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Inata: Adaptativa:

 Imediata, não necessitam de exposições  A resposta a entrada de um microrganismo


. anterior. Previnem, controlam ou eliminam recente desenvolve ao longo de vários dias
as infecções como clones de linfócitos, se expandem e
 Sem alteração considerável na qualidade e diferenciam em células efetoras funcionais.
magnitude da resposta inata após exposição  A exposição repetida a um microrganismo
repetida. Mas descobriram que após aumenta a rapidez, magnitude e efetividade
exposições previas, há uma imunidade das respostas imunes adaptativas.
treinada: ocorre alterações epigeneticas nos  Pode reconhecer milhões de diferentes
macrófagos que aumentam a produção de estruturas moleculares de microrganismos
citocinas na próxima exposição a esses e, também, antígenos ambientais não
patógenos microbianos, assim com os próprios
 Reconhecimento de limitadas moléculas dos antígenos que normalmente estão presentes
microrganismos ou das células danificadas em tecidos saudáveis (especificidade)
(especificidade)

Receptores são responsáveis pelas diferentes especificidades dos sistemas imunes inato e adaptativo

Questões:

1. Quais as características da imunidade adaptativa? Defina as características

 Especificidade: são específicas para antígenos distintos e para diferentes porções de um único complexo de
proteína, polissacarídio ou outras macromoléculas. As partes dos antígenos reconhecidas são chamadas de
epitopo ou determinante Os
linfócitos contem receptores
capazes de perceber sutis
diferenças nas estruturas dos
epitopos distintos. O indivíduo
não imunizado apresenta muitos
clones de linfócitos com
diferentes especificidades capazes
de reconhecer e responder a
antígenos estranhos
 Diversidade: a variabilidade nos
locais de ligação do antígeno de
receptores de linfócitos para
antígenos, assim reconhece e
reage a um grande número de
substâncias microbianas e não
microbianas por conta de produzir
receptores por combinação
somática. Há a expressão de
diferentes receptores para antígenos em distintos clones de células T e B (os receptores são clonalmente
distribuídos)
 Memória: dá a habilidade de responder mais vigorosamente a exposições repetidas ao mesmo
microrganismo. As respostas imunes secundárias são mais rápidas, maiores, quantitativamente diferentes da
resposta imune primária àquele antígeno. Ocorre porque cada exposição gera células de memória de vida
longa e específicas para aquele antígeno, e são mais numerosas do que os linfócitos imaturos específicos
para o antígeno que existia antes da exposição ao antígeno. Além disso as células de memória tornam mais
eficientes em responder e eliminar pois já está na sua fase efetoras (os linfócitos B de memória produzem
anticorpos que se ligam aos antígenos com maiores afinidades do que os anticorpos produzidos nas
respostas imunes primárias, e as células T de memória reagem muito mais rápido e vigorosamente ao
antígeno do que as células T imaturas)
 Expansão clonal: Linfócitos específicos para um antígeno se submetem a considerável proliferação após a
exposição a um antígeno (aumento no número de células que expressam receptores idênticos para o
antígeno e, assim, pertencem a um clone)
 Especialização: o sistema imune responde de maneiras diferentes a diferentes microrganismos (ex: a
natureza dos anticorpos ou linfócitos T que são gerados podem variar de uma classe de microrganismos para
outra)
 Contração e homeostasia: as respostas imunes após a est do antígenos diminuem e voltam ao estado de
homeostasia. E a contração ocorre pois ao eliminar os antígenos, diminui o estimulo de sobrevivência e
ativação dos linfócitos que acabam morrendo por apoptose
 Não reatividade ao próprio antígeno (tolerância): ocorre através da eliminação/inativação/ supressão
(através de reguladores) dos linfócitos que expressam receptores para autoantigenos.

