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Suas Lembranças PDF
Suas Lembranças PDF
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Suas Lembranças
Autor(es): Anna Bells
Sinopse
"Ainda te visito todos os dias, penso em todos os momentos que passamos, todos os sorrisos, todas
as brincadeiras, mas como você pediu, hoje sigo em frente.
Ainda sorrio, mas não da forma que sorria para você. Sou feliz, mas não da forma que era com
você."
Edward todos os dias visita sua ex-noiva, Isabella, que está em coma faz dois anos, depois de ter
dado a luz às suas duas filhas, Renesmee e Sophie. Mas como a mesma prometera, ela não iria
dormir para sempre.
Hoje Edward com vinte e seis anos, cuida de suas lindas filhas sozinho, sente falta da mãe das
meninas, mas dera uma nova chance a felicidade.
Mas num belo dia de neve alguém resolve despertar de anos de sono.
Trailer Oficial:http://www.youtube.com/watch?v=IpnWIICMd8s&feature=plcp
Notas da história
Essa história é de minha autoria, então ela me pertence.
Os personagens da saga pertencem a sua criadora Stephenie Meyer, mas alguns personagens são
de minha autoria.
Índice
(Cap. 1) Capítulo 1
(Cap. 2) Capítulo 2
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(Cap. 3) Capítulo 3
(Cap. 4) Capítulo 4
(Cap. 5) Capítulo 5
(Cap. 6) Capítulo 6
(Cap. 7) Capítulo 7
(Cap. 8) Capítulo 8 - A Thousand Years I
(Cap. 9) Capítulo 9- A Thousand Years II
(Cap. 10) Capítulo 10- Epílogo
(Cap. 1) Capítulo 1
Notas do capítulo
Boa leitura!
Capítulo 1
Edward Pov
http://www.youtube.com/watch?v=5GzQ2IDzeRE
Senti o sol batendo em meu rosto e resolvi finalmente acordar, apertei mais seu corpo de
encontro ao meu. Sorri, enquanto inalava seu doce cheiro de morango, beijei seus cabelos ainda de
olhos fechados.
Abri os olhos e beijei a ponta do seu fino nariz, rocei meus lábios nos seus.
— Hmmm, sabe, nós três queremos dormir mais um pouco.- resmungou ainda de olhos
fechados, sorri colocando minhas mãos em sua enorme barriga de nove meses, a resposta foi
imediata, fazendo com que eu gargalhasse.
— Acho que as nossas pequenas já estão agitadas demais para dormir.- falei mordendo o
lóbulo de sua orelha.
— Elas ainda estão aqui dentro, mas são a sua cópia.- falou encostando o rosto em meu
peito desprovido de roupa. — Amor, ainda é cedo.- deu um beijo ali.
— Bells, já são nove da manhã.- falei olhando para o meu celular que estava no criado
mudo ao lado da cama. — Você deve estar com fome.- comentei tocando em seu rosto.
— Mas é claro que...- a mesma foi interrompida pelo som alto de seu estomago roncando,
a mesma gemeu enquanto corava violentamente.
Ajudei Bella se levantar da cama, pois não era nada fácil de levantar com uma barriga de
nove meses, sendo que a minha noiva carrega duas lindas menininhas.
Tomamos banho juntos, ajudei-a enquanto ela ria quando as meninas se mexiam.
— E como você pode saber se não é a nossa Sophie que é a mais agitada?- perguntei
enquanto terminava de me vestir.
— Pois eu sou mãe, e sei qual dessas pestinhas é a mais quieta e a mais agitada. Renesmee
será ainda mais parecida com você, não para quieta.- falou acariciando o ventre, sorri me abaixando
em sua frente.
— A mamãe é uma palhacinha, filhas. Não liguem muito para elas.- sorri enquanto Bella me
encarava incrédula. — Mas saiba que ela ama muito vocês, estamos esperando vocês
ansiosamente.- ouvi alguém bufar.
— Você não presta Cullen!- resmungou saindo do quarto, gargalhei enquanto à seguia.
— E como estão indo as minhas lindas netinhas?- perguntou minha mãe na beira da piscina.
Dona Esme resolveu fazer um almoço em família, ela adorava paparicar os netos, e como
minhas filhas ainda não haviam nascido, ela paparicava a Bella.
— Estão indo muito bem, Esme. A cada dia que se passa ficam mais agitadas como o pai.-
acabei rindo enquanto ouvia a conversa tomando cerveja com Jasper que segurava a pequena
Alexia no colo.
— E aí, como é ser pai?- perguntei brincando com a mão gordinha de minha sobrinha.
— Nossa, é simplesmente incrível, você passa a sorrir sozinho, não quer perder nada,
absolutamente nada, é como se apaixonar novamente, tudo é perfeito.- sorri para meu amigo. — E
aí, muito ansioso?- perguntou.
— Você sabe como agente fica, Bella está no último mês, então nem dormir ainda.- o
mesmo riu.
Ficamos mais um tempo conversando enquanto ouvia-mos Alexia resmungar às vezes, até
que algo nos chamou a atenção.
— AI MEU DEUS!- gritou Alice dentro da casa e outro grito mais agoniante veio logo
depois, nós quatros corremos para dentro.
Parei brutalmente quando vi minha noiva no chão, com a cabeça apoiada no colo de minha
mãe, a mesma tinha os olhos cheios de lágrimas, sua expressão era de puro pavor.
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— Bella!- a voz de meu pai me fez despertar, rapidamente eu já estava ao seu lado.
— Bella, preciso que fique calma, parece que você está tendo um começo de aborto.- disse
meu pai, todos paramos quando ouvimos isso. — Precisamos levar você para o hospital.- com
cuidado peguei-a no colo e coloquei no banco de trás com Alice que estava tentando mante-lá
tranquila.
Bella não falava nada, apenas fazia careta quando vinha dor. Eu precisava ouvir sua voz
para eu poder me acalmar, mas preferi ficar em silêncio.
Quando chegamos ao hospital já havia uma maca nos esperando. Quando soltei sua mão,
os olhos cor de chocolates me procuraram rapidamente.
— Não me deixe.- pediu desesperada enquanto os médicos corriam com a maca, meu pai
estava entre eles.
— Nunca, mas preciso que se acalme, amor.- lágrimas despencavam de meus olhos. —
Sabe que precisa se acalmar pelo bem de nossas princesas.- pedi.
— Fica comigo, por favor, não me deixe.- sua voz fazia todos ali choraram, o medo
estampado em seu rosto era tão evidente quanto a sua felicidade de ver as nossas filhas.
— Sempre estarei com você, meu anjo, mas agora você terá que ser forte, está lutando por
mais duas pessoas, saiba que estarei aqui fora caso precise de mim, mas preciso que se acalme e
seja forte, estaremos te esperando. Eu te amo muito, muito mesmo.- falei lhe dando um selinho.
— Também te amo e não ficarei com os olhos fechados.- disse numa promessa, sorri
assentindo e ali me senti sozinho no meio daquele corredor extenso.
Simplesmente não sei quantas horas passaram desde que a mulher da minha vida passou
por ali, apenas fiquei sentado com as mãos na cabeça, ouvia os soluços de Rosalie e minha mãe,
minha irmã teve que ir para casa por causa de Alexia.
— Que Droga!- esbravejei me levantando, assustando algumas pessoas que passavam ali.
— Edward.- olhei para meu pai que acabara de sair da sala de cirurgia, sua expressão era
de cansado e havia algo mais que estava deixando com um ar de pesar.
— Tivemos muitas complicações, Bella esteve o parto inteiro desacordada, mas Renesmee
e Sophie estão bem, nasceram saudáveis. Parabéns, papai.- meu pai me abraçou, sorri enquanto
meus olhos se enchiam de lágrimas.
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— Como eu disse, tivemos muitas complicações e Bella acabou ficando em coma, já que a
sua gravidez sempre foi de risco.- relatou com os olhos cheios de lágrimas.
Rosalie abafou um grito com as mãos, enquanto Emmett abraçava seus ombros.
— Não sabemos, sabíamos que havia um alto risco e mesmo assim ela preferiu continuar a
gravidez, agora só nos resta esperar.- meu pai pois uma mão em meu ombro. — Vamos ter fé, é
disso que precisamos agora, precisa ter fé por sua noiva e por suas filhas.- abracei meu pai e deixei-
me desabar no choro.
(Cap. 2) Capítulo 2
Notas do capítulo
Boa leitura!
Espero que gostem!
Capítulo 2
Edward Pov
Dois anos já haviam se passado desde que meus anjinhos nasceram, e que não vejo aqueles
lindos olhos abertos de Isabella Swan.
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Fui desperto de meus pensamentos com a buzina de um carro atrás do meu. Emmett.
— Quem foi mesmo que teve a brilhante idéia de irmos para Forks todos juntos?- perguntei
fazendo a pessoa ao meu lado rir.
— Amor fica calmo, já estamos chegando. –disse Tânia tocando em meu joelho.
Eu tive que seguir com a vida, Bella sempre dizia que aconteça o que acontecer era sempre
para eu cuidar das nossas filhas e seguir em frente.
Eu tinha que seguir em frente pelas meninas, afinal, Charlie e Renée haviam transferido o
corpo da filha para Forks, para ficarem mais perto da família, meus pais nesses anos haviam voltado
para Forks quando consegui me virar com as meninas.
Tânia também era médica, trabalha no mesmo hospital que eu. Começamos a nos
aproximar e logo no primeiro jantar a mesma dissera que me amava, o sentimento não é recíproco e
nunca será, mas tê-la por perto trás segurança.
O problema é que ninguém da família concorda com o nosso casamento, e as meninas não
gostam da futura madrasta.
— Ansiosa para o casamento?- perguntei tentando desviar meus pensamentos de Bella para
a linda mulher ao meu lado.
— Muito, ainda não acredito que iremos nos casar em três semanas. - seus olhos verdes
brilharam.
Quando chegamos à casa de meus pais, cada casal foi para seu respectivo quarto. Minha
mãe havia ido ao mercado para comprar tudo que ela precisava para o jantar de hoje à noite;
chamando todos os amigos da família, principalmente os Swan.
As meninas pareceram não gostar muito em ter que ficar no mesmo quarto que Tânia,
mesmo tão pequenas e novinhas, elas tinham a personalidade forte e emburrada da mãe.
— Elas são a cópia sua e da Bella. – disse meu pai observando as netas emburradas,
enquanto Tânia tentava lhes dar comida.
Apenas sorri, eu não conseguia dizer nada quando ouvia aquele nome.
— Você ainda sente muita falta dela. – não era uma pergunta.
— Mais do que você pode imaginar, pai. – suspirei passando as mãos no rosto. — Eu tento
não pensar que ela está em um hospital que fica daqui a vinte minutos.
Meu pai abraçou meus ombros, não havia palavras a serem ditas naquele momento.
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Vi Nessie bater o pé e vir correndo em nossa direção, enquanto Sophie ia se sentar ao lado
de Rosalie. Meu pai pegou minha filha no colo e fui até onde Tânia estava.
— Elas não gostam mesmo de mim. – falou me abraçando, beijei seus cabelos.
— Calma amor, elas vão gostar de você, é preciso um pouco de tempo e paciência.
— Edward. – olhei em direção ao meu pai e vi que ao seu lado estavam Charlie e Renée.
Os dois me olhavam surpresos, mas acabaram dando um sorriso.
— Edward, querido. – Renée me deu um abraço apertado, ela era como uma mãe para
mim.
— Oi, Renée. – sorri, a mesma também, fui até Charlie lhe dando um abraço.
— Digo o mesmo, Charlie. – sorri, peguei a mão de Tânia, eu não estava muito confiante
em apresentar a minha noiva para os pais da minha ex-noiva. — Essa é a minha noiva, Tânia. Tânia,
esses são Charlie e Renée Swan.
Tânia abraçou os dois, ficamos conversando por algum tempo, até que minha mãe chegou e
as mulheres foram lhe ajudar, Rosalie e Alice foram dar banho nas meninas.
— Edward, será que posso conversar com você em particular? – perguntou Charlie, assenti
e formos até o escritório de meu pai.
Fechei a porta atrás de mim e olhei para um Charlie e parecia um tanto nervoso.
— O que houve? – perguntei indicando a poltrona para o mesmo se sentar, mas ele negara.
Ele parou à minha frente e me encarou, respirou fundo, parecia estar tendo um confronto de
si.
— Bella acordou.
— O que você disse? Acho que ouvi errado. – eu ria de nervoso, eu tinha que ter ouvido
errado, eu estava ouvindo errado!
— Ela acordou faz dois dias, eu ia ligar para te avisar, mas no mesmo dia lembrei que você
viria para Forks, mas acabei de saber que você irá se casar, já que era uma surpresa da sua família.
– ele suspirou pesadamente.
Acabei me sentando na poltrona que estava atrás de mim, eu não sabia o que falar, o que
pensar, o que fazer.
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— Aparentemente está bem, mas ela ainda não sabe que você está noivo e ela está bem
abalada por ter perdido dois anos de vida das filhas, e sente muito a sua falta. – falou se sentando à
minha frente.
Precisei de um tempo para pensar, passei minha mão em meu cabelo e levantei-me do sofá.
— Preciso de um tempo para pensar. – falei abrindo a porta. Ouvi Charlie me chamar, mas
nada fiz, apenas saí correndo em direção ao meu carro e acelerei.
Eu precisava muito pensar, eu precisava chegar logo naquele lugar e pensar, deixei o carro
de qualquer jeito e comecei a correr pela trilha que eu estava mais do que acostumado a saber.
Eu apressava o passo quando percebia que ficava cada vez mais perto.
http://www.youtube.com/watch?v=fZiRdPK6ZvU&feature=related
Quando finalmente cheguei até a tão adorada campina, respirei fundo indo até o centro da
mesma e olhei fixamente para o céu que estava totalmente estrelado.
As lembranças vieram em cheio, as risadas de Bella encheram aquele lugar, sua voz
chamando-me fez-me virar para todos os lados, as lembranças pareciam filme, nós dois juntos, nos
beijos, nossas carícias, absolutamente tudo.
Quando me virei novamente percebi que não estava sozinho, olhei diretamente para a
pessoa que estava distante de mim, parecia tentar se esconder nas sombras das enormes árvores
que havia ali.
Percebi que a pessoa deu um passo para frente, observei que era uma mulher que estava ali.
A mulher pareceu ponderar por um momento, quando finalmente andou, parou no lugar
onde a luz da lua refletia. Ar me faltou naquele momento, o chão fugiu de meus pés naquela hora,
meus olhos apenas encaravam aquela pessoa que tanto ansiei ver.
Ela estava ainda mais linda, seus cabelos estavam grandes e repicados, sua pele branquinha
reluzia na luz da lua, seus olhos pareciam mais do que surpresos, quando olhei finalmente em seus
lábios rosados, um sorriso nasceu ali e eu soube que era a minha pequena.
— Edward... – sua voz era o canto dos deuses, a mesma sorriu ainda mais e veio correndo
em minha direção.
Instantaneamente abri os braços para poder sentir seu corpo de encontro ao meu.
Suas pernas enlaçaram meu quadril, enquanto seus braços abraçavam meu pescoço, inalei o
aroma de seu cabelo, permiti-me beijar seu pescoço. Aproveitei para fechar os olhos e aproveitar o
contato.
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Bells afastou-se um pouco para me olhar, seus olhos tinham um brilho intenso.
— Não, você não está sonhando, amor. – falou tocando em meu rosto, fechei os olhos
aproveitando seu toque.
— Você não sabe como eu senti a sua falta, anjo. – falei ainda com os olhos fechados.
— Me desculpe por ter te deixado por dois anos. – falou beijando todo o meu rosto sorri
finalmente abrindo os olhos. — Nunca mais irei te deixar. – e antes mesmo que eu pudesse dizer
alguma coisa, seus lábios já estavam nos meus.
Finalmente!
Seus doces lábios se movimentavam calmamente contra os meus, minha língua pediu
passagem e prontamente Bells permitiu passagem, apertei-a mais em meus braços, enquanto
aprofundava cada vez mais o beijo que transmitia desejo, amor, saudade e muito mais.
As mãos de Bella iam desde o meu rosto até o meu cabelo, eu sentia falta das suas
pequenas mãos fazendo massagem em minha nuca, de seus lábios nos meus, da dança sincronizada
de nossas línguas.
Mas de repente me lembrei de algo e a afastei com selinhos, até ousei mordiscar seu lábio.
— Deus! Como senti a sua falta. – eu não podia simplesmente larga-lá daquele modo, ela é
a mulher da minha vida, a razão por quem vivo, o amor da minha vida.
Antes que pudéssemos grudar nossos lábios novamente, meu celular tocou, Bella corou e
saiu de meu colo, acabei rindo e enlacei sua cintura.
— Já estou voltando. – falei desligando sem ao menos esperar uma resposta da mesma.
— O quê? – perguntou sem acreditar, ousei ir em sua direção, mas a mesma levantou a
mão em um sinal para que eu me afastasse.
— Estou noivo e vou-me casa daqui a três semanas. – meu peito doeu ao ter que falar
aquilo, era como se eu estivesse mentindo para eu mesmo, mas nada se comparava ao ter visto
aquele olhar de perda e dor nos olhos de Bella.
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Naquela campina onde havia tantas histórias nossas, mais uma estava nascendo ali e a lua
era a mais fiel testemunha.
(Cap. 3) Capítulo 3
Notas do capítulo
Boa leitura!
^.^
Capítulo 3
Bella Pov
http://www.youtube.com/watch?v=ZvQLo-V2ER0&NR=1
— Te esperei por tempo demais, te visitei todos os dias, esperei pacientemente para ver
seus olhos abertos novamente, foram assim por dois anos. Eu vivi mais por você do que por mim, as
meninas olhavam pra você com os olhos brilhando, e você sempre dizia que eu deveria estar com
alguém se... – eu o interrompi.
— Não, não precisa me explicar Edward, sei que, o que você fez e está fazendo é o certo,
pensou em uma família para as meninas, é isso que importa. – tentei sorrir, mas saiu mais como uma
careta.
O abracei, escondendo meu rosto em seu pescoço, deixei algumas lágrimas caírem.
— Espero que você seja muito feliz, que vocês dois se amem para sempre, de coração. –
soltei-me do mesmo e ousei olhar em seus olhos.
— Você sabe que a única mulher que amo é você e será sempre você. – disse seriamente.
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— Você tem que voltar. – falei, eu não podia olhar em seus olhos agora, não agora.
— Vai Edward, daqui a pouco o pessoal ficará preocupado com você, a sua noiva está te
esperando e as meninas também. – dizer que ele tem outra noiva e que essa pessoa não sou eu me
machucou mais do que eu imaginei.
Edward iria dizer mais alguma coisa, mas preferiu não dizer, apenas assentiu e começou a
andar em direção a onde ele veio.
— Edward. – chamei-o.
O mesmo se virou para mim com uma esperança em seus olhos que eu não poderia dar
mais vida.
— Será que você pode dar um braço nas meninas por mim? – perguntei segurando o
choro, ele sorriu assentindo.
