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re ee oe 7 Alimentador posterior rola cana role bagago caneiro begacetro anterior role de des~ carga Fig. 47 - Base de fundagae de moenda ¢ bica de calde da ao rola cana. A forge de resistancia, ou melhor, a pressdo hidréulice, neste caso, passa a atuar fora da vertical do centro do cilindro superior, sofrendo, assim, um desvic para o lado do cilindro role cana, Apesar des. 0 eperente vantagom dos castelos inclinados, admite-se que os masmos mos~ trem o ingenveniente do — aumente do trajato de percolago do caldo nas fa, ses posteriores dos cilindros inferiores. (Figure 43). Outros tipos de castelos tim sido construfdes, tats come os de tr§s fendas inclinadas, os de fendas inferiores inclinadas (Zanini) , eto. Atribui-se ao castelo de fendes inferiorss inclinedss a vantagen de s8 po~ der ajustar as sbertures de entrada 2 de sefde, respectivemente, pele maior deogaste das camises dos cilindros, sam a necessidade de se modificar 0 an- gulo olfe (Figure 50). 1.3.-. Mancais Os mancais so peges construfdas em bronze fosforade,tendo por Finalidede sustentar os eixos das moandes na parte correspondente &s menges de eixo ov munhdes. 08 mancais sio provides de vetes de lubrificeggo e de um sistema de serpantina interna pera a constante refrigeragao com agua file. Num castelo de moendas, os manceis esto assim distribuidos: & ~ um mancal completo para a sustentagic do cilindro ne fenda su- poricrs & b- doie semi-mancais, iste 8, apenas a parte inferinr, pare apoio dos cilindres inferiores. Construtivamente, um mancal de moenda 6 constituido de duas pertes: casquilho e capa. Esta, construide om ferro fundide, ou ago, ser ve de base 20 casquilho de bronze. 0 mancel possui praticaments es mas - mas dimensdes dos munhdes ou mangas dos eixos das moendas. Dovem ser a- justados a um difmetro pouco maior do que o do munhéo do eixe. A psquene folga deixada antre os dois diametros representa a tolerGncia previste paq ra a diletagdo © distorggo de cada uma das pacas, quando estSo sujeitas ao calor e ao esforgo. ssa folga pode corrigir os possiveis erros de ali - nhamanto, permitindo-se essim, 4 livre rotagéo do eixo. Esta folga & tan, bom aproveitada para a distribuigao do dleo lubrificante. © e € aoc ees nA eee & € ( a Lek oastele Lies cebagate & 8 Fig. 46 - Moends Zenini-Farral Fig. 49 - Castelo da fands supe Fig. 60 - Castelo de fenda in- rior inclinada : ferior inclineda <<< — e “Se @ A ausGncia.de lubrificesia aumente o atrite entre o mancal & 0 munh3o, podendo levar & rupture de ume'des pegas e aa desgaste irregu ~ GS jar. Do mesmo modo, a falta de gua causa um aquecimenta exagerado des - sas pegs om cantate, podenda levar também 8 rupture des menceis, — A lu~ S brificegdo continua, assim como, 2 conetente refrigeracfo, contribuen pa . ra 9 mator durabilidade desees equipamentss @ perfeito funcionamenta do c sistena, A Figure 51, ilustra as posigdes des mancats no castelo de ¢ moenda. ¢ c C S 1.4 - Cabegotes eS Os cilindros das moendas séo presos Bs fendas dos casteles 6 por meia de cabegotes (Figure 48) , construfdos em ago, semi-ago ou em € ferro fundide. 0 cabegote superior mantém o cilindro superior em suc ¢ posigSo, enquanto os letereis se encarrogam de segurar os cLlindros ro- ¢ la-cana e role-bageco, respectivamente. Ha diverses formes de prender a os cabegotes om suas posigdes. Alguns construtores, aqueles mais tra- : dicionais, utilizanse de fortes parefusos de ago que strevessam os cas s telos de um lado a outro. Nas moendas Zanini e Zenini-Ferrel, entreten to, os cebegotes séo prescs aos castelos por meio da fortes pines da a~ go. construgdo este ‘que permite uma menutengdo mais féeil desses equipa~ mentos. Nos cabegates dos cilindros supericres & semere instaledo um sistema para controls de presse hidréulics, sende este pega eonhecida por cabsgote ou chapeu hidraulica. 1.5 - Cilindros Construtivemente, um cilindre de moende & constitufde de um (| exo em ago forjado © de una camige en ferro fundide (Figure $2), ue ; : lhe & fixada pele agao de calor a por ago de press&o hidraulica. 0 eixo, apds farjado, 6 usinads nas dimensbes spropriadas + de tal forma o deixer sempre 4 parte central para a fixagao da canisa © BR ew 48 partes laterats pare o perfeito acoplemento dos mencais @ rodetes, A parte reservads aos mancais é conhecide por munh3o ou manga de eixo. Seguindo @ parte do munhéo, geralmente, os eixos possuem um setar, onde se fixa os rodates por meio dos quais o movimento & trensmitide do ct~ Uincro superior para os inferiores. As moendas mais usuais tem os seus eixcs forjados @ usinados pera colocagéo de rodetes dos dois lados. As mosndas Zenini-Farrel, possusm rodetes em apenas um dos lados, enquan- to alguns outros tipos possuem dois rodetes de cada lade do castalo, 0 cllindro superior difere dos inferiones por possuir uma de suas axtremi- dades, aquela do lado do motor, am secede quadrética. Cabs a este ci- Uncro receber 4 energie motora, trensmitindo-se por sue vez, aos infe - riores através de rodates (Figure 52). Pera que se atinja ss suas finalidades, as camises dos cl~ lindros das moondas devem ser de ferro fundido, cujes caracterfsticas me télices, so peculiares a cada fabricante. De qualquer forma, este ca- mise, deve ser fundide com um materiel convenientemente duro e que mants, nha carta rugosidade quendo em trebalho pare que essegure uma constante apreensao da massa de cana em moagem. A camisa ao se deogestar, fican- do lise, proporeionard uma diminutgde do atrite com o begago e a apreen- séo deste material ficeré mais diffcil, o que implicard sempre uma menor moagem @ na baixo desempenhe do equipamento. Depots de intraduzides, as cemisas devem ter suas extrenida des soldadas aos eixos @ fim do se impedir = penetragio de caldo Scido dentre essas pegas, evitendo-se, essim, uma poss{vel corrosio. 0 cilindro superior diferencia-se dos inferiores por pos~ suirem ume franje que lhe & usuelmente parefuseda s serve de guia pare os cilindras infertores (Figura 52). A duragio de um oixo de meenda é fungéo da qualidade do me- teriel empragado, do sistems de lubrificagao, da perfeigdo de refrigeray gS0, da qualidade da matéris prima, dos cuidedos de menutengSc. etc. OL floilmente, hé troca de eixo de cilindro nas usinas de agiicer. Entre ~ tanto, am relegao as camisas, néo se pode dizer o mesmo- Com @ intro ~ dugo do carregemento macanico no Brasil, poucas candsas de cilindros , ‘tim chegado 8 durar trés sefras, Existem muitos céses de troca anual, isto é, as camisas n&o durem mais do que uma safre- Con @ poseibilidade de colheita da cana em toletes, se poderd ter no fu~ turo um mator aproveitemente des camisas dos cilindres, De modo bem g@ ral, pode-se dizer que 2 durago de uma camisa de cilindro 8 funcdo de: - material empregado em sue conatrugdo, = perfeigdo de fundicse, ~ regulagen des moendes, sistema de colheite da matéria prima, - prepare da cena pare 2 moagem, — Ampurezas groseeiras que acompanham 3 matérie prime, ete. »eaoce A tranemissio do movimento do cilindro superiror & fei- ta por ecoplenento sspecial com 0 eixo da engrenagem movide que, sor sua vez, recebe movimente do motor de moenda, através de sue engranagen moto~ ra. Sa utilize pare ests ecoplamento de duas luvas metélicas @ de ume pega intermediaria, conhecids por mengote. A Figure $3 ilustre de cone & este ecoplanenta. 