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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Aluno: Jussana Duarte da Silva


RA: D935666
Período: 6°
Campus Manaus

Manaus – Am
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio Supervisionado


apresentado a Universidade Paulista-UNIP,
como requisição de nota final para obtenção de
título de Tecnólogo em Radiologia, sob a
orientação do coordenador Dimas Rebouças de
Oliveira e do Receptor de Estágio Girlan Silva de
Oliveira.

Manaus – Am
2022
Relatório apresentado como requisito necessário para obtenção do Título
de Tecnólogo em radiologia da universidade paulista - UNIP

____________________________________________________________
Jussana Duarte da Silva

Relatório apresentado em ___/____/____

_______________________________________________________________
Dimas Rebouças de oliveira
Coordenador do Curso de tecnologia em Radiologia

____________________________________________________________
Girlan Silva de Oliveira
Preceptor do Curso de tecnologia em Radiologia

Manaus – Am
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO
Curso Superior de Tecnologia em radiologia
INDENTIFICAÇÃO
Dados do Estagiário.
Nome: Jussana Duarte da Silva RA: D935666
Período: 02/08/2021 á 02/12/2022
RG: 2479423-6
Contato: (092) 98457-6915
Curso: Superior de Tecnologia em Radiologia.
Período: 6°
Dados do Local do Estágio - 01
Empresa: Universidade Paulista -UNIP
Endereço: AV. Mario Ypiranga, 4390 – Parque 10 de Novembro, Manaus – Am.
Área de atuação: Radiologia Odontológica
Contato da Empresa: (092) 3643-3800
Preceptor: Girlan Oliveira
Contato do Preceptor: (92) 99384-6547
Dados do Local do Estágio - 02
Empresa: Hospital Geral de Manacapuru - HGN
Endereço: rua Carolina Fernandes , s/n bairro São José
Área de atuação: Radiologia Odontológica
Contato da Empresa:
Preceptor: Pedro Moises
Contato do Preceptor: 991215815
Período de todos os estágios Estágio
Início: 02/08/2021 Término 02/12/2022
Jornadas de trabalho: 4, horas semanais: 20.
Total de horas: 480.
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO
C.N.P. J 06.099.229/0001-01
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro para os devidos fins que as informações prestadas neste documento


são verdadeiras e foram transcritas fielmente dos registros de estudos e
práticas no decorrer de 480 horas de Estágio Curricular Supervisionado nas
empresas: Universidade paulista – UNIP e Hospital Geral de Manacapuru-
HGM, os assuntos aqui abordados são todos relacionados à área de
Radiologia. Ciente das atitudes e cooperação como estagiário (a) assumo total
responsabilidade de resguardar cada informação contida neste relatório de
Estágio tendo base a Ética Profissional.

_______________________________________________________________
Jussana Duarte da Silva

Manaus- Am
2022
Sumário
1 REVISÃO TEORICA .............................................................................................................. 9
2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP .................................................................................. 9
3 EQUIPAMENTOS RADIOLOGICO DO SETOR ODONTOLOGICO ........................... 10
3.1 Aparelho radiológico odontologico .............................................................................. 10
3.2 Cadeira ............................................................................................................................ 11
3.3 Camara Escura .............................................................................................................. 12
4 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ..................................................................................... 13
4.1 Avental Pumblifero......................................................................................................... 13
4.2 Dosímetro........................................................................................................................ 14
5 ACESSÓRIOS ....................................................................................................................... 14
5.1 Filme Radiográfico ......................................................................................................... 14
5.2 Colgaduras...................................................................................................................... 15
6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................................... 16
6.1 Técnica de Bissetriz ...................................................................................................... 17
6.1.1 Radiografias periapicais na maxila (arcada superior)....................................... 19
6.1.2 Radiografias periapical da mandíbula (arcada inferior).................................... 20
7 HOSPITAL GERAL DE MANACAPURU ......................................................................... 22
8 EQUIPAMENTO RADIOLOGICO ...................................................................................... 23
8.1 Aparelho .......................................................................................................................... 23
9 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................................... 24
9.1 Posicionamento radiográfico ........................................................................................ 24
9.2 Posições específicas do corpo .................................................................................... 24
9.3 Termos relacionados aos movimentos ....................................................................... 25
9.4 Identificação da radiografia .......................................................................................... 26
9.5 Incidências radiograficas .............................................................................................. 27
9.5.1 Seios da face........................................................................................................... 27
9.5.2 Tórax......................................................................................................................... 28
9.5.3 Coluna cervical........................................................................................................ 29
9.5.4 Coluna Torácica ...................................................................................................... 30
9.5.5 Coluna lombar ......................................................................................................... 31
9.5.6 Abdomen .................................................................................................................. 32
9.5.7 Ombro....................................................................................................................... 33
9.5.8 Braço (úmero) ......................................................................................................... 33
9.5.9 Antebraço (rádio e una) ......................................................................................... 34
9.5.10 Mão ........................................................................................................................ 35
9.5.11 Punho ..................................................................................................................... 36
9.5.12 Coxa (fêmur) ......................................................................................................... 37
9.5.13 Joelho ..................................................................................................................... 38
9.5.14 Perna (Tibia e fíbula) ........................................................................................... 39
9.5.15 Tornozelo ............................................................................................................... 40
9.5.16 Pé ............................................................................................................................ 41
8

1 INTRODUÇÃO

A experiência do estágio é essencial para a formação integral do aluno,


considerando que cada vez mais são requisitados profissionais com
habilidades e bem preparados. Ao chegar à universidade o aluno se depara
com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil relacionar teoria e
prática se o estudante não vivenciar momentos reais em que será preciso
analisar o cotidiano.

O relatório ele vem sendo de suma importância com uma documentação


e comprovação do que se faz durante o tempo estimulado para ser preenchido
a carga horária do estágio obrigatório. Nele foi relatado minha experiencia tanto
teórica como prática que tive no meu estágio supervisionado.
9

1 REVISÃO TEORICA

O estágio é a maneira com a qual o aluno pode praticar a atividade


profissional ainda durante a formação. Ele é importante porque ajuda a ampliar
o conhecimento da sala de aula e proporciona oportunidades para que o
estudante vivencie o dia a dia do profissional. Assim sendo de suma
importância e critério indispensável para obtenção do diploma da graduação.

