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13/Fasc. 02 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 83 sritos20 6.9.71 Jornal Oficial das Comunidades Europeias "NPL 202/37 DIRECTIVA DO CONSELHO de 26 de Julho de 1971 relativa & aproximasio das legislagdes dos Estados-membros respeitantes 4 travagem de certas categorias de veiculos a motor ¢ seus reboques (71/320/CEE) (© CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Economica Europeia e, nomeadamente, 0 seu artigo 1008, ‘Tendo em conta a proposta da Comissa Tendo em conta 0 parecer do Parlamento Europeu ("), Tendo em conta 0 parecer do Comité Econémico Social (2), Considerando que as prescrigBes téenicas exigidas para os veiculos a motor pelas legislagbes nacionais respeitam, ‘nomeadamente, & travagem de certas categorias de veiculos a motor e seus reboques; Considerando que estas prescriges diferem de um Esta- do-membro para outro; que dai resulta a necessidade de ‘que sejam adoptadas as mesmas prescrigOes por todos os Estados-membros, quer em complemento, quer em substi- tuigio das suas regulamentagGes actuais, tendo em vista, rnomeadamente, permit a aplicagio, para cada modelo de veiculo, do processo de recepcio CEE que é objecto da Directiva do Conselho, de 6 de Fevereiro de 1970, relativa & aproximagio das legislagbes dos Estados-membros res- peitantes & recepgio dos veiculos a motor € seus rebo- ues (5, Considerando que as prescrig@es harmonizadas devem fgarantir a seguranca da circalagio rodovisria em toda a Comunidade, ADOPTOU A PRESENTE DIRECTIVA: Antigo 12 1, Para efeitos do disposto na presente directiva, enten- de-se por veiculo qualquer veiculo a motor destinado transitar na estrada, com ou sem carrogaria, tendo pelo ‘menos quatro rodas ¢ uma velocidade maxima, por cons: trugio, superior a 25 km/h, assim como os seus reboques, com excepgio dos veiculos que se deslacam sobre carris, (2) JO n® C160 de 18. 12, 1969, p.7. {2) JO n® C100 de 1. 8. 1969, p13. (2) JO n? L 42 de 23, 2. 1970, po. dos tractores ¢ mAquinas agricola, bem como das méqui- nas de obras publicas, ¢ que se inclua numa das seguintes categorias internacionais: a) Categoria M: Veiculos a motor destinados ao transpor- te de passageicos com pelo menos quatro rodas, ou trés rodas e peso bruto superior a uma tonelada: — Categoria M,: Velculos destinados ao transporte de passageiros, com oito lugares sentados no maximo, além do lugar do condutor, = Categoria M;: Veiculos destinados a0 transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados, além do luger do condutor e peso bruto nio supe- rior a S toneladas, = Categoria My: Veiculos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados, além do lugar do condutor, € peso bruto superior 5 toneladas. b) Categoria N; Veiculos a motor destinados 20 transpor- te de mercadorias com pelo menos quatro rodas, ou ‘trés rodas e peso bruto superior 2 uma tonelada: = Categoria Nj: Veiculos destinados a0 transporte de mercadorias, com peso bruto nio superior 3,$ toneladas, — Categoria Nz: Veiculos destinados 20 transporte de ‘mercadorias, com peso bruto superior a 3,5 tonela- das mas nio superior a 12 toneladas, ~ Categoria Ny: Veloulos destinados 20 transporte de ‘mercadorias, com peso bruto superior a 12 ronela- das. ) Categoria O: Reboques (incluindo os semi-reboques). — Categoria 0, Reboques com peso bruro nao supe: ror a 0,75 toneladas, = Categoria O,: Reboques com peso bruto superior a 0,75 toneladas mas ndo superior a 3,5 toncladas, = Categoria O,: Reboques com peso bruto superior a 3,5 toneladas mas ndo superior a 10 toneladas, — Categoria 04: Reboques com peso bruto superior a 10 toneladas. $4 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 2. No que se refere & categoria M, os veiculos articulados compostos por dois elementos indissociaveis mas articula- dos sao considerados como constiuindo um s6 veicul. 3. No que se refere is categorias M e N, no easo de um tractor destinado a atrelar um semi-reboque, o peso bruto a considerar para a classificagio do veieulo é 0 peso do tractor em ordem de marcha aumentado do peso bruto transferido para o tractor pelo semi-rebogue ¢, 8 for cas0 disso, do peso maximo da earga prépria do tractor. 4. No que se refere a categoria N, sio equiparados a ‘mercadoria os aparelhos € instalagdes que se encontram sobre certos veiculos especiais nao destinados ao transporte de_passageiros (veiculos-grua, veiculos-oficina, velculos publictarios, et.). 5. No que se refere & categoria ©, no caso de um semi-reboque, 0 peso bruto a considerar para a classifica- ‘20 de veiculo 0 peso transmitido ao solo peolo eixo ou cixos do semi-reboque atrelado ao tractor e carregado com a sua carga maxima, Artigo 22 (Os Estados-membros no podem recusar a recepgio CEE nem a recepgio de ambito nacional de um veiculo por ‘motivos relacionados com os seus dispositivos de travagem, se este veiculo estiver equipado com os dispositivos previs- tos nos Anexos Ia Vill se estes dispositivos estiverem em conformidade com as prescrigdes constantes dos mesmos Artigo 3? © Estado-membro que tiver procedido & recepeio tomara as medidas necessirias para ser informado de qualquer ‘modificagio de um dos elementos ou de uma da carac- teristicas referidas no ponto 1.1 do Anexo I. A autoridades competentes deste Estado decidem se devem ser efectuados novos ensaios no protétipo modificado, acompankados por lum novo relatério. No caso de os ensaios revelarem que as prescrigies da presente directiva nao slo respeitadas, a modificagio nao ¢ autorizada, Artigo 4° Até A entrada em vigor de uma ditectiva especial que defina a nogio de « autocarros urbanos » estes veiculos continuam sujeitos a0 ensaio do Tipo Il A previsto no Anexo Il quando 0 seu peso bruto for superior a 10 toneladas. Antigo 5% [As alteragdes necessirias para adaptar ao progresso técnico as prescrigdes dos anexos serio adoptadas em conformida- dde com o procedimento previsto no artigo 13° da Directiva do Conselho, de 6 de Fevereiro de 1970, relativa & recep- ao dos veiculos a motor e seus reboques, Artigo 62 1. Os Estados-membros pordo em vigor as disposigdes necessirias para darem cumprimento a presente