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Plano de Gerenciamento do Projeto mo-

delo de um projeto fictício em uma em-


presa fictícia.

Plano de
Projeto
Projeto VOIP

Alpha Tec
SUMÁRIO

1 SUMÁRIO EXECUTIVO ........................................................................................................... 4


2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
2.1 A Empresa ..................................................................................................................... 5
2.1.1 Missão ................................................................................................................... 5

2.1.2 Visão ...................................................................................................................... 5

2.1.3 Valores................................................................................................................... 5

2.1.4 Estrutura ................................................................................................................ 6

2.1.5 Organograma....................................................................................................... 10

2.1.6 Principais Clientes ............................................................................................... 11

2.2 A Tecnologia VOIP ....................................................................................................... 11


3 ANÁLISE ESTRATÉGICA ........................................................................................................ 15
3.1 SWOT ........................................................................................................................... 15
3.2 Análise SWOT .............................................................................................................. 16
3.2.1 Vulnerabilidades .................................................................................................. 18

3.2.2 Fatores Críticos de Sucesso ................................................................................. 18

3.3 Balanced Scorecard ..................................................................................................... 18


4 ANÁLISE DE VIABILIDADE .................................................................................................... 21
4.1 Análise dos Gastos com Telefonia ............................................................................... 21
4.2 Fluxo de Caixa.............................................................................................................. 22
4.3 Análise do Fluxo de Caixa ............................................................................................ 24
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO .......................................................................... 25
5.1 Termo de Abertura ...................................................................................................... 25
5.2 Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ........................................................................... 27
5.3 Escopo do Projeto ....................................................................................................... 29
5.4 Detalhamento do Escopo ............................................................................................ 29
5.5 Controle do Escopo ..................................................................................................... 30
5.5.1 Solicitações de Mudança ..................................................................................... 31

5.5.2 Processo de Início de Mudanças ......................................................................... 32

5.5.3 Avaliação das Mudanças ..................................................................................... 33

5.5.4 Aprovação das Mudanças ................................................................................... 33

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5.5.5 Membros do Comitê de Mudanças ..................................................................... 33

5.5.6 Implantação das Mudanças................................................................................. 34

5.5.7 Verificação e aceitação das mudanças ................................................................ 34

5.6 Descrição do Produto do Projeto ................................................................................ 34


5.6.1 Necessidade de QoS ............................................................................................ 37

5.6.2 Requisitos dos Equipamentos ............................................................................. 38

5.6.3 Requisitos para instalação................................................................................... 39

5.7 Encerramento Administrativo. .................................................................................... 39


5.8 Documento de Lições Aprendidas............................................................................... 42
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO ............................................................................ 44
6.1 Cronograma................................................................................................................. 44
6.2 Controle do Cronograma............................................................................................. 45
6.3 Cronograma de Marcos ............................................................................................... 45
7 PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS ........................................................................... 46
7.1 Orçamentação ............................................................................................................. 46
7.2 Controle dos Custos .................................................................................................... 46
7.3 Cronograma Financeiro ............................................................................................... 47
7.4 Custos acumulados (Curva S) ...................................................................................... 47
7.5 Divisão dos Custos ....................................................................................................... 48
8 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE .................................................................... 49
8.1 Qualidade do Projeto .................................................................................................. 49
8.2 Documento de Ocorrências (Issues Document).......................................................... 49
8.3 Controle de Ocorrências (Issue Log) ........................................................................... 51
8.4 Política de Qualidade .................................................................................................. 51
8.5 Qualidade de voz ......................................................................................................... 51
8.6 Disponibilidade ............................................................................................................ 52
8.7 Padrões de Interoperabilidade.................................................................................... 52
8.8 Listas de Verificação .................................................................................................... 53
9 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS .................................................... 55
9.1 Equipe de Projeto ........................................................................................................ 55
9.2 Organograma da Equipe.............................................................................................. 56
9.3 Mapeamento dos Intervenientes................................................................................ 56
9.4 Abordagem dos Intervenientes ................................................................................... 57

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9.5 Indicadores de Desempenho dos Membros da Equipe .............................................. 59
9.6 Matriz de Responsabilidades ...................................................................................... 60
10 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES........................................................... 62
10.1 Matriz de Comunicações ............................................................................................. 62
10.2 Agenda de Reuniões .................................................................................................... 63
10.3 Atas de Reunião .......................................................................................................... 63
10.4 Divulgação do Projeto ................................................................................................. 64
10.5 Relatório de Progresso ................................................................................................ 65
11 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS .......................................................................... 66
11.1 Plano de Gerenciamento de Riscos ............................................................................. 66
11.2 Identificação e Análise dos Riscos ............................................................................... 66
11.3 Plano de Respostas aos Riscos .................................................................................... 69
11.4 Valor Monetário Esperado .......................................................................................... 70
11.5 Controle e Acompanhamento dos Riscos ................................................................... 71
12 PLANO GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ......................................................................... 72
12.1 Decisão “Make or Buy” ............................................................................................... 72
12.2 Aspectos Gerais ........................................................................................................... 73
12.3 Documentos de Aquisição ........................................................................................... 73
12.4 Especificações.............................................................................................................. 74
12.5 Avaliação dos Fornecedores........................................................................................ 76

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1 SUMÁRIO EXECUTIVO

Este documento apresenta o Plano de Gerenciamento do Projeto de Implanta-


ção de tecnologia VOIP (Voz sobre IP), uma das iniciativas da Empresa Alpha Tec den-
tro do Programa de Redução de Custos em Telecom. Este Projeto permitirá à empresa
economizar aproximadamente 80% com ligações telefônicas entre as unidades, clien-
tes e fornecedores de qualquer local no Brasil e nos EUA. Outras vantagens da implan-
tação da tecnologia é a expansão das facilidades de telefonia com serviços inteligentes
como: siga-me corporativo, transferência, chamada em conferência, rediscagem, des-
vio de chamada, re-chamada, entre outras facilidades.). É esperada uma significativa
melhora na qualidade de comunicação de voz entre as unidades.
O Projeto resultará em alta captura de ganho econômico com um Payback Time
estimado em cerca de 14 meses, Taxa Interna de Retorno de 4,78% com um investi-
mento de R$1.000.000,00. A estimativa é que haja uma economia mensal em torno de
R$ 139.000,00 após a implantação da tecnologia, que deverá levar em torno de nove
meses. Além do ROI que o Projeto proporciona, a empresa ganhará com outros aspec-
tos intangíveis, como a satisfação do usuário na utilização de tecnologia moderna de
comunicação, adequação a novos padrões de telefonia e viabilização de novos servi-
ços.
A integração através do VOIP utilizará a rede de dados existente para efetuar as
conexões entre as filiais, que contarão com servidores especialmente preparados para
converter o sinal analógico em digital através do software de integração. Este software
será desenvolvido em código livre e proverá todas as funcionalidades de uma central
PABX. Desta forma, será realizada a substituição de uma central PABX de grande porte,
utilizando um computador que se comunica com o mundo VoIP e com a rede pública
de telefonia.

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2 INTRODUÇÃO

2.1 A Empresa

A Alpha Tec Alimentos S.A. é uma empresa de capital aberto no ramo de ali-
mentos, com faturamento anual de 2,3 bilhões de dólares, considerada uma das maio-
res empresas do ramo no Brasil.
A empresa possui 35.540 funcionários e atua com forte expansão projetando
crescimento anual de 12% através do aumento orgânico de suas plantas e aquisições
de novos negócios no mercado de alimentos.

2.1.1 Missão

A missão da Alpha Tec Alimentos S.A. é levar vitalidade para o dia-a-dia, aten-
dendo às necessidades diárias de nutrição com marcas que ajudam as pessoas a se
sentirem bem, bonitas e a aproveitarem mais a vida.

2.1.2 Visão

Ser a empresa líder no fornecimento de produtos de qualidade à população e


atingir o desenvolvimento sustentável através do uso consciente dos recursos naturais,
contribuindo assim para o abastecimento de alimentos no mundo.

2.1.3 Valores

Como uma empresa multinacional e multi-local, desejamos contribuir com a so-


lução de questões ambientais e sociais globais, através de ações e parcerias com go-
vernos e organizações locais.

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2.1.4 Estrutura

A sede Corporativa em Tijucas/SC, mapa abaixo, possui anexo um dos maiores


Centros de Distribuição da América Latina, contando com modernas instalações e sis-
tema de Logística integrado com todas as unidades.

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Sua estrutura está dividida em 38 unidades no Brasil e 1 nos EUA entre Fábricas,
Escritórios de Venda, Centros de Distribuição e Sede Corporativa de acordo com mapa
mostrado abaixo.

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Valcimar Silveira
CEO
2.1.5 Organograma

Cezar Kappaun
Vice Presidente

Reginaldo Rossi Marcelo Machado Jean Carlos Alexandre Teixeira Roberto Carlos
Diretoria Manufatura CFO Diretoria de Logística Diretoria Comercial CIO

Antonio Carlos
PMO
Frederico Paz Fernando Lucas Ponte
Ger. Nac. Montenegro Ger Nac Logistica Lidia Casagrande
Manufatura Ger Controladoria Ger ME Agnaldo Silva
Ger. Infra

Rodrigo Fronza Felipe Somarie Jair Longo


Ger Nac. Transp. Igor Cezar
Ger. SQMAP Ger. Custos
Ger MI Bruno Felpz
Ger. Sistemas

Carlos Joaquim
Ger. Outsourcing

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2.1.6 Principais Clientes

A empresa possui cadastrados mais de 120.000 clientes no mundo inteiro, sen-


do que dentre eles 360 grandes redes varejistas dos quais podemos destacar: Reinolds
Mark Foods, MCT Company Brasil, Pelé Distribuidora, Rede Procel, JR Braz Food North
America, e China Foods World Wide.

2.2 A Tecnologia VOIP

VOIP (Voice Over Internet Protocol) é o roteamento de conversação humana


usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de
Internet, tornando a transmissão de voz um dos serviços suportados pela rede de da-
dos.
O funcionamento básico consiste em digitalizar a voz em pacotes de dados para
que trafegue pela rede IP e converter em voz novamente em seu destino.
Projetada a partir de ambientes de rede convergente, a solução aumenta a efi-
ciência e a flexibilidade das comunicações. Baseada na arquitetura AVVID (Arquitetura
de Voz, Vídeo e Dados Integrados), a telefonia IP permite a criação de novas aplicações
que ampliam as possibilidades da telefonia convencional. Assim é possível total inte-
gração com os sistemas telefônicos e de correio de voz existentes, permitindo que se
faça uma transição suave, preservando-se todo o investimento e colocando os novos
dispositivos à medida que se queira. A arquitetura AVVID permite uma infra-estrutura
homogênea para criação de uma única rede convergente que pode transportar voz,
vídeo e tráfego de dados simultaneamente. Ela permite estas funcionalidades man-
tendo alto grau de disponibilidade, qualidade de serviço e segurança para as redes
corporativas.
A arquitetura básica de uma rede VOIP corporativa consiste na instalação de um
PABX VOIP ligado a um roteador com gateway para a Internet e rede WAN da empre-
sa. A figura abaixo ilustra o funcionamento da rede.

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Principais Benefícios:

 Redução de custos;
 Baixos custos de expansão;
 Mobilidade;
 Aumento da eficiência do funcionário;
1. Redução de Custos

O retorno do investimento numa rede convergente leva em conta o custo


total de propriedade e o valor estratégico das iniciativas em Tecnologia da Infor-
mação. Para maximizar o retorno do investimento é preciso entender que os cus-
tos totais com a operação de uma rede convergente serão sensivelmente menores
quando comparados aos custos atuais onde temos redes separadas para dados,
voz e vídeo.
Os custos totais de propriedade são menores, por três fatores:
 Infra-estrutura única para dados, voz e vídeo.
 Facilidade de integração de novas aplicações.
 Redução dos custos na administração da rede.

