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Odontopediatria II
Aula 1 Indicação
Flúor na Odontologia: - O flúor gel, verniz: uso terapêutico (ex:
mitos e verdades somente quando a criança apresenta lesão de
cárie);
- Flúor presente no creme dental: preventivo.
Considerações Sobre o flúor
- É um elemento químico de alta Relembrando sobre a doença
eletronegatividade; cárie...
- Possui alta capacidade de ligação;
- Forma sais minerais: CaF2, AlF3, NaF, KF (o flúor Antigamente acreditava-se que a cárie
se une com outros elementos); era uma doença infecto-contagiosa, porém, hoje
- Fonte natural do flúor: água; sabe-se que cárie é uma doença biofilme-açúcar-
- É responsável pelo declínio da incidência de induzida. É uma doença multifatorial.
cárie;
- Possui papel importante no processo carioso;
- O flúor no meio bucal pode atuar como
preventivo e terapêutico.
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a) Camada superficial;
b) Corpo da lesão;
c) Zona escura;
d) Zona translúcida.
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• Sal
Figura 1. Quantidade ideal de creme dental para crianças.
- Durante algum tempo foi utilizado o sal
• Goma de mascar
fluoretado, mas esse meio se mostrou não ser o
ideal pois cada indivíduo ingere uma quantidade
- Existem gomas de mascar fluoretadas, porém
diferente de sal, fazendo com que nem todos
não existem estudos publicados que comprovem
consigam ingerir a quantidade ótima e ideal.
sua eficácia.
Sendo assim, a água é o melhor meio coletivo de
fluoretação.
• Bochechos
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1) Profilaxia;
2) FFA gel ou mousse (moldeiras ou aplicação
com pincel ou cotonete por quadrante);
3) Deixar por 1min;
4) Pedir para o paciente cuspir após a aplicação
do flúor;
5) Não aplicar com o paciente em jejum;
6) Não enxaguar após a aplicação. • Cariostático
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§ Sintomas:
1) Recusa a aplicação tópica
- Fluorose dental. profissional
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Resumindo... Aula 2
Objetivo
Os princípios básicos que regem a
cirurgia bucal em crianças são os mesmos que
orientam a cirurgia bucal do adulto. Para
respeitar todos os preceitos fundamentais à
prática da cirurgia em odontopediatria, é
impositivo que sejam consideradas peculiaridades
próprias da criança, quer quanto às suas
condições anatomofuncionais, quer quanto à
doença específica, quer principalmente quanto à
avaliação correta da imprescindível e esperada
participação do paciente no controle e na cura
da ferida cirúrgica.
Para o cirurgião-dentista odontopediatra,
esses aspectos são implícitos à especialidade e
estão sendo abordados com intuito de deixar o
patente grau de sua importância participativa.
Preceitos fundamentais
- Peculiaridades;
- Condições anatomofuncionais;
- Doença específica;
- Participação do paciente;
- Colaboração para cura.
Tipos de cirurgia EM
ODONTOPEDIATRIA
- Cirurgia oral menor;
- Bucodentoalveolar (todos os CDs);
- Bucomaxilofacial (especialistas).
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- Pode ter raízes totalmente reabsorvidas mas raio-x. Caso haja resposta inflamatória
não apresentar mobilidade. exacerbada: remoção do germe).
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BiÓpsia Aula 3
- Características clínicas;
Traumatismo em
- Anamnese; odontopediatria
- Exame físico;
- Exame clínico; O trauma depende da intensidade, frequência e
- Diagnóstico final (citologia esfoliativa ou direção.
biópsia);
- Todas as informações do paciente devem ser Epidemiologia
colhidas: idade, sexo, raça, condição sistêmica,
medicamentos, etc; - Idade: crianças 12 a 36 meses de idade;
- Sobre a lesão: tamanho, coloração, traumas etc. - Sexo: não há diferenças significativas;
- Tipo de lesão: luxações;
- Localização: incisivos centrais superiores.
Etiologia
- Quedas;
- Agressão física;
- Esportes;
- Acidentes de trânsito;
- Pacientes com deficiência;
- Usuários de drogas.
Fatores predisponentes
- Descompensação corpórea.
Medidas preventivas
- Implantação de polílitcas publicas;
- Crianção de ambientes seguros: residência,
escolas e parques;
- Fiscalização no trânsito;
- Programas de educação: responsáveis e
professores;
- Informação durante as práticas esportivas.
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- Mobilidade: nenhuma;
- Percussão: sem sensibilidade;
- Vitalidade positiva.
3) Fratura de esmalte/dentina
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• Localização:
- 1/3 apical;
- 1/3 médio;
- 1/3 cervical.
• Acompanhamento:
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• Intervenção:
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O que acompanhar/observar?