directiva no prazo de dezoito meses a contar da sua notificagio e entende-se © conjunto de orgios que tém por fonsio diminuir ow anular progressivamente 4 velocidade de um velculo em andamento ou mantélo imobilizado se jéexiver parado. Estas fangées sio especiicadas no ponto 2.1.2, O dispositivo & consituido pelo comando, a transmissio e 0 wavdo propriamente dito “Travagem cegulivel» Por «travagem regulivels entende-se uma tavagem durante a qual, no campo de funcionamento normal do Aispostvo, quer durante a activaglo quer durante a libertagdo dos tavdes — o-condutor pode, em cada instante, aumentar ou diminuir a forga de tavagem por acgio sobre 0 comando, — a forga de tavagem actua no mesmo sentido que a aczlo sobre 0 comando (fungo monétona), — é possvel procederfaclmente a uma regulaglo suficentement precisa da forga de travagem. « Por «tavagem semicontinuo» entende-se a travagem de conjuntos de velculo-reboque por meio de uma instalagdo ‘com as seguintes caracteristicas: 1.10.1. Orgio de comando nico que o condutor acciona progressivamente, numa s6 manobra, do seu lugar de condusio, 1.10.2. A energia uilizada para a travagem dos vlculos que constinuem o conjunto ¢ fornecida por duas fones diferentes (podendo a forga muscular do condutor ser uma delas). 1.10.3. A instalagio de travagem assegura, de modo simultineo ou convenientemente desfasado, a travagem de ‘cada um dos velelos do conjunto, qualquer que seja a sua posgao elativa. - «Teavagem automtica» Por «travagem automitica» entende-s @travagem do ou dos reboques que ocorre automatcamente no caso de uma separacio de elementos do conjunto de veculos lgados, incluindo a ruprura da ligagdo, sem que seja anulada a cficiéncia da ravagem do resto do conjunto, « Travagem por inécia» Por «travagem por inécia» entendese a wavagem realizada utilizando as forvas geradas pela aproximasio do rebogue 20 veculo tracoe. 1 Velculo em carga» Por «veiculo em carga entende-s, salvo indicagdes particulates, o veiculo exrregado de modo a aingr o seu «peso miximo. Peso maximo» Por «peso miximo» enrende-e 0 peso maximo tecnicamente admissvel declarado pelo fabricante (este peso pode see superior 30 «peso maximo» autorizado), 13/Fase. 02 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 2, PRESCRIGOES DE CONSTRUGAO E DE MONTAGEM 2.1. Generalidades 2.1.1, Dispositivo de travagem 2a, 2a. © dispositive de travagem deve ser concebido, construido € montado de tal forma que, em ‘condigoes normais de uilizagio e apesar das vibragdes a que posa estar sueito, 0 viculo possa satisfazer as presrigbesabaixo menciona 0 dispositvo de tavagem deve, nomendament, ser concebido,construido ¢ montado de forma 1 resistir aos fendmenos de corrorio e de envelhecimento a que estéexposo 2.1.2. Fanpbee do dispositive de ravage 0 dispostvo de tavagem, definido no ponto 1.2, deve desempenhar as seguintes fungbes: 2adt 2a.n2 2423. ‘Travagem de servigo [A teavager de servigo deve permis controlar o movimento do veiculo e deté-lo de uma forma segura, répida eeficar, uaisquer que Sejam as condighes de velocidade e de carga e qualquer (que sea 0 dective, acendente ou descendente, em que o veteulo se encontre. A sua acyio deve poder ser reguldvel. O condutor deve poder obter esa travagem do seu lugar de condusao, sem fetiar as maos do comand da direcyio. ravagem de emergincia [A travagem de emergtacia deve permitirparar 0 velculo numa dist ata de travager de servigo, A sua acqio deve poder ser regulivel (© conductor deve conseguir esta travagem do seu lugar de condusio, conservando o controlo, ‘com pelo menos uma mao, do comando da direccdo. Para os efeitos das presentes prescigdes, Simitese que nao pode haver simultaneamente mais que uma avaria de travagem de srvigo. ia razotvel, no caso de ‘Travagem de estacionamento Avtravagem de estacionamento deve permitir manter 0 velculo imobilzado mum declive ‘acendente ou descendente, mesmo na auséncia do condutor, mantendo-s os elementos actvos zna porigio de imoblizados por meio de um dispositivo de acgio puramente mecénics. O Condutor deve poder obter esta travagem do seu lugar de condugio, com resslva, no caso de um feboque, das prescribes do ponto 2.2.10 2.2, Caractersticas dos dspositivos de travagem 2.2.1, Velewos das eategorias MeN 22.4.4 221.2. © cconjunto dos dispostivos de eravagem que equipam o veiculo deve obedecer As condicbes exigidas para as tavagens de servigo, de emergtncia¢ de estacionamento, Os dispositivos que assepuram as travagens de servgo, de emergéncia © de estacionamento podem rer partes comuns, desde que obedesam as seguintes presrioes 2.2.4.2. Deve haver pelo menos dois comandos, independentes um do outro, facilmente acesives 40 conductor do seu lugar de condugio; esta exigtncia deve poder ser Satisfeita mesmo no caso de © condutor utilizar © cinco de sepuranga 2.2.1.2.2. 0 comando do dispoiivo de tavagem de servigo deve ser independente do comando do dspositivo de tavagem de estacionamento. 2.2.1.2.3 Ses dspostivos de tavagem de servo ede emergéncia tiverem o mesmo comando, 2 elicincia da ligago entre este comando eas diferentes partes das transmissdes nfo deve apresentar alteragdo das suas caracteristicas apés um certo periodo de uso. 2.2.1.24. Se os dispostvos de eavagem de servgo ede emergénciativerem o mesmo comando, 0 dispositive de sravagem de estacionamento deve ser concebido de forma a poder ser Secionado quando o velculo estiver em movimento. 2.2.1.2.5. No caso de ruptura de um elemento que ndo sja os travdes (na acepeio do ponto 4.6.) nem os elementos referidas no ponto 2.2.1.2.7., ou de qualquer outraavaria no dispositive de tavagem de servigo (mat funcionamento, esgotamento parcial ou ttal dde uma reserva de energia), 0 dispritivo de eravagem de emergéncia, ow a fracyo do tlsposivo de travegem de servigo que nlo foi afectado pela avaria, deve permitir imobilizar 0 velculo nas condigées exigidas para a tavagem de emergénca 2.2.1.2.6. Em particular, quando 0 comando ea transmissio da ‘os mesmos que os da tavagem de servigo ragem de emergéncia forem 7 58 2213. 