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Ee sons Nat. POrEM. que & forma que fag oi gore 0 Ue S80. enguanto a matér $08 pena o substrato qUe permanece, N . ¥ tl oF mudanga, € forma que muda; a ma, wos arse Por eels feat ovo & derretido para converterse em natant de Ouro, muda-se 2 forma [de anal 19 nel, mas mantém-se a matéria (our), a oeb pode perceber, apesar de revaloriza Gor arstétles ndo desprezava totalmente ; vet ode ieias eternas de seu mestre, masa ne devolta a este mundo, batizava-a com outro et rma] e complementava com o que supds we ela pudesse explicar todas as classes para ae as mudancas do real. potencia e ato Aristoteles também retomou o problema da ermanéncia e da mudanca {a classica polmica Meerclto e Parménides) e realizou uma rev- ranlta:gem questionar o estatuto da mudanca em { procurou analisar a reatidade que muda (o ser inricado no nao ser), entendendo que o movi- rent existe e que nao se encontra fora das coisas. Desse modo, observou que uma semente nao uma planta, assim como um livro nao é uma slata, Mas a semente pode tornar-se uma érvore, enquantoo livro nao pode. Isso quer dizer que, em todo ser, devemos distinguir: + oato- a manifesta¢ao atual do ser, aquilo que ele jaé {por exemplo: a semente , em ato, uma semente); + apotincia ~ as possibilidades do ser (capacida- ede ser), aquilo que ainda nao é mas que pode vira ser (por exemplo: a semente é,em poténcia, aarvore). Conforme essa concepsio, todas as coisas na” luais sio ato e poténcia, isto é, s80 algo © podem Wra ser algo distinto, Uma semente pode tornar- ‘uma arvore se encontrar as condigdes para iss0. ‘0 mesmo modo que uma arvore que esta sem *S pode se tornar, com o tempo, uma arvere iin Tanfestando em ato aquilo que ia canine do gamente como poténcia. Entim, potencia € Pexplcam a mudanga no mundo, © mow ansitoriedade das coisas. or tationando essas dualidades ¢ de Tes [materia e forma; potenc' de princfpios jae ato}, PO- tre materia Nénciae entre forma e ato: a materia Mc” ma : énci éoser oman & 0 ser em poténcias 2 forma © Si ‘ubstancia e acidente Por climéticas byt em virtude de certas condicdes ruts te guas sere frtera pode na vir a dar OU entag be ae poténcia de dar frutos), Gmades tas vere podem se apresertar tim cline ean, reseed, em consequéncia de dod smite cassitica esses casos, ou quali- acaire ho, te cud acidentes, ‘ou seja, algo que 2¢arre na ser, mas que nfo faz parte de seu ser eesencal. sso significa que, para ofilésfo,de- 8 distinguir em todos os seres existentes 0 que neles * substancial - atributo estrutural e essencial do ser; aquilo que mais intimamente o ser ¢ € sem o qual ele nao é, Assim, todo ser tem sua substancia, de modo que devem existir tantas substancias quantos seres existam (pluralismo ontolégico); * acidental - atributo circunstancial e nao essen- ial do ser; aquilo que ocorre no ser, mas que nao é necessario para definir a natureza prépria desse ser. 3, Exercite a distingdo aristotélica entre subs tancia e acidente em varios elementos de sua vida cotidiana. Comece pelos seguintes conceitos: democracia, cidadao; professor, aluno, 0 que seria substancial e acidental fem cada um deles, tendo como referéncia a situacao brasileira? Depois tente fazer 0 mesmo com outras coisas, seres ou concei- tos de sua escolha. Quatro causas dos seres Observe agora que, quando falamos de uma semente que se transforma em arvore e em tim anel que se converte em corrente, estamos um aryferindo 2 duas classes diatintas de se- nes Fp primeiro caso, temos um ser natural ros ra mudanca (ou movimento) Ocorre Por ne a eipo interne, intinseeo, conforme & plicou Aristteles. No ‘segundo caso, por sua pile ms um sar artfeal, cu Wanstorm™ee ae ferovmentol se da par um prineio ex Tero, eRe og seresnaturais mai Em ular pment de acordo com Sua propria camse, bast yo os seres artificiais dependem a ei Mie elementos externos para que em igso ocorra 2 ce meses reso Digitalizado com CamScanner

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