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Simulado Practicus Presencial - Preventiva
Simulado Practicus Presencial - Preventiva
PREVENTIVA
PREVENTIVA
PREVENTIVA prac ti c u s
S I M U L A D O
SUMÁRIO.
• DENGUE 3
• RAIVA 19
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PREVENTIVA prac ti c u s
S I M U L A D O
DENGUE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com apoio laboratorial diagnóstico de
urgência. Você realizará o atendimento de demanda espontânea de uma mulher de 60 anos de
idade. Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere dor no corpo, na cabeça, nos olhos e febre há dois dias.
Peso: 60 kg
Índice de Massa Corporal: 20 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 106 batimentos/minuto
Temperatura: 38,8 ºC
Classificação de Risco – AMARELA – RISCO INTERMEDIÁRIO
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IMPRESSO 1
Exame físico
• Pressão arterial em pé: 120 mmHg x 70 mmHg
• Pressão arterial deitada: 120 mmHg x 74 mmHg
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IMPRESSO 2
Prova do laço:
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IMPRESSO 3
Resultado de exames laboratoriais
Hemograma:
• Hb: 12,3 mg/dL (VR: 12 – 16)
• Ht: 46% (VR: 35 – 45)
• Leucócitos: 8.000 (VR 4.500 – 11.000) sem desvio à esquerda
• Plaquetas: 150.000 (VR: 150.000 – 450.000)
IMPRESSO 4
Resultado de Teste Rápido de Dengue
• IgM: não reagente (VR: não reagente)
• IgG: não reagente (VR: não reagente)
• NS1: reagente (VR: não reagente)
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FALAS DO ATOR
• Paciente de 60 anos, referir dor de cabeça, febre, dor no corpo, dor de cabeça mais
acentuada atrás dos olhos.
• Negar sangramento e manchas no corpo.
• Negar vômitos ou náusea.
• Negar alergias.
• Referir que em sua residência apresenta canteiros de flor para acúmulo de chuva.
• Dizer que seu marido apresenta os mesmos sintomas.
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DESEMPENHO OBSERVADO
HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
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DESEMPENHO OBSERVADO
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DESEMPENHO OBSERVADO
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DESEMPENHO OBSERVADO
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DESEMPENHO OBSERVADO
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PREVENÇÃO QUATERNÁRIA E
RASTREIO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de rotina de
uma mulher com 29 anos de idade, professora, casada há 3 anos, residente próximo à UBS.
Dados colhidos pela técnica de enfermagem na pré-consulta do dia:
• Motivo da consulta: exames periódicos de saúde;
• Peso: 70 kg Índice de massa corporal: 24,8 kg/m²;
• Classificação de Risco – AZUL. Consulta agendada.
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• Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular normais.
• Sinais vitais normais.
• Ausculta cardiorrespiratória normal.
• Abdome sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda. Ruídos hidroaéreos
presentes.
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FALAS DO ATOR
• 29 anos, dizer que veio para a consulta de rotina e quer fazer um check up.
• Gostaria de fazer alguns exames para ver se está tudo normal
• Negar sintomas.
• Referir ser sexualmente ativa.
• Negar ter filhos.
• Realiza atividades físicas regularmente.
• Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente
• Não fuma.
• Pai apresenta hipertensão e mãe apresenta diabetes tipo 2 não insulino-dependente
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DESEMPENHO OBSERVADO
ACOLHIMENTO
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DESEMPENHO OBSERVADO
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RAIVA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
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IMPRESSO 1
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FALAS DO ATOR
• Júlio 40 anos, advogado, referir que estava correndo na rua quando o cachorro de
sua vizinha o mordeu em braço e mão direita.
• Conhecido e vacinado, com possibilidade de acompanhamento.
• Nega conhecer seu histórico vacinal, não se lembra.
• Nega alergias.
• Dizer que tem 1 hora do acontecido.
• Questionar se precisa tomar a vacina anti rabica.
• Questionar se precisa de sutura.
