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18% . Concreto: Estrutura, Propriedades @ Materials Expansdo Alcali-Agregado BLANK, Fy ad HL. KENNEDY, The Tel of Cnet an Core, ey ‘Wey onc Hew Yr 1955 pp. 10, BIAMOND, 8 Cem Concer. 5. ps i254, 175 6p. 80.50, 1976 GRATTEN BELLEUE, PE rs hl. Colon Akal age Retelos Nato Reseach Ceol Ot, Cae, 187 MopRS,B. Alailer aco Conte, Tm elo, Londo, 98, PAULON. vA. Rea tagged om cone So Pal, as Pann. Use, 1981 Dis mee Corrosdo da Armadura eps eins) SE CRANE. A. P, en Corasion of Reinforcement in Concrete ConsraaseiEhie Sod Ls, Chichester, Wes Sussex, U. K. 1983. TTONINI,D. E, end W. DEAN. IR. Clore Corasion of Stet in Concrete, ASTM STP 629, 1971 HELENE, PRL. Corrnéo en Armadaras para Conreta Arm, Sto Pato, PINLInstivta de Pesquisas Tecnolgicas IPT, 198, ANDRADE PERDRIX, M,C Manual pare Digqndticode-Obras Deterioradas por Corrosaa de ‘Armaduras Sk Pola: PIN, 1982 Ataque por Agua do Mar MALHOTRA, V.M., 6, Performance of Concrete in Marine Enviranment, ACLSP-65, 1980. MALHOTRA, V. M., ed. Performance of Conerete in Marine Environment. ACI SP 108, 1988, MEHTA, P. KUMAR, Concrete in the Marine Environment, Elsevier Publishing, 1991 Agao do Congelamento e Fogo ACI, Behavior of Cancrete under Temperature Extremes, SP-39, 1973, Betonghandboken (in Swedish), Svensk Bygetianst, Stockholm, 1980; and Report of RILEM. Committee 4 CDC, Materials ana Structures, Vol 10, N° 58. 1977 LITVAN. G. G.. and PJ. SEREDA, eds., Durability of Building Materia and Components ASTM STP 691, 1980. UM CODIGO SIMPLES PARA CONSTRUTORES Hammurabi, um rei da Babilonia. que vivew hs quatro mil anos, fazia cumprir a sc= int repra sobre a responsabilidade dos construtores: “Se-ume construgto-cair eausando-w rrore do proprielsio BY do Feu Tho, Seja qual for 0 caso, © construior ou 0 seu flho Serdo condenados & morte, Se 0 escravo do Dropricério da ease morrer, serlhe- Ca0+CO, = Argila —> SiO, +Al,0, +Fe,0,+ A operagiio final no processo de pr gem do clinquer em particulas na maioria te 5 % de gipsita ou de sulfato de ciileio 6 usual: ‘inquer com a finalidade de controlar as reagbes ‘mente moido juntamente com o cl do cimento, como send discutide. iniciais de pega e endurecimento Composicao quimica Embora o cimento Portland consista essencia enor ceuttados de andlises quimicas de rotina so expressos em termos de 6 Soe Sos clementos presentes. Isto porque a determinagao direta da composigil ‘dos composts requer equipamentos ¢ téenicas especiais. Além disso, cost Exprensar os compostos indiviuais dos 6xidos do elinguer usando-se as seBUines abreviagdest oxIDo - Ca SiO, AL, 0, Mz0 80, 4, almente de varios compostos de cil: TBREVIAGAO __ COMPOSTOS “ABREVIAGAO “3ALO,-80, 2si0,. 1.0. Fr rmisura avin obtida & também denoninadafarinhs. Aglomerantes Hidréulicas do processo de fabcaglo do cimento Patlnd por via seca (cores da “Southwestem Portland Company, Fsrtor, Ohi), in 62. Flxogra 195 192 Concroto: Estrutura, Propriedades ¢ Materiais, Figura 6-3. Vista aérea da Fabrica de cimento Portland Ash Grove Cement (na co ‘este dos EVA), em Durkee, Oregon. moagem da mater 2enamento da farnhe; 3. pré-aquecedor a suspensio; 4, forno rotivo, 5. amazeramen to de elinquer; 6. moagem do cimento. (Fotografie por covtesia ds “Vagn Johanees, L Smidth, Copenhagen, Denark") Uma vite area masa a fébrica Ask Grove Cement de produeio de cimento pelo procesto « sey locatizade nas inedlaaer de Durkee. Oregon, USA. Essa fabrica de 30000 tontann aac em 19%) substan wna dbriea de proceso a iio. de 200.00 tana, poss wen foro rotted 4.35 por a {Ge comprimentnequipao com wn préaguecedar« suspnaio de quatro eigen Os poses eipelien pu Dré-aquecedor so para um preciptador elewostsicaprojtado para ura ccienca de ens de 9995 Todos os ciclos do processo sia monitorador « conrrolades com um sistema. distribu & Inicrocompatasores, uttsando tsica sy" Considerando-se que as propriedades do cimento Portland so relacionadas 20 teor dos compostos, 6 dificil extrair quaisquer conclusées a partir da andlise do ‘cimento expressa em Gxidos como as mostradas na Tabela 6-1. E prética comut nia inddstria do cimento, calcular 0 teor dos compostos do cimento Portland partir da andlise dos éxidos usando-se uma série de equagoes que foram original: mente desenvolvidas por R. H. Bogue’. A determinarao direta desses compostos, ‘que requer habilidade e equipamentos especias, (Fig. 6-4) no é necesséria para controle de qualidade de rotina INT. RH. BOGUE, The Chemistry of Portland Cement, Reinhold Publisict |B Corporation, New York, 1955 Cap. 10, pp 245 - 268, ‘Aglomerantes Hidréulicas 188 BELA 6-1 ANALISE QUIMICA DOS CIMENTOS PORTLAND, RESULTADOS IPRS EN ON Cimento? | Cimenton®2 —Cimenton® 3 Cimento a4 Cimento n° 5 Gao . aud 2a 21 2041 2h 62 32 42 72 28 39 49 29 650 650 65.0 65.0 MA 20 20 20 20 20 28 28. 28 Cingiardo Cert rans ‘© Figura 6.4) Mirogafia én tp poida de ums mostra de cigar obi por mi- Erdscopa de area () Dinatoprama de ate X de ma mos de lngoe ul weristo is métodos si comumenteulizados para wna andi quanttetvs dieu do linger de cimento Pere rmare mofo eso miro ede fia em scbes pr «eran [quis porvonagem de minere de poutos de dreesceapadas pees vari eonponenes. Tipicament 0 Cqulee como ergs em Placas Mesagonats0 C,S como grdoraredonaados cam bandas seminades. Se slessn coma Cab som faves neraias Osco inde gue é oni aptcve er cimenoe nite alse « drat de rlos te moar puveradas So necestras cares de eolsao hides com manures connects dos componentes puror € tm padrdo insene; wma exinaivo de empoent feta toonde ener eurvas€ a felagtes dé imensiade ene um pico de facto seeconade ‘componente 0 do pari ier, Determinacaio da Composigdo a partir da Analise Quimica ‘As equagBes de BOGUE® para estimar a composiglo potencial ou te6rica dos com- postos do cimento Portland sio as seguintes: 8505 %C,S = 4,071C - 7.6005 - 6,718 - 1430F GCS = 2.8678 -0,7544C,S C,A= 2,650A - 1,692F GC,AB = 3,043F 494 Conoreto: Estrutura, Propriedades © Materials ‘As equagbes sio aplicéveis aos cimentos Portland com uma relactio Aye or ou igual a 0,64; cas0 a proporgdo soja menor do que 0,64 um outro conjunta ga equagaes € aplicavel, o qual esti incluido na ASTM C 150! Deve-se notar ‘bem que as equagdes de BOGUE? admitem que as reagdes quimicas de form dos compostos do clinquer estejam completas, e que