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Nº 10, Janeiro de 2019

Manual de Orientação
Departamento Científico
de Adolescência

Consulta do adolescente:
abordagem clínica, orientações éticas
e legais como instrumentos ao pediatra
Departamento Científico de Adolescência
Presidente: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo
Secretária: Evelyn Eisenstein
Conselho Científico: Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez, Elizabeth Cordeiro Fernandes,
Halley Ferraro Oliveira, Lilian Day Hagel, Patrícia Regina Guimarães,
Tamara Beres Lederer Goldberg
Colaboradoras: Anapaula C. Bisi Rizzo, Anna Elizabeth de Miranda, Darci Vieira da Silva Bonetto,
Mariângela de Medeiros Barbosa, Rosangela Barbiani

cação adequada são fatores que em muito bene-


Introdução
ficiam o relacionamento profissional adolescen-
te e seus familiares.
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), adolescência compreende o período de Nesse sentido, este documento tem por obje-
vida entre 10 e 20 anos incompletos, caracte- tivo divulgar normas técnicas, leis e instrumentos
rizado por importantes transformações físicas que norteiem os procedimentos no atendimento
– crescimento como um todo e surgimento da desse recorte populacional.
puberdade, evidenciada pelos caracteres sexuais
secundários – reorganização psíquica, peculiari-
dades afetivo-sexuais, comportamentais, socio- O acolhimento ético na consulta
culturais, espirituais, com busca de projetos de
vida e outra percepção do mundo.
Ainda que existam similitudes, deve-se res-
Tais peculiaridades são, em geral, pouco ob- saltar que adolescentes compõem um grupo he-
servadas durante a formação acadêmica, neces- terogêneo de indivíduos, necessitando de um
sitando de aprofundamento, por educação conti- olhar atento às diferenças individuais. Além dis-
nuada, sobre a abordagem diferenciada à saúde so, muitos vão à consulta contra a própria vonta-
integral de adolescentes, ainda que o pediatra de e rea em com m tismo o erando con itos
não seja especializado em Hebiatra/Medicina de o e re er certa a ilidade do profissional no
Adolescentes. A capacitação técnica e a comuni- manejo de cada situação.

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Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra

Em qualquer situação, de rotina ou de emer- No início do primeiro encontro, deve-se pon-


gência, a consulta deve ser cordial para que os tuar que a pessoa central da consulta é o ado-
pacientes se percebam valorizados e também lescente, deixando claro seus direitos ao sigilo,
participativos, exercendo sua proatividade. A pri acidade confia ilidade por m alertando
acol ida ostil e in e í el e impon a ma s - quanto aos limites das questões éticas, tanto
rie de exigências, pode afastar o adolescente. para o cliente quanto seus responsáveis.

o momento da cons lta o profissional ai preciso e fi e claro ao o em e nada


ao encontro das problemáticas, dos anseios e será tratado com seus pais/responsáveis sem que
frustrações do adolescente, sendo altamente re- ele seja informado previamente, mesmo quando
comendável evitar julgamentos de valores para é preciso romper o sigilo, conscientizando-o da
e se esta ele a ma rela o de confian a o importância de informar determinadas situações.
que não impede de realizar as intervenções per-
tinentes. O pediatra deve, pois, atuar enquanto Segredos íntimos próprios da adolescência
mediador apa i ando con itos e diri indo se não requerem quebra de sigilo, havendo neces-
ao cliente de forma empática, assertiva e sincera, sidade de informar se houver riscos à saúde ou
para esclarecer dúvidas e orientar, estendendo integridade de vida do cliente ou de terceiros
suas ações aos familiares. (Quadro 1).

Quadro 1. Situações em que o sigilo deve ser interrompido ou mantido na consulta de adolescentes.

Quebra do sigilo Manutenção do sigilo

Presença de qualquer tipo de violência: Ficar, namoro; iniciação sexual (excluída


emocional, maus tratos, sexual, bullying, violência por sedução ou imposição explícita)
interpessoal no namoro etc.

Uso escalonado (cada vez maior) de álcool e Experimentação de psicoativos (sem sinais de
outras drogas; sinais de dependência química dependência)

Autoagressão, ideações suicidas ou de fuga rienta o se al con itos com identidade


de casa; tendência homicida de gênero

Gravidez; abortamento Prescrição de contraceptivos (para


adolescente com maturidade para adesão)

Sorologia positiva de HIV (comunicar aos IST (afastada violência sexual e desde que
familiares e à parceria sexual) adolescente tenha maturidade para adesão ao
tratamento)

Não adesão a tratamentos, deixando o


adolescente ou terceiros em risco

Diagnóstico de doenças graves, quadros


depressivos e outros transtornos do campo
mental

Cabe aqui, também, abordar as novas formas Facebook, FaceTime, Skype, dentre outros – fa-
de comunicação na era da informática. As men- cilitam a comunicação rápida entre o médico e
sagens instantâneas – WhatsApp, Messenger do o paciente, mas é preciso utilizá-los seguindo

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cuidados. Assim, recomenda-se adotar o que