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DESEMPENHO OBSERVADO
COMPETÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO
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DESEMPENHO OBSERVADO
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
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DESEMPENHO OBSERVADO
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RESUMO RAIVA
• Definição
o Encefalite aguda progressiva por vírus da raiva
• Epidemiologia
o Transmissão por mordedura, arranhadura ou lambedura a partir de animal infectado
(principalmente gatos e cães no meio urbano)
o Letalidade de aproximadamente 100%
• Quadro clínico
o Pródromos (2-10 dias): febre baixa, mal-estar geral, náuseas, anorexia, dor de garganta,
cefaleia, alteração do nível de consciência, linfadenopatia dolorosa/ hiperestesia/
parestesia no trajeto dos nervos periféricos próximo da região da lesão
o Fase neurológica: alteração de comportamento, febre, delírios, intensificação da
hiperexcitabilidade, espasmos musculares generalizados, convulsões
• Fase furiosa: sialorreia intensa, fotofobia, aerofobia, hipersonia, disfagia, hiperacusia
• Fase paralítica: paralisia, retenção urinária, constipação, alterações cardiorrespiratórias
importantes, disautonomia( bradicardia, bradiarritmia, taquicardia, taquiarritmia,
hipo- ou hipertensão arterial), insuficiência respiratório
• Diagnóstico
o Caso suspeito: todo paciente com quadro clínico sugestivo de encefalite + antecedente
ou não de exposição ao vírus da raiva
o Caso confirmado
• Laboratorial: caso suspeito + sintomas compatíveis + imunofluorescência direta,
isolamento viral, RT-PCR positivo para raiva
• Clínico-epidemiológico: encefalite aguda + hiperatividade + síndrome paralítica
com progressão para coma + antecedente de exposição a provável fonte de raiva +
indisponibilidade de diagnóstico laboratorial
• Tratamento/ profilaxia
ANIMAL AGRESSOR
Animal não
Animal
passível de
passível de Mamíferos
observação
TIPO DE observação domésticos Mamíferos
por 10 dias Morcegos
EXPOSIÇÃO por 10 dias E de interesse silvestres
OU com
sem sinais de econômico
sinais de
raiva
raiva
Para todos Lavar com água e sabão
Profilaxia:
Vacina
Contato indireto Não indicar profilaxia
(dias 0, 3, 7,
14) + soro
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ANIMAL AGRESSOR
Não iniciar
profilaxia
Observar
animal por 10
dias:
- Se animal
vivo e
saudável Profilaxia:
Profilaxia:
Leve até 10o dia: Vacina (dias 0, 3, 7, 14) +
Vacina (dias 0, 3, 7, 14)
encerrar caso soro
- Se animal
morrer,
desaparecer
ou
sintomático:
vacina (dias
0, 3, 7, 14)
Não iniciar
profilaxia
Observar
animal por 10
dias:
- Se animal
vivo e
saudável
Grave
até 10o dia: Profilaxia:
encerrar caso Vacina (dias 0, 3, 7, 14) + soro
- Se animal
morrer,
desaparecer
ou
sintomático:
vacina (dias
0, 3, 7, 14) +
soro
Tipo de exposição
- Contato indireto: Tocar ou dar de comer para animais | Lambedura em pele íntegra
| Contato com pele íntegra com secreções ou excreções de animal, ainda que raivoso
ou de caso humano.
- Leve: Mordedura ou arranhadura superficial no tronco ou nos membros, exceto
mãos e pés | Lambedura de lesões superficiais
- Grave: Mordedura ou arranhadura nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos ou
nos pés | Mordedura ou arranhadura múltiplas ou extensas, em qualquer região do
corpo | Mordedura ou arranhadura profunda, mesmo que puntiforme | Lambedura de
lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas | Mordedura ou arranhadura
causado por mamífero silvestre
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ANIMAL AGRESSOR
Vacina
- Administrar via intradérmica ou intramuscular
Soro (SAR/ soro antirrábico ou IGHAR/ imunoglobulina humana antirrábica)
- Administrar no dia 0. Se não disponível, aplicar o mais rápido possível até o 7o dia
após 1a dose da vacina.
o Mordedura
o Tratamento empírico oral: betalactâmico + metronidazol
Betalactâmicos: amoxicilina + clavulanato, penicilina V, cefuroxima
Alternativa aos betalactâmicos: doxiciclina, sulfametoxazol + trimetoprima,
ciprofloxacino, levofloxacino
Alternativa ao metronidazol: clindamicina
Tratamento empírico oral em monoterapia: moxifloxacino
o Tétano
História de Ferimentos com risco mínimo de
Ferimentos com alto risco de tétano
vacinação tétano
prévia
contra SAT/ Outras SAT/
Vacina Vacina Outras condutas
tétano IGHAT condutas IGHAT
Incerta ou
Sim Não Sim Sim
< 3 doses
≥ 3 doses,
com - Limpar e
Não Não Não Não desinfectar, lavar
última há <
5 anos - Limpar e com SF 0,9%
desinfectar, e substâncias
≥ 3 doses, lavar com oxidantes ou
com SF 0,9% e antissépticas
Não Não Sim Não
última há substâncias - Remover
5-10 anos oxidantes ou corpos estranhos
antissépticas e tecidos
≥ 3 doses, - Desbridar desvitalizados
com o foco de - Desbridamento
Sim Não Sim Não
última há > infecção do ferimento e
10 anos lavagem com
água oxigenada
≥ 3 doses,
com
Sim Não Sim Sim
última há >
10 anos
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- Ferimento de baixo risco para tétano: ferimentos superficiais, limpos, sem corpos
estranhos ou tecidos desvitalizados
- Ferimentos de alto risco para tétano: ferimentos profundos ou superficiais sujos;
com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou
por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos; fraturas expostas
• Notificação: notificar na suspeita
• Fontes
Ministério da Saúde divulga novos documentos com orientações sobre a raiva (publicado em
14/07/2022) https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/ministerio-da-saude-
divulga-novos-documentos-com-orientacoes-sobre-a-raiva
Protocolo de Tratamento da Raiva Humana no Brasil, 2011 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/protocolo_tratamento_raiva_humana.pdf
Tétano → Ministério da Saúde - Guia de Vigilância em Saúde, 5a edição, 2021 https://www.gov.
br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigilancia/guia-de-vigilancia-
em-saude_5ed_21nov21_isbn5.pdf
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