1.5.1 - Dimensdes dos cilindros As mocndas des diversas usinas de agicar de cane séo sen pre conhecides pelas suas'dinensées, dades, por via de regra, om polegeds ou milimetroy: Para efetta de identificegdo prétice 6 usual 2 unidade “polegeda” ; para fins de eSlculos @ de assentamento, use-se o sictens de cima. | A capacidade de moagem, mantida a constancia des outros fatorws, 6 determinada peles medidas de didmetro 9 de comprimento das ca~ misas das moendas, também chamadas na prétice simplesmente por cilindros ov rolos. Entretanto, @ relag’o antre didmetro @ comprimento cove ser tel pera que te nossa ter um bom desempenho de tedos os equipamentes que Ine so pertinentes. “Enbore, atribus-se a0 dimetra « responsebilidads de uma maior capeCidads de moagen, os seguintes fatores, no os recomenda © seu aumento exegarado. 9999088 Ot aD err eer ge = 173 - Fig. 51- Posigées dos mancats no castelo exo superior 4 6 ® Fig. 52 - Cilindro ds moenda fL-ieva Ne oS itn rv = = tt iT et fii 5 cae Fig. 53 ~ Acoplemente do eixo superior a- mator perigo de rupture das comisas dos cilindros pelo efeite de torgio, em dacorréncia de maior velocideds periférice a que es- to sujeites, b- extgéncia de eixos tarb’m con maior ddaetre, c - axigaéncia de bagaceiras mais largas, o que ocesiona um moior a ~ trite de bagage e, en consequéncia, um mator consimo de energia motors, d- mater dificuldade de escoamente de caldo pela maior superficie de cilindro. A relagdo usual entre comprimento o didmetro dos cilin~ dros @ aquela em que o comprimento 6 0 dobro do didmetro, ou seja, se ter semors o comprimen= L +20. Nae grandes mendas, a tendéncia to igual ou meior do que duas vezes 0 didnetro ; nas pequenes moendas, & relagdo L< 20 tem sido usual. A relagao entre didmetro de comisa (0) e diametro de eixo (d) também & importante. De modo bem geral, tem-se observado que fo difmetro de camisa ou do ralo de une moenda 6 duas vezes ¢ dianetro do eixe. Para efeito de maior segurenga nas grandes mosndas, & preferi- vel manter d >O/2 , embors do ponte de vista de resisténcia meciinica , isso nia seja téo necescdric. Se mesmo mode, tem-se observado cus 0 com primento do munho € muito préximo de 5/4 de seu diametro, Esses da~ des sfo caracterfsticos de cade construtor de moenda, 0s dades do Qua dro 25 ilustram algumas relagies entre dimenadee de camisas © de eixo de diversas moendas da Zanini. AAAS 22 SOCK Me™ ‘ é € € eee QUADRO 25 - Dimenséss das mosndas construfdas pela Zanint-Farrel Dimensées des moendas Dimensdes dos sixes nos mancats (*? . Pologeda nim Polegeca mm : 28 x 48 880 x 1.219 12 «15 308 x 380 32 x 80 813 x 1.524 1S x19 384 x 482 ~. 24 x 66 864 x 1.876 1B x 21 408 x 533 5 36 x 72 14 x 1,629 17 x 22 432 x 859 3 38 x 78 S86 x 1.981 18 x 24 457 x 610 . 95 x 80 ees x 2.932 a? x 22 432 x 559 42x04 1,087 x 2.194 a9 x 28 483 x 860 42x90 1.092 x 2,286 20 x 27 508 x 886 {+} medidas aproximadas fa » ‘1.6 - Ranhuras ou Frisos das Moendas As ranhuras so construfdas nos cilindros com a finalide~ de ce aumentar a sua superficie Util de contato com o bageco. A cemisa, uma vez fundida, & usinada em tornos especiais e frisada de acordo com 8 espscificagées do febricente ou do interessedo. € facil, compreender que, se a superficie dos cilindros fosss lisa, sem ranhures, o calda ex- trafdo da cena (calde e agua de embebigSo), umideceria sensiveimente este a es ee, equipanento, ocasionando, entre outras coisas, um maior deslizementa do ba gage pelo baixo atrito, uma grande reabsorg’o de calde pelo material em @m moagem, uma baixa apreensdo da motéric srims © uma pequena extrage de sa~ carose. As ranhuras, eliminendo esses inconvenientes, exercem uma bea e~ preensio da cana, slém, & claro, du fecilitar a drenagen do caldo extraidos renhuras bem feitas e bem dimensionades aumentam tento 2 capacidade de moa gem como a extragdo de calde. As ranhuras dos cilindros mais conuns sao as circunferen- cdais ou ciroulares e es trensverseis, podende aparecer juntas ou isoladas om um cilindre qualquer. As ranhuras circunferenciais, pelo préprio movi mento @ que estéo submetidas, executan bem as fungdes de drenagom de cal- do, apesar da baixa capacidade de apreensdo de cane que Ines sdo atribuf - da. Por outre iado, es ranhuras transverseis ou longitudinais, também co nhecides por “chevrons”, so mais especificas pare a apreensdo de cena. Visendo sempre um melhar desempenho das moendas, tem sido usual construir os eilindros com esses dois tipos de ranhures. Entretanto, mais recente- ments, cam @ instalegfo dos rales de presséo ou “Press-roller” , tem-se preferido abolir es ranhuras transverseis dos cilindros, pois, as suas fun ges seriam agora executades por esses novos dispositives. Adaneis, este preferénoie justifice-se pelo fato dos “chevrons” se constituirem em ranhu_ ras negatives & drenagem de caldo o de baixa compresséo. 2.6.1 = Ranhuras circunferenciais As ranhuras circunferencieis mais comuns s&o as de auleos con V, cujas especificagSes de passo, altura s Sngulo de eberture 40 pe~ culderes a cada fabricante. De mode gerel, o passo dessas ranhures nas moendas das usinas de acicar varia de 13" 6 0 Gngulo de abertura de 30 até or © passe 4 a distancia entra duas ranhures, medida pela sua base, anquanto 2 altura de ranhura deda psle disténeda da base a0 5- pice do dente, Gm relago eo tren de moagem, tem sido comm adoter as primefras moendas com renhuras maiores, isto &, com um passe veriando de 1,5 23,0" ; as Gltimas moandas so montadas com passos menores. Entre ~ Be 2B B. tanto, com um prepare de cana muito bom nfo se justifica mais 6 adoylo de grandes ranhuras nas primeiras moendas, pois, as suas fungées especificas so as de simplesmente espremer 2 cana e drenar o caldo, £m relagdo as grandes ranhuras, & digno de citegio o fate de que as canes, passando por eles, sofrem uma espécie de torgéo, sofrendo além de ume prensagem,um retalhanento, Isto & devido & diferenga des velocidades periféricas ve~ rificadas entre as pontes ¢ os fundos dos frisos dos cilindros. Quands 2s renhures slo construfdes nas mesmas dimenadeo do primeiro ao Gitimo terno, abserva-se um desgeste crescente nessas uni- dadas, em razdo do maior teor de fibra que vel adquirinds o begago = em moagem. No se deve esquecer que o primetro terno de mosnda moi sempre cane 6 08 demats fibra. Todavia, peles ventagens de manutengZo, alguns téonicos tém preferide usar as mesmas dimensées de renhuras pare todos os ternes, Esse desgaste & mais notério quando se adota os Gltimes oflin - dros con ranhuras de passo, por exerpla, de ums polegada. Em razio do aumento da fibra, esses cilindros, so final da sefra, mostram praticamen te lisos. A adog&e deste cu daquele passo de ranhura & fungdo,pois de vérios fatores, destacandc-se o teor de fibre da matéria prima em moa- gen, presséo de esmagamenta, qualidade de matéria prima, em relagdo 20 seu estado de Limpeza, porcentagem de embebigés, desejo de se obter maior capacidade ou extragéo, etc, “A aplicagdo de solda dure, nas pontas dos frisus dos ci~ Lindros, prineipalments dos Gitimos ternos tem sido feits com intulte de melhorar a apresnséo do bagago © oumenter a durabilidade de cemisa que fica assim mais resistente ao desgeste. Os tipos de ranhuras circunferenctais mais comuns so os seguintes: Ranhuras Fulton As renhuras Fulton (Figura $4) séo as construfdas de sul eos en V tal como comentada anteriormente, Possuem um passo varisndo de 1/263", © tem sido construfde com um Gngulo médio de 55%. Entre- tanto, a tendéncia atual & de se usar ranhuras com um angulo variével de 35 2 45° nos tr&s cilindros. Essas renhuras tém sido as mais usadas. ae ecg ee Cee EE — pelas usinas brasileires. © Pera um 2ngulo de renhura de 80° , teoricamente, # altura a do friso corresponde a: ¢ = p he—tg 60? cu h=0,868 p. c 2 c No caso de ce user um Frise de 2" ou de aproximadamente c 50 mn , para um