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‘Exemplar para uso exdusivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.583.410/0001-23 (Pedido 68640 impresso: 11/02/2008) @.0h)2I ~Ponang lan 02 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5356-1 Primelra edigao 17.12.2007 Valida a partir de 17.01.2008 Transformadores de poténcia Parte 1: Generalidades Power transformers Part 1: General CITAP -Centro de Informacées Ans EE Tecnieas © Apoio 0 Projetos ~ Shee - BIBLIOTECA Palavras-chave: Transformador. Generalidade, Descriptors: Transformer. General. Ics 29.180 (| I apocuge Numero de referéncia RASILEMA ABNT NBR 5356-1:2007 no ; TECNICAS 95 paginas @ABNT 2007 jusivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) ABNT NBR 5356-1:2007. © ABNT 2007 eee Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagéio pode ser reproduzida ‘u por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia e microfime, sem permissio por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 20031-9014 - Rio de Janeiro - RJ Tol.: +55 21 3974-2300 Fax: + 85 21 2220-1762 abnt@abnt.org br wwow.abnt.org. br. Exemplar pare uso e» Impress no Brasil ui (@ABNT 2007 - Todos os ciritos reservados ssivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16,593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) Exemplar para uso ex: 8:47 = Suportabilidade-a vacuo 9.4.8 Comutador de derivagdes em carg 9.5 95.4 GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados _Placas de identificagao. ABNT NBR 5356-1:2007 Termos e definicdes. Condigées de funcionamento.. Disposi¢es para condi¢des especiais de funcionamento.. Regime nominal Poténcia nominal . Condigdes de carregamento Valores preferenciais de potén: Funcionamento a tenséo superior a tensdo nominal e/ou com variagao de fre Requisitos para transformadores que possuam um enrolamento com derivagao. Generalidades — Notagao para faixa de derivagdo.. Tensio de derivacao — Corrente de derivagao - Catego: derivagao ~ Derivagao de tensao maxima . Poténcia de derivagao — Derivagées a plena poténcia — Derivagées de poténcia reduzids Especificacao de derivagées na especificacdo técnica e pedido de compra.. Especificagao da impedncia de curto-circuito.... Perdas em carga e elevacao de temperatura Marcagées dos terminais e simbolos de Marcacao dos enrolamentos e terminais. Enrolamentos Terminais, Localizagao dos terminais H Terminal de neutro Localizaco dos terminais em transformadores monofasicos .. Localizagaio dos terminais X Localizagao dos terminais Y eZ. Ligagao dos enrolamentos de fase e indicagao do deslocamento angular 23 Informacées a serem forneck Informagées suplementares a serem fornecidas quando a Requisitos gerais. Sistema de preservacao de dleo.. Rejeigdo de carga em transformadores elevadores Caracteristicas construtivas .. Caracteristicas do liquide isolante.. ‘Tanque do transformador e respectiva tampa Radiadores Acabamento do tanque e dos radiadores. Juntas de vedagai Aterramento do niicieo Acessérios Indicador externo de nivel de dleo .. EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) : a ABNT NBR 5356-1:2007 9.5.2 Indicador de temperatura do enrolamento 9.5.3 Indicador de temperatura do dle 9.5.4 Provisdo para instalagao de termémetro para dleo. 9.5.5 Dispositivo para alivio de pressao 9.5.6 Relé detector de gas tipo Buchholz ou equivalente . 9.5.7 Caixa com bloces de terminais para ligago dos cabos de controle 9.5.8 Valvula de drenagem de dleo... 9.5.9 Meios de ligacdo para filtro. 9.5.10 Dispositivo para retirada de amostra de dle 9.5.11 Conservador do 6leo (em transformadores nao selados) . 9.5.12 Valvulas para retengao do éleo dos radiadores ou trocador de calor 9.5.13 Meios de aterramento do tanque 9.5.14 Meios para suspensao do transformador completamente montado da parte ativa, das tampas, do conservador de dleo e dos radiadores. 9.5.15. Melos para locomocao. 9.5.16 Apoios para macacos.. 9.5.17 Abertura de visita 9.5.18 Abertura de inspeca 9.5.19 Comutador de derivacées sem tensao. 10 1" 14.1. Condigdes gerals para os ensaios de rotin 14.1.1 Ensaios de ri 14.1.2. Ensaios de tipo 11.1.3 Ensaios especi : 11.2. Medico da resisténcia dos enrolamentos 14.2.4 Generalidades 11.2.2. Transformadores do tipo seco. 11.2.3. Transformadores imersos em éleo. 11.3 Medigéo da relagao de transformacao, seqiiéncia de fase. 11.4 Medig&o da impedancia de curto-circuito e das perdas em carga, 11.5 Medigao de perdas em vazio e corrente de excitaco. 11.6 Medicao de harménicas da corrente de excitagao .. 11.7 Medigao de impedancia(s) de seqiiéncia zero em transformadores trifasicos 11.8 Ensaios no comutador em carga 14.8.1. Ensaio funcional 11.8.2 Ensaio de isolamento dos circuitos auxiliares . 11.9 Resisténcia de isolamento 11.10 Estanqueldade e rosisténcia a pressao 11.10.1 Estanqueidade e resisténcia a pressao a quente 11.10.2 Verificagao do funcionamento dos acessérios.. 14.11 Ensalos de éleo mineral isolante. 14.12. Verificagéo da espessura e aderéncia da 11.12.1 Para transformadores com Up > 242 KV. 11.12.2 Para transformadores com Uy, < 242 KV. 11.13 Anélise cromatografica dos gases dissolvidos no leo isolant 11.14 Vacuo interno. 11.45 11.16 1147 11.48 11.49 11.20 Polaridade e verificacdo do deslocamento angular e (transformadores subterraneos) tura das partes externa e intern: Medigao de resposta em freq 1 Medicao da resposta em froqtién: ‘Medigao-da:impedanciatermi 11.22 ‘Ensaio do grau de polimerizagao do pape 11.23 Medi¢ao do ponto de orvalho. 