a presenga de impurezas ‘como 0 MgO € os dlcalis possa ser ignorada. Ambas as hip6teses no sto vai assim, em alguns casos, a composigao calculads, especialmente dos teores de © CAF nos cimentos, sabidamente se desviam consideravelmente da composich real determinada diretamente, Esta 6 a razio pela qual 2 composiclo calcalada também referida como composigao potencial do cimento. “ "A composigao potencial dos cimentos da Tabela 6-1 é mostrada na Tabela ge 2, Pode ser visto nos dados das Tabelas 6-1 e 6-2 que mesmo pequenas al nna andlise dos Gxidos dos cimentos podem resultar em grandes mudangas nga cores dos composios. Uma comparaco entre os cimentos 1 ¢ 2 mostra que redugao de 1 % no Al,O,,com um incremento correspondente no Fe,O, dimin i quantidade de C,A & C,S em 4,3 e 3,7 % respectivamente; esta alteragio ‘bem resultou num aumento na quantidade de C,AF ¢ de C,S de 3 © 4,3 9% re tivamente. Analogamente, uma comparagio entre os cimentos 4 € 5 mostra qu tuma reduglo de 1 % no CaO, com um correspondente aumento n0 SiO,, faz 0 C&) cair om 11,6 % € 0 C,S elevar-se da mesma quantidade, Considerando-se que ey propriedades dos cintentos Portland so influenciadas pela proporgao tipo da Compostos presentes, as equagdes de Bogue atendem a um propésito til fome endo uma maneira simples de determinar a composigao de um cimento Portland a partir de sua anélise quimica, Estruturas Cristalinas e Reatividade dos Compostos A yosi¢o quimica dos compostos presentes nos cimentos Portland industi- FE ee a ne ae ee ce te Formagao do clinguer, os elementos presentes no sistema, inclusive impurezas tais como magnésio, sédio, potassio e enxofre, possuem a capacidade de entrar em} solugées sOlidas com cada um dos principais compostos do clinquer. Pequenss a natureza cristalogrdfica e a reatividade de um composto com a dgua, porél ‘TABELA 6-2 COMPOSIGAO DOS CIMENTOS PORTLAND (7) ‘Aglomerantes Hicraulicos 195 ‘Além de fatores como o tamanho da particula ea temperatura de hidratacao, a eatividade dos compostos de cimento Portland com a digua ¢ influenciada por as estTulUras cristalinas. Sob altas temperaturas e em condigbes de no equil- rio do foro de cimento ¢ com uma variedade de ons metalicos presentes, as stuturas crstalinas formadas estao longe da perfeicio. As imperfei {his explicam a instabilidade dos compostas do cimento em meio aquoso. De fato, {siferencas entre a reatividade de dois compostos tendo uma composigio quit {a similar somente pode ser explicada pelos seus graus de instabilidade estrutural rtd fora do escopo deste livro discutir em detalhes a estrutura cristaina altamente complexa dos compostos do cimenta; porém, os aspecios essenciais que condu- gem a diferengas na reatividade sio descritos absixo, atos de cilcio, Silicato tricdlcico (C,S) ¢ beta-silicato dicdlcico (B C,S) si0 08 dois silicatos hidrdulicos comumente encontrados nos elinqueres de cimen- tos Portland industriais. Ambos contém invariavelmente pequenas quantidades de ions de magnésio, alaminio, ferro, potissio, sédio e enxofre: as formas impuras do CSB C,S sio conhecidas como eliza e belita, espectivamemte. Embora trés formas cristalinas principais da alita —triclinica, monoclinica, e trigonal — tenham sido detectadas em cimentos‘industriais, estas formas sio uma leve distorgao da pscudo-estrutura ideal do C,S constituida de tetraedros de SiO, fons calcio e fons oxigénio (Fig. 6-5a). De acordo com LEAS, um aspecto notavel do empacotamento idnico & que a coordenagio dos fons oxigénio em tomo do cleio é irregular, de tal forma que os fons oxigénio esto concentrados num lado de cada fon calcio. Este arranjo deixa grandes vazios estruturais responsdveis pela alta energia ¢ reatividade da estrutura. Analogamente, a estrutura da belita nos cimentos industriais & irregular, mas 0s vazios intesticias formados so muito menores do que no C,S ¢ isto toma a belita muito menos reativa do que a alita. Em contraste, outra forma cristalogréfica icato diedlcico, denominado ¥C,S tem uma estrutura coordenada regular 6-5b) tomando © composto nao reativo. atos de eflcio higréulicos podem ocorrer no sistema CaO-Al,O,, porém o aluminate tricélei {C,A) 60 principal aluminato do clinquer de cimento Portland. AS ferritas de cdl= cio nfo so encontradas no clinquer do cimento Ponlané comum, mas s30 forma- dos 0s ferroaluminatos célcicos, que pertencem & série da solugio sélida das feritas CA-CF G,). ¢ 0 composto mais comum corresponde aproximadamente & com- posigao equimolecular, C,AF. Analogamente 20s silicatos eflcicos, ambos C,A e C,AF em elinqueres indus- ‘vias-contm-na-sua-estrutura-cristalina-significativas quantidades-de-impurezas— ‘como 0 magnésio, sédio, potissio,e silica. A estrutura cristalina do C,A puro € ccibica; porém 0 C,AF e 0 C,A contendo grandes quantidades de élealis sto ambos ‘ortorrémbicos. As estruturas cristalinas sfio bastante complexas mas sio caracteri- 2adas por grande vazios estruturais responséveis pela reatividade elevada “FM. Lea, The Chemistry of Cement and Conerete, Chemical Publishing Compans nc, New York. 1971, pp 317°37 196 Goncreto: Esirutura, Propriodades © Materials Figura 6-5. Esvuuuras de crisis de (@) 3C20 Sio,? seo vereal da ae a camadn da posoJensirature oe 3x0 S10, sats da iagonal tor aos. apenas os somos de one non plano de smear sho mostrar como cteles claro. 1, 2.¢9 suo fs do teraedo de SiO, OF deras de ellie fo ctreatos ecios; (77 2C40.810, 0 stomes de silico mle silo moséaces; els ocmen no co lo dos tetnedios. (De "FM Len The O henisry of Coment and Cont oxigénio emicai Publishing Company. Ine st New York, 1971, por permissio do H Edward Arold Publishers) Lid") A seentenagto irreealar dos ons exignio em toro do eel dea grandes waco, o quai 80 ‘eapansie ela ata reatvidade do C8 Por ou Indes © FCS te cos ene Cah -coordenada e é, portanto, “6 nes vee ©) ‘Aglomerantes Hidréulicos 197 Oxido de Magnésio e Oxido de Caleio. A origem do Sxido de magnésio no ‘imento € usualmente a dolomita que esté presente como impurcza na maioria dos “fuedrios. Uma parte do Gxido de magnésio total no elinguer do cimento Portland sto 6, até 2 %) pode entrar em solugdo s6lida com os varios compostos acima descritos: porém, 0 resto ocorre como MgO cristalino, também chamado periclsio. is nidratagao do periclésio a hidrdxido de magnésio é uma reagao lento ¢ expansi- ‘ya que Sob certas condigdes pode causar deterioracdo ou imperfeigaes (isto 6, ™ Fissuras € expanso no concreto endurecido), Oxido de Calcio livre ow nao combinado raramente esta presente em quanti- dades significativas nos cimentos Portland modemos. O mau proporcionamento das matérias primas, moagem e homogeneizagao inadequadas, ea temperatura ou 9 tempo de permanéncia insuficientes na zona de calcinago do forno esto entre cipais fatores que contribuem para a presenga de éxido de cfleio livre ou cristalino no elinquer do cimento Portiand. Assim como o MgO, 0 CaO cristalino exposto a altas femperaturas no fomio de cimento hidrata lentamente, ¢ a reagao de hidratagSo é eapaz de causar deterioragio nos concretos endurecidos. ‘Tanto 0 MgO como 0 CaO tém estrutura ctibica, sendo cada fon de magnésio ou calcio cireundado por seis étomos de oxigénio num octacdro regular. O tama sho do ion Mg* é tal que na estratura do MgO os fons de oxigénio estio em ‘contato fntimo com 0 fon Mg* num arranjo comp: caso da estrutura do CaO, devido a0 tamanho bem maior do fon Ca™,o$ fons de ‘oxigénio sto forgados a se separar de tal forma que os fons Ca?" nfo esto arranja dos compactaments. Conseqilentemente, o MgO cristalino formado na fase fundi- {a a alta temperatura (1400 °C), no forno de clinquer Portland, € muito menos reativo com a dgua do que 0 CaO cristalino, exposto as mesmas condigdes de temperatura. Esta é a razdo pela qual sob temperaturas comuns de cura a presen- ‘ga de quantidades significativas de CaO cristalino no cimento Portland pode cau sar deterioraco do concreto, enquamto uma quantidade similar de MgO. geral- mente, € inofensiva, Compostos Alcalinos e Sulfatos. Os dlcalis, 0 sédio e o potissio, no clinquer éo cimento Portland, so principalmente provenientes dos components a a1 presentes na mistura de matérias-primas ou no carvio: sua quantidade total ex- pressa em Na,O equivalente (Na,O + 0,64 K,O) pode variar de 0.3.4 1.5 %. Os sulfatos em um forno de cimento'sZ0 geralmente originados do combustivel. De- pendendo da quantidade de sulfato disponivel, sabe-se estarem presentes no clinquer 4o cimento Portland sulfatos soliveis de dicalis tais como a langbeinita (2CS.NS) ce aaphthitaita (3NS.KS), Sabe-se também que a sua presenga tem uma influéncia significativa nas reagdes inicinis de hidratagio do cimento, ‘Quando nfo hé uma quantidade suficiente de sulfato no sistema, 0s élcalis sto de preferéneia consumidos pelo C,A e C,S, que podem entio modificar-se em composios do tipo NC,A, e KC,,S,, respectivamente. As vezes, grandes quantida- des de sulfato na forma de gipsita sto adicionadas propositalmente na farinha para eosar aca gps Ho aticonds propstaneicn anh pa gual € um constituinte importante de certos tipos de cimento expansive assim como de eimentos de endurecimento rapido (como seré deserito mais tarde). win Anas 98 Concreto: Estrutura, Propriedades e Materais HIDRATAGAO DO CIMENTO PORTLAND to Portland comum, a origem da maioria dos sulfatos (expressos ‘s0,) € a gipsit, ou sulfato de célcio numa das suas varias formas possi adigionado-a0 Clinquer. A razlo principal da sua adigdo é retardar a tendéneigy pega instantinea do clinquer pulverizado de cimento Portland, devido ¥ ai Teatividade do C,A presente. O sulfato de edlcio pode ocorter como sip CaSO,211,0, hemtidrato ou gesso de Paris (CaSO,.¥4 H,0), ¢ anidrita (Cagqy Comparado aos compostos do clinguer, a gipsita dissolve rapidamente em dis) enuctanto, o hemidrato & muito mais solivel e esté invariavelmente presente nad cimentos devido a decomposigio da gipsita durante a operaco final de moa, Finura ‘Além da composiglo, a finura do cimento influencia a sua reago com a gua, Geralmente, quanto mais fino 0 cimento, mais répido ele reagira. Para uma dag composigio, a taxa de reatividade e, portanto, de desenvolvimento da resistenci pode ser aunnentada através de uma moagem mais fina do cimento; porém, 0 cui Ga moagem e 0 calor liberado na hidrataglo estabelecem alguns limites parg | a finura. ara a finalidade de controle da qualidade na indistria de cimento, a finura€ faciimente determinada como resféuo em peneiras padrao como a malha #200 (75 jum) ¢ a malha #375 (5 pm). Considera-se Zeralmente que as particulas de ccimento maiores do que 45 um sio dificeis de hidratar e aquelas maiores do que 75 pm nunca se hidratam completamente, Entretanto, uma estimativa das taxas relativas de reatividade dos cimentos com composiga0 similar nfo pode ser feita sem 0 conhecimento da distribuigo granulométrica completa através de métodos de sedimentagao, Uma vez que a determinagio da distribuigao granvlomeétrica por ‘sedimentagio € também irabalhosa ou requer equipamentos caros, é uma prética ‘comum na inddstria obtcr uma medida relativa da distribuigdio granulométrica pela determinagiio da érea especifica do cimento pelo método Blaine de Permeabilidade ‘0 At, ASTM C 204°, Dados tipicos da distribuigao granulométrica ¢ da area espe- cffica determinada pelo método Blaine para duas amostras de cimento Portland | produzido industrialmente esto mostrados na Fig. 6-6. importancia ‘O cimento Portland anidro nao aglomera areia e agregado gratido; ele s6 adquirea propriedade adesiva quando misturado 8 ‘gua. Isto acomtece porque a reagaio qui mica do cimento com a agua, comumente chamada de hidratagio do cimento, ” ‘gere produtos que possuert-caracteristicas-de-pega¢ endurecimento-—— ENT. AMERICAN SOCIETY for TESTING and MATERIALS. Jest Method for Fineness of Portland Cement by Air Perovabitity Apparaius. ASTM C 208. In: ‘Annual Book of ASTM Standards, Philadelphia, 1993. No Brasil o méiode ‘quvateste € NBR 7224 (ME 348) Cimento Portland © Outros Materiats em PO ~ Determinagio da Area Especifica. ABNT. 1995, Aglomerantes Hidraulicos 199 100 0 |. suanensad oo | | ona Massa Aeon, om Pr : ‘ismato Eeainte. mon Figura 6-6 Curvas de dadostpicas de anise de distibuigao granslométrica de amos- tar de cimento Portland (Dados cedides por cortesia da "Southwester Porland Co- tment Company, Victorville, California") Brunauer ¢ Copeland® competentemente descreveram a importincia da hidratagao do cimento Portland para a tecnologia do concreto: ‘A quimica do conereto é essenciaimente a quimica da reagio enre o cimento Poriend ¢ & dpua _... Em qualquer reagfo qufmica os prineipais pontos de inieresse