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SIMULADO PRACTICUS PRESENCIAL 2023

PREVENTIVA
PREVENTIVA
PREVENTIVA prac ti c u s
S I M U L A D O

SUMÁRIO.
• DENGUE 3

• PREVENÇÃO QUATERNÁRIA E RASTREIO 13

• RAIVA 19

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PREVENTIVA prac ti c u s
S I M U L A D O

DENGUE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

CENÁRIO DE ATUAÇÃO

Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com apoio laboratorial diagnóstico de
urgência. Você realizará o atendimento de demanda espontânea de uma mulher de 60 anos de
idade. Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere dor no corpo, na cabeça, nos olhos e febre há dois dias.
Peso: 60 kg
Índice de Massa Corporal: 20 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 106 batimentos/minuto
Temperatura: 38,8 ºC
Classificação de Risco – AMARELA – RISCO INTERMEDIÁRIO

ATENÇÃO: A PACIENTE SIMULADA NÃO DEVE SER TOCADA DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, deverão ser realizadas as seguintes tarefas:


• realizar o atendimento da paciente;
• explicar as medidas necessárias para a correta investigação clínica e seguimento do caso;
• verbalizar as condutas necessárias e as orientações à paciente e demais ações a serem
realizadas pela equipe de saúde da UBS.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA


DESCRITA ACIMA.

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IMPRESSO 1

Exame físico
• Pressão arterial em pé: 120 mmHg x 70 mmHg
• Pressão arterial deitada: 120 mmHg x 74 mmHg

Paciente em regular estado geral, hidratada, hipocorada, ativa.


Ausculta cardiorrespiratória normal.
Abdome semigloboso, sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda. Ruídos
hidroaéreos presentes.
MMII: pulsos pediosos cheios, sem edemas e panturrilhas livres.

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IMPRESSO 2

Prova do laço:

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IMPRESSO 3
Resultado de exames laboratoriais
Hemograma:
• Hb: 12,3 mg/dL (VR: 12 – 16)
• Ht: 46% (VR: 35 – 45)
• Leucócitos: 8.000 (VR 4.500 – 11.000) sem desvio à esquerda
• Plaquetas: 150.000 (VR: 150.000 – 450.000)

IMPRESSO 4
Resultado de Teste Rápido de Dengue
• IgM: não reagente (VR: não reagente)
• IgG: não reagente (VR: não reagente)
• NS1: reagente (VR: não reagente)

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FALAS DO ATOR

• Paciente de 60 anos, referir dor de cabeça, febre, dor no corpo, dor de cabeça mais
acentuada atrás dos olhos.
• Negar sangramento e manchas no corpo.
• Negar vômitos ou náusea.
• Negar alergias.
• Referir que em sua residência apresenta canteiros de flor para acúmulo de chuva.
• Dizer que seu marido apresenta os mesmos sintomas.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO

1. Cumprimenta a paciente (1), se identifica


de maneira cordial (2), identifica a paciente
(3), pergunta (4) e ouve com atenção o
motivo da consulta (5).
Adequado: realiza as cinco ações. 0 0,125 0,25
Parcialmente adequado: realiza de duas a
quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação ou
não realiza nenhuma ação.

2. Estabelece contato visual e mantém


0 0,25
postura empática ao longo da consulta.

3. Usa linguagem acessível, evitando termos


0 0,25
técnicos de difícil compreensão.

4. Responde às perguntas trazidas pela


0 0,25
paciente.

CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA


ESPONTÂNEA

5. Pergunta sobre sintomas/sinais que


possam indicar a presença de um foco
infeccioso: tosse, dispneia, diarreia, disúria,
polaciúria, dor abdominal.
Adequado: pesquisa ao menos três
0 0,25 0,5
potenciais focos de infecção.
Parcialmente adequado: pesquisa um ou
dois potenciais focos de infecção.
Inadequado: não realiza nenhuma pesquisa
de foco de infecção em paciente febril.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