11.24 Levantamento da curva de magnetiza ncia e impedancia terminal. e medi¢ao da reatancia em niicleo de ar. iv (GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 5356-1:2007 Anexo A (normativo) Informagées a serem fornecidas em especificacées A‘ Caracteristicas nominais e requisitos gerai A.1.1. Condigdes normais A1.2 | Condigées particulares.. A2_ . Operagio em paralelo 3° Folha de dados técnicos. nicas e pedidos de compra...53 Anexo B (informative) Exemplos de especificagées de transformadores com derivacée: B.1 Exemplo 1 - Variacao de tensao a fluxo constante (VTFC) 5.2 Exemplo 2 ~ Varlagao de tensdo a fluxo variavel (VIFV) B.3_ Exemplo 3 - Variago combinada de tensao (VCT) ‘Anexo D (normativo) Influéncia da temperatura nas perdas em carga.. Anexo E (normative). Métodos de ensaio. E41” Generalidades E2 s §3 2 E31. Generalidades a E.3.2 Método do voltimetro = E.3.3 Método do transformador-padrac 3 _E.3.4_ Método do transformador de referéncia de relagao variavel.. @ _E.35 _ Método potenciométrico. E E4 Resisténcia de isolamento = ES. Polaridade = £6 Deslocamento angular 2 E7 — Seqtiéncia de fases para transformadores p 3 EB —_Perdas em vazio e corrente de excitagao ... & £9 Perdas om carga e impedancia de curto-circuito § E91 Transformadores monofasicos de dois enrolamentos . = £92 Transformadores trifasicos de dois enrolamentos.. 3 E93 _Autotransformadores monofasicos e trfasicos =, E944 Transformadores de trés enrolamentos e autotransformadores com terciario 3 9.5 Ensaios com corrente reduzida & E10. Ensaios dielétricos. e £.10.2' Tensao suportavel nominal ao impulso atmosférico & _ E:10.3 Tensao suportével nominal ao impulso atmosférico de onda cortad: £ E104 Impulso de manobr: = 5 11.2. Ensaio a quente (transformadores subterraneos) 3 E42 Fator de poténcia do isolamento 8 E43 Elevagao de temperatura % E44 Ensaio de curto-circuito. 3 E15 Medigao da impedancia de seqiiéncia zero. G _E.15.1. Transformadores com dois enrolamentos. § _E-15.2 Transformadores com mais de dois enrolamentos.. & £.15.3 Apresentacao dos resultados ... i 3 Relé detector de gas tipo Buchholz ou equivalente ~ Verificagao da atuagao dos contatos a Indicador de temperatura do enrolamento .. § E465 Comutador sem tensao. E.16.6-Ventilador & E.16.7. Bomba de éleo.. 4-—--E16.8~Indicador-d 92 8 E169 Dispositivo para alivio de pressio .. 92 3 E1610 Comutadores de derivagdes em carg 92 £ E417 — Medigao do nivel de ruido 92 e a ‘ & ©ABNT 2007 - Todos os deetos reservados v Exemplar para uso exajusivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedide 88640 Impresso: 11/02/2008) ABNT NBR 5356-1:2007 E18 ” Medigao de harmonicos na corrente de excitagao.... E.19. Medi¢ao da poténcia absorvida pelos motores de bombas de dleo e ventiladores E20 ” Medicao de resposta em freqdéncia e impedancia ter 20. da resposta em frequénci E.20.2. Medico da impedancia terminal 21 Ensaio do grau de polimerizago do papel. E22 Medigao do ponto de orvalho.. E23 E24 E25 E.26.6 Brisa maritima.. E27. Regula E.27.1, Regulac E.27.2. Rendimento E.28 < @ABNT 2007 - Todos o8 rots reservados ABNT NBR 5356-1:2007 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagéio. As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), s8o elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direlto de patente. A ABNT no deve ser considerada responsavel pela identificagéo de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 5356-1 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisséo de Estudo de Transformadores de Poténcia do ABNT/CB (CE-03:014.01). O seu 4° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 01.08.2008, com 0 niimero de Projoto ABNT NBR 5356-1. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 07, de 23.06.2007 a 23.07.2007, com o numero de 2° Projeto ABNT NBR 5356-1 Esta Norma baseada na IEC 60076-1:2000. Este Norma cancela e substitui a ABNT NBR §380:1993. A ABNT NBR 5356, sob o titulo geral “Transformadores de poténcia”, tem previstio de conter as seguintes partes: — Parte 1: Generalidades; | Parte 2: Aquecimento; | Parte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos e espagamentos externos em ar; Parte 4: Gula para ensaios de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores; Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circultos; Parte 6: Reatores; Parte 7: Carregamento de transformadores; Parte 8: Guia de aplicacao. Esta primeira edigéo da ABNT NBR 5356-1 cancela e substitui a primeira edigdo da ABNT NBR 5356:1993, a qual foi tecnicamente revisada e desmembrada em partes, Exemplar para uso exclisivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 17/02/2008) (GABNT 2007 - Todos os lrltos reservados vii (e00zre0/t4 :osse1duy ov9ae opjpod) ¢2-L000/01¥'€65'91 - VALLT WHOLTINSNOO 3 SOLSFORd VIRWHNONS Oda « On Exemplar para uso exalusivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.583.410/0001-23 (Pedido 88640 impresso: 4102/2008) -. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5356-1:2007 Transformadores de poténcia Parte 1: Generalidades 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR 5356, em conjunto com as ABNT NBR 5356-2, 3, 4 e 5, aplica-se a transformadores trifésicos_© -monofasicos (inclusive autotransformadores), excetuando-se certas categorias de pequenos transformadores e transformadores especiais, tais como: —_transformadores monofasicos de poténcia nominal inferior a 1 kVA e transformadores trifasicos de poténcia nominal inferior a § kVA; > transformadores para instrumentos; —_ transformadores para conversores estaticos; — transformadores de trago montados sobre componente rolante; — transformadores de partida; — transformadores de ensaios; — transformadores de solda. Quando ‘nao existirem Normas Brasileiras para estas categorias de transformadores, todas as partes da ‘ABNT NBR 5356 podem ainda ser aplicadas como um todo ou em partes. Para aquelas categorias de transformadores de poténcia e reatores que dispéem de uma Norma Brasileira ‘specifica, essas partes sao aplicaveis unicamente na medida em que ¢ feita referéncia explicita em outra norma, Em vérios locais destas partes, € prescrito ou recomendado que um acordo deve ser obtido no que conceme a Solugdes técnicas ou procedimentos adicionais. Tal acordo 6 estabelecido entre o fabricante e 0 comprador. E recomendado que estas questées sejam levantadas suficientemente cedo e que os acordos seam incluldos na especiticagao do contrato. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensaveis a aplicagdo deste documento, Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5034:1989, Buchas para tensées alternadas superiores a 1 kV Especificacao ABNT NBR 6356-2:2007,..Transformadores de poténcia — Parte-2: Aquecimento = aia ABNT NBR 5366-3:2007, Transformadores de poténcia ~ Parte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos e espacamentos extemos em ar (GABNT 2007 - Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 5356-1:2007 ABNT NBR 5356-4:2007, Transformadores de poténcia ~ Parte 4: Guia para ensalos de impulso atmosférico @ de ‘manobra para transformadores 6 reatores ~ Procedimento ABNT NBR §356-5:2007, Transformadores de poténcia — Parte 5: Capacidade do resistir a curto-circuito ABNT NBR 5416:1997, Aplicagéo de cargas em transformadores de poténcia - Procedimento ABNT NBR 5440:1999, Transformadores para redes aéreas de distnbulg&o ~ Caracteristicas elétricas e mecénicas = Padronizagéo ABNT NBR 5458:1986, Transformadores de poténcia ~ Terminologia ABNT NBR §590:1995, Tubos de ago carbono com requisites de qualidade para condugéo de fluidos — Especificagao ABNT NBR 5755:1995, Liquidos isolantes ~ Detorminagéo de agua ~ Método de Karl Fischer — Método de ensaio ‘ABNT NBR 5915:2003, Chapas finas a fio de ago carbono para estampagem - Especificagao ABNT NBR 6234:1965, Oleo-qua — Determinagdio da tensa inlerfacial - Método de ensaio ABNT NBR 6848:1964, Chapa grossas de aco carbono para uso industrial ‘ABNT NBR 6050:1986, Chapas finas a quente de aco carbono para uso Industrial ABNT NBR 6869:1989, Liquidos isolantes elétricos - Determinagdo da rigidez dielétrica (eletrodo de disco) ~ ‘Método de ensaio ABNT NBR 6936:1992, Técnicas de ensaios elétricos de alta tenséio — Procedimento ABNT NBR 6937:1981, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensdo — Dispositivos de medigéio — Procedimento ABNT NBR 7036:1992, Recebimento, instalagéo e manutengao de transformadores de distribuigéo, imersos em Iiquido isolante — Procedimento ABNT NBR 7037:1993, Recebimento, instalagéo e manutencao de transformadores de poténcia em éleo isolante mineral - Procedimento ABNT NBR 7070:1981, Gula para amostragem de gases © dleo em transformadores e anélise dos gases dissolvidos — Procedimento ABNT NBR 7277:1992, Medicao do nivel de ruido de transformadores e reatores — Método de ensaio ABNT NBR 7876:1983, Linha e equipamento elétricos - Medieéo da tenséo de radiointerferéncia ABNT NBR 8148:2000, Ensaio do grau de polimerizagéo do papel - Método de ensaio ABNT NBR 8153:1983, Guia de aplicagao de transformadores de poténcia ~ Procedimento ABNT NBR 10295:1988, Transformadores de poténcia secos - Especificagao ABNT NBR 10443:1988, Tintas @ vernizes ~ Determinagao da espessura da pelicula seca ~ Método de ensaio ABNT NBR 11003:1990, Tintas ~ Determinagao da aderéncia— Método de ensaio ivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88540 impresso: 11/02/2008) ABNT NBR 11388:1993, Sistemas de pint 7 e 2 @ABNT 2007 - Todos os dretos reservados ‘Exemplar pars uso extkisive - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) ABNT NBR 5356-1:2007 ABNT NBR 11888:1992, Bobinas finas e chapas finas de ago-carbono e de ago baixa liga e alta resisténcia — Requisitos gerais ABNT NBR 11889:1992, Bobinas grossas © chapas grossas de ago-carbono e de ago de baixa liga e alla resisténcia — Requisitos gerais ABNT NBR IEC 60528:2005, Grau de protegao para invSlucros de equipamentos elétricos (Cédigo IP) ‘ABNT NBR IEC 60156:2004, Liquidos isolantes ~ Determinacao da rigidez dielétrica & treqiiéncia industrial — ‘Método de ensaio IEC 60247:2004, Insulating liquids - Measurement of relative permittivity, dielectric dissipation factor (tan 4) and d.c. resistivity CISPR 16-SER:2004, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods — All Parts: ‘ASTM D924:2003a, Standard test method for dissipation factor (or power factor) and relative permittivity (Dielectric constant) of electrical insulating liquids ASTM D1014:2002, Standard practice for conducting exterior exposure tests of paints and coatings on metal substrates ‘ASTM D1735:2002, Standard practice for testing water resistance of coatings using water fog apparatus ‘ASTM D3515:2001, Standard specification for hot-mixed, hot-laid bituminous paving mixtures 3 Termos e definicgées Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 5356, aplicam-se os termos ¢ definigbes da ABNT NBR 5458 ¢ 0s seguintes. 