22.14, 22.1.5 22.16 Jornal Oficial das Comunidades E 13/Fase. 02 2.2.1.2.6.1. Se a travagem de servigo for assegurada pela acsl0 da energia muscular do condutor assstdo por uma ou mais reservas de energa, a ravagem de emergéncia deve, no caso de avaria desta assstncia, poder ser assegurada pela energia muscular do condutor, eventualmenteassistida peas reservas de energa ndo afectadas pela avaria, nfo devendo a forga 8 exercer no comando ultrapassar as forgas maxima prescias 2.2.1.2.6.2. Se a forea da travagem de servgo € a sua transmissio forem obtidas cexclusivamente pela utllzagio, comandads pelo condutor, de uma reserva de enerpia, deve haver pelo menos duas reervas de energia, completamente independentes e munidas das suas proprias transmis: es, igualmente independentes; cada wma delae pode agit sobre os travbes de apenas dias ou virias rodas, escofhidas de forma que possam assegurar por si s6s a wavagem de emergéncia nas condigoes Presritas e sem comprometer a estabilidade do veiculo durante 2 teavagemy além disso, cada uma destas reservas de energia deve estar smunida de um dispestvo avisador, definido no ponto 2.21.43. 2.2.1.2.7, Para a aplicagio do ponto 2.2.1.2... certas pesas, como 0 pedal ¢ 0 seu suporte, 0 «ilindro principal e os) seu(s) Embol(s) (nos sistemas hidrailicos),o distibuidor (nos sistemas pneuméticos), 2 igagio entee o pedal e o cilindro principal ow o Aistibuidor, os cilndros dos raves eos seus embolos (nos sistemas hidralicose/ou penumdticos) e os conjuntos alavancas-cames dos tavSes nlo serio consideradas ‘como pegas eventualmentesueitat a rupeara desde que tenham dimensdescalculadas ‘com uma margem ampla, ejam faclmente acesiveis para manutengao apresentem caracterstias de seguranga pelo menos iguais 38 requeridas para os outtos orgios ‘essencais dos veculos (por exemplo, para o mecanismo de diecglo). Se a falha de tuma nica destas perastornarimpossivl a travagem do veleulo com wma cfiitaca pelo menos igual A exigida para a travagem de emergéncia, ssa peca deve ser Imetilca ou de um material com caracterisicas equivalents e no deve softer deformagio sensivel durante o funcionamento normal dos dispositivos de trava- em, {Quando existam comandos distntos para a travagem de servigo¢ a travagem de emergéncia, 0 accionamento simultineo dos dois camandos nio deve tomar 20 mesmo tempo inoperantes 4 travagem de servigoe a travagem de emergtncia, tanto quando os dois disposiivos de eravagem ‘steam em bom estado de funcionamento como quando um deles se avarie, ‘numa peja da transmissio do travio de servig, devem ser satisteitas as 2.2.1.4.1. Un mimero sufcinte de rodas deve ainda ser tavado por acso sobre o comando do Aispostivo de tavagem de servigo, qualquer que seja a siuagzo de carga. do veal, [Estas rodas devem ser escolhidas de forma a que a eiiéncia residual do dispostiva de travager de srvigo tein pelo menos igual a x% da eficiéncia presrta para categoria a que pertence © veiculo quando se aplicar ao comando uma forga n80 Superior 70 kg Veieulos carregados com 0 peso maximo (todas as eategorias] x= 30 Veieulos sem carga categoria’ Mj, May Nyy Np x = 25 etegorias My y Ny x=30 2.2.1.4.3, Todavia, as prescrgdes acima mencionadas nio so apliciveis aos vleulos tactores, de semireboques quando a wansmissio do dispositive de travagem de servigo do semi-reboque for independente da do veiclo tactor. Quando se recorrer a wma energa que nio seja a energia muscular do condutor, da fonte de energia(bomba hidralica, compressor de ar, etc.) pode ser nica, mas o modo de ligasa0 de Aispositvo que constitu esa font deve dar completa garantia de seguranga. No easo de av ‘numa parte da transmissio do conjunto dos dispostvos de tavagem, a aimentagio da pare io afectada pela avaria deve continuar a ser asegurada se for necesdria para imobilizar 0 velulo com a efcincia preserita para a travagem de emergéncia, esta condigio deve ser satisfeita por meio de dsposiivos faclmente acciondveis com 0 veiculo parado ow por um dispositive de Funcionamento automstico. [As prescrgbes dos pontos 2.2.1.2., 2.2.14. € 2.2.1.5, devem ser satitits sem secorrer a um tipo de dispostivo de funcionamento automético cujaineficéncia possa nio ser detecada pelo 13/Fase. 02 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 22.47. 22.19. 2.21.20. 224.11. 22.1.2, 22.1.3. 22.1.4. 22.1.5, facto de algumas das suas pesas que normalmente se encontram na posigio de repouso 86 tentrarem em acqo no caso de avaria do dispositiv de tavagem. (0 ispostivo de tavagem de servgo deve actuar sobre todas as rodas do veiculo, [A acgio do disposiiva de travagem de servgo deve ser convenientemente repartida pelos [A acgo do dispositivo de travagem de servigo deve ser repartida pelas rodas do mesmo eixo simetrcamente em relagio 20 plano longitudinal médio do veeul. (0 cispostivo de tavagem de servgoe odispostvo de tavagem de estacionamento devem actua Sobre superices de travagem ligadas de modo permanente as rodas por meio de pegas de feaiténcin adequada. Nenhuma superficie de tavagem deve poder ser desligada das rodass no ‘Suanto, no caso dos dispostivos de travagem de servigo e de emergénca, ¢ permitido desligar fmomentancamente certas superficies de travagem, por exemplo, durante uma mudanga de ‘elocdade, desde que tanto a travagem de servigo como a de emergéncia continuem a poder ‘leenarae’ com a eficitncia presrta, Tal desacoplamento € ainda permitido no caso do Uispositive de travagem de estacionamento, desde que seja exclusivamente comandada pelo ‘condutor, do seu lar de condusio, ¢ por um sstema que nio possa ser accionado devido 3 tua fuga () (© desgaste dos travoes deve poder ser facilmente compensado por um sistema de regulagio ‘manual ou aucomatico, Além disso, 0 comando e os elementos da transmissio e dos tavées ‘devem possit uma reserva de curso suficiente para, em caso de aquecimento dos travdes ou de tum certo grau de desgarte das cintas dos travées, garantr a eficiéncia da travagem sem necessidade de uma revglagio imedita [Nos dispostivos de travagem com transmissio hidrdulica 2.21.12. Os ofcios de enchimento dos reservatérios de liquido devem ser facilmente lcesiveis;alem disso, os recipients que contém a reserva de liquido devem ser Construidos de modo. a permitir um controlo facil do nivel de reserva, sem fevessidade de os abrir, Se esta sitima condigio mio for cumprida, uma luz Ivisadora deve indicar a0 condutor qualquer diminuigio da reserva de liquido Susceptivel de travagem. O bom funcionamento desta luz deve ser facimente ‘erificivel pelo condutr. 