sio as tanaformagdes de maria, ar variagBes de enema, © a velocidade de reagio. Esses trés Gepectos de uma reagdo tem grande importincia prética para o usuério do cémento Portland. © eonbecimento des subetincias formadas quando o cimento Portland reage & jmportante, pis 6 eimento em si mesmo tio é um material cimentante; os seus produtos {Se hidetagSo sim. tém propriedades aglomeranes, O.conhecimenta da quantidnde de calor fiberade £ importante porque o calor 4 algumac vezes favorivel e outras veres Uesfavorével © eonbecimento da velocidade de reagio € importante, porgue determina ‘o tempo de popa e de endurecimento, A teapio inicia! deve ser lenta o sufiiente pars pemitit 0 langamento do conereto na f6rma. Por outro lado, apés o langamento do oncreto & sempre desejével um répido endurecimento. FForam propostos dois mecanismos de hidratagdo do cimento Portland. A hidratagio por dissolueao-precipitagdo envolve a dissolucao de compostes anidros em seus Consttuintes iOnicos, formagio de hidratos na solugao e, devido & sua baixa solu- bilidade, uma eventual precipitagio de hidratos provenientes da solugao super- saturada. Logo, o mecanismo dissolugao-precipitagao visa uma completa reorz- TSiDravauer and LE. Copeland, “The Chemistry of Concrete.” Sei Am. Aprit 1964 200. Conereto: Estutura, Propriedades e Matoriais nizagio dos constituintes dos componente originais durante a hidratgeq no estado sélido do cimento, as reagées ocortem diretamente ns supe tae sobre pastas de cimento com microscépio eletrénico (Fig. 6-1), parece cS ¢anismo de cissolugo-precipitagao é dominante nos estapiosiniiais de ee @o Cimento, Em estgios Posterior, quando a mobilidade inica na solu joma restrita, a hidratagio da partfeuta residual de im {om rei a higstao da parcula residual decimento pode acon pi Figura 67, Microgati levies de varedurs deus amos ft 2 de cimento Portland com 3 dias de idade. framdadeumaces Os ertas de bicrésido de edleio saa macigos, ‘mostram nna morfloee fos enguento os creas de CS. so pobremente evstaines © Uma vez que 0 cimento Portland & composto de uma mistura yénca de visa orcad a con oma ius oye In ono ame mam unin eas ‘o mais répidamente do que os silicatos. Na verdade, 0 enrijecimento (perda d& © nent Dos alu Aglomerantes Hidrévlicos 201 sisténcia) © pega (solidifcagio) caratersticas da pasta do cimento Portland, Bist cterminaos por reapoes de hidatago cnvolvendo cr luna, a lieatos, que compdem aproximadamente 75 % do eimento Ponland co- sos tem umn imporiante papel na determinacdo das earacterstcus de endurect- um (uaa de desenvolvimento da resistgacia). Com © propésito de obler ut 2m entendimento dias mudangas fisicas ¢ qumicas durante a hidrataga0 do ci- Portland, é de interesse discutir separadamente as reagdes de hidratagio mninatose silicatos. cl Hidratagao dos aluminatos ‘A reaco do CA com a dgua é imediata, Formam-se rapidamente hidratos crista~ Tinos, wis como C,AH,..C,AH, e C,AH,, com liberagdo de uma grande quantidade Gecalor de hidratago. A menos que a reagio ripida de hidratagao do C,A seja de “STeuma forma desaeclerada, o cimento Portland nio teré wiilidade para'a matoria dos propésitos de construgao. Isto € geralmente conseguido por adigio de gipsita. Portanto, na pica, nao sao importantes as reaces de hidratagio do C,A sozinho, sas sim a hidraraco do C,A na presenea de gipsita. >) Do pono de vista das reacées de hidratacao do cimiento Portland & convenien- te discutir em conjunto 0 C,A e o ferroaluminato, porque os produtos formados quando o segundo"reage com a égua na presenca de sulfato sdo estruturalmente semelhantes 2qucles formados do C,A. Por exemplo, dependendo da concentr- io de sulfato, a hidratagao do C,AF pode produzir C,A(F)S.H,, ou C.A(F)SH,.” {gue possuer composigfes quimicas variveis, porém estruturas Similars Aetringhta ¢ a0 monossulfoaluminato, respectivamente, Eniretanto, © papel desempenhado pelo ferroaluminato no cimento Portland, nas fases iniciais das reagbes de pega ¢ ‘endurecimento da pasta de cimento, depende principalmente da sua composicie CASH,, (etringita) TAION'+ (SO) 4{Ca) 409, > CASH, (monossulfatoy al ii para o enrijecimento (perda de conse! Ja de come © desenvolvimento de resistencia man CASH, +2C,A > CASH, Uma vez que 0 equilibrio r ilfbrio aluminato-sulfato endurecida de cimento Portland é quo determina prcipahn, + Caso 1: Quando a concentrags concentra bes fato na fase nquoca sto banas ep rontveis dos fons aluminato ¢ sul- @ pasta de cimemto vai permanecer Caso IT: Quando as Be I: 288 concerntragdes dos fons alumi niveis ma solugto so alts, lyminato sulfata spo -altas, grandes quantidades de etrit Pismo wantidades de etringita se formamn pidamente e causam uma perda considerivel de consisiancis dene ‘mohiossulfatoe de aluminao de cco hidratados ‘grandes quantidades com a pega da pasta de F © que € conhecido como teor dtimo de sips formam-se rapidamente ‘nada por ensaios normalizados que mostram a resisténcia méxima do cimento ¢ « entoem menos def retragio minima para dadas idades de hidratagao. Os fons sulfato que entram em Aglomerantes Hidraulicos 208 Caso TV: Quando pouco ou nenhuma gipsita for adicionada aum clinguer pulverizado de cimento Portland, a hidratagio do C,A é répida ¢ os Fruminatos de cileio hidratados em placas hexagonais comegam a se format em grande quantidades, logo ap6s 2 adigo de dgua, gerando qua- fe uma pega instantinea, Este fendmeno conhecido como pega instan- tanea, estd associado a uma grande evolugao de calor inicial com resis- ‘téncias baixas a longo prazo, Caso ¥: Quando 0 C,A no cimento € de baixa reatividade, como no caso de cimentos parcialmente hidratados ou cimentos carbonatados que foram {armazenados de modo inadequado, e a0 mesmo tempo, uma grande quan- tidade de hemidrato esta presente no cimento, a fase aquosa conterd uma baixa concentragio de fons aluminato mas ficard rapidamente super saturada com respeito aos fons cdlcio ¢ sulfato. Esta situagao conduziré a ‘uma rpida formago de grandes cristais de gipsita com uma correspon- dente perda de consisténcis. O fendmeno, chamado falsa pega, néo esté associado com grande evolugio de calor epode ser remediado pela mistura fenérgica da pasta de cimento com ou sem a presenga de égua adicional. _ 5 =. le Figura 68, lnfluéncia da relagdo aluminatfsulfato da fase aquosa nas