3.4 Generalidades: 344 4 transformador de poténcia equipaimento estético com dois oll mais enrolamentos que, por indugao eletromagnética, transforma um sistema de tensdo ¢ corrente alternadas em outro sistema de tenséo e corrente, de valores geraimente diferentes mas & mesma frequéncia, com o objetivo de transmitir poténcia elétrica 3.4.2 autotransformador') transformador no qual pelo menos dois enrolamentos tm uma parte comum 34.3: transformador de reforco (série) {ransformacior no qual Um enrolment € ligado em série num circuito, com o objetivo de modificar a tenséio e/ou 0 deslocamento angular. O outro enrolamento é um enrolamento de excitagao, alimentado por um outro eircuito 3.1.4 transformador imerso em éleo transformador no qual o circuito magnético e enrolamentos séo imersos em éleo NOTA _.._. No contexto desta Norma, todo liquid isolante, 6leo mineral ou outro produto s4o considerados como 6leo. "Quando existr a necessidade de expressar que um transformador néo 6 autotransformador, racore-se a termos tals como enrolamentos separados ou transformador de enrolamento duplo, GABNT 2007 - Todos a8 dirsitos reservados 3 ABNT NBR 5356-1:2007 345 transformador do tipo seco ‘ transformador no qual o circuito magnético e os enrolamentos no séo imersos em liquide isolante 1.6 sistema de preservagao de dleo sistema que absorve a dilatacao térmica do dle, podendo impedir ou diminuir 0 contato entre o éleo e 0 ar ambiente (em um transformador imerso em 6leo isotante) 3.2 Terminais e ponto de neutro 3.2. terminal elemento condutor destinado a conectar um enrolamento a condutores exteros 322 terminal de linha terminal destinado a conexao a um condutor de linha de uma rede 3.23 terminal de neutro ) para transformadores trifésicos € grupos trifésicos constituidos de transformadores monofésicos: Terminal ou terminais conectados ao ponto comum (ponto de neutro) de enrolamentos ligados em estrela ou ziguezague; b) para transformadores monofiisicos: Terminais destinados a serem conectados ao ponto de noutro de uma rede. 3.24 ponto de neutro onto de um sistema simétrico de tens6es que esta normalmente sob potencial zero 3.2.5 terminais correspondentes terminais de enrolamentos diferentes de um transformador, marcados com 0 mesmo Indice numérico e letras diferentes 3.3 Enrolamentos 3.34 enrolamento conjunto de espiras que constituem um circulto elétrico associado @ uma das tensdes para as quais 0 transformador foi concebido NOTA "Para um transformador tifésico, “enrolamento” 6 0 conjunto dos enrolamentos das fases (ver 3.3.3). 3.3.2 enrolamento de derivagao enrolamento tal que o numero de espiras pode ser modificado em degraus 3.3.3 enrolamento de fase Conjunto de espiras formando uma fase de um enrolamento trifésico 2 i 2 3 é g 3 2 a a 8 G g é 3 8 2 NOTA “0 termo “enrolamento de fase" ndo deve ser ulilzado para designar o conjunio de bobinas de uma determinada 3 coluna, 2 E 3 a4 {®ABNT 2007 - Todos os dries reservados - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedlida 68640 Impresso: 11/02/2008) Exemplar para uso e» ABNT NBR 5356-1:2007 3.3.4 ‘enrolamento de alta-tenstio2) enrolamento de tensao nominal mais elevada 3.3.5.0! : enrolamento de baixa-tensdo') @nrolamento de tensaio nominal menos elevada NOTA Para um transformador de reforgo, © enrolamento de tenso nominal inferlor pode ser aquele de maior nivel de isolamento, 3.36 ‘enroiamento de tensdo intermediaria em transformadores de mais de dois enrolamentos, é 0 enrolamento de tenséo nominal intermediaria entre a mais elevada e a mais baixa das tensoes nominais 337 By ‘enrolamento auxiliar enrolamento adicional previsto para uma carga baixa comparada & poténcia nominal do transformador 3.3.8 Z enrolamento de estabilizagao enrolamento suplementar em triangulo, utlizado em um transformador com ligagGes estrela-estrela ou estrela- Ziguezague, com o objetivo de se reduzir sua impedéincia de seqligncia zero (ver 3.7.3) NOTA Um enrolamento somente 6 considerado um enrotamento de estabilizagdo se nao for destinado a ser conectado a ‘Um circulto extemno através de ligacdes trifésicas. 3.3.10 enrolamento comum arte comum dos enrolamentos de um autotransformador 3.3.11 enrolamento série arte do, enrolamento de um autotransformador ou enrolamento de um transformador de reforgo que é destinada ser conectada em série com um circuito 3.3.12 enrolamento de excitagao enrolamento de um transformador de reforgo que é destinado a fomecer poténcia ao enrolamento série 34 Caracteristicas nominais 3.41 3) caracteristica nominal. cconjunto de Valores.numéricos atribuldos as grandezas que definem o funcionamento de um transformador, nas condigdes especificadas nesta Norma, que servem de base para os valores garantidos pelo fabricante e para os ensaios 2 0 srrolamento que tecebe-poténcia ative da font. de_slmentagéo-om. serigo-6-chamado-de.enrolamento: prio: “e-aquele que-fornece-poténcla'ativa ae lamento secundaria’. Estes termos nao possuem nenhum significado quanto a qual dos enrolamentos possui maior tenséio nominal e no devemn ser ullizados, exceto no contexto da diregdo do fluxo de poténcia ativa. Um enrolamento suplementar no transformador, usualmente de menor valor de tensdo Rominal que o enrolamento secundario, 6 entao frequentemente chamado de “enrolamento terciério’, (ver também 3.3.8) (@ABNT 2007 - Todos os dirs reservados. 5 jusivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedide 88640 Impresso: 11/02/2008) Exemplar para uso exc ABNT NBR 5356-1:2007 3.4.2 grandezas nominais Grandezas (tens&o, corrente etc.) cujos valores numéricos definem as caracteristicas nominais NOTA1 Para transformadores com derivagées, grandezas nominais sto referidas & derivacao principal (ver 3.6.2), selvo eepecificagso em contrério. Grandezas correspondentes com signiicados analogos, referidas a outra derivagéo espacifica, sao chamadas grandezas de derivagao (ver 3.5.10). NOTA 2" Tens6es e correntes séio sempre expressas pelo seu valor eficaz, salvo especificagsio em contrario, 3.43 tensao nominal de um enrolamento U, tensao nominal a ser aplicada, ou desenvolvida, em vazio, entre os terminals de um enrolamento sem detivagées, ou de um enrolamento com derivagGes ligado na derivagao principal (ver 3.5.2). Para um enrolamento trifésico, € & tensdo entre terminais de linha NOTA1 As tensGes nominais de todos os enrolamentos surgem simultaneamente no funcionamento em vazio, quando @ tensdo aplicada a um deles tem seu valor nominal. NOTA2 No caso de transformadores monofésicos destinados a serem ligados em estrela para