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(ARAÚJO CASER, 2012) Diretrizes de Projeto para Parques de Vitória
(ARAÚJO CASER, 2012) Diretrizes de Projeto para Parques de Vitória
net/publication/281748520
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RESUMO
O presente artigo insere-se no projeto “Diretrizes de projeto para espaços livres urbanos de Vitória”,
cujo objetivo consiste na identificação de diretrizes projetuais para parques urbanos da cidade de
Vitória. Neste contexto o artigo visa confirmar, complementar ou refutar as diretrizes encontradas
em publicações nacionais e internacionais, através de pesquisas de campo – que contaram com
mapas de observação, entrevistas e pesquisa de preferência visual – e de análises pós-ocupação
(A.P.O.) realizadas em dois parques municipais: Parque Horto de Maruípe e Parque Pedra da Cebola.
A pesquisa constatou que a grande maioria das diretrizes encontradas, pode sim, ser aplicada à
realidade local; as ressalvas feitas dizem respeito à diferença de condições ambientais e climáticas,
uma vez que um número relevante das publicações encontra-se no hemisfério norte. Acredita-se que
a partir dessas diretrizes melhorias no design e projeto de espaços livres públicos podem ser
alcançadas.
ABSTRACT
This paper is part of the project "Design Guidelines for urban open spaces of Vitória," whose goal is
the identification of guidelines for urban parks in the city of Vitória. In this context this paper seeks to
confirm, complement or refute the guidelines found in national and international publications,
through field research - which involved maps of observation, interviews and visual
preference survey –and analysis and post-occupancy (APO) held in two city parks: Parque Pedra da
Cebola e Parque Horto de Maruípe. The survey found that most of the guidelines may be applied to
the local reality, the reservations made relate to the different environmental and climatic conditions,
since a significant number of publications found is in the northern hemisphere. Based on these
guidelines improvements in design of public open spaces can be achieved.
PALAVRAS-CHAVE
Parques; Diretrizes projetuais; Análise pós-ocupação.
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
Vitória possui hoje 15 parques urbanos somando uma área de 838.029 m² (Faria 2008). Um parque e
seu entorno podem ser vistos não apenas como um lugar para se relacionar com a natureza, mas
também para a expressão da diversidade pessoal e cultural. Reconhecendo essa importância,
diversas pesquisas já foram feitas visando o estabelecimento de diretrizes, principalmente nos
Estados Unidos. Em comum, estudos que propõem diretrizes projetuais para espaços públicos
baseiam-se em Avaliação Pós-Ocupação de espaços já construídos, uma ferramenta eficaz para gerar
diretrizes projetuais adequadas ao contexto local. Entretanto, no Brasil há ainda carência de estudos
envolvendo avaliação pós-ocupação de espaços públicos em geral (Alex 2008),
É importante fazer com que os resultados obtidos com esta pesquisa sejam acessíveis e de fácil
entendimento, como defende Forsyth (2007). É a partir dessas informações/diretrizes que mudanças
e inovações no design e projeto podem ser alcançadas, esclarecendo e resolvendo problemas,
melhorando a qualidade de projetos futuros e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida nas
cidades.
1. OBJETIVOS
Este artigo busca, a partir da revisão bibliográfica e pesquisa de campo - com entrevistas, mapas de
observação e avaliação de preferência visual - identificar diretrizes para elaboração de projeto de
parques urbanos da cidade de Vitória.
2. METODOLOGIA
Após a revisão bibliográfica, foi realizada a identificação dos parques urbanos de Vitória, de acordo
com as categorias definidas por Mascaró (2008), que levam em consideração o tamanho dos espaços
livres urbanos; seguida pela posterior escolha daqueles dois onde foram realizados os trabalhos de
campo que levou em consideração a diferenciação feita por Maruani e Amit-Cohen (2007) entre
parques de recreação ou conservação. Deste modo foram selecionados dois parques de recreação: o
Parque Pedra da Cebola (100.006 m²) e o Parque Horto de Maruípe (60.000 m²).
Paralelamente à elaboração do material para pesquisa de campo, dos quais fazem parte um roteiro
para entrevistas e a seleção de imagens para a avaliação de preferência visual, coletou-se
informações, registros cartográficos e dados de funcionamento dos parques junto à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, no banco de dados do Instituto Quapá e através de visitas aos locais de
estudo. A pesquisa de campo consistiu na A.P.O. dos dois parques, através de mapas de observação –
seguindo a metodologia apresentada em Golicnik e Thompson (2010) - das entrevistas e da pesquisa
de preferência visual.