Abracei meu corpo enquanto me desmanchava em lágrimas e caí de joelhos, eu queria tanto
acordar novamente e fingir que tudo isso foi um grande pesadelo.
Ainda enrolada na toalha, fui até o meu closet e peguei uma calça jeans escura e uma
batinha branca com desenhos pretos, calcei uma sapatilha logo em seguida.
— Você não sabe como eu senti a sua falta, Bells. – falou chorosa, sorri enquanto via Rose
vindo em nossa direção.
— Você está linda Bells, não sabe o quanto sentimos a sua falta. – disse Alice quando nos
soltamos, sorri para elas.
— Ainda nem acredito que você está aqui, está acordada, parece um sonho. – disse Rose
sorrindo, seus olhos brilharam.
— É coisa mais absurda que eu já ouvi você dizer Isabella. – Alice bateu o pé.
— Bella, você sempre fez e sempre fará parte dessa família e agora que você acordou nada
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mudará, não é Edward? – perguntou Rose chamando a atenção da pessoa que nos assistia em total
silêncio.
— Edward, não vai vir aqui falar com a Bella? – perguntou Alice estranhando a atitude do
irmão.
O mesmo veio em passos calmos em minha direção, antes que eu pudesse ter alguma
reação, Edward me abraçou fortemente, meus braços rodearam seu pescoço, enquanto seus braços
abraçavam minha cintura.
— Você não conhece mesmo dona Esme? – perguntou Alice brincalhona. — Quando
mamãe descobriu que você havia acordado, ela queria vir aqui de madrugada somente para abraçá-
la e por a conversa em dia. – acabei rindo como todos na sala. — Conseguimos convencê-la a fazer
um almoço, assim todos podiam matar a saudade e... – Alice hesitou antes de terminar.
— E? – perguntei curiosa.
Um sorri cresceu em meus lábios sem que eu ao menos percebesse, minhas mãos
começaram a suar e fiquei nervosa e feliz ao mesmo tempo.
— Não fique nervosa, Bells. – disse Rose segurando minhas mãos. — Estaremos todos ao
seu lado e elas são uns anjos, são perfeitas e com certeza irão amar a mãe delas. – meus olhos se
encheram de lágrimas.
— Elas podem ser pequenas e ter somente dois anos, mas sabem o quanto a mãe delas é
uma pessoa incrível e sabe o esforço que você fez para tê-las. – a mão de Edward tocou meu
ombro, aquele arrepio subiu por minha espinha.
— Obrigada gente, obrigada de coração, vocês não sabem como isso é importante. – falei
sorrindo, todos sorriram para mim.
Edward e meus pais foram na frente, dando privacidade para eu e as meninas conversarem.
— Bella. – virei-me para Alice. — Edward ainda te ama muito, mesmo estando com quem
ele esta, ele ainda te ama muito. Ele só queria um estepe para tentar manter-se firme e forte pelas
meninas, mas não desista dele. – dei um mínimo sorriso.
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Enquanto meu pai dirigia, eu olhava para a paisagem que se passava ao meu lado, tudo
estava do jeito que eu havia deixado, tudo estava tão... Verde.
Eu estava ansiosa e ao mesmo tempo nervosa, pois eu iria ter um reencontro com a minha
antiga família, que agora não era mais a minha família.
Suspirei lembrando-me do caminho para a mansão dos Cullen, lembrava-me de tudo como
se fosse hoje, como se eu tivesse vindo ontem visitá-los.
Quando os dois carros pararam na frente da mansão, comecei a respirar mais rápido e
minhas mãos suavam.
— Calma Bells, se for desmaiar, não se preocupe, Edward está bem atrás para lhe pegar
no colo. – corei com o comentário de Alice. Mas percebi que Edward estava mesmo atrás de mim.
Quase voltei para trás se não fosse Rose me segurando do lado direito e Alice do lado
esquerdo, e eu no fundo sabia que Edward conseguiria me pegar caso eu resolvesse sair correndo.
Quando finalmente entramos na mansão, eu pude ouvir algumas risadas e uma música no
fundo que não identifiquei qual era.
— Vamos indo, querida. – disse minha sorrindo, assenti enquanto respirava fundo várias
vezes.
Quando meus pais já estavam longe, ousei até mesmo em fechar os olhos e passar a mão na
testa.
— Bells, não é um bicho de sete cabeças, são apenas todos nós querendo te ver
novamente, apenas a sua família. – disse Rose me abraçando, a mesma sorriu e foi em direção á
onde meus pais haviam ido.
Olhei para os irmãos Cullen que estavam ao meu lado e sorriam para mim.
— Você é da família, sempre foi e nada, nem ninguém mudará isso. – assenti, Alice deixou-
me sozinha com Edward, o mesmo parecia ansioso, parecia uma criança em plena véspera de Natal.
— Você continua a mesma pessoa de sempre, tímida, ansiosa e bem curiosa. – acabei
corando enquanto ele sorria. — Acredita que elas também estão assim? – perguntou sorrindo, ele
ainda parecia um adolescente.
— Sério? Elas sabem que eu vim vê-las? – perguntei esperançosa e sem notar eu já estava
perto o bastante para ele fazer o que estava fazendo.
Seu braço contornou minha cintura e ele aproximou seu rosto do meu.
— Elas são as suas miniaturas, idênticas a você. – sorri deixando-me tocar em seu rosto. —
Mas todos querem vê-la novamente. – falou fechando os olhos e se aproximando cada vez mais.
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Antes que eu pudesse fechar os meus e me deixar levar pelo momento, seu nome foi
chamado e formos interrompidos.
Ela era uma mulher bonita, loira, olhos verdes, tinha um corpo lindo de dar inveja em
qualquer pessoa.
— Tânia, essa é Bella. – Edward puxou-me pela mão, pude ver que a loira me fuzilou por
tal ato. — Bella, essa é Tânia. – Edward parecia um pouco desconfortável naquele momento.
— Prazer, sou a noiva dele. – o choque passou em meu rosto, pois o seu sorriso cínico
ampliou-se rapidamente.
http://www.youtube.com/watch?v=ASAjF5jqRJw&feature=related
— Bella! – todos gritaram chamando a minha atenção quando cheguei ao meu destino, sorri
enquanto era abraçada por Esme. — Não acredito que está aqui, querida. – sorri, Esme era como
uma mãe para mim, seu abraço era quente e acolhedor, eu tinha a curiosidade de saber como seria
quando eu tivesse as minhas filhas em meus braços.
Todos sorriam para mim, é claro que as mulheres estavam chorando, percebi que Edward e
Tânia já haviam se juntado á nós. Edward no momento parecia bem pensativo, enquanto Tânia
parecia estar odiando eu ali naquele momento.
— Bom, Emmett e eu sempre acreditamos que Bella iria acordar, então resolvemos a
mesma acordar para perguntar a Bella e ao Edward se eles querem ser os padrinhos de Logan? –
perguntou Rosalie.
— É claro que tenha amiga, quero muito que você e o Edward sejam padrinhos dele. –
sorri vendo que Edward assentia enquanto abraçava o irmão, assenti para Rose e lhe dei um leve
abraço, já que estava com Logan nos braços.
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— Rose, vamos arrumar as bonequinhas da Bella. – disse Alice, sorri imaginando que as
minhas filhas estavam no andar de cima.
Estávamos todos no jardim rindo de Emmett que contava das nossas aventuras quando
estávamos na adolescência.
— Cala a boca, Emmett! – gritou Edward e Jazz arrancando ainda mais risadas de todos
ali.
— Bella. – chamou-me Esme que estava na porta do jardim que dava à cozinha, levantei-
me, mas permaneci em meu lugar. — Elas estão vindo. – avisou sorrindo.
— Ninguém nunca soube distinguir as duas, sem ser da família. – disse Tânia, ouvi Edward
repreendendo-a.
— Bells, não fique triste se elas não gostarem de você em imediato, elas são um pouco
teimosas. – disse Carlisle, assenti.
http://www.youtube.com/watch?v=gvbN-FT7duM&feature=related
— Iguaiszinhas a mãe delas. – disse Renée fazendo o pessoal rir, mas tudo se silenciou
quando Rose e Alice apareceram com duas meninas lindas de vestidos.
Elas eram perfeitas, lindas, simplesmente uns anjinhos. Cabelos compridos, castanhos
arruivados, pele branquinha como leite, os olhos castanhos de chocolate e uma enorme curiosidade
enquanto os vestidos floridos diferentes balançavam com o pequeno vento.
Meus olhos se encheram de lágrimas quando elas pararam à minha frente, abaixei-me até
elas.
— Oi. – sorri abrindo os braços para as duas que vieram correndo, todos arfaram de
surpresa enquanto elas me abraçavam.
Era um abraço diferente, um abraço quente e acolhedor, elas podiam ser pequeninas, mas
era um abraço apertado.
Minhas filhas, elas são minhas filhas, sorri chorando, também ouvi o pessoal chorando e
alguns até arfavam.
Com muito esforço, afastei-as e olhei em seus olhos, as duas eram idênticas, simplesmente
uma mistura perfeita entre Edward e eu.
— Vocês são lindas. – falei num sussurro choroso, ouvi as risadas gostosas delas.
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— Sempre souberam, elas te amam desde que nasceram. – pôs uma mão em meu ombro.
— Sabe quem é quem, Bella? – perguntou Alice com uma mão nos cabelos de Alexia e
com a outra, limpava as lágrimas enquanto era abraçada por Jazz.
— Essa é Sophie. – beijei o rosto de Sophie que estava em meu colo. — E está é
Renesmee. – dei um beijo na ponta do nariz de Renesmee.
Todos sorriram surpresos, notei que nós quatro parecíamos uma família unida e feliz, Tânia
me olhava com raiva, eu notava claramente que ela queria estar aqui, em meu lugar.
Todos correram em direção à imensa mesa que Esme havia posto no jardim, ficando apenas
Edward e eu observando nossas filhas em nossos colos.
— Vamos entrar? – perguntei, percebi que ele esperava outra resposta, menos essa.
Edward assentiu enquanto carregava uma Renesmee curiosa e que me olhava meio
fascinada.
— Mas irei seguir em frente com a Tânia, te amo muito,mas não posso machucar uma
pessoa tão especial e amiga como ela. – assenti tentando não transparecer como aquilo havia me
magoado.
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(Cap. 4) Capítulo 4
Capítulo 4
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Bella Pov
— Tem certeza de que não irá atrapalhar você? – perguntou Edward quando entrou em
minha casa.
— Não, é claro que não. Mas por precaução chamei sua mãe para me ajudar. – acabamos
rindo.
As meninas ainda estavam abraçadas as pernas de seu pai desde que chegaram.
— Desculpe por ser tão repentino. Tânia resolveu sair de uma hora para a outra; então
pensei que seria bom para as meninas começarem a conviver com a mãe. – falou mexendo no
cabelo das meninas.
— Sem problemas, espero que se divirtam. – falei, ele deu um sorriso amarelo, enquanto
assentia.
— Meninas, vocês ainda não foram falar com a mamãe. – as duas me olharam e Nessie
veio em minha direção, pedindo colo.
— Sophie ainda está com sono, então ainda está dormindo. – falou tocando no cabelo de
Sophie que mantinha seu rosto escondido no pescoço do pai. — Onde posso colocá-la? –
perguntou afagando as costas da pequena.
— Vem, pode deixá-la em meu quarto. – falei enquanto subíamos as escadas, Renesmee
agora parecia estar com sono.
Chegamos a meu quarto e as colocamos na cama, ficamos um pouco velando o sono das
gêmeas.
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— É a mesma coisa que acontece comigo, quando elas nasceram, eu não queria perder
absolutamente nada, queria ver cada carinha, cada gesto, as pequenas palavras sem nexo. Tudo. –
sorri para ele e descemos as escadas.
— Sua casa é bem organizada, bonita. – falou quando chegamos ao final da escada.
— Obrigada. Meus pais compraram quando ficamos noivos. Eles gostaram bastante e
acharam que combinava perfeitamente com nós dois. – abaixei os olhos. — Eles compraram para
nós dois.
Sem ao menos olhá-lo, eu sabia que ele estava surpreso, não sabia se havia feito a coisa
certa, mas para quê esconder, não existia mais nada entre nós.
Quando cheguei à porta, deixei meu corpo escorregar até o chão, minha mão foi parar onde
ficava o coração.
Sim, eu ainda o amava com todas as minhas forças, e a cada dia esse amor ficava ainda
mais forte e eu ainda não me imaginava sem ele.
— Obrigada por vir me ajudar, Esme. – falei enquanto minha ex-sogra passava pela porta.
— Não precisa agradecer, querida. De qualquer modo, você ainda é minha nora. – olhei-a
surpresa, mas acabei sorrindo. — Onde estão as pequenas? – perguntou observando a casa.
— Estão dormindo desde que Edward as deixou aqui. – falei indo para a cozinha.
— Eu não sei o que deu na Tânia para querer sair de uma hora para a outra e ainda tão
cedo. – falou enquanto me ajudava as arrumar o café da manhã.
Ela e Alice eram tão parecidas nesse jeito de conversar sobre coisas tão banais, dei um
sorriso de lado enquanto imaginava a minha pequena baixinha.
Tive a impressão de que Esme não gostava da futura nora. No fundo eu estava um pouco
feliz, mas queria que os Cullen fossem felizes, então teria que ajudar a Tânia a fazer parte da família,
eu já não fazia mais parte daquela família, a única ligação que nos ligavam era as minhas filhas com
Edward.
— Ela me parece uma pessoa legal. Parece mesmo gostar do Edward. – falei como se não
quisesse nada.
— É, ela parece mesmo gostar dele, mas eu sei que Edward não à ama da mesma forma,
você sempre será a única e o verdadeiro amor do meu filho, Bella! – respirei fundo.
Podia até ser verdade o que Esme acabara de dizer, mas eu sabia que Edward queria viver
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a sua vida ao lado de outra mulher, e essa mulher não era eu.
— Mamãe. – fui até a porta da cozinha onde estava Sophie ainda sonolenta, estava
vermelhinha por ter acabado de acordar.
— Meu anjinho acordou. – peguei-a no colo, Sophie brincava com as pontas de meu
cabelo, enquanto eu a sentava na cadeira com uma almofada.
— Bella, sei que não gosta de falar sobre esse assunto, mas você sabe que Edward ainda é
loucamente apaixonado por você. – beijou a testa de sua neta. — Ele só precisa pensar melhor nas
escolhas que tem pela frente. – senti meu rosto esquentar quando me lembrei do toque suave de
nossos lábios quando nos reencontramos.
— Ele está feliz com ela. E fico feliz por ele. – não ousei olhar em seus olhos.
Esme suspirou pesadamente, pegou o prato de comida e começou a dar a Sophie que fazia
uma enorme festa, enquanto a vovó sorria.
Eu não podia criar expectativas, não podia me iludir e voltar a sonhar em ter uma vida com
Edward, não podia mais fazer isso, pois seu coração não me pertencia mais.
Esme preparou o almoço, enquanto esperávamos Alice chegar, fui trocar as roupas das
meninas, já que elas estavam com roupa de frio e estava começando a esquentar, coloquei vestidos
fresquinhos nas duas.
Suspirei, sentando-me na cama ao observar o retrato que tinha uma foto minha com
Edward, naquele momento estávamos felizes, nossos olhos tinham aquele brilho de admiração; eu
meio que tinha inveja daquele tempo, pois estava feliz, casa gesto era visível uma felicidade extrema.
Praguejei mentalmente quando notei que não seria completamente feliz sem Edward, uma
metade estava perfeitamente feliz por ter minhas filhas ao meu lado, mas a outra parte não tinha pelo
o que viver.
Coloquei a foto de volta no seu lugar e resolvi tentar não pensar em Edward o dia todo,
tentar pelo menos por um dia.
Quando saí do meu quarto, encontrei Sophie no colo de Alice, percebi que seria mais difícil
do que imaginava quando encarei os olhos de Sophie que eram idênticos ao do pai.
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— Estão indo bem, devagar, mas bem. – sorri, nos sentamos na grama do jardim e ficamos
sentindo a fresca brisa ao nosso redor.
— Ele sente a sua falta. – eu sabia que a qualquer momento o nome dele estaria em nossa
conversa, mas pensei que não seria tão cedo.
— Por que Edward é sempre um assunto que todos querem conversar comigo? – perguntei
um pouco brava enquanto cruzava os braços, Allie riu de como eu parecia as minhas filhas quando
estavam fazendo birra.
— Porque da forma que vocês ficaram, o modo como você voltou nada vai ser como antes
e posso lhe garantir de olhos fechados que meu irmão ainda te ama. – eu podia sentir a verdade em
suas palavras e era essa maldita verdade que acabava comigo, pois no fundo, o meu coração sabia
que o sentimento que ele sentia era recíproco. Era forte aquele amor estúpido que devia ter morrido
há dois anos.
Edward Pov
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— Tânia, pela milésima vez, me desculpe. – eu pedia desculpas já fazia mais de uma hora.
— Como eu ia lembrar que você era alérgica a morango? – perguntei como se fosse à coisa mais
óbvia do mundo.
— Edward. – parecia que ela estava tentando se controlar. — Você sempre soube que eu
sou alérgica a morango e por que justo hoje você esqueceu?
Revirei os olhos.
— Eu não sei, essa era a sobremesa mais linda que tinha e eu me lembrei de você. – dei um
sorriso amarelo.
— Tânia, espera! – pedi ouvindo seus saltos batendo com força contra o asfalto.
A mesma ia em direção a loja que maquiagem, eu sabia que ela se preocupava bastante
com a sua beleza, Tânia é uma mulher linda, mas ela ultrapassava os limites com o seu egoísmo e
fultileza.
Ela estava com os lábios super inchados e vermelhos, parecia que havia levado um soco em
cada olho de tão inchados que estavam.
— Tânia, acho melhor irmos ao hospital, isso pode piorar. – avisei enquanto a mesma
pegava vários tipos diferentes de cremes.
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A mesma nem ao menos, me olhou, continuou fazendo o que estava fazendo, resolvi mexer
com o que lhe interessava.
— Depois não venha reclamar quando estiver com o rosto completamente desfigurado. –
joguei a isca enquanto saía da loja.
Sorri vitorioso quando ouvi saltos vindo em minha direção, sua mão pegou o meu braço e
puxou-me em direção ao carro.
— Vamos logo para essa merda de hospital! – disse brava enquanto entrava no carro, no
lugar do passageiro, sorri de canto.
Deixei a música alegre que tocasse no rádio e ri internamente enquanto Tânia apertava suas
têmporas, revirando os olhos logo em seguida.
Chegamos ao hospital em vinte minutos, como Tânia não estava muito mal, tivemos que
esperar, o que me fez ter outra grise de risos e ela quase subiu no pescoço da secretária que ficava
atrás do balcão, tudo piorou quando fez uma hora que estávamos esperando e quando minha noiva
notou os olhares que a secretária me mandava.
— O que você tanto olha para o meu noivo, sua biscate? – perguntou indo em direção á
ruiva.
— O que é bonito é para se mostrar. – disse a ruiva descarada, eu fiquei ali sentado para
ver o que viria a seguir.