constituir um banco trifésico, a tensdo nominal é indicade pela tensdo entre fases dividida por 4/3, por exemplo U,= 4001/3 KV. NOTAS Para o enrolamento série de um transformador de reforgo trifésico, que é constituido de enrolamentos de fases Independentes (ver 3.10.5), a tensdo nominal é indicada como se 0 enrolamento estivesse ligado em estrela, por exemplo Up= 2314/3 KV. 3.44 relagdo de tensées nominal relagao entre a tens&o nominal de um enrolamento e a de um outro enrolamento de tenso nominal inferior ou igual 3.45 freqdéncia nominal hy freqdéncia para a qual o transformador € projetado para operar 3.46 : poténcia nominal Sy Valor da poténcia aparente atribuida a um enrolamento, que juntamente com a tenso nominal desse enrolamento determina sua corrente nominal NOTA 1 Os dois enrolamentos de um transformador de dols enrolamentos t8m a mesma poténcia nominal, que, por definigéo, é a poténcia nominal do transformador. NOTA2 No caso de transformadores de mals de dols enrolamentos, dividindo-se por dois a soma aritmética das poténcias nominais de todos os enrolamentos (enrolamentos separados, nao autoconectados), obtém-se uma estimativa da poténcia de tum transformador de dois enrolamentos equivalentes, 347 ; corrente nominal by Corrente que percorre um terminal de linha de um enrolamento, determinada a partir da poténcia nominal Sy ¢ da tensao nominal U,, deste enrotamento 6 : GABNT 2007 - Todos os dirltas reservados ABNT NBR 5356-1:2007 NOTA1 Para um enrolamento tiésico, a corrente nominal In & obtida por NOTA2 Para os enrolamentos de transformadores monofasicos a corrente nominal Iy & obtida por: 3.5 Derivagées 3.5.4 derivacao ‘em um ‘transformador com enrolamento de derivagdes, qualquer ponto de conexéo desse enrolamento. Em conseqiléncia, & estabelecida uma relagao definida de espiras entre esse enrolamento e qualquer outro enrolamento que possua um numero fixo de espiras NOTA Uma das derivagbes 6 a derivagao principal e as outras derivag6es so dafinidas com retagdo & derivagao principal, fom fungao de seus respectivos fatores de derivapo. Ver definigSes destes termos a seguir 3.5.2 derivagao principal derivado a qual se referem as grandezas nominais 3.5.3 fator de derivagao (correspondente a uma dada derivagao) as relagdes: a (Fator de derivacgo) ou toot (Fator de derivagao expresso em porcentagem) onde: U,é a tensao nominal do enrolamenio (ver 3.4.3); Us 6 a tenséo induzida em vazio entre os terminais do enrolamento, na derivagao considerada, aplicando-se a tenso nominal do outro enrolamento ligado na sua derivagao principal NOTA | __ Esta defiigte no & apropriada em relagéo a enrolamentos série de um transtormador de reforgo (ver 3.1.3) e, este caso, a notacdo percentual refere-se & tensao do enrolamanto de excitagdo ou do enrolamento do transformador associado, 3.5.4 derivacao superior derivagéo em que 0 fator de derivagao é maior que 1 3.5.5 derivagao inferior derivagaio em que 0 fator de derivagio é menor quo 1 3.5.6 degrau de derivagao siferenga entre fatores de derivacdo de duas derivades adjacentes, expressa em porcentagem. Exemplar para uso exgilisivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) ‘@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados 7 ABNT NBR 5356-1:2007 3.57. de derivacao faixa de variagao entre os fetores de derivacao extremos, expressos em porcentagem NOTA Se os fatores de derivagao extremos forem (100 + a) % e (100 ~ b) %, a faixa de derivagao & +a %, -b % outa% (quando a=). 3.58 Felagao de tensées de derivagao (de um par de enrolamentos) — _Relagao de tensdes nominal multiplicada pelo fator de derivacéio de um enrolamento com derivagées, se este for o de alta tensao; — Relago de tensdes nominal dividida pelo fator de derivago de um enrolamento com derivagées, se este for 0 de baixa tensao, NOTA Enquanto que a relagao de tenséo nominal é, por definigdo, no minima igual a 1, a relagao de tensio de derivagao bode ser menor que 1, para certas derivagdes, quando a relagao de tensao nominal é préxima a 1. 3.5.9 caracteristica de derivacao Conjunto de valores numéricos atribuldos as grandezas anélogas e as grandezas nominais, correspondentes a outras derivagdes que ndo a derivagao principal 3.5.10 grandezas de derivagao Grandezas cujos valores numéricos definem a caracteristica da derivago, que néo a derivagao principal ‘As grandezas de derivacao sao: — _tensdo de derivacao (similar a tensdo nominal, ver 3.4.3); — _ poténcia de derivagaio (similar 4 poténcia nominal, ver 3.4.6); — corrente de derivagao (similar & corrente nominal, ver 3.4.7). 3.5.41 derivagao de plena poténcia derivagao cuja poténcia de derivacao ¢ igual a poténcia nominal 3.5.12 derivagao de poténcia reduzida derivagéo cuja poténcia de derivagaoé menor que a poténcia nominal 3.5.13 comutador de derivagées em carga dispositivo para mudanga das derivages de um enrolamento, adequado para operagao com o transformador energizado com ou sem carga 3.5.14 comutador de derivagées sem tensio Gispositivo para mudanga das derivacdes de um enrolamento, adequado para operagéo com o transformador desenergizado, 3 Exemplar para uso exclusivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Padide 88640 Impresso: 11/02/2008) © (@ABNT 2007 - Todos os dts reservados vo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) ‘Exemplar para uso exch ABNT NBR 5356-1:2007 3.6 Perdas e corrente de excitacao NOTA. Os valores se reportam & derivagao principal, salvo se outra derivagao for especificada. 