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; A Sociologia are! olOue rs \ joden idade ea Contemporaneidade | £ oe : 4 A Peer eco 1) catiniversidode Eres : ba de Sociologia ee See Sociologia entre a Modernidade ea Contemporaneidade Sergio Adorno (org.) Editora da Universidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul Sociedade Brasileira de Sociologia Ntimero Especial de Cadernos de Sociologia, publicacao do Programa de Pés-Graduacdo em Sociologia/IFCH/UFRGS TE Ee . DIFERENCA OU INDIFERENCA: GENERO, RACA/ETMA, CLASSE SOCIAL Heveretu I. B. SAFFIoTI™ Ao temos, neste texto, nenhum interesse em abordar diferencgas individuais, questao muito cara a psicélogos (Freitas, 1985; Anyon, 1990; Ciampa, 1990), mas também eventualmente focalizada por his- toriadores (Scott, 1988) ou socidlogos (Pierucci, 1990). Escolhemos a instancia do particular como a significativa para a construgao de identidades sociais. Em outros termos, o importante so 0 género, a raca/etnia e a classe social, embora a primeira contradicao seja a mais ressaltada neste trabalho. Explicitamos, desde logo, que operamos com uma teoria materialista da subjetividade (Seve, 1989, Saffioti et alii, 1992), rejeitando-se a dptica dos que consideram 0 psiquico como dado, caso dos psicdlogos, em geral, e primaria- mente de alguns de seus mestres, como Freud e Jung. Isso equivale a dizer que o sujeito se constitul socialmente, ou seja, é forjado nas e através das relacdes sociais. Nao apenas 0 sujeito coletivo, mas também o sujeito indivi- dual nao é senao a histdria de suas relagoes sociais. Whitbeck (1984) afirma assa mesma idéia, mas situando-se no plano da pessoa. Acreditamos, porém, que a afirmacao pode-se estender, e com muitas razoes, ao nivel das coletivi- dades género, raca/etnia e classe social. Vale a pena indicar um motivo: a historia realiza-se, de maneira plena, na instancia dos grupamentos mencio- nados, isto é, eles sao os loci privilegiados do devir historico. Aconstrucdo do sujeito apresenta um carater relacional. Isto signifi- ca que a formacéo do eu nao pode prescindir de, no minimo, outro eu ou, para ser mais fiel aos fatos, de outros eus. Desta sorte, sujeito e objeto nao sAo sendo uma diferenciacdo no interior da relacao social, de acordo com a posicdo ocupada nos pélos desta. Nao ha, pois, distin¢éo substantiva entre um e outro, mas apenas uma diferenca adjetiva. Também por outra razao a diferenca nao participa da esséncia do sujeito/objeto: ela é historicamen- te situada, vale dizer socialmente construida. A historia nao é 0 leito de Procusto representado pelo lema a anatomia € o destino, o que elimina, ou pelo menos reduz drasticamente, 0 risco de absolutizagao do conceito de diferenca. O perigo pode ser inteiramente evitado se tomarmos a historia enquanto processo enervado por uma légica. (Thompson, 1981). Em ou- tras palavras, o género, as relacées étnico-raciais e a estrutura de classes deixam lugar para a realizagao de destinos pessoais. (Bertaux, 1977) Explicitando, sexo e género nao sao coextensivos (Hisenstein, 1990). Ob- viamente, o sexo é socialmente utilizado como referéncia para a construgao da identidade de género, o que n&o significa que a matriz dominante de inteligibilidade do género nao possa ser subvertida por matrizes nao- * Universidade Estadual Paulista e Pontificia Universidade Catélica. 159 hegeménicas, mas competidoras. A inteligibilidade de género resulta da ca- pacidade instituinte do género no que tange a relagdes de coeréncia e conti- nuidade entre sexo, género, pratica sexual e desejo. O mesmo pode ser afir- mado com referéncia a seu poder de preservacéo das relacdes que institul (Butler, 1990). Nas franjas do género, contudo, sua inteligibilidade pode ser, e é freqiientemente, rompida por aqueles que elaboram uma combinacao dis- tinta entre os quatro elementos mencionados. As diversas modalidades de ruptura da inteligibilidade de género nao possuem o mesmo potencial