— Não é porque ele tem um anel no dedo que significa que nenhuma mulher pode ter uma
lasquinha. – aquela mulher era bem descarada mesmo.
Quando eu percebi já era tarde demais, no rosto da ruiva descarada havia uma marca de
uma mão, os cinco dedos da Tânia estavam desenhadinhos ali.
Peguei minha noiva e a fiz se sentar ao meu lado, passei o braço por sua cintura, numa
forma de ter certeza de que ela não iria correr dali, com certeza o dia hoje seria cheio.
Bella Pov
— Sabia que a mamãe ama muito vocês. – falei enquanto colocava as duas para dormir, já
era seis da tarde. O dia com a Tânia devia estar indo muito bem, já que Edward não ligou nenhuma
vez para saber como estavam as meninas.
— Mamãe! – gritou a fofura da Nessie, beijei a ponta do seu nariz e Sophie riu, as duas
eras as coisinhas mais lindas e fofas do mundo.
Comecei a fazer cócegas nas duas e acabei entrando em risos com as doces gargalhadas
que elas tinham herdado do pai. Fiquei fazendo carinho em seus cabelos até que elas pegaram no
sono.
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Esme e Alice já havia ido embora, Esme queria aproveitar um pouco o marido antes do
plantão de Carlisle e Alice tinha um jantar romântico com Jasper.
Fechei a porta do meu quarto, deixando as meninas ali dormindo, fui até a cozinha, na
realidade, eu ia até a sala fazer alguma coisa que eu havia acabado de esquecer, mudei meu trajeto
para a cozinha.
— Estou com fome. – falei quando meu estomago roncou, percorri meus olhos por toda a
cozinha e lembrei-me que Esme havia feito alguns biscoitos, peguei uma cadeira e coloquei em frente
ao armário, ela havia posto ali, pois as meninas eram doidas por biscoitos.
Subi na cadeira, peguei a tigela e que estava com um cheiro ótimo de biscoito, mas
desastrada do jeito que sou, acabei me desequilibrando e indo em direção ao chão, esperei o
impacto, mas ele não foi tão dolorido como pensei que fosse.
— Por que será que não estou surpreso? – percebi que havia fechado os olhos quando os
abri e encarei aqueles lindos olhos azuis esverdeados.
Senti meu rosto esquentar ao notar que estava nos braços de Edward e que seu rosto
estava perigosamente perto do meu.
— Você sabe como eu não tenho um bom equilíbrio. – falei olhando para a tigela de
biscoitos, estávamos muito próximos e eu tinha medo do que poderia acontecer, já que eu me
entregava de corpo e alma quando estávamos juntos.
— Ainda bem que consegui lhe segurar, seria desastroso. – falou dando um sorriso, e era
aquele maldito sorriso torto.
— Ah! Era isso que eu ia fazer na sala, mas acabei esquecendo. – lembre-me. — Muito
obrigada pela ajuda, Edward, mas será que você pode me colocar no chão, por favor? – pedi
ficando ainda mais corada.
— E se eu disser que não quero colocá-la no chão? – percebi que ele aproximava cada vez
mais o seu rosto do meu.
— Estou brincando Bella. – disse rindo e me pondo no chão. — Mas você sabe que toda
brincadeira tem o seu fundo de verdade. – sussurrou no meu ouvido.
— Quer biscoito? – ofereci me afastando do mesmo, percebi que ele fizera uma careta ao
afastar o meu corpo do seu.
— Não obrigado. – ficamos em total silêncio enquanto eu comia os biscoitos. — Está muito
quieto, onde estão as gêmeas? – perguntou encostando-se no balcão.
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— Estão dormindo, Alice, elas e eu brincamos bastante enquanto sua mãe fazia os
biscoitos. – expliquei, ele sorriu.
— Elas amam esses biscoitos que a dona Esme faz. – falou pegando o que estava na minha
mão.
— Ei! – nós dois rimos. — Percebi, sua mãe os colocou lá em cima para elas não pegarem.
— Vocês que acham que elas não pegam. – sentou-se ao meu lado. — Uma vez, eu peguei
Nessie fazendo a mesma coisa que você, pegando a cadeira e colocando na frente do armário para
poder pegar os biscoitos, ainda bem que eu estava lá, pois ela fez a mesma coisa que a mãe. –disse
gargalhando.
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Edward continuou contando mais algumas travessuras delas, até que senti o toque suave de
seus dedos em meu rosto. Fechei os meus olhos e coloquei minha mão em cima da sua, minha
respiração ficou acelerada ao sentir sua respiração bater em meu rosto.
— Shiii... Apenas deixe acontecer. – sussurrou em meu ouvido, seus lábios encostaram-se a
minha bochecha, descendo doces beijos até os meus lábios. No começo foi apenas um roçar de
lábios, mas logo em seguida nossos lábios se mexiam com sincronia, sua língua pediu passagem e
prontamente eu cedi, dando começo a uma dança sincronizada. Naquele beijo havia paixão, amor,
saudade, medo. Passei meus dedos em seu rosto, enquanto suas mãos desciam até a minha cintura e
puxava-me para o seu colo, fazendo-me sentar de frente para o mesmo, abraçou-me fortemente,
enquanto meus braços rodeavam seu pescoço.
Separamos-nos por que ar nos afastou. Encostamos nossas testas, ainda com os olhos
fechados.
— Pelo o que? – perguntei mexendo no seu cabelo liso, eu sentia tanta a falta de passar os
dedos entre as suas mexas meio loiras.
— Por não ter te esperado como devia, por não ter cumprido a nossa promessa de nunca
deixar um ao outro. – disse, lhe dei um selinho.
— Abre os olhos, amor. – pedi, Edward o fez. — Se formos pensar dessa forma, eu
também não cumpri a promessa. – falei lhe dando um sorriso. — Mas estamos aqui agora, estamos
com as nossas filhas e o que mais importa para mim, é a nossa família. – falei.
Edward deu aquele sorriso torto que tanto amo, aproximou mais o seu rosto do meu.
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— Da mesma forma que eu te amo, te amo mais do que a minha vida. – falei beijando todo
o seu rosto.
— Vem, vamos aproveitar um pouco. – disse me pegando no colo e formos para a sala.
Ele me jogou no sofá, fazendo-me rir, deitando sobre mim e beijando o meu rosto, coloquei
minhas mãos na base de suas costas, enquanto suas mãos entravam por dentro de minha camiseta
vermelha. Comecei a desabotoar sua camisa preta, passando meus dedos em seu peito definido.
Seus lábios passaram para o meu pescoço e percebi que as coisas não iriam parar por ali.
— Edward... – sussurrei seu nome, ergueu seu rosto de encontro ao meu, mas parei-o
impedindo que se aproximasse mais.
— Tânia. – falei levantando-me do sofá. — Eu não quero ser a outra, aquela que vê vocês
dois juntos, felizes. Ela sendo apresentada como sua esposa e mãe das meninas. – falei um pouco
constrangida.
Edward balançou a cabeça, sentou-se no sofá, puxando minha cintura, cruzei os braços
enquanto o observava me olhar, senti minha mão na parte de trás do meu corpo, revirei os olhos e
levantei suas mãos até o inicio de minhas costas.
Joguei-me no seu colo e selei nossos lábios num beijo apaixonado, ele mordeu meu lábio
inferior, senti seus lábios se tornarem um sorriso sobre os meus.
— Vou terminar com ela, ela sempre soube que sempre seria você em meu coração e mais
ninguém. – abracei com força o seu corpo. — Dessa vez estaremos juntos para sempre, nunca mais
iremos nos separar.
— E então, onde fica o quarto de hospedes? – perguntou dando um sorriso sapeca, sorri
enquanto subíamos as escadas.
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(Cap. 5) Capítulo 5
Capítulo 5
Bella PDV
Olhei para sua mão que tinha uma aliança, brinquei com seus dedos enquanto me lembrava
de que a parceira daquela aliança não era minha.
Antes que eu pudesse dizer algo, Edward levou sua mão até o meu queixo puxando meu
rosto para o seu. Primeiro foi apenas um roçar de lábios, mas logo em seguida o beijo foi se
intensificando e foi ficando cada vez mais profundo, mordi o seu lábio enquanto ele enlaçava minha
cintura.
— Não me faça te levar novamente para aquele quarto. – sussurrou mordendo o lóbulo de
minha orelha.
Corei soltando-me do mesmo, fui até a minha cama de casal e toquei no fino e perfeito
rosto de Renesmee, as duas ainda estavam dormindo, coitadas, haviam acordado muito cedo.
Edward foi acordar Sophie que parecia com mais preguiça do que a irmã.
— Anjinho. – beijei seus cabelos. — Vamos acordar, a mamãe tá com saudades de você,
lindinha. – vi seu biquinho fofo virar um pequeno sorriso sonolento.
— Mamãe. – disse abraçando meu pescoço, sorri enquanto pegava-a no colo, beijei sua
bochecha corada.
Levei-a para fora do quarto, eu havia feito panquecas para as duas comerem, deviam estar
com fome.
Coloquei-a sentada na cadeira que havia uma almofada e fiquei olhando a mesma que batia
constantemente as mãos na mesa, esperando ansiosamente a comida. Edward colocou ao seu lado
Sophie, que esfregava sonolenta os seus olhos verdes. As duas eram tão diferentes.
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Nessie era uma peste como o pai e Sophie era calma, como eu.
Edward colocou um prato com panquecas e um copo de suco de uva natural para as duas.
Pude ver os olhinhos de ambas brilharem, acabei rindo quando os olhos de Edward também
brilharam.
— Amor. – rapidamente sua atenção estava em mim. — Pode comer. – falei colocando o
prato que estava lotado de panquecas, Edward simplesmente amava panquecas.
Ele deu um sorriso amplo enquanto se sentava junto ás meninas e começava a se satisfazer
com as panquecas. Os três eram tão lindos.
Eu estava com a minha família. Depois de dois anos, estávamos os quatro ali, felizes e
realizados. Finalmente realizando nossos sonhos, os risos dos três me deixaram emocionada
enquanto eu observava tudo.
Tudo havia acontecido tão rápido desde que eu acordara. Edward e eu estávamos tão
indecisos, ele está noivo e agora vai terminar tudo para ficar comigo, para podermos finalmente
realizar nosso sonho de antes do acidente, as meninas sabiam que eu era mãe delas, me esperaram
esse tempo todo, elas tinham esperança de que eu voltaria para elas.
Sorri enquanto limpava uma pequena lágrima que caiu sem eu perceber, Edward que estava
rindo quando notou a lágrimas, olhou-me preocupado, fazendo menção de se levantar, mas apenas
neguei, mostrando ao mesmo que não era absolutamente nada.
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— Alô?
— Tânia. A noiva do Edward. – engoli um seco quando ouvi seu nome. — Tudo bem? –
perguntou.
Passei a mão no cabelo e respirei fundo, ouvi passos vindos em minha direção. Edward
trazia as meninas para a sala. Olhou curioso para o telefone em minha mão.
— Eu o amo Bella, o amo como nunca imaginei que amaria alguém. – fechei meus
olhos. Ouvi a televisão ser ligada em um canal de desenho. — Sei que é estranho eu estar
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falando isso para você, mas sei que você também já o amou da mesma forma, sei o quanto
esse amor é forte e verdadeiro. Sei que é meio estranho eu estar pedindo ajuda á ex-noiva do
meu noivo, mas eu sinto que estou perdendo-o e eu preciso da sua ajuda Bella. – Edward
ajoelhou-se na minha frente, pegando minhas mãos, olhou em meus olhos, preocupado. — Eu sei
que ele me ama, sei que ele sente algo por mim, não tão intenso quanto o que ele sentia por
você, mas ainda assim, é algo e vou lutar por esse sentimento que está nascendo.
— Tânia. – toquei no rosto do Edward, o mesmo pegou minha mão e beijou-a. — Ele te
ama? – ele olhou-me surpreso, levantando logo em seguida.
— Ama, não da mesma forma que ele ainda te ama, mas me ama e sei que esse amor
vai crescer e seremos muito felizes ao lado nosso filho. – pude ouvir sua voz falhando em um
soluço.
— Como assim? – não, não podia estar acontecendo naquele momento, não agora que
tudo estava indo tão bem.
— Hoje tivemos uma discussão e ele foi para aí buscar as meninas, até agora não
voltou. Deve estar brincando com as meninas. – olhei para ele que me olhava com o cenho
franzido. — Quando cheguei aqui na casa dos pais dele, eu tive as minhas suspeitas
confirmadas com os quatros testes de gravidez que deram positivo.
Coloquei a mão na boca para tentar abafar o soluço alto que estava por vir, levantei-me
depressa e fui até o jardim sendo seguida pelo Edward.
As lágrimas caíam como cascatas por meu rosto. Apertei com força os meus olhos,
tentando controlar os soluços.
— Não podia ser algo melhor! Um filho! Um filho fruto do nosso amor, eu sei o
quanto ele vai amar, estou super ansiosa para que ele volte logo. – ela estava totalmente
radiante.
Eu não estava assimilando muito bem os fatos. Senti seus braços me rodearam, apertando-
me contra seu forte corpo.
— Sim, está, estou feliz por vocês. – acabei rindo de nervoso. — Preciso desligar, tenho
que terminar de arrumar algumas coisas. – falei apresada.
— Ok, muito obrigada por me ouvir Bella, não sabe o quanto está me ajudando.
Muito obrigada mesmo. Bom, até mais, beijos.
Ficamos algum tempo ali abraçados enquanto eu tentava controlar o meu choro, eu sabia o
quanto Edward estava preocupado, ele pegou meu rosto entre suas mãos e olhou em meus olhos.
— O que houve? Por que todo esse choro, amor? – perguntou secando as lágrimas ora
com beijos, ora com os dedos.
— Você precisa ir embora Edward, Tânia está te esperando. – falei tentando tirar minhas
mãos de seu rosto, mas ele não deixou.
— Não, o que você está falando, eu vou mais tarde. Quero passar mais tempo com você. –
falou meio que indignado.
— Vai embora Edward, vai embora, a sua família está te esperando. – controlei o meu
choro, olhei em seus olhos, ele não parecia acreditar.
— O que você te Bella? O que ela te disse? – perguntou. — Você é a minha família. Nós
quatros somos uma família.
— Ela não me disse nada demais, apenas a realidade. Não podemos simplesmente acabar
com o seu casamento assim. – soltei-me de suas mãos. — O que tínhamos no passado nunca mais
voltará, não adianta continuarmos achando que será um conto de fadas, pois não será. Contos de
fadas não existem.
— Do que você está falando? – perguntou nervoso. — Acha mesmo te deixarei pela Tânia,
acha mesmo que eu conseguiria amar alguma mulher que não fosse você? Você acha que todo esse
tempo, eu deixei de te amar?! Você acha?! – praticamente gritou.
— Pois você deveria ter me deixado de amar, o que sentimos não é mais aquele sentimento
de dois anos atrás. Você agora tem outra família, as meninas e a Tânia. – engoli um seco ao lembrar
que ele seria pai novamente. — Minha família é apenas as minhas filhas.
O choque passou em seu rosto, ele fechou com força os olhos, seu rosto estava ficando
vermelho.
— Vocês dois se amam, ela te ama muito e está disposta a lutar por você. – ele riu de
escárnio.
— E você, simplesmente, acredita que eu a amo, que eu não amo você? Você acha que eu
vou desistir de você, Isabella? Você acredita mesmo que não lutaria por você? – ele estava mesmo
com raiva. — Responde!
— A nossa história terminou quando meus olhos se fecharam naquele hospital. Terminou ali
e não podemos fazer nada contra isso, apenas siga a sua vida com a Tânia e me esqueça. – aquelas
palavras doeram tanto dentro de mim, mas o pior foi ver seus olhos cintilarem de dor, eu estava
praticamente o matando por dentro. — Vai embora Edward e me esqueça, esqueça o que tivemos
hoje, foi apenas um deslize que não significou absolutamente nada.
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— Não acredito em você, não acredito em suas palavras. Você sempre mentiu mal. – disse
pegando meu braço. — Você está confusa Bella, pare de dizer essas coisas.
— Pare você, de tentar achar que estou mentindo Edward. Não estou mentindo, não te
quero mais na minha vida, não sinto mais aquele amor que sentia a doía anos.
Não ousei olhar em seus olhos quando o mesmo deixou-me sozinha ali no jardim. Eu sabia
o quanto havia o machucado, mas era preciso, ele nunca me deixaria se eu não fizesse tudo aquilo.
Ele tinha uma nova chance de ser feliz e seria pai novamente. Eu era apenas a mãe de suas
filhas, não era mais sua noiva, e, eu não seria sua amante, o meu amor não podia ser para isso.
As duas vieram até mim, abracei as duas, enchendo-as de beijos, ouvindo seus doces risos.
— A mamãe ama muito vocês. – falei olhando nos olhos de Sophie, depois para Nessie.
— Te amo. – disse Nessie tampando a boca logo em seguida, abracei-a e puxei Sophie
também.
— Da mesma forma que sempre amarei vocês. – falei, ficamos mais um tempo abraçadas,
até que as levei, até o carro de Edward, onde o mesmo estava encostado esperando-as.
As duas não queriam ir embora, estavam emburradas, olhando feio para o pai que estava
visivelmente triste.
— Se vocês forem embora agora comigo, prometo que amanhã a tia Alice vem trazer vocês
para passarem o dia com a mamãe. – ele estava negociando. Eu sabia que elas entediam.
— Tudo bem, eu te dou um chocolate hoje á noite. – ela sorriu abraçando o pescoço do
mesmo que riu.
— Tudo bem. Adeus Edward. – percebi que o mesmo parou por um momento, mas
continuou o seu trajeto.
Naquele momento eu sabia que nunca mais teria volta, seríamos como estranhos.
Eu tinha medo de nunca fazê-lo feliz e eu sabia, que Tânia sempre o faria feliz ao contrário
de mim.
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(Cap. 6) Capítulo 6
Capítulo 6
Bella P.D.V.
— Eu tenho mesmo que ir? – perguntei a Alice que estava parada á minha frente. — Você
sabe como as coisas entre Edward e eu terminaram, acho que não é uma boa ideia. – falei tentando
convencê-la de que não seria nada agradável Edward e eu no mesmo espaço.
— Bella todos querem que você esteja hoje conosco, vamos escolher várias coisas para o
casamento e queremos você lá, não aguentamos a Tânia e com você lá o dia será melhor. O pessoal
quer você e as pequenas lá. – abri a boca para protestar, mas ela foi mais rápida e levantou um
dedo me parando. — Edward não fez nenhuma objeção contra a sua presença. – sorriu triunfante.
Olhei para Nessie e Sophie que estavam sentadas no sofá de minha casa, elas passaram o
dia e a noite anterior comigo. As duas tinham imensos sorrisos estampados nos rostos.
Edward estava encostado em seu volvo, com aquele jeito perfeito de ser, as mãos nos
bolsos. Haviam se passado apenas dois dias desde a nossa discussão, mas eu sentia tanto a sua
falta. Desviei o olhar quando seus olhos caíram sobre mim.