2. Baixos custos de expansão

A Telefonia IP é Inovação. Ela permite total flexibilidade na composição dos


equipamentos da plataforma IP, se integrando com as plataformas de voz conven-
cionais e também com as redes públicas de telefonia. Isso confere à solução um
poder de integração sem igual no mercado, permitindo que as organizações com-
patibilizem seus orçamentos sem ter como empecilho à adoção de novas funciona-
lidades e de novas possibilidades de redução de custos operacionais, conseguindo
com isso construir um caminho de transição e de adoção gradativa.

3. Mobilidade:

As soluções de Telefonia IP permitem possibilidades de comunicação a


qualquer tempo em qualquer lugar, dando aos usuários um nível de mobilidade
sem precedentes, e por serem construídas sobre uma rede IP resiliente, as solu-
ções de comunicação IP dão às organizações uma maneira de responder pronta-
mente a novas oportunidades. A Telefonia IP em particular e as comunicações IP
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como um todo, permitem que sejamos produtivos mesmo longe do escritório. Es-
tas soluções foram desenhadas para atender as necessidades atuais de mobilidade
da força de trabalho. Esta característica é especialmente importante para as pes-
soas de vendas, executivos, operadores de lojas, aqueles que trabalham em casa,
equipes de logística e suprimentos e à equipe de manutenção, que gastam muito
tempo fora do escritório, mas ainda assim necessitam acessar a rede independente
de onde estejam.

4. Aumento da eficiência dos funcionários

 Acesso “on line” a cadeia de suprimentos;


 Áudio conferência em tempo real dos funcionários;
 Mensagens unificadas, agenda, correio de voz, etc;
 Bilhetagem de ligações.

As aplicações para a Telefonia IP permitem utilizar os Telefones IP como dis-


positivos de entrada e saída de dados, através de um micro navegador instalado
nele. Estas aplicações ficam fisicamente separadas do processamento de chamadas
e do processamento da voz, permitindo que elas possam estar em qualquer ponto
dentro da rede. Ao investir na Telefonia IP é possível criar uma plataforma aberta
para o desenvolvimento de aplicações poderosas para o aumento da produtividade
individual e dos grupos de trabalho e serve como uma sólida fundação para as ou-
tras aplicações baseadas na convergência que continuarão a potencializar as co-
municações dentro das organizações.
Um ambiente de rede convergente proporciona um nível maior de agilidade
e aumenta a garantia de continuidade da operação.

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3 ANÁLISE ESTRATÉGICA

Sob o ponto de vista de negócio, sabe-se que a Tecnologia da Informação e Co-


municações (TIC) não cria necessariamente vantagem competitiva, mas que é concreto
que pode ser estratégica. A implantação de VOIP não traria qualquer vantagem, pois é
uma tecnologia de domínio do mercado e o mínimo que se pode garantir é a paridade
competitiva, uma vez que, se não implantada poderia gerar limitações e custos maio-
res que o da concorrência, impactando indiretamente no preço do produto final.

3.1 SWOT

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3.2 Análise SWOT

Dentro da análise externa, segue abaixo a classificação de acordo com a atrati-


vidade e a probabilidade de sucesso para as oportunidades e a Probabilidade e grau de
relevância para as Ameaças.

Análise das Oportunidades

Probabilidade de Sucesso

Oportunidades:

1 2 1. Implantação de Projetos relacio-


Alto
Grau de atratividade

nados
2. Interligação com principais forne-
cedores e clientes
3. Utilização de ramais móveis por
Wi-Fi

3 4
Baixo

4. Exploração da rede existente para


outros serviços de comunicação

Alta Baixa

Análise das Ameaças


Probabilidade de Ocorrência
Ameaças:

1 2 1. Queda de qualidade no serviço das


Alto

operadoras
Grau de Relevância

2. Crise tecnológica no setor de for-


necimento
3. Aumento dos preços dos links de
dados com o aumento da deman-

3 4
Baixo

da.
4. Surgimento de tecnologia mais
eficiente

Alta Baixa
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3.2.1 Vulnerabilidades

Ameaças Score Ações


Queda de qualidade no serviço das operado- 40 Contratação dos serviços de link de dados com SLA
ras. rigoroso (com penalidades).
Crise tecnológica no setor de fornecimento. 20 Contrato com operadora com acordo de disponibilida-
de de serviço.
Aumento preços links de dados com o aumen- 18 Contratação da concessionária com base em preço
to da demanda. fixo aumento vinculado a índice de mercado IGPM
Surgimento de tecnologia mais eficiente. 5 Caso ocorrer durante projeto, realizar nova análise de
viabilidade.

Dentro da análise interna, as seguintes ações deverão ser tomadas para os pon-
tos fortes e os pontos fracos:

• Diminuição em gastos : Capitalizar


• Uso da rede de dados existente: Potencializar
Pontos Fortes • Conferência, Integração e Interatividade: Potencializar
• Integração de telefones e Conversação de Vídeo: Potencializar

• Dependência de disponibilidade de Link de dados: Monitorar


• Necessidade de manter estrutura convencional: Eliminar
Pontos Fracos • Problema de latência e jitter : Monitorar
• Perda de pacotes por congestionamento na rede: Monitorar

3.2.2 Fatores Críticos de Sucesso

1. Dependência de que não ocorra aumento dos preços dos links de dados com o cresci-
mento da demanda (ameaça) pelo fato de haver dependência de disponibilidade (pon-
to fraco).
2. Não ocorrer queda da qualidade no serviço da operadora, que forçaria o uso da tele-
fonia convencional nos momentos de pico (ameaça) devido a ocorrência de latência e
jitter (ponto fraco).

3.3 Balanced Scorecard

O Projeto está diretamente alinhado com as estratégias da Empresa, pois diver-


sos pontos que são objetivos do Projeto VOIP, são abordados no Balanced Scorecard,
principalmente dentro dos primas Financeiro e Processos Internos.

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O diagrama abaixo mostra um painel com o Mapa Estratégico Geral da Alpha
Tec Alimentos, totalmente aderente à visão da Empresa:

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4 ANÁLISE DE VIABILIDADE

4.1 Análise dos Gastos com Telefonia

A partir da análise do histórico de consumo e volumetria de ligações indicadas


na planilha de custos com telefonia convencional, constatou-se que houve nos últimos
seis um gasto mensal médio de R$146.043,73.

Custos com Telefonia Convencional

Tipo de ligação Custo /Min Tempo/ligação (min) Ligações/Mês Custo Mensal


DDD entre as unidades R$ 0,85 6,2 15.280 R$ 80.525,60
DDD para outras localidades R$ 0,85 4,5 13.450 R$ 51.446,25
DDI p/ unidade dos EUA R$ 1,95 3,9 920 R$ 6.996,60
DDI para outras localidades R$ 1,95 3,2 322 R$ 2.009,28
Local entre as localidades R$ 0,05 6 7.690 R$ 2.307,00
Local para outras localidades R$ 0,05 6,2 8.900 R$ 2.759,00
TOTAL R$ 146.043,73

Com a nova modalidade, utilizando VOIP, estima-se que o gasto mensal médio
com telefonia seja de R$6.712,61

Custos com VOIP

Tipo de ligação Custo /Min Tempo/ligação (min) Ligações/Mês Custo Mensal


DDD entre as unidades R$ 0,00 6,2 15.280 R$ 0,00
DDD para outras localidades R$ 0,05 4,5 13.450 R$ 3.026,25
DDI para unidade dos EUA R$ 0,00 3,9 920 R$ 0,00
DDI p/ outras localidades R$ 0,90 3,2 322 R$ 927,36
Local entre as localidades R$ 0,00 6 7.690 R$ 0,00
Local para outras localidades R$ 0,05 6,2 8.900 R$ 2.759,00
TOTAL R$ 6.712,61

Comparando as duas tabelas acima, podemos observar que com a tecnologia


VOIP a economia mensal bruta é de R$139.331,00.

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Economia

Redução
R$139.331,00
95%
4.2 Fluxo de Caixa

Com base no fluxo de caixa, indicado na planilha abaixo, podemos perceber que
a partir de Dezembro de 2009 já haverá ganho econômico positivo e a partir de Janeiro
de 2010 uma economia líquida mensal de R$116.331,00.

Projeto
Item/mês mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09
Ger. do Projeto -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000
Suprimentos -800 -1.200 -1.200 -1.200 -1.000 -800 -800 -500 -500
Operação -5.000 -5.000 -5.000
Equipamentos -50.000 -200.000 -50.000
Links -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000
Serviços de Terceiros -53.333 -53.333 -53.333 -53.333 -53.333 -53.333 -53.333
Passagens/Hospedagens -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000
Total -9.000 -9.800 -81.533 -136.533 -286.533 -136.333 -86.133 -91.133 -90.833 -37.500
Economia Bruta Mensal 27.866 34.833 46.444 69.666 139.331
Ganho Econômico -9.000 -9.800 -81.533 -136.533 -286.533 -108.467 -51.301 -44.690 -21.168 101.831

Nos meses de agosto, setembro, novembro e dezembro já poderemos perceber


o ganho econômico à medida que as etapas são concluídas.

On Going
jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10
Operação/Manutenção -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000
Links -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000
Total -23.000 -23.000 -23.000 -23.000 -23.000 -23.000 -23.000 -23.000 -23.000 -23.000
Economia Bruta Mensal 139.331 139.331 139.331 139.331 139.331 139.331 139.331 139.331 139.331 139.331
Ganho Econômico 116.331 116.331 116.331 116.331 116.331 116.331 116.331 116.331 116.331 116.331

Na planilha abaixo estão sendo considerados três possíveis cenários: Mais Pro-
vável (MP), Pessimista (P) e Otimista (O).

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Mês Valor MP P O MP desc. P desc. O desc. Acum. MP Acum. P Acum. O
mar/09 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000
abr/09 -9.800 -9.800 -9.800 -9.655 -9.655 -9.655 -18.655 -18.655 -18.655
mai/09 -81.533 -81.533 -81.533 -79.141 -79.141 -79.141 -97.796 -97.796 -97.796
jun/09 -136.533 -136.533 -136.533 -130.569 -130.569 -130.569 -228.366 -228.366 -228.366
jul/09 -286.533 -286.533 -286.533 -269.967 -269.967 -269.967 -498.333 -498.333 -498.333
ago/09 -108.467 -108.467 -108.467 -100.686 -100.686 -100.686 -599.019 -599.019 -599.019
set/09 -51.301 -51.301 -51.301 -46.917 -46.917 -46.917 -645.935 -645.935 -645.935
out/09 -44.690 -44.690 -44.690 -40.267 -40.267 -40.267 -686.202 -686.202 -686.202
nov/09 -21.168 -21.168 -21.168 -18.791 -18.791 -18.791 -704.992 -704.992 -704.992
dez/09 101.831 101.831 101.831 89.061 89.061 89.061 -615.932 -615.932 -615.932
jan/10 116.331 69.450 166.000 100.239 59.843 143.037 -515.693 -556.089 -472.895
fev/10 116.331 69.450 166.000 98.757 58.958 140.923 -416.936 -497.131 -331.972
mar/10 116.331 69.450 166.000 97.298 58.087 138.840 -319.638 -439.043 -193.132
abr/10 116.331 69.450 166.000 95.860 57.229 136.788 -223.778 -381.815 -56.343
mai/10 116.331 69.450 166.000 94.443 56.383 134.767 -129.334 -325.432 78.424
jun/10 116.331 69.450 166.000 93.048 55.550 132.775 -36.287 -269.882 211.199
jul/10 116.331 69.450 166.000 91.673 54.729 130.813 55.386 -215.153 342.012
ago/10 116.331 69.450 166.000 90.318 53.920 128.880 145.703 -161.233 470.892
set/10 116.331 69.450 166.000 88.983 53.123 126.975 234.686 -108.110 597.867
out/10 116.331 69.450 166.000 87.668 52.338 125.099 322.354 -55.772 722.966
nov/10 116.331 69.450 166.000 86.372 51.565 123.250 408.727 -4.208 846.216
dez/10 116.331 69.450 166.000 85.096 50.803 121.429 493.823 46.595 967.645

Página | 23
4.3 Análise do Fluxo de Caixa

Analisando o Fluxo de Caixa, calculamos o ROI do Projeto a partir de uma Taxa


Mínima de Atratividade de 1,5%. Podemos perceber através do gráfico acima, que o
Payback Time de 15 meses, contado a partir do início do Projeto, é alcançado entre os
meses de Junho e Julho de 2010 dentro do cenário mais provável.