No primeiro momento os parques foram divididos em setores, de modo que toda a sua extensão
fosse mapeada. Os setores de cada parque deveriam ser observados durante cada um dos cinco
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períodos de observação (8:00/10:00hs, 10:00hs/12:00hs, 12:00/14:00hs, 14:00/16:00hs e
16:00/19:00hs), pelo menos uma vez durante a semana e outra no final de semana. Todos os
usuários vistos em 10 minutos de observação eram registrados em mapas com indicações de gênero
e idades (estimadas). Os registros contavam com informações adicionais como a duração de cada
atividade; também eram especificadas, minimamente, as condições climáticas para cada período de
observação.
Após a coleta, os dados foram analisados e interpretados, com posterior elaboração de matrizes e
peças gráficas que facilitam a catalogação, visualização e disponibilização das informações.
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Figura 01: Mapa de usos e atividades para o Parque Figura 02: Mapa de usos e atividades para o Parque
Municipal Horto de Maruípe em dia de semana, pela. Municipal Horto de Maruípe em dia de semana, a tarde.
Fonte: Dados inseridos em cima de base do projeto Quapá. Fonte: Dados inseridos em cima de base do projeto Quapá.
Nas figuras 01 e 02, apresentamos os mapas de uso para o Pq. Horto de Maruípe de acordo com as
informações coletadas durante a semana. Confirmando seu caráter recreacional o parque se
mostrou também como importante espaço para a prática de atividade física (graças à presença da
Academia Popular da Pessoa Idosa - APPI - e da Academia Popular). Algumas áreas são pouco usadas,
como as limítrofes a nordeste e sudeste, seja por falta de equipamentos adequados ou por uma
manutenção deficitária. A seguir, nas figuras 03 e 04, temos os mapas de uso para o Pq. Pedra da
Cebola, de acordo com as informações coletadas nos finais de semana. O parque também confirmou
seu caráter recreacional e se destacaram como atividades principais, o playground infantil, o
encontro de casais e, principalmente à tarde, os jogos com bola.
O segundo tipo de peça gráfica, produzida após as observações foram as matrizes como a
apresentada na figura 05. Nas linhas temos os períodos de observação e nas colunas as atividades
mapeadas e os tipos de usuário: sexo (masculino ou feminino) e idade (criança, jovem, adulto e
idoso). Através delas ficou mais fácil identificar que tipo de usuário realizava quais atividades bem
como em quais horários os parques estavam mais cheios.
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Figura 03: Mapa de usos e atividades para o Parque Pedra Figura 04: Mapa de usos e atividades para o Parque Pedra
da Cebola em finais de semana sendo a tarde. Fonte: Dados da Cebola em finais de semana pela manhã. Fonte: Dados
inseridos em cima de base do projeto Quapá. inseridos em cima de base do projeto Quapá.
Figura 05: Matriz organizada a partir das visitas ao Horto de Maruípe no dia 26/02/2010.
3.2. DIRETRIZES
Com o objetivo de facilitar o processo metodológico, ficou definido, que enquanto buscávamos na
bibliografia diretrizes para parques urbanos, as dividiríamos nas várias etapas pela qual o processo
de realização de um projeto passa: levantamento de dados, elaboração do projeto e apresentação.
Após as primeiras leituras decidimos incluir também mais dois itens: o de management ou
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gerenciamento e a A.P.O., ferramenta importante para entender o desempenho do projeto e
encontrar respostas e parâmetros tanto para o redesign, quanto para a realização de outros.
É para a etapa de projeto que se encontra o maior número de diretrizes. Por limitações do formato
deste artigo, iremos nos limitar a apresentar somente as diretrizes de projeto, e destas, somente 3
dos sete sub-itens em que foram divididas: diretrizes gerais (DG), água e paisagem (AGPAI) e
mobiliário e equipamentos (MOBEQ) .
Ao listarmos as diretrizes encontradas, estas serão identificadas com duas cores distintas (uma vez
que nenhuma diretriz foi totalmente refutada): VERDE para aquelas que foram confirmadas e
LARANJA para aquelas que temos algum comentário ou observação a fazer. Estes
comentários/observações serão feitos com base em registros fotográficos ou através dos dados
obtidos com a pesquisa de campo. O fato das diretrizes estarem marcadas como “confirmadas” não
significa necessariamente que se tenha notado a aplicação das mesmas na observação dos parques
municipais. A existência de fraldários nos banheiros próximos aos playgrounds, por exemplo, não foi
constatada, no entanto acreditamos na validade e importância desta diretriz.