— Olha o papai. – sussurrei para as duas que nem esperaram eu terminar para correrem
para os braços do pai, que rapidamente abriu um grande sorriso para elas e agachou-se na altura
delas e abrir os braços.
As duas cabiam perfeitamente em seus braços, as duas riam enquanto enchiam seu rosto de
beijos, enquanto ele sorria e falava baixinho com elas.
— O que está fazendo? – perguntou Alice segurando o meu braço quando eu estava
abrindo a porta do meu carro para entrar.
— Isso é meio óbvio. – respondi rindo. — Entrando no meu carro para ir até aonde você
quer? – perguntei.
— Você vai conosco Bella. – falou pegando o meu braço e fechando a porta do carro.
— Eu acho melhor não. – falei soltando o meu braço e abrindo novamente a porta. — Se
eu quiser voltar mais cedo, não preciso incomodar nenhum de vocês.
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— Você vai conosco e ponto final, e caso você queira voltar mais cedo isso será ótimo
assim não terei que passar muito tempo com a Tânia. – ela olhou para trás onde Edward e as
meninas assistiam a nossa pequena discussão idiota. — Desculpe maninho. – as meninas riram
enquanto Edward balançava a cabeça.
— Alice, eu acho melhor eu ir com o meu carro. – falei abrindo novamente a porta, mas ela
fechou logo em seguida, eu abri novamente, porém ela continuava fechando enquanto eu abria. —
ALICE! – gritei quando ela fechou a porta pela nona vez.
— Bom, vamos acalmar os ânimos. – disse Edward se colocando no meio. — Bella você
vai conosco, qualquer coisa eu te trago, não se preocupe. – falou sem me olhar. — E você Alice,
continua sendo uma criança, ta pior do que a Nessie e o Emmett. – falou, Nessie que era a mais
travessa das duas estava se morrendo de rir da cara da tia.
Fui até as meninas e as coloquei na cadeirinha. Alice foi na frente com Edward, ela ia
protestar, queria que eu fosse na frente, mas já estar no mesmo carro que Edward era perturbador,
imagina sentada ao seu lado.
— E então, vamos falar sobre o que? – perguntou Alice, ela simplesmente não conseguia
ficar quieta.
Sorri lembrando-me dela antes do acidente, ela continuava a mesma Alice de sempre,
sorridente, brincalhona, alegre, baixinha, mudara apenas o cabelo, que agora estava comprido,
porém, também amadurecera bastante, podem ter se passado poucos dias que eu acordei, mas eu
havia notado o quanto cada um mudou, cresceu.
— E aí Bella, como está sendo as coisas depois que você acordou? – perguntou à mesma
se virando para me olhar, ela ainda era a mesma criança de sempre.
Olhei rapidamente para Edward, havia percebido que o mesmo virara um pouco a cabeça
para ouvir melhor a minha resposta.
— Normais, várias coisas mudaram, mas ainda há coisas que continuam as mesmas. –
limitei-me a dizer, ela não pareceu gostar muito da resposta, pois fez uma careta engraçada.
Seus olhos se arregalaram por um momento, ela abriu a boca e olhou para seu irmão que
agora apertavam com mais força o volante.
— Não, a última vez que eu o vi foi naquele dia. – falou como se fosse um pedido mudo de
desculpas por nos lembrar da festa da primavera que teve á dois anos atrás.
Foi a minha última festa, Edward e eu havíamos brigado por Jacob ter vindo falar comigo,
Edward sentia tanto ciúmes de Jacob que pediu para eu me afastar do mesmo. Naquela noite, Jack
foi me perguntar o porquê de eu ter me afastado do mesmo, resolvi explicar para o mesmo e ele
confirmou os sentimentos que sentia por mim, ele me amava. Edward ficara tão enciumado que fora
embora mais cedo e ficou dois dias sem falar comigo.
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— Não. – disse Nessie batendo na mão de Sophie para que a mesma não colocasse sua
boneca na boca.
— O meu bebê, vem com a mamãe. – falei embalando-a em meus braços, ela passou a
mão nos olhos enquanto eu beijava a sua testa.
— Olha Edward, a Bella não é linda cuidando das meninas. – disse Alice com a voz fina.
Segurando a mão de Nessie, eu seguia Alice e Edward, que segurava a mão de Sophie,
pelo parque. Ao redor do parque havia várias lojas de diferentes gostos. Os Cullen haviam pensado
em passar o dia no parque, arrumando todos junto os preparativos do casamento.
Chegamos até onde todos os Cullen estavam, Rose veio correndo para me abraçar, sendo
seguida por Jasper e Emmett.
Cumprimentei Carlisle e Esme também. As meninas foram brincar com os tios enquanto
Esme, Tânia e Edward foram às lojas, fiquei sentada junto com Rose.
— Ele é lindo Rose. – falei enquanto ninava Logan que estava em meu colo, olhando-me
com aqueles lindos olhos azuis iguais ao do pai, o cabelo loiro brilhava.
— Eu sei. – rimos, ele brincava com o meu dedo. — Ela está grávida. – falou.
— Ela me ligou contando a novidade, pedindo que eu lhe desse apoio, aí ela soltou a
bomba dizendo que está grávida do Edward. – suspirei.
— Ela está tentando manter você longe do Edward. – rosnou Rose visivelmente brava.
— E ela conseguiu, vou me manter longe do Edward, agora que ele vai ser pai novamente,
fui me dedicar somente as minhas filhas. – falei olhando para as meninas brincando de pega-pega
com os tios.
— Eu não acredito que estou ouvindo isso Isabella! Você está desistindo do homem da sua
vida, do seu noivo, do pai das suas filhas?! É isso mesmo que eu estou ouvindo?
— Rose, ele já tem uma vida pronta com a Tânia, estão esperando um filho, o casamento já
está batendo na porta, eu não posso fazer absolutamente nada. – falei.
— Você está cega Bella. Aquele homem que está preste a subir no altar está loucamente
apaixonado por você, esses anos todos, o amor dele cresceu cada vez mais, ele nunca vai amar a
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Tânia de verdade, ele tem duas filhas lindas com você. – ela pegou minhas mãos nas suas. — Bella,
você não está salvando nada, você está destruindo dois corações, está destruindo duas pessoas e
está privando suas filhas de terem uma família feliz, elas odeiam a Tânia e eu não as culpo, pois
ninguém aqui a aguenta; estamos organizando esse casamento só por causa do Edward.
— Bella, eu não acredito que ela está grávida, sinceramente, eu não acredito nisso. Eu sinto
que ela está mentindo. – olhei em seus olhos verdes, eles pareciam mesmo acreditar na mentira de
Tânia. — Mas se for dele, isso não é motivo para você desistir dele.
— Eu o amo tanto Rose, ás vezes eu me pergunto como posso passar as minhas noites
longe dele, como posso passar o dia sem tê-lo ao meu lado. – as lágrimas rolavam soltas por meu
rosto. — Ele não está falando comigo, nem olha no meu rosto.
De repente eu estava em seus braços. Ela havia me abraçado, todos estavam nos olhando,
Alice fervia de raiva, Edward tinha uma sobrancelha erguida.
— Muito obrigada, muito obrigada mesmo Bella. Você me ajudou bastante. – sussurrou
para apenas eu ouvir.
— Quando ele chegou a casa depois de eu ter te ligado, as coisas melhoraram como num
passe de mágica, ele chegou e tivemos a melhor noite de minha vida, foi perfeita. – meus olhos
lacrimejaram novamente só de imaginar os dois juntos. Estou me sentindo como uma adolescente.
— Que ótimo.
— Muito obrigada por falar com ele. – sorriu, assenti enquanto me afastava do mesmo,
todos me olhavam.
— Bella. – Alice me chamou, eu apenas neguei e continuei andando para longe de todos
eles, aos poucos eu fui andando cada vez mais rápido, eu não ia parar ali, eles não podiam me ver
tão vulnerável.
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Parei-me em frente ao lago que havia ali e sentei-me, não me importando com as lágrimas
que caíam silenciosamente.
— Se eu não tivesse certeza absoluta de que estou realmente vivo, eu diria que estou vendo
um fantasma chorando. – corri meus olhos para a pessoa ao meu lado.
— Eu não acredito! Você está aqui mesmo! – falei me levantando e correndo para os seus
braços.
Rimos, ele me afastou, segurando-me pelos ombros e olhando fixamente para mim.
— Então é verdade mesmo o boato que está correndo em Forks, Isabella Swan acordou
mesmo. – sorri para ele. — Eu senti tanto a sua falta Bells. – ele deu aquele sorriso que eu tanto
sentia falta.
— Sim, mas eu tenho que voltar logo para ver as minhas filhas. – falei.
— Tudo bem, eu te levo de volta. – assenti e começamos andar pelo parque. — E você e o
Edward?
— Sinto muito Bells, eu não sabia. – balancei a cabeça. — Quero ver como as gêmeas são,
ouvi falar tanto delas, mas quando eu fui ao hospital te ver, elas não estavam lá, eu ia quando o
Edward não estava. Carlisle ligava para me avisar.
Acabei rindo.
— Bom, eu sei que você vai ficar bastante surpresa, mas não precisa ficar de boca aberta.
– mostrei a língua pra ele que acabou rindo.
Formos até uma mesinha onde havia uma mulher de cabelos ruivos e um carrinho de bebê.
— Oi meu anjo. – disse sorrindo, seus olhos passaram para mim depois. — Olá.
— Oi.
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— Bella, essa é a minha noiva Emma Laurence, Emma essa é a minha melhor amiga, Bella,
aquela que eu disse que estava em coma. – ela sorriu para mim e depois veio me abraçar.
— Prazer em conhecê-la, Jack me contou muitas coisas sobre você, principalmente que
você foi á primeira garota que ele se apaixonou. – corei. — O primeiro amor á gente nunca
esquece, mas a amizade de vocês foi mais forte.
— Amor, vamos levar a Bella de volta para as filhas dela, tenho que conhecer as minhas
sobrinhas. – disse Jack pegando o bebê no colo. — Bells, essa é a Elena, minha filha. – sorri
enquanto brincava com a mãozinha dela.
Elena têm a pele meio rosada, cabelos pretos lisos e olhos verdes escuros.
Sorri pegando-a no colo, ela era tão pequenina, fofinha e carinhosa, me chamava com as
mãozinhas, abrindo e fechando.
— Vamos lá, quero conhecer as minhas sobrinhas. – falou com um braço ao redor dos
ombros de sua noiva.
Paramos um pouco afastados, olhando paras as meninas que ainda estavam correndo.
Renesmee estava rindo enquanto Jasper fazia cócegas nela e Sophie estava no ombro de Emmett.
— Obrigada. – corei.
— Mamãe. – gritou Nessie saindo dos braços de Jasper e vindo em minha direção,
agachei-me para pegá-la no colo.
— Oi meu anjinho. – beijei seu rosto, ela estava rubra, pois havia corrido bastante. — Fala
oi para o tio Jack e a tia Emma.
— Você é muito fofa, sabia. – disse Emma beijando sua bochecha, minha filha corou
enquanto assentia.
— Ela é um pouco convencida igual ao pai. – disse Emmett com Sophie no colo. — E aí
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— E aí grandão. – rimos. — Emma, esse é o Emmett, Emmett essa é minha noiva Emma e
a minha filha Elena.
Nessie me mexia no meu colo querendo ir para os braços de Jack, o mesmo riu.
— Quer o papai? – perguntei, ela assentiu. — Ohh, vem aqui. – peguei-a no colo.
— Elas estão um pouco triste, pois Edward está somente com a Tânia, e estão com um
pouco de ciúmes também. – explicou Emmett.
Engoli um seco e andei até onde Edward estava sentado ao lado de Tânia, os dois tinham
suas mãos entrelaçadas, ele não estava com uma cara muito agradável.
— Desculpe atrapalhar, mas a Sophie quer ficar um pouco com você Edward. – falei.
— Ela é tão fofa. – disse Tânia pegando-a no colo, Sophie se remexia toda em seus braços.
— Vai ficar tudo bem, a tia Tânia não vai fazer nada. – aquela voz me irritava bastante.
Minha filha tentava de tudo para sair de seu colo, de repente ela começou a chorar alto
como se acabasse de se machucar.
— Calma meu amor, o papai está aqui. – disse Edward pegando-a de Tânia. — Está tudo
bem.
— Mamãe. – pediu minha filha me chamando com sua mãozinha gordinha. — Mamãe.
— A mamãe já volta meu amor, fica aqui com o papai. – beijei seu rosto.
— Ela quer os pais juntos. – disse Carlisle aparecendo ao meu lado. — Edward, Bella, vão
andar um pouco com as suas filhas, elas querem vocês dois com elas. – explicou.
Eu podia sentir os olhos de Tânia queimando sobre mim, Sophie desceu do colo do pai,
pegando sua mão e vindo pegar a minha, e começou a nos puxar em direção a Nessie e ria no colo
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de Jack.
Edward e eu rimos enquanto todos riam da pequena controladora que era nossa filha.
— Muito bom te ver novamente Jacob. – disse Edward, ele parecia mesmo sincero.
— Digo o mesmo Edward. – sorriu Jack estendendo a mão para ele, Edward sorriu ao
aceitá-la.
Nessie pegou minha mão e começou a me puxar, Sophie fez o mesmo com o pai.
— Iguaiszinhas á mãe delas. – todos riram enquanto eu mostrava língua para o meu melhor
amigo.
— Para aonde estão nos levando? – perguntou Edward para nossas filhas.
Eu estava feliz por estar passando um tempo com a minha família reunida, mesmo não
falando com Edward, eu estava mais do que completa por ter a sua companhia naquele momento,
eu não tenho palavras para descrever a sensação de tranquilidade, emoção que estou sentindo
agora.
Senti a Nessie soltar a minha mão e ir brincar com a irmã perto das lindas flores que haviam
ali, estávamos do lado do lago.
O dia estava lindo, ensolarado, com uma brisa fresca. Sorri vendo uma linda família
brincando do outro lado do lago. Os pais corriam atrás do filho que não parava de rir.
— Poderíamos ser daquela forma. – disse Edward ai meu lado; olhei para o mesmo que
olhava para o mesmo lugar que eu.
Assenti, eu não tinha o que falar com ele. O que eu poderia dizer? Jogar-me novamente em
seus braços, te beijar, dizer eu te amo, acredito que ele já sabia de tudo isso.
— Vou ser bem direto e espero uma resposta sem rodeios. – falou ficando á minha frente.
— Quem você pensa que é para dizer com quem eu devo estar ou não, para escolher se eu
continuo com a Tânia? Não é porque ela está grávida que eu deixarei a mulher que eu amo, eu não
deixarei você Isabella. – eu nunca havia o visto tão sério. — Acredita mesmo que a Tânia está
grávida de mim?
— Ela disse que está grávida de três meses, há três meses nós não estávamos juntos,
tivemos uma discussão e ficamos um mês separados, voltamos há dois meses. – ele riu. — Bom, eu
me pergunto, ou ela me acha idiota o bastante para acreditar que esse filho seja meu ou ela está
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fazendo isso para manter você longe de mim. – ele balançou a cabeça enquanto ria. — Sabe
Isabella, eu me pergunto se você realmente me ama ou se você apenas gosta de mim, sente um
carinho extremo que confunde com amor, pois eu nunca, jamais, desistiria de você, mesmo você me
pedindo que te deixe longe. – funguei enquanto seus olhos não deixavam os meus.
— Por que Bella? Por que quis me deixar novamente? – perguntou num tom cansado.
— Você disse que seguiria a sua vida com ela, eu senti que havia mesmo perdido você, eu
não podia simplesmente chegar e dizer que te amo; tudo está praticamente pronto, os convidados,
os preparativos, você disse que ela era uma pessoa legal e eu não havia cumprida a minha
promessa. Eu deixei você Edward, eu deixei você e as nossas filhas, a nossa família. – bati com os
pinhos em seu peito. — Eu sou fraca, estava com medo de deixar você novamente, te fazer sofrer,
quebrar promessas. – chorei.
De repente seus lábios ferozes estavam contra os meus, sua mão esquerda estava em minha
cintura e a outra segurava meu rosto para mais perto do seu, rapidamente envolvi seu pescoço com
os meus braços, trazendo-o ainda mais para perto, nossas línguas brincavam em perfeita sincronia,
esse beijo era diferente dos outros, era ousado, feroz, faminto.
Quando ar nos faltou, Edward colou sua testa na minha, permaneci com os olhos fechados,
tentando controlar a minha respiração.
— Quero que ouça bem Isabella, eu repetirei isso quantas vezes forem preciso. – roubou
um selinho. — Eu te amo, te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo, te amo mais do que a
minha própria vida e nunca deixarei de te amar. – roubou outro selinho, sorri tocando em seu rosto.
— Eu sei que você me ama, sei que está tudo muito confuso para você desde que você acordou,
ser mãe, esse assunto de casamento, eu só preciso que você confie mais em seu coração, no seu
amor que você sente por mim. Tudo bem? – perguntou, abri os olhos e encarei aquelas esmeraldas
que tanto me fascinavam.
— Me desculpa? – perguntei num sussurro, ele deu aquele sorriso torto enquanto limpava
os vestígios das minhas lágrimas.
— Só me promete que nunca mais me deixará, que nunca mais desistirá de nós? – pediu,
assenti roçando meus lábios nos seus.
— Edward! – soltei-me dos braços dele quando a voz da Tânia preencheu o parque.
(Cap. 7) Capítulo 7
Capítulo 7
Edward P.d.v.
Vi Bella e Rose subindo com Nessie, Sophie e Logan para o quarto. Tânia não parava de
chorar.
— Eu que faço essa pergunta Edward, como você me traiu daquele jeito?! – esbravejou.
— Pelo o que eu sei você disse que está esperando um filho meu, que está de três meses,
mas há três meses nós estávamos separados, não estávamos juntos. – todos arfaram de surpreso
àquela hora, Tânia engoliu um seco. — Devia saber mentir melhor, não sou idiota. – cruzei os
braços em meu peito.
— Para Tânia! Para com essa mentira toda! – esbravejei. — Por que me traiu, por quê? –
perguntei tentado me acalmar, o que era praticamente impossível.
— Eu sempre soube o quanto você é apaixonado por ela. Você nunca tentou esconder
isso, era como se ela ainda estivesse viva.
— Não, nesses dois anos ela estava em estado de inércia, isso não é estar viva! – apontou
o dedo para mim. — Essa família toda sempre suspirava, passava a maior parte do tempo absorta
em pensamentos, ela sempre estava presente. Suas filhas sempre perguntavam da mãe que nunca
estava. Você sempre estava olhando a droga das fotos dela, mas ela nunca estava lá. Vocês
passaram dois anos vivendo por alguém que não merecia absolutamente nada disso! As nossas
brigas estavam cada vez mais frequentes e eu já não suportava mais, estava cansada de tanto tentar
seduzir você e nada, em apenas uma noite de diversão e prazer, acabei ficando grávida e para
piorar, a santa Bella havia acordado para acabar com o nosso casamento e para acabar com o meu
plano de ter você comigo pra sempre.