TIR
Payback

VPL
15 R$ 172.176 5,51%
Meses

Página | 24
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO

5.1 Termo de Abertura

Nome do Projeto Projeto VOIP Código 001


Gerente de Projeto Alfredo
Data Inicial 25/03/09 Data Final 08/12/09
Equipe Designada: xxx

Justificativa do Projeto:
Devido ao alto custo com tarifação telefônica utilizando o sistema convencional, estudou-se a viabilida-
de de implantação de sistema VOIP (Voz sobre IP), sendo que, pela experiência de mercado as empresas
que a implementaram obtiveram redução de custo considerável.
Objetivo:
 Desenvolver e implementar sistema VOIP na Empresa Alpha Tec Alimentos, utilizando o orça-
mento de R$1.000.000,00 em 38 unidades no Brasil e 1 nos EUA dentro do prazo de 9 meses.
Principais Entregas:
 Infra-estrutura de telefonia VOIP;
 Serviço de roteamento de chamadas via VOIP.
Metas:
 Reduzir em 80% o custo de ligações telefônicas;
 Concluir a implementação nas 39 unidades até 31/12/2009;
 Implantação de QoS.
Partes Interessadas:
 Empresa Digital Tec;
 Operadoras de telefonia (BRT, Telefônica, Embratel);
 Gerente de TI;
 Coordenador de Infra-Estrutura de TI;
 Gerentes Administrativos das unidades envolvidas;
 Coordenador de TI da unidade envolvida
Premissas:
 Existência de Central Telefônica em cada unidade;
 Integração entre unidades em rede WAN;
 Centrais Digital Tec possibilitar roteamento de chamadas.
Restrições:
 Não poderá descontinuar serviço de telefonia fora dos horários das janelas de mudança;
 Não alterar procedimento de ligação telefônica;
 Implementação com tecnologia Open Source;
 Orçamento de R$1.000.000,00;
 Entrega impreterivelmente até 31/12/2009;
 Utilização de links de dados existentes.

Riscos:
 Não existência de central telefônica em alguma das unidades previstas no escopo;
 Falta de integração por rede de dados (WAN) entre alguma unidade prevista no escopo;
 Centrais Digital Tec não permitirem roteamento de chamadas.
Projetos Inter Relacionados:
 Implantação de vídeo conferencia;

Página | 25
 Projeto de bilhetagem das ligações;
 Projeto de consulta de custos por ramais via Web.
Orçamento previsto:
 R$1.000.000,00.
Escopo:
 Gerenciamento do Projeto
 Análise de Requisitos, planejamento e contato com parceiros;
 Plano de implementação;
 Desenvolvimento do sistema, configuração de centrais telefônicas e instalação de equipamen-
tos;
 Implementação em ambiente de homologação;
 Implementação no ambiente em produção;
 Acompanhamento após implementação;
 Encerramento e entrega.
Fora do Escopo:
 Fornecimento de Infra-Estrutura de rede de Dados;
 Aquisição de serviços junto a Operadoras;
 Serviço de configuração em equipamentos de terceiros (Digital Tec);
 Implantação em Silos, apenas em unidades administrativas, fábricas e centros de distribuição.
Aprovação:
Departamento Nome e Cargo Data
TI Roberto Carlos – CIO 17/04/08

Página | 26
5.2 Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

Página | 27
Página | 28
5.3 Escopo do Projeto

 Gerenciamento do Projeto
 Análise
 Aquisições
 Desenvolvimento
 Implantação
 Encerramento

5.4 Detalhamento do Escopo

Item da EAP Pacote de Trabalho Descrição Responsável


1.1 Gerenciamento do Projeto Aplicação de Gerente de Projeto
conhecimentos,
habilidades e técnicas na
elaboração de atividades
relacionadas para atingir o
conjunto de objetivos do
Projeto, com base nas
melhores práticas do PMI.
1.3 Análise Levantamentos e estudos Analista de Telecom
necessários ao desenvol-
vimento do sistema e
recursos de infra para a
implantação do VOIP.
1.4 Aquisições Cotação, análise de pro- Coordenador de Infra
postas, compra e entrega
dos equipamentos e su-
primentos necessários.
1.5 Desenvolvimento Especificação, codificação, Analista de Telecom
testes e documentação do
software de controle e
gerenciamento do PABX.
1.6 Implantação Instalação dos servidores, Analista de Telecom
sistema operacional e
sistema PABX nas 39 uni-
dades envolvidas.
1.7 Encerramento Ajuste e correções, acom- Gerente de Projeto
panhamento da operação,
transição para on going e
encerramento administra-
tivo do Projeto.

Página | 29
5.5 Controle do Escopo

O Gerente de Projeto irá disponibilizar na Intranet da empresa os relatórios de


acompanhamento e que conterão as informações de mudança no escopo.
As mudanças serão aprovadas de acordo com o processo definido no Controle
Integrado de Mudanças e apenas serão viabilizadas caso o impacto não afete as entre-
gas definidas como imutáveis.
No contexto do Projeto, mudanças podem ocorrer por diversos motivos. Os fa-
tores que originam as Mudanças podem ser:
 Mudanças na legislação;

 Mudanças solicitadas pelos Intervenientes para incrementar ou reduzir funcionalida-


des no produto do Projeto;

 Mudanças solicitadas pelos Intervenientes para responder às necessidades ou direcio-


na-mento de negócios;

 Mudanças propostas pela equipe do Projeto a fim de atender as particularidades téc-


nicas que podem surgir durante o desenvolvimento;

 Para introduzir/alterar um novo componente (software ou hardware) a fim de atender


as necessidades do negócio.

Estas alterações impactam diretamente no escopo, tempo e qualidade do Pro-


jeto. A fim de estabelecer procedimentos claros e formais, se faz necessário a criação
do processo de Gerenciamento de Mudanças.
Este processo é uma coleção de procedimentos documentados que definem os
passos através dos quais os documentos oficiais do Projeto podem ser alterados. Este
processo inclui os papéis de trabalho, sistemas de acompanhamento, escopo, solicita-
ções diversas e, os níveis de aprovação necessários para autorizar as mudanças.
Neste processo de Gerenciamento de Mudanças estão definidos os procedi-
mentos para tratar as mudanças que podem ser aprovadas com/sem autorização pré-
via. Tipicamente, o processo de Gerenciamento de Mudanças tem uma forma “auto-
mática” de aprovação de categorias específicas de mudanças. Estas “Mudanças” de-
vem, ainda, ser documentadas de forma a não causarem problemas posteriores ao
Projeto.

Página | 30
5.5.1 Solicitações de Mudança

A Solicitação de Mudanças é usada sempre que se identifica uma Mudança e,


que pode ser incorporada ao Projeto.
As solicitações deverão ser realizadas através do formulário abaixo:

Documento:

SOLICITAÇÃO DE MUDANÇA

Nr: Revisão Nr: Data da Revisão: Revisado por: Página:


000 1.0 10/01/2009 31/77

Nome do Projeto:

Empresa:

Sponsor:

Ger. do Projeto:

Início e Término:

Mudança Data da
Solicitada por: Solicitação:

INFORMAÇÕES SOBRE A ALTERAÇÃO

Descrição da alteração proposta:

Descrição dos motivos para a alteração:

Impactos se a alteração não for implementada:

Alternativas a serem consideradas:

ANÁLISE DE IMPACTO DA ALTERAÇÃO

Status do projeto: ( ) Adiantado ( ) Dentro do prazo ( ) Atrasado % Realizado:


Itens afetados Impacto em recursos:

Alterações no cronograma: Variação no cronograma:


Data de conclusão atual:
Data de conclusão revisada: dias %

Página | 31
Alterações no custo: Variação no custo:
Custo total orçado:
Custo total revisado: R$ %

RESULTADO FINAL DA ANÁLISE

Data da análise: Avaliação: ( ) Aprovado ( ) Não Aprovado ( ) Adiado até:


Comentários:

COMITÊ DE ANÁLISE DE ALTERAÇÕES:

Nome: Data: Assinatura:

OBSERVAÇÕES

Elaboração:
Data: Nome / Assinatura:

Aprovação:
Data: Nome / Assinatura

O propósito deste formulário é registrar a totalidade da Mudança, identificar o


impac’to, tempo, custos, determinar a melhor alternativa para efetuar a mudança e,
obter a aprovação dos Intervenientes previamente, antes de iniciar qualquer ação as-
sociada.

5.5.2 Processo de Início de Mudanças

Qualquer Interveniente poderá detectar uma necessidade de Mudança. Em


qualquer caso o Gerente de Projeto é o responsável pela elaboração do formulário
padrão de Solicitação de Mudança. Cabe ao Gerente de Projeto avaliar o impacto das
mudanças, alinhar e, buscar a melhor forma para sua implantação, verificando previa-
mente se a mudança é realmente necessária.

Página | 32
5.5.3 Avaliação das Mudanças

Uma vez detectada a Mudança e apresentada no formulário, o Gerente do Pro-


jeto avaliará o impacto no Projeto. O Gerente do Projeto terá o prazo de até 2 (dois)
dias úteis para realizar a análise da Mudança, apresentando o prazo de entrega da
mesma. No processo de avaliação será observado o seguinte:
 Alteração nos trabalhos que foram realizados até o momento;

 Alteração nos prazos de entrega acordados;

 Recursos necessários para realizar as mudanças;

 Precificação das mudanças, refletida no formulário.

É neste processo de avaliação que o Gerente do Projeto decidirá se a mudança


implicará numa modificação de alguma das funções definidas no escopo inicial ou tra-
ta-se de alguma nova função que poderá ser incorporada ao Projeto. Para funcionali-
dades novas, incorrerá em custos, devidamente valorados financeiramente, os quais
dependem de aprovação por parte do Comitê Executivo para sua realização.

5.5.4 Aprovação das Mudanças

O Gerente do Projeto preparará os documentos de Gerenciamento de Mudan-


ças conforme as solicitações, dependendo do impacto, poderá:
 Assumir a mudança quando não afetar os prazos de entrega e custos do Projeto, po-
rém deverá informar o Comitê de Mudanças e o Comitê Executivo do Projeto;

 Negociar sua implantação como parte do Projeto, quando impactar nos prazos de en-
trega e nos custos. Nestes casos, a decisão deverá ser escalada utilizando os mecanis-
mos estabelecidos para a continuidade e controle do Projeto.

5.5.5 Membros do Comitê de Mudanças

Para o comitê de controle de mudanças fica estabelecido os seguintes integran-


tes:
 Sponsor: Roberto Carlos
 Gerente do Projeto: Eduardo Silva
 Gerente de Infra: Fernando Ribeiro

Página | 33
 CIO: Pedro Nobre

5.5.6 Implantação das Mudanças

Dependendo das Mudanças e dos impactos na implantação, deverá ser obser-


vado:
 Preparar e implantar alguma funcionalidade nova;

 Criar anexos da documentação funcional e técnica a ser entregue.

Em qualquer dos casos, o Gerente do Projeto deverá planejar as ações necessá-


rias e programar as mudanças nos prazos acordados.

5.5.7 Verificação e aceitação das mudanças

Uma vez aprovada a Mudança, a mesma será inserida no escopo, bem como no
cronograma do Projeto. Desta forma, sua verificação e aceitação seguirão o curso
normal que se aplica ao resto das funções que serão implementadas neste Projeto.

