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DIREITO CIVIL V
DIREITO REAL E DAS COISAS

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2023
I - DO OBJETO DO TRABALHO

Trata-se de pesquisa jurisprudencial afim de elucidar a diferença entre


propriedade e posse.

II – DA PESQUISA

Pesquisa realizada no site JusBrasil, um dos maiores sites de pesquisa


jurisprudencial do direito brasileiro.

III – DA DIFERENÇA ENTRE PROPRIEDADE E POSSE

Com base no que foi pesquisado, tem-se que a diferença entre


propriedade e posse, com base na jurisprudência, a saber:

“DIREITO ADMINISTRATIVO - EXECUÇÃO FISCAL - TERRENO DE


MARINHA - PROPRIEDADE DA UNIÃO - AFORAMENTO - ESBULHO -
OBRIGAÇÃO PROPTER REM - RECURSO PROVIDO. 1. Primeiramente, é
mister assentar a diferença entre posse e propriedade. Propriedade é
sinônimo de domínio, mas é muito diferente de posse. O art. 20 , VII , da
Constituição Federal de 1988 define que o terreno de marinha é propriedade
da União. 2. O foro é uma contraprestação pela manutenção do domínio útil
do imóvel, o uso e o gozo do terreno de marinha, que continua sendo de
propriedade da União. 3. Nos exercícios de 1989 a 1998 (a que se refere a
certidão de dívida ativa), o imóvel em questão não mais estava sob a posse
do Apelante, porquanto havia sido objeto de esbulho iniciado por volta de
1979. O esbulho retirou do embargante a posse do imóvel. 4. Por ser
obrigação propter rem, o foro acompanha a coisa, ficando a cargo de quem
efetivamente está no uso. Com a transmissão do domínio útil, há assunção
do dever de pagar o foro por quem efetivamente tem este domínio, o que
implica na liberação do Apelante de tal obrigação. 5. Apelação provida.
(TRF-5 - Apelação Civel: AC XXXXX SE XXXXX-76.2003.4.05.8500)”

“EMENTA: APELAÇÃO - DIREITO SUCESSÓRIO - INVENTÁRIO -


REGISTRO DE POSSE DE BEM IMÓVEL - PRECEDENTE DO STJ -
POSSIBILIDADE - AUTONOMIA ENTRE OS INSTITUTOS
DE POSSE E PROPRIEDADE - SENTENÇA CASSADA - RECURSO
PROVIDO. 1. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do
possuidor com os mesmos caracteres - inteligência do art. 1.206 do Código
Civil . 2. Consideram-se bens do espólio todos os direitos e ações,
sobretudo aqueles que possuem expressão econômica, tal como ocorre
com o direito de posse. 3. Nos termos do precedente do STJ, dada a
autonomia existente entre o direito de propriedade e o direito possessório,
a existência de expressão econômica do direito possessório como objeto de
partilha e a existência de parcela significativa de bens que se encontram em
situação de irregularidade por motivo distinto da má-fé dos possuidores, é
possível a partilha de direitos possessórios sobre bem edificado em
loteamento irregular, relegando a segundo momento a discussão acerca da
regularidade e formalização da propriedade sobre o bem imóvel ( Resp nº
1739042 /SP). (TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX11891965001 MG)”

“CIVIL E CONSTITUCIONAL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. PEDIDO


RECONVENCIONAL DE IMISSÃO NA POSSE. IMÓVEL URBANO
IRREGULAR. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. NÃO
ATENDIMENTO. PRESCRIÇÃO AQUISITIVA DO BEM. NÃO
OCORRÊNCIA. USO TRANSVERSO DA USUCAPIÃO. REALIDADE
FUNDIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL. INVIABILIDADE. IMISSÃO DA
PROPRIETÁRIA NA POSSE DA COISA. 1. Usucapião consubstancia
modo originário de aquisição da propriedade, afigurando-se prescindível o
justo título e a boa-fé para fins de usucapião extraordinária (artigo 1238,
caput, CPC). 2. Dispensa do justo título e da boa-fé não significa que se
deva desconsiderar a função social da propriedade conforme art. 5º, XXIII,
CF/88. O uso da propriedade deve atender, além dos direitos individuais
do proprietário, ao interesse coletivo. Propriedade que não cumpre função
social sequer é passível de proteção constitucional. 3. Contagem de prazo
para usucapir deve ocorrer a partir da regularização do imóvel, quando
esse passou a atender às exigências de ordenação urbana, estando apto
a viabilizar cumprimento da função social da propriedade urbana. Em
outras palavras, no caso vertente, considerando a data do registro da
escritura pública em 24/11/2014 (ID14338419), não há como reconhecer,
no caso, a aquisição da propriedade do imóvel por usucapião porque não
preenchido o requisito relativo ao tempo (usucapião ordinária - 10 anos;
usucapião extraordinária - 15 anos). 4. Admitir ação de usucapião de
gleba de terra particular e irregular, sem matrícula individualizada, pode se
mostrar temerário na realidade fundiária do Distrito Federal, ao viabilizar
legitimação, por via transversa, de propriedade em áreas não
regularizadas. 5. Viável a imissão na posse de imóvel cuja propriedade
encontra-se provada por meio de escritura pública registrada em cartório.
6. Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF XXXXX20158070018 DF
XXXXX-64.2015.8.07.0018)”

III – BIBLIOGRAFIA

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