dngulo de 45? , a altura h serd de preticarente 60mm, : ou seja : @ p : h=— tg 67,59 ou h=L2p. 2 Loges he 12% 50 = 60mm. Como pela moagem os frisos ficem ligeiramente arredendados, ¢ os febricantes durante a sua construgdo em suas oficinas néo os deixem com & as pontes egugedas, mes sim, ligeiramente achetadas (2 2 5mm), Nessas c condigées, a.alture pessa s reprasentar de 90 a 95% do passo, pare fins fe de construggo. Pele uso, essas ranhures chegema mostrar a altura bem in © fertor & originsl. e € € Ranhuras de Passo-Duplo Alguns técnicos de moenda tém procuredo instelar o rola cane com ranhuras de passo duplo om relago ao cilindro superior (Figura $5). Neste caso, 0 passo © a altura do dente so divididos por dois. Essa me dide eath bescade no fata de que 8 apreensio de cena & bon mais efetiva do ¢ que no caso de renhures ds mesmo passo. Ranhures_Hind-Renton on Essas renhuras (Figura 58) diferencian das anteriores por “ser de Sngulos menores, isto &, possuem as secgées en V, veriando de 30 ~ 340? . Est&o presentes apenas no rola cana, Esses renhures (Figura 52) segundo os entendidos,exseutam ums melhor apreenséo da cana, além de perm, tir uma melhor drenagem da caldo. No engrenamento dessas renhures fica ABBE OAS ® 2 OOS POR Fig. 54- Ranhures Fulton superior inferior Fig. 58 - Renhuras Hind Renton — 2 ( inferior Fig. 55 - Renhuras de passo duplo _ sempre um espago no funde do friso por onde pode escorrer o caldo. En= trotante, @ presenga de muita impureza gromeira pode entortar com faci- lidade os fusos des cilindros, 0s outros oflindros, role begego = su. perior, devem ser assentados, neste caso, com ranhuras veriands de 45 asst, Ranhuras Messachert Esses renhures (Figura 57), idealizades no Hava, tem por finalidade faciliter s drenegen do caldo extrafdo. Consiste de cenais circuleres, com profundidade de 25 a 50 mm , partindo-se do digmetro in ferior da renhura ; a lergura desses canais varia na prética de Sa 10 mm, Por via de regra podem ser construfdes de duas formas: ume, em substituigés a un dos dentes cu sor feito entre dois dentes, disposigio esta que d& pouca resistncis aos dentes adjacentes en relegéo a do pri~ meiro caso. Entretanto, esta Gltima opgdo tem sido @ mais usual. A re mogo do bagacilho que tende @ acumuler nas renhuras messchaert & feita com auxilio de lémines met&lices essentadas na parte inferior de cilin- dro rola-cena. No caso de se adoter os messachaerts no cilindro baga - ceiro, estes devem ter menos profundidade ¢ ser mais espagosos ; este eritério justifica-se pelo fato de qua é entre os cilindros de saide que existe uma maior presséo @ pouco calde reste pera ser drenado. 0s mos- sechaerts so geralmente feitos com intervelos de dois a quatre dentes. 1.6.2 - Panhures trensversais As ranhuras “chevrons" (Figura 58) neda mais so do que abturagées feites nos dentes circuleres das cemisas dos eilindros das moendes. 0 corte do dente & feito até eproximadamente dois tergos de sua elture, providéncie esta que fecilite © limpeze das renhures sem que bra das pontes dos raspadores ou pentes. A finalidade das ranhuras "chevron" & aquela relacionads com a spreansio da cane, trabelhande mi- to bem com matéria prima mal proparada, ou saja, com cana pouco dasinte~ grade. BR BG. Fig. 57 - Ranhuras Messachaert Fig. 88 - Renhuras "Chevrons* Nes Figuras 48 e 52 os cilindros mostrem claramente a po- sigdo das ranhures “chrevrons” em relagao aos frisos circunferanciats. Construtivanente, conforme Figura 58, @ linha de "chevrons* segue com a horizontal um Zngulo ce aproximademente 18° , podendo variar do 15 223°. 0 paseo de uma linha de chevron a outra é de 200 mm. Por vie ds regra, os chevrons sao feitos nos cilindros apés usinados @ ra~ nhuredes adequadamente. 0 main mais comum de construgao dessas ranhuras traneversais 6 através de talhedeires do ago especial. Ne Zanini S/A ~ Equipanentos Pesados, os chevrens sio telhades per process mecinico,usan do-se de méquines espectats Essas ranhures estGo sempre presentes nos cilindros rele cena o superior. No cflindro rola bagaco néo se justifice por dois mots, vos prineipaie: 8 - o cilindre de safda 6 alimentado forcosamente em decorréncia do movi, mento do role superior, fazende o bagago sair etritendo com a baga ~ caire: b - © bagaco praticamente exeuride pelo primeira esmagamento, deve s0- #rer um rapasse final en sua safda de moenda, repasse este que 88 torna imperfeite pele presenca de chevron no role de safds, J8 que. no contate desses renhures, o begago ¢ pouco pressicnado. Alide, @ tondéncia ctusl 6 suprimir os chevrans des mendes, cabendo aos “Press-roller" a responsabilidade de suas fungdes. 17 ~ Bagacedira ‘A begaceira, construfda em ago, meio ago ou am ferro fundi- do ou mesmo em ago inoxidivel, loceliza-se entre os cilindros inferiores @ sob o cilindro superior, conforme mostra a Figura 48. Ela é mentida prese a um pedestal ou balenga de ferro fundido ou de ago, cuja posigao pode ser regulada por dispositivos especieis. Construtivemente, a bagacsire é uma lamina de dimensdes e- propriadas ; 0 seu bico, ponta ou dpice, § denteado a fim de engrenar perfeitemente com es ranhuras do cilindro ceneiro. A parte trazeira, ‘tenbdm conhecida por celcanhar ou rebo, pods ou néo ser ranhurada, con~ we 9008 OE 38 eear FOSS BETTS oa ah 2g 8 5 ww fome seja a sua aproximacéo con o cllindro begaceire. 0 tananhe, forme @ as condigées de assentemento sao pontos de considerdvel impertancia pa~ rao seu bom desempenho num terne de moenda. Com 0 #im principal da begaceira & conduzir a cana ou o ba~ gage parcialmente semagado para a safda da moonda, es condigdas de seu. essentamenta cevam ser bem estudedas. Assim, 0 espago que fica entre a bagaceira e 0 cilindre superior deve ser tal que o bagago caninhe sem in- terrupgao, come se fosse uma massa compacta, para a segunda expresede en- tre o rolo superior = 0 posterior. © perfeito assentemento da bagacaira proporciona as seguin tes ventegens: ~ diminuigaa do desgeste de et iindre superior, ~ facilita o escoamento de caldo, diminui o consumo de energia, ~ diminui o antagonismo entre capacidade e extracéo, - diminud as possibilidades de quebra da moenda, etc. zooc 8 Qs inconvenientes de bagacoira mito alta ou muito baixa sBo os soguintes: a - Gegaceire alte A bagaceira, sendo assenteda mito alta, concorre pare um dasgasts enormel desse pegs, pere ima maior ebsorgae de poténcia, aldm de ocasicnar um maior sstrangulanenta ao caminhamento do bagago, difi - sultenda, deste modo, a boa elimentacéo da moende, @ contribuinds pera a obtengao de msnos capacidade de moagem. b~ Bagacetra baixa A begaceire, sendo assentada muito baixa, por sue vez, con corre para uma deficiente compresséo do bagago, podendo resuiter, em con sequéncia disso, um embolansntc desse material na parte central da moan- des em razSo dessa baixa compressiio do bagago, um menor consumo ds ener, gia 6 esperedo. ee @ Com os dedes de entrada @ de safde, que podem ser calcula 7 dos por diversos processes, 0 de comaia valores relatives 3 moonde , 2 o bagaceira & tragade em tamenho natural. 6 desenho obtidd serve de mode, eo 1o para a sua fundigés o pestericr acabemente nas cficinas espectaliza - c das. € é é 1.8- Pentes : € Fara a Linpeza soc oflindres role bagega 9 suporsor normal mente so onpragades pentes. cates, nade mais 20 do que placas de ago iE ou de ferre endurecide, dotades de ranhuras de passe eamalhante aos ci- Lindros om que 830 assentados ; os ranhuras sie feites em apenas um lado da placa. Esses pentes s&0 mentides ederentss ees cilindros em Gngulos epropriads, por meio de dispositives espectals de sustentagac. No ro- Je cana, esses pentes so dispensatos, J que a sua Mimpeza é feita atra vs da bagaceira, Na Figura 48 pode ser visto a posig&o dos pentes na moenda. 