Anamnese
dispõe o Código de Ética Médica, sendo vedado
ao profissional:
Esse momento da consulta implica coletar
“Art. 37. Prescrever tratamento ou outros proce- informações sobre o paciente, familiares e o am-
dimentos sem exame direto do paciente, salvo biente onde vive. Necessita ser ampla e abordar
em casos de urgência ou emergência e impos- os aspectos físicos, psíquicos, sociais, culturais,
sibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, sexuais e espirituais. Do ponto de vista didáti-
nessas circunstâncias, fazê-lo imediatamente co, pode-se dividir a anamnese em três ou mais
após cessar o impedimento. momentos: entrevista com paciente e familiares
juntos, entrevista com o paciente a sós e retorno
Parágrafo único. O atendimento médico a dis-
para cliente e pais/responsáveis.
tância, nos moldes da telemedicina ou de outro
método, dar-se-á sob regulamentação do Con-
Primeiro momento da anamnese:
selho Federal de Medicina.”
adolescente e familiares juntos
Ademais, o Conselho Federal de Medici- • picos a serem a ordados
na (CFM) editou a resolução 1974/2011 sobre • oti o da cons lta nem sempre ma pato-
publicidade médica. Nesta, veda-se ao médico logia, mas uma situação ou agravo, por exem-
“consultar, diagnosticar ou prescrever por qual- plo, queda no rendimento escolar, “timidez ex-
quer meio de comunicação de massa ou à dis- cessiva”;
tância”. Fica claro que o CFM proíbe consultas, • ist rico da sit a o at al e pre ressa do pa-
diagnóstico ou prescrições por qualquer meio ciente, incluindo agravos e doenças;
de comunicação, por entender que a consulta
• stado acinal erificar o cart o de im ni a-
física é insubstituível.
ções);
Contudo, o próprio Conselho informa que • Dados da esta o parto e condi es de nasci-
“o médico pode orientar por telefone pacientes mento, e peso ao nascer;
que já conheça, aos quais já prestou atendimen- • itos alimentares or rio das re ei es
to presencial, para esclarecer dúvidas em rela- quantidade e qualidade dos nutrientes, hábi-
ção a um medicamento prescrito, por exemplo”. tos de guloseimas);
• Condi es de a ita o am iente e rendi-
mento escolar, exposição a ambientes violen-
Consulta de adolescentes - tos, uso de tecnologia da informática (tempo
as peculiaridades em celular, games, computador);
• ist ria amiliar re ere se confi ra o
dinâmica e funcionalidade: com quem o(a)
Sugere-se que o serviço para jovens desen- adolescente mora, situação conjugal dos pais
volva organização mais flexível para facilitar os
e consanguinidade, outros agregados na resi-
agendamentos, uma vez que as características
dência armonia o sit a es con it osas no
próprias dessa etapa, com diversas atividades ambiente.
ou mesmo a dificuldades em respeitar normas,
• o se es ecer de o ter dados so re o sono
podem inviabilizar sua vinda, perdendo-se a
lazer, as atividades culturais, exercícios físicos,
oportunidade de adesão aos benefícios indi-
religião.
cados.

O pediatra deve abordar com visão global, Segundo momento da anamnese:


sendo a consulta composta das seguintes eta- a sós com o adolescente
pas: Anamnese, Exame Físico, Orientação, Medi- Constitui o tempo mais importante da con-
calização e Encaminhamento, se necessário. sulta, uma vez que é a oportunidade de o pa-

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Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra

ciente se expressar de forma mais livre e aberta. etapa, desta vez para uma conversa a sós com os
A conversa deve ocorrer em ambiente sigiloso, responsáveis. Assim como, para orientá-los sobre
abordando novamente o motivo que o traz à as hipóteses diagnósticas percebidas e as expli-
consulta, pois pode diferir do relato da família. cações sobre as condutas terapêuticas a serem
Convém relembrar a abordagem de acordo com tomadas.
a tica profissional sem l ar a s a ers o dos
fatos. Nesta etapa, devem ser coletadas informa-
ções sobre:
Abordagem HEEADSSS na anamnese
• A percep o corporal e a toestima
• elacionamento com a amília pais irm os pa-
rentes ocorrência de con itos Com o intuito de conhecer a história psicos-
social do modo o mais completo possível, Berman
• A tili a o das oras de la er as rela es so-
HS em 1971 organizou um sistema de avaliação
ciais, grupo de iguais, desenvolvimento afetivo,
contemplando diferentes aspectos de vida dos
emocional e sexual;
adolescentes. Este autor elaborou um método de
• Con ecer o tros espa os por onde o adoles- questões, estruturadas e abertas, maximizando a
cente transita e mantém relacionamentos in-
comunicação e diminuindo o estresse, durante a
terpessoais – escola, comunidade, grupos de
consulta médica.
jovens, e trabalho (normas adequadas do tipo e
local, salubridade, não interferência na escola e Tal método, inicialmente conhecido pela
remuneração); sigla HEADSS si nificando cabeça em inglês),
• Cren as e ati idades reli iosas posteriormente oi refinado pelos Co en e
Goldenring J, em 1988. Cada letra da sigla cor-
• n esti ar sit a es de risco e lnera ilidade
responde a uma área a ser avaliada: H (home)
a que os adolescentes se expõem: contato com
lar, E (education/employment) educação, A (acti-
drogas lícitas (álcool, tabaco, cigarro eletrônico,
vities) atividade com pares, D (drugs) drogas, S
narguilés) e ilícitas,
(sexuality) sexualidade e S (suicide/depression)
• Aspectos relacionados aos comportamentos suicídio e depressão.
sexuais, gênero e orientação sexual saúde re-
produtiva, gestações não planejadas, infecções Em 2004, houve uma atualização, acrescen-
sexualmente transmissíveis (ISTs); tando-se duas áreas representadas pelas letras E
(eating disorders) para distúrbios alimentares e S
• corrência de acidentes s miss o a iolên-
(safe) representando segurança e violência, pas-
cias;
sando a ser reconhecida por HEEADSSS.
• empo de e posi o s telas di itais cel la-
res, notebooks, televisão e videogames. A utilização desse instrumento não pretende
substituir a anamnese e os guidelines desenvol-
Cabe lembrar que existem exceções para o vidos para atenção preventiva de jovens, como
n o atendimento a s s com o cliente d ficit in- os organizados pela Associação Médica America-
telectual do paciente que o incapacite responder, na (Guidelines for Adolescent Preventive Services
distúrbios psiquiátricos graves ou mesmo o pró- GAPS-CDC). É considerado um método indireto
prio dese o do paciente em n o ficar so in o com excelente para avaliar comportamentos e com-
o profissional plementar a anamnese do adolescente, podendo
ser incorporada na prática cotidiana.
Terceiro momento da anamnese:
esse sentido pode ser modificada e tili a-
com os pais /responsáveis
da como guia de orientação dos atendimentos,
a e istência de con itos e identes o de principalmente quando se dispõe de tempo curto
violência familiar, torna-se necessário mais uma e múltiplas tarefas. Para cada área são sugeridas