5.6 Descrição do Produto do Projeto

Segue adiante a especificação do sistema (Statement of Work – SOW). Nesta so-


lução a Digital Tec interligará a matriz da ALPHA TEC em Tijucas com as Filiais através
de canais de VOIP.
A quantidade prevista por Filial esta na tabela de filiais, sendo que conforme
manual Digital Tec cada canal de voz sobre IP precisa de 22 Kbps de banda durante a
conexão da chamada, porém conforme teste prático realizado por Digital Tec e Embra-
tel em 15/04/09 entre Tijucas e Ponta Grossa foi observado que na prática a banda
utilizada variou entre 14 e 19 Kbps, sendo assim a banda que será configurada neste
projeto será 14 Kbps por canal no CVP de voz, mais 8 Kbps em rajada por canal.
Para a qualidade dos canais de voz que trafegam pela rede de dados é necessá-
rio além da banda acima descrita que o atraso na transmissão dos pacotes entre as
localidades seja no máximo de 110ms, caso contrário podem ocorrer quedas de liga-
ções ou picotes de voz, assim é necessária a programação da priorização dos pacotes

Página | 34
de voz (QoS) em todos os pontos da rede de dados por onde estes pacotes forem tra-
fegar (roteador, em todos os pontos do link da operadora, etc.). A configuração da
priorização nos roteadores é de responsabilidade da Embratel, porém os testes da pri-
orização serão acompanhados pela Digital Tec até o funcionamento do sistema.
O módulo HG 1500 de cada localidade deve ser conectado diretamente em uma
das portas ethernet do respectivo roteador Embratel de cada localidade.
A rede corporativa VOIP da Alpha Tec será implantada em duas fases, sendo
que cada fase será tratada como um projeto distinto, sendo assim o escopo deste pro-
jeto contempla as 12 localidades da 1ª etapa.
O projeto será dividido em quatro etapas, durante cada etapa serão instalados
os equipamentos previstos na localidade conforme tabela abaixo, e colocados em fun-
cionamento pelo técnico de campo do Service da localidade os canais de voz apenas
para ligação ramal-ramal, sendo que o LCR previsto no projeto será programado remo-
tamente pelo técnico de Tijucas ao final de cada etapa:

1a Etapa
Localidade Número de Ramais Central Telefônica
Rio Verde 212 Conectcom 3750
Ponta Grossa 343 Conectcom 3750
Tijucas 890 Conectcom 3550
Jaguaré 453 Conectcom 3550
Boston (EUA) 30 Conectcom 3750
Campinas 115 Conectcom 3550
Marília 98 Conectcom 4000
Londrina 46 HiConect 353
Curitiba 43 Conectcom 4000
Barretos 39 HiConect 150E
Santos 51 Conectcom 3750
Campo Grande 90 HiConect 150E
2ª Etapa
Rondonópolis-MT 8 HiConect 150E
Sinope-MT 12 Conectcom 4000
Goiania 34 HiConect 353
Mirassol 5 Conectcom 3750
Nova Mutum 15 HiConect 353
Cuiabá 55 Conectcom 4000
Mineiros-GO 3 HiConect 150E
Jataí- GO 17 Conectcom 3750
Paranaguá-PR 20 HiConect 150E

Página | 35
3ª Etapa
São Gonçalo-BA 12 HiConect 150E
Recife 15 Conectcom 4000
Fortaleza 34 HiConect 353
Vitória 40 HiConect 150E
Rio de Janeiro 112 Conectcom 3550
Florianópolis 23 HiConect 353
Salvador 9 Conectcom 3750
Natal 14 HiConect 150E
Maceió 4 HiConect 353
Belém 32 HiConect 150E
4ª Etapa
Passo Fundo 112 Conectcom 3750
Canoas 34 Conectcom 4000
Sombrio 23 HiConect 150E
Chapecó 10 Conectcom 3750
Lages 12 Conectcom 4000
Esteio 45 HiConect 150E
São Borja 5 Conectcom 3750
Erechin 6 Conectcom 4000

O técnico que for realizar a ativação em cada localidade deve seguir o padrão
de procedimento de programação de cada central nova que for entrar para a rede cor-
porativa Alpha Tec, este procedimento deve ser seguido tanto em caso de centrais
novas, como em caso de upgrade ou ampliações das centrais existentes, sendo que em
caso de dúvidas sobre este procedimento o técnico deve entrar em contato com o res-
ponsável.
Atividades importantes que o técnico deve observar:
Conectar o gateway na segunda porta ethernet do roteador Embratel, confor-
me descrito no início deste documento, sendo que o técnico Embratel estará presente
na localidade para ajuste dos módulos do roteador.
Testar as ligações ramal-ramal da localidade em questão com as localidades que
já estiverem na rede, conforme descrito no final do procedimento de implantação das
centrais, o teste deve ser feito inicialmente com o Sr. Augusto da Alpha Tec Tijucas que
informará quais localidades já estão ativas na rede VOIP e que devem ser testadas.
Nas localidades onde estiver prevista no cronograma a desativação da tarifação
Digital Tec o técnico deve verificar se o tarifador Digital Tec está conectado a central, e
simplesmente desativar a conexão, o micro do tarifador deve ser deixado na Alpha

Página | 36
Tec, que poderá usá-lo para outro fim se desejar. Não deve ser feita nenhuma altera-
ção com relação ao coletor de tarifação da Nitrus, pois é através deste coletor que a
tarifação da Alpha Tec está funcionando atualmente.
Em todas as localidades deve ser feita a padronização dos códigos das facilida-
des conforme documentação anexa a este documento.
Em todas as localidades deve ser feita a alteração dos nomes dos usuários dos
ramais conforme definido no procedimento de implantação das centrais abaixo, inclu-
indo antes de cada nome a sigla da localidade. O objetivo desta alteração é que nas
ligações ramal-ramal pela Rede VOIP ter nos displays de aparelhos digitais a identifica-
ção da localidade de cada ramal envolvido na ligação. O técnico deve consultar a tele-
fonista da localidade para atualizar a lista de nome da central.
Programar a central para que na Identificação, envie para a operadora somente
o número do piloto da localidade Alpha Tec em questão.

5.6.1 Necessidade de QoS

A tecnologia de VOIP permite que voz trafegue pela rede de dados. Para que is-
so seja possível é necessário que a rede possua algumas características mínimas e es-
senciais para o tráfego de VOIP, ou Quality of Service (QoS).
Os principais parâmetros de QoS são:
Delay – caracteriza-se pelo tempo que um pacote leva para percorrer toda a
rede entre dois pontos de conversação. O delay (atraso) recomendável para uma co-
municação de boa qualidade é inferior a 150ms (milissegundos), podendo ser tolerável
a operação com até 250ms. Este é o tempo máximo que o pacote IP deve demorar a
alcançar seu destino.
Jitter - também conhecido como variação do Delay (atraso), indica as diferenças
do tempo de chegada de datagramas de voz durante uma chamada de voz sobre IP. O
Jitter pode ser configurado através dos gateways, tendo um valor ideal inferior a 30ms,
mas se o Jitter for muito alto, maior que 100 ms, podem ocorrer perdas de pacotes ou
atraso excessivo da voz.
Perda de Pacotes - para que a voz tenha boa qualidade, a rede de dados deve
possuir Delay e Jitter adequados e a perda de pacotes não deve ultrapassar 1%, sendo

Página | 37
tolerável um valor até 3%. Com perdas acima deste valor, podem ocorrer problemas
na qualidade de voz, como por exemplo, o Eco.
Largura de Banda – a voz necessita de uma largura de banda fixa por canal de
comunicação, a banda necessária para cada canal de voz é em torno de 18 kbps1. Com
codec G711, a banda necessária varia de 70,2 a 82,7 kbps. Para codec G729a, a banda
necessária pode variar de 17,3 a 36 kbps. O consumo de banda mencionado considera
operação Full Duplex, caso esteja operando em Half Duplex, dobra o consumo de ban-
da. Portanto a rede deve fornecer uma largura de banda adequada para transmitir o
número de canais de voz contratado. A falta de largura de banda provoca cortes na
transmissão de voz.

5.6.2 Requisitos dos Equipamentos

 Roteadores
Todos os roteadores em que o pacote de voz irá trafegar devem pos-
suir funcionalidades de QoS, como:
 Priorização de pacotes pelos protocolos IP Precedence, TOS ou Diff
Serv;
 Fragmentação dos pacotes de dados para links com velocidade infe-
riores a 1 Mbps;
 Priorização dos pacotes de voz em tempo real (baixo delay).
 Hubs
A rede LAN do não poderá possuir Hubs nos segmentos onde haverá
tráfego VOIP.
 Switches
Em caso de rede com Switches, estes deverão possuir alguma forma
de priorização também, como IEEE802.1p/Q, IP Precedence, TOS ou Diff
Serv, para priorizar pacotes de voz de telefones IP ou gateways. A prioriza-
ção também pode ser feita pelo endereço MAC do equipamento.

1
Utilizando o codec G.723.1 em uma rede WAN

Página | 38
5.6.3 Requisitos para instalação

Será necessário que, pelo menos uma semana antes da instalação, seja forneci-
do um mapa da rede, o mais preciso possível, detalhando a estrutura da rede
LAN/WAN, conexões de dispositivos, fabricante, versões de software e capacidade
instalada. Um técnico do PABX deve estar disponível durante a instalação dos gate-
ways para sua configuração.

5.7 Encerramento Administrativo.

O Projeto será considerado encerrado somente após aprovação formal do PMO


e Sponsor que poderão constatar através da documentação de projeto se as entregas
realmente forma realizadas de acordo com o especificado e todos os itens do Escopo
foram contempladas. Para tanto, será preenchido o termo de aceite abaixo, o qual
deverá ser assinado e arquivado nas documentações de Projeto.

Documento:

DOCUMENTO DE ACEITE DE PROJETO

Nr: Revisão Nr: Data da Revisão: Revisado por: Página:


000 1.0 10/01/2009 39/77

Nome do Projeto:

Empresa

Sponsor:

Ger. do Projeto:

Início e Término:

ENTREGAS:

Entregas Data da Entrega

______________________________________ _____/____/____

______________________________________ _____/____/____

______________________________________ _____/____/____

ACEITE

Página | 39
Critério Sim Não N.A. Comentários

Comunicação / Integração
O modelo de governança do projeto foi clara-
mente definido e cumpriu a sua função (respon-
sabilidades e obrigações)?
Os integrantes do grupo gerencial do projeto
cumpriram o seu papel?
Os relatórios de status utilizados estavam ade-
quados?
As mudanças do projeto foram claramente co-
municadas às áreas afetadas?
A comunicação interna do projeto (mudanças,
riscos, etc.) foi realizada de forma a evitar falhas
na execução do projeto?
Existem itens de comunicação pendentes?
[detalhe outros pontos]
Escopo do Projeto
Todos os requisitos pré-estabelecidos do projeto
foram atendidos com a implantação?
As interfaces com outros projetos foram total-
mente consideradas e as condições foram atingi-
das?
A definição do escopo estava clara e bem defini-
da, evitando falta de entendimento do que deve-
ria ser executado?
Houve desvios de escopo planejados?
A satisfação do cliente foi avaliada e documen-
tada?
[detalhe outros pontos]
Produtos Gerados
Os produtos atenderam os requisitos especifica-
dos?
Foram planejadas ações de avaliação de benefí-
cios realizados com o projeto?
Todos os formulários de aceite foram preenchi-
dos e assinados para todos os produtos entre-
gues?
O termo de encerramento do projeto foi assina-
do?
[detalhe outros pontos]
Prazos do Projeto
Os marcos de controle do projeto foram cumpri-
dos conforme planejado?
Os prazos previstos para as atividades foram na
maior parte adequados?
O prazo final do projeto ou fase foi alterado?
Existiram antecipações a considerar nos marcos

Página | 40
de controle do projeto?
[detalhe outros pontos]
Recursos do Projeto
As estimativas de recursos (homens, máquinas e
equipamentos) foram cumpridas ?
As variações foram quantificadas e documenta-
das ?
Existiu um controle adequado dos contratos, por
parte do gerente de projetos?
[detalhe outros pontos]
Custos do Projeto
O orçamento inicial do projeto teve alterações?
Foi realizada uma estimativa detalhada de custos
do projeto?
O orçamento previsto em função do realizado
teve muita variação?
Foi realizado um controle detalhado das despe-
sas do projeto?
O controle de despesas do projeto esta adequa-
do?
Todos os pagamentos a fornecedores foram
realizados no tempo correto?
[detalhe outros pontos]
Documentação do Projeto
Existiu um controle adequado da documentação
gerencial e técnica do projeto?
Todos os documentos foram armazenados em
lugar adequado com segurança e possibilitando a
pesquisa?
[detalhe outros pontos]
Ocorrências (Issues) e Riscos
Todos os riscos identificados no projeto tiveram
plano de contingências?
Ocorreram alguns problemas que poderiam ter
sido tratados como Riscos e não foram?
Se existiram issues e riscos que afetavam outros
projetos, foram tratados de forma adequada ?
Os issues que surgiram no decorrer do projeto
foram tratados com ações planejadas ?
[detalhe outros pontos]

Outros Itens a serem verificados Sim Não

Foram realizados os procedimentos de encerramento do projeto (auditoria de resulta-


do, encerramentos contratuais e administrativos).
Foi formalizado o processo de encerramento através do relatório de encerramento ou
outro meio qualquer.