2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Fonte: Universidade Paulista, 2020.

A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88,


iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir
do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia
Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes,
autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação
Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Em 2016, a UNIP foi recredenciada
pela Portaria MEC nº 1.341 de 28/11/2016, publicada no DOU em
29/11/201611.

Em 2004, a UNIP foi credenciada para ofertar cursos superiores na


modalidade de Educação a Distancia (EAD) pela Portaria MEC nº 3.633 de
09/11/2004, publicada no DOU em 10/11/2004, e recredenciada pela
Portaria MEC nº 188 de 03/02/2017, publicada no DOU em 06/02/201711.

Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma


proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por
10

diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente


qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional11.

A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação


para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade,
tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências
humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o
desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que
possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de
problemas que a sociedade propõe11.

A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP,


faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-
graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo
docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em
geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver
pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações
tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas
pelo mundo moderno11.

Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um


importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número
maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-
graduação11.

3 EQUIPAMENTOS RADIOLOGICO DO SETOR ODONTOLOGICO

3.1 Aparelho radiológico odontológico

Fonte: Saúde hospitalar, 2021.


11

Quanto ao aparelho de raios X intraoral, os raios X devem ser acionados


por um sistema de disparo que permita emissão de radiação X somente por
meio da pressão no disparador para exposição no tempo selecionado,
possibilitando a interrupção a qualquer momento. Durante a exposição, um
sinal sonoro deve ser acionado durante o período de emissão de raios X 4.

Esses aparelhos devem possuir quilovoltagem nominal mínima de 60


kVp e devem apresentar uma filtração total permanente não inferior ao
equivalente a 1,5 mm de alumínio. O sistema de colimação deve garantir um
diâmetro do campo de até 6 cm (maior que 4 cm e menor que 8 cm) na
extremidade de saída do localizador. Para tanto, os aparelhos devem exibir
uma distância mínima de 18 cm entre o ponto focal e a extremidade do cilindro
localizador, nos aparelhos com 60 kVp enquanto nos aparelhos com tensão
entre 60 e 70 kVp, essa distância deve ser de 20 cm. Além disso, é preferível a
colimação retangular ao invés da colimação circular dos equipamentos, pois a
área requerida para exposição do receptor de imagem é retangular e uma
colimação circular expõe de forma desnecessária mais porções da face 4.

O sistema de colimação reduz a dose Kerma* no ar em até 60% e a


radiação dispersa em até 80% nos órgãos radiossensíveis. Caso o aparelho
não apresente colimação retangular, há a possibilidade do profissional lançar
mão de colimadores retangulares universais ou kits retangulares que já vem
com alguns aparelhos para serem utilizados na extremidade do tubo 4.

3.2 Cadeira

Fonte: Salus brasil, 2020.

O mocho é um importante componente do consultório odontológico, que


permite ao profissional e seu assistente trabalharem sentados frente à cadeira
12

odontológica. O mocho deve preencher alguns requisitos básicos, que


proporcionem o correto posicionamento do dentista e do auxiliar durante os
procedimentos4.
Base com cinco rodízios, permitindo uma boa estabilidade e um bom
deslocamento do profissional e do assistente ao redor da cadeira sem risco de
queda. Altura regulável do assento para permitir que o profissional ajuste a
altura de acordo com sua estatura. O mecanismo de regulagem da altura pode
ser a gás ou mecânico4.
Encosto que proporcione correto apoio à coluna vertebral lombar
permitindo a regulagem da altura e da profundidade conforme o biotipo do
profissional.Assento confortável, semirrígido, com diâmetro de
aproximadamente 30 cm para permitir conforto ao profissional e uma boa
proximidade com o paciente4.
As cores devem seguir os padrões de cor da cadeira, ou seja, cores frias
e tons pastéis. Para a correta posição do profissional no mocho, o fêmur deve
ficar paralelo ao solo. Esta posição permite uma boa circulação de retorno, sem
risco de compressão das safenas e do aparecimento de varizes precoces 4.

3.3 Camara Escura

Fonte: Dental wilson, 2020.

Os recipientes contendo as soluções de processamento devem ser


higienizados com água e sabão a cada troca das soluções. O mesmo
procedimento de lavagem deve ser realizado nas colgaduras individuais
utilizadas durante o processamento manual. A câmara escura portátil deve ser
desinfetada diariamente e lavada com água e sabão semanalmente ou com
maior frequência dependendo da demanda de uso e presença de sujeira
visível8.
13

Considerando que nesses procedimentos de processamento radiográfico


nenhum equipamento ou material foi contaminado, não há necessidade de
esterilizá-los8.

No processamento do receptor de imagem do tipo digital ou durante a


realização de um exame tomográfico, o profissional deverá, preferencialmente,
calçar luvas limpas e o teclado do computador e o mouse deverão ser
revestidos com barreiras de filme de PVC (trocar a cada paciente) 8.

4 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

A s instalações para as salas de raios x de serviços odontológicos


devem ser executadas conforme as recomendações da portaria svs/ms n° 453,
de 01 de junho de 1998, ou a que vier substitui-la 9.

4.1 Avental Pumblifero

Fonte: Grupo GRX, 2022.

O avental de chumbo é utilizado até mesmo no caso em que pacientes


odontológicos vão realizar exames de raio-x da face. Trata-se de uma
vestimenta que cobre a região do tórax e do abdômen dos pacientes e também
dos operadores do aparelho durante a realização do exame. Tal método é
capaz de reduzir ao máximo a dose de exposição à radiação, com aventais
feitos em diferentes formatos e tamanhos a fim de proteger a exposição
desnecessária de outros órgãos, bem como dos profissionais nas salas de
exame8.
14

4.2 Dosímetro

Fonte: Dicasderadiologia, 2022.

