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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 2
3 PMBOK .............................................................................................. 7
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 CONCEITOS INICIAIS
2.1 Projetos
De maneira geral, uma demanda específica pode ser definida como um projeto
a partir das respostas para as seguintes perguntas.
Se a sua resposta para todas estas perguntas for positiva, então você tem um
projeto.
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2.2 Gerenciamento de projetos
FONTE: ARTIA.COM
2.3 Qualidade
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mento da qualidade, no contexto do projeto, é a necessidade de traduzir as necessi-
dades implícitas em necessidades explícitas, através do gerenciamento do escopo do
projeto. (PMI,2017)
A equipe de gerenciamento do projeto deve tomar cuidado para não confundir
qualidade com funcionalidade. A funcionalidade é “uma categoria ou posição atribuída
a entidades que possuam a mesma utilização funcional, mas diferentes exigências de
qualidade”. Uma baixa qualidade é sempre um problema; uma baixa funcionalidade
pode não ser. Por exemplo, um software pode ser de alta qualidade (sem defeitos
aparentes, manual legível) e baixa funcionalidade (uma quantidade limitada de carac-
terísticas), ou de baixa qualidade (muitos defeitos, documentação do usuário desor-
ganizada) e alta funcionalidade (muitas características). (PMI,2017)
2.4 PMI
Fonte: projectbuilder.com.br
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Certificação
Fonte: buildin.com.br
O PMP é a credencial emitida pelo PMI aos profissionais que satisfazem a to-
das as condições do programa de certificação. O portador dessa credencial participa
do maior e mais prestigiado grupo de profissionais na comunidade de gerenciamento
de projetos (PMIMG, 2011). A certificação PMP é vista por muitas empresas como
uma evolução da carreira profissional e cada vez mais são exigidas para o mercado
de trabalho. A partir dessa certificação o profissional aperfeiçoa o conhecimento em
gerenciamento de projetos com base no guia PMBOK. (Apud BOMFIN et al., 2012)
O PMP, segundo o PMIMG (2011), é um rigoroso programa de certificação pro-
fissional desenvolvido e mantido pelo PMI com base em um exame, visando ao
avanço da profissão de gerenciamento de projetos e ao reconhecimento das conquis-
tas individuais nessa área. (Apud BOMFIN et al., 2012)
A Certificação PMP do PMI é reconhecida mundialmente e para obtê-la é ne-
cessário que o profissional tenha conhecimentos específicos em gerenciamento de
projetos. Para manter a certificação, é necessário o comprometimento do profissional
que, segundo o PMIMG (2011), deve satisfazer as condições do Programa Contínuo
de Requisitos de Certificação (Continuing Certification Requirements Program – CCR)
do PMI. Esse programa baseia-se na acumulação de unidades de desenvolvimento
profissional (Professional Development Units – PDU), sendo que um PDU tipicamente
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equivale a uma hora de aprendizado planejado e estruturado ou de atuação profissio-
nal no gerenciamento de projetos. (Apud BOMFIN et al., 2012)
3 PMBOK
- Integração
- Escopo
- Tempo
- Custos
- Qualidade
- Recursos humanos
- Comunicações
- Riscos
- Aquisições
- Partes interessadas
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FONTE: MHAVILA.COM.BR
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1. Iniciação
2. Planejamento
3. Execução
4. Monitoramento e Controle
5. Encerramento
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- Identificar as partes interessadas: Identificação de pessoas, grupo de pessoas
ou empresas que podem influenciar ou serem influenciadas pelo projeto.
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- Desenvolver o cronograma: Análise das sequencias das atividades, durações,
recursos necessários e restrições do cronograma.
- Planejar o gerenciamento dos custos: Estabelecimento de políticas, procedi-
mentos e documentação para o planejamento, a gestão, as despesas e o controle dos
custos do projeto.
- Estimar os custos: Estimativa de custos dos recursos monetários necessários
para a execução do projeto.
- Determinar o orçamento: Agregação dos custos estimados de atividades, es-
tabelecendo uma linha de base de custos autorizada.
- Planejar o gerenciamento da qualidade: Identificação dos requisitos e padrões
da qualidade do projeto e suas entregas.
- Planejar o gerenciamento dos recursos humanos: Documentação de funções,
responsabilidades, habilidades necessárias, hierarquias e a criação de um plano de
gerenciamento de pessoal.
