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As taxas de mortalidade infantil nas RAMs são influenciadas por uma combinação de fatores
sociais, econômicos e de saúde. A urbanização rápida e desordenada pode levar à falta de
infraestrutura adequada, acesso limitado a serviços de saúde de qualidade e condições de vida
precárias para muitas famílias. Esses fatores contribuem para um maior risco de doenças e
complicações de saúde entre as crianças.
Além disso, a densidade populacional nas RAMs pode resultar em maior exposição a riscos
ambientais, como a poluição do ar, o que pode afetar negativamente a saúde das crianças. A
falta de espaços verdes, playgrounds seguros e áreas de recreação também pode limitar as
oportunidades de atividade física e lazer para as crianças, o que pode ter impacto na saúde e
no desenvolvimento infantil.
Para enfrentar o desafio da mortalidade infantil nas RAMs, são necessárias abordagens
integradas e colaborativas. É crucial garantir o acesso universal a serviços de saúde de
qualidade, incluindo cuidados pré-natais, vacinação, cuidados de saúde infantil e programas de
educação para os pais. Investimentos em infraestrutura adequada, como abastecimento de
água e saneamento, bem como melhorias no ambiente urbano, podem desempenhar um
papel fundamental na redução da mortalidade infantil.
Além disso, é importante abordar as desigualdades sociais e econômicas por meio de políticas
públicas que visem melhorar o acesso a oportunidades educacionais, emprego digno e
recursos básicos para todas as famílias, independentemente de sua localização nas RAMs.
A redução da mortalidade infantil em RAMs requer uma abordagem holística que envolva
governos, profissionais de saúde, organizações da sociedade civil e comunidades locais.
Somente por meio de esforços coordenados e investimentos adequados, será possível garantir
um futuro saudável e próspero para todas as crianças nas Regiões Administrativas
Metropolitanas.