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— Sua... – Jasper segurou minha irmã antes que ela chegasse perto do pescoço da loira á
minha frente.
— Você se iludiu muito achando que eu me apaixonaria por você. Meu coração sempre foi
e sempre será de apenas uma pessoa, e essa pessoa, nunca será você. – fechei meus olhos por um
tempo. — Eu não acredito que no começo eu cogitei a ideia de deixar a mulher que eu tanto amo
por você, por causa da nossa amizade. Você não respeitou nem a amizade que tínhamos antes, eu
me sinto um idiota. – dei um sorriso irônico.
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— E VOCÊ NÃO SABE O QUE É ESPERAR POR DOIS ANOS, POR 24 MESES
ALGUÉM ACORDAR! VOCÊ NÃO SABE O QUE É MEDO DE PERDER A MULHER QUE
AMA E SUAS FILHAS NUM ÚNICO DIA. VOCÊ NÃO SABE O QUE É O DESESPERO
AO SABER QUE VAI SER APENAS MINHAS FILHAS E EU! E AONDE FORAM PARAR
TODOS OS SONHOS?! ELES MORRERAM A CADA DIA QUE SE PASSAVA! – ouvi os
soluços atrás de mim, meus braços caíram ao lado do meu corpo. — Tínhamos uma vida cheia de
sonhos e tudo mudou em apenas uma noite e com uma promessa esquecida.
O silêncio se instalou na sala enquanto minha mãe e Alice choravam, todos tinham uma
expressão séria no rosto.
— Vai embora Tânia. – seus olhos surpresos voltaram-se para mim. — Vai embora da
minha vida, vai viver com o seu amante, nunca mais nos procure. – falei.
— Edward, por favor, por favor, eu te amo, eu te amo, eu faço qualquer coisa. – pegou
meu rosto entre as suas mãos.
— Se realmente me ama, vai embora e nunca mais nos procure. – pedi tirando suas mãos
de perto de mim.
A mulher á minha frente parecia processar tudo o que havia acontecido naquele momento,
seus olhos enchiam-se novamente de lágrimas enquanto os soluços ficavam cada vez mais altos.
Caí totalmente cansado no sofá, passando com força extrema as mãos em meu cabelo.
— Acabou filho, finalmente tudo acabou. – disse minha mãe apertando meu joelho
enquanto limpava alguns vestígios de lágrimas.
Respirei aliviado vendo Nessie descer as escadas com cuidado, ela cantarolava baixinho,
sentou-se me meu colo, passando seus bracinhos por meu pescoço.
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— Ela foi para o jardim mano, enquanto Tânia e você conversavam, Bella passou para o
jardim. – disse Alice. — Ela parecia bem abatida, fiz questão de ir até ela, mas ela não quis.
Á passos calmos andei até a mulher que estava de costas para mim, ela olhava para o céu.
— Bella! – chamei-a, a chuva estava cada vez mais forte, porém, ela nem se dera o
trabalho de se virar. — Bella! – nada.
Corri até ela, sua roupa já estava grudada em seu corpo. Parei á sua frente, ela ainda
mantinha seus olhos presos no céu.
— Amor. – puxei seu queixo com carinho até seus olhos encontrarem os meus. — Por que
está chorando?
— Me perdoa Edward? – pediu chorosa. — Me perdoa por ter te deixado á dois anos?
Perdoa-me por ser fraca? Perdoa-me por ter feito você esperar todo esse tempo, por todas as suas
dores, por todas as suas lágrimas, por todos os seus medos, por não ter estado ao seu lado quando
precisou, por não ter estado com os nossos anjinhos nas primeiras palavras, nos primeiros
passinhos, quando abriram os olhos, quando sorriram, quando os primeiros dentinhos de leite
nasceram. – soluçou; abracei sua cintura colando seu corpo ao meu. — Me perdoa por não ter
estado com você na primeira noite em claro delas, no primeiro chorinho. – seus ombros tremiam
enquanto encostava seu rosto em meu peito. — Me perdoa, por favor, me perdoa.
Eu sabia que Bella havia ouvido o que eu falara para a Tânia, sabia que naquelas palavras,
estava demonstrado o tanto que sofri por nossa distância.
— Eu não preciso perdoar nada. – peguei seu rosto entre minhas mãos. Estávamos
totalmente ensopados. — Mas se isso te faz se sentir melhor, eu te perdoou todos te perdoamos
meu amor. Foi algo que nunca poderíamos impedir meu anjo, apesar de passarmos dois anos
separados, eu nunca deixei de te amar, não podíamos evitar o que aconteceu quando nossos
anjinhos nasceram, mas o que importa está aqui, é aqui. Importa nós dois aqui e agora. – encostei
minha testa na dela e rocei nossos lábios. — Eu sei que isso é meio repentino e acabei de mandar
minha noiva embora, mas já esperei por dois anos e não estou a fim de esperar mais um dia. –
acabei rindo enquanto Bells fechava os olhos. — Isabella Swan, ainda aceita ser a senhora Cullen?
Eu prometo te amar a cada segundo, te proteger, te abraçar, te beijar te irritar, amar nossas filhas e
muitos filhos que ainda virão. Prometo que nosso amor será para sempre e nada, nem ninguém nos
afastará um do outro, você quer se casa comigo? – perguntei.
Bella P.d.v.
Aquele barulho irritante acabou me acordando, abri os olhos encontrando a cama vazia,
Edward não estava mais ali.
— Ai! – resmunguei quando meu celular voltou a tocar novamente, minha cabeça estava
latejando, meu corpo todo doía.
Peguei meu celular mantendo meus olhos ainda fechados, encostei-me na cabeceira da
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cama.
— Meu Deus! Meu Deus! Eu não acredito que é você mesmo, você acordou, é verdade
o que está dizendo. ISABELLA MARIE SWAN FINALMENTE ACORDOU! – a mulher não
parava de gritar.
Minha pequena vinha com seu ursinho de leão branco que ela o apelidou de Max, ainda
estava de pijamas e estava com uma carinha de dar dó.
— Nossa, me desculpe, é que eu fiquei tão feliz de saber que uma das minhas
melhores amigas acordou que eu esqueci totalmente de dizer quem sou. – a mulher riu nervosa.
— Ainda se lembra de Ângela Weber, dona Isabella? – perguntou brincalhona, mas pude sentir a
emoção em sua voz.
— Sim! Sim! Claro que sou eu Bells! – minha filha resmungou algumas palavras que não
entendi.
— Ângela, quanto tempo! Como você está? – perguntei, beijei o alto da cabeça de Sophie.
— Eu estou muito bem! E você Bells, como está? Como está o Edward e as meninas,
eu ainda não as conheci. – ela parecia mesmo animada por estar falando comigo.
— Estamos todos bem e finalmente estamos juntos. – sorri observando minha pequena
dormir tão serenamente. — Nunca estive tão feliz em toda a minha vida.
— Fico feliz em saber amiga. Bella estou te ligando para saber se você já está
trabalhando? – perguntou.
— Ainda não, desde que acordei, tantas coisas aconteceram tão rápido que eu nem tive
tempo de pensar nesse assunto. – senti meu rosto esquentar.
— Bella, ainda estamos te esperando. – meu coração deu pulo ao ouvir aquilo.
— O quê?
— Ainda estamos esperando a nossa melhor chefa de cozinha, o restaurante não foi o
mesmo sem você. – ouvi seu riso nervoso.
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— Bella, Aro está atrás de você, já ligou para todas as pessoas que tem o sobrenome
de Cullen, já conversou com Carlisle, Esme, com os seus pais, até encontrou o Jack. – rimos.
— E então, o que me diz, está de volta?
Aquela notícia não podia ser melhor. Meu emprego de volta, minha outra paixão estava
voltando á minha vida, eles me queriam de volta, me esperaram por dois anos. Eu ainda não estava
acreditando, parecia um sonho.
Com cuidado, deitei Sophie em meu travesseiro, passando o grosso cobertor e edredom
por seus pequenos ombros. Parei em frente à janela.
— Não precisa me responder agora Bells, queremos que você apenas pense, sabemos
que você está tentando recomeçar a vida e não queremos te pressionar.
— Eu sei, pense com calma e faça a escolha que seja boa para você amiga. – sorri, ela
sempre foi tão gentil e amável comigo. — Tenho que desligar, se cuida Bells.
Respirei fundo enquanto encarava o celular em minha mão, estava chovendo em Forks,
parecia o dia perfeito para se passar na cama em volta dos enormes cobertores quentes, com uma
caneca quente de chocolate e agarradinha com meu noivo.
Sorri com essa palavra, eu estava em plena plenitude, eu podia flutuar de tão leve que
estava me sentindo, minhas filhas, meu noivo, minha família, nossa família.
— Renesmee Carlie Cullen, eu falei para você deixar a sua irmã! – vi Edward entrar no
quarto atrás da filha.
Nessie colocou as mãos na cintura e começou a bater o pé sem parar, estava parecendo
Alice.
— O que aconteceu? – perguntei vendo minha filha mais velha por alguns minutos e meu
noivo com o rosto vermelho.
— Renesmee está brava porque eu a acordei para tomar o remédio, mas ela ficou
reclamando, choramingando e acabou acordando a Sophie que saiu do quarto muito emburrada.
Nessie não quer tomar o remédio, ela quer brincar com a irmã. – explicou Edward rindo.
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— Por que Nessie está tomando remédio? – perguntei segurando o riso, minhas filhas são a
cópia fiel do pai.
— Está ficando resfriada. – explicou. — E você, o que está fazendo em pé á essa hora?
— Meu corpo está doendo e meu celular não parava de tocar. – expliquei deitando-me ao
lado de Sophie.
— Eu já estava vindo aqui para jogá-lo contra a janela e eu avisei sobre ficar na chuva
sendo dramática, vou trazer o remédio pra você também mocinha. – falou, ele piscou para mim e
sorriu, pegou Nessie e colocou-a no ombro. — EU JÁ VOLTO! – gritou quando já estava fora do
quarto.
— Papai e Nessie tá doidlos. – disse simplesmente enquanto abraçava seu pequeno leão.
Sem demorar muito, meu noivo e minha pequena voltaram para o quarto.
— Ainda está muito cedo, vamos dormir mais um pouco, só há nós quatro acordados. –
falou Edward se deitando na outra ponta, Nessie e Sophie ficaram no meio entre nós dois.
Sorri vendo os três de olhos fechados e ao meu lado. Eu podia finalmente respirar aliviada
ao ver todos ao meu lado, ao ver a minha tão sonhada e amada família comigo.
Fechei os olhos, mas percebi que meus pensamentos estavam presos no pedido de
emprego, aquela notícia havia me pegado de surpresa, eu ainda não havia pensado em algum
emprego, se eu queria seguir aquela profissão, eu estava apenas me preocupando com a minha
família.
Após alguns minutos tentando pegar no sono, levantei-me com cuidado para não acordar os
meus anjos. Calcei as pantufas, colocando um moletom preto do Edward e descendo até a cozinha,
eu precisava pensar, eu precisava conversar com o Edward e planejar as coisas.
Abri a porta de vidro que dava ao jardim, estava caindo o mundo em Forks, suspirei
enquanto me sentava num dos sofás que fazia combinação com o elegante jardim de Esme.
Meus olhos pousaram na aliança em minha mão, era parecia com a minha antiga aliança,
mas Edward fizera questão de comprar uma nova, ela brilhava intensamente sem pausa.
Passando o grosso cobertor por nossos corpos, pousei minha cabeça em seu peito, senti
seu braço em minha cintura.
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— E aí, está feliz minha noiva, futura senhora Cullen? – perguntou logo depois de depositar
um beijo em minha testa.
— Muito mais do que feliz. Ainda não estou acreditando que nossos sonhos estão
finalmente se realizando. – sorri enquanto sua mão puxava meu rosto lentamente em direção ao seu.
— Ah, você compara uma pequena árvore com uma grande floresta. – o mesmo não
segurou sua risada. — Eu te amo, meu Edward, meu para sempre.
Seus lábios tomaram os meus numa forma perfeita, num encaixe perfeito e simples, mas que
fazia toda a diferença. Minhas mãos passeavam por seu cabelo, trazendo-o para mais perto.
— Eu ainda não acredito que você está mesmo aqui Bells! – Ângela ainda me prendia em
seus braços.
— Eu também senti a sua falta Ang, mas acho que preciso mesmo respirar. – a mesma
soltou-me prontamente, ficando levemente corada.
— Estão bem, finalmente somos uma família e estamos mais do que felizes. – sorrimos. —
Eles mandaram lembranças.
— Eu queria tanto ver as meninas, dizem que elas são a mistura perfeita de Edward e você.
– assenti.
Passamos a maior parte do tempo colocando a conversa em dia, Ângela me contava que
ainda estava em lua de mel quando ficou sabendo que eu acabara de acordar, deixou Eric na França
e veio correndo para matar as saudades.
Revirei os olhos ao ouvir que Jéssica estava tentando ter um com Mike, para mantê-lo por
perto, ela queria ter certeza de que ele não pediria o divórcio e sabia que ele nunca pediria para se
separar com um filho no meio do relacionamento.
— Não está pensando em ter filhos? – perguntei meio hesitante, mas vi seus olhos brilharem
e um sorriso imenso aparecer em seu rosto.
— Estamos sempre tocando nesse assunto, quando tiver que acontecer, acontecerá, espero
que seja o mais rápido possível. – rimos. — E você Bells, não pensa em dar um irmãzinho para as
pequenas?
— Acho que vou esperar um pouco, aproveitar mais as minhas pequenas, aproveitar o meu
noivo bonitão. – gargalhamos. — Quem sabe mais para frente?
— Quem sabe mais para frente, o quê? – dei um pulo na cadeira ao ouvir aquela voz
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— Cara de pau, quer me matar de susto? – perguntei tentando controlar minha respiração
acelerada.
— É claro que não, meu amor. – me deu um rápido selinho. — Desculpe, mas você fica
linda quando leva um susto. – sussurrou com o rosto á centímetros do meu.
— Tudo bem Edward, estamos muito bem e muito felizes. – sorriu. — E como você está,
agora que a mocinha ali acordou? – perguntou me indicando com a cabeça.
— Cadê as pequenas, quero tanto conhecê-las? – minha amiga quicava em seu assento.
— Estão ali. – apontou para a enorme loja de brinquedos que ficava bem ao lado de nossa
mesa, dali dava para ver as meninas brincando com alguns bichinhos de pelúcia. — Eu já volto, vou
buscá-las antes que venham pedir a loja toda. – rimos enquanto ele ia até elas.
Continuei observando Edward indo até as nossas pequenas, engoli um seco ao perceber
que um nó se formava em minha garganta.
— Bella. – voltei meus olhos para Ângela me olhava preocupada. — Está tudo bem? Você
ficou triste de repente.
— Não é nada, apenas um pequeno mal estar, ultimamente tenho tido sonhos que estão me
deixando com um pouco de medo. – confessei.
Ultimamente eu vinha sonhando que eu pegava novamente num sono profundo, mas ao
contrário da última vez, eu sentia que nunca mais iria acordar, eu podia ouvis as vozes de todos me
chamando, gritando meu nome, podia ouvir os fracos e roucos soluços de Sophie e Nessie, podia
ouvir Edward gritando-me desesperadamente.
— Não, mas não se preocupe, não é nada demais, apenas não me quero ver longe deles
novamente. – dei um leve sorriso.
— É não pense nisso, são apenas sonhos e pelo o que eu me lembro, a minha amiga Bella
nunca se preocupou com os sonhos, não é agora que tudo está indo tão bem que você vai começar
a se preocupar. – assenti.
— Obrigada Âng, estava mesmo precisando de um ombro amigo e eu senti tanto a sua
falta.
— Ah meu Deus Bells! Elas são lindas! – Ângela se levantou olhando por cima de meu
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ombro.
Encostou a cabeça em meu peito enquanto olhava um tanto tímida para minha amiga,
Sophie estava no colo do pai.
— Anjinho, essa é uma amiga da mamãe e do papai. Ela está bastante ansiosa para
conhecer você e a sua irmã. – beijei o rostinho da minha filha.
Ela olhou um pouco desconfiada para Ângela que sorria ansiosa, desceu lentamente do meu
colo e andou até ela.
— Oi linda, qual o seu nome? – minha amiga pegou nas mãos de Nessie que ainda estava
um pouco tímida.
— Lindo nome Nessie, eu meu chamo Ângela. – sorriu, Nessie pareceu mais calma e
sorriu, mostrando sua janelinha. — A sua mamãe e o seu papai não paravam de falar de você e sua
irmã, estavam felizes em saber que teriam duas princesinhas e estão felizes em poder abraçá-las.
Minha filha podia não entender aquelas palavras, mas estava feliz em ouvi-las, esticou seus
bracinhos pedindo para que Ângela á pegasse, as duas sorriram uma para outra.
— Bom você já conquistou a Renesmee, agora falta à coelhinha aqui. – Edward riu,
encostei minha testa na de Sophie que estava totalmente escondida nos braços do pai. — Sophie é
mais tímida que Nessie, ela lava mais tempo para confiar nas pessoas, mas daqui á pouco ela
também estará nos seus braços. – beijei a pontinha do nariz de Sophie que sorriu acanhada.
— Não vai vir dar um beijinho na mamãe? – sussurrei para ela, fiz biquinho.
Sophie soltou uma mão de seu coelhinho e tocou no meu rosto, afagando minha bochecha.
— Depois você fica perguntando quem elas puxaram para ser tão chantagistas. – ouvi
Edward e Ângela rirem.
— Bom, eu espero que essa não seja a última vez que vamos nos ver. Amei muito encontrar
vocês e colocar a conversa em dia. – Nessie correu para o meu colo. — Eu tenho que ir, preciso
resolver algumas coisas no novo apartamento, têm o restaurante. – olhou para mim. — Pensa com
calma amiga, você tem uma família agora, têm o seu sonho, pensa no melhor para vocês. – abraçou
meu ombro.
— Obrigada Âng, vou pensar com calma. Até mais, dá um abraço no Eric.
— Pode deixar se cuida. Tchau lindinha, adorei te conhecer. – beijou o rosto de Nessie,
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— Pode deixar e cuida bem do Eric, sabe que ele é doido por você. – eu sabia que ele faria
alguma coisa para deixá-la constrangida.
— Tchau linda, foi um prazer conhecê-la Sophie. – sorriu beijando a testa da minha
pequena tímida.
Sophie colocou a mão no rosto de Ângela, e beijou sua bochecha, sorri vendo-a tão
amável, era simplesmente impossível não se apaixonar pelas gêmeas.
Edward riu com sua fala inocente, dei-lhe um cutucão enquanto todos riam.
Ficamos mais um tempo ali, rindo das palavras sem nexo das nossas pequenas, as minhas
cenas de ciúmes quando algumas mulheres passavam e olhavam sugestivamente para o meu noivo.
— Você sabe que eu sou apenas seu, amor. – disse roubando-me vários selinhos enquanto
olhávamos para nossas meninas brincando entre si.
