MATERIAIS

 Extrato Bruto Concentrado

 Almofariz e Pistilo
 Álcool Etilico
 Hexano
 Acetato de etila
 Folhas de sílica (CCD)
 Câmaras Cromatográficas (Frascos de vidro com tampa seladora)
 Proveta de 50 mL (ou caneca de medida)
 Papel filtro n° 102
 Proveta
 Béqueres
 Tesoura
 Cloreto Férrico (solvente)

MÉTODOS
 Preparo do material vegetal
As folhas do material vegetal foram cuidadosamente lavadas para
remover impurezas e resíduos. Uma folha foi selecionada e macerada em um
almofariz, utilizando o pistilo como auxílio. Durante esse processo, foi
adicionado, em pequenas quantidades, 10 mL de álcool etílico, que foram
cuidadosamente medidos com o auxílio de uma proveta. Essa etapa resultou
na obtenção de um extrato foliar etanoico. O extrato foliar etanoico foi então
transferido para um béquer, onde foi armazenado para uso posterior. O
processo foi repetido utilizando o solvente hexano. Dessa forma, foi obtido um
extrato hexânico contendo os compostos presentes nas folhas.
 Cromatografia em Camada Delgada:
Placas cromatográficas comerciais foram selecionadas e cortadas no
tamanho de 5 x 10 cm. Uma linha imaginária reta horizontal foi marcada a 1 cm
acima da borda da placa, servindo como referência. Os extratos obtidos foram
aplicados sobre essa marcação utilizando um capilar.
Foram formados spots um ao lado do outro, com uma distância
aproximada de 0,5 cm entre eles. Essa etapa permitiu a introdução das
amostras na placa cromatográfica. Uma câmara de eluição foi preparada,
contendo uma mistura de hexano e acetato de etila na proporção de 8:2. Essa
solução foi utilizada como solvente para a separação dos componentes
presentes nos spots.
 A quantidade de solvente na câmara foi cuidadosamente ajustada para
cobrir a porção inicial do adsorvente, garantindo que o nível do solvente ficasse
abaixo do ponto de aplicação das amostras. Foi colocado meio papel de filtro
na câmara de eluição e em seguida umedecido com o solvente, fazendo com
que aderisse à parede interna da câmara. Essa etapa tinha como objetivo
saturar o recipiente com os vapores do solvente, minimizando a vaporização da
camada adsorvente. As plaquinhas preparadas com os spots foram
cuidadosamente colocadas na câmara de eluição. A etuição da placa foi
acompanhada até que a "frente" do solvente atingisse aproximadamente 1,0
cm antes da marca final da placa. Esse processo permitiu a migração dos
componentes presentes nas amostras ao longo da placa.
Após a marcação dessa localização, a plaquinha foi imediatamente
retirada da câmara e o solvente foi deixado evaporar completamente. Esse
procedimento garantia que os componentes separados na CCD ficassem
fixados na placa. Com a plaquinha seca, foram observados os pontos coloridos
resultantes da separação dos componentes. Em seguida, a plaquinha foi
colocada em uma câmara de UV para revelar eventuais manchas de
substâncias não coloridas que pudessem estar presentes. Foram feitas as
medidas da distância entre o centro da mancha e o ponto de aplicação na
base, assim como a distância entre o ponto de aplicação na base e o ponto
onde o solvente eluiu. Essas medidas forneceram informações sobre a
migração dos componentes na placa. Finalmente, o coeficiente de retenção
(Rf) foi calculado. Essa medida quantifica a capacidade de retenção de cada
substância em relação à distância percorrida pelo solvente.