O dosímetro pode ser utilizado em medições absolutas, como por


exemplo, em câmaras de ar livre, câmaras cavitária de grafite ou câmaras de
extrapolação. Nas medições relativas, onde é necessário conhecer o fator de
calibração (rastreamento metrológico), são muito utilizadas as câmaras tipo
dedal para fótons e elétrons, câmaras de placas paralelas para raios X de baixa
energia e elétrons de alta energia, as câmaras esféricas de grande volume
para radioproteção. Estes modelos descritos podem atuar como padrões de
laboratórios, sendo usados em clínicas de radioterapia ou para dosimetria de
feixes ou de indivíduos10.

5 ACESSÓRIOS

5.1 Filme Radiográfico

Fonte: Dentalphs, 2022.

O filme é considerado intraoral quando acomodado dentro da cavidade


oral. O filme é constituído de uma base de poliéster recoberta por uma emulsão
em ambos os lados, com uma lâmina de chumbo em um deles. É envolto por
15

uma fina camada de papelão preto e embalado em um material plástico,


colorido, conforme a especificação do produto. A principal função da base
(película) é o suporte para a emulsão; por isso, ela deve ser rígida, porém
flexível, para se acomodar na cavidade oral. As primeiras bases foram
fabricadas com acetato de celulose, mas logo foram substituídas porque
causavam combustão espontânea. Atualmente, é fabricada com espessura de
0,2 mm, de poliéster polietileno tereftalato transparente, com uma coloração
azulada ou esverdeada (conforme o fabricante), pois se acredita que tal
coloração melhore a visualização de detalhes8.

A embalagem do filme tem como finalidade protegê-lo mecânica e


quimicamente de parte da radiação secundária responsável pelo véu (fog), que
dificulta a interpretação da imagem radiográfica. Envolvendo a película, é
adicionado um fino papel-cartão preto para proteger a emulsão mecanicamente
e impedir a exposição à luminosidade, pois, além de ser sensível aos raios X,
ela também é sensível à luz. Por cima de um dos lados do conjunto película-
papel-cartão, é colocada uma lâmina de chumbo fina que ajuda a impedir a
ação da radiação secundária produzida pelos tecidos bucais. Ainda é definida
uma marca em relevo, parecida com marcas de pneus no asfalto, para indicar
se houve erro na técnica durante a aquisição da imagem. Em adição, esse
novo conjunto é envolto por um invólucro plástico selado, onde há
diferenciação entre o lado que contém a lâmina de chumbo e o lado sensível
aos raios X, que o protege quimicamente dos fluidos salivares8.

5.2 Colgaduras

Fontes: Dengalcremer, 2022.


16

As colgaduras são equipamentos muito utilizados principalmente nas


áreas da radiologia e odontologia, em clínicas com pouca demanda de raios-x,
pois a revelação de imagens é realizada manualmente. Porém, elas podem
poupar tempo e melhorar a qualidade de pequenas radiografias, sendo usada
em qualquer tipo de câmara escura. Como seu próprio nome indica, as
colgaduras podem ser montadas conforme o número de revelações que serão
feitas. Nesse post, iremos falar mais sobre o que são as colgaduras, para que
elas servem e quais são os benefícios de contar com um equipamento desses
em sua clínica6.

As colgaduras são, basicamente, um suporte usado para prender filmes


de exames de imagem, como por exemplo o raio-x. Elas são feitas a partir de
aço inoxidável, que não permite a oxidação por intempéries, com uma haste de
fixação, servindo para o sustentar os filmes. Sua haste de fixação é medida de
acordo com a quantidade de filmes que a colgadura será capaz de segurar.
Geralmente, elas existem com suporte de sete a quatorze filmes6.

6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No setor radiológico aprendemos desde a recepcionar o paciente até o


final da etapa do exame. Começamos com seus dados, incidência e o
requerimento do médico. A partir daí danos início ao posicionamento do
paciente seja ele na mês ou no mural. No setor radiológico do corpo humano,
temos as divisões como tórax, crânio, colunas, membros superiores e
inferiores.

As atividades realizadas na UNIP temos as atividades de preparação da


sala tanto externa quanto interna para receber os pacientes, preparação dos
materiais que vão ser usado como colgadura, filmes radiográficos, luvas
descartáveis, toucas e máscara. Os usos desses materiais são para realizar as
radiografias dos dentes incisivos, pré-molares e molares tanto na arca dentária
inferior tanto da arca dentária superior. Em sequência realizamos a revelação
que usamos uma câmara escura portátil, onde é feito as sequências de
revelador, água, fixador e água de novo tendo o seu tempo estimulado para
cada etapa.
17

6.1 Técnica de Bissetriz

Fonte: Fenelon, 2021.

A Técnica da Bissetriz é indicada para regiões radiculares, apicais e


periapicais; quando a técnica do paralelismo não pode ser empregada
(exemplo: ausência de posicionadores radiográficos); pacientes que possuem
limitação de abertura bucal e crianças pouco colaboradoras. Para realizar esta
técnica de forma correta é necessário seguir alguns princípios como posição do
paciente e do receptor de imagem radiográfico, ângulos verticais, ângulos
horizontais e área de incidência5.

A primeira técnica desenvolvida foi a da bissetriz. O dentista Antoni


Cieszynski, teve destaque com sua “regra da bissetriz”, embasada em um
antigo teorema geométrico onde afirma que dois triângulos são iguais quando
eles têm dois ângulos iguais e um lado comum. Com base nisso, idealizou a
sua regra, que enuncia: “O ângulo formado pelo longo eixo do dente e o longo
eixo do receptor de imagem resultará em uma bissetriz na qual o feixe de raios
X deverá incidir perpendicularmente5.