6. Pergunta sobre sinais/sintomas de


alarme: dor abdominal intensa e contínua;
vômitos persistentes; hipotensão postural
e/ou lipotimia; hepatomegalia dolorosa;
sangramento de mucosas; hemorragias
importantes (hematêmese e/ou melena);
sonolência e/ou irritabilidade; diminuição
da diurese; hipotermia; aumento repentino
de hematócrito; queda abrupta de 0 0,5 1,0
plaquetas; desconforto respiratório; cefaleia
intensa.
Adequado: pesquisa ao menos três sinais/
sintomas de alarme.
Parcialmente adequado: pesquisa um ou
dois sinais/sintomas de alarme.
Inadequado: não realiza nenhuma pesquisa
de sinais/sintomas de alarme.

7. Pergunta sobre contexto socioambiental.


Adequado: pesquisa o contexto
socioambiental. 0 0,5
Inadequado: não pesquisa o contexto
socioambiental.

8. Indica a realização de exame físico


0 0,5
(Impresso 1).

9. Explica corretamente a medida e os


resultados da pressão arterial em duas
posições e da prova do laço (Impresso 1 e 2).
Adequado: explica corretamente a aferição
da PA em duas posições e o achado positivo
da prova do laço.
Parcialmente adequado: apenas explica 0 0,5 1,0
corretamente a positividade da prova do
laço ou da aferição da PA em duas posições.
Inadequado: não explica nenhum dos dois
resultados das duas ações; ou interpreta
equivocadamente o resultado da prova do
laço ou da aferição da PA.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

10. Solicita adequadamente os exames


laboratoriais específicos de dengue
(impressos 3 e 4).
Adequado: indica a necessidade de
realização de exames específicos para
dengue em caso ou paciente índice para
confirmação diagnóstica esclarecendo o
tempo ideal de coleta: fora de períodos
epidêmicos, através da realização dosagem
0 0,25 0,5
de NS1 (considerar teste rápido de dengue),
RT-PCR para dengue, isolamento viral de
dengue, idealmente antes do 4º dia, ou
sorologia de dengue IgM (este a partir do 6º
dia).
Parcialmente adequado: indica os exames
sem esclarecer o tempo ideal de coleta.
Inadequado: não indica os exames
específicos de dengue.

11. Diagnostica adequadamente o


quadro como dengue e o estadiamento
clínico como grupo C pelo aumento do
hematócrito.
Adequado: faz o diagnóstico de dengue e
classifica adequadamente como dengue
0 0,5 1,0
grupo C.
Parcialmente adequado: faz o diagnóstico
de dengue, porém não classifica
adequadamente como dengue grupo C.
Inadequado: não faz o diagnóstico de
dengue.

12. Explica corretamente a forma de


0 0,5
contágio da dengue.

13. Indica a necessidade de abordagem


comunitária, com ação multiprofissional.
Considerar adequada se citar ao menos
uma outra categoria profissional (ex.: 0 0,5
agente comunitária da saúde ou
enfermeiro ou agente de combate a
endemias).

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

14. Indica ações de vigilância


epidemiológica necessárias ao caso:
notificação no SINAN de casos suspeitos
de dengue (1), avaliação de novos casos no
território (2) e intervenção em criadouros
(3).
Adequado: indica ao menos duas ações de 0 0,25 0,5
vigilância.
Parcialmente adequado: indica apenas
uma ação de vigilância.
Inadequado: não indica nenhuma ação de
vigilância epidemiológica necessária ao
caso.

15. Indica tratamento sintomático, com


reforço à reidratação imediata, além de
atenção aos sinais de alarme.
Adequado: indica o uso de sintomáticos
e explica a dosagem adequada de
hidratação: 20 ml/kg/hora via endovenosa
em 4 horas; não acrescenta outras
medicações não indicadas (ex.: antibióticos 0 0,5 1,0
e oseltamivir).
Parcialmente adequado: indica hidratação,
mas não explica dosagem adequada ou
não indica o tratamento sintomático.
Inadequado: indica outros medicamentos
que não o sintomático e/ou não indica
hidratação.

