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Actividades da 1ª Sessão
As cidades
Nampula, Abril/2023
1
Universidade Católica de Moçambique
Actividades da 1ª Sessão
As cidades
Nampula, Abril/2023
2
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota
maxima do
tutor
Capa 0.5
índice 0.5
Aspectos introdução 0.5
estrutura Organizacionai discussão 0.5
s conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
conteúdo Articulação e domínio
Do discurso académico
(expressão escrita 2.0
cuidada,
Análise coerência/coesão
Discussão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Paginação, tipo e
gerais Formatação tamanho de letra, 1.0
parágrafo, espaçamento
entre linhas
Referencias Normas APA Rigor e coerência das
Bibliográficas 6ª edição em citações/referências 4.0
3
Recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução....................................................................................................................................6
1. As cidades............................................................................................................................7
2. Cidade na antiguidade..........................................................................................................7
2.1. As primeiras cidades........................................................................................................7
2.2. Organização......................................................................................................................8
2.3. Administração..................................................................................................................9
3. Cidade na idade media.........................................................................................................9
3.1. Organização....................................................................................................................10
3.2. A administração..............................................................................................................10
3.3. Economia.......................................................................................................................10
4. Cidade na época de renascimento.......................................................................................11
5. Crescimento urbano............................................................................................................12
6. As cidade do presente: A exploração urbana......................................................................13
7. As cidade do mundo de hoje: O nascimento das grandes aglomeracoes.............................14
8. Problemas da organização do espaço urbano......................................................................16
9.1. A cidade Muçulmana/Árabe...........................................................................................17
9.2. Cidade Antiga.................................................................................................................17
10. A cidade da África Negra...............................................................................................18
Conclusão...................................................................................................................................19
Referencias bibliográficas..........................................................................................................20
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Introdução
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1. As cidades
De acordo com Nakata (1978), cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas
e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população,
densidade populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja
precisa, sendo alvo de discussões diversas. (p. 69)
O termo “cidade” é geralmente utilizado para designar uma dada entidade político-
administrativa urbanizada. (p. 69)
Situação urbana é a posição que a cidade ocupa em relação aos factos naturais
da sua região que pode ser um rio, uma jazida mineira, o mar, cruzamento de rotas
terrestres, etc. (p. 69)
2. Cidade na antiguidade
A cidade mais antiga do Mundo parece ser “Jericó”, na Palestina, as casas eram feitas
de tijolos confeccionados á mão e recobertos de uma camada espessa. (p. 78)
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A revolução urbana desenvolveu – se na Palestina, na Mesopotâmia e no Vale do Rio
Nilo, Região do Crescente Fértil. A partir desta região a civilização urbana estendeu –
se para Oeste e Leste até ao Vale do Indo. (p. 78)
- No século VI, a.C. Babilónia era grande cidade com aproximadamente 80.000
pessoas;
- No Mediterrâneo Oriental (3º milénio a.C.), cidade de Knossos (em Creta), Troia
(na Ásia Menor) e Micena (Grécia Continental);
E esta Cidade - Estado aparece com novos elementos como edifícios públicos,
comerciais, político – administrativo e económico. (p. 78)
2.2. Organização
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A maioria das cidades da antiguidade não possuíam mais do que 10 mil habitantes e
não tinha mais que 1 km². Porém, algumas delas eram muito maiores em termos
populacionais e territoriais. Ex; Atenas, no seu apogeu, tinha uma população estimada
entre 200 a 300 mil habitantes, espremidos em 10 km².
Roma, durante o apogeu do Império Romano, no séc. I e II, tinha mais de 1 milhão de
habitantes e é considerada por muitos como a primeira e única cidade a superar os um
milhão de habitantes até ao início da Revolução Industrial.
2.3. Administração
À medida que antigas vilas rurais cresciam e tornavam-se cidades, maior organização
passou a ser necessária. Sistemas governamentais foram criados.
Estes eram responsáveis pelo fornecimento de serviços tais como tais como
construção de estruturas como muralhas, templos, centros de entretenimento
populares, a organização do comércio, criação de leis e da defesa da cidade contra
ataques inimigos.
Segundo Leite (1989) afirma que por volta do séc. X, com novo sistema social e
económico, o Feudalismo, voltaram – se a estabelecer relações de trocas e
construíram – se cidades. Só no séc.. XI e XII o povoamento Europeu conhece
um novo impulso.
Após o declínio ou ruína das cidades antigas, devido a guerras e/ou invasões, assiste-se
a um renascer da cidade no período medieval. 1989)
Expansão económica;
Concentração do poder político;
Necessidade de defesa.