2. Como a resposta imune adaptativa pode ser dividida? Quais são seus principais componentes?

Pode ser dividida em:

 Imunidade humoral: Mediadas por anticorpos produzidos


pelos linfócitos B que reconhecem os antígenos,
neutralizam a infectividade e focam nos microrganismos
para sua eliminação. Principal mecanismo de defesa contra
mecanismos extracelulares e sua toxinas pois os anticorpos
se ligam neles para auxiliar a eliminação. Anticorpos podem
ativar mecanismos efetores para combater os
microrganismos:
1. Promovem fagocitose
2. Ligação e ativação da liberação de mediadores
inflamatórios das células
3. São ativamente transportados para os lumens de órgãos mucosos e através da placenta para
fornecer defesa contra microrganismos ingeridos/inalados e contra infecções do recém-nascido.
 Imunidade mediada por célula/ imunidade celular: Mediada pelos linfócitos T que promovem a destruição de
microrganismos que residem nos fagócitos ou a morte das células infectadas para eliminar reservatórios de
infecção. Outros linfócitos T recrutam leucócitos que destroem esses patógenos e podem auxiliar as células B na
produção efetiva de anticorpos
 Imunidade ativa: Induzida pela exposição a um antígeno estranho, de maneira que em exposições subsequente
esses indivíduos imunes (sensibilizados) estejam mais preparados e mais protegidos. Linfócitos que não
encontraram antígeno são chamados inativos/imaturos ou naive (imunologicamente inexperientes) e são
contidos em indivíduos que não tiveram contato com o antígeno
 Imunidade passiva (transferência adaptativa):
 Uma transferência de soro ou linfócitos de
um indivíduo imunizado a um indivíduo que
se tornara imune a este antígeno sem nunca
ter sido exposto ou ter respondido aquele
antígeno. Confere resistência sem ter que
esperar pelo desenv da resposta imune
 Exemplo: transferência de anticorpos
maternos através da placenta para o feto, o
que permite o combate a infecções antes de
eles próprios desenvolverem a habilidade de
produzir anticorpos. Importante no
tratamento para infecções letais como raiva
e picada de cobra

Componentes:
 Linfócitos: reconhecem e respondem, são os mediadores
da imunidade humoral e celular, os linfócitos B
reconhecem antígenos extracelulares solúveis/ na
superfície celular se diferenciam em plasmocitos que
produzem anticorpos (mediadores da imunidade humoral),
os linfócitos T reconhecem antígenos intracelulares e
auxiliam os fagócitos a destruir eles ou matam as células
infectadas (imunidade celular). Os linfócitos T reconhecem
proteínas estranhas ligadas a proteínas do hospedeiro que
formam o complexo maior de histocompatibilidade (MHC)
nas sup celulares. Os linfócitos T são divididos em
auxiliares (secretam citocinas que auxiliam o sistema
imune, estimula a proliferação e diferenciação dos
linfócitos T, ativa outras cels como linfócitos B, macrófagos
e leucocitos), citotóxicos (CTLs matam as células que
produzem antígenos estranhos), e regulatórios (inibem as
resp imunes.)
 Células apresentadoras de antígeno APCs: células
dendriticas que capturam os antígenos digerem suas proteínas em fragmentos e expressam nas suas superfícies
peptídios microbianos ligados às moléculas de MHC, que são as moléculas especializadas de apresentação de
peptídios do sistema imune adaptativo, transportam ao órgãos linfoides secundários e apresentam aos linfócitos
T imaturos,
Células dendriticas, linfócitos b e macrófagos  expressam MHC2
 Células efetoras: linfócitos T ativados, fagócitos mononucleares e leucócitos

3. Defina antígenos e imunógenos.

Antígenos: substâncias que se ligam a receptores específicos em linfócitos, quer estimulem ou não respostas imunes