Quando voltamos para casa já estava de noite, as meninas estavam cansadas, acabaram
pegando no sono enquanto eu fazia um jantar rápido com a ajuda do Edward.
Edward P.d.v.
Depois de acordarmos as meninas para jantarem, terminamos de jantar, demos banho nas
duas que estavam caindo de sono.
Coloquei as duas em suas camas e voltei para o nosso quarto, Bells estava sentada em
frente à janela, olhando o céu estrelado, eu sabia que ela estava me escondendo algo.
Eu estava me sentindo leve, o corpo pleno e feliz, suave. Nunca havia estado tão feliz em
toda a minha vida, ter a mulher que amo em meus braços, na minha vida, no meu coração me
deixava em estado de êxtase, minhas filhas estavam felizes, eu via um brilho que Bells havia trazido
nos olhos de ambas, elas estavam felizes com a mãe em suas vidas, todos estavam.
Peguei uma toalha colocando atrás do pescoço e outra enrolando em minha cintura, voltei
para o quarto a fim de pegar minha roupa.
Franzi o cenho enquanto me vestia e ia á passos largos até a sala, ela não estava no quarto
das meninas e nem na cozinha.
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http://www.youtube.com/watch?v=BJHlkg-mpeU
— No momento em que soube que minha noiva não acordaria mais, foi como se um buraco
abrisse abaixo dos meus pés. Eu não sabia se chorava para diminuir a dor, se gritava por ela e
esperava ela me responder, ou se, eu batia a cabeça com força contra a parede para entrar em um
coma profundo para não passar por tudo aquilo. Confesso que acreditei que tudo estava perdido,
posso estar sendo totalmente exagerado, mas é a realidade, como se vive sem a mulher que ama?
Como se vive sem o seu porto seguro? Eu não sabia a resposta para nenhuma dessas perguntas.
Como eu podia simplesmente fingir que tudo estava bem e que eu seguiria em frente sem você?
Não, eu não sou hipócrita, não vou esquecer você, não vou deixar de lutar por você, vou te amar
até o último milésimo de segundo, vou te amar até a última gota do oceano secar, vou te amar até
você dizer que chega. Porque isso é amar, é pensar em ambos, é chorar por ambos, é permitir a
felicidade do outro primeiro do que a sua. Amar é difícil, mas desde que nascemos nada é fácil,
amar é um sentimento de nome pequeno, mas de resultados enormes. Amar-te foi à coisa mais
perfeita do mundo, foi à sensação mais maravilhosa, nunca deixarei de te amar, nunca, jamais.
Nossas filhas são a prova mais concreta e fiel do nosso amor, o nosso para sempre existe e ainda te
provarei isso, pode parecer loucura, mas ficaremos juntos, mesmo que demore, teremos um final
feliz. Edward Cullen.
Cocei a nuca o vê-la terminar de ler a carta, sua voz estava embargada, suas mãos estavam
tremulas enquanto segurava a mesma.
O passo calmo sentou-me ao seu lado, Bella estava de cabeça abaixada, sua franja
tampava os seus olhos.
— Amor... – minha noiva me silenciou tocando meus lábios com os seus, foi apenas um
roçar de lábios suave.
— Vamos voltar para Forks amanhã de manhã. – disse sorrindo, olhei-a sem entender.
— Vamos voltar para casa, conversei com a Ângela, contei a minha resposta, não vou
trabalhar aqui, no começo ela ficou um pouco triste, porém, me disse que Aro estava pensando
seriamente em abrir um novo restaurante em Forks, e quem seria a melhor chefe para começar um
negócio? – sorriu. — Não quero morar, vamos voltar para Forks, sei que você e as meninas gostam
mais de lá do que aqui, elas preferem lá, e além do mais, foi lá que tudo começou nos conhecemos
lá, foi naquela pequena cidade que todo o nosso amor começou e vamos dar continuidade da onde
parou.
— Estou fazendo a escolha certa para a nossa família, para todos nós. – enlaçou meu
pescoço. — Tudo bem para você? – perguntou acariciando minha nuca.
— Estou feliz, estamos juntos e somos uma família, o que for bom para você e nossas filhas,
está bom para mim. – eu trouxe seu corpo mais perto para o meu.
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— Eu te amo, para sempre, minha Isabella, minha eterna e perfeita Isabella. – selei nossos
lábios.
Pedi passagem, que foi cedida prontamente, nossas línguas faziam o reconhecimento dos
lábios um do outro. Apertei seu corpo ainda mais contra o meu, até fazê-la enlaçar suas pernas em
minha cintura. Mordi seu lábio, puxando-o enquanto a deitava no sofá.
Desci beijando seu pescoço, Bella tirou minha regata branca enquanto eu tirava a camiseta
azul minha que ela usava.
Suas pequenas mãos puxaram minha nuca grudando nossos lábios novamente, suas mãos
desceram até minhas costas, arranhando-as sem piedade, tirei seu shorts enquanto mordiscava e
lambia seu pescoço.
Notas do capítulo
Tenham uma boa leitura.
^..^
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Bella P.d.v.
Sorri beijando a testa de minha pequena Nessie, coloquei uma mecha de seu cabelo atrás
de sua orelha. Fui até o meu outro anjinho, Sophie, arrumei o cobertor ao seu redor, dando também
um beijo em sua testa.
Fechei á porta do quarto das duas e desci, indo para a sala, já era uma da manhã.
Sentei-me no sofá, enrolando-me com suas cobertas, a madrugada estava bastante fria.
Trouxe meus joelhos até o meu peito, encostando meu queixo no mesmo.
Eu não estava com coragem para dormir, o pesadelo havia me pegado em cheio, as
lembranças me atingiam como socos.
Edward estava morto no pesadelo, fechei os olhos com força e balancei a cabeça.
É apenas um sonho ruim, Bella, você não tem com o que se preocupar. Ele está bem, está
dormindo em nosso quarto.
Revirei os olhos enquanto via-o se sentar-se ao meu lado com aquele sorriso de me tirar o
fôlego, o sorriso torto.
— Devia estar na cama mocinha, hoje é um grande dia e será muito corrido. – falou
passando um braço por minha cintura.
— Tive um pesadelo e não quero dormir, as imagens ainda estão muito bem presentes. –
falei encostando-me no sofá.
Olhei em seus olhos azuis esverdeados, toquei em seu rosto, passei mais algum tempo ainda
admirando-o, afagando delicadamente seu rosto, puxei-o de encontro á mim, colando nossos lábios.
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Pude sentir seus lábios moldarem-se em um sorriso enquanto sua língua pedia passagem.
Meu noivo que se tornaria meu marido daqui á algumas horas, ergueu-me até o seu colo. Enrolei
meus braços em torno do seu pescoço, trazendo-o para mais perto.
Edward apertou minha cintura contra a sua. Ergueu-nos do sofá, meus lábios desceram para
o seu pescoço, suas mãos seguravam minhas coxas com força.
— Não vamos conseguir chegar até o quarto amor. – falei exasperado quando seus lábios
chegaram no início dos meus seios.
— Edward. – arfei, sentindo suas mãos deslizarem as alças de minha camisola azul marinho
por meus ombros.
— Você é linda, meu anjo. – disse beijando meus seios, ele mordia,chupava seus olhos
nunca deixando os meus.
Puxou-me para poder tirar minha camisola, comecei a beijar seu peito quando invertemos
as posições, suas mãos apertaram meu traseiro fazendo-me sentar em seu colo.
— Gosto do que vejo. – murmurei sabendo que ele podia ouvir, escutei sua gargalhada,
mas não ousei olhá-lo novamente desprovido de qualquer roupa.
— Eu gosto quando é você que está desprovida de qualquer roupa, meu amor. – sussurrou
enquanto colocava as mãos em cada lado de minha cintura, deslizando minha calcinha. — Eu te amo
tanto Isabella Swan.
— Me ame Edward, me ame. – pedi quando o mesmo deitou-se sobre mim, agarrei seus
ombros quando ele se posicionou entre minhas pernas, suas mãos seguravam minha cintura.
Edward afundou seu rosto em meu pescoço enquanto se movimentava, agarrei a base de
suas costas, mordendo seu ombro quando ele mordeu meu pescoço.
— Você estava morto no meu pesadelo. – confessei minutos depois de termos nos amado
novamente.
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Manti meus olhos fechados, seus braços estavam á minha volta, nossas mãos entrelaçadas.
— Senti que era mesmo real. – abri os olhos quando seus lábios roçaram os meus.
— Ei, foi apenas um pesadelo. – disse tocando em meu queixo. – Estou aqui e estarei
sempre, para sempre. – me deu outro selinho.
Coloquei minha mão sobre a sua que estava em meu rosto, dei-lhe mais um selinho.
— Deus! – arfei.
— O que foi? – perguntou enquanto brincava com a ponta do meu cabelo, às vezes
deslizava seus longos dedos por meu seio.
— Sim, está animada? – perguntou sem desviar sua atenção do meu cabelo.
— Mais do que você pode imaginar Cullen. – sorri, seus olhos encontraram o meu rosto.
— Posso te mostrar? – perguntei ficando por cima do mesmo, suas mãos afagaram meu
traseiro.
Vir-me-ei em direção á ela, sorri encontrando meus pais que estavam perfeitos, Charlie
tinha uma expressão de criança briguenta ao ter que usar um smoking, meu pai está mais do que
lindo, perfeito.
Renée, minha criança grande, estava linda em um vestido roxo claro, seus olhos azuis
brilham intensamente, seu sorriso é estonteante. O cabelo está impecável.
—Eu disse ao seu pai que ele está lindo, querida, mas ele não acredita. – disse mamãe
depositando um leve selinho em meu pai que acabou ficando corado, arrancando riso de todas.
— Já vi quem a Bells puxou. – cutucou-me Rose, revirei os olhos, sentindo minhas maçãs
esquentarem.
— Pai, você vai ofuscar o noivo. – gargalhamos ao vê-lo ainda mais corado, logo em
seguida saiu do quarto.
— Vamos, vamos, está na hora do vestido. – Alice correu até o closet de seu quarto, vindo
com uma capa preta, que escondia meu vestido.
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Rose e Alice não haviam deixado ninguém, nem mesmo eu ver o meu tão esperado vestido
de noiva, a única coisa que elas me garantiram é que ele é simplesmente lindo.
Quando a capa preta caiu no chão, meus olhos se arregalaram, minha boca estava aberta.
Percebi que eu não era a única, minha mãe e Esme estava no mesmo estado que eu.
Andei até ele, seu fino e delicado tecido deslizou por entre os meus dedos, eu ainda não
conseguia piscar.
É perfeito demais.
— É perfeito, lindo. – fui abraçá-la. — Obrigada Alice, é perfeito, nem sei como agradecer.
— Eu tenho uma forma de você nos agradecer. – disse sorrindo. — Você pode
começando a vesti ló e ficar linda para o meu irmão.
Sorri enquanto assentia, eu não conseguia desviar os olhos daquele vestido tomara que caia.
Meu cabelo e a maquiagem já estavam prontos, faltava somente o vestido quando percebi
que as minhas pequenas ainda não haviam voltado do quarto de Edward.
— Cadê a Nessie e a Sophie? Já eram para ter voltado. – fui em direção à porta, eu não
estava com um pressentimento bom.
— Bella! As meninas estão bem, estão ajudando o pai delas a se arrumar, você precisa
ficar calma, sei que está nervosa e ansiosa, mas vai ficar tudo bem. – Rose segurou os meus
ombros.
— As duas estarão na sua frente quando você estiver indo de encontro ao seu príncipe. –
Alice puxou meu braço. — Agora pare com isso e venha, vamos colocar esse vestido nesse seu
corpo perfeito.
Respirei fundo e assenti minhas mãos não paravam se suar, eu precisava me acalmar.
Edward P.d.v.
http://www.youtube.com/watch?v=EGn8dxochbQ
O smoking branco até que não estava tão mal assim, minha mãe e minha irmã que
escolheram, disseram que sempre queriam ter visto um noivo com traje branco.
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Eu tentava de toda a forma possível ajeitar o cabelo, porém, ele não queria de forma alguma
ficar arrumar, deixei-o como estava se não Bella chegaria primeiro que eu.
Fui até a janela e olhei toda a decoração, estava mesmo lindo o jardim de minha mãe, tudo
estava perfeito. Dona Esme ficara mais do que feliz ao pedirmos para nos casarmos em seu enorme
jardim.
Parentes de todos os países haviam vindo os parentes de Bella também estavam ali, nossos
amigos do colegial, da faculdade, todas as pessoas importantes para nós estavam ali para prestigiar
finalmente nosso casamento.
— Está pronto filho? – perguntou meu pai colocando uma mão em meu ombro.
— Foram para o quarto das garotas, as duas estão mais ansiosas do que os pais. – rimos.
Quando atravessei a porta de vidro que dava ao jardim, percebi que finalmente tudo estava
se tornando real, meus sonhos e os de Bella estavam se tornando realidade, finalmente, após tantos
obstáculos estávamos nos tornando apenas um.
Andei até o altar, eu podia sentir que a qualquer momento meu rosto iria rasgar de tanto que
estava sorrindo.
Emmett e Jasper estavam ao meu lado. Rose e Alice estavam do outro lado, onde seria o
lugar de Bells.
Alexia, minha sobrinha, estava no colo de minha mãe. Logan dormia no colo de Renée, meu
afilhado estaria muito animado para a festa quando ele acordasse.
A marcha começou a tocar, logo, logo, minhas bonecas e a minha tão esperada princesa
entrariam, mas isso não aconteceu.
Bella já estava mais do que atrasada, as meninas também não haviam entrado.
— Cala a boca Emmett. – ainda bem que Jazz respondeu por mim.
Fiz menção de ir atrás delas, quando meu pai colocou a mão em meu ombro.
Porém, antes que ele sumisse do meu campo de visão, um tiro foi-se ouvido.
Charlie apareceu correndo com Nessie em seus braços, minha filha chorava bastante
abraçada ao pescoço de seu avô.
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http://www.youtube.com/watch?v=XOFKjHDHkLk&feature=g-high-rec
— Bem aqui meu amor. – Tânia atirou para cima chamando a atenção de todos. —
TODOS PARA TRÁS. – ela virava a arma em direção a todos.
Meu pai e Charlie ficaram ao meu lado quando vi minha noiva abraçada com minha filha,
Sophie estava assustada, olhava para a arma que Tânia apontava para a cabeça de Bella.
— O que eu quero? – riu de escárnio. — Eu quero você me amor. O que eu sempre quis é
você Edward, mas você preferiu escolher essa nojenta da Isabella Swan. VOCÊ DEVERIA SER
MEU! – gritou apertando a arma na cabeça da Bella, que fechou os olhos.
Apertei Nessie em meus braços, seus soluços estavam ficando cada vez mais altos. Ainda
bem que eu estava com minha filha nos braços, pois se não, eu não sei o que poderia fazer.
— Tânia, por favor, solte as duas, por favor. – pedi tentando me segurar.
— Vai até o papai, meu amor. – disse alisando os longos cabelos dela, Sophie balançou a
cabeça chorando.
— A mamãe vai ficar bem meu anjo, vai até o papai, ele está te esperando. – minha noiva
tentava segurar as lágrimas. — Eu te amo.
Ela me olhou com aqueles olhos cheios de lágrimas, meu coração se cortou ao vê-la
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daquele modo. Antes de vir, ela beijou o rosto de Bella e veio correndo em minha direção.
— Por favor, não faça nada com a minha filha. – pediu Renée chorando ao lado de Rose.
Tânia pareceu ponderar por um momento, Bells caiu de joelho colocando a mão na costela.
— Tânia. – chamei-a, ela sorriu para mim. — Eu faço qualquer coisa, mas, por favor, pelo
amor de Deus, solta a Bella, é o que eu lhe peço, por favor, a solte. – pedi desesperado. — Eu vou
com você, eu me caso com você, mas, por favor, solte-a.
— Você... Você vai ser o pai do meu bebê? – perguntou colocando a mão sobre a enorme
barriga que eu até então não havia notado.
— DEIXEI-A AÍ! EU QUERO QUE ELA MORRA! – gritou apontando a arma para os
dois.
Olhei minha noiva sentada no chão de cabeça baixa, seu vestido branco estava ficando
vermelho.
Passei Sophie para Jazz e andei até a Tânia, parando em frente à Bella.
— Você quer que eu deixei-a viver e você vem comigo, como posso ter certeza de que
você não me deixará e irá atrás dela? – perguntou desconfiada.
Abaixei-me até a Bella e percebi o quanto ela estava pálida, engoli um seco.
— Me perdoe, tenho que fazer isso. – pedi baixinho. — Acabou Isabella. – tirei minha
aliança e coloquei em sua mão.
Seus olhos encheram-se de lágrimas enquanto assentia, segurou minha mão com força.
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Tirei a mão de sua costela e vi que a bala havia pegado de raspão, porém, Tânia atirou
outra em direção a sua barriga.
Sufoquei um soluço.
— Bella. – chamei-a, peguei seu rosto entre minhas mãos. — Bells, por favor, abre os
olhos, vamos lá mocinha. – sua pele estava fria como gelo.
— Mesmo se você viesse comigo, você sempre estaria com ela, você só a deixaria se ela
estivesse morta, então fiz esse favor á nós dois. – sorriu.
— Eu vou te matar Tânia, não terei piedade se ela morrer. – murmurei possesso.
— Você nunca seria meu de verdade se ela ainda estivesse viva. – tentou se justificar.
— Amor, por favor, não me deixe, você disse que dessa vez era pra sempre e vai ser, por
favor. – pedi segurando fortemente sua mão.
— Precisamos levá-la para o hospital. Ela não vai aguentar muito tempo. – disse meu pai.
— VOCÊ MENTIU PARA MIM! VOCÊ SEMPRE AMARÁ ESSA MULHER! – Tânia
gritou apontando a arma em minha direção. — VOCÊ ESTAVA BRINCANDO COMIGO! ELA
NUNCA MAIS SERÁ SUA! – ela está descontrolada.
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=GqTMYcwdMBU
Antes que ela pudesse puxar o gatilho, Tânia caiu segundos depois que se foi ouvido um
tiro.
— Sim, vai dar sim, dessa vez ela vai ficar comigo, sei que vai cumprir a promessa. –
peguei-a no colo e saí correndo em direção meu carro.
— Cuide das meninas por favor, as façam ficarem calmas. – gritei entrando no carro.
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— Deixe-o, ele sabe o que faz, é a mulher da vida dele. – sorri para o mesmo enquanto
atingia a velocidade máxima.
— Vamos Bells, dessa vez você não me deixa, dessa vez será para sempre. – eu rezava
enquanto chamava o seu nome.
— Por favor, não a tirem de mim, façam de tudo, salvem ela. – pedi.
Minhas mãos tremiam, mas eu sentia que logo, logo ela estaria comigo, ela estaria nos meus
braços e dessa vez, era para sempre.
kkkk'
Beijos e até o próximo capítulo que não irá demorar já que eu passei de ano o/o/o/ super feliz!
Indo para o terceiro ano, ano que vem.