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per ntas e podem ser modificadas e tam m 20 minutos. Algumas destas perguntas podem
acrescentadas, dependendo do tempo que se ser refeitas na presença de familiares para me-
tem para a entrevista e conforme a disponibilida- lhor entendimento da vida do adolescente.
de do paciente.
O protocolo HEEADSSS é utilizado em vários
Esta entrevista é feita apenas com o adoles- países e mostra-se excelente para alunos de gra-
cente, pelo menos uma vez por ano ou sempre d a o s perior podendo ser modificado na de-
que houver indícios de algum fato estressante pendência das necessidades de cada serviço, ou
recente ou precipitante da consulta. O tempo de pesquisa. No Quadro 2 encontram-se exemplos
preenchimento médio é de aproximadamente de como utilizar tal protocolo.

Quadro 2. Exemplo de abordagem pelo protocolo HEEADSSS con orme a si la si nificado e inda a es s eridas

Sigla e significado Indagações sugeridas

H (Home) Casa Onde você mora? Quem reside na casa com você?
O ambiente é calmo ou “agitado”? Quem briga mais na tua casa?

E (Education/Employment) Sabe ler e escrever? Atualmente estuda? Em que ano?


Educação / emprego Você trabalha? Em quê? horário – carteira assinada – interfere
nos estudos?

E (Eating Disorders) Já fez dieta? Gosta de seu corpo?


Distúrbios alimentares Esta contente com seu peso e altura?

A (Activities) O que você faz além da escola? Pratica esporte?


Atividades Qual? Quantas vezes por semana? Utiliza celular?
Você joga videogame?
Quanto tempo passa entre celular, games, TV, computador,
telinhas em geral?

D (Drugs) Você bebe? Com que frequência? Quando foi seu último porre?
Drogas lícitas / ilícitas Onde costuma beber: em casa/bar/festas? Já experimentou kit
od a ener tico fico de porre ando oi a ltima e
Fuma tabaco? Início, quantidade de cigarros/maços fuma?
Usou/usa outra droga?
Qual, início, frequência, intoxicações / “overdose”?

S (Sexuality) fico st apai onado a Di ide s a intimidade corporal com


Sexualidade alguém? Já teve relações sexuais?
Com pessoas de sexo oposto, mesmo sexo, ou tanto faz?

S (Security) Já sofreu algum tipo de violência? Onde? Por quem?


Segurança Assalto? Bullying? Já causou violência em alguém?
Consequências?

S (Suicide) e ocê a ando se sente triste fica ieto


Suicídio Chora? Já pensou em desaparecer / se machucar? Já tentou?
Fonte: Adaptado HEEADSSS 3.0 Contemporary Pediatrics, January 2014.

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Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra

• Ac idade is al com escala de Snellen


Exame físico
• stado n tricional

O exame clínico completo é um dos pilares • ireoide ca idade oral otoscopia


do processo de diagnóstico e tratamento, e uma
• Col na erte ral e post ra
forma de avaliar objetivamente as queixas do
adolescente. Exige absoluta privacidade, local • ame ne rol ico e mental s m rios
adequado, se possível em sala próxima à da ana-
mnese. Deve ser realizado preferencialmente • A enit lia de e ser a aliada ao final do e ame
no sentido craniocaudal, de forma segmentada, físico, no próximo momento oportuno se pa-
sempre cobrindo a região que não está sendo ciente não permitiu, especialmente se houver
examinada. Torna-se prudente, e recomendável, ei a específica profissional de e ser a-
a presença de uma terceira pessoa, que pode ser bilitado para tal exame, evitando a exposição
alguém da área da saúde ou, se o adolescente desnecessária do paciente.
pre erir de s a estrita confian a • at ra o se al tili ar crit rios de anner
O exame deve ser realizado com a máxima (masculino e feminino), orquidômetro para
discrição e a sua explicação prévia do passo a avaliar o volume testicular.
passo é importante para tranquilizar e diminuir
Aproveitar o momento após o exame físico
temores. Além da ansiedade frente ao manuseio
e esclarecer sobre o uso de preservativo (mas-
do corpo, não raro o adolescente encontra-se an-
culino e feminino) e dos contraceptivos para a
sioso ante a perspectiva de achados anormais.
prevenção de gravidez e infecções sexualmen-
Assim dese el e o profissional responda
te transmissíveis (IST)/aids, enfatizando a dupla
a essa expectativa, revelando o que está normal
proteção (uso do preservativo associado a outro
durante a avaliação.
método contraceptivo). Para adolescentes que
O exame físico também funciona como boa já iniciaram atividades sexuais, ou apresenta-
oport nidade de o profissional a ordar temas ram algum problema geniturinário, ressaltar a
educativos com o cliente, como por exemplo, a higiene, o autocuidado e a prevenção de IST e
orientação do autoexame das mamas, avaliação gravidez.
do enitais e pilifica o o caso de adolescen-
tes masculinos, orientar quanto à importância de Ca e destacar e m itos profissionais por
avaliar a consistência e tamanho de seus testícu- dific ldades pessoais alta de treinamento o
los, como também a eventual presença de gine- por constrangimento, optam por não realizar o
comastia. exame físico completo, resultando em oportu-
nidades perdidas no diagnóstico de problemas
de saúde, que podem ser de suma importância
Roteiro do exame físico tanto para o momento atual quanto para a vida
futura do adolescente.
Devem ser avaliados ou examinados:

• Aspectos erais aparência ísica pele idrata- Quanto ao acompanhamento do crescimen-


da, eupneico, normocorado, etc.); to e desenvolvimento puberal, sugere-se rea-
lizar consultas a intervalos conforme a fase em
• Peso alt ra índice de massa corporal C
que se encontra o/a paciente, como descritos
idade e alt ra idade tili ar r ficos e crit -
no Quadro 3. No caso de alterações (estatura
rios da OMS; Pregas cutâneas;
baixa ou elevada, maturação tardia ou anteci-
• Press o arterial de e ser mens rada pelo pada os inter alos de retorno ser o definidos
menos uma vez/ano e compará-las às curvas pelo profissional con orme a necessidade do
de pressão arterial para idade); caso.

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Quadro 3. Intervalos das consultas para acompanhamento do crescimento desenvolvimento puberal, conforme a fase
em que paciente se encontra

Fase do crescimento Intervalo da consulta

No início da puberdade De 3 em 3 meses

Aceleração De 4 em 4 meses

Desaceleração ma e ao ano at finali ar o crescimento

Queixas principais Caderneta de saúde -


no setor ambulatorial importante elemento da consulta

As queixas de adolescentes atendidos em A Caderneta de Saúde de Adolescentes, nas


ambulatório abrangem enorme espectro, de- versões masculina e feminina, foi desenvolvida
mandando primorosa atenção daqueles que se pelo Ministério da Saúde para ser um instrumen-
propõem a atendê-los. As queixas relacionam- to de apoio aos profissionais adolescentes e a-
-se principalmente ao crescimento e desenvol- mílias, objetivando a promoção da saúde e do au-
vimento normal e variantes – baixa estatura, tocuidado, devendo ser utilizada desde o início
puberdade precoce ou antecipada, ginecomas- da adolescência, a partir dos 10 anos.
tia – excesso de peso, obesidade, Síndrome
Cont m r ficos das c r as de crescimento
Metabólica, transtornos alimentares (anorexia,
espaço para registro das medidas antropomé-
bulimia, vigorexia), cefaleia, dores recorrentes,
tricas e dos estágios de maturação sexual, das
distúrbios menstruais, acnes, desvios de coluna,
intervenções odontológicas, calendário vacinal,
dific ldades escolares e nos relacionamentos
períodos menstruais. Possui ainda informações
familiares entre outros. As questões de saúde
em linguagem prática sobre questões comuns:
mental estão cada vez mais frequentes – quadro
acne, amizades e afeto, alimentação, colocação
depressivo, fóbicos, ansiedade, autoagressão,
do preservativo masculino, calendário para re-
ideação suicida.
gistro dos ciclos menstruais etc.
Importante sempre ter em mente as oportu-
Sua disponibilização na rede SUS ocorre por
nidades de prevenção em todos os casos, espe-
solicitação às Secretarias Municipais de Saúde, às
cialmente quanto à saúde reprodutiva e sexuali-
Coordenações Regionais e Estadual/SES, e tam-
dade, ISTs, uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas,
bém podem ser obtidas acessando o portal do Mi-
dific ldades de escolaridade relacionamento
nistério da Saúde (http://portalms.saude.gov.br/).
abusivos, inclusive no namoro.

