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experiência
03- Liad diz ter sentido olhares hostis, que claramente diziam que ela não
era bem-vinda e dois homens jovens chegaram a agredí-la verbalmente,
gritando: "como você ousa usar o símbolo do Islã neste lugar impuro?".
Para justificar o 01 e o 02, podemos citar um artigo de TCC que explica muito
bem esta questão, que nos mostra e explica que sem a aprovação ou
aceitação da religião, as mulheres são obrigadas a situações inaceitáveis, que
mostra a nitidez da intolerância religiosa: “Por fim, sob a ótica das
consequências geradas às mulheres devido à proibição do uso do véu, conclui-
se que, em consonância com os direitos humanos e a liberdade religiosa, tem-
se que esta proibição pode ser contribuinte para a marginalização das
muçulmanas, extrapolando particularidades religiosas e se colocando enquanto
exclusão real que interrompe o processo integrativo necessário entre as
culturas francesa e muçulmana”.
Para o 03, a escolha da sua religião tem que ser uma coisa natural para as
mulheres que seguem a religião islâmica, tendo o que chamamos de Liberdade
Religiosa: Diversidade religiosa significa que múltiplas crenças ocupam um
mesmo território, convivendo em harmonia e com igual liberdade de expressão.
No Brasil, essa diversidade de credos e religiões marcou a construção de
nossa cultura ― inclusive, o sincretismo religioso (quando religiões diferentes
cruzam seus dogmas, divindades e rituais) faz parte da nossa riqueza cultural.
A coexistência religiosa é vital para a diversidade.
No conflito cultural entre o Islamismo x França começa a partir de 1946 e
acaba tendo uma crise quando ocorre o atentado de 11 de setembro de 2001,
quando as Torres Gêmeas caem. a França tem o maior número de
muçulmanos no mundo ocidental, principalmente devido à migração de países
do Magrebe, da África Ocidental e do Oriente Médio.De acordo com o Pew
Research Center, os muçulmanos constituem 8,8% da população da França,
totalizando 5,7 milhões de pessoas. A maioria dos muçulmanos na França
pertence à denominação sunita. A grande maioria dos muçulmanos franceses é
de origem imigrante, enquanto cerca de 100.000 são convertidos
ao Islamismo de origem francesa étnica indígena. A região ultramarina
francesa de Mayotte tem uma população de maioria muçulmana. E podemos
citar uma pequena análise de uma tese de TCC: Em primeiro lugar, a França
possui uma tradição de pensar sobre si, de produzir reflexões e explicações ao
mundo sobre seus próprios desafios. Além disso, a questão muçulmana se
coloca como um debate atual e dinâmico, pois o grupo apresenta uma
vinculação religiosa que desafia outros pertencimentos modernos. Assim, a
questão do reconhecimento do grupo e os desafios encontrados na
representação da democracia-liberal, encontram-se, hoje, no processo de
integração dos muçulmanos na França. Em um único caso, é possível
adentrar-se nos mais diversos debates, dos mais diversos campos do
conhecimento, fazendo de sua força também a sua fragilidade. Por envolver
discussões na sociologia, na ciência política, na antropologia, na história, na
filosofia, nas relações internacionais e também na psicologia, a limitação do
trabalho se encontra na própria riqueza que a sua discussão oferece.
Referências:
Reportagem 01
• https://www.metropoles.com/materias-especiais/homossexualidade-na-
palestina
• https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-conflito-na-palestina-faixa-gaza.htm
Reportagem 02
• https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/24704
• https://www.estudoemdia.com.br/diversidade-religiosa-importancia-respeito/
• https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EJAO-
8KBK5C/1/disserta__o_daniela_portella_sampaio.pdf