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Universidade Cruzeiro do Sul

Nome:

Disciplina: Projeto Integrado de Empreendedorismo e Gestão Tecnológica

Atividade: Implementação de sistema de controle de vendas de ingressos online

RGM do Aluno:

Nome do tutor:
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RESUMO

Com o avanço tecnológico a informação passou a ser um dos ativos mais valiosos
dentro das organizações, permitindo maior fluidez na troca de informações entre os
setores e os clientes em um curto espaço de tempo. O rápido crescimento do
comércio eletrônico aumentou o fluxo de dados na rede consideravelmente e as
organizações precisam investir em procedimentos que otimizem a gestão, o
planejamento e o controle das suas operações, bem como, garantir a segurança
dos dados de seus usuários. Além disso, a facilidade de acesso utilizando
plataformas cada vez mais intuitivas, influenciam de sobremaneira a satisfação do
cliente e podem fideliza-lo ou perdê-lo a um click. Sendo assim, o presente estudo
apresentará a temática da inovação e empreendedorismo, atuando como um novo
suporte para a implementação de recursos tecnológicos que buscam facilitar os
processos de compra e entrega de produtos e/ou serviços, adquiridos através da
internet, descrevendo neste estudo as etapas de desenvolvimento de uma
plataforma digital de venda de ingressos para eventos.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4

1. JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 4

2. OBJETIVOS ......................................................................................................5

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................5

4. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO .............................5

5. CARACTERISTICAS DO SISTEMA ................................................................7

6. LEVANTAMENTO DE REQUISITOS PARA O SISTEMA ................................7

6.1 TABELA 01 – REQUISITOS FUNCIONAIS ....................................................8

6.2 TABELA 02 – REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS ...........................................8

7. DIAGRAMAS DE CASO DE USO .....................................................................9

FIGURA 1: DIAGRAMA DE CASO DE USO .........................................................9

8. DIAGRAMA DE CLASSE ..................................................................................9

FIGURA 1: DIAGRAMA DE CLASSES .................................................................9

REFERÊNCIAS ......................................................................................................10
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INTRODUÇÃO

A internet revolucionou a história da humanidade, possibilitou as mais diversas


formas de interação e comunicação entre as pessoas, novas formas de consumo e
acirrou a competitividade no mercado, reformulando as estratégias de comércio e
entrega de produtos e serviços. Trata-se da evolução do varejo tradicional com as
operações sendo realizadas no âmbito eletrônico (FERREIRA, 2008). Todos os
dias milhares de usuários acessam a internet, seja para ler as notícias, para
navegar nas redes sociais ou mesmo fazer pesquisas de preços, visto que o mundo
digital está cada vez mais presente na vida das pessoas. Consequentemente, a
difusão da tecnologia amplifica seu poder de forma infinita, à medida que os
usuários se apropriam dela e a redefinem. As novas tecnologias da informação não
são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem
desenvolvidos” (CASTELLS, 1999, p. 69). E partindo desse ponto, pode-se
observar que o comércio eletrônico se tem destacado como um dos principais
meios de consumo no mundo, vista a sua praticidade e rapidez, produtos que antes
demoravam meses a chegar nas prateleiras dos comércios nos locais mais
remotos, hoje estão a um click. Desde sua origem o comércio eletrônico trouxe
consigo muitas promessas de revoluções e facilidades, das quais trariam um
significativo retorno para as organizações e também ameaças para as organizações
que não aderissem a esta nova tendência, sendo consideradas empresas
ultrapassadas (ALBERTIN, 2002). Essa evolução tecnológica impulsionou os
negócios para além dos limites regionais, aumentando assim, cada vez mais, o
número de pessoas que utilizam os serviços de plataformas de compra e venda,
aplicativos de transporte e redes sociais, entre outros. Então, esquadrinhando esse
novo cenário das relações de consumo, observa-se a urgência de atender as
demandas de consumidores e vendedores de maneira eficaz e intuitiva, através de
um sistema ágil que oriente o usuário em todo o seu processo de compra,
garantindo a segurança da operação, resguardando dados e que, ao mesmo
tempo, seja eficiente para o vendedor, demostrando quais e quantos produtos
foram vendidos e já se encontram indisponíveis. De acordo com Catalani (2004),
alguns dos principais desafios enfrentados pelo comércio eletrônico são critérios
básicos como a criação de sites de fácil navegação e com a segurança, como
também critérios mais complexos, tais como o processo logístico que envolve toda
a movimentação do produto até a casa do consumidor final. Diante do exposto, este
trabalho objetiva apontar possibilidades e viabilidade de melhorias na criação e
implementação dos sistemas de compra e venda de ingressos online, que permitam
uma experiência satisfatória e segura para o usuário e que propicie o controle do
administrador sobre os produtos que foram vendidos.