Muito obrigada por terem esperado todo esse tempo, mas eu precisava mesmo estudar quimica, é
tão dificil.
kkkk'
^..^
Notas do capítulo
Capítulo reescrito.
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Boa leitura!
^.^
Edward P.d.v.
Olhei para minha imagem distorcida no espelho quebrado, minha mão sangrenta latejava,
mas essa dor é suportável comparada ao que estou sentindo em meu peito, essa dor não é
absolutamente nada.
Observei minha camisa suja de sangue. Sangue da minha noiva, quase minha esposa.
— Bella. – sussurrei tentando me controlar, eu não ia cair agora, eu sou forte o bastante
para nós dois.
— Meu Deus Edward! O que você fez?! – Emmett apareceu assustado na porta. — Vem,
vamos dar um jeito nisso. – puxou-me para fora.
Eu estava em transe total, eu só queria a minha pequena neste momento, apenas ela.
Levaram-me para uma ala, para cuidarem da minha mão, Bella está em cirurgia á quase três
horas, já teve duas complicações.
— Edward. Edward! – alguém me chamava ao longe, mas estava cada vez mais distante.
— Edward! – a pessoa gritava, porém, estava distante e escuro.
–-------------------------------------------------------------------
— Papai durmiu.
— O papai está ficando velho, meus amores. Ele precisa descansar, vamos deixá-lo dormir,
daqui á pouco nós o acordamos com beijos.
Abri os olhos ao ouvir as risadas das minhas filhas e a gargalhada gostosa de Bella.
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Virei meus olhos na direção das pessoas mais importantes da minha vida.
Nessie e Sophie estavam sentadas aos pés da mãe, Bella ainda estava deitada, mas ao
contrário de antes, ela está com aqueles lindos olhos abertos.
Abracei-a com força, enterrando meu rosto em seu lindo cabelo, ela beijou meu pescoço.
Afastei-me para pegar seu rosto entre minhas mãos e colar meus lábios nos seus num selinho
demorado.
— Há quanto tempo você está acordada? – perguntei enquanto beijava a testa das minhas
filhas, sentei-me na poltrona ao lado de sua maca, segurando sua mão com força.
— Faz dez horas que eu saí da cirurgia, eu acordei faz uma hora. – sorriu. — Você
desmaiou enquanto cuidava da sua mão, depois você entrou em estado de nervos e tiveram que lhe
dar remédios para dormir. – tocou na minha mão enfaixada. — Desculpe ter feito você passar por
isso. – abaixou os olhos.
— Não é sua culpa. – ergui seu queixo. — Tânia é a única culpada aqui. Eu que tenho que
pedir desculpas, não devia ter dito aquelas coisas horríveis, mesmo não sendo verdade. Eu te amo,
te amo muito. Morri mil noites ao te ter sangrando em meus braços. – Bella afagou meu rosto com
carinho.
Esse gesto que para muitos não tem significado, fez todos os meus medos sumirem.
–--------------------------------------------------------------------
Todos vieram visitar a Bella, a tarde toda, o quarto ficou lotado. Ela já estava melhor,
estava até corada.
— O que houve com a Tânia? – a ouvi perguntar para Rosalie, enquanto eu conversava
com Emmett.
— Ela morreu na mesa de cirurgia, não aguentou. – eu podia sentir o pesar na voz da
esposa do meu irmão. — Ela perdeu o bebê.
Olhei de relance para Bella, seus olhos estavam levemente arregalados, ela engoliu um seco
antes de assentir e mudar de assunto.
http://www.youtube.com/watch?v=XHbQlsOWf9g
Todas as atenções se voltaram para ela, minha irmã estava sentada na poltrona ao lado de
Bella, ela estava calada desde que entrara no quarto, ela apenas observava minha noiva. Sua testa
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— O que foi Allie? – Bells fez menção de tocar suas pequenas mãos, mas antes que
pudesse tocá-la, Alice puxou-a brutalmente.
— Allie, calma, está tudo bem, eu estou bem, não precisa ficar preocupada. – Bella sorriu
tentando tranquilizá-la.
— Até quando? Até quando tudo vai ficar bem? – perguntou com a voz alterada.
— Do que está falando Alice? – perguntou Emmett ao meu lado. — Bella está bem. As
meninas estão bem, todos estão bem. Qual o seu problema?
— Qual o meu problema? Qual o meu problema? – gritou. — Vocês tem que perguntar
qual o problema dela? – apontou seu fino dedo para Bella que a olhava assustada.
Parei ao lado dela, suas mãos tremiam, eu sabia que Bells estava com medo pelo o que
estava por vir.
Em estado de choque, abaixei meu rosto para Bella, seus ombros estavam caídos, suas
mãos e seus lábios tremiam.
— Estou cansada de achar que agora a vida do Edward e a vida das minhas sobrinhas vai
se ajeitar, quando na verdade, tudo vai ficar ainda pior. – passou as costas de sua mão no rosto
para limpar os vestígios de lágrimas. — Foram dois anos de espera, foi dois anos ouvindo Nessie
chorar a noite chamando pela mãe dela, foram dois anos vendo Sophie chegar com os cartões de
dia das mães, foram dois anos vendo Edward sorrir e ao mesmo tempo chorar em cima de uma
fotografia.
— Para com isso Alice. – Rose se levantou. — Não vê que você apenas piora tudo.
— Isabella tem que perceber que ela não pode ficar entrando e saindo das nossas vidas na
hora que bem entender. Sei que não é sua culpa Bella, mas me mata ver todos sofrendo por você
novamente, me mata ver Sophie e Renesmee perguntando por você, chorando quando vão dormir e
você não está lá. Mata-me ver Edward olhando para o céu em uma prece silenciosa. – minha irmã
se sentou em frente á ela.
Eu não havia notado que Bella estava chorando, sentei-me atrás de si, beijando seu ombro
enquanto afagava suas costas.
— Eu te amo, te amo muito Bella. Mas dessa vez você tem que me prometer que nada vai
acontecer com você, tem que me prometer que vai continuar lutando por todos nós, principalmente
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Alice abraçou-a, as duas choravam abraçadas. Rose tentava secar suas lágrimas enquanto
Emm a envolvia em seus braços.
— Preciso ter certeza de que amanhã nada nem ninguém vai tentar te tirar de nós. –
soluçou.
— Gente, precisamos deixar a Bella descansar, ela já se esforçou demais desde que
acordou. – lembrou Jazz.
— Shiii, calma meu amor. – beijei sua testa, seus soluços estavam ficando cada vez mais
altos. — Bella, você precisa se acalmar, precisava ficar calma pra que consiga sair mais cedo daqui,
meu amor. – pedi deitando-a na maca.
Seu rosto estava totalmente vermelho, sorri, vendo como as filhas se parecem com a mãe
até mesmo quando estão chorando.
Fiquei vendo-a dormir, eu podia ver os vestígios de lágrimas em seu rosto, ela estava com
aquela ruguinha entre as sobrancelhas.
— Está tudo bem agora meu amor. – acaricie sua maçã do rosto. — Agora nada e nem
ninguém irá te tirar de mim. Você é uma grande mulher, uma mulher que batalhou durantes dois anos
para voltar para a sua família, para ser mãe e esposa, para ser filha e nora, para no futuro ser avó e
poder cuidar dos nossos netos e espero que isso demore muito e muitos anos. – ri sentindo as
lágrimas descendo. — Você não sabe o quanto estou feliz por vê-la bem, por vê-la ao meu lado.
Você é o meu tudo, a minha vida, o meu sonho, o meu amor, você é absolutamente tudo para mim.
– deslizei meu nariz pelo seu.
— Minha Bella. – comecei a cantar sua música de ninar, comecei a me lembrar de quando
nós dois nos conhecemos, quando tínhamos 17 anos.
http://www.youtube.com/watch?v=-ECMfxoWnnE
Olhei pela décima vez para a nova garota sentada á duas mesas á minha frente.
— Você podia ser mais discreto, não é Edward? – perguntou Emmett sarcástico.
Revirei os olhos.
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— Tive a segunda aula com ela. – sorriu. — Ela é tímida, quieta, mas parece ser uma
garota legal, melhor do que essas que estão por aí. – deu um olhar sugestivo para Jéssica que
estava sentada na mesma mesa que Isabella.
— De que no futuro vocês dois estarão juntos. – Allie bateu palmas enquanto Emmett
ria.
— Posso não ver o futuro, mas tenho certeza de que você. – apontou para mim. — E
ela. – apontou descaradamente para Isabella, que franziu o cenho ao ver minha irmã apontar
para a mesma. — Terão uma linda história de amor.
Tive que rir junto com Emm, nossa irmã tinha cada história louca.
— Olha, eu sou á achei bonita, nada além disso. – levantei minhas mãos.
— Tudo bem então, vamos ver quem está certo no final. – deu um sorriso triunfante.
Sentei-me em meu lugar habitual, eu gostava de sentar sozinho, apesar das garotas
quererem fazer par comigo, eu agradeço pela maioria delas ter namorado e eles serem
ciumentos.
O professor chegou acompanhado de Isabella Swan, ela estava corada e seus olhos se
arregalaram levemente a me ver ali.
— Pode se sentar ao lado do Sr. Cullen, Srta. Swan. – o professor Molina indicou.
— Me desculpe te incomodar, mas você é Edward Cullen? – sua voz de sinos pegou-
me em cheio, deixei a caneta cair sobre o caderno e finalmente pude observar de perto a linda
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— A sua irmã, Alice, pediu-me para entregar isto á você. – esticou-me um bilhete, ela
deu um leve sorriso amarelo.
Acredite irmãozinho, nunca aposte contra mim. Eu disse que vocês terão um lindo
futuro e quem melhor do que eu para dar o ponta pé inicial.
Balancei a cabeça enquanto ria, essa baixinha era mesmo esperta e muito rápida.
Ela piscou várias vezes antes de aceitar o meu gesto e apertar sua pequena mão com
a minha.
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— Ness! – Sophie gritou com a irmã ao vê-la pegar seu ursinho favorito, um panda que ela
chama de Ed, minha pequena diz ser em minha homenagem. — Meu! – puxou o cabelo da irmã.
— Ei, ei, vamos parando vocês duas! – coloquei-me no meio antes que essas duas
começassem a rolar no chão. — Cada uma tem o seu ursinho. – agachei-me e peguei o panda de
Sophie e o lobo de Nessie. — Tomem e nada de briga, vocês duas são irmãs e se amam. – beijei a
testa das duas.
— Não sei como aguenta essas duas juntas. – comentou Emm bebendo uma cerveja. —
Estou quase tendo uma síncope com o Logan, ele é o bebê mais lindo do mundo, sem querer
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ofender as minhas lindas sobrinhas, mas mamãe disse que ele é manhoso igual à Alice. – gargalhei.
Estávamos todos em minha casa, hoje teria jogo e as mulheres queriam cuidar da minha
pequena.
— As duas se dão muito bem, mas ás vezes, elas até rolam no chão quando ficam brava
uma com a outra.
— E você Jazz, quando vai vir o segundo? – perguntou Jacob ao meu lado enquanto olhava
Elena dormindo em seu carrinho.
— Estamos esperando o momento certo, esperar tudo ficar em seu devido lugar. – bebeu
um gole de sua cerveja. — Mas praticamos todos os dias. – deu um olhar malicioso.
Continuamos colocando a conversa em dia enquanto esperávamos o jogo começar, até que
ouvimos um chorinho.
— Bom, uma profissão que nunca deixaremos de ser, pais. – meu irmão sorriu. — Já volto,
o dever me chama. – levantou- se indo até nosso pai que estava com Logan no colo.
— Fiquem de olho nessas duas. Elas só têm cara de anjos. – levantei-me, os dois
assentiram.
http://www.youtube.com/watch?v=F63QbAuBrO4&feature=endscreen
— Claro querido. – ouvi minha mãe dizer, girei a maçaneta e encontrei Alice e Rose em
cima da cama. Minha mãe e Renée estavam sentadas cada uma em uma poltrona, as quatro tinham
um amplo sorriso nos lábios.
— O que vocês estão tramando? – percorri meus olhos por todo o quarto. — Está faltando
alguém aqui? – sorri.
— Temos uma surpresa pra você maninho! – Alice começou a quicar sentada em cima da
cama. Ela estava exalando alegria.
Bella estava perfeita, seu sorriso era tímido, mas eu podia enxergar em seus olhos toda a
felicidade, a alegria. Ela estava vestida um lindo vestido de noiva, longo, de mangas cumpridas que
modelava lindamente e elegantemente seu corpo. Seu cabelo estava preso em uma trança que virava
um coque froxo, deixando alguns fios soltos.
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— A nossa cerimônia não acabou e pensei que fosse melhor terminá-la, isso se você ainda
quiser casar comigo, é claro. – minha pequena estava terrivelmente nervosa.
Dei um sorriso de lado enquanto atravessava o quarto e ia até a mulher da minha vida.
— Você está perfeita. – segurei seu rosto entre as minhas mãos. — É claro que eu ainda
quero me casar com você, mas pensei que você quisesse deixar o nosso casamento mais para
frente, depois que você estivesse cem por cento melhor. – afaguei seu rosto.
— Não aguento mais esperar Edward. Não há ocasião melhor do que essa, as nossas
famílias estão na cidade, nossos amigos ainda estão aqui em Forks, não posso mais esperar para
chamá-lo de meu marido e ser a Sra. Cullen. – sorriu.
— Sim, e o seu smoking está te esperando no quarto das meninas. – sorriu Rosalie. — Já
ligamos para todos e eles já estão vindo.
— tem certeza de que está bem para ficar tanto tempo em pé? – perguntei preocupado.
— tenho sim, sei que qualquer um aqui vai fazer de tudo para me fazer sentar. – sorriu. — E
aí, aceita se casar comigo senhor Edward Anthony Cullen? – perguntou brincalhona.
— É claro que aceito, não vejo a hora de chamá-la de Sra. Cullen. – rocei meus lábios nos
seus.
— Bom, vamos todos nos aprontarmos, o jardim da casa dos nossos pais já está pronto,
agora só falta todos nós nos arrumarmos.
— Mas o noivo só deveria ver a noiva na hora da cerimônia. – lembrei enquanto indicava
Bella de vestido branco.
— Estou levando Bella comigo, pois da ultima vez eu quase a perdi, não vou me arriscar
novamente, sei que está tudo em segurança, mas não vou arriscar uma terceira vez. – elas sorriram
emocionadas. — Cuidem bem dos meus amores, eu já volto para ver como estão as minhas filhas.
–--------------------------------------------------------------------
http://www.youtube.com/watch?v=9RbcR_KSRB8
O smoking dessa vez era preto, e eu me sentia mais confiante agora do que na primeira vez
em que subi no altar.
Nessie e Sophie estavam lindas, as duas usavam vestidos brancos com flores rosa claro,
cada uma segurava um cestinho com pétalas brancas, ao andar elas jogavam no chão, fazendo um
lindo caminho branco para a mãe delas. A única forma de diferenciar as duas era o cabelo, ambas
estavam com seus lindos cachos que foram herdados de sua mãe. Nessie tinha o cabelo totalmente
solto e possuía uma fita em cima da cabeça, já Sophie, tinha metade preso e o resto solto.
Meu coração deu um salto ao vê-la entrar, junto com Charlie. Engoli um seco e senti meu
mundo parar. Estava mesmo acontecendo, eu estava me casando com a mulher da minha vida, eu
estava transformando-a em minha mulher, a mãe das minhas filhas.
Bella respirava profundamente, tinha um sorriso tímido nos lábios, Charlie estava
emocionado ao seu lado.
— Cuide muito bem da minha filha, como tem feito até agora. – disse meu sogro ao colocar
a mão de Bella sobre a minha.
— Não tenha duvida. – sorri. — Tenha calma. – pedi sorrindo para minha futura esposa.
Quando o padre começou a falar, a minha vida começou a passar diante dos meus olhos.
Desde o momento que coloquei os olhos em Isabella Swan naquele refeitório, a nossa
primeira troca de palavras na aula de biologia, nosso primeiro abraço, nosso primeiro encontro,
nosso primeiro beijo, que foi o seu primeiro beijo. O começo do nosso namoro, a nossa primeira
vez, o pedido de casamento, nossa primeira noite em nossa própria casa. O primeiro ultrassom dos
meus anjinhos, a descoberta de que não era um, mas sim dois bebês, o primeiro desmaio da
gravidez, o primeiro enjoo, o primeiro desejo estranho. A primeira noite que passei em claro quando
ela ficou em coma. O primeiro chorinho de Sophie, o primeiro sorriso de Nessie, a primeira palavra
de Sophie foi mama, enquanto a primeira palavra de Nessie foi papa.
O dia em que finalmente encontrei seus lindos olhos abertos após dois anos em coma, seus
lábios finalmente nos meus, ela finalmente estava em meus braços, quando ela finalmente resolveu se
entregar ao nosso amor.
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— Sim.
Posso estar sendo piegas, mas esse momento, foi o mais feliz da minha vida, foi o momento
que me fez perceber que eu não mudaria absolutamente nada na trajetória da minha vida, eu não
mudaria nenhuma escolha, nenhum acerto, nenhum erro, eu faria tudo novamente para que eu
pudesse chegar até esse momento. Apenas sinto pelos anos que passei longe da minha alma gêmea,
apenas lamento pelo tempo que minhas filhas tiveram que passar longe da mãe e pelo tempo que
Bella perdeu, mas se fosse para eu viver tudo novamente para ter minha esposa e minhas filhas, eu
me submeteria a tudo novamente.
— Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. – o padre finalmente decretou a
melhor sentencia da minha vida.
Bom, antes eu tinha postado esse capítulo totalmente diferente e muito pequeno, e eu não tinha
gostado, agora tenho um novinho e lindo, eu simplesmente amei esse capítulo.
kkkkkkk'
Beijos!
^.^
Notas do capítulo
Oieee gente!
Desculpem-me pela demora, eu estava esperando o banner do capítulo ficar pronto, mas como não
ficou pronto, eu resolvi postar sem o banner, e peguei um no google :p
Essa é a minha primeira fanfic que eu finalizo, estou orgulhosa de mim mesma kkkkk', mas ao
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Epílogo
— Vai ficar tudo bem meus amores. – meu marido beijou a testa das duas.
— Eu quero ficar com a mamãe e o papai. – disse Sophie chorando novamente no colo do
pai.
Nessie não largava a minha perna, seus olhos mostravam o medo que estava sentindo
naquele momento.
— Meus anjinhos, vocês estavam tão ansiosos pelo primeiro dia de aula de vocês. – afaguei
o longo cabelo de minha pequena que não me largava por nada nesse mundo.
— O papai, a mamãe e o Alex estarão aqui quando saírem da escolinha. – Edward deu um
olhar rápido para minha enorme barriga de nove meses onde nosso pequeno garotão se encontrava
dormindo.
— Mas não quero ficar longe de vocês. – Nessie escondeu seu lindo rostinho em minhas
pernas, apertando suas mãos em minha blusa.
— Senhor e Senhora Cullen já está na hora das meninas entrarem. – a professora das
meninas que se chama Michelle apareceu na porta da sala.