sub- versivo. Se apenas o desejo caminhar em sentido oposto ao do sexo, do género e das praticas sexuais, este processo pode ser inécuo, da perspectiva da mu- danea. Se, todavia, o desejo e a pratica sexual se unirem para contestar o género e 0 sexo ou, ainda, se os trés primeiros elementos se juntarem para contrariar o sexo, a subversdo estara instalada. Ora, como isso ocorre numa parcela significativa da populacao, existem diferentes matrizes de inteligibili- dade de género em competicao. Butler chama as matrizes nao-hegeménicas de matrizes de desordem de género. Como a postura aqui assumida pretende contestar a validade do uso racional (razao cartesiana) de categorias binarias, nd4o aceitamos que matrizes concorrentes sejam denominadas de matrizes de desordem de género, porquanto a desordem esta para a ordem numa oposi- cao simples, nao-dialética, nao-passivel de resolucao. Admitimos que as categorias de sexo, mutuamente exclusivas, cons- tituem um dado prévio da realidade. “Em termos de diferencas sexuais, por outro lado, o que deve ser retido é, precisamente, a producdo de dife- rencas através de sistemas de representacao; 0 trabalho da representacéo produz diferencas que nao podem ser conhecidas antecipadamente” (Adams, 1979, grifos no original). Ao nivel das representacées, existe, as- sim, uma verdadeira gramatica sexual, indicando as condutas aceitas para homens e os comportamentos admitidos para mulheres. Essas indicacées nao se fazem apenas a partir da sociedade em relacao aos individuos, mas estéo inscritas na propria psique (Chodorow, 1978). O género participa, portanto, do processo de construcao do sujeito, da mesma forma que a raca/etnia e a classe social. O sujeito é, desta forma, en-gendered, o que, em portugués, poderiamos chamar de constituido em género, porque en- gendrado nao permite o jogo de palavras feito em inglés. “A construcdo do género é o produto e o processo tanto da representacdo quanto da auto- representacao” (Lauretis, p. 9), o que significa dizer que 0 género nao é tao-somente uma construcao sociocultural, mas também um aparelho semiotico, ou seja, uma matriz atribuidora de sentido aos socit. A tripla constituicaéo do sujeito - género, raca/etnia e classe - afasta a idéia de sua unicidade. Ao contrario, ele 6 mUiltiplo e contraditéric, mas nao fragmentado. Com efeito, estes trés antagonismos constituem um né (Saffioti, 1987; Saffioti et alii, 1992), que potencia o efeito dessas contradi- coes tomadas, cada uma de per si, isoladamente. A historia singular de cada individuo s6 faz sentido na medida em que é determinada! pela ins- tancia do particular. Dai a possibilidade de recorrer-se, com éxito, a hist6- 'Determinar, segundo Thompson tem insistido (1981, p. 176), significa “estabelecer limi- tes’, “exercer pressao”, definindo ele “leis de movimento” como “légica do processo”. 160 ria de vida, a fim de, ao lado da utilizacdo de outras técnicas, se reconsti- tuirem perfodos da historia e seus nexos. A multiplicidade do sujeito representa o reconhecimenio, a aceitacgao ea defesa da diferenga. A partir da publicagao de O segundo sexo (Beauvoir, s/d) e sobretudo da emergéncia do feminismo, na segunda metade da dé- cada de 60, o tema da diferenga tem sido recorrente neste tipo de pensa- mento. Nos primeiros anos, quando se necessitava resgatar a identidade da mulher, a diferenca foi estabelecida em termos de agregar-se a metade feminina da humanidade & sua parte masculina, pois a primeira sempre estivera, na ciéncia cartesiana, extremamente masculina (Bordo, 1986), subsunta na segunda. A maneira de fazé-lo percorreu a trajetoria do cartesianismo, compreendendo-se as diferencas de raga/etnia e classe so- cial na categoria abstrata Mulher (com M maiusculo). Por suposto, as dife- rencas diluiam-se no interior dessa categoria genérica. Mais do que isso, no fervor da luta pela afirmagao da sororidade, negavam-se aquelas dife- rencas, como se a mulher nao estivesse sempre