earacteriieas de pega Ge pass de cimento Poniand (De "F. W. Locher, W. Richartz, S. Sprun, ——Zenent Kalk Gips, No.6, pp.271-77.1980.) _ - Embora a gipsita seja adicionada 20 cimento para servir como um retardador, no cimento, & geralmente determi- i da gua. Este fendmeno gu te fengmeno & conhecido como pega solugio pela dissolugdo da gipsita tém um efeito retardador sobre as aluminatos, mas um efeito acelerador na hidratagdo dos silicatos (ver Capitulo 8), 08 quais so (0 principais compostos do cimento Portland. Logo, dependendo da composi¢io 204 Concrete: Estrutura, Propriedades e Materials de um cimento, ¢indicado um teorespeetfico de gipsita para o desempenho 64, do cimemto. ng Hidratagao dos Silicatos A hidratagio do C,S e do BC,S no cimento Portland produz uma famitig silicatos de calcio hidratados estruturatmente similares mas que variam larga te quanto A relagio célcio/sflica c a0 teor de égua quimicamente combinads Gon siderando que a estratura determina as propriedades, as diferengas de compenichs {entre 08 silicatos de cdlcio hidratacios tém pequeno efeito sobre as suas caren ticas fisicas, A estrutura e as propriedades dos silicatos de célcio hidratados formados pastas de cimento Portland foram descritas no Capitulo 2. Em getal. o materish Pouco crstalino e forma um sélido poroso que apresenta caracteristicas de um ge] rigido, A literatura refere-se a este gel como gel de tobermorita, de acordo ex, lum mineral natural de estrutura aparentemente similar. O uso deste nome na ¢ mais aceito porque a similaridade nas estruturas cristalinas € muito pobre. Aléyy isso, considerando que a composigao quimica dos silicatos de célcio hidratades «em pastas de cimento em hidratagao varia com a relago égua/cimento, temperaty, 11 € idade de hidratavio, tomou-se mais comum referit-se a esses hidratos sim, plesmente como C-S-H, uma notagio que nfo implica em uma composigio fix No caso da hidratagao completa a composigio aproximada do material conesponte 20 C,S,11,: esta composigto ¢ entZo utilizada para célculos estequiométricos As reagdes estequiométricas para pastas completamente hidratadas de C,S¢ €,S podem ser expressas como: 20,8 +6H > CS,H,+3CH 5a) 20,8 +4H > C,SH,+CH 65) Além do fato de que produtos de reaciio similares sio formados na hidratagio de ambos os silieatos de calcio presentes no cimemto Portland, hd diversos pontos ue precisam ser destacados. Primeiro, efleulos estequiométricos mostram que a hidratacdo do C,S produ- ziria 61 % de C,S.H, ¢ 39 % de hidrOxido de célcio, enquanto a hidratagaa de CS produziria 82 % de C,S,H, © 18 % de hidréxido de cflcio, Se a drea especifica e, consequentemente, a propriedade adesiva da pasta de cimento for principalmente devida & formagao de silicato de calcio hidratado espera-se que a resistencia final de um cimento Portland de alto teor de C,S seja menor do que a de um eimento de alto teor de C,S. Na verdade, isto se confirma através de dados de muitas pesquisas Segundo, se a durabilidade de uma pasta endurecida de cimento a fguas dc as e sulféticas€ reduzida devido & presenga de hidréxido de calcio, pode-se espe- rar gue um cimento contendo uma proporcae maior de C.S seja mais durvel em ambientcs écidos e sulfatados do que outros contendo uma proporgio maior é¢ CS. Esta observagio é também geralmente confirmada por experiéncias de cam- pO € laboratério, Do ponto de vista da durabilidade a ataques quimicos, muitss especificagées objetivam limitar 0 teor méximo permissivel de C,S nos cimentos: algumas recomendam o uso de pozolanas para remover 0 excesso de hidr6xido de céleio da pasta de cimento hidratado. Terceiro, a partir das equagSes acima pode- ni G5 em finas particulas comega a ; cra gata de cimento. Na verdae, a evolugdo relativamenteripida de Aglomerantos Hidréulicos 205 Jcular que para a hidratagao completa, 0 C,S € 0 C,$ exigem 24 % e 21 %e de secal ia, respectivamente, agua, Mequagoes estequiométricas de hidratagio do C,$ e C.S nifo dizem nada obit as velocidades de reago, Do ponto de ta da instabilidade estrutural des- ta anioriormente e pelos dados de calor de hidratagiio fomnecidos abaixo, nota-se taa uma velocidade maior do que 0 C,S. Na presenga de gipsita, © oars 7 come falar uma hora pos‘ atigao de pu 80 f provavelmente conitribui para o tempo final de pega ¢ a resisténcia ABELA 6-9. EFEITO ACELERADOR DA GIPSITA SOBRE O TEMPO DE PEGA, TAEGa DE HIDRATAGAO & RESISTENCIA DA ALITA Cimento Cimeniode alka” Poland normal sem ipsa 9% de spite vo 30 as 4s nat 60 us 35 lode Hida ca) “ Sdias: 61 39 e 2 ins 4 a & 26 5 ss 81 sini conprssio MPa 3 dias bs 8s uo 2s as mo 190 edie oS 508 yao 20 mo in rea sine om “cinco de alia prepara pela moagem de ma ai monociic de aap assem Soro te Stn 230 mh, Uncen Fran nats com fre Bae ‘raft nll om abe cesar de etre Sine ee PNSEAE Sint Ces Cage's & Tom" fram wdon ara dxrmingdo do tempo de pees aur de higetapee eine compres renga one Fim Diite gc Meh Pines eM Polka Com Cone Res. NOL. pp. £39.50, 199. 7 ETY for TESTING and MATERIALS, Ys Method for Tine ‘Psat iperante Comet Paste be Cilnore Needs, ASTM E 266 In Lonual boot of ASTM Standards, Posagrpha, 1993. No Brasil o metoge aetud pra meciea pega do camer ods aguas de Ve, NBR M88) ‘$#40) Cimento Porland = Determinagae dos tempos de pega. ABNT, on TRSTAMERICAN SOCIETY for TESTING sn MATERIALS. Tex Meri or ew of iat of Nyroie Cor. ASTM 18e Atal a oh ASTM Sete dca” 985 No Ba a orna ean NBR 4809 2072) Seen iontand™ Determinuga do Calor fe hidracaga 9 pari co calor de finan ADR 998 ae SOCIETY foy TESTING and MATERIALS. Tet Method fe Chat ceo aoa Cone Maar AST C1 I. Anal RG Sanda, Pt 198, ora ems uae ¢ NR 73 {hib ) CneloPoriand- Dterinnaghoga rai h empresa. ABN. 19 206 Conereto: Esttutura, Propriedades e Matexais bidrtage do GS ¢ um importante fatorna composi dos cimentos Porn alta resisténcia inicial, como seré discutido posteriormente, eg As Tenghes do hidratagao da alia © da balita so accleradas na presen {ons sulfa em solugio, Numerosos pesguisadores observaram que, contrane 8 Giminuigéo de solubilidade mostrada pelos compostosaluminato, a solukar dos composios de silicato de edeio, tanto 0 C,$ como o CS, € de fato ame ém solugies de sulfito, o que expliea a aceiragao da hidratagao'& rot mostra os dados tipicos do efeito de adicao de gipsita sobre a evolugao da hig 2 alita, Coneli-se