12.2.1.12.2. A avaria de qualquer pare das ransmissBes deve ser assinalada a0 condutor por um ispostivo com uma luz vermelha, que se acends o mais tardar logo que o comando ja acconado. A luz deve ser vislvel mesmo de dia; o bom funcionamento da Timpada deve poder set facilmente verificado pelo condutor. Aa tum elemento do dispositive io deve provocar a perda total dispositive de ravagem. ential de ‘eficiéncia do {Qualguer velculo equipado com um travdo accionado a partir de um reseratério de energia deve estar munido no caso de a travagem com a efiizncia presrita para a travagem de ‘emergincia nio set possivelem recurso &eneria acumulada — de um disposivo avisador, para Slim do mandmetro eventualmente montado, e que emita um sinal iptico ou acistico quando a ‘Energia, em qualquer parte dainsalagdo a montane do distribuidor, baixar para um valor igual ‘Su inferior 2 659% do Sea valor normal. Este dspositivo deve ser lgado diretamente e de modo permanente a0 circuit * Sem prejuizo das condigGes impostas no ponto 2.1.2.3, quando a intervengio de uma fonte “tunlar de energia for indispensivel para‘0 funcionamento de um dispositivo de tavagem, a reserva de energia deve garanir, em caso de paragem do motor, uma efcigncia de eravagem fuficlente para permite 4 paragem do velco nas condigSes prescritas. Alem disso, se a acci0 muscular do condutor sobre o dispositive de travagem de etacionamenro for reforgada por um ‘spostivo de asistencia, 0 accionamento da tavagem de estacionamento deve ser garantido n0 faso de uma avarie da assisténcia recorrendo, se necessirio, a uma reserva de energia {ndependente da que normalmente astegura essa assiténca, Esta reserva de energia pode seta , Qualquer reboque que pertenca 3 categoria O, deve estar equipado com um dispostivo de travagem de servigo do tipo continuo ou semicontinuo ou da tipo por inrcia, Este ultimo tipo apenas seréadmitido para 0s rebogues que nfo sia semi-ceboques, Qualquer reboque que pertenca is eategorias O, € Og deve estar equipado com um disposcivo de travagem de sevigo do tipo continve ou semicontiauo (© dispostivo de tavagem de servigo deve eactuar sobre todas as rodas do reboque, 5. A acpi do dispostivo de travagem de serivgo deve ser convenientemente repartida pelos 5. A acglo de qualquer disposi de eravagem deve ser reparida peas rodas de um mesmo eixo simetricamente um telagio ao plano longitudinal medio do velculo. As superticies de tavagem necessiias para ating a eficiéncia prescrta devem estar em ligagio permanente com a5 rodas, de forma rigida ou por imermédio de peras ndo susceptiveis de © desgaste dos tavdes deve poder ser faciimente compensado por um sistema de regulagdo ‘manual ou automético. Além disso, 0 comando e os elementos da transmisedo © dos travdes devem possuir uma reserva de curso suficiente part, em caso de aquecimento dos tavdes ou de por exemplo) no sistema de travagem de servigo, de modo a poder ainda tavar o veiculo por meio do travio de sevigo, mas com uma eficiéncia igual 4 do travio de emergéncia. 13/Fase. 02 Jornal Oficial das Comunidades Europeias um certo gra de desgaste das eines dos eaves, garancir a travagem sem necesidade de uma repulagio imediaa 2.2.2.9. Os dispostivos de tavagem deve see tais que a paragem do tebogue seja_ asvegurada automaticamente no caso de rupeura da atrelagem em andamento. Esta obrigagio no se aplica, ‘contudo, aos reboques com wm nico exo eujo peso maximo nio ultrapasse 1,5 tonneladss, Condi de que estes eeboques etejam munidos,além da atrelagem principal, de uma ligagao Sccundtia(cadeia, abo, ef.) que, no caso de ruptora da atelagem principal, poss impedir a Tanga de tocar no solo asseguratalguma conduzo residual do reboque. 2.2.2.10, Em qualquer reboque que deva ser equipado com um dispostivo de eravagem de servigo, 2 travagem de estacionamento deve igualmente ser asegurada quando o reboque estverseparado do veiculo tractor, O dispositive que assegura a travagem de estacionamento deve poder ser fcionado por uma pestoa no sélo; todavia, nos reboques destinados a0 transporte de passageiros, este travdo deve poder ser accionado do interior do rebogue. O termo « aciona Compreende também a acgio de destravar. 2.2.2.11, Seexiste no reboque um dispositive que permita a neutralizagio por ar comprimido da actuagio ‘do dispositiva de travagem, ese dspositivo deve ser concebido e consruido de tal forma que seja obrigatoriamentelevado & poigto de repouso pelo menos quando o reboque for novamente slimentado com at comprimido, ANEXO I ENSAIOS DE TRAVAGEM E COMPORTAMENTO FUNCIONAL DOS DISPOSITIVOS DE TRAVAGEM. 1, ENSAIOS DE TRAVAGEM 1. Generalidades 1.1.1, A cfiitncia prscrita para 0s dispostivos de travagem deve basearsena distancia de tavagem. A efcidncia de ‘om dispositive de travagem € determinada quer em fungio da medio da distincia de travagem em relag0 ‘om a velocidade nical, quer em fungio da medicio da desaeeerapio média em funcionamento normal e da Imedigdo do tempo de resposta tal como € presrita no Anexo Il 1.4.2. A distdncia de travagem & a disincia coberta pelo velculo desde © momento em que 0 condutor comega a “ecionar 0 comando do disposivo até ao momento em que o veculo se imobiliza; a velocidade iniial € @ ‘elocidade no momento em que 0 condutor comeca 2 accionar o comando do dispositivo. Nas formulas a Segue indicadas para medigio da efcizneia dos waves, os simbolostém os seguintessignificados: y= velocidade iniial expressaem km/h, {= distincia de travagem expressa em metros. 1.1.3. Pata recepgio de qualquer veculo a efcincin da travagem € medida durante os ensaios de estrada; estes censaios devem ser efecruados nas sepuines condigces 1.1.3.1. © velculo deve estar nas condigées de cangaindicadas para cada tipo de ensaio. Estas condigies devem ser especificadas no relatério do ensaio 11.3.2, 0 enssio deve ser realizado 3s velocdades indicadas para cada tipo de ensaio. Quando, por tonstrugao, a velocidade maxima do velculo for inferior & prescrita para um dado ensaio, este deve fer feito A velocidade maxima do veteulo. 