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INTRODUÇÃO
1
Profª. Rosana Bolzon Martinelli. Licenciatura em Ciências – Habilitação em Matemática,
especialização em Ensino da Matemática do 1º e 2º Graus. Participante do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE). Docente, Colégio Estadual Cianorte – E.F.M.N.P, Cianorte, PR,
Brasil. <rosanamartinelli@seed.pr.gov.br>
2
Profª. Clélia Maria Ignatius Nogueira. Licenciada em Matemática. Mestre em Matemática. Doutora
em Educação. Docente aposentada da Universidade Estadual de Maringá – UEM e docente da
UniCesumar. Orientadora do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
cminogueira@uem.br
processos de exclusão e inclusão, tanto social como institucional dos diferentes
sujeitos. Professores da disciplina de Matemática têm se mostrado preocupados em
desenvolver as referidas temáticas sem perder de vista os conteúdos da disciplina.
Nos últimos anos essa inquietação dos professores da disciplina de Matemática e
também dos professores pedagogos tem causado preocupação, sendo que algumas
questões, em particular, foram objeto de reflexão: 1) O preconceito se faz presente
no ambiente escolar? 2) O preconceito pode ser um dos motivos que leva o
estudante à indisciplina, o desinteresse pelos estudos e até mesmo à desistência? 3)
Trabalhar as temáticas acima mencionadas relacionando-as aos conteúdos
matemáticos poderia mediar a construção de relações a partir da organização de
valores que favoreçam o ambiente harmonioso em sala, de maneira a favorecer a
apreensão dos conteúdos matemáticos?
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escola como espaço de reflexão e socialização não pode ter uma ideia
pronta e acabada sobre os temas Gênero e Diversidade Sexual. É de fundamental
importância realizar um trabalho com uma abordagem sócio-histórica, para que os
estudantes desenvolvam uma postura crítica em relação aos temas abordados, com
um olhar voltado para que as diferenças sejam vistas como riquezas e não defeitos,
para obter uma formação social sem preconceito.
Art. 231 - São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
linguagem, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e
fazer respeitar todos os seus bens.
Art. 232 - Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas
para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo
o Ministério Público em todos os atos do processo (BRASIL, 1988).
Com isso, se os temas transversais forem utilizados como fios condutores das
atividades matemáticas desenvolvidas nas aulas, servirão de instrumentos valiosos
para o desenvolvimento de atividades que visem, tanto o acesso ao conhecimento
matemático, quanto ao esclarecimento da temática em questão (BUSQUETS et al.,
2001).
REFERÊNCIAS
LUCIANO, G. dos S. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.