1. JUSTIFICATIVA

O projeto consiste em desenvolver e implementar um sistema de vendas de


ingressos online. E se justifica à medida que, visando a melhoria da experiência do
cliente, bem como a segurança dos dados dos agentes envolvidos nas transações
de compra e venda de ingressos online, possibilitara a melhoria dos serviços
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prestados e o aumento da competitividade dentro desse nicho de mercado ainda


pouco explorado. Segundo Duarte (2014) existem vários sistemas de varejo
disponíveis para este fim, porém, muitos sistemas são complexos, de difícil
utilização e aprendizagem. Outros sistemas são limitados e inconsistentes e não
satisfazem a real necessidade da empresa. Tais aspectos tornam-se uma
dificuldade, comprometendo a venda e o bom atendimento ao cliente. E segundo
Rosenfeld (2014), tais aspectos dificultam a venda, demonstram insegurança ao
cliente por parte do vendedor, que não sabe manipular o sistema, comprometem a
negociação e a agilidade do serviço, tornando-se um obstáculo. Por isso se faz
necessária a pesquisa e o desenvolvimento de meios que mapeiem o perfil do
usuário, os modos de acesso e até mesmo o poder aquisitivo de quem faz uso
desse serviço, dessa forma facilitando também, além do acesso do usuário e do
gerenciamento o direcionamento das estratégias de marketing para a divulgação do
serviço.

2. OBJETIVO GERAL

O objetivo desse projeto é deslindar o processo de desenvolvimento e


implementação dos sistemas de vendas de ingressos on-line, sejam eles ingressos
para salas de cinema, espetáculos teatrais, eventos esportivos ou shows artísticos.
Proporcionando ao usuário uma experiência de compra satisfatória e ao
administrador o controle sobre os ingressos já vendidos, entregas e lugares ainda
disponíveis, dessa forma atendendo aos dois lados da relação de consumo de
maneira que agregue praticidade e dinamismo à ação da compra on-line,
possibilitando que o processo seja executado de forma metodológica, tendo a
qualidade como principal requisito.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Definir elementos de sistema que facilitem a navegação do usuário;


b) Identificar conceitos de qualidade, controle e gerenciamento;
c) Demostrar o processo de desenvolvimento do sistema;

4. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Após a pesquisa e o entendimento sobre o problema proposto, a coleta de


informações relevantes ao trabalho e as informações coletadas através de
bibliografia sobre o assunto, para chegar a um sistema que abarque todos os
requisitos necessários para a navegação do usuário e para uma forma simples de
gerenciamento. As utilizações de softwares nas empresas geralmente estimulam ao
desenvolvimento econômico e tecnológico, capazes de ampliar as vantagens
competitivas (PREESMAN; MAXIM, 2016). Para que isso ocorra algumas
estratégias devem ser adotas:
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a) Coleta de informações sobre os produtos que serão vendidos;


b) Informações relevantes sobre o público atendido;
c) Possibilitar o bom atendimento dos clientes;
d) Sistema de fácil usabilidade;
e) Facilidade de gerenciamento;
f) Fortalecimento da imagem da empresa a partir da confiabilidade do usuário;
g) Segurança dos dados do usuário;
h) Monitoramento de estatísticas e resultados;
i) Principais meios de entrada e tempo de permanência no site até a
conclusão da compra;

E é a partir dessas e outras questões que se referem ao atendimento, usabilidade e


ao gerenciamento, que os sistemas de vendas online atingem nosso cotidiano, seja
como usuários ou gestores. De acordo com Bassani (2006), o avanço do software
depende exclusivamente do levantamento de requisitos, e com isto por meio de
informações proporcionaram no produto acabado o sistema computacional. Dentre
outras atividades podemos listar: validar, documentar, analisar, requisitos,
gerenciando-os. Já para Guedes (2007), durante o levantamento de requisitos
surgem problemas que nem sempre ficam solucionados, mesmo tendo uma
abordagem tecnológica, ressalta-se que o conjunto está formado nos aspectos
sociais, contexto e informações que são muito importantes para se ter um bom
levantamento de requisitos. Para que esse movimento aconteça é necessário que
se identifique de que maneira o sistema será direcionado para cada tipo de agente
utilizador.

Cliente: A jornada desse agente partirá do acesso ao site, cadastro de cliente


inserindo dados como email, cpf, rg, nome completo e endereço, criação de senha
de acesso, escolha dos produtos, conclusão do pedido, cadastro de meio de
pagamento (cartão de crédito ou boleto bancário), ficando o pedido pendente até a
aprovação do pagamento. Após aprovação do pagamento os ingressos podem ser
retirados no dia do evento na bilheteria mediante a apresentação de documento e
número gerado pelo sistema após a compra.

Funcionário Bilheteria: Acesso ao sistema mediante login e senha, pode efetuar


vendas e entrega de bilhetes. Inserindo o cpf do cliente no sistema tem acesso a
impressão dos ingressos comprados online.
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Gestor: Acesso mediante login e senha, possui as mesmas funcionalidades do


Funcionário Bilheteria, acrescido das funções de controle de ingressos vendidos e
entregues em todos os terminais conectados com os usuários Funcionário
Bilheteria, gera relatórios de compra, venda, estoque e entrega.