O paciente deve receber explicação dos procedimentos que serão


executados; Solicitar remoção de óculos e objetos da boca (chicletes,
piercings, aparelhos removíveis) ; Deve estar protegido com avental de chumbo
e protetor de tireóide5;

A cabeça do paciente deve estar posicionada de acordo com o tipo de


dente a ser radiografado: na maxila, o Plano Sagital Mediano deve estar
perpendicular ao plano horizontal e a Linha de Camper estar paralela ao chão;
na mandíbula, a linha trago/comissura labial deve estar paralela ao plano
18

horizontal (chão0; A cadeira odontológica deve ser posicionada em posição


adequada para o operador ; O aparelho de Raios X deve ser posicionado
próximo à cadeira odontológica5.

Deverá ser posicionado o mais próximo do dente, evitando possíveis


curvamentos;Deve se imaginar a bissetriz formada entre o longo eixo do dente
e doreceptor de imagem;O feixe central de Raios X deve ser direcionado
perpendicularmente a bissetriz imaginada5;

Picote deve estar voltado para oclusal/incisal, pois posteriormente irá


auxiliar a identificar o lado que o dente está (direito ou esquerdo); Para manter
o receptor de imagem na posição correta na maxila, o paciente deve utilizar o
polegar da mão oposta (mão aberta);Para manter o receptor de imagem em
posição na mandíbula, o paciente deve utilizar o indicador da mão oposta; O
tempo de exposição deve corresponder a região que será radiografada 5.

Pode ser utilizada como referência para determinar a angulação vertical


do cabeçote a regra do “Z”. Em resumo, a parte horizontal superior da letra “Z”
corresponde aos grupos de dentes da maxila (esquerda para direita): incisivos
(+50º), pré–molares (+40º) e molares (+30º). Já a parte horizontal inferior
corresponde aos grupos da mandíbula (esquerda para direita): incisivos (-20º);
prémolares (-10°) e molares (0º) 5.

O mau posicionamento do ângulo vertical pode influenciar no resultado


final da radiografia. Quando o ângulo está perpendicular à bissetriz, o dente
fica em proporção normal; quando está perpendicular ao receptor de imagem, o
dente fica encurtado; e quando está perpendicular ao dente, o dente fica
alongado. No ângulo horizontal, o feixe central de Raios X deve ser direcionado
paralelamente às superfícies interproximais dos dentes. Se ocorrer um erro no
posicionamento desta angulação, as faces proximais ficaram sobrepostas. Na
maxila, a área de incidência localiza-se sobre a linha que vai do ápice nasal ao
tragus5.

Os dentes são representados por números em função da sua posição na


boca. A boca é dividida em quadrantes pelo plano sagital mediano, e maxila
(superior) e mandíbula (inferior), da seguinte maneira: quadrantes superiores
(direito e esquerdo) correspondem aos dentes da maxila, e quadrantes
19

inferiores (direito e esquerdo) correspondem aos dentes da mandíbula. Esse


tipo de representação (quadrantes) pode ser feito pela Cruz de Radier 5.

6.1.1 Radiografias periapicais na maxila (arcada superior)

Radiografia periapical do grupo dos incisivos superiores

Fonte: Antonio Biasoli, 2003.

Radiografia do grupo dos caninos superiores.

Fonte: Antonio Biasoli, 2003.

Radiografia periapical do grupo dos pré- molares superiores.


20

Fonte: Antonio Biasoli, 2003.

Radiografia periapical do grupo dos molares superiores.

Fonte: Antonio Biasoli, 2003.

6.1.2 Radiografias periapical da mandíbula (arcada inferior).

Radiografia periapical do grupo dos incisivos inferiores

Fonte: Antonio Biasoli, 2003.

Radiografia periapical do grupo dos molares inferiores


21

Fonte: Antonio Biasoli, 2003.


22

7 HOSPITAL GERAL DE MANACAPURU

Fonte: Dia a dia, 2020.

O Hospital Geral de Manacapuru está situado na Rodovia Manoel


Urbano, s/nº, Manacapuru- AM. Este teve sua fundação em 22 de Agosto de
1977; e desde então atende a uma grande demanda de usuários não só de
Manacapuru, mas também de municípios vizinhos e comunidades da área de
sua abrangência7.

No atendimento de urgência e emergência do referido hospital, a mesma


funciona 24 horas, onde conta com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde
do Amazonas – SUSAM para parcerias com hospitais de alta complexidade,
bem como, Pronto-Socorro para onde são transferidos pacientes conforme
gravidade de seu estado de saúde7.

No atendimento ambulatorial, o Hospital Geral de Manacapuru, promove


a saúde visando à abrangência de sua demanda de usuários e suas patologias
particulares, e conta com um número expressivo de especialistas em seu
quadro funcional clinico que são eles: Ortopedia, Ginecologista obstetra,
Pediatra, Cirurgião geral, Neurologista, Cardiologista, Psicólogo, Nutricionista,
Ortopedia e Fisioterapeuta7.

Junto a esses atendimentos, o hospital oferece exames


complementares, do tipo: Ultrassonografias; Radiografias (Raios-x); Exames
laboratoriais; Eletrocardiograma; Teste do Pezinho; Teste da Orelhinha7.

O Hospital Geral de Manacapuru proporciona também aos seus usuários


um atendimento de extrema relevância, que é o Serviço Social. O mesmo
funciona em horário integral com três assistentes sociais que trabalham de
forma rotativa de horários, de segunda a segunda. Essas profissionais
23

assistem, não só a demanda do Município, bem como demandas oriundas de


comunidades próximas do mesmo7.

O Hospital Geral de Manacapuru vem fomentando suas atividades na


área da saúde de forma digna e respeitosa para com sua demanda de usuários
do município e de comunidades de sua abrangência, bem como de municípios
circunvizinhos7.

8 EQUIPAMENTO RADIOLOGICO

8.1 Aparelho

Fonte: tecnodesign, 2022.

Existe basicamente, dois tipos de aparelho de raio x: os fixos e os


móveis ou transportados. É importante ressaltar que todo tipo de exame
radiográficos simples e alguns constratados podem ser realizado em qualquer
tipo de aparelho. assim, sempre que possível, todos os exames devem ser
realizados com aparelho fixo, na sala de exames radiográficos2.