— Tudo bem. – sorri enquanto á via dar um olhar um tanto malicioso ao meu marido. —
Nessie e Sophie, quando vocês saírem nós estaremos aqui esperando vocês. E vocês irão adorar a
escolinha, a mamãe promete. – beijei o rostinho molhado de Sophie, abaixei-me calmamente para
beijar o rosto de minha outra filha.
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— Nós três sentiremos muita a falta de vocês, mas vocês irão se divertir, brincar, farão
novos amiguinhos. O papai ama muito vocês duas. – meu Edward abraçou as duas.
— Você tem uma família muito bonita. – elogiou Michelle ao meu lado, mas seus olhos
estavam presos no lindo rosto de meu marido.
— Sim, eu tenho sim. – dei um olhar furioso para essa oferecida. — Eu amo muito vocês
meus amores. – falei abraçando-as.
Nossas pequenas se despediram de nós com pequenos acenos e com olhares de cortar o
coração.
— Me dói deixar elas longe de nós. – comentei passando minha mão sobre a minha barriga
avantajada.
— Eu também me sinto assim amor, porém, temos que nos acostumar com isso. – beijou o
alto de minha cabeça. — Daqui a pouco elas estarão conosco. – sorriu de lado.
Andamos até o carro com nossas mãos entrelaçadas, balançando-as entre nós.
— Quando chegarmos a casa, você vai descansar, fez muito esforço físico, ficou muito
tempo em pé e ainda se abaixou várias vezes. – Edward falava enquanto colocava o cinto e ligava o
carro.
Edward ligou o rádio e deixou em uma música qualquer tocando. Bocejei e encostei a
cabeça na janela.
Formos o caminho todo em silêncio, mas era um silêncio confortável. Meu marido
cantarolava baixinho junto com a música, ás vezes ele tamborilava os dedos no volante.
Senti minha mãe ser entrelaçada com a sua e ele depositar um beijo em minha aliança. Olhei
para ele e sorri enquanto olhava no fundo de seus olhos e percebia ali o quanto o mesmo estava
feliz, seus olhos reluziam.
Percebi que já estávamos parados em frente á nossa casa. Levei minha mão até o seu rosto,
acariciando de leve seu rosto sem barba, Edward fechou os olhos como se apreciasse esse simples
toque.
— Eu te amo tanto meu Cullen. – rimos antes de nossos lábios ficarem ocupados um com o
outro.
Coloquei minhas mãos em sua nuca, meus dedos se entrelaçando em seu macio cabelo.
Edward pediu passagem com sua língua, descendo suas mãos por minha barriga. Meu marido
mordiscou meu lábio inferior quando sentimos nosso pequeno menininho se mexer e chutar a minha
barriga.
— Tem alguém querendo atenção. – falou encostando sua testa na minha. — Bom dia
filhão, finalmente resolveu acordar.
Edward afagava carinhosamente minha barriga e Alex estava adorando ouvir a voz do pai.
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— Bom dia querido. – afaguei o outro lado de minha barriga, Alex parecia dar
cambalhotas. — Você está tão agitado filhos. – rimos.
— Vamos entrar e curtir o nosso filhão lá dentro, amor. – Edward saiu e veio abrir a porta
e me ajudar a sair do carro.
Edward foi para a cozinha enquanto eu subia para o nosso quarto. Tirei minha bota sem
salto, minha grossa blusa e fui para de baixo das enormes cobertas.
Hoje Forks estava sofrendo mais do que de costume por culpa do frio extremo que não
dava trégua.
— Aqui. – Edward entregou-me uma caneca de chocolate quente e logo se juntou ao meu
lado.
— Obrigada amor.
Quando meu chocolate acabou, coloquei a caneca no criado mudo ao meu lado, liguei a TV
e deixei em um filme de comédia. Edward puxou-me para se deitar em seu peito.
Não sei quando acabei pegando no sono, só sei que acabei acordando com uma forte dor
em meu ventre e Edward não estava mais no quarto. Com dificuldade e respirando fundo, afastei as
cobertas.
Calcei meus chinelos e com uma mão na barriga, desci calmamente as escadas.
Quando eu estava quase chegando á cozinha, senti um liquido escorrer por minhas pernas.
Ao chegara ao batente da porta da cozinha, deparei-me com meu pai, meu marido e meu
sogro.
— Até que enfim acordar filha. – os olhos de meu pai logo se arregalaram ao ver o que
estava realmente acontecendo. — Bella!
— Temos que ir para o hospital. – falou Edward saindo da cozinha. — Vou pegar as
bolsas. – ele falava rápido e alto ao mesmo tempo.
— Vem filha, vou te colocar no carro. – assenti enquanto meu pai passava uma mão por
minha cintura e me dava apoio para andar.
— Temos que buscar as meninas, prometemos á elas que estaríamos lá quando elas
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— Eu vou buscá-las, não se preocupe Bella. – Carlisle colocou uma mão em meu ombro,
passando-me confiança.
Meu pai colocou-me no banco de trás, ele sentou-se no banco do passageiro e pegou as
bolsas que Edward trazia, ele entrou rapidamente no carro, tomando o volante.
Charlie ligou para minha mãe, enquanto Edward ligava para o hospital.
— Já estamos chegando meu amor. – a voz do meu marido veio como uma calma brisa. —
Logo, logo estaremos com nosso pequeno em nossos braços. – sorri ainda de olhos fechados.
— Falta pouco para você estar comigo, com o seu papai e com as duas irmãs que estão
muito ansiosas para conhecer você, meu anjinho. Estamos tão ansiosos para ver você Alex. – eu
conversava baixinho com o meu caçula. — A mamãe te ama tanto. – as lágrimas de felicidade se
misturavam com as lágrimas de dor.
Eu tentava ao máximo não demonstrar o quanto estava com dor para não deixar Edward e
meu pai apreensivos.
Ela e Edward corriam comigo em uma maca por todo o hospital, havia vários enfermeiros
atrás de nós. Muitos médicos e enfermeiras sorriam confiantes e falavam palavras carinhosas para
Edward e eu.
— O intervalo das contrações diminuiu muito. – avisou Edward que não largava minha mãe
por nada nesse mundo.
— Vamos levá-la para cirurgia. – Rose sorriu para ele. — Vai assistir ao parto, papai? –
brincou vendo-o revirar os olhos.
— É claro que sim! – seus olhos pousaram em mim. — Vou ficar com você em todos os
momentos, vou estar do seu lado te passando apoio, amor. – beijou rapidamente os meus lábios. —
Preciso trocar de roupa, eu já volto. – seus lábios colocaram-se previamente em minha testa antes
de se afastar. Desesperei-me quando sua mão deixou a minha e ao vê-lo correr para outra direção.
— Ele já vai voltar Bella, não se preocupe. Você precisa se concentrar no meu sobrinho
que está doido para conhecer a família Cullen e Swan. – dei um sorriso cansado para o ansioso
sorriso dela.
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Quando finalmente chegamos à sala de cirurgia, tudo já estava pronto e em seu devido
lugar.
— Tudo bem, Bella já está com dilatação. Nosso garotão já está pronto para vir ao mundo.
Percorri com os olhos todo o espaço da ala de cirurgia e não encontrei os olhos que tanto
ansiava encontrar.
— Bells, você precisa ter força agora, muita força. – colocaram-me sentada. — Força!
— Vamos Bella, sei que é difícil, mas é o seu garotinho que está vindo para a sua vida.
Fechei os olhos e comecei novamente, sua mão se entrelaçou com a minha passando-me
força.
— Vamos meu amor, só falta à cabeça agora e o nosso filho logo estará conosco. Você
consegue! – a voz aveludada e emocionada de Edward fez-me ter mais força, fez-me acreditar que
sou forte bastante para aguentar essa dor pelo nosso filho.
— Vamos Bella! Ele já está em seus braços praticamente, falta pouco amiga! Você
consegue! – pela voz de Rose, ela também estava muito emocionada.
https://www.youtube.com/watch?v=76Mbnuwk2d4
— Eu te amo tanto. – tirei minhas últimas forças e pedi á Deus que me ajudasse e antes que
eu percebesse, um choro alto e forte se instalou naquela sala e todos estavam em silêncio total,
admirando-o.
Edward parecia não acreditar naquele pequeno e ao mesmo tempo, grande milagre.
Ele me olhou e eu assenti para que ele continuasse. Edward estava com os olhos repletos de
lágrimas, eu podia ver que embaixo da máscara ele mantinha um grande e feliz sorriso.
Edward pegou a tesoura e com os olhos brilhando se êxtase cortou o cordão. Alex chorava
em plenos pulmões, levaram-no para limpá-lo e quando o trouxeram de volta, ele estava enrolado
em uma manta azul.
Edward pegou-o com cuidado, levou um tempinho até que o nosso pequeno parasse de
chorar e começou a observar o pai que estava ninando-o. Ainda sem acreditar, meu marido o
trouxe para perto de mim.
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nosso filho.
— Eu amo tanto vocês. – olhei nos olhos do meu marido. — Muito obrigado por ter me
dado essa oportunidade de ser pai novamente, de ter a emoção de ver o nascimento do nosso filho.
Eu te amo tanto Isabella. – beijou-me calmamente.
— Eu também te amo muito. – roubei-lhe um selinho. — A mamãe te ama muito meu filho.
Alex por um breve momento abriu os olhos e sorrimos ao ver que seus olhos são verdes
como o do pai, porém, seu cabelo puxará o meu, castanho escuro.
— Desculpe. – fungou Rose. — Desculpe estragar o lindo momento de vocês três, mas
precisamos levar o meu lindo sobrinho para fazer alguns exames e Bella precisa ser cuidada.
— Sim Bells, são só exames de rotina. Ele é forte, é a linhagem Cullen. – rimos. — Bom,
vou levá-lo para o berçário. – pegou-o no colo. — Você é lindo sabia coisinha linda da titia. – rimos
enquanto Rose o levava.
— Como você está meu anjo? – Edward afagava o meu cabelo, seu olhar era de admiração
e pura alegria.
— Com licença Dr. Cullen, desculpe interromper, mas precisamos cuidar da Sra. Cullen. –
as enfermeiras tinham um sorriso de divertimento em seus rostos.
— Cuidem muito bem da minha esposa. – sorriu travesso para elas. — Quero minha linda
esposa bem cheirosa. – gargalhou ao me vê ruborizar.
Edward P.d.v.
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http://www.youtube.com/watch?v=0GkMnxWgwZ4
Sorri com a linda imagem á minha frente. Eu não me cabia de tanta felicidade.
Bella estava amamentando pela primeira vez o nosso filho, Sophie e Renesmee estavam uma
de cada lado da mãe e do irmão, olhando com olhos curiosos para Alex que parecia estar morto de
fome, as duas tinham sorrisos imensos nos lábios, acredito que eu não estava diferente.
Andei até a minha família, sentei-me ao lado de minha esposa, passando um braço por seu
ombro, aconchegando-a.
— E como foi o primeiro dia de vocês meus amores? – perguntei para as minhas filhas mais
velhas.
— A melhor parte é a hora da soneca. – gargalhamos com a cara sapeca que ela deu.
— Não tem nem como fingir que você não é minha filha. – peguei-a no colo e comecei a
fazer cócegas,mas tomando o cuidado de não machucar o Alex.
A risada gostosa de Nessie contagiou a todos nós que começamos a rir junto com ela.
— E você acha que vai fugir de mim baixinha. – vir-me-ei para Sophie que arregalou os
olhos e saiu correndo para fora da maca.
Peguei-a enchendo-a de beijos e cócegas, Sophie até chorava de tanto rir, contorcia-se
toda em meus braços enquanto tentava fugir.
Beijei sua testa e a soltei, ela se sentou do lado da irmã que ainda estava vermelha.
— Amor, você pode me ajudar? – pediu Bella, fui até ela e percebi que meu garoto estava
dormindo. — Dormiu. – sorriu emocionada.
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— Sim e ele é tão perfeito, como as irmãs dele. – sorri enquanto o pegava no colo e me
sentava no sofá. — O Alex dormiu meus amores, querem dar um beijo de boa noite? – perguntei e
as duas assentiram.
Nessie cutucou a bochecha fofa dele e logo em seguida deu um beijo, sorri vendo-a
observar e cuidar do irmão com tanto carinho. Sophie fez carinho na cabeça do irmão dando um
beijo na testa do mesmo.
— Não precisa ter medo Alex, nós vamos estar aqui pra cuidar de você. – falou Sophie.
Coloquei Alex com cuidado no berço que havia ali mesmo no quarto.
— O papai te ama muito filho. Tenha bons sonhos. – embrulhei-o e depositei um beijo em
sua testa.
— Bom, é horas das mocinhas irem para casa jantar e dormir, já está tarde. – as duas
fizeram biquinhos. — Sim, vocês são filhas de Isabella Cullen. – ri ao ver Bella revirar os olhos. —
O tio Jazz e a tia Alice estão esperando vocês na lanchonete, vou levar vocês até lá, tudo bem?
As duas foram correndo para os braços de Bells, que as abraçou com força, eu sabia o
quanto estava sendo difícil ficar longe das duas, mas logo, logo tudo se resolveria e voltaríamos para
casa com o Alex.
— Eu amo muito vocês meus anjinhos. – beijou várias vezes o rosto das duas. — Vocês
podem vir amanhã, tudo bem? – as duas sorriram com a noticia. — Obedeçam à tia Alice e o tio
Jazz, eles vão cuidar muito bem de vocês.
— Tchau mamãe. – as duas desejaram beijando cada uma a bochecha de Bella, que sorriu.
— Te amo.
Peguei a mão de cada uma e formos em direção á lanchonete, as duas no caminho contava
tudo que fizeram na escolinha, uma parava e a outra completava.
— Pronto. – parei ao lado deles. — Muito obrigado por cuidar das meninas gente.
Qualquer coisa vocês podem me ligar.
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— A não se preocupe maninho, nós vamos nos divertir muito amanhã escolhendo a roupa
pra ir para a escolinha. – balancei a cabeça enquanto ríamos da baixinha da família.
— Obrigada. – beijei a testa de minha irmã e apertei a mão do Jasper. — Vocês sabem o
que podem e não pode fazer. – falei me agachando á frente das duas. — Nada de comer besteiras e
extrapolar no chocolate. – elas torceram os narizes novamente. — Amanhã a escolinha vai ser
melhor do que foi hoje, vocês irão se divertir ainda mais. – abracei as duas. — Eu amo muito vocês
e me desculpem por a mamãe e o papai ficarem longe de vocês, mas amanhã vocês estarão
conosco, tudo bem? – beijei a bochecha de cada uma.
— Eu que amo mais. – replicou Nessie, olhei para o casal ao meu lado que olhavam a cena
sorrindo.
— Eu que amo mais. – entreguei as mochilas para os dois. Eu sabia que as duas iam longe.
— Ei! – as duas viram para mim. — Vocês duas sabem que não podem brigar. – elas
bateram o pé. — Me ouviram? – falei seriamente.
Elas assentiram.
— É assim que eu gosto, sem brigas. Vocês já podem ir. – falei abraçando-as novamente.
Arrumei a manta ao redor de seu corpo para que ela não sentisse frio, beijei levemente seus
lábios.
Fiquei um tempo admirando-a antes de ir ver o Alex. Ele estava da mesma forma que eu
havia deixado, dormia serenamente.
Deitei-me no sofá e fiquei velando o sono de ambos até quando o meu não chegasse.
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— Ora seu. – Nessie já ia bater no primo quando Edward teve que intervir.
— Vamos parar de ladainha e começar logo esse jogo. – disse Alice entregando-me Ian de
apenas um aninho.
Hoje é domingo e como de costume, a família Cullen se reunia toda para jogar beisebol.
Nessie estava junto com Edward por ela ser mais briguenta e esquentada, Sophie ficou com
Rose.
Olhei para Alex ao meu lado, meu pequeno tomava seu suco de laranja e balançava o pé,
ele não estava dando a mínima importância para o jogo a sua frente.
Eu comecei a brincar com o Ian, seus olhos castanhos olhavam para todos os lados.
Eu nem me atrevia a jogar esse jogo, os irmãos Cullen são bem competitivos,
principalmente quando se tem a Rose no meio. Ela, Emmett e Edward só não se rolavam no chão
porque Carlisle e Esme sempre acabavam separando-os.
Alex pegou minha mão e me puxou, levantei-me com Ian no colo e formos em direção ao
enorme campo de flores que havia perto do campo onde todos estavam.
Meu filho me fez se sentar junto com ele no chão, ele começou a puxar o capim e a brincar
com a terra, coloquei Ian em pé, segurando-o pelos bracinhos gordinho,ele puxava as flores e me
mostrava enquanto gargalhava.
— Não mais que você. – olhei surpresa para Edward que se sentava á minha frente.
— O que está fazendo? Era para você estar jogando. – falei enquanto ele pegava Ian no
colo.
— Vim ficar com vocês, aqui está mais interessante do que com aqueles loucos. – rimos,
encostei a minha testa na sua.
— Nem eu. – Edward ficou sério. — Há cinco anos, eu acreditava que seria somente
Sophie, Nessie e eu, e que eu me casaria com a Tânia. Eu comecei á acreditar que você não
acordaria mais, mas o meu amor por você nunca me deixou desistir, eu nunca parei de sonhar de ter
você em meus braços, até o dia que você voltou. No começo fiz a escolha errada de tentar
continuar com o meu noivado com a Tânia, você fez a escolha errada de seguir a sua vida sem mim,
mas no fim. – sorriu. — Nada e nem ninguém foi mais forte do que nós dois, nenhuma pessoa,
nenhum medo venceu o nosso amor. – ele entrelaçou sua mão na minha. Ouvi o riso de Alex. — E
hoje estamos vivendo o nosso conto de fadas, com os nossos filhos. – nossos olhos caíram em Alex
que brincava sem parar com a terra e logo em seguida seguimos para as nossas filhas. Sophie corria
e ria junto com Rose, enquanto Emm estava com Nessie em seu ombro. — Temos uma família,
nossas famílias viraram uma só e eu nunca me imaginei tão feliz como estou hoje. Eu te amo muito, te
amo mais do que ontem e menos do que amanhã e sempre, pra sempre irei te amar Isabella Cullen.
— Da mesma forma que eu te amo Edward Cullen. Você me deu a oportunidade de ser a
filha, nora, amiga, tia, mãe e esposa que sou hoje, eu agradeço por tudo o que você fez por mim,
pois sem você. – engoli um seco. — Eu não seria nada. Jamais alguém amou uma pessoa como eu
te amo, jamais alguém esteve tão feliz e completa como eu estou. Você é a minha luz, a minha
salvação, você é simplesmente a minha vida.
Edward colocou a mão em minha nuca, puxando meu rosto de encontro ao seu. Seus lábios
eram gentis, transmitindo todo o amor que ele acabará de demonstrar. Separamos-nos com
selinhos.
— Para sempre.
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E novamente, muito obrigada mesmo pelo carinho de vocês, vocês são incriveis.
♥
PS: ainda tenho muitas histórias para finalizar, podem continuar me acompanhando.
Beijos e muito obrigadaa novamente!
^..^
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