Página | 41
O processo de transição está encaminhado, assegurando a operação do produto do
projeto.
A organização patrocinadora do projeto, os clientes e ou usuários e a equipe do projeto
estão satisfeitos com os resultados.
Foi conduzida uma reunião de balanço do projeto, concluindo-se as lições aprendidas (o
que fizemos bem e onde podemos melhorar).
Os resultados podem ser compartilhados e utilizados com propósitos institucionais e ou
mercadológicos.

Através deste documento, em dd/mm/aaaa, reconhecemos o encerramento do projeto identificado


acima através do aceite de todas as entregas relacionadas.

____________________________ _______________________________

PMO SPONSOR

5.8 Documento de Lições Aprendidas

No final de cada etapa do Projeto deverão ser documentadas as causas do su-


cesso, desvios e os motivos pelos quais determinadas escolhas foram feitas, com o
objetivo de criar uma base histórica nos ativos de processos organizacionais da empre-
sa, servindo como referências para outros projetos similares. Para tanto, deve-se utili-
zar o modelo abaixo:

1. Diário de Projeto

Estratégias e processos que contribuíram para o sucesso


Data Descrição

Áreas de potencial melhoria


Data Descrição

2. Discussões de encerramento do Projeto

A. Lista das três maiores fatores que contribuíram para o sucesso

Página | 42
Descrição Fatores que promoveram este sucesso

B. Lista de outros sucessos que a Equipe considera importantes:


Descrição Fatores que promoveram este sucesso

C. Lista de áreas de potencial melhoria de acordo com as estratégias de melhoria de alto impacto:
Descrição Fatores que promoveram este sucesso

D. Outros comentários:

Página | 43
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO

6.1 Cronograma

Página | 44
6.2 Controle do Cronograma

O processo de avaliação do andamento do cronograma será realizado sema-


nalmente e as evoluções das atividades deverão seguir os seguintes critérios:
 0% - Não iniciada
 50% - Iniciada
 100% - Concluída
As variações de cronograma deverão ser analisadas pontualmente e as soluções
não poderão impactar em atraso ou em custos ao final do Projeto. Desvios nas ativida-
des do caminho crítico serão analisados com prioridade para que não afete o prazo
final e a qualidade do Projeto.

6.3 Cronograma de Marcos

O Cronograma de Marcos abaixo resume as principais etapas do Projeto.

Descrição da Etapa Objetivos Data Responsáveis

Início do Projeto Marco inicial do Projeto 25/03/09 Gerente de Projeto

Kick-off Meeting Apresentar o plano de proje- 17/04/09 Gerente de Projeto


to aos Intervenientes

Inicio do Desenvolvimento Inicio dos trabalhos de Aná- 21/04/09 Digital Tec


lise, Especificação, Codifica-
ção e testes

Entrega dos Equipamentos Entrega dos Servidores e 16/06/09 Digital Tec


Centrais telefônicas

Go Live Etapa 1 Integração das Filiais Etapa 1 23/07/09 Gerente de Projeto

Go Live Etapa 2 Integração das Filiais Etapa 1 14/08/09 Gerente de Projeto

Go Live Etapa 3 Integração das Filiais Etapa 1 19/10/09 Gerente de Projeto

Go Live Etapa 4 Integração das Filiais Etapa 1 10/11/09 Gerente de Projeto

Fim do Projeto Marco Final do Projeto 08/12/09 Gerente de Projeto

Página | 45
7 PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

7.1 Orçamentação

Recursos Custo unitário Quantidade Orçamento


Gerente do Projeto R$ 90.000,00 1 R$ 90.000,00
Servidor PABX R$ 5.128,21 39 R$ 200.000,00
Patch Cords R$ 10,00 78 R$ 780,00
Routers R$ 1.200,00 39 R$ 46.800,00
Switches R$ 620,00 39 R$ 24.180,00
Sistema Operacional R$ 324,00 39 R$ 12.636,00
Sppliters R$ 400,10 39 R$ 15.604,00
Material de Escritório R$ 1.000,00 1 R$ 1.000,00
Material de Divulgação R$ 3.000,00 1 R$ 3.000,00
Contrato PABX R$ 15.000,00 1 R$ 15.000,00
Contrato da Digital Tec R$ 373.333,00 1 R$ 373.333,00
Expansão dos links R$ 144.000,00 1 R$ 144.000,00
Passagens R$ 358,97 78 R$ 28.000,00
Hospedagens R$ 91,67 120 R$ 11.000,00
TOTAL R$ 965.333,00

7.2 Controle dos Custos

O controle de custos do Projeto será realizado através da Análise de Medição de


Desempenho (AMD) utilizando a Técnica do Valor Agregado (Earned Value).

Planejado Agregado Custo Índice de Desempenho

Valor Custo Variação


Orçamento Var. De prazos Custo Cronograma
Agregado Real de Custos
Elemento da EAP
($) ($) ($) ($) (%) ($) (%) IDC IDP
(VP) (VA) (CR) (VA-CR) (VC÷VA) (CR) (VP-VA) (VA÷VR) (VA÷VP)
1.1 Ger. do Projeto 90.000
1.3 Análise 800
1.4 Aquisições 195.067
1.5 Desenvolvimento 282.533
1.6 Implantação 368.433
1.7 Encerramento 28.500
Totais 965.333

Página | 46
Para fins de medição serão utilizados os seguintes limites, utilizando uma tole-
rância de 15%:
Índice de Desempenho de Custo (IDC) > 1,15 – Custo acima do planejado com a
tolerância.
Para fins de custos, as atividades seguirão o critério 0/0/100 conforme abaixo:
 Atividade não iniciada: Progresso = 0% -> Não apropriar custo
 Atividade em andamento: Progresso = 50% -> Não apropriar custo
 Atividade concluída: Progresso = 100% -> Apropriar custo

7.3 Cronograma Financeiro

Item mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09
Ger.do Projeto -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000 -9.000
Suprimentos -800 -1.200 -1.200 -1.200 -1.000 -800 -800 -500 -500
Operação -5.000 -5.000 -5.000
Equipamentos -50.000 -200.000 -50.000
Links -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000 -18.000
Serviços de -53.333 -53.333 -53.333 -53.333 -53.333 -53.333 -53.333
Terceiros
Passagens e -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000 -5.000
Hospedagens
Total -9.000 -9.800 -81.533 -136.533 -286.533 -136.333 -86.133 -91.133 -90.833 -37.500
Acumulado 9.000 18.800 100.333 236.867 523.400 659.733 745.867 837.000 927.833 965.333

7.4 Custos acumulados (Curva S)

Curva S
1.200.000 350.000
965.333
1.000.000 927.833 300.000
837.000
745.867 250.000
800.000 659.733
523.400 200.000
600.000 236.867
150.000
400.000
100.333 100.000
200.000 50.000
18.800
9.000
0 0

Valores Mensais Valores Acumulados

Página | 47
7.5 Divisão dos Custos

Item Div. Do Orçamento Totais


Gerenciamento do Projeto 9,3% 90.000
Suprimentos 0,8% 8.000
Operação 1,6% 15.000
Equipamentos 31,1% 300.000
Links 14,9% 144.000
Serviços de Terceiros 38,7% 373.333
Passagens/Hospedagens 3,6% 35.000
Total 965.333

Divisão dos Custos


-1% Gerenciamento do Projeto
-10%
-2% Suprimentos

Operação
-40%

Equipamentos
-32%

Links

-15% Serviços de Terceiros

Página | 48
8 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

8.1 Qualidade do Projeto

Como forma de controlar a qualidade do projeto, foram definidos, através dos


requisitos de Escopo, Prazo e Custos, os indicadores, métricas e metas, conforme tabe-
la abaixo:

Requisitos Indicadores Métricas Metas

Escopo Mudanças de Escopo Número de Solicitações Menos de 2


Prazo IDP < 1,15 1,0
Custo IDC < 1,15 1,0

8.2 Documento de Ocorrências (Issues Document)

As ocorrências do projeto deverão estar documentadas através do modelo


abaixo:

Documento:

DOCUMENTO DE QUESTÕES

Nr: Revisão Nr: Data da Revisão: Revisado por: Página:


000 1.0 10/01/2009 49/77

Nome do Projeto:

Cliente:

Sponsor:

Gerente do Projeto:

Início e Término:

Issue Background
Tipo de Questão:
Requisição de Info: Procedimento Sistema Outra
Descrição da questão:
Impacto potencial (se não resolvido):
Anexos: Não Sim Link_1
Link_2
Link_3
Data necessária para resolução: <dd/mm/aaaa>

Página | 49
Análise
Nome do Revisor:
Data da Conclusão da Revisão:
Comentários do Revisor:

Recomendação Inicial:

Custo / Análise de impacto no Cronograma necessária? Não Sim


Esforço adicional estimado:
Recursos necessários Dias de trabalho / Custo

Recomendação
Recomendação final e comentários:

Nome Titulo Assinatura Data

Ações de Gerenciamento
Status da Recomendação:
Aceitar Stand by Rejeitar Necessárias informações adicionais
Designado a:

Data de conclusão do Plano


Nome Titulo Data Comentário

Documento de Questões do Projeto / Assinaturas


Gerente do Projeto:
Eu revisei a informação contida neste Documento de Questões do Projeto e concordo:
Nome Título Assinatura Data

Página | 50
8.3 Controle de Ocorrências (Issue Log)

O gerente do projeto irá registrar para controle todas as ocorrências na planilha


de Controle de Ocorrências conforme exemplo a seguir:

ID Descrição Relatado Responsável Prazo Ações Solução / Co- Data da


da Ques- por mentários Solução
tão
1
2
3
4

8.4 Política de Qualidade

Para fins de controle de qualidade serão utilizadas as seguintes métricas que


deverão ser medidas a cada implantação de central em todas as unidades abrangidas
no escopo deste Projeto:

Descrição Métrica
Largura de banda durante a chamada 22 Kbps
Transmissão dos pacotes Máximo de 110ms
Delay Inferior a 150 ms
Jitter Inferior a 30ms
Perda de Pacotes Inferior a 1%

8.5 Qualidade de voz

A qualidade de uma ligação feita ou transbordada através da rede de VOIP deve


ser o mais semelhante possível, respeitando algumas particularidades de tráfego, nú-
mero de saltos e características do meio físico, a uma ligação feita através de uma rede
comutada digital tradicional. Espera-se uma qualidade de voz com utilidade, no míni-
mo, na marca do alvo mostrado no quadrante abaixo:

Página | 51
8.6 Disponibilidade

É necessário que a solução de VOIP permita alta disponibilidade através de ro-


teamentos alternativos na própria rede de dados ou ainda através da rede pública de
telefonia dando ao usuário a segurança de que suas ligações telefônicas sejam sempre
completadas. Para se ter um parâmetro de disponibilidade desejada pode-se tomar
como métrica o percentual de ligações completadas em uma rede comutada tradicio-
nal que é de 70% (fonte: Anatel, Plano Geral de Metas de Qualidade do Serviço Telefô-
nico Fixo Comutado) e de congestionamento permitido é de 4% (mesma fonte anteri-
or).