5. CARACTERISTICAS DO SISTEMA

O sistema deverá apresentar layout leve e visualmente agradável, de fácil


navegação, sistema intuitivo, preferencialmente utilizando metodologias ágeis e UX
design. Adaptado para que possa ser acessado por diversos navegadores, em
dispositivos mobile e desktop. Manter ativo um canal de relacionamento com o
cliente, incentivando-o a utilizar a plataforma para a resolução de problemas ou
dúvidas em relação aos produtos, oferecer descontos e benefícios para clientes
ativos. Incluir ferramentas de avaliação para que o cliente possa sugerir melhorias e
apontar problemas. Em síntese o usuário entra em uma determinada página porque
se interessou pelo produto, manter o interesse do cliente e leva-lo à compra de fato
depende de quanto acessível é esse processo. A jornada do cliente deverá ser
simples e objetiva, a intenção do sistema é facilitar a compra de ingressos.

6. LEVANTAMENTO DE REQUISITOS PARA O SISTEMA:

Em se tratando de sistemas, a fase de levantamento de requisitos é uma das mais


importantes durante o processo de desenvolvimento, são os requisitos coletados no
início do projeto que norteiam o seu desenvolvimento. De acordo com Sommerville
(2011), é de conhecimento geral que em praticamente todos os sistemas os
requisitos mudam. As pessoas envolvidas desenvolvem uma melhor compreensão
do que querem do software a cada entrega parcial, a organização que compra o
sistema também muda da mesma forma que modificações são feitas no hardware,
no software e no ambiente organizacional do sistema. A melhor forma para fazer
essa coleta de requisitos é ter uma estratégia bem definida, para criar condições
que realmente proporcionem uma experiência prazerosa ao cliente, acrescentando
as funcionalidades necessárias para a operação e gerenciamento do sistema.
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6.1 REQUISITOS FUNCIONAIS

Quadro 1 – Requisitos funcionais.


RF1: Cadastrar, recuperar usuário;
Funcionalidade para usuário cliente, recuperação de senha com
verificação pelo e-mail informado na hora do cadastro.
RF2: Cadastrar Funcionário
Funcionalidade do perfil Gestor, inclui, edita e exclui usuários Funcionário.
RF3: Login
Funcionalidade de todos os usuários.
RF4: Gerenciamento e geração de relatórios
RF5: Gerenciamento de dados dos usuários
RF6: Gerenciamento de pagamentos
RF7: Valida informações do usuário
RF8: Gera código para retirada do ingresso

Tabela 01 – Requisitos Funcionais

6.2 REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS

Quadro 2 Requisitos não funcionais.

RNF1: Criptografia de dados dos usuários


RNF2: Sistemas operacionais e dispositivos diversos
RNF3: Sistema de banco de dados
RNF4: Disponibilidade do servidor para comunicação das operações

Tabela 02 – Requisitos não Funcionais


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7. DIAGRAMA DE CASO DE USO

Figura 1: Diagrama de caso de uso


8. DIAGRAMA DE CLASSE
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Figura 1: Diagrama de Classe


REFERÊNCIAS

ALBERTIN, Alberto Luiz e MOURA, Rosa Maria de. Comércio eletrônico: mais
evolução, menos revolução. Rev. adm. empres. [online]. 2002, vol.42, n.3, pp. 1-
4.Disponível em : <http://www.scielo.br/pdf/rae/v42n3/v42n3a10.pdf> Acessado
em : 01 de novembro de 2021.

BASSANI, Patrícia Scherer et al. Em busca de uma proposta metodológica para o


desenvolvimento de software educativo colaborativo. Renove, v. 4, n. 1, 2006.

CATALANI, Luciane. E-commerce. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2004. 172 p.

CASTELLS, Manuel. Fim de milênio: economia, sociedade e cultura. Trad. Roneide


Venâncio Major. 6. ed. v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

DUARTE, Roberto Dias. 2014. Sistemas para monitorar franquias são complexos.
Disponível em: <http://www.robertodiasduarte.com.br/sistemas-para-monitorar-
franquias-sao- complexos/> Acesso em: 01 de novembro de 2021.

FERREIRA, Ana Amélia Menna Barreto de Castro. Proteção do Consumidor no


Comércio Eletrônico sob a Ótica da Teoria da Confiança. Revista da EMERJ, Rio
11

de Janeiro, v. 11, n. 42, p.161-176, 2008. Disponível em:


<http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista42/
Revista42_160.pdf>. Acesso em: 02 de novembro de 2021.

GUEDES, Gileanes T. A. UML 2: guia prático. São Paulo: Novavatec Editora, 2007.

PRESSMAN, Roger; MAXIM, Bruce. Engenharia de Software: uma abordagem


profissional. 8ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

ROSENFELD, Rafael. 2014. Dificuldades na Implantação de Sistemas Integrados


de Gestão. Disponível em: <
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1296 > Acesso em:
01 de novembro de 2021.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice


Hall, 2011

Entenda o Diagrama de Casos de Uso – Canal Estudo na


web)https://www.youtube.com/channel/UCBxJF_jooT-brtst3eZYKxA

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