1.1.3.3, Durante of ensaiog, # forga exercida no comando para obter a eficiéncia presrite nfo deve ultrapassaro valor maximo fxado para cada categoria de veculo, LLIB. A estrada deve ter uma superficie que ofereca boas condigbes de aderéncia. 1a. (0s ensaios devem ser efecuados na auséncia de vento susceptvel de influenciar os resultados. 1.1.3.6, No inicio dos enssios, of pneumaticos devem estar frios, 8 pressio presrita para a carga cfectivamentesuportada pelasrodas em condigies estticas. 1.1.37. A eficiéncia presrita deve ser obtida dem bloqueio das rodas, sem que o veiculo se deste da sua trajectéria ¢ Se vibragdes anormais. 1.1.4. Comportamento do veiculo durante a 1.1.4.1, Durante os ensios de tavagem, nomeadamente 0s efectuados alta velocidade, deve verificar-se 0 ‘comportamento geral do veleulo durante a travagem. a 2 1.2. Ensaio do tipo © (ensaio normal de efcitcia, com 0s tavbes fos) 1.2.1, Generalidades 124d. Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13/Fasc. 02 Os través devem estar frios. Um travdo considerado fio quando a sus temperatura, medida no disco ou no exterior do tambo, for inferior 2 100 °C. 1.2.1.2. © enstio deve ser efeccuado nas segintes condigoes 1,2.1.24. O velculo deve ester em carga, sendo a repart 0 do seu peso pelos eixos a decarada pelo fabricate. Se forem previstasvitasdisribuigdes da carga pelos eixos,«repariglo ‘do peso maximo pelo eixos deve sr tal que a carga sobre cada cixo sa proporctonal 10 peso mésimo admisivel para cada exo. 1.21.22. Para os veiculos a motor, todos os ensaios devem ser repetidos com 0 veiculo descarregado tendo a bordo apenas o candutor, e, eventualmente, uma pestoa sentada de referencia no banco da frente, encaragada de regista os resultados do ensaio. 1.21.23. Os limites preseritos para aefcéncia minima, quer nos ensaios com o velulo sem carga, {quer nos ensaios com o velculo em carga s20 os indcados a seguir, para cada categoria e veleulos. 1.211.244, A estrada deve ser horizontal. 1.2.2. Ensaio 0 tipo O com o motor desembraiado (© ensaio deve ser efectuado & velocidade indicada para cada categoria de veiculo, endo admitida uma certatolerincia para os nimeros presritos a este respeito. Deve ser atingida a eficéncia minima presrita para cada categoria, 12.21. 1.2.3, Ensaio 0 tipo O com 0 motor embraiado 1.2.3.1. Independentemente dos ensios prescritos no punto 1.2.2, serio reslizadosenssios complementares com o motor embaiado, a visas velocidades, sendo a mais baixa igual a 30% da velocidade smixima do veiculo e + mais alta igual a 80% desta velocidade, Or valoces de eficéncia medidos, assim como 0 comportamento do veiulo, devero ser registrados no relatério do ensai. 1.3. Ensaio do ipo 1 (ensaio de perda de efciéncia) 1.3.1, Com travagens repetidas 1.3.1.1. Os travies de servgo dos velculos das caegorias My, Ma, Ma, um nimero de travagens sucesivas com o veiculo em carga, nas condigaes indicadas no quadro punt Contigo] . rn camara nh kash : om, M 80% vane 4s 1s M, mre | aay | ss 1s a 0% tee | aw o » N Wee | ay ss 1s % whe | aan | oo 1» Ny 90% to 12v «0 20 em que 0s simbolos tem o seguinte significado: = velocdade incial, no inicio da tavagem, = velocidade no fim da ravagem, a ‘elocidade maxima do veiclo, ‘nimero de tavageas, duragio de um ciclo de tavagem, tempo que decorre entre o inicio de uma travagem € 0 inicio da seguite. 13/Fase. 02 14, Jornal Oficial das Comunidades Europeias 1.3.1.2. Se as caracteristicis do velculo nio permitiem respetar a duragio presrta para At, pode-se fumentar essa duragio; em cada caso, devese dispor, par além do tempo necessrio para a travagem ea acteragio do veiculo, de 10 segundos por cada ciclo para a estabilizagio da velocidade 1.3.1.3. Para estes ensaos, a forsa exercida no comando deve estar regulada de modo a atingir na primeira travagem, uma desaceleragio média de 3 m/s. Esta forga deve permanecer constante em todas a8 ‘ravagens sucessivas. 1.3.14. Durante as travagens, a motor deve estar embraiado na relacio de transmissio mais elevada (excluindo a sobremulipicagio, «overdrive» et.) Dirante a aclerago ands uma travagem, a definida no ponto 2. 9 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13/Fase. 02 2.2.2. Designase por py 0 valor declarado peo fabrcante e mencionado no ponto 1.2.21, 2 Designa-se por T,o tempo necessirio para que a presso relat tempo necessirio para passar do valor O para 0 valor py pss do valor © pata valor pve Por T,0 2.3. Condigbes de medigio 2.3.1, Em todos os casos, 0 regime de rotagio do compressor éo obtdo quando o motor trabalhar a uma velocidade correspondente sua poténcia méxima ou A velocidade permitida pelo egulador. 2.3.2, No decurso dos enssios ps ddevem estar isolados decerminagio dos tempos T, Tz, 0s reservatérios dos servigos auxiliares 2.3.3, Quando estver prevstoatrelar um rebogue 2 um velculo a motor, aueleser4simulado por um reservatrio cuja pressio maxima relaciva p (expressaem bar) &a que pode str fornecida a0 circuito de alimentacio do ‘elelo tractor e cujo volume V (expresso em litros) € dado pela formula p V = 20 (sendo Ro peso miximo admissive sobre 0s eixos do reboque ou do semi-reboque, expresso em toneladas). 2.4, Interpretagio dos resultados 2.4.1. 0 tempo T, correspondente 20 reservattio com funcionamento mais desfavordvel alo deve ser superior a — eds minutos para os veiculos nso avtorizados atrelar um reboque ou um semi-reboque, — seis minutos para os velculos autorizados a atrelar um reboque ou um semi-rebogue. 2.4.2, 0 eempo Ty correspondente 20 reservattio com funcionamento mais desfavordvel no deve ser superior a = seis minutos para 0s veiculos ado autorizados a atrear um reboque ou um semireboque, — nove minutos para os vlculos autorizados a atelar um rebogue ow um semireboque. 