8.7 Padrões de Interoperabilidade

Para efeitos deste Projeto adotaremos os seguintes padrões como aceitáveis


para interoperabilidade:
 Algoritmos de Compressão
o LD-CELP, Standard ITU-T G.728
o CS-ACELP, Standard ITU-T G.729 and G.729a
o MP-MLQ, Standard ITU-T G.723.1, 6.3kbps, Truespeech
o ACELP, Standard ITU-T G.723.1, 5.3kbps, Truespeech

Página | 52
 Protocolo de Sinalização Host a Host: H.323 e H.225
 Protocolo Transporte Nível 3: UDP-IP
 Protocolo Transporte Nível 4: RTP (RFC´s 1889 e 1990)
 Protocolo de Roteamento de Ligações: Q.931
 Protocolo de Trunking: QSIG, E&M,FX/S, FX/O, E/1

8.8 Listas de Verificação

Após a instalação de o Sistema Operacional dever ser checado pelo técnico res-
ponsável se todos os itens estão instalados, utilizando o checklist formulado abaixo e
que deverá ser preenchido assinado e entregue ao Coordenado de Infraestrutura do
Projeto:

# Descrição Comentários OK NOK


1 Máquina virtual JAVA
2 Sistema de descompactação de dados
3 MDAC 1.3
4 Adaptador de desempenho WMI
5 Alocador Remote Procedure Call (RPC)
6 Auxiliar NetBIOS TCP/IP
7 Cisco Systems, Inc. VPN Service
8 Cliente DHCP
9 DDE de rede
10 DSDM de DDE de rede
11 HID Input Service
12 Serviços IPSEC
13 Telnet

A cada instalação de Servidor PABX, deverá ser realizado sob responsabilidade


do Analista de Telecom, o seguinte checklist:

# Descrição Comentários OK NOK


1 Teste de ping no servidor
2 Teste de DNS
3 Teste de roteamento
4 Conexão com o Gateway
5 Configuração do pacote de serviços
6 Proc. de ativação da contingência
7 Simulação de queda de energia
8 Procedimentos rejeição (Erro 90)

Página | 53
9 Procedimentos rejeição (Erro 93)
10 Reenvio de pacote da dados após reenvio
11 Funcionamento da bilhetagem
12 Comunicação com central
13 Funcionamento do Router

Para checagem dos itens da política de qualidade, será realizada a coleta dos
indicadores através do software de monitoração ao fim de cada Etapa. Na ocasião,
será realizada a comparação com os dados anteriores e aferida a evolução dos indica-
res. Caso necessário, será discutido na reunião semanal de equipe um plano de ação
para restabelecimento das não conformidades. Será utilizada uma planilha conforme
abaixo para registro dos resultados:

Descrição dos Requisitos da Quali- Situação Meta Indica- Data Responsável


dade Atual dor
Largura de banda durante a chamada 22 Kbps
Transmissão dos pacotes Máximo de 110ms
Delay Inferior a 150 ms
Jitter Inferior a 30ms
Perda de Pacotes Inferior a 1%

Página | 54
9 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

9.1 Equipe de Projeto

A equipe contará com os seguintes integrantes:

Quant. Função Perfil Empresa

1 Gerente de Projeto Alpha Tec Conhecimento de metodologia de Alpha Tec


Gerenciamento de Projetos, expe-
riência em Projetos de Infraestru-
tura e Telecom, habilidades de
comunicação e relacionamento
interpessoal
1 Analista Funcional de Telecom Conhecimento em tecnologias de Alpha Tec
comunicação de dados e voz. Co-
nhecimento em especificação e
desenvolvimento de software utili-
zando ferramentas open source.
1 Coordenador de Infra Conhecimentos em infra estrutura Alpha Tec
de telecom (Rede LAN, WAN, co-
municação MPLS)
1 Gerente de Projeto Digital Tec Conhecimento de metodologia de Digital Tec
Gerenciamento de Projetos, expe-
riência em Projetos de Infraestru-
tura e Telecom, habilidades de
comunicação e relacionamento
interpessoal
6 Analista de Telecom Conhecimento em tecnologias de Digital Tec
comunicação de dados e voz. Co-
nhecimento em especificação e
desenvolvimento de software utili-
zando ferramentas open source.
12 Técnico Conhecimentos em Infra estrutura Digital Tec
de Servidores Linux, instalação e
configuração de sistemas operaci-
onais.
3 Desenvolvedor Conhecimentos em desenvolvi- Digital Tec
mento de sistemas para telefonia
utilizando linguagem de programa-
ção Open Source.

Página | 55
O local central de trabalho será na Matriz em Tijucas-SC (ver imagem no Capítu-
lo 2, página 7).

9.2 Organograma da Equipe

Sponsor

Gerente de
Projeto Alpha
Tec

Analista
Coordenador de Equipe Digital
Auxiliar Técnico Funcional de
Infra Tec
Telecom

Gerente de
Técnico de Infra Projeto Digital
Tec

Analista de
Analista Telecom
Redes

Desenvolvedor

Técnico

9.3 Mapeamento dos Intervenientes

Para que o Projeto VOIP apresente sucesso é necessário que possua apoiadores
para sua idealização. Abaixo segue um mapa dos intervenientes do projeto.

Página | 56
Interveniente Interesses Influência Forças Fraquezas Papel

Digital Tec Lucro, Ampliar Tecnológica Equipamentos Custo Fornecedor


Mercado, Su-
cesso do Proje-
to.
Operadoras de Lucro, Obter ou Estrutural - Abrangência Custo Fornecedor
Telefonia manter Cliente. Tecnológica
Gerente de TI Ótimo desem- Gerencial Liderança Acessibilidade Gerente
penho do pro-
jeto
Coordenador Ótimo desem- Gerencial - Conhecimento Visão Sistêmica Gerente
de Infra- penho do pro- Implantação
Estrutura de TI jeto
Gerentes Ad- Ótimo desem- Gerencial Liderança Comprometimento Gerente
ministrativos penho do pro-
das Unidades jeto
envolvidas
Coordenador Ótimo desem- Gerencial - Estrutura Falta de conheci- Gerente
de Ti da Unida- penho do pro- Implantação mento da abran-
de envolvida jeto gência do projeto

Equipe de Ótimo desem- Implantação Conhecimento Pouca experiência Projeto


Projeto penho do pro- Técnico em projetos de
jeto, Lucro, grande dimensão
Ampliar Mer-
cado.
Usuários Comunicação Utilização Pesquisa de Desconhecimento Usuário
por telefone Satisfação técnico
com qualidade
sem mudanças
nos procedi-
mentos
PMO Fornecimento Integração Conhecimento Grau de influência PMO
de Metodolo- de Metodolo- corporativa
gia de Gerenci- gia
amento de
Projetos.

9.4 Abordagem dos Intervenientes

Interveniente Grau de Im- Grau de Adesão Ações de Abordagem Responsável


portância

Fornecedor da Baixo Alto O fornecedor deve conhecer Coordenador de TI


Central Telefô- todos os dados referentes à de Infra Estrutura

Página | 57
nica demanda.

Operadoras de Baixo Alto Precisam conhecer as necessi- Coordenador de TI


Telefonia dades da empresa Alpha Tec de Infra Estrutura
Gerente de TI Alto Baixo Deve conhecer bem o projeto e Gerente de Projetos
sua abrangência dentro da em-
presa
Coordenador Médio Médio Deve conhecer bem o projeto, Equipe de Projetos
de Infra- equipamentos existentes no
Estrutura de TI mercado e serviços disponíveis.
Também necessita conhecer os
pontos fortes e limitações da
estrutura de toda empresa.
Gerentes Ad- Médio Médio Necessitam conhecer bem o Equipe de Projetos
ministrativos projeto para saber como ele ira
das Unidades atingir sua unidade.
envolvidas
Coordenador Médio Médio Conhecer bem o projeto e a Equipe de Projetos
de Ti da Unida- estrutura e tecnologia disponí-
de envolvida vel.

Equipe de Alto Alto Conhecer bem o projeto para Gerente de Projetos


Projeto focar os objetivos dentro do que
foi estipulado.

Página | 58
Para melhorar o grau de adesão de alguns intervenientes, serão tomadas as se-
guintes ações:
 Gerente de TI: Apresentação do Plano de Projeto, Análise de Viabilidade
e benefício dos projeto, enfatizando o ganho com simplificação da ope-
ração de telefonia;
 Coordenadores de TI das Unidades: Envio de material informativo por
email e apresentação por Webcast na Intranet da empresa.

9.5 Indicadores de Desempenho dos Membros da Equipe

Os membros da equipe serão sujeitos a avaliação periódica de desempenho e


que deverá seguir os seguintes indicadores.

Indicador Descrição Benchmarking Periodicidade

Comprometimento Envolvimento nas atividades do Projeto 90% Mensal


desenvolvendo e melhorando suas
capacidades.
Resolução de con- Capacidade de resolver problemas com 90% Mensal
flitos pessoas envolvidas no projeto
Comunicação Interação e objetividade nas informa- 90% Mensal
ções geradas e trocadas durante desen-
volvimento do projeto.
Prazos e custos Capacidade de gerenciar prazos e cus- 90% Mensal
tos definidos no projeto
Inovadoras e Criati- Apresentar atitudes e idéias diferentes 90% Mensal
vidade da rotina mas que apresentam resulta-
dos positivos
Gerenciamento de Flexibilidade perante situações ou deci- 90% Mensal
mudanças sões de mudança

Página | 59
Página | 60
9.6 Matriz de Responsabilidades
Página | 61
10 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

O Plano de Gerenciamento de Comunicações tem como objetivo melhorar o


fluxo de informações dentro do Projeto. Esse Plano pode ser modificado assim que for
identificado um problema ou melhoria conforme procedimentos de mudanças. Esse
Plano foi elaborado por César Oliveira e aprovado pelo Gerente de Projeto Eduardo
Silva.

10.1 Matriz de Comunicações

Abaixo segue a Matriz de Comunicações, onde é possível verificar como ocorre-


ra o fluxo de informações dentro do Projeto VOIP.

Interveniente Mensagens Canais de Dis- Nível de Periodi- Responsável


Chave tribuição Detalhe cidade

Fornecedor da Central Digital Orçamento Email – telefone Alto Mensal Fernando Olivei-
- reunião ra
Aplicação

Operadoras de Telefonia Serviço Telefone - reu- Baixo Mensal Fernando Olivei-


nião ra
Orçamento

Gerente de TI Coordenação Email – telefo- Alto Semanal Eduardo Silva


ne - reunião
Integração

Coordenador de Infra- Escopo Email – telefone Alto Diário Eduardo Silva


Estrutura de TI
Estrutura

Gerentes Administrativos das Integração Email – telefone Médio Semanal Eduardo Silva
Unidades Envolvidas
Coordenação

Coordenador de TI das Uni- Execução Email – telefone Alto Semanal Eduardo Silva
dades Envolvidas

Equipe de Projeto Projeto Email – telefone Alto Diário Eduardo Silva

Integração

Página | 62
10.2 Agenda de Reuniões

A agenda de reuniões abaixo poderá sofrer modificações no decorrer do projeto


mediante reavaliações rotineiras.