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primitivo, muitas vezes um mosteiro, igreja ou castelo, que frequentemente constituía o
foco difusor do aglomerado. (Leite, 1989)
3.1. Organização
As cidades europeias eram menores que as cidades romanas, não possuíam mais
que 1 Km². A população destas cidades também era pequena. A maior cidade do
continente durante as primeiras décadas da Idade Média foi Veneza, com seus 70
mil habitantes, que cresceram para os 1000 em 1200. Entretanto, Londres tornaria
a maior cidade europeia no Renascimento. Em outros continentes, existiam também
cidades com maiores dimensões, são os casos das cidades de Hangzhou e
Shangzhou, ambas na China com 320 a 250 mil habitantes respectivamente. (Leite,
1989)
3.2. A administração
As cidades continuaram a fazer parte de um dado país, mas o rei deste reino tinha o
controle apenas sob as áreas que eram de sua propriedade. Isto diminuiu muito o
poder destes reis. Uma dada cidade era na realidade governada pelo dono, que
podia ser um senhor feudal ou um bispo, membro da igreja católica. (Leite, 1989)
3.3. Economia
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Na Europa medieval, o sistema económico baseava-se na posse de terra, onde os
vassalos trabalhavam em troca de protecção. Este sistema entrou em declínio no séc.
X. (Leite, 1989)
Os vassalos que antes trabalhavam para o senhor feudal, migraram para as cidades
onde se tornaram em artesãos, pequenos mercadores, vendendo directamente os seus
produtos nos mercados das cidades. (Leite, 1989)
Conforme o autor Vesentini (2008), afirma que o séc. XVI foi um marco
fundamental na história da expansão urbana. Os descobrimentos e expansão para
novas terras permitiram os europeus construir cidades na costa africana, no
Oriente e na americana. E do litoral difundiram – se para o interior dos Continentes. (p.
55)
5. Crescimento urbano
Ainda para Vesentini (2008), o crescimento das cidades, tanto em quantidades como
em tamanho, é a grande característica do mundo moderno. A urbanização é geral e
atinge todas as partes do mundo. Entretanto, cumpre observar que o fenómeno da
urbanização não teve o mesmo ritmo e não se deu por igual nos diversos países e
regiões do mundo. (p. 62)
Com efeito, os mais elevados índices de urbanização são encontrados nos países
e regiões mais desenvolvidos do mundo, como é o caso da Europa Ocidental,
América do Norte e Japão. A Inglaterra, pais mais urbanizado do mundo, possui mais de
80% de sua população vivendo em cidades. (Vesentini, 2008)
Por outro lado, os menores índices de urbanização são encontrados nos países e
regiões do mundo onde a industrialização é mais recente e restrita. São países de
economia agrícola com elevada percentagem da população activa no sector primário.
Compreende a maior parte dos países da África, Ásia e da América latina. (Vesentini,
2008)
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Os mais elevados índices de urbanização são encontrados nos países mais
desenvolvidos do mundo, como é o caso da Europa Ocidental, América do Norte
e Japão. A Inglaterra, pais mais urbanizado do mundo, possui mais de 80% de
sua população vivendo em cidades. (Vesentini, 2008)
Por outro lado, os menores índices de urbanização são encontrados nos países em
desenvolvimento. O crescimento das cidades pode resultar na formação de
aglomerado, tas como as conturbações, as metrópoles e as megalópolis. (Vesentini,
2008)
De acordo com de Goitia (1992), o grande desenvolvimento das cidades e das formas de
vida urbana é um fenómeno que caracteriza melhor a civilização contemporânea.
Nos países desenvolvidos a tendência actual aponta para um papel cada vez menos
activo da cidade, mas o mesmo não acontece nos países subdesenvolvidos, como nova a
sua urbanização galopante. Goitia (1992)
Este desenvolvimento global da população urbana, que desde 1900 aumento 10 vezes
mais rapidamente que a população mundial, corresponde a quatro tipos de
concentração urbana:
- O Tipo dos Países do Leste Europeu e de Influência Soviética, cuja expansão das
cidades é medida de acordo com os planos de desenvolvimento económico;
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- O Tipo dos Países do Terceiro Mundo, onde a população sofre actualmente um
crescimento vertiginoso, depois de uma longa estagnação.
Ainda segundo o autor, uma das grandes marcas desse século tem sido o “formidável
crescimento dos grandes centros urbanos, que não se verificava anteriormente porque o
avanço demográfico geral era muito mais lento e porque esse excedente demográfico
não era absorvido desproporcionadamente 45 pelas grandes cidades”. Contudo, nas
últimas décadas, o ritmo de crescimento das cidades está sendo muito superior ao das
possibilidades de previsão das autoridades públicas, a sua capacidade de assimilar os
problemas e geralmente dos recursos disponíveis para proceder às reformas de grande
vulto que se fazem necessárias para criar novas estruturas eficazes. (1992)
Uma parte da população que chega às cidades é forçada a se distribuir nos locais mais
“miseráveis e abandonados, invadindo propriedades alheias ou zonas com condições
urbanas inadequadas. Isto deu lugar aos chamados Elgrqyloohv das cidades francesas ou
argelinas, as FKDERODV (barracas de madeira) ou chabolismo espanhol, as famosas
favelas brasileiras, os ranchos venezuelanos, etc. Não há cidade em processo de
crescimento agressivo que não sofra destas manifestações patológicas”. (Goitia, 1992).