3.6.1 perdas em vazio poténcia ativa absorvida quando a tensao nominal (tenséo de derivacdo) a freqdéncia nominal & aplicada aos terminais de um enrolamento, estando o(s) outra(s) enrolamento(s) em circuito aberto 3.6.2 corrente de excitago valor eficaz da corrente que flui através do terminal de linha de um enrolamento, quando a tens4o nominal (tenséio de derivacao) a freqliéncia nominal & aplicada a este enrolamento, estando o(s) outro(s) enrolamento(s) em Circuito aberto NOTA Para um transformador trfésico, este valor representa a média aritmética dos valores das correntes nas trés fases. A corrente de excitago de um enrolamento 6 freqUentemente expressa em porcontagem da corente nominal deste enrolamento, Para os iransformadores de mais de dols enrolamentos, esta porcentagem é referenciada ao enrolamento de ppoténcla nominal mais elevada. 3.6.3 perdas em carga poténcia ativa absorvida, relativa a um par de enrolamentos, a freqdéncia nominal e & temperatura de referéncia (ver 11.1), quando a corrente nominal (corrente de derivagao) flui através do terminal de linha de um dos enrolamentos, e estando os terminais do outro enrolamento curto-circuitados. Os demais enrolamentos devem estar em circuito aberto NOTA 1 Para um transformador com dois enrolamentos, existe apenas uma combinagao de enrolamentos e um valor de perdas em carga. Para um transformador de mais de dois enrolamentos, existem varios valores de perdas em carga, ‘correspondentes as diferentes combinagdes de dois enrolamentos. O valor de perdas em carga para o transformador completo corresponde a uma combina¢ao dada de cargas nos diferentes enrolamentos. Em goral, este valor nao pode ser determinado Por meio de ensaios diretos, mas é obtido por célculo conforme mostrado no Anexo E. NOTA2 . Quando os enrolamentos do par possuem poténcias nominais diferentes, as perdas em carga so referidas & corrente nominal do enrolamente com a menor poténcia nominal, mencionando-se a poténcia de referencia, 3.6.4 perdas totais soma das perdas em vazio e das perdas em carga NOTA ‘A poténcia ‘consiimida pelos equipamentos auxilares no osté inclusa nas pordas totals e deve ser Indicada separadamente. 3.7 Impedancia de curto-circuito, queda de tensdo e impedancia de seqiléncia zero 374 impedancia de curto-circuito (de um par de enrolamentos) impedancia série equivalente, Z = R + jX, expressa em ohms, a freqléncia nominal e a temperatura de referéncia, medida entre os terminais de um enrolamento, enquanto os terminais do outro enrolamento sao curto-circuitados e (5 demais enrolamentos, caso existam, est4o em circuito aberto. Para um transformador trfésico, a impedancia é ‘expressa como uma impedancia de fase (ligago estrela equivalente) Para um transformador com enrolamento de derivago, a impedancia de curto-circuito 6 referida a uma derivagao particular. Salvo especificagao em contrario, esta derivagao & a derivacao principal. CITAP «Centro de Informacées eT @ABNT 2007 - Todos 08 crits reservados had - BIBLIOTECA 9 ABNT NBR 5356-1:2007 NOTA “A impedancia (Z'= R.+ }X) pode ser expressa sob uma forma adimensional, em valor percentual, como uma frago 2 da impedécla de referencia Zai do mesmo enrolamento do par, conforme equago abaixo: ‘(Formula Valida para trensformadores tritésicos e monotésicos) Uéa tensao (tensao nominal ou tensdo da derivagdo) do enrolamento referente @ Ze Zw ‘S;6 0 valor de referéricia da poténcia nominal. © valor relativo é também igual a0 quociente da tensdo aplicada durante o ensaio de curto-circuito para se fazer circular a corrente nominal (cu corrente de derivagao), pela tensdo nominal (ou tenséo de derivagao). Esta tenséo corresponde a tensao de curto-circuto do par de enrolamentos. Ela é normalmente expressa em porcentagem. 372 ot queda ou elevacdo da tensao para uma condigao especificada de carga (regulacao) diferenga aritmética entre a tensao em vazio de um enrolamento e a tenséo em carga desenvolvida nos terminais do mesmo enrolamento para uma corrente de carga e fator de poténcia especificados, sendo a tensdo aplicada a0{s) outro(s) enrolamento(s) igual —. a0. seu valor. nominal, se 0 transformador estiver conectado & derivagdo principal (a tenséio em vazio do primeiro enrolamento é portanto igual ao seu valor nominal); tensao de derivagao, se o transformador estiver conectado em outra derivagaio. Esta diferenga se exprime geralmente sob a forma de porcentagem da tenséo em vazio do primeiro enrolamento. NOTA Para transformadores de mais de dois enrolamentos, a queda ou elevagio de tensdo depende néo somente da carga e do fator de poténcia do enrolamento, mas também da carga e do fator de poténcia des outres enrolamentos. 373 hatte \pedancia de seqiiéncia zero (de um enrolamento trifasico) impedancia, expressa em ohms por fase, freqléncia nominal, entre os terminais de linha de um transformador trifasico conectado em estrela ou ziguezague ligados entre sie seu terminal de neutro .NOTA1 © A impedancia de seqiéncia zero pode apresentar diversos valores, porque ela depende da forma com que os outros enrolamentos so conectados, carregados e do tipo construtivo do transformador (monofasicos em banc trifésico). NOTA2 i A impedancia-de seqtiéncia zero pode depender do valor da corrente © da temperatura, em parlicular para transformadores sem enrolamentos conectados em triangulo. NOTAS A Impedancia de seqUéncia zero pode também ser expressa em valores relativos, da mesma forma que a impedancia de curto-ciculto (sequéncia positiva) (ver 3.7.1). \GENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.41010001-23 (Pedido 88640 Impresso: 11/02/2008) i elevagao de temperatura.” & diferenca entre a temperatura da parte considerada e a temperatura do meio de resfriamento externo @ABNT 2007 - Todos o& drites reservados vo - EPC ENGENHARIA PROJETOS £ CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pedico 88640 Impresso: 11/02/2008) Exemplar para uso e» ABNT NBR 5356-1:2007 3.10 Ligagdes 3 3.10.1 ligagao estrela (ligagao Y) ligagao de