que, embora 0 objetivo bisico da gipsita no cimemto Pay sejao de retardar a hidratagao dos aluminatos, um efeito colateral é 2 scehe A hidrtago da alia sem a qual os cimentes industria endureceriam a umaiee mais lenta, CALOR DE HIDRATAGAO Os compostos do cimento Portland so produtos de reagées a alta temperatura, ue 1o esto em equilTbrio e por isso estdo na forma de calor. Em outras palavras, as reagbes-de hidrataglo dos compostosae cimento Portland so exotérmicas, O significado do calor de hidratagio do cimento em tecnologia de conereto é ikiplo, O calor de hidratago pode muitas vezes ser um problema (por exemple, em estruturas de concreto massa) © outrastantas vezes um auxfio (por exemple, ¢€m concretagem durante o inverno quando a temperatura ambiente pode ser meine baixa para fomnecer energia de ativagdo para as reagdes de hidratagao). A quant, Gade total de calor liberado e as taxas de liberagiio de calor pela hidratagto dos Compostos individuais podem ser usadas como indices de suas reatividades, Como iscutido abaixo, os dados de estudos de calor de hidratagao podem ser usados para caracicrizar o comportamento de pega e endurecimento do cimento e para Prever a elevagio da temperatura, Usando um calorimetro de condugao, Lerch" registrou a taxa de evolugio de calor das pastas de cimento durante a pega e o periodo inicial de endurecimemo Um grético tipico desses dados é mosirado na Fig. 6-9. Em geral, na mistura do cimento com a dgua, ocorre uma répida evolucio de calor durante poucos minutos (Pico A ascendente), Isto provavelmente representa o calor de dissolugao de aluminatos e sulfatos. Esta evolugio de calor inicial termina rapidamente (pico A Gescendente) quando a solubilidade dos aluminatos ¢ reduzida na presensa de sulfaios em solugao. O ciclo de evolugio de calor, culminando no segun- ~ do pico depois de aproximadamente quatro ou oito horas de hidratacio part * maioria dos cimentos Portland, representa o calor de formacio da etringita’ (pico B ascendente). Muitos pesquisadores acreditam que o periodo de evolugio de ca lor inclui alzum calor de dissolugio devido a0 C$ ¢ ao ealor de formagao de C-S- HA pasta de um cimento devidamente retardado ou desacelerado reter muito de ‘sua plasticidade antes do comeso deste ciclo de calor ¢ vai enrijecer e mos. WeLerch, Proceedings Am, Soc. Test, Mat Vol 46, p- 12252, 1946. Aglomerantes Hisréulicos 207 ingir o pice em B, 0 io de pega (comego de enrjecimento) antes de atingir 0 Bo o into Bess sim da pega (ennjecimento comple inicio do end Figura 69. Taxa de libemgio de ser fe ume past de cimento Prana d= TEES Fame a pega © 0 pevodo iii deen Sone urecimento eet Oe ee |. CALORES DE HIDRATAGAO DOS COMPOSTOS DO CIMENTO ‘Calores de hidatagio a urna dada ieade eal) Bias ‘OO dis ‘1S anos Composios oma cs p a 9 cs e ce a2 a na i e 98 ie car rrr dus dation de calon bu Hidvatacho de um prande nimero de cimen- i i grande nimero de cimen- lise dos dados de calor de hidratagio de um 2 te cinen- ‘lee Foner a tas ait de evougd ear ve So so quatro composts prinipais Jo cimento Porland (Tata 6, Una ez Gheo calor de ndraiagto do emiento € uma propriedade aii, pode-se pred To por expressdo do tipo H=aA+bB+cC+dD 6-6) onde H representa o calor de hidratagiio da uma dada idade ¢ sob dadasconigbes A,B, Ce D sao as percentagens de C,S, C,S, C,A © C,AF Pee ng i nt a-b-¢-€ d-sfo-coeficientes que representam a contribuigio de 1 % dos. sespectvos ‘ompostos ao calor de hidratagio. Os valores desses coeficientes sero para as vrs idades de hidrataco Gi. Verbeek and GM, Foster, Proceedings Am. Soc. Test Mat. Vol 50, 1235. 1950. 208, ASPECTOS FISICOS DO PROCESSO DE PEGA E ENDURECIMENTO Concreto: Estrutura, Propriedades © Matetiais Param cimento Portland pico, parece que aproximadamente 50% do, potencial é iberado durante os 3 primeirs dias, 90 % nos 3 primeiton hidratacdo, Para cimentos Portland de baixo calor de hidratagao. ASA) tipo 8 ASTM C 150 requer que 0 calor de hidratagio aos 7 aot 28 dis aja VI 2 60 € 70 cal/e, respectivamente. Os cimentos Portland normais, ASTM ipo fetelmene poem de 60 90 calf 057 is, © de 9.8100 cali ane 9 Gr aspetos uo dsreagbs de idrstgo ds composos do cimentoPotaa jf foram dscutidos, Para apicagio em tecnologia dconcreto €ntrenane ae 8 aspoctosfsios ins como enijcimento, pega, eenditecimiento que sao ae rentes manifestagdes na evolucio dos processos quimicos Encijecimento € a perda de consistencia associado a0 fenémeno de-perda.de abatimy pasta de cimento que é responsével pela sua plasticidade. A petda gradual de ‘égua | livre do sistema devido Bs reapées inicais de hidatagao, advorshe tenn ficie dos produtos de hidratagao de bainaeristalinicede, come 4 tiineh ees C-S-H,ea evaporagao causamo enrjecimento da pasta nalnente, ‘endureciment ~ © termo fegalimplica na solidficagao da pasa plistica de cimento, O come. 0 da solid ido ineio de pega i Pasta se tora niotrabalhivel. Consequentemente acabamento do concreto apis este estégioserd muito SHE A pasta rte oe eee Gea repentinamente: necessita de um tempo considerivel pan foomeren tae ts rigid. O tempo necessério para slifear completamente marcas ore Jim. de-nega: 0 qual ito devera se tig longo atm de % relonae ea construtivs dentro de um tempo razoavel aps olangamento do conrreos Oe os de inicio e fim de pega s30 qutse universalmente determinadoe rele opanars e Vieat que mede a resisincia de uma pasa de cimento de comiattnearedine © langamento, compactagio e ‘madamente 5a 7 mm do fundo. O fim de poga é atingido quando a agulha fay. ama impresstiona superficie da pasta. mas nfo penetra. A ASTM C 150! estabelece PNT. Os cimentos brsieiros CPalfew CPV. Ut NT: AMERICAN SOCIETY for TESTING and MATERIALS. Standart Specification fer Portland Cements, ASTM C150. In:_-Anmual Book of ASTM Standacds Philadelphia, 1991. No Brasil ess norms covesponde aproximadamente & NUR S73 (EB 1) Cimento Portiand Conum - Especifieagao. ABNT. 1994 LIN Or cimentos brasileios aproximadamente equvatentes ao da ASTM tipo f,s20 6 CPleechs. ‘sproximadamente equivalemes a0 ASTM Tipo IV sio 0 1.0 ponto no tempo em que a Aglomerantes Hicraulicas 202 jo de pega ni menor do que 45 minutos, © que 0 J nico de pega nfo deve sr mena do que $8 minutos, © que 8 i eve ser ator do que 375 minvlos® decrminades pela po defn ‘s rt feat (ASHI C 191") _ ee amaenmnanine Um teen