16. Indica internação hospitalar pelo


estadiamento clínico (Grupo C) (1), esclarece
sobre os sinais e sintomas de alarme (2),
solicita novo hemograma (3), além de
questionar sobre dúvidas adicionais (4). 0 0,5
Adequado: indica internação hospitalar e
mais uma ação.
Inadequado: não indica internação
hospitalar.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

17. Indica realização de exames


complementares para avaliação de sinais
0 0,5
de gravidade: albumina; hepatograma;
raio-x de tórax; usg de abdômen.

18. Realiza adequadamente tarefas,


conforme solicitado nas orientações ao
participante
Adequado: realiza todas as tarefas 0 0,5
propostas na ordem solicitada
Inadequado: não realiza as tarefas
propostas na ordem solicitada.

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PREVENÇÃO QUATERNÁRIA E
RASTREIO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

CENÁRIO DE ATUAÇÃO

Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de rotina de
uma mulher com 29 anos de idade, professora, casada há 3 anos, residente próximo à UBS.
Dados colhidos pela técnica de enfermagem na pré-consulta do dia:
• Motivo da consulta: exames periódicos de saúde;
• Peso: 70 kg Índice de massa corporal: 24,8 kg/m²;
• Classificação de Risco – AZUL. Consulta agendada.

ATENÇÃO: A PACIENTE SIMULADA NÃO DEVE SER TOCADA DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, deverão ser realizadas as seguintes tarefas:


• realizar o atendimento da paciente, com comunicação clínica adequada;
• indicar a realização de exames clínicos e complementares pertinentes ao caso, atentando aos
preceitos éticos;
• verbalizar as condutas e as orientações necessárias à paciente frente às dúvidas elencadas por
ela e aos elementos da história clínica.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA


DESCRITA ACIMA.

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IMPRESSO 1 – EXAME FÍSICO

• Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular normais.
• Sinais vitais normais.
• Ausculta cardiorrespiratória normal.
• Abdome sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda. Ruídos hidroaéreos
presentes.

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FALAS DO ATOR
• 29 anos, dizer que veio para a consulta de rotina e quer fazer um check up.
• Gostaria de fazer alguns exames para ver se está tudo normal
• Negar sintomas.
• Referir ser sexualmente ativa.
• Negar ter filhos.
• Realiza atividades físicas regularmente.
• Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente
• Não fuma.
• Pai apresenta hipertensão e mãe apresenta diabetes tipo 2 não insulino-dependente

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

ACOLHIMENTO

1.Cumprimenta a paciente (1), identifica-


se de maneira cordial (2), identifica a
paciente (3), pergunta (4) e ouve com
atenção o motivo da consulta (5).
0
Adequado: realiza quatro ou cinco ações. 0,25 0,5
Parcialmente adequado: realiza duas ou
três das ações.
Inadequado: realiza uma ou nenhuma
das ações.

2. Estabelece contato visual e mantém


0 0,5
postura empática ao longo da consulta.

3. Não interrompe a fala do outro


0 0,5
desnecessariamente.

4. Usa linguagem acessível, evitando


0 0,5
termos técnicos de difícil compreensão.

5. Responde às perguntas da paciente. 0 0,5

CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA


AGENDADA

6. Questionas sobre antecedentes


patológicos da paciente e sobre uso de 0 0,5 1,0
medicações.

7. Questiona sobre uso de drogas. 0 0,5

8. Indica a realização de exame físico


0 0,5
(Impresso 1).

9. Interpreta adequadamente o resultado


do exame físico, verbalizando sua 0 1,0
normalidade.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

10. Plano de seguimento adequado para


Papanicolau: indica realização de exame 0 1,0
de rastreio.

11. Orienta sobre riscos em realizar


exames de rastreio sem comprovação 0 1,5
científica.

12. Indica agendamento de retorno para


0 1,0
seguimento.

13. Questiona se a paciente apresenta


0 0,5
dúvidas.

14. Realiza adequadamente tarefas,


conforme solicitado nas orientações ao
participante
Adequado: realiza todas as tarefas 0 0,5
propostas na ordem solicitada
Inadequado: não realiza as tarefas
propostas na ordem solicitada.