Obs: o último dente a colocar a bolinha Acompanhamento clínico
de resina e posicionar o fio será o dente que
sofreu o trauma. - Mobilidade;
- Alteração de cor;
5) Luxação intrusiva - Fístula;
- Alteração gengival;
- O dente pode desaparecer - Dor.
completamente no alvéolo;
- Pode ser sentido na
Acompanhamento radiogrÁfico
palpação da tábua óssea;
- Deve ser realizada
- Lesão periapical;
radiografia periapical ou
- Reabsorções patológicas.
oclusal inicial;
- Alimentação: cuidados na
ingestão de aliemtnos duros; ReaÇÃo do dente decÍduo ao
- Higienizar a região: digluconato de clorexidina traumatismo
0,1 a 0,2% - 2x ao dia por 1 semana;
1) Hiperemia pulpar
• Intervenção:
2) Hemorragia interna
- Aguardar a reerupção até 6 meses,
independente da direção do deslocamento; - Ocorre o extravasamento de células
- Acompanhamento: 1 semana; 6-8 semanas; 1 sanguíneas;
ano. - Dente com coloração avermelhada.
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3) Metamorfose cÁlcica
- Dente com aspecto amarelado;
- Radiograficamente não é possível observar a luz
do canal, pois a dentina está calcificada;
- Não é necessário realizar o tratamento
endodôntico devido somente a alteração de cor,
portanto, se houver lesão apical, fístula, 6) ReabsorÇÃo dentinÁria externa
mobilidade, dor espontânea, a endodôntica deve
ser realizada. - Não há alteração de cor do dente;
- A avaliação deve ser radiográfica;
- A raiz tem uma absorção em aspecto de
“torre”;
- Não deve ser feita intervenção, somente
acompanhamento.
4) Necrose pulpar
- Presença de fístula e/ou lesão apical;
- Tratamento: exodontia ou tratamento
endodôntico. 7) ReabsorÇÃo substitutiva
(anquilose)
- Ocorre quando há perda do ligamento
periodontal devi ao trauma.
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1) LesÕes ulcerativas
Úlcera é uma perda epitelial em que toda
a extensão epitelial está ausente e o tecido
conjuntivo fica desnudo e exposto a cavidade
oral.
2) Hipoplasia Prevalência em crianças: 4,6 a 30,7%.
• Causas:
- Traumática;
- Infecciosa;
3) DilaceraÇÃo - Autoimune;
- Lesão tumoral.
- É uma curvatura acentuada da raiz.
• Diagnóstico diferencial:
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§ Características:
- São solitárias;
- Contorno irregular;
- Sem elevações das margens;
- Duração de 7 a 14 dias.
§ Tratamento:
2) LesÕes vesico-bolhosas
Consiste de aumento de volume líquido
§ Conduta clínica: em seu interior.
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- Febre;
- Irritabilidade;
- Mal estar geral;
- Dor ao deglutir.
- Inflamação gengival com edema;
3) FREIO DUPLO:
- Formação de vesículas
Língua;
Palato;
Mucosa.
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7) FREIO LÍNGUA:
Se divide em três situações:
§ Hipodontia:
§ Oligodontia:
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§ Fatores etiológicos:
Deve-se radiografar para avaliar se é um
dente da série decídua normal, ou seja, um dente
- Hiperatividade proliferativa da lâmina dentária;
decíduo normal que erupcinou precocemente,
- Hereditariedade;
ou se é um extranumerário. Se for
- Doenças sistêmicas;
extranumerário, deve-se extrai-lo. Se for da série
- Traumas.
decídua normal, mas não é maturo (não tem
formação), deve-se avaliar se há condições de
§ Pode levar a ocorrência de:
permanecer na cavidade oral (deve ser extraído).
Úlcera de Riga-fede: úlcera que ocorre na
- Interferência no processo de irrupção;
base da língua em função do extranumerário. No
- Mal posicionamento dentário;
ato de sucção, ocorre o surgimento da úlcera.
- Lesões císticas;
- Reabsorção radicualar.
- Mesiodentes;
- Distomolares;
- Paramolares.
d) Odontoma
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• Odontoma complexo
b) Dentinogênese imperfeita
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Evolução da doença
A gengivite que não foi tratada na infância
pode evoluir para a periodontite futuramente
(no adulto).
A idade por si só não é um fator decisivo
para instalação de doença periodontal, pois a
doença é de caráter evolutivo.
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- Placa; 2) Avitaminose C e k
- Biofilme;
- Cálculo. - Em casos de avitaminose C e K, a gengiva
apresenta hemorragia;
b) Fatores predisponentes
3) Avitaminose do complexo B
- Cálculo;
- Anatomia dental e do periodonto de proteção; - Em casos de avitaminose do complexo B, o
- Dentes decíduo esfoliando; paciente pode apresentar estomatites, queilites e
- Uso de aparelho ortodôntico e ortopédico; glossites.
- Cárie próxima a gengiva;
- Apinhamento dental; § Queilite:
- Iatrogenia.
- São feridas/ lesões na comissura labial;
c) Fatores modificadores - Etiologia: agentes patógenos não graves;
- Pode facilmente ser tratada e curada.
- Apinhamento dental;
- Difenil-hidantoinato de sódio;
- Fenitoína-ciclosporina A (imunossupressor).
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§ Gengivite na criança
§ Características a sondagem:
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Instagram: @DOUTOR_SORRISO
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