contextualizada no tempo e no espaco. Desta perspectiva, da qual s6 se enxergava patriarcado, ca- minhamos para uma 6ptica centrada na mulher, cujo alcance nao deixava escapar as diferencas. Esse ponto de observagao (Saffioti, 199 1) passou a permitir a consideracéo e a andlise das multiplas experiéncias femininas, assim como passou a representar liberdade de olhar as experiéncias mas- culinas como diferentes. Numa época de intenso backlash contra mudan- cas sociais progressistas, a necessidade de compreender ou, pelo menos, levar em conta as diferencas entre o masculino eo feminino impés-se mais fortemente (Eisenstein, 1990). A luta pela igualdade integral obscurecia as diferencas, homogenei- zando 08 sujeitos coletivos. Se a admissao e a defesa intransigente das dife- rengas pode ser politicamente apropriada por conservantistas, re acionarios e até nazifascistas para discriminar contra contingentes humanos perten- centes a outra raca/etnia, a outra classe social, a outra categoria de género (Pierucci, 1990), nao se cometeram menos crimes em nome da igualdade. A homogeneizacao do sujeito social amputa-lhe, sobretudo, a dindmica. Suas trés identidades sociais fundamentais ou sao suprimidas, esvaziando-se o sujeito de sua dimens4o histérica, ou so hierarquizadas a priori pelo estu- dioso, abolindo-se sua mobilidade. Isto equivale a dizer que a luta pela igual- dade também comporta o pensamento autoritario. Efetivamente, o consen- so oll a mesmice representam ou, pelo menos, se aproximam do autorita- rismo. Neste sentido, a abolicdo das classes sociais conduziria 4 equalizagao dos sujeitos, ndo somente porque as classes deixariam de existir, como tam- bém pelo fato de que a raca/etnia e o género deixariam de contar. O pensa- mento democratico implica necessariamente a aceitagao de um certo grau de indeterminac4o, ou seja, o reconhecimento da impoténcia do cientista. A ciéncia cartesiana é extremamente onipotente na medida em que seu obje- tivo ultimo consiste na previsao. Este determinismo sem limites, que s6 encontra paralelo no marxismo, além de gerar muita onipoténcia, tem-se revelado um conceito inepto. Basta lembrar que nenhum cientista conse- guiu prever a derrocada do socialismo. Desta sorte, a capacidade de previ- so da razao cartesiana mostra-se muito restrita, senao nula. 161 O problema reside, por conseguinte, na oposigao simples entre igual- dade e diferenga, quando, na realidade, se trata de duas dimensées da sociabilidade democratica. Nao somente a tolerancia em relacdo a dife- ren¢a, como também sua vivéncia prazerosa, so ocorrem num contexto social de igualdade. Isoladamente ou como um par dicotémico, igualdade iferenea conduzem a relacdes hierdrquicas. Nao é preciso postular uma sociedade sem género (Rubin, 1975) como pré-requisito de relacées igualitarias. A aproximacao dessa utopia exige a convivéncia dos dife- rentes na igualdade, mesmo porque igualdade e diferenca constituem as duas faces da identidade social. Na transi¢ao entre a andlise de papéis sexuais e a andlise das rela- coes de género esta contido um salto epistemoldgico e, por via de conseqti- éncia, uma alteracao significativa na construc¢ao da ontologia. Com efeito, se o Homem com H maitisculo representava o ser social ea Mulher com M maiusculo passou a integrar a ontologia nos primeiros tempos do feminis- mo, a compreensao de que o género, além de designar as categorias cons- tituidas por homens, de um lado, e por mulheres, de outro, nomeia uma relagao social significa um salto para uma ontologia relacional. O “cogito, logo existo” dé lugar a uma relacdo social, cujo contetido varla enorme- A mera entrada do corpo no processo de conhecim mente os princi ? rsalismo (Saffioti, 1991). Da Optica feminista, 0 sujeito cognoscente Ja nao é a razao isolada das demais dimensées da vida, mas um individuo/grupamento historicamente particular, social, corporificado, in- teressado, emocional e racional. EF Obvio que os caracteristicos do sujeito cognoscente - corpo, interesse, emogao e razdo - sAo constituidos, basica- mente, por seu contexto hist6rico peculiar. Convém que ressaltemos a natu- 3 ? 