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RESUMO DE RASTREIO PREVENTIVO

RECOMENDAÇÕES DE RASTREIOS POPULACIONAIS (MINISTÉRIO DA SAÚDE)


Grau de
Em quem?  Quando?  Como? 
recomendação 
- Cada 2 anos
se PA < 120 x
80 mmHg 
Hipertensão - Idade > 18 Aferição manual de
- Anual se A 
arterial sistêmica  anos  pressão arterial 
PAS 120-139
ou PAD 80-
90 mmHg 
- Homem > 35
Perfil lipídico: LDL,
anos 
Dislipidemia  - Cada 5 anos  colesterol total, HDL, A 
- Mulher > 45
triglicerídeos 
anos 
- Adultos com
(não Glicemia de jejum de
Diabetes mellitus  PA > 135 x 80 B 
específica)  8 h 
mmHg 
- Mulheres - Bienal (cada
Câncer de mama  Mamografia  B 
50-69 anos  2 anos) 
-
- Mulher Anualmente
Câncer de colo sexualmente por 2 anos. Colpocitologia

uterino  ativa entre Se normais, oncótica (Papanicolau) 
25-65 anos  coletar cada
3 anos 
- Pesquisa de
sangue oculto
- Anual ou nas fezes (anual),
- Idade 50-75
Câncer colorretal  bianual (2x/ retossigmoidoscopia A 
anos 
ano)  (cada 5 anos),
colonoscopia (cada 10
anos) 
Sem recomendação pelo Ministério da Saúde: câncer de próstata, câncer de pulmão,
aneurisma de aorta abdominal, osteoporose, infecções sexualmente transmissíveis

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RAIVA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

CENÁRIO DE ATUAÇÃO

Você trabalha em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e realizará o atendimento de


demanda espontânea de um homem de 40 anos de idade.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere ter sofrido mordida de cachorro.
Peso: 70 kg
Índice de Massa Corporal: 25 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 70 mmHg
Frequência Cardíaca: 90 batimentos/minuto
Temperatura: 36,6 ºC

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVE SER TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, deverão ser realizadas as seguintes tarefas:


• realizar o atendimento do paciente;
• explicar as medidas necessárias para o correto seguimento do caso;
• verbalizar as condutas necessárias e as orientações ao paciente.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA


DESCRITA ACIMA.

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IMPRESSO 1

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FALAS DO ATOR
• Júlio 40 anos, advogado, referir que estava correndo na rua quando o cachorro de
sua vizinha o mordeu em braço e mão direita.
• Conhecido e vacinado, com possibilidade de acompanhamento.
• Nega conhecer seu histórico vacinal, não se lembra.
• Nega alergias.
• Dizer que tem 1 hora do acontecido.
• Questionar se precisa tomar a vacina anti rabica.
• Questionar se precisa de sutura.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

COMPETÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO

1. (1) Cumprimenta o paciente simulado;


(2) identifica-se; (3) dirige-se ao paciente
simulado pelo nome, pelo menos uma
vez; (4) pergunta e (5) ouve com atenção o
motivo da consulta.
0 0,125 0,25
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a
quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação ou
não realiza nenhuma ação.

2. Estabelece contato visual e mantém


postura empática ao longo da consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
Parcialmente adequado: realiza apenas 0 0,125 0,25
uma das ações.
Inadequado: não realiza nenhuma das
ações.

3. Escuta a fala do paciente simulado, sem


interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a ação. 0 0,25
Inadequado: não realiza integralmente a
ação.

4. Usa linguagem acessível para com


o paciente simulado, evitando termos
técnicos de difícil compreensão.
0 0,25
Adequado: usa linguagem acessível.
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.

CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA


ESPONTÂNEA

5. Pergunta sobre motivo da consulta e


0 0,5
avalia o tempo decorrido desde a mordida.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

6. Pergunta sobre sintomas associados


como dor, perda de força, limitação de
movimento, parestesia e outras alterações
de sensibilidade.
Adequado: pesquisa ao menos três sinais/
0 0,5 1,0
sintomas de alarme.
Parcialmente adequado: pesquisa um ou
dois sinais/sintomas.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de sinais/sintomas.