enrolamentos na qual uma extremidade de cada enrolamento de fase de um transformador trifésico, ou de cada enrolamento de mesma tensao nominal de transformadores monofasicos constituindo um banco trfésico, € conectada a um ponto comum (ponto de neutro), estando a outra extremidade ligada ao terminal de linha correspondente 3.10.2 ligacao triangulo ou ligagao delta (ligacao D) ligagéio em série dos enrolamentos de fase de um transformador trifasico, ou de enrolamentos de mesma tensao nominal de transformadores monofésicos constituindo um banco trifésico, efetuado de modo a formar um circuito fechado 3.10.3 Ja¢ao triangulo aberto ou delta aberto ligagao em série de enrolamentos em que os enrolamentos de fase de um transformador trifésico, ou os enrolamentos de mesma'tenséo nominal de transformadores monofasicos constituindo um banco trifasico, s&io conectados.em triéngulo sem fechamento de um dos vértices ligagao, entre si, das extremidades de polaridades opostas dos enrolamentos de mesma tenséio nominal, de dois ‘ransformadores monofasicos, de tal modo que o ponto comum e as duas extremidades livres formem o equivalente a uma ligagdo triéngulo 3.10.5 ligagao ziguezague (ligagao Z) ligagao dos enrolamentos tal que uma extremidade de cada enrolamento de fase de um transformador trifasico é ligada @ um ponto comum (pento de neutro) e onde cada enrolamento de fase comporta duas partes nas quais so induzidas tenses defasadas NOTA Estas duas partes séo normalmente de mesmo numero de espiras, 3.10.6 enrolamento de fases independentes enrolamentos de fase de um transformador trifasico, que nao so conectados no interior do transformador 3.10.7 deslocamento angular diferenga angular entre os fasores que representam as tensées entre o ponto de neutro (real ou ficticio) e os terminais correspondentes de dois enrolamentos, quando um sistema de tensdes de seqUéncia positiva de tensdes é aplicado aos terminals do enrolamento de mais alta tensdo, em ordem de seqéncia alfabética, se eles forem identificados por letras ou em seqiéncia numérica, se identificados por nimeros. Convenciona-se que os fasores giram no sentido anti-hordrio NOTA 0 fasor do enrolamento de mais alta tensio 6 tomado como referéncia e a defasagem de todos os outros cenrolamentos é expressa por uma indicagao horéria, isto 6, a hora indicada polo fasor do enrolamento, considerando-se que 0 fasor do enrolamento de mais alta tenséo esté sobre a posi¢do 12 h (quanto maior o némero, malor a defasagem em alraso). 3.10.8 ‘simbolos de ligagdo simbolos convencionados que indicam as formas de ligagéo dos enrolamentos de alta-tenséio, tenses itermedisrias. se existentes,-c baixe tenséo,.c seus.deslocamentas.angulares,-expressos-como-uma-combinagao——— de letras e indicagdes hordrias (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 1 ~ EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.41010001-23 (Pecido 88640 Impresso: 11/02/2008) lusivo. ‘Exemplar para uso exc 6 rear ABNT NBR 5356-1:2007 3.11. Ensaios 3414 ensaio de rotina ensalo realizado em todas as unidades de producao 3.44.2 ensaio de tipo ensalo realizado em um transformador que representa os outros transformadores, com o objetivo de demonstrar que estes transformadores atendem as condigdes especificadas nao cobertas pelos ensaios de rotina NOTA Um transformador & considerado representante de outros transformadores, se for completamente Idéntico em relagao aos valores nominais e @ construgdo. Ensaios de tipo podem sor considerados igualmente validos, se efetuados em um transformador que apresente ligeiros desvios de valores nominais ou outras caracteristicas. Estes desvios devem ser objeto de acordo entre fabricante e comprador. 3.11.3 ensaio especial ©) ensalo outro que nao ensalo de tipo nem de rotina, realizado mediante acordo entre fabricante e comprador 4 Condigées de funcionamento 4.1 Condigées normais de funcionamento Esta Norma contém prescrigSes detalhadas para transformadores destinados a serem utlizados nas condigées soguintes (ver Anexo A): ide: Altitude néio superior a 1.000 m; b) : temperatura ambiente'e meio de resfriamento: Temperatura do ar ambiente ndo inferior a 25 °C negativos e nao superior a 40 °C, @ temperatura média, em qualquer perlodo de 24 h, nao superior a 30 °C. No caso de transformadores resfriados égua, a temperatura da Agua de resfriamento (temperatura ambiente para o transformador) no superior a 30 °C e temperatura média, em qualquer periodo de 24 h, ndo superior a 25 °C; adicionalmente, temperatura minima da agua de resfriamento n&o inferior a 1 °C, exceto se forem utiizados anticongelantes adequados para funcionamento com temperatura de 20 °C negativos. Limites suplementares para 0 resfriamento s8o dados: —_ pata transformadores imersos em éleo na ABNT NBR 5356-2; —! pata transformadores secos na ABNT NBR 10295; ©) forma de onda da tensao de alimentagao: ‘A forma de onda da tenséo de alimentago deve ser praticamente senoidal; NOTA _ Este requerimento normaimente no muito crtico em sistemas de poténcia, mas deve ser considerado em Instalagoes com cargas especiais (por exempio, conversores, fornos a arco, compensadores estaticos etc.), Nesles casos inferior a 1 % s @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados Fa. comum.que.a.distoreo.harménica total ndo -exceda 5-%,-enquanto quo-o-contetido de harménicos pares-deve-set————— 2 E 3 8 3 4 c Z 6 5 g 8 8 8 3 2 ABNT NBR 5356-1:2007 4) corrente de carga: A corrente de carga deve ser praticamente senoidal. Convém notar também a importancia dos harménicos de Corrente para as perdas em carga e elevagéo de temperatura, Neste sentido, a distorgao harmonica total da Corrente secundaria de carga nao deve exceder 5 %; @)_simetria das tensdes de alimentagai