1.9 - Rolo de Press&o ou Press-roller 0 rolo de pressao, muito semelnente a0 reportado por MAX- WELL . como usedo em Java, tembém conhecide por Press-roller (Figura $9). vem #azendo parte dos noves projetos de moendes, por ser responsavel pale Z melhor alimantag&o @ consequente aumento da capacidade desses equipamen - é passo des ranhuras do cilindro superior. Para fins de melhor economia , t tem-se recomandado © uso de cilindres usados, devendo ser ligetramente me, nor do que os ctlindros nermets. Quande & distancia do rolo superior , ‘ tam-se recomendade uma abertura iguel a seis vezes a abertura de sefde em trabalho da moends. Para evitar o retorno de bagago na entrada da moen- da, este cilindro é assentado engrenando como rola cane. &m termos de ‘ ‘ velocidade periférice, este deve ser pera o press-roller da 10 a 20% c ¢ é mais do que 8 atribufde 20 cilindro superior. 0 actonamento deste oflin dro pode ser por mater independents ou utilizende a force motriz da moen- da, através de um sistema de transmissae por corrente em engranagens, 2s- sentedas no cilindro role cena ¢ etxo do press-roller. 8 conaumo de paténcia do rolo de pressio é fungao da massa de cana ou begago que vem pera @ moenda s de sua maior ou menor proximi, dade com 0 cilindro superior. Estime-se de 5 a 10% de consumo de po~ téncie atribufda a moende. Construitivenente, uma instelagao de press-roller comsoen- se de engrenagens de ecionamento, camisa, eixo, mancals @ suportes de sug tentagao. A ajustegem do mancal onde se aumenta o press-roller 6 feite através de parefuses da encosto. Os resultados obtidos até agora nao permitiu reveler com seguranga se a instalagdo dos press-roller trax elguma ventagem no que se refere ao custo da extrago © cepacidade das moendes brasileires. Entre tanto @ sua instelaggo parece necessdria 3 ume bos @limentago da moenda, quendo se tem uma cana intensanente prepareda. 1,10 - Role de Compressio 0 roo de conpresséo § instalade acima da.abertura de entra da da moanda, entre o rolo de alimentegao ¢ o cilindro superior. Geral- mente § constitufde de um cilindro oca, provide externamente de pequenas chepas que Ihe sic soldadas parpendicularmente no sentido transversal. 0 seu movimenta € dado por um sistema de transmissde por engrenagem. Tem por finalidade orientar o ceminhamento do bagago para a entrada da moenda evitando-se, assim, que o mesmo transponha o cflindro superior. Pare o casa de se instaler esteiras intermediaries, tipo Oo nely (asteires inclinades até ume altura de mais ou menos dois metros pa a que a elimentacio se processe por gravidads), # colocepao desses rolos ds pressfo pode ser dispenseda. A Figura 80 ilustra a posigéo de essen temanto deste cilindre em terno de moagem. Fig. 5§ - Posig&o do Press-roler Fig. 80 - Posigao do rolo de compres, 380 2- VELOCIDADE DAS MOENDAS A velocidade das moondas consti tui um dos fateres mais im- portentes de daterminagao de capecidads das moendas. Pode ser dada co- a- Velocidede periférice ~ Entende-se por velocidads periférica, o ceminho percorrido por um ponto da diametro primitivo de um cilindro, na unidads de tempo. Por via de regra, 6 expressa.em m/min , sendo dede pela seguinte férmula: VeweDen Vs velocidade periférica, am m/min, D= di&metro dos ctlincros, emm , n= velocidade angular, om rpm. b> Velocidade angular Entende-se por velocidade enguler cu de retegdo de uma meen da, 0 nimero de voltes dadas pelo cflindro em torno de seu eixc, sendo ex presse, geralnenta, em rotagdes por minuto ou simplesmente em rpm. Da férmula anterior, pode-se escrever que: Embora, tecnicements seja indiferente user velocidads peri- frica ou velocidads angular, na pratica, tem-se observada a prefaréneia pela segunda expressio, ou seja, em rotagdo por minuto. : A velocidade das moendas das usinas brasileiras varia, no gerel de 4 a7 mpm, sendo os valores mais elevados os adotedos nesses Gitinos encs. A adogéo de velores mois elevados se justifica em razéo de vontede de se querer sempre atingir malores capacidades de moagem. No Brasil, @ preccupagaa das usinss de agiicer ainda esté voltede pera 0 ator cepacidede, embora, alguns téenicos agucaretros venham se preocu ~ pando com a malhoria de condigdes (prepare de cana, anbebigao, ete.).ne. cessarias 3 obtengdo de altas extracies. : Em realidede, 0 fetor capecidade de moagem @ o fator extra ga0 dependem intrinsicatente da velocidade de trabalho da mosnda. Verd, fice-ss que, quanto maicr = velocidade de um tandem, tanto maior seré 2 sue cepacideds de moagem (tonelegem de cana moida na unidade de tempo) @ menor a extragéo (pol extrafda porcente de pol existente na cena). Em fungéo desses fatores, dependentes, por sua vez, da meior ou mencr dispo nibilidade de matéria prima, do custo de produgdo, do prego do agticar, etc., as usinas de agicar procuram dotar as suas moendat da velocidades, tais que permitem atender eos seus interesses. Segundo TROMP, 2 velocidade periférica em m/min da maenda runca deveria ser superior 2 18D , onde 0 6 0 diémetro dos cilindres, on metros. Logo, sabando-se que vem-o A edvdm: w+D-n*18-0 ou 18 nes 5,73 rpm 7 Entretento, valores suseriores a 5,73 rpm tém sido usuais néo sé no Brasil, como tembém em outres centres agucareiros. Aidda em relagho & velocidade, dados interessantes sao os de Java o do Havel. En quanto, em Java, as mosndas so instelades pera trebalher com velocidades Jentas, decrescantss do primaire ao Gitime terns, no Havel, ocarre o con- trério, isto €, es mosndes rodem mais rdpides e com velocidades crescen - “ tes. 0-Guedro 26 tlustra como se comporta 4 velocidade nos diversos ternos de moagem. QUADRO 26 - Escala de velocidade das moendas em Java e no Havat, em rpm. locais | Esmagador | 1? Terno | 2° Terna | 3° Terne | 4° Terno deve 3.3 2,4 22 2,0 19 Havat 42 3,0 3,0 3,3 3.5 Apaser dos valores de Java e do Havel serem muito baixo, guendo comparadcs com o do Brasil, verifica-se que em Java se tem sempre uma motor cepacidade de moegem, visto que é © primeira terno que exerce a mator influgncia sobre o aumento desse fator. Entratante. pare que isso ccorra, a embebigés deve ser rencs intensa, o que contribui para que se tenha uma camada de bagayo cada vez menos espessa. No Havel, 2 maior extragéo 6 obtida em raza de se ter sempre uma maior cemade de ba gag, uma maior taxe de embebigéo e pressées crescentes de primeira 4 GL € € tima moanda. No quo se refere a0 escoanente de caldo a velocidade 6 um fater de importéneta. £ sabido que quanto menor a velocidade melhor ce 8 0 eacoamento do caldo, pelo baixe ceeficiente de reabsorgao existente. A adogio de diferentes velocidades nas moendas pode ser con seguide palo actonenento individuel des diverses ternos, isto é, cada ter, no é actonade por uma turbina ou motor @ vepor, ou pela instalacée dos pi, nhées des intermadiéries com o ndnero de dentes celculedo pera este fim. 3 - PRESSAO NAS MOENDAS Prindtivemante, os trés ei lindros de um terno de moenda e- Fam fixedos rigidamante om suas posigdes de forma a suportar a passagem de toda cane destinada & moagem. Nesses mosndas, conhecides como rigi ~ das ou de queixo duro, se a espessura do colehéo de cena destinade & moa- gem 6 menor de que as abartures entre os cilindros, praticemente nao exis te pressdo 5 a extragao, neste caso, & mf{nime. Aextragde de caldo ¢ pois, razodvel, apenas quenda se aumente 2 quentidade cu s espessura de cane em moagem. Oasses comentérios, conclui-se que para cada aumento de espessura do colch@o de cana, maicr deve ser o ssforgo despendide pelos eilindras, ou seje, mator é a pressao exercida. Como verdadeira d a re~ efproce, chega-se 2 um ponto em que, ultrepassada e resieténcia do cabaco te ou dos cilindros, acontece a ruptura de uma dessas partes. A passa - gam de pedages de ferro, cabos de aco, etc., também pode produzir iguats danos mecBnicos nas moendas. A presséo exercida na cane nessas mosndas 6 fungao apenas de quentidede de matéris prima mofda. Em rezio dessas dificuldades, muitos metos foram estudados pera dotar as moendas da controle ds presséo. @ fim de que se pudesse ob ter o maximo Ge extrag&o sem os risoos mscnicos apontados. Atualmente, este controls é feito com o auxflic de regula- dores hidréulicos, instalades no cebecote superior des moendas para per- mitir a perfeite flutuagéo dos cilindros superiores. 