7. Pergunta sobre histórico vacinal e sobre


0 0,5
vacinação antitetânica.

8. Indica a realização de exame físico


0 0,5
direcionado.

9. Classifica a lesão como grave por


0 1,0
acometer mãos.

10. Questiona sobre o animal agressor e


sobre a possibilidade de acompanhamento 0 0,5
do animal.

ABORDAGEM TERAPÊUTICA

11. Indica higiene do local da ferida;


contraindica sutura da lesão em primeiro
momento de consulta.
Adequado: Indica higiene e contraindica
sutura. 0 0,5 1,0
Parcialmente Adequado: Recomenda
apenas uma das ações.
Inadequado: Não indica higiene da lesão e/
ou indica realização de sutura.

12. Indica realização de curativo da lesão. 0 0,5

13. Orienta sobre profilaxia de raiva,


não indicando realização de vacinação 0 1,0
antirrábica em primeiro momento.

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DESEMPENHO OBSERVADO

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS


Parcialmente
Inadequado Adequado
Adequado

14. Indica atualização de vacinação


0 0,5
antitetânica.

15. Indica antibioticoprofilaxia por 7 dias. 0 0,5

16. Orienta sobre acompanhamento do


0 0,5
animal por 10 dias.

17. Indica retorno agendado em 48 horas


0 0,5
para seguimento.

18. Realiza adequadamente tarefas,


conforme solicitado nas orientações ao
participante
Adequado: realiza todas as tarefas 0 0,5
propostas na ordem solicitada
Inadequado: não realiza as tarefas
propostas na ordem solicitada.

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RESUMO RAIVA
• Definição 
o Encefalite aguda progressiva por vírus da raiva 
• Epidemiologia 
o Transmissão por mordedura, arranhadura ou lambedura a partir de animal infectado
(principalmente gatos e cães no meio urbano) 
o Letalidade de aproximadamente 100% 
• Quadro clínico 
o Pródromos (2-10 dias): febre baixa, mal-estar geral, náuseas, anorexia, dor de garganta,
cefaleia, alteração do nível de consciência, linfadenopatia dolorosa/ hiperestesia/
parestesia no trajeto dos nervos periféricos próximo da região da lesão 
o Fase neurológica: alteração de comportamento, febre, delírios, intensificação da
hiperexcitabilidade, espasmos musculares generalizados, convulsões 
• Fase furiosa: sialorreia intensa, fotofobia, aerofobia, hipersonia, disfagia, hiperacusia 
• Fase paralítica: paralisia, retenção urinária, constipação, alterações cardiorrespiratórias
importantes, disautonomia( bradicardia, bradiarritmia, taquicardia, taquiarritmia,
hipo- ou hipertensão arterial), insuficiência respiratório 
• Diagnóstico 
o Caso suspeito: todo paciente com quadro clínico sugestivo de encefalite + antecedente
ou não de exposição ao vírus da raiva 
o Caso confirmado 
• Laboratorial: caso suspeito + sintomas compatíveis + imunofluorescência direta,
isolamento viral, RT-PCR positivo para raiva 
• Clínico-epidemiológico: encefalite aguda + hiperatividade + síndrome paralítica
com progressão para coma + antecedente de exposição a provável fonte de raiva +
indisponibilidade de diagnóstico laboratorial 
• Tratamento/ profilaxia 

ANIMAL AGRESSOR

Animal não
Animal
passível de
passível de Mamíferos
observação
TIPO DE observação domésticos Mamíferos
por 10 dias Morcegos 
EXPOSIÇÃO por 10 dias E de interesse silvestres 
OU com
sem sinais de econômico 
sinais de
raiva 
raiva 
Para todos  Lavar com água e sabão 
Profilaxia:
Vacina
Contato indireto  Não indicar profilaxia 
(dias 0, 3, 7,
14) + soro 