Para o bom acompanhamento e maior reso-


lutividade dos casos, o atendimento em equipe
Normas, técnicas e leis:
multi e interdisciplinar é fundamental, em ser-
instrumentos necessários ao pediatra
viços que os disponibilizem. A equipe pode ser
no atendimento a adolescentes
constituída por pediatras gerais ou com forma-
ção em Medicina do Adolescente, assistentes
sociais, enfermagem, nutricionistas, psicólogos, Na legislação brasileira, de forma clara e
psi iatras e o tros profissionais oltados a ado- precisa, o Estatuto da Criança e do Adolescente
lescentes. (ECA), sancionado pela Lei N° 8.069, de 13/07/90

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Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra

é o conjunto de normas do ordenamento jurídi- Em 2002, a Comissão Nacional de Residência


co que tem como objetivo a proteção integral da Médica, vinculada ao Ministério da Educação, por
crian a e do adolescente e define sem al er intermédio da Resolução nº 01/2002, passou a
dúvida, a faixa etária que deve ser considerada: exigir a inclusão da Disciplina Medicina do Ado-
lescente de forma obrigatória nos programas cre-
Art. 2° - Considera-se criança, para os efeitos desta denciados de residência em pediatria.
Lei, a pessoa até 12 (doze) anos de idade incom-
pletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito Em 2003, a Comissão Mista de Especialida-
anos de idade incompletos des, constituída por representantes da Associa-
Parágrafo único - Nos casos expressos em lei, apli- ção Médica Brasileira, Conselho Federal de Medi-
ca-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas cina e Comissão Nacional de Residência Médica
entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos de idade. (CNRM), juntamente com a SBP, instituiu o con-
ceito de que a especialidade de Pediatria tem
Atender adolescentes demanda postura ética como abrangência o atendimento da criança (0 a
e con ecimento específico rente a sit a es de nove anos) e do adolescente (10 anos de idade a
comportamentos específicos e e tam m en ol- 20 anos incompletos).
em a amília a endo premência em identificar
fatores de risco e protetores, no sentido de ofere- Em relação às questões éticas, no Artigo 4º e
cer promoção e prevenção adequadas à saúde. no Parágrafo Único do Artigo 5º do Código Civil
Brasileiro e quanto ao referencial bioético da Au-
Em cumprimento à Constituição Brasileira tonomia, as pessoas maiores de 16 anos poderão
promulgada em 05/10/88, o Ministério da Saúde optar pelo atendimento por médico não pediatra.
oficiali o o Pro rama de Sa de do Adolescente
visando proporcionar atenção integral à saúde Pelo viés da ética, os Departamentos de Bio-
dos o ens Con orme esse Pro rama fico esta- ética e de Pediatria Legal da Sociedade de Pe-
belecido pela portaria nº 980 de 21/2/1989 que diatria de São Paulo, com reconhecimento da Câ-
a adolescência é a faixa etária de 10 a 19 anos. mara Técnica de Pediatria do Conselho Regional
Essa diferença etária em relação ao ECA se baseia de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP
nas mudanças biológicas que se instalam antes – também recomendam:
mesmo das perceptíveis alterações de cresci- • s esta elecimentos de Prontos Socorros P -
mento e puberdade. blicos e Privados deverão ser estruturados para
prestar atendimento às situações de urgência e
Em 08/12/1997, a SBP defini e a área de
emergência e estão obrigados a manter, em re-
atuação do Pediatra é desde o último trimestre
ime de plant o no local profissionais da rea
da gravidez até 20 anos de idade incompletos.
da Pediatria.
Por sua vez, a Associação Médica Brasileira em
ofício/SEC/AMB 0232/99 considera adolescência • A o ri a o de manter o profissional especia-
área de atuação para médicos especialistas em lista é de responsabilidade do gestor do Pron-
PEDIATRIA desde 13/04/99, e realiza prova de to-Socorro.
Título da Área de Atuação em Adolescência, em • As instit i es de sa de e o erecem aten-
parceria com a SBP (1999). dimento às urgências e emergências clínicas
devem se adaptar às recomendações, crian-
A Resolução do Conselho Federal de Medi-
do condições para que os adolescentes sejam
cina nº 1634/2002 também aprovou convênio sempre atendidos por Pediatras.
firmado entre o Consel o ederal de edicina a
Associação Médica Brasileira e a Comissão Nacio- A portaria MS/Nº 413 DE 11 DE AGOSTO DE
nal de Residência Médica, reconhecendo a assis- 2005 considera que uma das barreiras que têm
tência a adolescentes como parte do exercício da dific ltado a e pans o do atendimento am la-
Pediatria. torial a adolescentes no nível nacional é o fato

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Departamento Científico de Adolescência • Sociedade Brasileira de Pediatria

de que o Sistema de Informações Ambulatoriais A SBP mant m m Departamento Científico


– SAI-SUS estipular para a consulta pediátrica, o de Adolescência constituído por vários Comitês
limite de anos de idade Por tal dific ldade Regionais, cuja missão é divulgar orientações e
inseri e modifico normatizações, além de congregar os pediatras
interessados nessa área.
O Art. 1º incluiu no atributo faixa etária do
procedimento de código 02.012.07-3 – CON- Todo esse trabalho que está de acordo com
SULTA EM PEDIATRIA, da Tabela do Sistema de os critérios internacionais de outras associações
Informações Ambulatoriais – SIA/SUS, o código e sociedades internacionais como Uni Conven-
62, que compreende a faixa entre 15 a 21 anos tion on the Rights of Child (UN-CRC), Organização
incompletos. das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial
da Saúde (OMS), Society for Adolescent Health
Parágrafo único. A faixa etária do código 62
and Medicine (SAHM), International Association
compreende as idades de 15 a 21 anos; entre-
for Adolescent Health (IAAH), e Confederación de
tanto, o registro desse procedimento deverá ser
Adolescencia y Juventud de Iberoamérica, Italia y
informado para atendimento em Pediatria de
el Caribe (CODAJIC), entre outros.
usuários até 19 anos e 11 meses e 29 dias.
Dentre essas propostas, o Congresso Brasi-
Na Agência Nacional de Saúde Suplementar
leiro de Adolescência, realizado pela SBP, já se
A S e istem c di os específicos de atendi-
encontra em sua 15ª edição; em vários serviços
mentos nas Tabelas de Procedimentos com o Có-
universitários o tema Atenção Integral à Saúde
di o específico para o adolescente e
do Adolescente faz parte de cursos de gradua-
o código 10106030, que é do atendimento para
ção, especialização, pós-graduação e até como
familiar do adolescente.
disciplina, sempre reforçando a singularidade e
Outros procedimentos diferenciados como a diversidade inerentes a este ciclo vital, deman-
avaliação antropométrica (0101040024), con- dando um olhar integral às dimensões psicobio-
sulta de acompanhamento de adolescente em lógicas, socioculturais e socioeconômicas.
puericultura (0301010080) e atividade educati-
va (0101010028), constam na tabela de procedi-
mentos do SUS.
Direito de adolescentes
à atenção integral à saúde