O aparelho fixo é de grande potência, complexo e montado em uma sala


devidamente blindada, denominada na sala de exames radiográficos 2.

Acompanha esse aparelho além da mesa de comando, transformador e


unidade geradora de raio x, uma mesa de exames associada a uma grade
móvel ubook e uma bandeja porta chassi, denominada mesa book, e uma
estimativa também associada a uma grade móvel e uma bandeja porta chassi,
denominada book vertical o book de moral. Nos aparelhos digitais tanto na
estimativa quanto na mesa no lugar da bandeja móvel existe sistema de
degustação digital o book vertical, são realizados exames com paciente
24

sentado ou na posição ortostática (em pé fecha parentes e, na mesa bug


geralmente são realizados os exames com o paciente e decúbito 2.

A mesa book também denominada a mesa de exames radiográficos ou


simplesmente mesa, tem a sua superfície uma marcação longitudinal linha
denominada linha central da mesa, que corresponde ao centro da mesa indica
o centro da grade, da bandeja, do chassi e do sistema digital e serve de
orientação a incidência do raio central do feixe de radiação. sua superfície,
também denominada tanto, pode não ter movimento, ter apenas Deslocamento
longitudinal para frente e para trás, deslocamento longitudinal e transversal
para os lados ou ainda ter o deslocamento em todas as direções2.

9 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

9.1 Posicionamento radiográfico

É o estudo do posicionamento de um paciente em determinadas


posições para demonstrar ou visualizar partes específicas do corpo na
radiografia ou em outros receptores de imagem. posições gerais do corpo:
Decúbito dorsal – deitado sobre o dorso; Decúbito ventral – deitado sobre o
abdome; Decúbito lateral – deitado sobre um dos lados do corpo; Ortostática –
de pé, ereto; Trendelenburg – decúbito dorsal com a cabeça mais baixa que os
pés. Fowler – decúbito dorsal com a cabeça mais alta que os pés. Litotomia –
posição ginecológica. Posição de Sim – semidecúbito ventral1.

9.2 Posições específicas do corpo

Descrita pela parte mais próxima do filme ou receptor de imagem, ou


pela superfície a qual o paciente está em decúbito. Posterior – face posterior
mais próxima do filme; Anterior – face anterior mais próxima do filme; Lateral
ou perfil esquerdo – face esquerda mais próxima do filme; Lateral ou perfil
direito – face direita mais próxima do filme; Decúbito lateral esquerdo – deitado
sobre o lado esquerdo do corpo; Decúbito lateral direito – deitado sobre o lado
direito do corpo1.
25

9.3 Termos relacionados aos movimentos

Fonte: Pinterest, 2022.

Flexão – fletir ou dobrar uma articulação1;

Extensão – estender ou retificar uma articulação1;

Hiperflexão – flexionar ou dobrar uma articulação ao máximo possível1;


Hiperextensão – estender uma articulação além de uma posição reta ou
neutra1;

Desvio ulnar – fletir a mão em direção a ulna1;

Desvio radial – fletir a mão em direção ao rádio1;

Flexão plantar do tornozelo – estender a articulação do tornozelo


movendo o pé e os dedos para baixo1;

Dorsiflexão do tornozelo – fletir o dorso do pé, movendo o pé e os dedos


para cima1;

Eversão – rodar a superfície plantar em direção contrária ao plano


mediano1;

Inversão – rodar a superfície plantar em direção ao plano mediano1;

Rotação medial ou interna – rotação de uma parte anterior do corpo em


direção ao plano mediano1;

Rotação lateral ou externa – rotação de uma parte anterior do corpo


afastando-se do plano mediano1;
26

Abdução – um movimento do esqueleto apendicular afastando-se do


corpo ou dos dedos em relação aos outros1;

Adução – um movimento do esqueleto apendicular unindo-se ao corpo


ou dos dedos aos outros1;

Supinação – movimento de rotação para colocar a mão em posição


anatômica1; Pronação – movimento de rotação para colocar a mão com as
palmas para baixo1;

Protação – movimento de uma parte do corpo para frente a partir da


posição normal; Retração – movimento de uma parte do corpo para trás a partir
da posição normal1;

Elevação – movimento de uma parte do corpo para cima a partir da


posição normal1;

Depressão – movimento de uma parte do corpo para baixo a partir da


posição normal1;

Circundação – movimentar em forma de círculo; Inclinação – mover para


a posição oblíqua em relação ao eixo longitudinal; Rotação – rodar uma parte
do corpo sobre seu eixo1.

9.4 Identificação da radiografia

A identificação de uma radiografia deve ter no mínimo a data e o número


do paciente. Em alguns serviços de radiologia poderemos encontrar um
identificador automático. Este dispositivo requer um chassi especial que
contém uma janela em um dos cantos, protegida por uma janela de chumbo
que mantém virgem aquela parte do filme para posterior marcação. Após a
exposição, antes da revelação, o chassi, com a janela voltada para o
identificador, deverá ser inserido no mesmo para marcação dos dados do
paciente. Não vamos tratar aqui a metodologia de identificação das radiografias
pelo “BONTRAGER” que utiliza métodos canadenses e americanos o qual
difere em vários pontos dos métodos brasileiros. Uma identificação correta diz
que o numerador deve estar a direita do paciente ou da parte a ser
radiografada e a esquerda no momento de observação da radiografia.
Observação esta feita a partir da posição anatômica1.
27

Abaixo além das identificações AP, PA, LATERAL (PERFIL) e


OBLÍQUA, vamos também identificar quanto à posição ortostática, em decúbito
e ainda quanto à entrada do RC (raio central). AP – numerador em AP à direita
do paciente ou da parte a ser radiografada; se for em ortostática na parte
superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi. PA – numerador
em PA à direita do paciente ou da parte a ser radiografada; se for em
ortostática na parte superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do
chassi. LATERAL OU PERFIL (esquerdo ou direito) – numerador em PA do
lado direito do chassi (na visão do operador); se for em ortostática na parte
superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi. OBLÍQUAS AP e
PA – seguem a regra geral do AP e do PA. À direita do paciente ou da direita
da parte radiografada. Já que, apesar do corpo está em uma posição oblíqua, é
preservada entrada e saída do RC. AP em decúbito lateral – PA em decúbito
lateral – LATERAL em decúbito dorsal – LATERAL em decúbito ventral, todos
com entrada de RC horizontalmente. Numerador em AP para as incidências AP
e numerador em PA para todas as outras, colocado na margem superior entre
os dois vértices do chassi1.