3.1 - Reguladores de Pressao Os reguiedores de pressao mais usuais nas usinas de agicar so conhectdos por reguledores hidrdulicos @ aero-hidrailicos. 9 regu~ lador de moles (Figura 61) que se constituiu num dos primeiros ertif{- cics pare a regulegem de pressfc nas moendas, nid d mats usado nas usines de agdear. 3.1.1- Reguladores hidrdulicos Essencialmente, um reguledor hidrdulico censtitui-se des sa guintes partes principais: - um acumulador de places de ferre fundido, uma bombe de pressio para receique do dleo, - manémetros, 2 aoca camara do cabegote ou cabegote ou chapeu hidréulico. Conforms Figura 62 . verifica-se que de acumuledar de pla+ cas, da onde provém e forge, sal um tubo de ago, sem costure, de pequeno difmetro, que se ramifica em dois setores, sendo um para cada cabegote. Fete cabegote ¢ montedo de tel forma a deixar uma cimare especial pera ser ocupada pelo dleo impulsionado pele bomba de recalque guende do fun ~ eionemente do sistema. Para a melhor garentia do sistema esta cSmara (Figura 63) € vedede superior 2 inferiorrents por mato de dois coures em forma de U. €sses couros devem ser bem curtidos © -preparados para a~ guenter as sltas pressées de trebalho, impedindo qualquer vazamento do Slco no cabegote hidrdulico. A parte inferior de cémare, que assume ca~ racter{sticas construtivas perticulares de cada firme do ramo, apoia-se no meneal superior da mosnda, através do um pistéo. 00 mesmo mado, parte superior de cémare 6 tembém bem fechada com protegées metélicas de vidamonte travades. A odmare do cabegote, as canalizag’es e « clmera do acumsador 30 cheias de éleo minerel, recelcedes por bonbe centrifu ga ou Latravés de bombas 2 vapor, tipo duplex. A pressdo iniciel depen “gE 0e77 39 0 @ @. Fig. §1- Repuledor de molas Fig. 62+ Instalagéo de um regulader hidraulico ~~ lao @ pressao Gs UGE = == BA ZA zg Z Fig. 63 ~ Oetelhe de um cabecote hidraulice “pistaa Ee de, nesse reguiedor, do ndmero de places celecede no acimuledor. Cada terne de mosnda tem o seu regulador, sendo a pressao controlada de forma independente. 3.1.2 = Prinefpio de funcionanento dos reguladares hidraulicos 0 funcionarente do reguledar hidrdulico esté beseade no prin cfpic de Pascal, segundo o qual se um ponto qualquer de um Maude em equ brie sofre um acrdscimo da pressio, todos os demais pontos de Mquide se frero 0 mesma acréscima. lina das aplicagdes deste princfpio estd na prensa hidrdulica que funciona como se fora um reguledor nidréulicc. No caso dos reguladores, 3 cémara do ecumulador, de menor di&matro, se comumica com a camera de cabegote que é sempre a de nator dia, metro. Sobre as superffcies dessas cdmaras ficam epotades, respectivamen te, @ aguihe do acumuledor eo pists do cabegote. 0 esqueme em sequen ~ cai serve pare explicar o funcionarente deste sistema hidrdéulico. Soja: = forga aplicada no aciuhuladors + rea da ciara do acumulader ou da segio de sua aguther = forga aplicada ao pist&o do cebsgotes e 8 F s, 1 1 2 2 = rea do pista do cabegote. G S00@ Aaa HATA ROO RGOR ITT TH OAD 6S eet i Aplicando-se ume forge F, sebre a drea S, da cimara do acumilador, 0 scréscimo de pressc resultante implicard num acrdscime de presséo de mesma ordem na camara do cabegote. Loge, pode-se escrever que: F bor e tpetat eet ea 82 Os onde resulta que: Verifica-se, por este expresséo, que quento maior S, 8 me Por S,. maior seré F, para um mesmo valor de F,. Por outro lado , resulta ainda que o trebelho desenvolvido neste regulader permansce sem - pre constente, visto que o volume de Gleo que sai do acumuledor 6 0 mes- mo que entra ne camara do cabagate. Evidentemente, quando a agulha do ecumilador desce de um velor equivelents @ h, , pela aplicegéo de una forge F, , o pist&o do cabagote deslocard verticalmente de uma altura hye Suponde, pois, que Vr Spr h 8 e como Vv, = V) . pode-se escraver que hy tS hye Come resulta que: Este igualdade denenstra que o trabalho desenvolvide por Fy no acunlador & tgual ao trabalhe desenvolvide por F, no cabegote do ok Lindre superior. No regulador hidrduiico das moendas, fh, corresponde 2 os- ctlagéo do acumledor de placas {subida © deselde) oh, 8 FlutuagSo do cilindro superior. 08 cesteles des moendas so construfdes para perm. - tir uma flutuagéo méxima dos cllindres superiores de 20. 40 qm. Um dispositive mecSnico Uigeds aos mancais inferiores da moonda indicen o va lor da flutuagSo do cilindro superior, conforme pode ser visto na Figure 48. A forge Fy » que etua no ecumtader, sendo conhectda, per- mite calcular com facilidade, conhecendo-se também os diametros respecti- vos da agulha do acumiledar @ da pistée do cabegote, a forge eplicada no cabegote. como 7. a Soe 2 férmula pare o célcule de forga ou carge aplicade ao cabegote de meenda se pode ser conhecida com facilidede, ou seja: 0 at onde. F, ~ forga aplicada no cabegote de moenda, F, © forge eplicada no acumulador, D = diimetro do pistéc do cabegate, d= didmetra da aguihe do acumulador. 3.1.3 - Rincionamento de um regulador hidraulico Qs pesce ou placas pertinentes eo acumulador séo de tare co nhecids. A presséo exercide no cabegote seré, pots, fungée do niimero de places assentadas no acumuledor, podendo verter de moonda pare moenda,con, forma o esquema adotado pelo encarregade do setor de extragda de celdo de usina. A bomba, sande posta em funcionamento, intraduz 0 diea no sistema, enchendo a camera do ecumulador, es enegnamentes de ligagdo e a cEmare do cabegote e determinande a pressio inicial desejada, que é scuss da no mendmetro. Neste ponto, deslige-se s bonbe e feche-ss @ valvula corraspendente. Pela passagem de um excesso de cane ne moenda, a cilindro superior 6 forgado pera cima, empurrendo 9 pistao que esta anciado em seu maneal. Osco resulta uma compressio do dieo nesta camara que cireularé através da canalizagdo sté a camara do acumulador impriminds, assim, o le ventamente de seus pesos em alguns milimetros, sendo a pressao registrada no manénetro. Pela passagam de uma menor camade de bagego, a ct lindro superior volta a posigao original, posigio este, agora determinada pele forga exercide pelo acumulador através de seus pesos. As aberturas vol- tam, deste modo, as medidas originais. mantendo-se 9 cilindre superior so bre © bagago as mesmas presses. 