- Planejar o gerenciamento das comunicações: Abordagem de um plano de co-
municações do projeto, de acordo com as necessidades de informação e requisitos
das partes interessadas.
- Planejar o gerenciamento dos riscos: Definição de como reduzir as atividades
de gerenciamento dos riscos de um projeto.
- Identificar os riscos: Definição dos riscos e suas características que podem
afetar o projeto.
- Realizar a análise qualitativa dos riscos: Priorização dos riscos para análise
ou próxima ação, avaliando e combinando a probabilidade de ocorrência e impacto.
- Realizar a análise quantitativa dos riscos: Análise do efeito dos riscos identifi-
cados nos objetivos gerais do projeto.
- Planejar as respostas aos riscos: Descrição de opções e ações que aumentem
as oportunidades e reduzam as ameaças aos objetivos do projeto.
- Planejar o gerenciamento das aquisições: documentação das decisões de
compras do projeto, identificando potenciais fornecedores.
- Planejar o gerenciamento das partes interessadas: desenvolvimento de estra-
tégias para o engajamento das partes interessadas de um projeto durante todo o ciclo
de vida.
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4.3 Grupo de processos de execução
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É onde são comparados o planejamento com a execução, avaliando as varia-
ções de desempenho do projeto.
Os processos deste grupo são:
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4.5 Grupo de processos de encerramento
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e identificar o tempo mínimo necessário para completar um projeto. Em 1957, a Du-
Pont criou o CPM (Critical Path Method) para lidar com várias tarefas e interações de
um projeto, incorporando algoritmos para definir as atividades do projeto. A Defesa
dos EUA também introduziu ferramentas de projeto, tais como a estrutura de divisão
de trabalho, que organiza o escopo de um projeto agrupando elementos de trabalho
do projeto, conhecida como EAP (em inglês, WBS).
Na década de 70, o Gerenciamento de Projetos tornou-se amplamente utili-
zado. O PMI (Project Management Institute) foi criado para dar enfoque às técnicas
de projetos. (OLIVEIRA et al., 2015)
Na década de 80 houve a incorporação da gestão de riscos para gerenciamento
de projetos e na década de 90 foram introduzidas certificações profissionais em ge-
renciamento de projetos, como o PMP (Project Manager Professional).
Em 2013, foi criada a área de conhecimento que se preocupa exclusivamente
com a gestão de Stakeholders, reforçando a importância do bom gerenciamento de
todas as partes interessadas no projeto.
Segundo o relatório PMSURVEY.ORG, edição 2012, apenas 8% da alta admi-
nistração das organizações dá pouco ou nenhum apoio a iniciativas relacionadas ao
gerenciamento de projetos. Com isso, fica claro que o gerenciamento de projetos pas-
sou a assumir papel estratégico nas organizações, e é levado muito a sério. (Apud
OLIVEIRA et al., 2015)
Como consequência natural, a figura do gestor profissional de projetos também
é valorizada. Um dado, do mesmo relatório, que comprova isso é que 27% das orga-
nizações exigem ou pretendem exigir que os profissionais responsáveis por projetos
sejam certificados PMP. Outros 51% dizem que a certificação é vista como um dife-
rencial. Somente 21% das organizações são indiferentes quanto a ter ou não profissi-
onais certificados.
Desde as grandes pirâmides até os projetos de alta tecnologia, as práticas de
gerenciamento de projetos têm melhorado continuamente. Por este motivo, esta obra
pode ser o ponto de partida para o seu aprendizado sobre o tema, mas de forma
alguma deve ser o passo final. (OLIVEIRA et al., 2015)
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6 IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
- Prazos perdidos,
- Estouros de orçamento,
- Má qualidade,
- Retrabalho,
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- Expansão descontrolada do projeto,
- Perda de reputação para a organização,
- Partes interessadas insatisfeitas, e
- Incapacidade de alcançar os objetivos para os quais o projeto foi empreen-
dido.
Os projetos são uma maneira chave de criar valor e benefícios nas organiza-
ções. No ambiente de negócios atual, os líderes organizacionais precisam ser capa-
zes de gerenciar orçamentos cada vez mais apertados, prazos mais curtos, recursos
mais escassos e uma tecnologia que muda rapidamente. O ambiente de negócios é
dinâmico, com um ritmo acelerado de mudança. Para se manterem competitivas na
economia mundial, as empresas estão adotando o gerenciamento de projetos para
entregar valor de negócio de forma consistente.