Imunógenos: substâncias que estimulam as respostas imunes

Embora todos os antígenos sejam reconhecidos por linfócitos específicos ou por anticorpos, somente alguns deles
são capazes de ativar os linfócitos ativando as respostas imunes, esses são os imunogenos. Macromoléculas são
efetivas para estimular os linfócitos B a iniciarem as respostas imunes humorais, porque a ativação da célula B
necessita que múltiplos receptores de antígenos sejam mantidos juntos (ligação cruzada). Agentes químicos
pequenos, como dinitrofenol, podem se ligar aos anticorpos e são, portanto, antígenos, mas não podem ativar as
células B por si só (não são imunogênicos). Para gerar anticorpos específicos para esses agentes químicos pequenos,
os imunologistas comumente ligam múltiplas cópias destas pequenas moléculas a uma proteína ou polissacarídio
antes da imunização. Nestes casos, a pequena molécula química é chamada de hapteno e a molécula grande à qual
ele está conjugado é denominada carreador. O complexo hapteno-carreador, ao contrário do hapteno livre, pode
agir como um imunógeno

4. Como ocorre o reconhecimento de antígenos pelas células da imunidade adaptativa? Quais receptores estão
envolvidos neste reconhecimento?

Anticorpos, moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) e receptores de antígeno da célula T são
as três classes de moléculas usadas pelo sistema imune adaptativo para se ligar aos antígenos.
Antes da exposição, há um grande número de linfócitos B e T específicos a muitos antígenos, quando um antígeno
entra em um órgão linfoide secundário, ele se liga (seleciona) (seleção clonal) as células especificas para o antígeno,
ativando-as.

Os receptores dos linfócitos T são específicos para antígenos proteicos associados ao MHC na superfície das cels
dendriticas que apresentam o antígeno para os linfócitos T, dessa forma, para ocorrer a ativação dos linfócitos T
imaturos necessita do reconhecimento de complexos peptídeo-MHC. Além disso os linfócitos T precisam de
coestimuladores. O reconhecimento do antígeno fornece especificidade à resposta imune e a necessidade de
coestimulação garante que as células T respondam aos microrganismos (os indutores das moléculas
coestimulatórias), e não a substâncias inofensivas.

Os receptores dos linfócitos B são moléculas de anticorpo ligada a sua membrana e elas reconhecem os antígenos

Após a ligação do antígeno pelos receptores nas células B e T, há a ativação que dispara sinais de proliferação e
diferenciação do linfócito.

As células dendríticas ativadas pelos microrganismos produzem citocinas e coestimuladores que aumentam a
ativação da célula T e a diferenciação em células T efetoras.

5. Diferencie linfócitos T e B quanto à função e à natureza dos antígenos reconhecidos

Linfócitos B reconhecem antígenos extracelulares de qualquer natureza (ac. Nucleicos, proteínas, polissacarídeos,
lipídios), não precisa de APCs e reconhece antígenos livres ou ligados a membrana dos patógenos

Linfócitos T reconhece apenas antígenos proteicos, precisa das APCs (que expressam MHC 2- macrófagos, linf b e
cels dendriticas)

MHC 1 todas as células nucleadas

6. Quais moléculas são necessárias para o reconhecimento de antígenos pelas células T? Quais células expressão
estas moléculas?

O TCR (receptores de células T) reconhecem os MHC ligados a antígenos proteicos na membrana das APCs (cel
dendriticas, macrófagos e celulas B)

7. Quais moléculas são necessárias para o reconhecimento de antígenos pelos linfócitos T? receptores, MHC e
coestimuladores

8. Qual a associação entre sistema complemento e imunidade adaptativa? há associação na via clássica pelo
anticorpos
O sistema complemento através da ativação da via clássica é um dos principais mecanismos efetores da parte
humoral das respostas imunes adaptativas (antígeno se combina om o anticorpo e é detectado pela proteína C1q do
complemento iniciando cascatas proteolíticas das proteínas do complemento).

Os fragmentos do complemento gerados pela via alternativa fornecem sinais secundários para a ativação da célula B
e produção de anticorpo.

9. Quais as fases da imunidade adaptativa? Indique as fases na figura abaixo

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