3 3 1989). Hillman (1984) percebe o conhecimento ocidental moderno como mutilado, uma vez que se constitui em produto da mente masculina, ampu- tada numa parte importante de sua propria potencialidade, isto é, anima. - As distintas correntes do bensamento feminista tém produzido ané- lises, cujas caracterfsticas principais podem ser sintetizadas da seguinte maneira: a) uma preocupaedo constante em demonstrar a onipresenea do gé- nero; b) uma contestacéo permanente da objetividade concebida como sepa- rada da subjetividade ea negacao do carater ndo-cientifico da experiéncia; 162 c) uma profunda vinculagao com a ética profissional, d) um pressuposto basica de que todo conhecimento é socialmente construido e, portanto, situado no tempo e no espaco; e) uma crenca-constatacao de que a ideologia dominante é a ideolo- gia da classe-raca/etnia-categoria de género dominante; f) uma conviccaéo de que a perspectiva feminista é distinta da mascu- lina, j4 que mulheres e homens ocupam posicoées diferenciadas na socieda- de, do mesmo modo como ha épticas de classe e de grupos étnico-raciais; e ¢) uma incisiva negacaéo das ontologias dualistas subjacentes a prati- camente todo pensamento ocidental, independentemente de seu carater cientifico. Conceber o ser social como permeado pela oposicdo simples implica o congelamento das partes envolvidas, impedindo-as de se relacionarem. Desta sorte, o movimento do ser social nao pode ser capturado na repre- sentacéo que dele faz o sujeito cognoscente, o qual também constitui, por sua vez, objeto do conhecimento. Abolindo-se a dualidade objetividade- subjetividade, nem sequer importa perquirir se o sujeito cognoscente se distingue do objeto conhecido. Desaparece, assim, a dualidade entre sub- jetividade e objetividade, por ser relacional a natureza do ser social. Ja que nao é a oposicao que define o eu em relacao ao outro, ha espaco, nas relacées sociais, para similitudes e diferencas. O género comporta diferen- cas de raca/etnia, assim como de classes sociais. A reciproca também é verdadeira: tanto as classes sociais quanto as categorias de raca/etnia com- portam diferencas de género. O sujeito, assim, é multifacético, embora nao-fragmentado. O sujeito feminino transita dentro e fora do género. Isto significa que mulheres podem vivenciar o género e, simultaneamente, fazer-lhe a criti- ca e/ou acionar matrizes alternativas de inteligibilidade de género. “Nao podemos resolver ou desvanecer a desconfortavel condicao de estar, ao mesmo tempo, dentro e fora do género seja através de sua dessexualizacao (tornando o género uma mera metafora, uma questao de différance, de efeitos puramente discursivos), seja pela sua androginizacao (reivindicando as mesmas condicées materiais para ambos os géneros em uma determi- nada classe, raca ou cultura” (Lauretis, p. 11). Como 0 género recobre todo o espaco social, quando afirmamos que as mulheres podem falar a partir de fora do género nao queremos dizer que haja um lugar além do género, mas que ha “um movimento do espaco repre- sentado por/em uma representacao, por/em um discurso, por/em um siste- ma de género em direcéo ao espaco ainda nao-representado implicito (nao- visto) neles” (Lauretis, p. 26). Os espacos nao-representados situam-se nas franjas do discuso hegemé6nico, nos intersticios das instituigdes, nas frestas das estruturas de poder/saber, encontrando-se, pois, abertos & apropriacao “representacional”. Logo, estao abertos a matrizes concorrentes de inteligibilidade de género. Mais do que isto, o discurso origindrio destes espacos esta penetrando no discurso hegeménico, nele provocando profun- das rachaduras. As sementes da subversao do género est4o germinando. heferéncias bibliograticas ADAMS, Parveen. 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