apenas o food hrs do C,S. 0 pnsipal eomposto CO see vez que hidratagio do C,S tem inicio, t teacao continua rapi ruin semans,O proceso de preenchimento progressive ds espagos smc os routs de reap esa io deecimo da ors © vas oso imo na resistencia, Em tecnologia de concr neabilidade, ecm um acréscimo ide conrto &Pepeniode gto de roxitecix com osemgo &chamado deendureciento, A oer o most am Yepreenagaografca da elo enge a gumice do proces: eS joatago do ra pasta normal de insnto Potand eo fentmeno iio de sede vente radal, pega, endurecimento, com um correspon cori porosidade ena pesmeabilidade. . us genic. mente POF @ ie os hidratades em srs ven pin sero pcr nd mu coe ces enero ear creme hata am ee alta Dace cme. se a Sle ed Cont Pe dE was he ee _EFEITO DAS CARACTERISTICAS DO CIMENTO NA RESISTENCIA E _CALOR DE HIDRATAGAO. rn eet com gu ox composts indians ine Poulin ane onrmenene pessoas sence de se "Shine arnt coscmesampeaan sean pase ‘Cocimemt cOniver sundequanidade de C,SeC,Az ea resinénia nial TREN baat edema ramet * vat tes nl wate ant ead all sve eye NT pe Goids 2i0 Concreto: Estrutura, Propriedades @ Materials TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND baixa se 0 cimento contiver uma proporgfo clevada de C,S. Além disso, a pang, consideragGes tedricas dadas, a resisténcia final de um cimento rico em Cxg nea ¥ ser maior do que a de outro com baixo teor de C,S. Estudos de labpri confirmam estas expectativas (hig, 6-112). 6g Além disso, considerando que a composicdo do cimento influencia o calor, hidratagao, espera-se que cimentos contendo elevado teor de C,S nao sejan nnas de endurecimento lento mas também de baixaliberagao de calor (Fig.6-1] (00 ‘ends cmp ence recente eee ‘¢8o de calor podem scr prontamente controladas através da adequagiio da fie do cimento. Por exemplo, dependendo da composicao especifica do cimento dificando-se a drea especifica de 320 para 450 m*/kg Blaine, ¢ possivel aumeni aresisténcia & compressio da argamassa de cimento de 1, 3 ¢ 7 dias de aproxime, escorit de ato-fome>pozolana ‘Aglomerantes Hidréullcos 221 Figura 6-14, Representagio esquemitica de pastas de cimento bem hiraladas de cimen- to Portland pozolinico. Comparada a pasa de cimento Porland (ver Fig. 2-6 para ident ficagio das fases presemtes) € mostrado aqui que, como resultado da reaqao pocolinica, os vazios eaplaes foram eliminados ou feduzides em tamanho, sono os cists densos {de hidexido deedleo subsides pelo C-S-H formado com uma densidade menor Com bate em esudos 00 mlcrscopi eetonico de varredura ¢ de dusribuip de amanho dos poras de anton de cinema huraado. com c sem posolana ¢ poste! colar que exsiem dots efeitos fsieos de ‘eao enre es partatesdaposoaa © do harSrido de ela: refinamento do tamanto do per, el) ‘efinarsanto do tamanho do grao.h formagao de produtr de hiratacSe recandaros(prieipaienie ‘lore de clio hdracados) ao redor das arate de posolana tende a preencher os Waioscaplares ivondes com um material microporoso e; conrequeniemente, de hetaa densidade. O processo de Inanfarmagdo de wm sistema contendo nasion clare frandes em tm prodito mlcroperase contend maior wasn pqs ¢referide como “rejinateto de tamantt de pore” Do mento modo, macley se io Tadd de cei a redor de partcalas fines e bm dsrildes de posolana er o ceo de substi? ‘serine grandes orenadot de Mdrésido de eco por mumerosos cists, pequenas menor otetades ‘lem de patos de reap poaco eranas. O proceso de raugormagdo de um sista contend gre fvandes de um componente em sm produto contendo sra0s menores €reerido como “efimamente do Tamanho do pré0" Ambos ot processor de refinameno do tamanho de Rrdo como de rfinamento de ‘amano de pore ounenan a resistencla de paste de cnet Do ponto de vista de imnermeabildade « durabilidade os efeitos da reagdo pozeldnica sie rovavelmente mais importants om conerto do que na psta enduccia de cimeno. Como direuido no CCoptto’ 0 pormeabldode do concrete € geraimente muito maior do que a permeabilidade da pas de ‘iment por couse das microfivers a ona de tramiao.E sugerid que ox processes de refinamento de amano de poroc de tamanko de grdo cuenta a rexiteneta de zona de Wansigo, redtndo assim @ Imirofsuragia e 4 permeailidade do cone. 222 Ccereo: Eevtura,Proptedaes © Materais 4 , Aalomeranies Hirduicos 228 Além da sflica reativa, escérias e buen esc6rias ¢ pozolanas contri ‘que em presenca de hidrxido de cdleio e fons sulfato no si zem compostos cimentantes, purabilidade.” Comparado ao cimento Portland, a durabilidade superior do pia Tipo IP" as sulfatos e aos ambientes dcidos é devido ao efeito combina- _cinghmelhor impexmeabildade para uma dada relacSo éguafeimento e grav de jo re redugo do coneido de hdrido decal na past enurclda de iio (ie. 6-172). Em uma pesquisa, observou-se que, comparado a0 cimento ind, a profundidade de penetragio da dgua foi reduzida em aproximadamente caiige em pastas de cimento com idade de 1 ano contendo 30 % em massa de uma ~ Fea vuletica grega. Além disso, em comparagio 20s 20 % de hidr6xido de cig nas pasias de cimento Portland de referéncia com um ano de idade, havia Sfenas 8.4 % de hidrOxido de eileio em uma pasta de cimento similarmente aPsratado contendo 30 % em massa de pozolana grega, Deve-se notar que no it _ jo case, devido ao efeito de diluigio, sem a reagio pozolinica a quantidade de Desenvolvi . 4 idebxido de cflcio seria de aproximadamente 14 %. vimeDesenvolvimento da resisténcia. A Fig 66a mosta as taxa de dy P bide eimentos do Tipo IS" compartam.se de mancira semelhante. A Fig. 6-17b to da resisténcia até um ano, para cimentos contendo 10, avo rostra 0 efeito do aumento do teor de eseéria na quantidade de hidsdxido de cal- ppozolana. a Fig. 6-160 mostra dados similares para cimentox Com 40°03 rresro eimento Portland de alto-forno a 3.