DG.03: Não retirar, ou destruir aqueles lugares tidos como preferidos e amados dos usuários quando
estiver restaurando ou reformando um parque. Forsyth e Musacchio (2005);
DG.04: Ter áreas de amortecimento entre o parque e a rua (fig. 06). Forsyth e Musacchio (2005) e
Mascaró (2008);
DG.05: Projetar 2/3 de área sombreada, seja por árvores ou estruturas. Mascaró (2008);
DG.06: Incentivar a criação de atividades e jogos (fig. 07), para diversos grupos. Caso inexistam
verbas estimular a participação de voluntários é uma alternativa. Cooper Marcus e Francis (1990);
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DG.07: Evitar áreas escondidas das vistas ou isoladas, podem acabar sendo usadas por casais ou
mesmo para atos questionáveis e ilegais (figs. 08 e 09). Cooper Marcus e Francis (1990) e Kaplan,
Kaplan e Ryan (1998);
Figura 06: Entrada 02 no Pq. Pedra da Cebola. Figura 07: Atividades comemorativas do aniversário
do Pq. Pedra da Cebola.
Figura 08: Casal no Pq. Horto de Maruípe. Figura 09: Casal no Pq. Pedra da Cebola.
Comentários:
Nas entrevistas, um número muito pequeno de pessoas demonstrou disponibilidade de ajudar em
atividades no parque como voluntários, o que torna pouco provável a alternativa apresentada em
DG.06.
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AGPAI.03: Destampar ou “descobrir” córregos ou fluxos de água que foram canalizados e
tamponados no processo de urbanização (fig. 12). Forsyth e Musacchio (2005);
AGPAI.04: Reduzir as superfícies impermeáveis, lembrando que mesmo o solo quando compactado
não absorve bem a água. Forsyth e Musacchio (2005) e Mascaró (2008);
AGPAI.05: Implantar infra-estruturas verdes, para coleta de água como jardins pluviais, biovaletas e
lagoas pluviais, juntamente com placas que expliquem seus conceitos ecológicos e benefícios.
Cormier e Pellegrino (2008), Forsyth e Musacchio (2005) e Mascaró (2008);
AGPAI.07: Lagos e lagoas artificiais com formas arredondadas são preferidas. Kaplan, Kaplan e Ryan
(1998);
AGPAI.08: Construir fontes ajuda a oxigenar a água e agrega umidade ao ar, refrescando-o, o que
pode ser muito agradável para climas quentes e secos. Mascaró (2008);
AGPAI.09: Locar pontes onde as pessoas gostam de ficar. Levar em consideração o sentido de
circulação da água e a estabilidade das margens, para não atrapalhá-la ou perturbá-la. Mascaró
(2008);
AGPAI.10: Construir passarelas elevadas do solo, onde os sítios são frágeis do ponto de vista
ecológico; as mais largas podem dispensar o uso de corrimão, e devem ser feitas de materiais locais
de pouco impacto. Mascaró (2008);
AGPAI.11: Permitir o contato com a água, e estimular brincadeiras (figs. 10 e 11). Cooper Marcus e
Francis (1990);
Figura 10: Lago no Pq. Horto de Maruípe. Figura 11: Lago no Pq. Horto de Maruípe.
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Figura 12: Exemplo de utilização de um curso d’água Figura 13: Lago Pq. Pedra da Cebola.
no Pq. Horto de Maruípe.
Comentários:
Como estamos numa região de clima tropical atlântico, não vemos a necessidade do uso de fontes
para agregar umidade ao ar, como dito em AGPAI.08.