Avanços: Acesso e Apoio da Rede Pública e Privada


Divulgação da assistência e pesquisa
sobre Medicina do Adolescente Os adolescentes têm direito a receber aten-
ção em toda a rede de saúde, sem discriminação
em ra o de al ma deficiência ísica mental so-
A Medicina de Adolescente vem ganhando
rológica (HIV/AIDS) ou por classe social, etnia/cor,
espaços de discussões, capacitações e treina-
orientação sexual, identidade de gênero e estilo
mentos dos pediatras em Jornadas, Seminários,
de vida, nos consultórios, nas unidades de saúde,
Congressos, no Programa Nacional de Atualização
ambulatórios, por equipes da saúde da família,
em Pediatria da SBP (PRONAP). Nas publicações
serviços de emergência ou pronto-atendimentos,
brasileiras, tem destaque em periódicos como
hospitais e laboratórios de análises clínicas e de
a revista Adolescência & Saúde, também dispo-
imagens.
nível online em www.adolescenciaesaude.com,
além dos periódicos da SBP – Jornal de Pediatria Esses jovens também têm direito à realiza-
– e da Sociedade de Pediatria de São Paulo – Re- o de testes r pidos para ra ide e sífilis
vista Paulista de Pediatria. com acolhimento e aconselhamento. Até 12 anos

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Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra

incompletos, a testagem e entrega dos exames acompanhamento no serviço de saúde, constitui


anti-HIV devem ocorrer na presença dos pais ou lesão ao direito maior de uma vida saudável.
responsáveis. Após 12 anos, a realização desses
Em casos de internação hospitalar, será ne-
exames relaciona-se ao princípio da autonomia,
cessária a autorização de pai-mãe-responsável
assim como a participação do resultado a outras
legal, o que não impedirá qualquer conduta de
pessoas, após avaliação de suas condições de
emer ência por moti os ticos e profissionais
discernimento.
de omissão de socorro. Solicitar, sempre que pos-
Em caso de violência, o adolescente deve sí el a presen a de m profissional da e ipe do
ser encaminhado para buscar auxílio e aten- serviço social.
dimento específicos em locais de re erência
(vide Manual de Atualização do DC Adolescên- Prevenção é um direito e um dever
cia – SBP: ttp s p com r fileadmin
user_upload/21077c-GPA_-_ViolenciaSaude_ Os adolescentes têm direito à vacinação pelo
de_adolesc_e_jovens-ok.pdf Programa Nacional de Imunização. Nesse senti-
do, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) re-
Direito a Escolhas
comendam esquemas mais completos na adoles-
Os adolescentes têm o direito de receber cência, atualizados anualmente e divulgados em
informações sobre qualquer aspecto relaciona- seus respectivos sites.
do com sua sexualidade e saúde reprodutiva.
É importante revisar o calendário vacinal:
rientados por profissionais de sa de incl si e
se com cobertura correta e sempre que possível
o pediatra, podem e devem decidir pela esco-
com os registros na caderneta de saúde, e não
lha de métodos contraceptivos adequados para
somente por informação verbal.
essa fase, para o exercício de uma vida sexual
saudável e responsável: preservativos mascu-
lino e feminino, anticoncepcionais hormonais
orais, anticoncepcional injetável, diafragma, Recomendações para a
DIU e, se necessária, a contracepção de emer- prática médica com adolescentes
gência.
Recon ecendo as partic laridades e as difi-
Acesso aos Serviços de Saúde em Geral: culdades enfrentadas pelos pediatras no exercí-
sozinho/a ou acompanhado/a cio de sua prática clínica, a SBP destaca algumas
recomendações extraídas de portarias e leis, que
Os adolescentes têm direito à escolha de podem nortear a conduta do pediatra e estão
realizar consulta médica, procedimentos não in- elencadas a seguir.
vasivos como coleta de exames laboratoriais, so-
• Adolescentes s o sujeitos de deveres e direitos,
zinhos ou acompanhados por familiares, amigos
dotados de capacidade atuante em permanen-
o parceiros desde e o profissional recon e a
te construção, que necessitam ser estimulados
que ele tem discernimento adequado de sua saú-
a ter discernimento para expressar opiniões e
de e compreensão de seu autocuidado. responsabilizar-se por seus atos. Como pesso-
Este atendimento vem se revelando como as em condição especial de desenvolvimento,
elemento indispensável para a melhoria do aces- vão adquirindo autonomia, independência e
so aos serviços, da qualidade da prevenção, assis- maturidade nas relações que estabelecem em
seus grupos de convivência e devem ter garan-
tência e promoção de sua saúde.
tia de proteção integral e prioridade absoluta
Toda e qualquer exigência, como a obriga- (Proteger e Cuidar da Saúde do Adolescente na
toriedade da presença de um responsável para Atenção Básica, MS 2016).