O gerenciamento de projetos eficaz e eficiente deve ser considerado uma com-
petência estratégica nas organizações. Isso permite que as organizações:
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- Planejar o Gerenciamento da Qualidade: trata do processo de identificação
dos requisitos e/ou padrões da qualidade do projeto e suas entregas, além da docu-
mentação de como o projeto demonstrará a conformidade com os requisitos e/ou pa-
drões de qualidade;
- Realizar a garantia da Qualidade: é o processo de auditoria dos requisitos de
qualidade e dos resultados das medições de controle de qualidade para garantir o uso
das melhores formas de avaliação;
- Controlar a qualidade: foca no processo de monitoramento e registro dos re-
sultados da execução das atividades de qualidade para avaliar o desempenho e reco-
mendar as mudanças necessárias.
Esses processos interagem mutuamente e com os processos de outras áreas
de conhecimento. Cada processo pode envolver o esforço de um ou mais indivíduos
ou grupos de indivíduos, dependendo das necessidades do projeto. De maneira geral,
cada processo ocorre pelo menos uma vez em cada fase do projeto.
De acordo com o PMI (2017) o gerenciamento da qualidade do projeto deve ser
direcionado tanto para o gerenciamento do projeto quanto para do produto do projeto.
O termo genérico produto é ocasionalmente empregado na literatura da qualidade
para referenciar tanto a bens quanto a serviços. O fracasso em atingir-se os requisitos
de qualidade em qualquer uma das dimensões, pode trazer consequências negativas
sérias para algumas ou todas as partes envolvidas no projeto. Por exemplo:
- Atender os requisitos dos clientes, através de trabalho extra da equipe do
projeto, pode produzir consequências negativas com o aumento de atrito entre os fun-
cionários.
- Atender os objetivos de prazo do projeto acelerando as inspeções de quali-
dade planejadas, pode gerar consequências negativas caso alguns erros não sejam
detectados.
Entradas
1- Políticas de qualidade.
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políticas de qualidade, a equipe de gerenciamento do projeto é responsável por ga-
rantir que as partes envolvidas no projeto estejam plenamente conscientes dela (por
exemplo, através da distribuição adequada das informações). (PMI, 2017)
2- Declaração do escopo.
3- Descrição do produto.
4- Padrões e regulamentos.
Ferramentas e Técnicas
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1- Análise de custo/benefício.
2- Benchmarking.
3- Fluxogramação.
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Fonte: PMI, 2017.
4- Desenho de experimentos.
5- Custo da Qualidade.
Saídas
2- Definições operacionais.
3- Checklists.
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Um checklist é uma ferramenta estruturada, normalmente contendo itens espe-
cíficos, utilizada para verificar se um conjunto de passos necessários estão sendo
executados. Os checklists podem ser simples ou complexos. Normalmente são utili-
zadas frases imperativas (“Faça isto!”) ou interrogativas (“Você fez isto?”). Muitas or-
ganizações possuem checklists padronizados para garantir consistência nas ativida-
des mais comumente realizadas. Em algumas áreas de aplicação, os checklists são
também disponibilizados por associações profissionais ou fornecedores de serviços.
(PMI, 2017)
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Fonte: PMI, 2017.
Entradas
Ferramentas e Técnicas
Saídas
1- Melhoria da qualidade.
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A melhoria da qualidade inclui a tomada de ações para aumentar a efetividade
e a eficiência do projeto para proporcionar benefícios adicionais para as partes envol-
vidas no projeto. Na maioria dos casos, implementar as melhorias de qualidade exigirá
a preparação de requisições de mudanças ou a tomada de ação corretiva e será ge-
renciada de acordo como os procedimentos do controle geral de mudanças. (PMI,
2017)
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Fonte: PMI, 2017.
Entradas
1- Resultados do trabalho.
Incluem tanto os resultados dos processos quanto os resultados do produto. As
informações sobre os resultados esperados ou planejados (do plano do projeto) de-
vem estar disponíveis juntamente com as informações dos resultados apurados. (PMI,
2017)
Ferramentas e Técnicas
1- Inspeção.
A inspeção inclui as atividades tais como medir, examinar e testar, executadas
para determinar se os resultados estão em conformidade com os requisitos. As inspe-
ções podem ser conduzidas em qualquer nível (por exemplo, os resultados de uma
simples atividade podem ser inspecionados ou o produto final do projeto pode ser
inspecionado). As inspeções são chamadas, de forma variada, revisões, revisões de
produto, auditorias e acompanhamentos (walkthroughs); em algumas áreas de aplica-
ção estes termos possuem um significado específico e limitado. (PMI, 2017)
2- Cartas de controle.