Tipo de Reuniões Interessados Periodicidade Local Responsável

Kick-Off Gerente de TI,Coordenador Única Sala de Eduardo Silva


de Infra-Estrutura de Reuniões
TI,Gerentes Administrativos - Matriz
das Unidades envolvidas,
Coordenador de Ti da Unida-
de envolvida , Equipe de Pro-
jeto.
Comite Executivo Gerente de TI, Gerentes Ad- Bimestral Sala de Eduardo Silva
ministrativos das Unidades, Reuniões
Gerente de Projeto. do PMO
Planejamento do Projeto Coordenador de TI das unida- Semanal Sala de Pedro Nobre
des, Equipe de Projeto. Reuniões
nas Uni-
dades
Status Report do Projeto Equipe de Projeto, Coordena- Mensal Sala de Jean Abreu
dor de Infra-Estrutura de TI, reuniões
Coordenador de TI das unida- do PMO
des.
Revisões Técnicas Equipe de Projeto, Coordena- Mensal Sala de Fernando Oliveira
dor de Infra-Estrutura de TI, Reuniões
Coordenador de TI das unida- do PMO
des
Transição e Encerramen- Coordenador de Infra- Semanal Sala de Eduardo Silva
to Estrutura de TI, Gerente de TI, Reuniões-
Gerente de Projeto Matriz

10.3 Atas de Reunião

As reuniões deverão ser registradas em ata, utilizando o modelo a seguir:

Documento:
ATA DE REUNIÃO

Nr: Revisão Nr: Data da Revisão: Revisado por: Página:


000 1.0 10/01/2009 Eduardo Silva 1/1
Nome do Projeto:

Empresa:

Página | 63
Sponsor:

Gerente do Projeto:

Início e Término:

Identificação da Reunião
Assunto:
Data: Hora:
Redator:
Convocados
Nome E-mail Presentes

Anotações, Decisões e Pendências:

Pendências
Pendência Responsável Prazo

10.4 Divulgação do Projeto

Divulgação Descrição

Reunião de kick-off Convite aos interessados no projeto de VOIP para a reunião de Kick-
off por meio de email e confirmação por telefone.
Aprovação do plano de projeto Anuncio do plano de projeto aos interessados via email

Anúncio do Projeto Amplo anúncio do Projeto por meio de emails, cartazes passando os
objetivos e prazos estipulados para todos os funcionários.
Aviso de paradas do sistema telefônico Aviso das paradas programadas do sistema telefônico nas áreas
especificas por meio de email e cartazes.
Aviso de mudanças do sistema telefônico Aviso aos usuários do sistema telefônico de quaisquer modificações
quanto à utilização por meio de email e cartazes, e possíveis treina-
mentos.
Encerramento do Projeto Amplo anúncio do fim do Projeto aos funcionários por meio de
emails e reuniões com Gerentes de suas áreas.
Resultados mensais Demonstrativo dos resultados semestrais qualitativos e quantitativos
do novo sistema telefônico aos gerentes administrativos das unida-
des.

Página | 64
10.5 Relatório de Progresso

Documento:
STATUS REPORT

Nr: Revisão Nr: Data da Revisão: Revisado por: Página:


000 1.0 10/01/2009 Eduardo Silva 1/1

Nome do Projeto:

Empresa:

Sponsor:

Gerente do Proje-
to:

Início e Término:

Sumário Executivo
Status Geral:
Verde 1 Amarelo 2 Vermelho 3 Causa do Desvio
(Controlado) (Atenção) (Crítico)
Custo: [ ] [ ] [ ]
Cronograma: [ ] [ ] [ ]
Escopo: [ ] [ ] [ ]
Qualidade: [ ] [ ] [ ]
1
Projeto está denteo do orçamento, escopo e cronograma.
2
Projeto possui alguns desvios em relação ao planejado mas pode ser recuperado.
3
Projeto falhou significativamente no cronograma, a previsão é que o orçamento seja ultrapassado e foram
realizadas tarefas que não estavam no escopo.
Comentários:

Report de Orçamento
Índice de
Planejado Agregado Custo
Desempenho

Valor Custo Variação Crono-


Orçamento Var. De prazos Custo
Agregado Real de Custos grama
Elemento da EAP
($) ($) ($) ($) (%) ($) (%) IDC IDP
(VP) (VA) (CR) (VA-CR) (VC÷VA) (CR) (VP-VA) (VA÷VR) (VA÷VP)
Ger. do Projeto 90.000
Análise 800
Aquisições 195.067
Desenvolvimento 282.533
Implantação 368.433
Encerramento 28.500
Totais 965.333

Página | 65
11 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS

11.1 Plano de Gerenciamento de Riscos

Neste capítulo será abordado o plano de gerenciamento de riscos do referido


projeto, visando: a) identificar os riscos envolvidos, b) analisar os efeitos de cada risco,
d) planejar as respostas aos riscos e por fim e) monitorá-los e controlá-los. O objetivo é
subsidiar o gerente de projetos com informações dos riscos envolvidos, mensurando-
os para controlá-los, diminuindo assim a probabilidade de que os problemas em po-
tencial possam vir a afetar o projeto e potencializar as eventuais oportunidades que os
riscos possam trazer.

11.2 Identificação e Análise dos Riscos

Os riscos serão divididos em quatro categorias: técnico, contratual, econômico


e organizacional. No risco técnico serão enfatizadas as questões relacionadas às incer-
tezas da definição de escopo, estimativas, restrições e da própria tecnologia adotada
no projeto de voz sobre IP. Já nos riscos contratuais, abordaremos as questões comer-
ciais com os fornecedores e subcontratados, além dos aspectos relacionados à contra-
tação de recursos. Ainda ressaltaremos os riscos econômicos, por ser tratar de um pro-
jeto que possui 75% do material importado, discutiremos os impactos de legislação,
câmbio e regulamentos que estará sujeito. Por fim, será discorrido sobre o risco orga-
nizacional no que diz respeito a reação dos colaboradores da empresa onde este proje-
to será implantado e em relação aos recursos humanos disponíveis.

Riscos Técnicos:

a. Link Subdimensionado
b. Hardware Existente Obsoleto
c. Treinamento Ineficaz da Equipe Técnica
d. Problemas de Compatibilidade Durante Migração do Sistema
e. Desconhecimento da Tecnologia
f. Implantação de Videoconferência
g. Mudança de Tecnologia

Página | 66
Riscos Contratuais:

a. Atraso do Fornecedor
b. Falência do Fornecedor

Riscos Econômicos:

a. Variação Cambial Desfavorável

Riscos Organizacionais:

a. Desligamento de colaborador
b. Afastamento de colaborador
c. Falta de mão-de-obra especializada no mercado

Considerando que a empresa contratante tem aversão ao risco e é extrema-


mente conservadora, utilizaremos uma sensibilidade ao risco igual a 100%, isto quer
dizer que a importância considerada no impacto será considerada em sua totalidade.

ID CLASSIFI- CATE- CAUSA RAÍZ EFEITO P% I (R$) PxI (R$) AVALIAÇÃO


CAÇÃO GORIA
1 Ameaça Técnico Link sub- Perda da per- 40 30.000 12.000 Muito baixo
dimensiona- formance
do esperada
2 Ameaça Técnico Hardware Incompatibili- 50 80.000 40.000 Muito elevado
existente dade com o
obsoleto sistema im-
plantado
3 Ameaça Técnico Treinamento Colapso do 20% 50.000 10.000 Muito baixo
ineficaz da sistema por
equipe téc- falta de manu-
nica tenção
4 Ameaça Técnico Problemas Perda de re- 15% 75.000 11.250 Muito baixo
de compati- torno espera-
bilidade do
5 Ameaça Técnico Desconhe- Equipe de TI 7% 250.000 17.500 Baixo
cimento da não abraçar o
tecnologia projeto
6 Ameaça Contra- Atraso do Aumento de 50% 50.000 25.000 Moderado
tual fornecedor custo de mo-
bilização do
pessoal
7 Ameaça Contra- Falência do Atraso na 8% 300.000 24.000 Baixo
tual fornecedor implantação >
3 meses
8 Ameaça Eco- Variação Incremento 40% 100.000 40.000 Muito elevado
nômico cambial proporcional

Página | 67
desfavorável no custo de
material
9 Ameaça Organi- Afastamento Atraso na 25% 20.000 5.000 Baixo
zacio- de colabo- implantação >
nal rador 1 mês
10 Ameaça Organi- Falta de Aumento no 30% 50.000 15.000 Muito baixo
zacio- mão-de- custo de mão-
nal obra especi- de-obra
alizada
11 Oportuni- Técni- Implantação Aumento na 70% 50.000 35.000 Elevado
dade cos de videocon- receita e aber-
ferência tura para
negociação de
prazo
12 Oportuni- Técnico Mudança de Agregar valor 20% 200.000 40.000 Muito elevado
dade tecnologia ao projeto
com menor
custo

A distribuição da probabilidade segue a seguinte consideração:


 Probabilidade muito alta: probabilidade ≥ 90%
 Probabilidade alta: 60% ≤ probabilidade < 90%
 Probabilidade média: 40% ≤ probabilidade < 60%
 Probabilidade baixa: 10% ≤ probabilidade < 40%
 Probabilidade muito baixa: probabilidade < 10%

A avaliação dos Riscos segue relação Impacto x Probabilidade abaixo:


 Risco muito elevado: risco ≥ R$ 40.000,00
 Risco elevado: R$ 30.000,00 ≤ risco < R$ 40.000,00
 Risco moderado: R$ 20.000,00 ≤ risco < R$ 30.000,00
 Risco baixo: R$ 15.000,00 ≤ risco < R$ 20.000,00
 Risco muito baixo: risco < R$ 15.000,00

Página | 68
11.3 Plano de Respostas aos Riscos

AMEAÇAS PREVENÇÃO Estra- Custo Prob. Impac- Valor CONTIN- Custo da


tégia da to Espera- GÊNCIA Reação
# Causa Reação Reação do Reação

1 Link subdi- Contratar em- Mitigar 5.000 40% 30.000 12.000 Contratar 100.000
mensiona- presa especiali- um segundo
do zada para análi- link para
se das necessi- dividir o
dades tráfego de
dados
2 Hardware Realizar estudo Elimi- 20.000 50% 80.000 40.000 Conviver 0
existente detalhado do nar com lenti-
obsoleto hardware exis- dão no sis-
tente tema e pos-
síveis inter-
rupções
3 Treinamen- Contratar em- Mitigar 20.000 20% 50.000 10.000 Subcontra- 30.000
to ineficaz presa especiali- tação de
da equipe zada para minis- mão-de-
trar curso obra para
técnica
manutenção
4 Problemas Contratar em- Mitigar 10.000 15% 75.000 11.250 Mudança do 50.000
de compa- presa especiali- equipamen-
tibilidade zada para análi- to que esta
se das necessi- causando a
dades incompatibi-
lidade
5 Desconhe- Realizar apre- Elimi- 35.000 7% 250.000 17.500 Subcontra- 30.000
cimento da sentação do nar tação de
tecnologia projeto e enviar mão-de-
pessoal para obra para
seminários manutenção
6 Atraso do Adquirir equi- Aceitar 100.00 50% 50.000 25.000 Verificar no 130.000
fornecedor pamentos com Ativa 0 mercado
pronta entrega outros for-
e formar multa necedores
por atraso com pronta
entrega
7 Falência do Verificar esto- Mitigar 2.000 8% 300.000 24.000 Adquirir de 300.000
fornecedor que e saúde da outro forne-
empresa cedor com
pronta en-
trega
8 Variação Contratar em- Mitigar 10.000 40% 100.000 40.000 Arcar com 100.000
cambial presa especiali- os custos
desfavorá- zada em análise decorrentes
financeira da variação
vel
cambial
9 Afastamen- Investir em Mitigar 15.000 25% 20.000 5.000 Aumentar a 20.000
to de cola- programas de quantidade
borador saúde ocupaci- de mão-de-
onal obra

Página | 69
1 Falta de
Contratar uma Mitigar 20.000 30% 50.000 15.000 Oferecer um 40.000
0 mão-de-consultoria de salário 20%
RH com conhe-
obra espe- acima do
cimento do mercado
cializada
mercado
CUSTO DAS REAÇÕES – AMEAÇAS 237.00 VALOR ESPE- 199.750 800.000
0 RADO