9.5 Incidências radiograficas

9.5.1 Seios da face

Fonte: Paulo Araujo, 2013

AP AXIAL :Posição do paciente: ortostática ou decúbito dorsal, braços


ao lado do corpo, abaixar o queixo para colocar liom ou lom perpendicular ao
filme. Rc: podálico a 37° direcionado a glabela para liom e 30° direcionado a 6
cm acima da glabela para lom. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar as margens
externas do crânio3.
28

Fonte: Paulo Araujo, 2013

PA AXIAL: Posição do paciente: ortostática ou decúbito ventral, frontal e


nariz tocando o bucky, mãos pronadas ao lado do rosto com o queixo fletido
para colocar a lom perpendicular ao filme. Rc: podálico a 15° saindo no násio
ou de 25° a 30° para visualizar melhor as fissuras orbitais e margem orbital.
Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar as margens externas do crânio3.

9.5.2 Tórax

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Pa em ortostática – básica estruturas mais demonstradas: pulmões,


traquéia, coração e grandes vasos. Posição do paciente: em pé, pés afastados,
queixo ligeiramente levantado, mãos na cintura, ombros rodados para cima do
filme e relaxados para não sobrepor as clavículas nos ápices. Rc:
perpendicular direcionado a t7 ou 18 a 20 cm a vértebra proeminente em
homens. Dfofi: 180 cm. Colimação: colimar os quatros lados para incluir todo
pulmão. Respiração: apnéia em inspiração3
29

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Lateral (perfil) em ortostática - básica estruturas mais demonstradas:


pulmões, coração e grandes vasos. Posição do paciente: paciente em
ortostática, lado esquerdo contra o filme, exceto se o lado direito vier
especificado no pedido. Rc: perpendicular direcionado a t7. Dfofi: 180 cm.
Colimação: colimar os quatros lados incluindo todo tórax. Respiração: apnéia
em inspiração3.

9.5.3 Coluna cervical

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Lateral e ap - básicas estruturas mais demonstradas: laringe, traquéia,


região das glândulas tireóide, timo e esôfago superior. Posição do paciente:
ortostática ou decúbito dorsal, face lateral do ombro contra o bucky. Rc:
perpendicular ao nível de c6-c7 se for para laringe e na incisura jugular para
traquéia.topo do filme ao nível do conduto auditivo. Dfofi :180 cm para evitar
possível ampliação. Colimação: colimar toda área de interesse. Respiração: a
exposição deve ser durante uma inspiração profunda para manter a laringe
cheia de ar3.
30

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap – ântero posterior posição do paciente: ortostática ou decúbito dorsal,


com a cabeça e ombro contra o bucky, com o topo do filme ao nível do conduto
auditivo. Rc: perpendicular direcionado 2,5 cm acima da incisura jugular ou ao
nível de t1 e t2. Dfofi: 100 cm colimação: colimar toda área de interesse.
Respiração: exposição durante inspiração profunda3.

9.5.4 Coluna Torácica

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap - básica estruturas mais demonstradas: corpos, articulações, e


espaços vertebrais, processos espinhosos e transversais, costelas posteriores
e articulações costovertebrais. Posição do paciente: ortostática ou decúbito
dorsal, braços ao lado do corpo (fletir o joelho na posição de decúbito). Rc:
perpendicular direcionado a t7. 102 dfofi:100 cm. Colimação: colimar na
margem superior e inferior do chassi e de 10 a 12 cm nas laterais. Respiração:
apnéia em expiração3.
31

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Lateral e perfil - básica estruturas mais demonstradas: corpos vertebrais,


espaço e forames intervertebrais. Posição do paciente: ortostática ou decúbito
lateral e braços acima da cabeça (fletir os joelhos para maior estabilidade em
decúbito). Rc: perpendicular direcionado a t7, com o topo do chassi de3 a 5 cm
acima do ombro. Dfofi:100 cm. Colimação: colimar na margem superior e
inferior do chassi e a 15 cm nas laterais. Atenção, quando o paciente
apresentar uma cifose acentuada, abrir mais a colimação. Respiração: apnéia
em expiração ou respiração lenta para borrar as costelas3.

9.5.5 Coluna lombar

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap ou pa - básica estruturas mais demonstradas: corpos vertebrais,


articulações intervertebrais, processos transversos e espinhosos e sacro.
Posição do paciente: ortostática, decúbito ventral ou dorsal com os joelhos
fletidos e braços ao lado do corpo. Rc: perpendicular direcionado ao nível das
cristas ilíacas. 105 dfofi: 100 cm. Colimação: colimar na margem superior e
inferior do chassi e em 12 cm nas laterais. Respiração: apnéia em expiração 3.
32

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: corpos


vertebrais, articulações intervertebrais, processos espinhosos e sacro. Posição
do paciente: ortostática ou decúbito lateral com os joelhos fletidos. 107 rc:
perpendicular direcionado ao nível das cristas ilíacas. Dfofi: 100 cm.
Colimação: colimar os quatros lados de interesse. Respiração: apnéia em
expiração3.