10
Departamento Científico de Adolescência • Sociedade Brasileira de Pediatria

• de er do stado promo er a Aten o nte ral Para maior abrangência deste tema, o
à Saúde de Adolescentes, de 10 a 20 anos in- Departamento de Adolescência da SBP indica
completos, considerando as questões de gê- alguns livros e sites úteis, elencados a seguir:
nero, a orientação sexual, a raça/etnia, o meio
familiar, as condições de vida, a escolaridade • Coates Be nos ran oso A Sant Anna
e o trabalho, visando à promoção da saúde, MJC. Medicina do Adolescente. 2ª ed. São Pau-
à prevenção de agravos e à redução da mor- lo: Sarvier, 2003.
bimortalidade (Política Estadual de Atenção • Costa C Soo a P Adolescência aspectos
Integral à Saúde de Adolescentes/RS 2010; clínicos e psicossociais. Rio Grande do Sul: ART-
Diretrizes Nacionais para Atenção Integral à MED, 2002.
Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção,
Proteção e Recuperação da Saúde, 2010/MS; • Co tin o Barros Adolescência ma
ECA). O Programa Governamental “Saúde do abordagem prática. Rio de Janeiro: Atheneu,
Adolescente” (PROSAD), instituído pela Por- 2001.
taria do Ministério da Saúde, nº 980/GM em • Crespin eato e iatria edicina da
21/12/1989, foi o primeiro programa criado Adolescência. São Paulo: Roca, 2007.
para intervir na prevenção de doenças e pro-
• ran oso A e er D eato Se alidade
moção da saúde de todos os adolescentes de
idade entre 10 e 19 anos. e Saúde Reprodutiva na Adolescência. Atuali-
zações Pediátricas: SPSP. São Paulo: Atheneu,
• ndamental re istrar e a arantia dos di-
2001.
reitos a adolescentes (10 a 19 anos) nos ser-
viços de saúde, independente da anuência de • o ren o B eiro B Sil a S eal
seus responsáveis, vem se revelando como ele- Medicina de Adolescentes. FMUSP. São Paulo.
mento indispensável para a melhoria do aces- Atheneu, 2015.
so aos serviços, da qualidade da prevenção, • o eira Adolescência ed io de aneiro
assistência e promoção da saúde. No contexto Guanabara, 2012.
do setor Saúde, pode-se intervir na implemen-
tação de um elenco de direitos, aperfeiçoando • Saito Sil a eal Adolescência e is-
as políticas de atenção aos jovens por meio de co. 3ª ed, São Paulo, Atheneu, 2014.
ações articuladas aos setores de Educação, Jus- • Sil a ratado de Pediatria Sociedade Brasilei-
tiça, Segurança, e com a própria população ado- ra de Pediatria, 4ª ed, Manole, São Paulo, 2017.
lescente, fazendo-os também protagonistas de
• italle S Adolescência ma a orda em am-
seus cuidados.
bulatorial, Guia da Unifesp - São Paulo, manole,
São Paulo, 2008

Considerações finais
Sites úteis

• Política Estadual de Atenção Integral: SES/DAS/


É indiscutível que as diversas situações de
SSCA Política Estadual de Atenção Integral à Saú-
lnera ilidade e dific ldades dos pais profis-
de de Adolescentes: http://www1.saude.rs.gov.
sionais, educadores em lidar com toda a gama
br/dados/1295447802765Relat%F3rio%20
de agravos à saúde nessa faixa etária. Assim,
2010.pdf
recomenda-se a necessidade urgente de imple-
mentação e ampliação de políticas públicas e • Atendimento a adolescentes desacompanha-
pro ramas oltados especificamente para a sa - dos dos pais ou responsáveis. Norma técnica
de do adolescente brasileiro. Trata-se de uma Ministério da Saúde 2017: https://drive.google.
questão de direitos à vida e ao futuro dessa po- com file d B n s em a-
pulação. c ie

11
Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra

• Proteger e Cuidar da Saúde do Adolescente na • Caderneta do Adolescente:


Atenção Básica MS 2016: http://bvsms.saude. Meninas:
gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_ado- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
lescentes_atencao_basica.pdf caderneta_saude_adolescente_menina.pdf
• Cuidando de adolescentes: orientações bási- Meninos:
cas para a saúde sexual e a saúde reprodutiva: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ caderneta_saude_adolescente_menino.pdf
cuidando_adolescentes_saude_sexual_repro-
• Calendário de Vacinação: Programa Nacional
dutiva.pdf
de Imunizações: http://portalarquivos.saude.
• Família e Adolescentes – Ministério da Saúde gov.br/campanhas/pni/
2016: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica-
• Sociedade Brasileira de Imunizações: https://
coes/familia_adolescentes.pdf
sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-
• Aspectos jurídicos do atendimento às vítimas de -adolescente.pdf
violência sexual aspectos jurídicos do atendi-
• Society for Adolescent Health & Medicine,
mento às vítimas de violência sexual MS 2011:
SAHM: www.adolescenthealth.org
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
aspectos_juridicos_atendimento_vitimas_ • International Association for Adolescent
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• Constituição Federal de 1988: • Rede ADOLEC: http://www.adolec.uerj.br/