¢ 28 dias depois da hidratacio, Com bd 3 de cantin ranulada de alto-forno. Em geral, os cimentos pozolanto., tcarca de 60 % de escdria, a quantidade de hidréxido de ciilcio se torna to baixa Ge azzuma forma mais lentos no desenvoivimento da resistencia do que eo) {que mesmo ese6rias com grandes quantidades de alumina reativa podem ser em= aa No femo;enguano os cimentos Tipo IS comumente dio uma conten Freeads are producir iments resisters sulfatos, Deve ser lembrado (ver feat encia 20s 7 dias, : Gapitolo 5) que a taxa de ataque dos sulfatos depende da permeabilidade © da i | Guamtdade das fases hidedxido de clei e alumina reativa presents. Algumas escéries © cinzas volantes com elevado teor de alumina tendem a aumentar, na pasta endurecida de cimento, as quantidades de C-A-He de monossulfato, as quais io vulnerdveis a0 ataque por sulfatos. ‘Uma vez que grandes quantidades de hidréxido de edlcio no sistema so ne- cessirias para a formacio de etringita expansiva, ambas as experiencins de labo- ral6rio e de campo, mostram que os cimentos IS" com 60 a 70 % ou mais de tescéria so altamente resistentes ao ataque por sulfato, independente do teor de CA do cimento Portland e do teor de alumina reativa da escoria. com alumin, a tema, tami, Figura 6-15. Efeito de substituigio fo tama povolsna natural italiana sobre 9 20 calor de hidratagao de um cimeno i a re Portland, (De “F. Massazux and U. *N.T. Em fermor de durabilidade mais importante considerar u disiribuigio do Consumo ie posters 92 Cont. ti Cemento, Val. ox b-1 4 ditmetre dos poros, come sbordado pelos autores. Para uma mesa Felega0 fe 1918") ae ompanvamene ao cimeste Poland, o cent com ese tm am votume tl 0: ree foror maior No enlano. so considorada a dsbuigo eo dimeto dos pores. com ‘Evolugio d hidratagio, a diminuiga6 60 volume de poros maiores econsequente umenio ‘do volume de poros menores é muito mais acentuads para 0 cimento com escéria, 224 Concreto: Estrulura, Propriedades © Materisis Figura 16, Ressténcia de um cimonto Poland compost contend wma poco um eceria de alooro, (a, Com peminsin de "Com: Con Res, We I Reh K-Meta Copy 158) Pergmon Pres Li" (0) Com pet "i! gan J. W. Meusel, Cem. Coner. Aggregates. Vol. 3. NI. veg, 4 116 Race Sweet, Philadelphia PA 19103" fn Cone ATi ‘Afr amo aetna cones diners Portal Blaine < 40 rp ‘on poclona nal trea, tr Se Ua not etnias d componente efor hea efor (9300 me) praia com ure remade deci for ence Quanto a expansiio deletéria associada a reagdio dicali-agregado, sabe-sc que come oe a eat est eal area, ios 6rias produzem concretos duriveis (Fig. 6-18). As vezes os teores de dlcalis de ppozolanas ¢ escorias sio elevados, mas se o mineral contendo flcalis no ésolivel Toambente de pl leva do cone ds cimanioPoriand, oat oe do cimentoconposo no deve causa uae noe Cimentos Expansivos Cimentos expansivos” sio cimentos hidréulicos iulicos que, a0 contrario do cimento Portland, se expandem durante os periodos iniciais de hidratagio, apés a pega. WN. AMERICAN SOCIETY for Expansive Hydraulic Cement, ASTM Pilageph TESTING and MATERIALS. Specification for (C885. In_. Annual Book of ASTM Standards. 1993. Estes cimentos no so fabricados no Bras. Aglomerantes Hidrdulloos 225 Figura 6-17. Beto de idade de curae so teor de pozolana ou excéria no tear {e hidrdxido de eflcio na pata de e- ‘mento. (Baseado em "FM. Lea The Chemistry of Cement and Concrete, > ‘Chemical Publishing Company. Ine. SS New York. 1971. pp. 442-481. por ppermissio de Edward Amold (Publi shers) Lid") to co de cimentosPortendpocolinice¢ Portland com escdria de alt-forno 0 reduio do hidréido de seta pasta enaurecda de Cnet, que e deve tonto o ceo de dia quanto raga parlance. Festal vascee pela quel este concer, foto @ paride tas cimenos ends @gpresentorresuénels {tor 20s amblenter talfoados ¢ cider. Incialnone, com cura, 0 teor de blrdxido de ecto do "ts ements devo &HarakagBo da cinentoPoriand present; enetonto,poteriorment ele come ‘Slain com o pogresio da reagao povolanica, Dependendo das condioes de cura cimenior Portland etojor cont 02 mais de excria podem ter teaver to haizot quanto 2.0 3% de hdrOndo de ‘ae traduos de einen Portnd pcoldnce contén maiores quantidads de hidriso de eSeio porque Stor de pecclana et gerelmenteitado op interval de 20 0 40%. Grandes expansées ocorridas em uma pasta de cimento sem confinamento podem causar fissuracio; entretanto, se a expansio é corretamente restringida, sua magnitude serd reduzida e desenvolvida uma protensio ou auto-tensio. Quando a magnitude da expansdo pequena de modo que a protensao desenvolvida no con- creio é da ordem de 0,22 0,7 MPa, que ¢ usualmente adequada para compensar a tenso devida a retrago por secagem, 0 cimento é conhecido como cimento de retragio compensada. Cimentos deste tipo provaram que so muito Gteis na pro: dugio de pavimentos ¢ lajes livres de fissuras, Quando a magnitude da expansao é suficiente para produair niveis de protensio da ordem de 7 MPa, 0 cimento é ‘denominado auio-tensionante e pode ser usado para a produgio de elementos de conereto quimicamente protendidos. ‘A formagao de etringita e a hidratagao do CaO super-calcinado sio os dois fendmenos eonhecidos dos quimicos de cimento que podem causar expansao de- letéria em concretos (Capitulo 5). ‘Amos os fendmenos tém sido aproveitados para produzir cimentos expansi- vos. Desenvolvido originalmente por Alexander Klein da Universidade da Califia nos anos 60, 0 clinquer do tipo sulfoaluminato (que ¢ comumente usa- do na pritica nos Estados Unidos) é um clinguer de.cimento Portland modificado contendo quantidades significativas de C,A,S e CS além dos compostos cimentantes (CS, C,S e C,AF). 0 cimento produzide pels moagem deste clinquer € denomina- do cimento expansive Tipo K. Para atingir um melhor controle da expansio po- tencial em indiistrias de cimentos expansivos industriais, ¢ comum misturar uma roporedo adequada do clinquer sulfoaluminato com o clinquer normal de cimen- to Portland. PUC Goids 226 Concrelo: Estrutura, Propriedades o Materials ‘o ” Figura 648. tnlénce da aigao de pozolna ov etiam expan aleaeegy {G)da “Cem. Corer Res. Vol 11, N°, PK. Mehta. Copyright 1981, Pearcy a Lis (0) reimpresto com permissto de "FJ. Hogan € 1M, Meuse, Cem Go ‘Aggregates, VO. 3, "1, T981. Copyright, ASTM, 1916 Race Steet. Philaslpa ‘st03") : ‘A pocoonos «as extras so graimente mito efter em reduc « expanstoasociada & e {cemenadn A er de Sorin do Greta fpr os dna do esto msec eae ‘edna franaade de atoformo dos BUA fo sea nos dat do entaia meses om 1). Ud foram empregades viiote ty enstosafetmies 0: dates nat us figures Me oro deca mpurtes encanto atendécin €smlr om ambos ates. ‘A ASTM C 845% abrange dois outros cimentos expansivos hidritulicos que também derivam sua caracteristica de expanséo da etringita, mas niio so mais

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