9.5.6 Abdomen

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap em decúbito dorsal ou abdome supino (abdome simples) - básica


estruturas mais demonstradas: fígado, rins, massas anormais, gases, pelve,
coluna lombar e costelas inferiores. Posição do paciente: decúbito dorsal,
braços ao lado do corpo e pernas estendidas. Decúbito dorsal, braços ao lado
do corpo e pernas estendidas. Rc: perpendicular direcionado ao nível das
cristas ilíacas, com o topo do filme ao nível do apêndice xifóide. Dfofi: 100 cm.
Colimação: colimar as margens laterais, topo e base do filme. Respiração:
apnéia em expiração3.
33

9.5.7 Ombro

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Ap com rotação externa (pacientes sem trauma no membro superior) -


básica estruturas mais demonstradas: clavícula, escápula, acrômio, glenóide e
parte proximal do úmero. Posição do paciente: em ortostática ou decúbito
dorsal, face posterior do ombro contra o filme com a mão em supinação. Rc:
perpendicular direcionado à articulação. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar toda
área de interesse3.

Ap com rotação interna (pacientes sem trauma no membro superior) -


básica estruturas mais demonstradas: clavícula, escápula, acrômio, glenóide e
parte proximal do úmero. Posição do paciente: em ortostática ou decúbito
dorsal face posterior do ombro contra o filme com a mão em pronação. Rc:
perpendicular direcionado à articulação. Colimação: colimar toda área de
interesse; dfofi: 100 cm3.

9.5.8 Braço (úmero)

Fonte: Paulo Araujo, 2013.


34

Ap em decúbito dorsal ou abdome supino (abdome simples) - básica


estruturas mais demonstradas: fígado, rins, massas anormais, gases, pelve,
coluna lombar e costelas inferiores. Posição do paciente: decúbito dorsal,
braços ao lado do corpo e pernas estendidas. Decúbito dorsal, braços ao lado
do corpo e pernas estendidas. Rc: perpendicular direcionado ao nível das
cristas ilíacas, com o topo do filme ao nível do apêndice xifóide. Dfofi: 100 cm.
Colimação: colimar as margens laterais, topo e base do filme. Respiração:
apnéia em expiração3.

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: vista lateral de


todo úmero. Posição do paciente: em ortostática ou decúbito dorsal com o
braço rodado internamente o máximo possível ou em ortostática em uma
oblíqua anterior com o braço para trás. Rc: perpendicular direcionado ao meio
do úmero. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar incluindo as articulações distais e
proximais3.

9.5.9 Antebraço (rádio e una)

Fonte: Paulo Araujo, 2013.


35

Antebraço ap - básica estruturas mais demonstradas: rádio, ulna, ossos


do carpo e distal do úmero. Posição do paciente: sentado próximo à
extremidade da mesa, antebraço estendido sobre o chassi com a mão em
supinação. Rc: perpendicular direcionado ao meio do antebraço. Dfofi: 100 cm
colimação: colimar toda área de interesse3.

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: rádio e ulna


super postos, ossos do carpo e distal do úmero. Posição do paciente: sentado
próximo a 47 extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90°, face medial sobre o
chassi com os dedos estendidos. Rc: perpendicular direcionado ao meio do
antebraço. Colimação: colimar toda área de interesse. Dfofi – 100 cm3.

9.5.10 Mão

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Pa - básica estruturas mais demonstradas: falanges, metacarpianos,


carpo e articulações. Posição do paciente: sentado próximo a extremidade da
mesa, cotovelofletido a 90°, com a mão pronada sobre o chassi. Rc:
36

perpendicular direcionado a terceira articulação metacarpofalangiana. Dfofi:


100 cm. Colimação: colimar incluindo todo carpo3.

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Oblíqua - básica estruturas mais demonstradas: falanges,


metacarpianos, carpo e articulações. Posição do paciente: sentado próximo a
extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90°, pronar a mão sobre chassi e rodá-
la lateralmente 45°. Rc: perpendicular direcionado a terceira articulação
metacarpofalangiana. Dfofi : 100 cm colimação: colimar incluindo todo carpo 3.

9.5.11 Punho

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Pa - básica estruturas mais demonstradas: mediais dos metacarpianos,


carpo, distais de ulna e rádio. Posição do paciente: sentado próximo à
extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90°, com a mão em pronação apoiar o
punho sobre o chassi. Rc: perpendicular direcionado ao meio do carpo. Dfofi:
100 cm. Colimação: colimar áreas mediais do metacarpo e distais do
antebraço3.
37

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: proximais do


metacarpo, ossos do carpo, distais de rádio e ulna e articulações. 42 posição
do paciente: sentado próximo a extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90°,
colocar mão e punho com a face medial apoiada sobre o filme. Rc:
perpendicular direcionado ao meio do carpo. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar
toda área3.

9.5.12 Coxa (fêmur)

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap - básica estruturas mais demonstradas: porção medial, distal e


proximal se possível do fêmur e joelho. Posição do paciente: decúbito dorsal
membro estendido rodado 5° medialmente. Rc: perpendicular ao meio do
fêmur. 86 dfofi: 100 cm. Colimação: colimar incluindo joelho e cabeça do fêmur
se possível (utilizar o maior filme no sentido diagonal se necessário) 3.
38

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: porção medial,


distal, proximal do fêmur e joelho. Posição do paciente: decúbito lateral com a
face externa do fêmur contra o chassi com a perna oposta para trás para não
sobrepor ao exame (utiliza o maior filme no sentido diagonal se necessário). Na
maca em decúbito dorsal, colocar o chassi entre as coxas do paciente
verticalmente, com o rc horizontal entrando lateralmente. Rc: perpendicular
direcionado ao meio do fêmur. Dfofi: 100 cm. Colimação: • decúbito lateral
colimar incluindo joelho e quadril. • decúbito dorsal colimar incluindo parte
média e distal3.

9.5.13 Joelho

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Ap - básica estruturas mais demonstradas: distal de fêmur, proximais de


tíbia e fíbula, patela e articulações. Posição do paciente: decúbito dorsal ou
sentado, membro estendido rodado de 3° a 5° medialmente para um ap
verdadeiro. Rc: perpendicular direcionado a 2 cm distal à patela. Dfofi: 100 cm.
Colimação: colimar toda área de interesse3.
39

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: distais de fêmur,


proximais de tíbia e fíbula, patela e articulações. Posição do paciente: decúbito
lateral, joelho fletido de 15º a 20°, perna oposta para trás ou para frente para
não sobrepor ao exame, manter a patela perpendicular ao filme. Rc: com
angulação cefálica de 5° a 7° direcionado 2 cm distal a patela. Dfofi: 100 cm.
Colimação: colimar toda área de interesse3.

