deve ter cerca de duas
páginas.

Conclusões

Apontam-se as principais conclusões alcançadas com o trabalho. Sugestão: dois


parágrafo, cerca de 15 linhas.

Referências bibliográficas

Registram-se entre 3 e 5 obras ou fontes de pesquisa que foram as principais utilizadas.

1
Em nota de rodapé, deve constar a titulação dos autores, sua vinculação institucional, e-mail e outros
dados profissionais relevantes.
2
Em nota de rodapé, deve constar a titulação dos autores, sua vinculação institucional, e-mail e outros
dados profissionais relevantes.
3
Em nota de rodapé, deve constar a titulação dos autores, sua vinculação institucional, e-mail e outros
dados profissionais relevantes.

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