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ANIMAL AGRESSOR

Não iniciar
profilaxia 
Observar
animal por 10
dias: 
- Se animal
vivo e
saudável Profilaxia:
Profilaxia: 
Leve  até 10o dia: Vacina (dias 0, 3, 7, 14) +
Vacina (dias 0, 3, 7, 14) 
encerrar caso  soro 
- Se animal
morrer,
desaparecer
ou
sintomático:
vacina (dias
0, 3, 7, 14) 
Não iniciar
profilaxia
Observar
animal por 10
dias: 
- Se animal
vivo e
saudável
Grave 
até 10o dia: Profilaxia:
encerrar caso  Vacina (dias 0, 3, 7, 14) + soro 
- Se animal
morrer,
desaparecer
ou
sintomático:
vacina (dias
0, 3, 7, 14) +
soro  
Tipo de exposição 
- Contato indireto: Tocar ou dar de comer para animais | Lambedura em pele íntegra
| Contato com pele íntegra com secreções ou excreções de animal, ainda que raivoso
ou de caso humano. 
- Leve: Mordedura ou arranhadura superficial no tronco ou nos membros, exceto
mãos e pés | Lambedura de lesões superficiais 
- Grave: Mordedura ou arranhadura nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos ou
nos pés | Mordedura ou arranhadura múltiplas ou extensas, em qualquer região do
corpo | Mordedura ou arranhadura profunda, mesmo que puntiforme | Lambedura de
lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas | Mordedura ou arranhadura
causado por mamífero silvestre 

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ANIMAL AGRESSOR

Vacina 
- Administrar via intradérmica ou intramuscular 
Soro (SAR/ soro antirrábico ou IGHAR/ imunoglobulina humana antirrábica) 
- Administrar no dia 0. Se não disponível, aplicar o mais rápido possível até o 7o dia
após 1a dose da vacina. 

o Mordedura 
o Tratamento empírico oral: betalactâmico + metronidazol 
 Betalactâmicos: amoxicilina + clavulanato, penicilina V, cefuroxima 
 Alternativa aos betalactâmicos: doxiciclina, sulfametoxazol + trimetoprima,
ciprofloxacino, levofloxacino 
 Alternativa ao metronidazol: clindamicina 
 Tratamento empírico oral em monoterapia: moxifloxacino 
o Tétano 
História de Ferimentos com risco mínimo de
Ferimentos com alto risco de tétano 
vacinação tétano 
prévia
contra SAT/ Outras SAT/
Vacina  Vacina  Outras condutas 
tétano  IGHAT  condutas  IGHAT 

Incerta ou
Sim  Não  Sim  Sim 
< 3 doses 
≥ 3 doses,
com - Limpar e
Não  Não  Não  Não  desinfectar, lavar
última há <
5 anos  - Limpar e com SF 0,9%
desinfectar, e substâncias
≥ 3 doses, lavar com oxidantes ou
com SF 0,9% e antissépticas
Não  Não  Sim  Não 
última há substâncias - Remover
5-10 anos oxidantes ou corpos estranhos
antissépticas e tecidos
≥ 3 doses, - Desbridar desvitalizados 
com o foco de - Desbridamento
Sim  Não  Sim  Não 
última há > infecção  do ferimento e
10 anos  lavagem com
água oxigenada 
≥ 3 doses,
com
Sim  Não  Sim  Sim 
última há >
10 anos 

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- Ferimento de baixo risco para tétano: ferimentos superficiais, limpos, sem corpos
estranhos ou tecidos desvitalizados 
- Ferimentos de alto risco para tétano: ferimentos profundos ou superficiais sujos;
com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou
por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos; fraturas expostas 
• Notificação: notificar na suspeita 
• Fontes 
Ministério da Saúde divulga novos documentos com orientações sobre a raiva (publicado em
14/07/2022) https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/ministerio-da-saude-
divulga-novos-documentos-com-orientacoes-sobre-a-raiva 
Protocolo de Tratamento da Raiva Humana no Brasil, 2011 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/protocolo_tratamento_raiva_humana.pdf 
Tétano → Ministério da Saúde - Guia de Vigilância em Saúde, 5a edição, 2021 https://www.gov.
br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigilancia/guia-de-vigilancia-
em-saude_5ed_21nov21_isbn5.pdf 

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