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Consti- • Revista Adolescência e Saúde. Revista Oficial
tuicao/ConstituicaoCompilado.htm do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescen-
• Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Fe- te / UERJ. NESA Publicação oficial ISSN: 2177-
deral 8.069/90: http://www.planalto.gov.br/ 5281 (Online): http://www.adolescenciaesau-
ccivil_03/Leis/L8069.htm de.com

• Portaria MS nº 3.147, de 17 de dezembro • Confederación de Adolescencia y Juventude


de 2009: http://www1.saude.rs.gov.br/dados/ de Iberoamérica y el Caribe - CODAJIC: www.
1295448672460Portaria%203147% codajic.org
20de%2017.12.2009.pdf • IAAH - International Association for Adoles-
• Defesa Profissional - consulta: http://www.smp. cent Health: http://www.iaah.org/
org.br/arquivos/site/pediatras/comunicados/ • Todos os documentos científicos de orientação
de esa profissional cons lta de p eric lt ra e manuais do Departamento Científico de Ado-
agora-esta-no-rol-da-ans.pdf lescência publicados no portal da SBP

12
Departamento Científico de Adolescência • Sociedade Brasileira de Pediatria

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adotada pela Resolução CFM nº 1763/2005 e 2018.
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cfm/1995/1451_1995.htm acesso em setembro Ano XXVII * Número 159 * Setembro/Outubro
de 2018. de 2011. Disponível em http://www.spsp.org.
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CRMPR/pareceres/2011/2300_2011.htm Informe-se Ano XXVII * Número 159 * Setembro/
acesso em setembro de 2018. Outubro de 2011. Disponível http://www.spsp.
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de-puericultura-agora-esta-no-rol-da-ans.pdf apparoli lein Snellen is al ac it Ar
acesso em setembro de 2018. Bras Oftalmol. 2009;72(6):783-8.

13
Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Galton Carvalho Vasconcelos (MG) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Julia Dutra Rossetto (RJ) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Luisa Moreira Hopker (PR) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Rosa Maria Graziano (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: Celia Regina Nakanami (SP) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Mauro Batista de Morais (SP) Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) José Hugo de Lins Pessoa (SP) Sandra Mara Moreira Amaral (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Sílvio da Rocha Carvalho (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Ricardo do Rego Barros (RJ)
COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Francisco José Penna (MG) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Fábio Ancona Lopez (SP)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) Marun David Cury (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Joel Alves Lamounier (MG)
Alberto Jorge Félix Costa (MS) Sidnei Ferreira (RJ)
Analíria Moraes Pimentel (PE) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Cláudio Barsanti (SP) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO VIGILASUS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Rosana Alves (ES)
Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN)
Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) Edson Ferreira Liberal (RJ) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Célia Maria Stolze Silvany (BA) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: Kátia Galeão Brandt (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Marun David Cury (SP) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Assessoria de Relações Institucionais: Maria Albertina Santiago Rego (MG) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Isabel Rey Madeira (RJ) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Jocileide Sales Campos (CE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Assessoria de Políticas Públicas:
Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Jefferson Pedro Piva (RS)
Rubens Feferbaum (SP) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Álvaro Machado Neto (AL) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Adolescentes com Deficiência: Cecim El Achkar (SC) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Tânia Denise Resener (RS)
Assessoria de Acompanhamento da Licença DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Maternidade e Paternidade: Dirceu Solé (SP) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
Alexandre Lopes Miralha (AM) Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) Sérgio Luís Amantéa (RS)
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Gil Simões Batista (RJ)
Assessoria para Campanhas: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Luciano Amedée Péret Filho (MG)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência: Paulo César Guimarães (RJ) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Evelyn Eisenstein (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Hélcio Maranhão (RN)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Edson Ferreira Liberal (RJ)
Atividade Física Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Coordenadores: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Membros: Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Kátia Laureano dos Santos (PB) Herberto José Chong Neto (PR)
Patrícia Guedes de Souza (BA) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Profissionais de Educação Física: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Cláudio Barsanti (SP)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Alex Pinheiro Gordia (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Gilberto Pascolat (PR)
Isabel Guimarães (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Jorge Mota (Portugal) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Isabel Rey Madeira (RJ)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Colaborador: Coordenadores: Valmin Ramos da Silva (ES)
Dirceu Solé (SP) Nilza Perin (SC) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Metodologia Científica: Normeide Pedreira dos Santos (BA) Tânia Denise Resener (RS)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Fábio Pessoa (GO) João Coriolano Rego Barros (SP)
Cláudio Leone (SP) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Pediatria e Humanidade: Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
João de Melo Régis Filho (PE) Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Transplante em Pediatria: Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Themis Reverbel da Silveira (RS) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE)
Irene Kazue Miura (SP) Suplentes:
Carmen Lúcia Bonnet (PR) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Adriana Seber (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Dirceu Solé (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
Oftalmologia Pediátrica
Coordenador: DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Fábio Ejzenbaum (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Membros: EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)

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