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As cartas de controle são gráficos que apresentam os resultados de um pro-
cesso ao longo do tempo. São utilizadas para determinar se o processo está “sob
controle” (por exemplo, existem diferenças nos resultados devido a variações aleató-
rias ou existem ocorrências de eventos não usuais cujas causas devem ser identifica-
das e corrigidas?). Quando um processo está sob controle, ele não deve ser ajustado.
O processo pode ser modificado para proporcionar melhorias, mas ele não deve ser
ajustado quando está sob controle. As cartas de controle podem ser usadas para mo-
nitorar qualquer tipo de variável de saída. Embora mais frequentemente utilizadas no
acompanhamento de atividades repetitivas, tais como lotes de fabricação, as cartas
de controle podem, também, ser empregadas para monitorar as variações de custo e
prazo, volume e frequência de mudanças no escopo, erros nos documentos do projeto
ou outros resultados do gerenciamento para ajudar a determinar se o processo de
gerenciamento do projeto está sob controle. (PMI, 2017)
3- Diagramas de Pareto.
O diagrama de Pareto é um histograma, ordenado por frequência de ocorrên-
cia, que mostra quantos resultados foram gerados por tipo ou categoria de causa iden-
tificada. A ordenação por frequência é utilizada para direcionar as ações corretivas -
a equipe do projeto deve tomar ações para corrigir, primeiro, os problemas que estão
causando a maior quantidade de defeitos. Os diagramas de Pareto estão, conceitual-
mente, relacionados à Lei de Pareto que afirma que uma quantidade consideravel-
mente pequena de causas irá, tipicamente, produzir a grande maioria dos problemas
ou defeitos. Ela é comumente referenciada como princípio de 80/20, onde 80 por cento
dos problemas se devem a 20 por cento das causas. (PMI, 2017)
4- Amostragem estatística.
A amostragem estatística envolve escolher para inspeção uma parte da popu-
lação alvo (por exemplo, escolher aleatoriamente dez plantas de engenharia de uma
lista de setenta e cinco). Uma amostragem apropriada normalmente reduz os custos
de controle da qualidade. Existe um corpo significativo de conhecimento sobre amos-
tragem estatística; em algumas áreas de aplicação é necessário que a equipe de ge-
renciamento do projeto esteja familiarizada com a variedade de técnicas de amostra-
gem. (PMI, 2017)
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5- Fluxogramação.
A fluxogramação é usada no controle da qualidade para auxiliar na análise dos
problemas. (PMI, 2017)
6- Análise de tendência.
A análise de tendência envolve a utilização de técnicas matemáticas para pre-
ver resultados futuros com base nos resultados históricos. A análise de tendência é
normalmente empregada para monitorar:
• Desempenho técnico - quantos erros ou defeitos foram identificados, quantos
permanecem sem correção.
• Desempenho de custo e prazo - quantas atividades, por período, foram con-
cluídas com variações significativas.
Saídas
1- Melhoria da qualidade.
2- Decisões de aceitação. (Os itens inspecionados serão aceitos ou rejeitados.)
3- Retrabalho.
O retrabalho é uma ação tomada para adequar os itens com defeito, ou em não
conformidade, aos requisitos ou especificações. O retrabalho, especialmente aquele
não antecipado, é causa frequente de atrasos no projeto, na maioria das áreas de
aplicação. A equipe do projeto deve empreender o máximo de esforço para minimizar
o retrabalho. (PMI, 2017)
4- Checklists preenchidos
Quando os checklists são utilizados, aqueles preenchidos devem fazer parte
dos registros do projeto. (PMI, 2017)
5- Ajustes no processo.
Os ajustes no processo envolvem a tomada de ações corretivas ou preventivas
imediatas como resultado das medições do controle de qualidade. Em alguns casos,
os ajustes no processo podem necessitar ser tratados conforme os procedimentos do
controle geral de mudança. (PMI, 2017)
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MENEZES, Luis Cesar de Moura. Gestão de Projetos. 4. ed. rev. e aum. São Paulo:
Atlas Ltda, 2018. 336 p. ISBN 978-85-97-01530-0.
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