NEUROANATOMOFISIOLOGIA

- ARA0332
Professor
Diego de Souza Gonçalves, MSc, Ph.D
 Ementa - Atividades - Avaliação
• 2. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
• 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
• 2.1 MEDULA ESPINHAL E SEUS ENVOLTÓRIOS
NEUROANATOMOFISIOLOGIA
• 2.2 ESTRUTURAS ENCEFÁLICAS
• 1.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
• 2.3 VASCULARIZAÇÃO E BARREIRAS DE PROTEÇÃO
• 1.2 ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL
• 3. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• 1.3 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
• 3.1 NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS
• 1.4 ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
• 3.2 CORRELAÇÃO ANATOMOCLÍNICA
• 3.3 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

• 4. PLASTICIDADE NEURAL E APRENDIZAGEM

• 5. O SISTEMA LÍMBICO E AS EMOÇÕES
• 4.1 CONCEITUAÇÃO E ASPECTOS GERAIS
• 5.1 CONCEITO E ESTRUTURAS
• 4.2 MECANISMOS
• 5.2 CORRELAÇÃO ANATOMOCLÍNICA
• 4.3 RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO
 Ementa - Atividades - Avaliação
• AV1- Prova valendo 7 pontos (5 questões objetivas e duas discursivas).
• Para compor a nota da AV1, as atividades verificadoras de aprendizagem descritas nos planos de aula
2, 3 e 4 terão pontuação de 0 até 1 ponto cada, o que levará ao total de 0 a 3 pontos

• AV2- Prova valendo 8 pontos (6 questões objetivas e duas discursivas).

• Para compor as atividades acadêmicas que valerão 2 pontos, análise de dois casos clínicos, tendo cada
caso clínico valor de 1 ponto.
 Ementa - Atividades - Avaliação
• AV1 (7,0) + Atividades Avaliativas (3,0)
• AV2 (8,0) + Atividades Avaliativas (2,0) ≥ 4,0
• AV3 (10)

• Média AV1+ AV2/2 ≥ 6,0.

• Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média
aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas
as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação
(AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno
na disciplina.
• Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
 Bibliografia
• BEAR, M.F.; CONNORS, B. W; PARADISO, M. A. Neurociências - Desvendando o Sistema Nervoso. 4ª.
Porto Alegre: Artmed, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582714331
• JOTZ, G. P. et.al. Neuroanatomia Clínica e Funcional. 1ª. Rio de Janeiro: Elsevir, 2017.
• MACHADO, A. B. M. ; HAERTEL, L. M. Neuroanatomia Funcional. 3ª. São Paulo: Atheneu, 2014.

• Bibliografia Complementar
• COSENZA, R. M. Fundamentos de Neuroanatomia. 4ª. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• MENESES. M. S. Neuroanatomia Aplicada. 3ª. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2074-8
• OLIVEIRA, R. C. Neurofisiologia. 1ª. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
• SCHMIDT, A. G.; PROSDÓCIMI, F. C. Manual de Neuroanatomia Humana: Guia Prático. 1ª. São Paulo:
Roca, 2017.
• SNELL, R. S. Neuroanatomia Clínica para Estudantes de Medicina. 5ª. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
Como o sistema nervoso atua para garantir o
funcionamento do corpo humano?
 Neurônios