trifésicas: Para transformadores trifasicos, as tensdes de alimentagdo trifésicas devern ser praticamente simétricas; 4). meio ambiente: Um meio ambiente com baixo grau de poluigéo (ver ABNT NBR 5034) e que nao exija a adogao de medidas Particulares relativas ao isolamento das buchas ou do préprio transformador. ambiente no sujeito a abalos sismicos que interfiram no projeto do transformador (quando a aceleragso vertical for inferior a 2 m/s?) 4.2 Disposi¢ées para condigdes especiais de funcionamento Quaisquer condig6es anormais de funcionamento que conduzam a consideragdes especiais no projeto de um transformador devem ser mencionadas na especificagao técnica e pedido de compra. Estas podem ser: altitude clevada, temperatura muito elevada ou muito baixa, umidade elevada, atividade sismica, grau de poluigao severo, formas de onda de tensao e de corrente anormais, cargas intermitentes, sobreexcitagao e subexcitagao. Podem também ser consideradas condigdes de transporte, armazenagem e instalacéo, tais como limites de massa ou de dimensées (ver Anexo A). Regras suplementares para regime nominal e condigdes de ensaios séo dadas em outras Normas Brasileiras: — Para elevagao de temperatura e resfriamento sob uma temperatura ambiente elevada ou altitude clevadas: ‘ABNT NBR 5356-2 para transformadores imersos em éleo e ABNT NBR 10295 para transformadores do tipo seco; ‘ —" para isolamento externo a altitude elevada: ABNT NBR 5356-3 para transformadores Imersos em éleo ABNT NBR 10295 para transformiadores do tipo seco. 5.» Regime nominal: 5.1 Poténcia nominal E nécessério atribuir Uma poténcia nominal a cada enrolamento de um transformador @ marcé-la na placa de identificagao. A poténcia nominal corresponde a uma carga continua. E um valor de referéncia para valores garantidos e ensaios de perdas em carga e elevagao de temperatura ‘Se Valores diferentes de poténcia aparente forem citados em certas circunsténcias, por exemplo, com diferentes métodos de resfriamento, a poténcia nominal é aquela de maior valor. Um, transformador de dois enrolamentos tem somente um valor de poténcia nominal, idéntico para os dois enrolamentos. Quando a tenséo fiominal 6 aplicada ao enrolamento primatio e a corrente nominal flui nos terminais do enrolamento: secundério; 0 transformador.recebe a poténcia nominal.correspondente-a'este par-de enrolamentos. @ABNT 2007 - Todos os deli reservados 13 jsivo - EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - 16.593.410/0001-23 (Pediido 88640 Impresso: 11/02/2008) 8 3 z e 8 ABNT NBR 5356-1:2007 O transformador deve ser capaz de fornecer, em regime continuo, a poténcia nominal (para um transformador de mais de dois enrolamenios: as combinagdes especificadas de poténcia nominal dos enrolamentos) nas condigdes mencionadas_na Segao° 4 e sem ultrapassar os limites de elevagdo de temperatura especificados na ABNT NBR 5356-2. NOTA A interpretagao da poténcia nominal dada neste pardgrafo implica tratar-se de uma poténcia aparente injetada no transformador, incluindo seu préprio consumo de poténcia ativa e reativa. A poténcia aparente que o transformador fomece ao cirouito ‘conectado a seu secundério, & carga nominal, difere da poténcia nominal. A tensdo secundaria difere da tensSo nominal devido & queda (ou elevagzo) de tensdo. Compensagdo da queda de tensdo, levando em conta o fator de poténcia da carga, & dada na espectficagao da tensao nominal e da faixa de derivacao. 5.2 Condigées de carregamento Caso solicitado nas especificagées técnicas ou contrato, o transformador pode, além de sua poténcia nominal em carga continua, ser submetido a um ciclo de carregamento temporario, e ser capaz de atender 8s condices especificadas na ABNT NBR 5356-2 NOTA” Esta opgao é para ser utilizada em casos especifices, para fornecer critérios de projeto e de valores garantidos para grandes transformadores de poténcia, no caso de carregamento emergencial temporatio além da poténcia nominal. Na auséncia de tais especiicagdes, um guia de carregamento de transformadores com respeito a esta parte da ABNT NBR 5356 pode ser encontrado na ABNT NBR 5416 Buches, comutadores de derivagao © outros equipamentos auxiliares devem ser selecionados de maneira a ndo restringir a capacidade de carregamento do transformador. NOTA "Estas prescrigdes nose aplicam a transformadores especials, pols alguns néo necessitam de capacidade de ccarregamento além da poténcia nominal. Para os demais, prescrigbes particulares so especificadas. 5.3. Valores preferenciais de poténcia nominal ‘A poténcia nominal deve ser especificada pelo comprador, respeitadas as padronizagbes das normas espectficas. 5.4 Funcionamento a tensdo superior a tensdo nominal e/ou com variagao de freqiiéncia Dentro do valor prescrito para U,°), um transformador deve ser capaz de operar em regime permanente sem danos, com tensdes ou frequéncias diferentes das nominais, nas seguintes condigées: a) com tensao aplicada ao enrolamento primério e excedendo no maximo 5 % de sua tenséo nominal, sob freqdéncia nominal e & corrente secundétia nominal; b) com tensdo aplicada a0 enrolamento primario acima da tensao nominal, sob freqUéncia abaixo da frequéncia nominal, mantida @ corrente secundaria nominal, observadas todas as seguintes condigGes: tenséo priméria e relagao tensdoffreqdéncia ndo excedendo 105 % dos respectivos valores nominais; — freqdéncia superior ou igual a 57Hz; )_ com tensao aplicada ao enrolamento primario superior a 105 % da tens4o nominal e inferior a 110 % desta sob freqdéncia nominal; esta tensao, para uma corrente secundéria igual a k vezes a corrente nominal, deve ser limitada ao valor dado pela seguinte formula: U(%) = 110 - 5k? onde: O

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