2.5. Ensaio complement 2.8.1. Quando 0 veleulo a motor estver equipado com reseratéro(s) para os sevigos auxilares com uma capacidade total superior 20% da capacidade total dos reservarios dos weaves, deve proceder-se a um fentsio durante o qual nio se deve verficar nenhuma interfeéncia no funcionamento dat vAlvulas que comandam o enchimento do(s) reservatéro(s) dos sevigos auxilires. No decurso deste ensaio, deve ser vetfcado que o tempo T, necessirio para fazer subir a pressio de O pare py nos reservatérios ds travées sea inferior » = ito minutos para os velculos ado autorizados a atrelar um rebogue ou um semi-eboque, — onze minutos para os velculos autorizados a atzelar um reboque ou um semi-rebogue. ANEXO ‘TRAVOES DE MOLA 1. DEFINIGKO (0s «ravdes de mola» sto dispositivos nos quais a energa necessiria para atravagem & fornecida por uma ou vérias molas ‘que funcionam como acumulador de energi, 2. DISPOSIGOES GERAIS 2.1, O travdo de mola no deve ser ulizado para a wavagem de servigo. 2.2, Uma ligeravariagio em qualquer dos valores de pressio que podem occorer no creuto de alimentagio da cimara de ‘compressio no deve provocar uma grande variagio da forga de tavagem, 2.3, O crcuto de alimentasio da cimara de compressio das molas deve possur uma reserva de energa que ao alimente renhum outro dispositive ov equipamento. Esta dsposigio nao ¢ aplicivel quando as molas possam ser mantidas ‘comprimidas por meio de pelo menos dos sistemas independentes. 13/Fase. 02 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 2.4, O dispositiva deve ser conseuido de modo que sea possivel accionar¢ libertar os travOes pelo menos trésvezes & parte de uma presso inicial, na cimara de compressio das molas, igual & pressio méxima prevista. Esta condiyio deve ser cumprida quando os raves estiveem regulados no limite, 2.5. A pressio na cdmara de compressio a parr da qual as molas comegam a accionar os raves, estando estes regulados tna limite, nfo deve ser superior & 80% da pressio minima (pm) de funcionamento normal disponivl 2.6, Se a pressio na cimara de compressio das molas descer 20 nivel do valor a parti do qual sto accionados os tlementos dos travdes, deve entrar em acg40 um dispositive avisadar (éptico ov acistco). Desde que esta condigao fein satsfeita, 0 disposiivo avisador pode sero prevsto no ponto 2.2.1.13. do Anexo | 2.7. Quando um veiculo autorizado a atrelar um reboque com travagem continua ov semicontinva estiverequipado com twavoes de mola, 0 funcionamento automatico desestravies de mola deve eausar o funcionamento dos travles do velculo atzelado, 43. SISTEMA DE DESTRAVAGEM 3.1. Os travdes de mola dever ser consruidos de modo a que, em caso de avaia ja possvel destavé-os em utilizar © seu comando normal. Esta condiglo pode ser conseguida por meio de um dispositive auxiliar (pneumético, mecinico, ee) 3.2. Se 0 accionamento do dispositive mencionado no ponto 3.1. exigir uma ferramenta ou uma chave, estas devem encontrar-se a bordo do veialo. ANEXO VI “TRAVAGEM DE ESTACIONAMENTO POR BLOQUEAMENTO MECANICO DOS CILINDROS DOS TRAVOES (weaves de seguranga) 1, DEFINIGKO Por = bloqueamento mecinico dos clindros dos ravdes entende-se um dispositive que assegu ‘staconamento fixando mecanicamente a hatte do émbolo do avo. 2 funcio de travagem de ‘© bloqueamento mecinico obtém-se esvariando o ar comprimido contido na chmara de seguranga; o dispositive deve ser construido de modo a poder ser desbloqueado quando a cimara de seguranca fer de novo presurizada. 2. PRESCRIGOES PARTICULARES 2.1, Quando a pressio na clmara de seguranga se aproximar do nivel corespondente a0 bloqueamento mecinico, deve cntrarem funcionamento um dispositive avisador (6ptico ou acistico). 2.2. Nos clindros equipados com wm disposive de blogueamento mecinico, a desloca poder ser assegurada por meio de duas eeservas de enegia, do émbolo do tavio deve 2.3. 0 ilindro do tavdo bloqueado #6 pode se liberado Se se garantir que otravio pode ser de novo accionado apés essa liberag. 2.8, No caso se avaria da fonte de energa que alimenta a cimara de suranga, deve ser previsto um dspositivo aul de desbloqueamento (por exemplo, mecinico ou pacumétic),utlizando, por exemplo, o ar contide num pneumatic do velco. a Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13/Fase, 02 ANEXO VI CASOS EM QUE OS ENSAIOS DOS TIPOS I E/OU II (OU II A) NAO DEVEM SER EFECTUADOS NO VEICULO PRESENTE PARA RECEPCAO 1, Nao necessirio proceder 20 enssio dos tipos Ie/ou Il (ou Il A) no velculo presente para recepgio nos trés casos seguimes 1.1. 0 vefculo considerado ¢ um veiculo a motor, um reboque ou um semireboque que, no que diz respeito 20s pnewmaicos, & enegia de tr bsorvida por eixo € a0 modo de montagem dos pneuméticos e dos tavbes, & {déntico, do ponto de vista da wavagem, a um velculo a motor, um reboque ou um semirrebogue que 1.1.1. Tenha sido aprovado no ensaio dos tpos I e/ou It (ou Il A). 1.1.2. Tenha sido reepcionado, no qu di respeito energa de tavagem absorvda, para pesos por cixosupetiores ou iguais 20s do velculo considerado. 1.2. © veleulo considreado & wm velculo a motor, um rebogue ou um semi-reboque cuo cixo ou eixos so, no que diz respeito aos pneuméticos, 3 energia de travagem absorvida por eixo € 20 modo de montagem dos pncumdticose dos tuavbes, idénticos, do ponto de vista de tavagem, 20 exo 08 eixos que tiverem sido aprovadorindividualmente no «ensaio dos tiposT e/ou Il para pesos superiors ou iguas aos do velculo consierado, na condigao de a energia de travagem absorvids por cixo no exceder a energia absorvida por eixo no ou nos entaios de referéncia do eixo jnolado, 1.3, O veieulo considerado esti equipado com um retardador, distinto do wavio do motor, idémtico a um retardador i controlado nas seguintes condigoes: 1.3.1. Num ensaio efecruado num declve com pelo menos 6% de inclinagio(enssio do tipo Il) 08 pelo menos 7% (ensaio do tip I), este retardadorestabilzou, por si s6, a velocidade de um veiulo cujo peso méximo no ensaio & pelo menos igual 20 peso maximo do veculo a recepciona. 1.3.2. No ensaio acima referdo, deve ser verificado que a velocidade de rotaglo dos componentes do retardador, ‘quando o velclo a recepcionar for conduzido 3 velocidade de 30 km/h, é al que o bindrio defrenagem é pelo ‘menos igual ao que corresponde ao ensaio mencionado no ponte 1.3.1. 