• São as células mais importante e abundantes do

sistema nervoso.
• O neurônio é constituído por soma, dendritos e
axônios.
• Possuem formas e tamanhos variáveis, e os mesmos
são classificados de acordo com as características dos
seus neuritos e funções.
 Neurônios
• Soma, Pericário, ou corpo celular
 Neuritos
• Dendrito
• Prolongamento celulares geralmente múltiplos que tendem
a ramificar como galhos de árvores.
• Alguns dendritos emitem pequenas projeções chamadas
espículas dendríticas, que aumentam ainda mais a superfície
receptora do neurônio.
• São responsáveis por receber milhares de sinapses.
 Neuritos
• Axônio
• O axônio inicia em uma região chamada de cone de implantação, que
se torna afilado para formar o segmento inicial do axônio.
• Não há RE rugoso no axônio e há poucos, ou nenhum, ribossomos
livres nos axônios maduros.
• A composição proteica da membrana do axônio é fundamentalmente
diferente daquela observada na membrana do soma.
• Os axônios frequentemente se ramificam, e essas ramificações são
chamadas de colaterais axonais.
 Neuritos
• Axônio – TERMINAÇÃO AXONAL
• A porção final do axônio é chamada de
terminação axonal.
• Neste ponto de encontro com outro tipo
celular ou outro neurônio que ocorrem
as sinapses (inervação).
 Neuritos
• Axônio – TERMINAÇÃO AXONAL
• O terminal sináptico contém numerosas bolhas pequenas,
envoltas por membranas, chamadas de vesículas sinápticas,
que medem aproximadamente 50 nm de diâmetro.
• A superfície interna da membrana que faz face à sinapse
apresenta um revestimento particularmente denso de
proteínas.
• A terminação apresenta numerosas mitocôndrias, indicando
uma alta demanda de energia no local.
Classificação pela Estrutura Neuronal
• Número de neuritos.
• Unipolar, bipolar ou multipolar
Classificação pela Estrutura Neuronal
• Organização dos neuritos.
• Célula estrelada ou piramidal
 Classificação funcional das conexos neuronais
• Neurônios sensoriais primários
• Pele e retina.
 Classificação funcional das conexos neuronais
• Neurônios motores
• Musculo e movimentos.
 Classificação funcional das conexos neuronais
• Interneurônios
• Conexões entre neurônios.

Interneurônio
Glia

• As células da glia contribuem no

processamento das informações no
sistema nervoso central (SNC).
• Oferece suporte às funções
neuronais.
• As células da Glia atualmente
descritas são : os Astrócitos,
oligodedrócitos, células de
Schwann, células ependimárias e
micróglia.
 GLIA
• Glia formadora de mielina.
• São células responsáveis pela formação da camada envoltória de
mielina (bainha de mielina) presente nos axônios;
• As células responsáveis pela produção da bainha de mielina são os
oligodendrócitos (encéfalo e medula) e as células de Schwann
(sistema nervoso periférico);
 GLIA
• Células ependimais e micróglia.
• As células ependimais revestem os ventrículos no encéfalo e participam da migração celular durante
o desenvolvimento do encéfalo.
• A micróglia atua como células fagocitárias, removem restos celulares e neurônios degenerados.

Ventrículos
Sinapse
 Sinapse

• É o modo como é transferida a informação de um neurônio para outro;

• A sinapse tem dois lados: o pré-sináptico e o pós-sináptico;
• Na maioria das sinapses, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um
axônio é convertida, na terminação axonal, em um sinal químico, que atravessa a fenda sináptica;
• Neurotransmissores;
 Sinapse
• Neurotransmissores
 Sinapse
• Impulso Elétrico
• Inicialmente a membrana celular do neurônio/axônio
encontra-se polarizada durante o repouso.
• No neurônio pós-sináptico, a informação química
recebida é convertida a impulso elétrico (potencial
de ação) que viaja ao neurônio vizinho e assim
sucessivamente
 Sinapse
• Impulso Elétrico
• Em neurônios revestidos por bainha de mielina o
impulso elétrico é conduzido através da condução
saltatória.
Como funciona a anestesia local ???
Anestésicos locais são fármacos que
bloqueiam temporariamente os
potenciais de ação nos axônios. Eles
são ditos “locais” porque são
injetados diretamente no tecido onde
a anestesia – a ausência de sensação
– é desejada. Axônios pequenos,
disparando vários potenciais de ação,
são mais sensíveis ao bloqueio da
condução por anestésicos locais.
A lidocaína pode ser dissolvida em gel e ser passada na
membrana mucosa da boca (e em outros locais) para
anestesiar as terminações nervosas (chamada de
anestesia tópica); pode ser injetada diretamente no tecido
(anestesia por infiltração) ou no nervo (bloqueio do
nervo); pode também ser infundida no líquido
cerebrospinhal que banha a medula espinhal (anestesia
espinhal), onde pode anestesiar uma extensa parte do
corpo.
Embriologia
do Sistema
Nervoso em
Mamíferos
Embriogenese do Sistema Nervoso

• A embriologia é a ciência que estuda o

desenvolvimento embrionário dos seres vivos.
• Nos seres pluricelulares surgiu a especialização de
células, onde cada grupo celular desempenha funções
específicas, uma delas foi o surgimento de células
nervosas ou neurônios.
• As primeiras células nervosas foram descritas nos
celenterados (ex. água vivas, anêmonas, etc). Já
apresentavam células sensoriais que comunicavam
com outras células existentes mais internamente.
 Neurulação
Embriogenese do
Sistema Nervoso
• O Sistema nervoso dos
vertebrados te origem no
folheto embrionário mais
externo, no ectoderma.
• Formação inicia-se na terceira
semana de vida, formação da
neuroectoderma (placa
neural).
 Embriogênese do Sistema Nervoso

Originará o SNP (Neurônios

ganglionares), medula da
glândula suprarrenal.