9.5.14 Perna (Tibia e fíbula)

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap - básica estruturas mais demonstradas: tíbia, fíbula e articulações


associadas. Posição do paciente: decúbito dorsal, pernas estendidas sobre o
chassi e pés dorsifletidos se possível com uma pequena rotação medial para
colocar a perna em um ap verdadeiro. Rc: perpendicular direcionado ao meio
da perna. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar incluindo joelho e tornozelo 3.
40

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: tíbia e fíbula e


articulações associadas. Posição do paciente: decúbito lateral, joelho fletido,
lateral externa sobre o chassi e perna oposta para trás ou para frente para não
sobrepor ao exame. Rc: perpendicular direcionado ao meio da perna. 77 dfofi:
100 cm. Colimação: colimar incluindo joelho e tornozelo3.

9.5.15 Tornozelo

Fonte: Paulo Araujo, 2013.

Ap - básica estruturas mais demonstradas: tíbia e fíbula distais e


proximais do tálus. Posição do paciente: decúbito dorsal com as pernas
estendidas com o pé em posição natural. Rc: perpendicular a um ponto médio
entre os maléolos. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar toda área de interesse 3.
41

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Lateral ou perfil - básica estruturas mais demonstradas: tíbia e fíbula


distal, calcâneo e tálus posição do paciente: decúbito lateral com a perna
estendida e face lateral contra o chassi. 73 rc: perpendicular direcionado ao
maléolo medial. Dfofi: 100 cm. Colimaçao: colimar toda área de interesse 3.

9.5.16 Pé

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Ap - básica estruturas mais demonstradas: falanges, metatarsianos e


ossos do tarso. Posição do paciente: sentado sobre a mesa ou decúbito dorsal
com a superfície plantar sobre o chassi. Rc: 10° cefálico direcionado à base do
3º metatarsiano. Dfofi: 100 cm. Colimação: colimar toda área de interesse3.
42

Fonte: Paulo Araujo, 2013

Oblíqua - básica estruturas mais demonstradas: falanges, metatarsiano


(base de 5º) e ossos do tarso. 70 posição do paciente: sentado sobre a mesa
ou decúbito dorsal, com a face plantar sobre o chassi, rodando medialmente o
pé de 30° a 40° lateralmente para uma alternativa. Rc: perpendicular
direcionado à base do 3º metatarsiano; dfofi: 100 cm. Colimação: colimar toda
área de interesse3.

10 DIFICULDADES ENCONTRADAS, OLUÇÃO DE PROBLEMA E


OBJETIVOS ALCANÇADOS.

É de fundamental importância nós encontramos dificuldades quando


vamos praticar algo, não foi diferente no estágio supervisionado. Na prática tive
dificuldade em relação ao posicionamento para acertar angulações, colocar o
cone na direção certa, na hora do disparo, quando fui fazer a revelação. Já no
radiologia convencional as minhas dificuldades não foi diferente, quanto ao
posicionamento, a hora do disparo , angulação forma do raio entre outras.
Durante os dias da prática, pude assim aprimorando as radiografias dando
assim a solução das dificuldades que estava encontrando no início e por final
consegui atingir o objetivo.
43

CONCLUÇÃO

Em virtude dos fatos mencionados, no estágio supervisionado tanto em


odontologia e convencional, tivemos a prática da teoria que foi dado em sala de
aula. Podemos conhecer de perto o ambiente de trabalho de um profissional
que executa o exame em si.

A prática que tivemos foi de suma importância para darmos início a


nossa carreira. Saber sobre como tratar o paciente a forma que devemos nos
comunicar como de fato ocorre o que foi dado na teórica na prática já é uma
base para que possamos usar no nosso futuro.
44

REFERÊNCIA
1. ARAUJO, P. Estudo radiológico e anatomia. Microsoftword2013.
2. BIASSOLI, A. Tecnicas radiográficas: princípios físicos, anatomia básica,
posicionamento, radiologia difital, tomografia computadorizada. 2 ed. Rio
de janeiro: Edel, 2016.
3. BONTRAGER, K. Posicionamento radiológico e anatomia associeada. 7
ed. Rio de Janeiro. Futura, 2010.
4. BOTELHO, F. Materiais e equipamentos odontológicos: Conceitos e
técnicas de manipulação e manutenção. 1ed. São Paulo: Erica, 2014.
5. LACHI, E. Unicesumar. Desenvolvimento de material sobre radiologia
odontológica em formato de e-book didático. Unicesumar, 2022.
Disponível:
6. NECIPA. Quais são os benefícios de usar colgadura. Necipa, 2019.
Disponível: https://www.necipa.com.br/noticias/quais-sao-os-beneficios-
de-usar-colgaduras/. Acesso em:
7. Portal do Generoso. Susam avaliar retomada de obras de hospitel de
Manacapuru. Portal do Generoso, 2019. Disponível em:
https://portaldogeneroso.com/susam-avalia-retomada-de-obras-do-
hospital-de-manacapuru/. Acesso em: 15/11/2022.
8. SANTOS, A. Serviços odontológicos: Prevenção e controle de risos.
1ed. Brasilia: Anvisa, 2006.
9. SERVIÇOS ODONTOLOGICOS- brasilia- Editora Anvisa- 2006- p 24.
10. RADIOPROTEÇÃO NA PRÁTICA. Dosímetro: você sabe para que ele
serve? Radioproteção na prática, 2019. Disponível:
https://bityli.com/fLodOXvvS Acesso em: 15/10/2022.
11. UNIP. Historico. Unip, 1997-2022. Disponível:
https://www.unip.br/universidade/historico.aspx?lang=pt. Acesso em:
15/011/2022.;

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