2. Otero «idéntico» uilizadonos pontos 1.1, 1.2. € 1.3 significa idéntco do ponto de vista das caracteristicas geométricas « mecinieas dos elementos do veculoreeridos nesses pontos bem como do ponto de vista das caracteristias dos materials talizados nests elementos. 3. Quando se aplicarem as prescrgbes precedente, a comunicagio relaiva&recepeo no que se refere&travagem (Anexo IX) deve observar as seguitesindicagoes: 3.1. No caso 1.1, deve canter © mimera de ecepsio do veculo no qual foi efecruado o enssio dos tipos I e/ou Il (ou HA) aque serve de referéncia (ponto 14.7.1. do Anexo IX). 3.2. No caso 1.2, deve ser preencido 0 quadro constante do ponto 14.7.2. do modelo de comunicacio que figura no Anexo IX. 3.3. No cato 1.3, deve ser preenchido © quadro constant do ponto 14 ‘Aaexo IX. do modelo de comunicagio que figura no 4. Quem requeta a recepe20 num Estado-membro fazendo refertacia a uma recepedo concedida num outro Estado-membro deve fornecer a documentagio relativa a esta recep. ANEXO vill CONDIGOES DE CONTROLO DOS VEICULOS EQUIPADOS COM TRAVOES DE INERCIA 1. DISPOSIGOES GERAIS 1.1. 0 dispostivo de travagem de ingcia de um reboque compte-se do dspositiva de comando, da transmissio ¢ dos teavoes das rodas, a segue desgnados «travdes 1.2. 0 dispositive de comando 6 0 conjunto dos elementos solidirios com o dispositive de waccio. 13/Fase. 02 13, 1a, 4s. 16. 17. Jornal Oficial das Comunidades Europeias £6 conjunto dos elementos compreendidos entre a extremidade do dispostivo do comando e 2 do Designa-se por «trava» 0 brgio onde se desenvolvem as frgas que se opdem a0 movimento do veiculo. A pega que consttui a extremidade do teavio pode sera alavanca que acciona a came do travdo ou componentes andlogos (travdes de inéria com transmissdo mecinica}, ov 0 ellindro do travio (travOes de inércia com transmissio hidrdulica). (s sistemas de travagem nos quai ¢energia acumulada (por exemplo, energia ectrica, pneumitica ou hidréulica) & ‘ansmitida a0 rebogue pelo veiculo de trcgio e 86 € controlada pelo esforgo sobre a ligaglo de atrelagem, no ‘constituem dispositvos de travagem de inércia no sentido wslizado a presente diectiva, Pra aplicagio do presente anexo, dois eixos cuja dstinca seja inferior a 1 metro (eixo duplo) sio também considerados como tim ex. Comtrolos 1.7.1, Determinagao das caracteristices principais do travio. 1.7.2. Determinasio das caractersicas principais do disposi de comando econtrofo da sua conformidade com as disposes da presente direciva 1.7.3. Controlo no velcul: = da compatiilidade entre 0 dispositive de comando e travio, — da wansmissio. 2, SIMBOLOS & DEFINICOES 2a. 22. Unidades wtlizadas 2a, Pesos e forse ig 2.1.2, Bindtios e momentos: m-kg 2.1.3, Superficies em? DAA, Presses = haem? 2.1.5. Comprimentos: unidade defnida em cada caso, ‘Simbolos vidos para todos os tipos de travles (ver o esquema no Apéndice 1 — Pégina 78) 2.2.1. Gy: peso total» do reboque tecnicamente admissvel declarado pelo fabricante, 2.2.2. G'q: «peso total» do rebogue que pode ser ravado pelo dispostivo de comando, segundo declarasao do fabricante 223. «peso total» do reboque que pode ser travado pela acgio conjunta de rodos os travdes do reboque Gy =" Gro 2.2.4, Gyo: feacgd0 do «peso soral» aurorzado do reboque que pode ser travada por um travio, segundo i declaragio do fabricante. 2.2.5, BY: forga de eavagem necessiria, 2.2.6. By forca de tavagem necss 2.2.7. Dt: esforgo autorizado sobre a atrelagem. 2.2.8. Dz esforgo sobre a atrelagem. 22.9. tendo em conta a resisténcia 20 rolamento. {orga na extremidade do dispostivo de comando. 2.2.10. K: forga complementar do dsposiiva de comando; & convencionalmente designada pela forga D cortespondente so ponto de intesecylo com o eixo das abeisss da curva extrapolada que exprime P" fem fanglo de D, medida com 0 dispostivo a meio do curso (ver grifico no Apéndice 1 — pagina 79), 2.2.11. Ka: limiar de solicagio do dispostivo de comando; é o esforgo maximo no cabegote de ligaglo eula tcylo, durante um curo intervalo de tempo, nfo produz nenhum esforgo A saida do dispositivo de comando. Convencionalmente, desgna-se por K, 2 forg2 medida no inicio da compressio do cabegote de lgagto, ‘com uma velocidade de 10 2 15 mm/s, com a transmissio do dispositvo de comando desligada; B ” Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13/Fase. 02 23, 24. 2.2.12. Dy: &a forsa méxima aplicada no cabegore de ligagdo quando esta comprimida com uma velocidade de mm/s £ 10%, estando a transmissio desacoplada. 2.2.13, Das €4forga maxima aplicada no eabegote de ligagio, quando este € traci mm/s £ 10% a partir da posigdo de compressio maxima, esando a do com uma velocidade de nsmissdo desacoplads. 2.2.14, "ys rendimento do dispositive de comando de inércia 2.2.15, 442 rendimento do sistema de ransmissto, 2.2.16. %,3 rendimeno global do dispostivo de comando ¢ da tansmissio Ws ra, TS 2.2.17, s: cso do comando expresio em milietros. 2.2.18. 8° curso Gil do comando expresso em milimetros determinado conforme as presrigises do onto 9.4.1. 2.2.19. 9 curso de seguranga do clindro principal, medido em millimetro no cabegoe da ligagdo. 2.2.20, 4: perda de curso, isto &, curso medado em milimetros percorrido pelo cabegote de lgago quando & Acionado de modo a’ passar de 300 milimetros acima a 300 ‘millmettos abaixo'da horizontal, ‘mantendovse a transmistio imével. 2.2.21. 2s: curso de aperto das maxilas ds tavdes medido no dimeteo situado paralelamente 20 dispositive de saperto¢ sem fixagio dos taves darante o ensio (expresso em milimetr®) 2.2.22 2sye: curso minimo de aperto das maxilas (expresso em milimetros) . 4a, Bat = 24 + hg 2 sendo 2r © ditmetro do tambor do travio expresso em milimetros (ver esquema no Apéndice 1 — pigina 80), 2.2.23. M:_ bindrio de tavagem, 2.2.24, Ri aio dos pneuméticos sob carga, expresso em metros, medido no veiculo submetido 20 ensaio € srredondado 20 centimetro mais prdximo. 2.2.25, a: mimero de tavoes, Simbolos vidos para os travées de tansmissio mecinica (ver esquems no Apéndice 1 — pégina 81) 2.3.1. yy: relagio de transmissi entre o curso do disposivo de tacg0 € ocurso da alavanca na extremidade do dispositive de comando, 23. relasio de transmis a 10 entre curso da alavanca na extremidade do dispositive de comando e o curso wvanea dos travdes(desmultipliagio da transmissio) 2.3.3. iy: _selaglo de transmissto entceo curso da alavanca na extremidade do dspositivo de comando € 0 curso da alavanca dos travdes (desmultipligio da transmissio. 