3.1.4 - Reguladores Aero-hidraulicos Os reguladores sero-hidréulicos, idealizedes por EDWARDS . nos Estados Unides, vieram simplificer substancialmente o controle da pressfo nas moendas das usines de agicer- Esses acumladores, tanbém eonhecidos por garrafas hidréu- lices (Figura 64) , nada mais so do que ctiindres metélicos contendo intariormente uma cfmara de borrache insuflada com nitroganto que se com prime ou se dilsta pelas oscilagéo do cilindro superior da moenda. As presstes internas de camara ou bolsa de gés ou de nitrogénic varia, ge~ ralmente, de 105 a 175 ke/on? ou de 1.500 « 2.500 poi” . AY pp tt Esses garrafes hidréulicas, que podem estar colocadas ao 1a do de cede cabegote do terno de moenda cu formendo uma bateria ao lade do tandem, estao equipadas de vélvuia de segurenga, manémetros, etc. Esses acumuladares spresentem as saguintes ventagens om re- lagde aos enteriores: @- dispensa 0 excessa de conelizacies, essenciais para e montegem io primeiro sistemas b- 6 mots barato ¢ de maior sensibilidede, pots, pode ser colacade a0 Jedo do cabegote, evitenda 2 perda de press&o nas canalizagées, co mum no outre casas © ccupa menos sspago © constituem uma constragie mecinics mais ele- gente para as moandas? 4 permitem regular 2 prassio om coda cabegate de maneira independen- te, padende atender 4 necessidade de se manter uma maior pressao em um cu outro ledo do cilindre, pela passagem eventuel ou sistem’ tica de um colchéo de cana mais espesso. Isso ocorre quando a elimentago 5 forgade apenas de um dos lados da moenda. Tipo especial de cabagote hidréuliee 6 os instalades nas, neordan elSeoicas de Zontni. Conforse pode er visto, gasyepeticarante, na Figura 85, 108 (adtetonadd-ibé une prossao aproxinade de’! 20 ke/on?), e'ef adicionade éom’euxfiic de astiuerio didmetre da aguiha ..eseeeeeeee eens 6,5 cn cesses 241,93 kg/om™ seeeee 48,3 om + 88,4 om presséo de trebalho -...... ~ largura do mancal +e a0 oo - comprimente de maneal Dados calculados o> Forga hidréulics do sabegote 3,1418 . 35? F = 241,93 x ———___. » 232.767 kg, 4 b- Forge do acunulador 6,5 Fy = 232.767 x * 8.028 ke 352 O niwero de placas é cbtide, difidindo-se o peso total pelo peso de cada placa. © > Pressdo no mencal Este valor € obtido dividinde a forga hidréulica total pele rea do mancal. Logo: 292.787 Pe = 78,01 kp/om® 48,3 x 63.4 Este valor esté equem dos limites méximo para a boa lubri, ficagio dos mancais. eS ee e 8 e @ 4) ~ ACTONAMENTO DAS MOENDAS NAS USTNAS DE ACICAR e& e Em gerel, nas usines de agdcar, as moendas 0 acionedas por € maquinas a vapor, turbinas @ vepor ou etravés de motores eiétricas. © Em fungSo de custo, disponibilidade de construgao, simplici~ € dade, desejo do cliente, etc.. 0 ackonamento des moandas pede ser feito € con vrias opgéss de instalegSo, conforme o seguinte esquene: c € a - um moter apenas para varios ternos de moendas, G b - um motor para cada dois ternos de mosndes. € 2 aime pare ote Srp em @ = e Apesar da grende tredigae dos motores horizontais = vapor 6 no actonementa de moendes. etualmente, es instelagdes medernas de meagem € so equipadas com turbines a vapor. € é « c 4,1 ~ Motores a Vapor © S Os motores © vepor mais comuns nas inetalagées de moagem e so classificadas de corde com e distribuicio de vepor nos seus respec™ i tives oflindres, pedende ser do tipo Corliss ou de distribuigao miltipla. - Esses motores eo, por via de regre, de eilindros horizon~ © tais, fixes. sem condensegée e desenhades pare funcionerem com vapor de G beixa press&o ou até 10 ke/on® . 06 motores de distribuicae miltiple ¢ toleram matores pressées de vapor, padendo ter bom desempenho etd 16 i kg/en® de pressio. em relagéo 8 velocidade, podem ser clessificados come de baixa rotagdo (40 8 75 rpm) ou de alta rotagao (100 @ 150 rpm). 8 de alta rotegao podem trabelhar com vapor de mais alta presse (12 6 1S ke/om) « Além da vantagem que se atribui a sus baixa velocidede, o que implica nun sistema de redugio de rotagio mais econ’mico para 2 Usk 3 a vapor esta em poder utilizer © A pressao do na, outra grande vantagem dos motore: seu vapor da escape para outros setores da fabricagao. vapor de escape e da ordem de mais ou menos 0,7 kg/em® . Para fins de balengo térmico, uma perda de vapor por condensacéo de St pods ser ore, viste para esses tipos de motores. A Figura 68 {lustre um tipo de mo- tor horizontel bastante usual nea usinas de agdcer. A poténeia dos motores a vesor pode ser celculeda, conhecen, do-se 0 diametro do cilindro, o comprimento do cureo do pist&o, a pressao de vapor de alimentagio © 0 ninere de rotagdes. Praticamente, 6 conho- eida pale seguinte formule: Py 0,00085.. kK. Oe. Len onde , Pye poténcie em CV. , 0,00035 = fator de simplificagéo, B = diametro do cilindro, am om, = curso do pistéo, emm. Fotagéo do motor, em rpm (voltas por minuto}, = presséa média, am kg/cm” , varidvel com a pressio do vapor de alimentagdo e aplicdvel de acardo com os da des do Quadro 27 . Ror Aplicagée numérica: 2 = 36,5 om Lo= 0,711 m m= 85 rpm K = 3. ke/on® Logo, P = 0,00035 . 3. 36,57 , 0,711 . 85 = 843 QUADRO 27 - Prassao nédie de venor nos cilindres des motores e vapor”! Presséo de vapor de alimentagao Prassio média (K) . i/poi? kg/om? ke/om™ : a0 6.3 2.5 ¢ 100 7.0 28 € n10 27 3,0 « 320 a4 42 € 130, 9.1 45 € 140 3.8 4.3 aso 10,5 5,2 {*) Valores eproximedos ou praticos. « 4.2 - Turbinas a Vapor € ¢ As turbines @ vepor constituem cs meios mais usuais de acig- or namento das mosndas des usinas de agdcar. Foram utilizedes primeirenente € em Louisiene, nos Estedos Unidos, em 1947 , no acionanento do quarto terno © Ge un tandem com capacidede de moagem para 80 TCH. A partir de entéo. e passou a ser dasenvolvida © construfda por varias indistrias agucareiras. 7 0 éxito des turbines no acionamento das moendas deve-se is 2 seguintes principeis vantagens: a- permiten una ample veriagio de velocidade de cada terno insta- lado. = produzem vapor de escapa isento de dieo, - exigem menos supervisdo e manutencao, - ocupa menes espago e apresentam melhor estética, - 9&0 de custo mais barato quanda comparadas com instalagées de eaoe trensmissaéo por motores elétricos, #- n&o requerem os enormes volentes dos motores horizontais a va. 2 por, g~ possibilitem o camando automético © & disténcia. Essas turbinas so construfdas para trabalharem com vapor de mais #lte pressdo, variands no acionemento de moendes de 14 a 22 kg/cm? @ pare ura contra-press2o em torno de 1,0 ke/on? « Functonam sobre o princ{pio de tmpuisio, dada psio vaor, sobre pressio, om rodas de ego forjadc, dotedas de paihetes, também de 290, conhecidas por rodas Curtis. Ecta rote gira om exo de ago cromo- Miquel, assentado em mancais especieis, numa carcaga de ferro fundido , conforme pode ser visto na Figure 87 . Faezem parte do conjunte, valvu- las de admisséo 0 de escepe de vepor. mendnetras, tenque de dleo para lu brificagao, termimetros, etc. A turbine deve functonar dentro das mais perfeites condigtes de lubrificagao e controle. Atualmente, as turbines = vapor sSo febricadas para aten- der 08 mais diversos fins de acionanento. As turbinas para 0 acionemento da moendas ado projetadas se realmente pare trabalharem numa velocidade nominal de eproximadamente 4.000 rpm , podendo variar, entretanto, de 3.000 6 7.000 rpm. 0 consu~ mo midio de vapor, varidvel, diga-se de passagem, para tipo de turbine, @ em fungo da presséo de vapor de edmissac. é de aproximadanenta de 15 kg/ev/n Entretanto, para atender a demanda de velocidade das moan - das, geralmente, @ turbina 6 montada juntamente com um conjunte de redu- 80 de velocidads. Geratmente, 0 conjunte de redugdo de velocidade des turninas de moendas & projetade para permitir une rotecdo de safde pare 88 engrenagens motoras de aproximadaments 200 rom , podendo varier, en ~ tratento de 180 e 350 rpm, nos instalados no Brasil. 