MOBEQ.03: Locar bancos tanto em vias de grande fluxo de pedestres (em superfícies pavimentadas)
quanto em ambientes que possam ser apreciados, preferencialmente na sombra. Em localidades
onde ocorrem temperaturas abaixo dos 18°C podem também se localizar ao sol. Cooper Marcus e
Francis (1990), Kaplan, Kaplan e Ryan (1998) e Mascaró (2008);
MOBEQ.04: Fornecer tanto bancos isolados, para àqueles que querem ficar sozinhos quanto aqueles
em arranjos que estimulem o contato social. Cooper Marcus e Francis (1990) e Mascaró (2008);
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MOBEQ.05: Implantar brinquedos e aparelhos de ginástica preferencialmente em terrenos planos,
sobre caixas de areia ou áreas gramadas. Cooper Marcus e Francis (1990) e Mascaró (2008);
MOBEQ.07: Locar bancos e mesas próximos aos espaços infantis (largos o suficiente para acomodar
bolsas e acessórios) e esportivos, para espera, descanso e observação. Os bancos podem inclusive
funcionar como delimitadores do espaço. Cooper Marcus e Francis (1990) e Mascaró (2008);
MOBEQ.08: Implantar academias públicas pode ser uma boa forma de inclusão social (figuras 15 e
16). Mascaró (2008);
MOBEQ.09: Simplificar os equipamentos esportivos para que estes exijam poucos recursos com
manutenção. Mascaró (2008);
MOBEQ.10: Locar as lixeiras nos locais de maior movimento e de maior concentração de atividades
sem que elas representem um empecilho ao deslocamento dos pedestres. Mascaró (2008);
MOBEQ.11: Locar bebedouros, próximos às áreas de atividades esportivas e plays e escolher os que
atendam a crianças, cadeirantes e cachorros. Burjato (2006), Cooper Marcus e Francis (1990) e
Mascaró (2008);
MOBEQ.12: Utilizar mobiliários móveis sempre que possível (fig. 17). Cooper Marcus e Francis
(1990), Forsyth e Musacchio (2005) e Whyte (2001);
MOBEQ(ACESS).13: Placas e sinais sempre que possível devem ter as letras em cores escuras e o
fundo claro, iluminadas e com informações em braile na base. Cooper Marcus e Francis (1990);
MOBEQ.14: Locar as mesas de picnick próximas ao playground é uma boa ideia, além de fornecer
lixeiras próximas. Cooper Marcus e Francis (1990);
MOBEQ.15: Fornecer adereços “soltos” para as crianças construirem seus próprios espaços e
estimularem a fantasia. Cooper Marcus e Francis (1990) e Thompson (2002);
MOBEQ.16: Locar bancos voltados para vistas agradáveis e com barreiras na parte de trás (que
ajudam no conforto psicológico). Cooper Marcus e Francis (1990) e Kaplan, Kaplan e Ryan (1998);
MOBEQ.18: Fornecer espaços para armazenar equipamentos, assim como vestiários, próximos às
quadras e campos esportivos. Cooper Marcus e Francis (1990);
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MOBEQ.19: Quando existir espaços de jardinagem (de preferência próximos a cercas e longe dos
vândalos) oferecer também espaço para armazenar ferramentas. Cooper Marcus e Francis (1990);
MOBEQ.20: Ter mesas de jogos (mínimo 60x60cm) tanto em locais com sol e sombra, tanto em
superfícies pavimentadas e não pavimentadas. Cooper Marcus e Francis (1990) e Harris e Dines
(1997);
MOBEQ.21: Ter, pelo menos, alguns bancos com encostos e apoio para os braços; estes são mais
confortáveis para pessoas mais velhas. Cooper Marcus e Francis (1990);
MOBEQ.22: Calcular a quantidade de iluminação necessária, para não interferir no ciclo das árvores
que são mais sensíveis à luz. Mascaró (2008);
MOBEQ.23: Adotar soluções de iluminação flexíveis, que possam ser mudadas de acordo com o
crescimento da vegetação. Mascaró (2008);
MOBEQ.24: Evitar postes altos, acima das copas das árvores, pois estas podem constituir um
obstáculo dificultando a iluminação. Harris e Dines (1997);
Comentários:
A figura 14 mostra o eventual uso, por adultos, de brinquedos, como menciona MOBEQ.02. As
figuras 15 e 16 são imagens da APPI e da Academia Popular no Pq. Horto de Maruípe, que são
importantes estratégias de inclusão social, como visto em MOBEQ.08. Na figura 17 vemos duas
pessoas que levaram cadeiras para o Pq. Pedra da Cebola, mostrando a deficiência de bancos e/ou o
desejo de mobiliários móveis como mencionado em MOBEQ.12.
Figura 14: Playground no Pq. Pedra da cebola. Figura 15: Academia popular no Pq. Horto de
Maruípe.
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Figura 16: Academia popular no Pq. Horto de Figura 17: Playground no Pq. Pedra da cebola.
Maruípe.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo da bibliografia selecionada ampliou os conhecimentos acerca do tema da arquitetura da
paisagem e consolidou o reconhecimento da importância dos espaços livres públicos. No projeto de
parques urbanos percebeu-se a importância de estabelecer ligações sociais e ecológicas entre os
mesmos. No que tange às diretrizes projetuais, os resultados confirmaram a aplicação de todas as
diretrizes encontradas, inclusive aquelas referentes às bibliografias internacionais, salvo as ressalvas
que foram feitas quando estas dependiam das condições climáticas/ambientais.
Através dos estudos realizados, pretende-se chamar a atenção para a criação de espaços livres
públicos comprometidos com as necessidades humanas e naturais. A meta futura é a
disponibilização desse material, bem como daquele que não conta no presente artigo, mas que
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também é fruto da pesquisa em questão: diretrizes para o levantamento de projeto, apresentação,
manutenção e gerenciamento e A.P.O. de parques urbanos para a cidade de Vitória.
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