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Isto deu lugar aos chamados Bidonvilles das cidades francesas ou argelinas, as
Chabolas das cidades espanholas, às Favelas brasileiras, as Rancheros venezuelanos,
aos Muceques de Luanda, aos Caniços do Maputo, aos bairros de lata de Lisboa.
Segundo Leite (1989) não há cidade em processo de crescimento agressivo que não
sofra destas manifestações patológicas. Estes bairros marginais serão para alguns o
lugar por onde se começa a subir, enquanto para outros são o último escalão de
uma subida dolorosa. São subúrbios resultantes do crescimento incontrolado da
cidade, assim como, também, os bairros clandestinos que proliferam em áreas não
urbanizadas fora da alçada dos organismos públicos Tudo isto levanta problemas de
organização do espaço nas grandes metrópoles, problemas estes que se têm vindo a
agravar com o tempo.
Durante um certo tempo houve luta, mas finalmente e aldeia de ontem não é mais,
hoje, que a continuação da grande cidade. A maré estende – se, estravaza e nada
faz recuar. Num raio cada vez maior em torno de Lisboa, quase todas as aldeias estão
em transformação.
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daquelas cidades. Nova Yorque, Filadelfia, Baltimore e outras mais pequenas.
Do mesmo modo no Japão, uma extensa área fortemente urbanizada estende –
se de Tóquio a Cobe e onde se englobam as grandes cidades de Yokohama,
Nagoia, Osaka e Kioto, além de outras.
Um outro fenómeno urbano é a tendência actual para o gigantismo, isto é,
o crescimento desmesurado de algumas cidades do mundo. Com efeito, um
número muito grande de cidades aumenta sem cessar: 16 cidades
ultrapassavam 1 milhão de habitantes no princípio do século, mas hoje são 180.
As aglomerações gigantescas são cada vez mais numerosas e certas cidades registam
ritmos de crescimento espectaculares. É o caso da cidade do cairo com 5 milhões de
habitantes em 1970, 10 milhões em 1980 e 12 milhões em 1984 e que deve esta
explosão a uma natalidade muito forte e `a chegada contínua de populações jovens.
Actualmente, são as cidades da América Latina aquelas onde se observam os
ritmos mais acelerados.
Segundo Jofrice (S/d)O urbanismo em expansão levanta nos núcleos centrais das
cidades problemas relacionados com o congestionamento que são cada vez maiores à
medida que crescem as áreas exteriores de residentes, em virtude da consequente falta
de acessos e de transportes. (p. 24)
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A localização das indústrias pesadas é outro grande problema da organização do
espaço das grandes metrópoles. Foi este motivo que desencadeou a primeira
regulamentação da utilização do solo urbano. Porem o grande desenvolvimento
das fontes de energia e dos meios de transporte desencadeou a invasão da cidade pela
indústria. Esta, invadiu a cidade de modo caótico e lamentável de tal maneira que
gerou o alarme dos urbanistas e dos governantes; provocou uma acumulação grande de
tráfego pesado, de ruídos, maus cheiros, fumos, emanações, enfim uma poluição
que viciou a atmosfera e pós problemas graves para a saúde pública. A cidade
ainda não resolveu de maneira organizada os problemas que a indústria levanta.
Os interessados apresentam algumas soluções desde aquelas que consideram
necessárias, o tal isolamento dos complexos industriais como se tratasse de
verdadeiros “ghettos”, ate às que consideram que as áreas industriais devem ser
colocadas na vizinhança das habitações operárias. Está provado que a grande
cidade é mais conveniente para a pequena indústria que para os grandes
complexos. A descentralização das industriais sobretudo das pesadas é qualquer
coisa a que toda a planificação de tipo económico devera subordinar – se no
futuro. (p. 25)
9. As cidades africanas.
Localização;
Idade da sua implantação;
Características dos povos que as habitam.
Para Jofrice (S/d), na África do norte, também conhecida por África branca, encontrasse
um tipo de cidade uito antiga, de planta irregular, provavelmente fundada pelos
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romanos, fenícios ou gregos, e que na sua maioria funcionou como cidade portuária de
antigas feitorias. Incluem-se neste tipo de cidades Rabat, Fez, Riade, Casablanca,
Argel, Tunes e muitas outras.
Ainda para Jofrice, (S/d)A sul do Sahara estende-se toda a África Negra, onde não há
uma tradição urbana. Aqui encontramos cidades do período colonial, localizadas ao
longo da costa e servindo de porto marítimo para a exportação de produtos coloniais.
Mais tarde surgiram cidades no interior servido por uma via-férrea de penetração e
ligadas a exploração de riquezas mineiras, ou simplesmente cidades com função
administrativa. Mas a cidade característica da África negra é a cidade litoral
portuária. (p. 19)
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Conclusão
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Referencias bibliográficas
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