4.3 - Motores Elétricos A utilizagio de acicnamente elétrice de moondas no Brasil é Pouco difundide, sendo restrito & pequenes tinstalagdes, teis como om mo- endes de leboratéria, meendes de fébrices de aguardentes, etc. Em outras regiées agucareires do mundo, extstem algumes mo- endas com acionamento elétrico. Alids, este tipo de actonamento parece muito vantajoso em relagis aos demais, principalmente, por: + 208 ~ Fig. 66 - Motor horizontal a vapor Tipot Corlies Fig. 67 - Turbina 6 vepor Tipo ZANINI-ATLAS -@e a - permitir um controle mais completo da velecidede do consu- mo de poténcia de cada moenda, visto que, cada unidade de moa gom tem 0 seu motor elstrico, b- permitir ajustagem da velocidade que se quer imprimir & moen- day © - ser mais Facil © controle de arranque e de parada da mocnde, Gd ~ constitulr-se nums instalago mais linpa, higidnica e mais fria, @ > ser de custo de manutengio mais berato, f> permitir o completo autometismo da moagem Entretento, @ sua instalacdo inicial ¢ muito cara, exigindo Sempre um conjunto de engrenagens redutoras de velocidade a mats. 0 cus- to é ainda maior caso se queira sroduzir onergia elétrica na prépris usi, nas hé necessidede de se implantar uma verdedeire estacéo geradora de energia na usina. 4.4 Poténeia Consumida nas Moendas A poténcia dos motores de acionarente des meendes das usinas de agicar ¢ funce da presséo existente entre os cilindros, das dimensdes dos cilindros © do seu nimero de rotagées dedas na unidade de tempo. Embora, sejam conhecidas outras #érmuilas de edlcule da potén cla des moendas, as apresentadas em sequéncia séo devidas @ LESKT, por sua vez, divulgadas com algume modificagao por LEME e ALMEIOA. 0 céleulo dessa poténcia, segundo tals autores, baseia-se no consume totel de energie requerida para vencer s rasistGncias parciais d2 vido aot @- trabalho de esmagemento da cana e consequante resisténcia do ba- gag6. Calcula-se a poténcia consumida no esmagamanto da cena ou do bagago, ‘ b~ atrite nos manoais ou pontos de apoio dos cilindros. Caleulavse 4 potgncia consumida pela fricedo dos munhdea com os mancais. eee c- atrito do bagago na bagaceira @ no cilindro superior ao passer da aberture de entrada para a de safda da moenda. Ca levla-se @ paténeia consumida pels fricgo do bagage durante @ sue pas~ segem pela meenda, @- atrite nas engrenagens. Calcule-se 9 poténcia consumide pelo atrite nas diversas engrenagens. A pot@neie total compreende ainda a consumide pele fricgdo dos dentes dos pentes nos cilindros supertores @ rols bagaso ¢ pele pon ta da begaceire no rola cana e @ atribufda ao acionamsnto dos condutores intermediarios, quande dependentes da energia motora das meendas. Evi- dentemente, deveria ser computado também 2 energia consumide pelo acione mento des roles de pressdo e dos rolos de compressdo. Além dos fatores, cima encntades, poss{veis de serem esti, mados . outros so citeds como capazes de alterer pare meis ou para me~ nos @ demanda de enargia de um trem de moagom. Entre eles, sao eitados os seguintes: - quantidade © qualidade de fibre da cana, - tipe de lubrifices’o adcteda, qualidede de dleo lubrificante, - preparo da cena para a moagem, naoagce - regulegem da bagaceira, etc. 4.4.1 - Carga hidraulica Ourente o esmagamanto da cena ou do begago, numa moends de trés rolos, representade esquematicamente na Figure 88 , verifica-so existéncia de uma carga ou forgs G atuando no cilindro superior que, por sua vez, daconpée-se em duas outres forges, a saber: ; Q, = carga aplicada no cilindo rola cana G2 = serge eplicada na eilindro role bagago. 6 & peerage eilindro superior Fig. 66 - DistribuigSo da carga hidréulice A carge Q, cplfcada verticelnente nos mencats do cilindro supariar, 6 preticanente constente, grecas & aco dos reguladeres de pres so hidréulica ou asro-hidréuiica. Pera o cdlculo da cerge nidréulice, ednite-se uma forga 2 tuando sobre a superficie do munh3o do eixo, dentro dos limites de segu - renga de pressio hidréulice especffica que garenta 2 boa lubrificagio des mancsis. Para o presente céleulo, o valor edotado para pressée hidréuld 2 nos manceis fot de 100 kg/on® . 0 valor da carga hidréulica pode ser factimente conhectde, ednd tindo-se: o 5 ge e le—d 2 4 onde- gq = didnetro dos munhos do eflindro, QD didmetro dos cilindros, 1= comprimento dos munhdes. ey eo: eS e e S & atuag’o na superficie dos dois munhées da cilindro. e Representenda a projegio da superficie lateral do munh3o c por S 6, por p « pressSo hidréulico ecpesffica, a carge hidrdulica to c tal nun cllindro 6 deda por: c Qep.2.8 ‘ onde, . ‘ Q = carga hidrdulica totel, expresse om kg, € p= prassao hidréulice espectfica, igual a 100 kg/m < 5+ projegéo lateral da superficie do munhao, em on” . © € Come S$ © 1-+d © fazondo-se as devidas substituigées dos 6 velores atribufdes 2 p . del. advém a seguinte férmla sinplificade & pore 0 oSleulo da pressic hidraulica. : @ = 62,5 . oF € onde, ‘ « Q = carga total, em kg. 0 = didmetro do cilindro, em om. 6 Expressando-se @ preseéc hidréulice especffica em t/n” , 0 e valor de Q passa a ser o seguinte: « t Q = 625 - OF & onda, a Q* presséo total, emt, & D= diamotre do cilindro, em m. € ‘ Em mocndas em que L¢ 20, a equagio acima, deve ser mul- cs tigidceda por ‘ L ‘ 20 & Loge, tam-se que: : t Ss g« 525.0% - « 20 ( ou € 04 912,5-.0+4 a © G OBOE B ’ ww: carga hidréulica, emt L+ comprimento do ctlindre. em m, D = didmetra do eilindro, om m. 4.4.2 - Presses hidr&ulicas nos cilindres infericres Pela aplicegio de lei dos cosenos, as cargos 9,00,» can siderades distribufdas igualnente nos dois cflindros inferieres, podem ser produzidas da seguinte expresso anal{tica: G = OF + 05 +20, 0, cos 2a Admitindo-se @, = 9, © como o angulo formade por 9, © Q, 6 2a, advém 2 = g2 + gt + 9 om oT 2 oy a cos 2a 22 2 gts 2g? G = 29h +202 wos 2a Pondo 9, em evidéncia, resuite: e20; + cos2a . Come 2+ cos 2a = 2 costa tem-se. por substituigho que: Qa 20+ 2 costa Gu, simelificando-se = 4 of costa Portante, 9 = 2, cos o Logo, 9 2 cos a Ca masma forma, em relagdo a Q, « advém: 9 : a> € 2 cos a C Uisso, infere-se quo: . ‘ 9 : +0,° 2 eos a G é Na prética, entretanto, ndo se observe « igueldads de 9) e © Gy + isto d n&o so observe a dietributcéo igual da carga hidrduiica nas duas aberturas. Oe fato, 0 cilindro rele cana, tendo coma cilindro su perior a fungdo de alimenteg’o da mosnda, trabalha sempre com uma menor carga. Aa contrério, o cilindro posterior recebe senpre maior carga, da de a sua funcao especielmente destinade 2 executer o maximo de esmaganen- to. € evidente que para haver moagem ¢ uma boa alimentagéo de mosnda, 9 abertura de entrada deve ser de tal ordem pare que 4 cana ou a bagago possa penetrar entre os cilindres, oferecends resisténcia e passan do por ums fase de pré-esmagamento. A abertura de entrada, sendo maior, caviamante,acarye hidréulice seré tenbém de menor grendoze. Por outro o lado, para atender as fungées de osmagamento, @ abertura de safde ¢ sen : pre mais fechada, o que implica num aumento da carga neste ponto. & Do exposte, coneiui-se que t 91 <9 ‘ € 4.4.3 - Potancia consumida no esmagamento da cana Numa moenda em funcionamento, verifica.se que e forga ne~ cesséria 20 esmegamento da cana ou do bagago & igual 20 produto ds corge hidréulica pelo coeficiente de atrito da matéria prima com o cilindro,ou sejar 7 Fe fe cos & onde» Q + cerge hidréulica, em tonelada, © * coefictente de atrito entre o bagago @ o ferro fundido, a = Gngulo de aberture dos dois cilindres inferieres con 0 superior (Figura 66}. Come @ poténeta é 0 produto da forge pele velocidade, adv Perey onde. F = poténcia, om kgn/s , F = forga, em ka, v = velocidade, em m/s. Substituinde-se V neste férmule pelo valor on 80 naa, D = didmetre do cilindre emnetro, n= nimero de rotegdes por minuto, i.d00 + g m.O.n 1 tee peeeins cos 37° 60 75 Qu simplificando-sa, tem-se: Py + 0,872.9. 