Todas as estruturas do SNC

• O tubo neural indeferenciado dá origem a medula espinal

O que acontece quando não há uma
formação correta do tubo neural ?
O ácido fólico (vitamina B9) é necessário para
numerosas funções do corpo. Entre elas: a
síntese e reparação do DNA, divisão e
crescimento celular, produção de novas
proteínas, formação de hemácias.
O que acontece quando não há uma
formação correta do tubo neural ?
Espinha bífida ocorre quando o desenvolvimento
ou fechamento da medula espinhal de um bebê no
útero não acontece de forma adequada.

Às vezes, os sintomas podem ser vistos na pele

acima da deformidade da coluna vertebral. Eles
incluem um tufo anormal de cabelo, uma marca de
nascença ou tecido saliente da medula espinhal.

Quando o tratamento é necessário, é feito por meio

de cirurgia para reparar o defeito. Outros
tratamentos se concentram no controle das
complicações.
O que acontece quando não há uma
formação correta do tubo neural ?
Anencefalia é uma má formação do tubo
neural de um bebê durante o
desenvolvimento. Um bebê que nasce com
anencefalia pode ser natimorto ou sobreviver
apenas algumas horas ou dias após o
nascimento.

O principal sintoma é a perda de consciência.

Não há cura para a anencefalia. O
tratamento visa deixar o bebê o mais
confortável possível.
 Embriogênese do Sistema Nervoso
Diferenciação

Quarta Semana de vida

 Embriogênese do
Sistema Nervoso
Diferenciação
1. As vesículas telencefálicas crescem
posteriormente, de modo a se
posicionarem dorsal e lateralmente ao
diencéfalo.
2. Outro par de vesículas surge da
superfície ventral dos hemisférios
cerebrais, dando origem aos bulbos
olfatórios e as estruturas relacionadas
que participam do olfato (Figura
7.14b).
3. As células da parede de todo o
telencéfalo dividem--se e diferenciam-
se em varias estruturas.
4. A substância branca desenvolve-se,
levando axônios dos e para os
neurônios telencéfalos.
Embriogênese do Sistema Nervoso
 VESÍCULAS APÓS A ESTRUTURAS CAVIDADES
PRIMORDIAIS DIVISÃO RELACIONADAS RELACIONADAS
Telencéfalo Hemisférios Cerebrais; Ventrículos Laterais
núcleos da base
Tálamo;
Prosencéfalo Hipotálamo;
Diencéfalo Epitálamo; Terceiro Ventrículo
Subtálamo;
Metatálamo
Mesencéfalo Mesencéfalo Teto e Tegmento Aqueduto Encefálico
Metencéfalo Ponte e Cerebelo
Rombencéfalo Quarto Ventrículo
Mielencéfalo Bulbo
Tubo neural Não Há Medula Espinal
São considerados a unidade fundamental do sistema nervoso, com a função básica de
receber, processar e enviar informações:
Alternativas:
a) Astrócitos.
b) Oligodendrócitos.
c) Neurônios.
d) Microgliócitos.
e) Células de Schwann.
São considerados a unidade fundamental do sistema nervoso, com a função básica de
receber, processar e enviar informações:
Alternativas:
a) Astrócitos.
b) Oligodendrócitos.
c) Neurônios.
d) Microgliócitos.
e) Células de Schwann.
Sentido correto do estímulo nervoso através da estrutura do neurônio:
Alternativas:
a) Corpo - dendrito - axônio.
b) Dendrito - corpo - axônio.
c) Axônio - corpo - dendrito.
d) Dendrito - axônio - corpo.
e) Corpo - axônio - dendrito.
Sentido correto do estímulo nervoso através da estrutura do neurônio:
Alternativas:
a) Corpo - dendrito - axônio.
b) Dendrito - corpo - axônio.
c) Axônio - corpo - dendrito.
d) Dendrito - axônio - corpo.
e) Corpo - axônio - dendrito.
Próximo capítulo……

•Sistema Nervoso