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Geografia Regional-Abilio
Geografia Regional-Abilio
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1.1 Objectivos
1.2 Geral
Conhecer a regionalização de Moçambique e o seu impacto no desenvolvimento
1.3 Específicos
identificar as variáveis de regionalização física e economica e o seu impacto;
Descrever a regionalização de Moçambique
1.4 Metodologias
Para a elaboração do presente trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que
segundo Lakatos e Marconi (2009:192) pesquisa bibliográfica é um apontamento geral sobre os
principais trabalhos já realizados, revistados de Importância por serem capazes de fornecer
dados actuais e relevantes relacionados com o tema. Portanto, este método constitui na escolha
selectiva dos autores que abordaram os temas em estudo
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2.0 A regionalização e o seu impacto no desenvolvimento de Moçambique
2.2 Regionalização
A regionalização é um processo macroeconómico adoptado por forças politicas estatais entre
países ou grupo de países com proximidade geográfica, com vista adiminuir as diferenças e os
obstáculos intra-regionais para a livre circulação de bens, pessoas, capitais e tecnologia, bem
como, tornar mais competitivoo respectivo espaço económico.
Ela pode ser definida como um conjunto de reformas institucionais que, integradas num
processo evolutivo ao longo do tempo, conduzam à criação de instituições regionais e ao
reforço da sua capacidade de decisão autónoma.
Dentre os os aspectos naturais que são utilizados nesse processo de regionalização podem estar
entre eles o clima, a vegetação, o relevo, entre outros. Entre as ações humanas que são
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utilizadas para auxiliar no processo de regionalização podem ser considerados a agricultura,
a industrialização, as influências culturais, as questões demográficas, históricas, etc.
Toda a faixa Este, banhada pelo Oceano Índico numa extensão de 2,470 km, tem um
significado vital tanto para Moçambique como para os países vizinhos situados no interior que
só têm ligação com o oceanoatravés dos portos moçambicanos. A superfície do seu território é
de 799,380 km2.
O país está dividido em 11 Províncias: ao Norte, Niassa, Cabo Delgado e Nampula, ao Centro,
Zambézia, Tete, Manica e Sofala, ao Sul, Inhambane, Gaza, Maputo e Maputo Cidade.
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4.0 Regionalizacao moçambicana quanto ao clima, relevo e Vegetação
planícies,
planaltos
montanhas.
A inflação foi reduzida para um dígito durante o final dos anos 1990, embora tenha voltado
para dois dígitos em 2000-02. As reformas fiscais, incluindo a introdução de um imposto sobre
o valor acrescentado e a reforma do serviço alfandegário, melhoraram a capacidade do governo
de arrecadar receitas. Apesar destes ganhos, Moçambique continua dependente da assistência
externa para grande parte do seu orçamento anual.
O desempenho econômico essencial de um país pode ser visto em seu produto interno bruto
PIB Ou seja, a quantidade total de todos os bens e serviços vendidos no país. Em todo o
mundo, o produto interno bruto 2021 foi de 10.301 dólares per capita. Em contraste, o PIB de
Moçambique atingiu 416 euros por habitante, ou 13,34 bilhões de dólares para o país como um
todo. Moçambique é, portanto, uma das economias menores e ocupa atualmente a 127ª
posição. Se isto for calculado por habitante, levando em conta a paridade do poder de compra,
Moçambique ocupa a 185ª posição na lista dos países mais ricos do mundo.
Os produtos mais cultivados incluem sementes oleaginosas, milho, feijão, arroz e açúcar. 9%
do total da população activa trabalha no sector industrial .As exportações minerais importantes
incluem alumínio, carvão, minério de ferro, ouro, bauxite, grafite, mármore e tantalite Para
além dos bens de exportação acima mencionados, a electricidade é uma das exportações mais
valiosas de Moçambique. Cahora Bassa é uma das maiores barragens do mundo. 65% da
electricidade produzida pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) é exportada para a África
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do Sul. Os restantes 35% estão divididos entre a energia eléctrica das regiões do norte de
Moçambique e a exportação para o Zimbabwe.
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em poucos ganhos no aumento da produção e produtividade agrícolas, sobre-tudo do «sector
familiar», oficialmente anunciado como o centro da política agrária. As condições de produção
e reprodução da agricultura familiar tornaram-se cada vez mais críticas.
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por outros sectores extractivos com fraca diversificação para actividades ligadas a
transformação industrial.
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A recessão económica e social, o totalitarismo marxista, a corrupção política, a pobreza, as
desigualdades económicas e o insucesso do planeamento central, fizeram nascer uma vontade
revolucionária.
Moçambique, assim como a maioria dos países da África Subsaariana, apresenta vários
problemas socioeconômicos. Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das
Nações Unidas (ONU), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país é o quinto menor
do mundo: 0,284. A expectativa de vida dos habitantes é de apenas 42,2 anos; o analfabetismo
atinge mais de 55% da população; a taxa de mortalidade infantil é de 86 óbitos a cada mil
nascidos vivos."
O impacto que a dívida pública tem na estruturação da despesa pública e dos serviços públicos
é de:
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8.1 Impacto da Integração Económica regional
Segundo a Estratégia de Moçambique para o processo de integração regional na SADC (2008),
a abertura do comércio estimula toda a economia: aumenta as receitas dos países exportadores
e proporciona aos consumidores dos países importadores uma escolha mais vasta de bens e de
serviços, a preços mais baixos, graças a uma maior concorrência, além de permitir que os
países possam produzir e exportar os bens e os serviços em que são mais competitivos.
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9.0 Considerações finais
Chegando ao fim deste trabalho, pode se concluir que , a agricultura em Moçambique é o esteio
da economia e o país tem um grande potencial de crescimento no setor. A agricultura emprega
mais de 80% da força de trabalho e fornece meios de subsistência para a vasta maioria de mais
de 23 milhões de habitantes. A agricultura contribuiu com 31,5% do PIB em 2009, enquanto o
comércio e os serviços responderam com 44,9%. O desenvolvimento da agricultura tem
ocupado um lugar central nos planos e programas de governação e de desenvolvimento do País
ao longo deste período (Governo de Moçambique [GdM], 2008, 2011a, 2011b, 2015).
Contudo, os ganhos do rápido crescimentoe da expansão da economia neste período pouco se
reflectiram no desenvolvimento de forças produtivas na agricultura e no meio rural em geral.
Ou seja, o padrão de crescimento económico traduziu-se em poucos ganhos no aumento da
produção e produtividade agrícolas, sobre-tudo do «sector familiar», oficialmente anunciado
como o centro da política agrária. As condições de produção e reprodução da agricultura
familiar tornaram-se cada vez mais críticas.
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10.0 Referências bibliográficas
AFONSO, R. S. A. Geologia de Moçambique. Nota explicativa de carta geológica de
Moçambique 1: 2000 000. Imprensa Nacional de Moçambique. Maputo, 1976.
CAILLEUX, A., Biogeografia Mundial, Presse Universitaire de France que sais je?
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