0.n. © onde. P, = poténcie requeride, em ov = carga hidréulica, emt , di@metra do eilindro, em m , = rotagio da moenda, em rpm , = cooefictents de atrita, que segundo 2 literature, decresce de primaira & ultima mosnda, sendo Fungo da qualidade do as 08 bagago om moegom. Segundo LEME 6 ALMEIDA, ¢ assume o seguints valor: Be e é 6 e G . € = 0,094 0/2 © onde, € D = dimetro do oflindro, om m. © Lore, substituinco-se 0 valor de ©, @ Férmuta gore} pera . © cdlcule da poténcie passa a ser a seguinte: € 3/2 ‘ Po 0.0.0? gin @ ¢ € 6 e 4.4.4 = Poténcia consumida pela fricgZo dos mmhdes~com ce os mancais oo € a pressie exercida nos mancais pelos munhies dos cilin - c dros, resulta uma forga de resisténcia que devaré ser vencida pela potén : cia motore. Esta forga & obtida pelo produto da carge hidrdulica totel . pelo cosficiente de atrito dos munhdes nos mencais, ou seja: 7 Fru. s onde, = Q, = carge totel, c v= cosficiente de atrito, cujo velor é de 1/15. é F = forga de etrito, em ke 6 Como, G O,-9+9' « onde. ‘ Q = carga no cilindre superior, € a" = carga nos cflindros infertores = igual 0, + 9, + : ea : i" é cos & a advdm: : ‘ aoe € cos o & & Suponde a igual a 37° (0,8) , tem-se, por aubstituicao: 7 Ww RPE ou 2250, E onde, @ 6 expresso om toneladas. : Substituindo-se 0, ns equagéo inicial, ¢ expressando @ ; om kg » @ forge de etrito passa pere a seguinte férmula: 2 Few. 2.25. 1.000. 9 2 ou a Fe 2.250.u.9 e Come Fev weden Pe e ve 75 80 @, suponde que 0 didmetro de munhdo 6 igual e 0/2 , @ poténcte concumt- da pele fricgéo dos munhies nos mencais pods ser estimada pela seguinte férmuta: 2.250. 9,146. 0.0.9.4 fi 78. 80.2 Substituindo-se UW por 1/15 , advdm: P, = 0,0823.6.0.0 @ onde, 2 * poténeia requerida, em cv . carga hidréulice, emt , difmetro de cilindra, em m, aoa 0 = rotag&o do cilindro, em rpm. ss - 218 - 4.4.5 ~ Poténeia consumida pelo atrito de bagago na bagaceixa @ no cilindro superior Para efeito de cSlculo, deve-se considerar: 2- 0,4 come cceficiente do atrite de bagago con a bagaceire © cilindre superior, b- presede especffica do bagaco na cuserf{cie da begeceira, cu jo valor esté so redor de 3 kg/em” , c¢- &res da bagaceira, dada pelo produto de sua largura (a) com © seu comprimento (Lt). A lergura da bagaceira (2) aproximademente igual a 0.40. A superficie da bageceire, nesses condigées, assume 2 se- guinte expresso: 82040.4 onde, < 2 S = area, emm , De diametro do cilindro, em m , L= comprimente de cilindra, em m « Expressando S em om, 9 dros da begeceira, passa a ser: S=O,40.L. ld.o00+ 4.0005. Por outro ledo, = forga consumida na.passagem do begago en~ tre a bageceira © o cilindro superior § igual eo produto de presséo totel pelo coeficients de etrito, ou seja: Feu.Pp. €ntretanto, como e pressac total (P) 6 igual ao produto de presséo especttica pele grea total da bagaceire, advan: Feu.p.S Substituindo-se nesta fdrmula os velores atribufdos 2 uf0.4) , p(s} ea $§ (4.00001) , rasulta: 7229090000 var we F<04.3. 4.000.0.4 Ou. simplifitcsndo-se: F=4,600D.1L Substituindo-se Fe V ne equagéo de poténoia, advens 4.800.0.L. 3,146. 0.n *s 75 . 60 ou, = 3,385.0 .ben @ onde, L = comprimento do cilindro, em m D x didmetre de cilindro, em m , n= rotagdo da cllindro, em rpm . p, g = poténeia requerida, em ov . 4.4.6 - Poténeda consumida pela firicgdo des pentes ¢ pela ponta ds bagaceira HUGOT acnite @ seguinte férmle gerel para se celculer 3 po ‘téncia consumida nos pentes 6 pela ponta da bagaceira: P,°2.0.L.0.8 oy) 4" Poteéneie requerida, em cv , comprimente dos cilindros, em cv » * didmetro dos cilindros, om ov , = rotagdo do cilindro, em rpm. vor 4.4.7 ~ Potncia consumida nas transmisedes dos omdutores ‘ ae Da mesme forma, HUGOT néo entra em maiores detalhes para © céloulo dasta poténcia, preferinde admitir 2 seguinte férmula simpli- spemsamenperes ficada, semelhante & anterior: Poe 20.L.0.n (6) 4.4.8 - Poténeia censunida pelo atrito das engrenagens A poténcie consumide pelo atrite das engrenagens & funghe de alguns fatores, entre os quais est&c: estado de conservegdo das ro~ das, novas ou velhas, tipo de lubrificecdo, qualidade de lubrificente , tipo de engrenagem, otc. Segundo LEME © ALMEIDA, 0 rendimente das engrenagens deve variar de 9,98 a 0,98 Para o caso das engrenagens das moondas, o valor final de seu rendimento pode ser obtide # partir de seguinte distribuigie: > mos pinhies -.eseeseeeeeeeees a, > 0.90 b- ne primeiro par de engrenagem -...++ ny = 0,98 © - no segundo par de ongrenagem ......° nj = 0.98 GMOs MANCALS veeeeeeeeeseeeeeeeeeeeee Mg = 0,95 A eficténcia total, nessas condigtes, assuna o seguinte va ny © 0.80 . 0,98. 0,98. 0,95 = 0,62 « Para o caso de engrenagens tipo helicoidas, esse rendimen~ to € mais elevado, atingindo valores de 0,985 . Nessas condigées, qualquer que seja c tipo de motor inste- Jado pare acioner o trem de moagem, este precisa fornscer ums poténcia suficientes pare: @- executar e moagem da cena (P)) , b- para vencer « atrito des munhdes com os mancais (P,) » © - para vancer 0 atrite do bagage com a begeceira © cilindro superior (P,} 5 d- pare vencer o atrito dos pentes @ ponta da begaceira {P,) » 9920808 AMAA ONAN ee> ero ae @ > eckonar os condutores intermedtérios (P,) #- para vencer o atrito das engrenagens. A poténcie consumida pelo atrite dea engrenegens intemedié Plas (P,) 8 conheeida, conforme segue: 5 ah F. g Becerra P. a : 0,82 a8 Qu ttuitipicendo-se = somatéria das poténcias obtidas pelo fa~ tor 0,22 , conforme: Pot (Pt Pat Py + Py + Pa). 0,22 ce) onde, = poténoia consumida pelas engrenagens intermedieias. Portento, @ poténcia totel para o aclonemento das moendas PLO PL TP, + Pye Pe Pe eR, cy) Alguns autores preferem incluir o valor do atrito das en- grenegens (P,) nes férmules calculades. Logo, as squagéas de P, Py . PS > Py 8 Ps passem @ assumir os seguintes valores: @- Poténcia necesséria pare meer a cana o,0a2. 9. 0/2 fe aera a 0,82 ou - 3/2 yr . . OF b- PotGncis necesséria pare vencer o atrito dos munhées com os menceis 0,0523. 9.0.0 0,82 SD eases omy oie : ia ee So [——— ceasaereaseernrcrsss ars P, = 0,0636 > Q-D.n c+ Potneia nacasséria pera venosr o etrite do bagace com 0 cilindre superior @ bagaceira 4.36.02. bon Pp, = 0,62 ou = 2 Py 7408. DF. ben d - Poténcta consumida para vencer o etrito dos pentes e da ponta de bagacsire 20.0.bin P,= 0,82 ou P7243. 0.Le 0 @ - Poténeia consumida na transmissée dos controles interme- digrios 2,0.0.L.n 0.82 ou Po = 2.43-0.L.0 logo, a poténcia total serd a ou simplificendo-sei “0.7 (0.1.9.0? + 0,058 9+ 4,08L. 0+ 4,050) , P, = poténcte total requerida, em ov + D = diametro do cilindro, emm . & = comprimento do cilindro, emm, ww Q = carga hidrdulica, emt , n= rotagio dos cilindres, em rpm. Neste caso, 0 valor de potancie consumida pelo -atrito des angrenagens (F,) , pode ser celculedo pala seguinte relacao: Pet P, > (P+ 0,82) condo, Pg 7 poténcia consumida pelo atrito das engrenagens. P, = poténcie total de acicnananta de temo de moenda, inclufde da consumida pelo atrito das engrenagens. 4.9 = Poténcia de acimamento das moendas, segundo HUGO? HUGOT, admite, pare fins praéticos de célcule de poténote do ecionamanto de um terno de moenda, a seguinte férmila simplificada: PLeK.O.0.n onde, ', 7 poténcia requerida, em ov . = carga hidréulice, emt , = diametro do cilindro, emm , = rotagio de cilindro, em rpm , x20 O10 + fator estipulade em Fungo do estado ds conservecéo da moenda, ou seja: Sa nEEEEEEREEEEEE Petencia normal Poténcis em trabalho IE eee ee eee R « Primeira mosnda 0.20 0.25 Damais moendas 0,18 0,22 a aT oy 0 valor de Q pode ser calculade utilizande da férmula, tenbém simpliticeds, do mesmo autor que 6 a soguinte:

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