2.3.4. ig: relagio de transmissio entre o curso da alavanca dos travOes eo curso de apertono centro da maxi (ver esquema 20 Aptndice 1 — pagina 80). 2.3.5, Pe forga aplcada & slavanca de comando do trav 23.6. Po: forga residual do wavdo: é, no diagrama M = f(P) 0 valor da forga P no ponto de interseegio do prolongamenco desta fungdo com a abissa (ver grifico no Apéndice | — pégina 82). 23.7. ps caracerstia do travio defnida por: M= (PP) Simbolos vilidos para os tavées de tansmissio hidriulica (ver esquema no Apéndice 1 — pina 83) 0 émbolo do cilindro principal. 2.4.1. ig: selago de transmissio entre o cutso do cabevote de liga 24.2, ‘elasio de transmissio entre curso do ponto de ataque dos cilindros ¢o curso de aperto no centro da ee masa 2.4.3. Faz superficie da &mbolo de um cilindro do travio, 13/Fase. 02 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 2.4.4, Frag: superficie do embolo de um cilindro do tavio, 24.5. pi pressio hideiulica no clindro do travio, 24.6. pai _pressio resudual no cilindro do tavd0; é, no diagrama M = £ (p) 0 valor da pressio p:no ponto de Iinterecgio do prolongamento desta fungl0 com a abcissa (ver grafico no Apéndice 1 — pigina 82) 24.7. 9° caraceristia do tavio, defnida por M = ps (p - Pal 3. PRESCRIGOES GERAIS 3.1. A trasmissio dos esforgos do cabegote de ligagio aos tavées do reboque deve ser relizada quer por mecanismo “aniculado, quer por meio de um ou Vario fuidos. , contado, admitido que uma pare da tasmissio sea assegurada por um cabo com bainha (cabo do tipo Boviden). Esta parte deve ser tio curta quanto possve. 3.2. Todos os pernoscolocados nas artiulages devem estar sufcientementeprotegdos. Por outro lado, estas ariculagdes ddevem ser autolubrifieadas ou faclmente acesivis para lubificagio 3.3. Os disposiivos de travagem por inércia equipados com tnsmissio hidrdulica devem estar dispostos de tal modo ‘que, mesmo em caso de utlizagio da tralidade do curso, sea posivelevtar danos resultantes de forgasexcessivas na {tansmissio e no dispositvo de travagem. Os dsposiivos utlizados para este efit (imicadores de esforg) 56 povlerdo redurir as forgas de travagem na medida em que for mantedida a fora de travagem prescrit 3.3.1, Se os disposiivos de travagem de india equipados com transmissto mecinica estiverem munidos de um Timitador de esorgo, © ponto 3.3, vale mucats mutandis. 3.3.2. Os disposiivos de travagem deinérciaequipados com transmissio mecinica sem limitador de esforgo devem ‘estar dspostos de tal modo que, em caso de utilizagao do curso maximo do cabegote de ligagdo, nenhuma parte da transmissao emperte, olra uma deformagio permanente ou se facture. A verifcaglo deve ser fectuada desacoplando a extromidade da transmissio das alavancas do comando dos travies. 4, PRESCRIGOES PARA OS DISPOSITIVOS DE COMANDO_ 4.1. As partes desizantes do dispostivo de comando devem ser suicientemente compridas para que 0 curso possa ser ‘completamente utlizado, mesmo quando sea ligado um reboque. 4.2. As partes deslzantes devem ser protegidas por um fole ou qualguer outro disposiivo equvalente. Devem ser fubsificadss ou constroidas por materiais autolubrficantes, As superfcis de arto devem ser de wm material tal que ‘nose forme ua pilha galvanica, nem haja incompacblidade mecinica susceptivel de provocar wm emperramento ‘ou uma soldadura das partes deslizants, 4.3. Os dispostvos limitadores de esforgo tratados no ponto 3.3 56 devem entrar em acgo quando o esfrgo sobre & ligagdo atingir 0,12 G'g para os reboques de véris exo Unico e 0,08 G’, para os reboques de varios eixos. Dever Jmpedie qu oesforgo de travagem nas coda ja superior a0 correspondence a umm esforgonaligago de 0,18 G, para 1s reboques de eixo ini e de mais de 0,12 Gy para os reboques de virios eixos. 44. O limiar de soliciaso do dispostivo de comando (K,) ado deve ser inferior a 0,02 Gy nem superior a 0,04 G'y 4.5. A forsa de cedéncia Dy nio deve exceder 0,09 G'g para os reboques de eixo nico € 0,06 Gg para os rebogues de ‘itis cos 46, A forga de tracgo D, mixima deve estat compreendida entre 0,1 G's € 0,5 G’ 5, CONTROLOS E MEDIGOES A EFECTUAR NOS DISPOSITIVOS DE COMANDO 5.1. Os dispostivos de comand submesidos ao servigotéenio encarregado dos ensaios deve ser controlados quanto & ‘su conformidade com 0 dsposto nos puntos 3 € 4 5.2. im todos 0s tipos de travdes devem medir-se: 5 © curso s¢ 0 curso ut s', 5.2.2, A forga complementar K. 5.2.3, O limiar de solictagao Ky 5.2.4. A forga de cedtacia 5.2.5. A forga de traccio Ds. 76 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13/Fase. 02 5.3. Nos tavbes de inéecia com transmissio mecinica, deve determinar-se 5.3.1. A relagio de transmissio yo, medida no ponto médio do curso do comando. 5.3.2. A forga P’ na extemidade do dispostivo de comand como fangio do esforgo D na lanca a curva representatva resultante destas medigéestica-se a forga complementar K e o rendimento (ver grifico no Apéndice 1 ~ pégina 79). 5.4. Nos raves de inécia com transmissio hideiuliea deve determinar-se: 5.4.1. A relagao de wansmissto ig, medida no ponto médio do curso do comando. 5.4.2. A presio p 4 sada do cilindro principal em fungdo do esforgo D sobre a Tanga eda superficie Fy do clinéro Principal a indicar pelo fabricante, Da curva representativa resultante destas medigdes tra-se a forga complementar K eo rendimento he (ver grfico 20 Aptndice 1 — pagind 79) 5.4.3, O curso de seguranga do clindro principals referido no ponto 2.2.19. 5.5. Nos travdes de inércia equipados com 0s disposi verficarse se os limits estabeecidos no ponto 4.3, #3 5 reeridos no ponto 3.3 (limitadores de esforco), deve respeitados 5.6. Nos travdes de inéria dos reboques de eixos miikiplos, deve medinse a perda de curso s, mencionada no onto 9.4.1, PRESCRIGOES PARA OS TRAVOES 6.1, Além dos travles a controlar, 0 fabricante deve pir disposigio do servo téenico encarregado dos ensaios os

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