OPORTUNIDADES PREVEN- Estra- Custo da Pro- Impac- Valor CONTIN- Custo da


ÇÃO tégia Reação babi- to Esperado GÊNCIA Reação
# Causa Reação lida- Reação
de
1 Implanta- Redução Me- 80.000 70 50.000 35.000 Efetuar 20.000
ção de de viagens lhorar configura-
videocon- ções que
facilitem a
ferência
implantação
futura
2 Mudança Agregar Acei- 10.000 20 200.000 40.000 Renegociar 30.000
de tecno- valor ao tar com o for-
logia projeto necedor dos
equipamen-
tos
CUSTO DA REAÇÃO - OPORTUNIDADES 90.000 VALOR ESPE- 75.000 50.000
RADO

11.4 Valor Monetário Esperado

Análise de Custos Valores % Observação


Valor Base do Projeto - Original -R$ 930.200,00 100 Sem riscos
Valor das Reações - Ameaças -R$ 237.000,00
Valor das Reações - Oportunida- R$ 90.000,00
des
Novo Valor Base do Projeto -R$ 1.257.200,00 23,7 Com os custos das reações
Riscos - Ameaças -R$ 199.750,00 16,15 Valor esperado ameaças
Riscos - Oportunidades R$ 75.000,00 -6,06 Valor esperado oportunidades
Valor Esperado do Projeto com -R$ 1.054.950,00 36,18 Totais de
Riscos
Valor Esperado - Melhor Caso R$987.000 -8,31 Oportunidades R$250.000
Valor Esperado - Pior Caso R$2.242.000 124,2 Ameaças R$1.005.000

Página | 70
11.5 Controle e Acompanhamento dos Riscos

AMEAÇAS PREVENÇÃO Açã Custo real Res- Respon- Data Valor


# Causa Reação o ponsá- sável Ocorrên-
vel Reação cia
1 Link subdimen- Contratar empresa Mi-
sionado especializada para tigar
análise das necessi-
dades
2 Hardware exis- Realizar estudo deta- Eli-
tente obsoleto lhado do hardware mi-
existente nar
3 Treinamento Contratar empresa Mi-
ineficaz da especializada para tigar
equipe técnica ministrar curso
4 Problemas de Contratar empresa Mi-
compatibilida- especializada para tigar
de análise das necessi-
dades
5 Desconheci- Realizar apresenta- Eli-
mento da tec- ção do projeto e mi-
nologia enviar pessoal para nar
seminários
6 Atraso do for- Adquirir equipamen- Acei
necedor tos com pronta en- tar
trega e formar multa Ati-
por atraso va
7 Falência do Verificar estoque e Mi-
fornecedor saúde da empresa tigar

8 Variação cam- Contratar empresa Mi-


bial desfavorá- especializada em tigar
vel análise financeira
9 Afastamento Investir em progra- Mi-
de colaborador mas de saúde ocupa- tigar
cional
10 Falta de mão- Contratar uma con- Mi-
de-obra espe- sultoria de RH com tigar
cializada conhecimento do
mercado

OPORTUNIDADES PREVENÇÃO Ação de Custo real Res- Respon- Data Valor


# Causa Reação da reação ponsá sável Ocorrên-
Reação cia
1 Implantação Redução de via- Melho-
de videoconfe- gens rar
rência
2 Mudança de Agregar valor ao Aceitar
tecnologia projeto

Página | 71
12 PLANO GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES

12.1 Decisão “Make or Buy”

A decisão por contratar o fornecedor para desenvolver o software de gerencia-


mento do PABX e instalar, configurar e implantar o sistema VOIP, foi baseado na análi-
se estratégica e políticas de outsourcing da Alpha Tec Alimentos. Como a qualificação
técnica da Alpha Tec em relação ao melhor fornecedor é baixo e o risco estratégico de
terceirizar também, optou-se por “BUY”, de acordo com o diagrama de decisão mos-
trado abaixo.

Qualificação em relação ao melhor fornecedor

BUY, com contratos


Risco Estratégico de Terceirizar

sofisticados (SLA,
Alto
Make
multas,
indenizações, etc)

MAKE/BUY -
Decisão irá
depender do Custo
Buy
Baixo

para terceirizar.
Peso deve ser 25%
para custo, 75%
para estratégia

Alto Baixo

Página | 72
12.2 Aspectos Gerais

O departamento de suprimentos realizará as especificações técnicas, licitações,


negociações e o pedido de compras para o projeto VOIP. Qualquer alteração nos pro-
cessos de aquisições deve ser solicitada ao responsável pela administração do plano de
gerenciamento das aquisições, conforme descrito no plano de gerenciamento de co-
municações.
Sendo o fornecedor aprovado no cadastro da empresa, as licitações serão atra-
vés do sistema de compras on-line, onde será analisada primeiramente a qualificação
técnica da proposta, e uma vez aprovada a proposta, será escolhida aquela que apre-
sentar o menor preço, salvo quando justificado de outra forma.
Todos os contratos para as aquisições serão por preço fixo e irreajustável, exce-
to o contrato com o fornecedor da central telefônica que proverá serviços de longo
prazo e seu contrato será de preço fixo para material e reajuste anual pelo sindicato da
categoria para os serviços.

12.3 Documentos de Aquisição

Serão elaborados e gerenciados pela equipe de projeto as documentações para


aquisições para envio aos fornecedores, listadas abaixo:
 Documento com as informações sobre a contratante com endereço, telefone,
CNPJ e contato do responsável

 Especificação

 IFB - Invitation for Bid (Carta-Convite para licitação)

 Edital de licitação

 RFP - Request for Proposal (proposta técnica e comercial)

A elaboração e avaliação de todos os contratos são de responsabilidade do De-


partamento Jurídico, e a equipe do projeto pelo gerenciamento do processo.

Página | 73
12.4 Especificações

ESPECIFICAÇÃO Nº 01: Fornecedor de Servidores


Objeto de Contratação: Adquirir servidores para rodar o sistema de tarifação do VOIP
Descrição das Atividades Fornecer servidores dimensionados para comportar o processamento dos
dados tarifários e armazenamento do histórico de ligações dos últimos 5
(cinco) anos.
Prestar serviços de instalação e configuração dos servidores, com garantia de
3 (três) anos contra defeitos de fabricação e suporte telefônico 24 (vinte e
quatro) horas durante o primeiro ano para problemas operacionais.
Requisitos da Contratada Possuir equipamentos com capacidade técnica para atender aos requisitos
do projeto.
Apresentação de portfólio de serviços prévios realizados como referência.
Empresa com no mínimo 10 funcionários.
Empresa isenta de pendências judiciais.
Equipamento deve estar em conformidade com a norma ISO 14001 e dos
critérios do US Green Building Concil nos requisitos de economia de energia.
Possuir suporte técnico telefônico 24 horas/dia.
Critérios de Aceitação O Gerente Técnico realizará inspeção no almoxarifado para verificar se o
equipamento entregue foi o mesmo ofertado.
A empresa deverá dispor de quatro técnico devidamente qualificado, com
certificações do fabricante.
Tipo de Contato Preço Fixo e Irreajustável.
Prazo de Entrega 45 dias corridos após o fechamento do pedido.
Condições de Pagamento 10% na assinatura de contrato e 90% recebimento FOB.

ESPECIFICAÇÃO Nº 02: Fornecedor de Central Telefônica


Objeto de Contratação: Adquirir central telefônica com tecnologia de Voz sobre IP (VOIP) além de re-
cursos avançados de tecnologia e dados
Descrição das Atividades Fornecer uma central telefônica com tecnologia VOIP com capacidade para 36
chamadas simultâneas sobre um link de comunicação de 3 Mbps, instalada e
configurada para a aplicação.
Prestar serviços de instalação e configuração dos servidores, com garantia de 3
(três) anos contra defeitos de fabricação e suporte telefônico 24 (vinte e qua-
tro) horas por dia e pessoal disponível para atender problemas operacionais
nos três primeiros anos de operação dos sistema.
Prestar treinamento para equipe técnica especializada, objetivando dar plena
noção de configuração e manutenção da central telefônica.
Requisitos da Contratada Experiência comprovada no mercado no mínimo de 10 anos.
Apresentação de portfólio de 05 trabalhos prévios realizados como referência.

Empresa com no mínimo 20 funcionários.


01 Engenheiro de Redes e Telecomunicações, 2 Técnicos em Sistema de Infor-
mação e 1 Técnico Eletrônicoo com dedicação exclusiva ao projeto no período
de início da elaboração do trabalho até a entrega final do projeto aprovado.

Página | 74
O Engenheiro de Redes e Telecomunicações deve possuir experiência compro-
vada de 3 (três) projetos de tamanho igual ou superior.

Critérios de Aceitação A central telefônica deverá dispor dos recursos oferecidos na proposta, com 30
(trinta) dias sem apresentar nenhum defeito de fabricação ou mau funciona-
mento.
Os serviços de instalação e configuração dos servidores devem ser cumpridos
no prazo de 5 (cinco) dias após a notificação do fornecedor para a prestação
dos mesmos.
Tipo de Contato Preço Fixo, porém com reajuste apenas para o serviço de suporte que deverá
ser reajustado conforme dissídio da categoria anualmente.

Prazo de Entrega Para material: 45 (quarenta e cinco) dias corridos após a assinatura do contra-
to.
Para serviço de suporte: 3 (três) anos após a assinatura do contrato.
Condições de Pagamento Para material: 10% na assinatura do contrato e 90% no recebimento.
Para serviço de suporte: mensal a partir da entrada em operação do sistema.
Para serviço de treinamento: 100% quando concluído.

ESPECIFICAÇÃO Nº 03: Fornecedor de Infra-estrutura Física


Objeto de Contratação: Elaborar os projetos elétricos e da rede lógica, executando-os.
Descrição das Atividades Elaborar o projeto elétrico da sala de servidores comportando os seguintes
equipamentos: estações de trabalho alimentadas através de um no-break,
sistema de condicionamento de ar de 20.000 b.t.u. e iluminação. O projeto
deverá constar memorial descritivo, memorial de cálculo e planilha de quanti-
tativos dos materiais detalhada individualmente.
Elaborar o projeto da rede lógica da sala de servidores conectando as estações
de trabalho a central telefônica. O cabeamento deverá ser previsto para uma
rede do tipo Gigabit em par trançado (cobre) e para distâncias superiores a 80
(oitenta) metros deverá ser prevista a utilização de fibra ótica mono modo. O
projeto deverá constar memorial descritivo, memorial de cálculo e planilha de
quantitativos dos materiais detalhada individualmente.
Requisitos da Contratada Experiência comprovada no mercado no mínimo de 05 anos.
Apresentação de portfólio de 03 trabalhos prévios com a mesma especificação
realizados como referência.
Empresa com no mínimo 10 funcionários.
01 Engenheiro Eletricista, 01 Engenheiro de Redes e Telecomunicações e 03
Técnicos Eletricistas com dedicação exclusiva ao projeto no período de início da
elaboração do trabalho até a entrega final dos projetos revisados e aprovados
Estes dois engenheiros devem ter experiência comprovada de pelo menos 02
projetos de mesmo porte e escopo.
Critérios de Aceitação Os projetos elétricos e da rede lógica devem conter os memoriais de cálculo.

Tipo de Contato Preço Fixo e Irreajustável.


Prazo de Entrega 5 (cinco) meses depois da assinatura do contrato

Condições de Pagamento 20% na assinatura do contrato e o restante (80%) a ser pago nos quatro meses
subseqüentes em parcelas de 20%.

Página | 75
12.5 Avaliação dos Fornecedores

Foram avaliados quatro fornecedores de acordo com os critérios estabelecidos


pelo PMO. Levando em consideração o indicador financeiro e a média das notas, op-
tou-se por adquirir os serviços da Empresa Digital Tec.

Página | 76
LISTA DE SIGLAS

EAP – Estrutura Analítica do Projeto

PMI – Project Management Institute

PMP – Project Management Office

QoS – Quality of Service

SLA – Service Level Agreement (Acordo de Nível de Serviço)

SOW – Statement of Work

TAB – Termo de Abertura do Projeto

TIR – Taxa Interna de Retorno

TMA – Taxa Mínima de Atratividade

VOIP – Voice over Internet Protocol

VPL – Valor Presente Líquido

Página | 77

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