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BE 0 rogona de Pixs citings em Bea. Unga Apado E27, onda comemorou seus 30 anoside existincia, em 200, lnau em pore on tora Maccd de ets 0 lars Faces do * Linguistica Aphicado, cond, com Leila Borba Nora Annient Al Cla como 1 caordenadoes. Desde ena nabddeda Coli sempre fi pbs neo- 2 gis « cletineas comasrabotes em Lingus Apo oo deinese porao Area, um dis eins i eins: contr burp esac efor os tes tates vr bres dango humana © que envovem 0 lingagen e que se irecwzem covewam o tereno a. tronsdisciplinar do LinguistierAplicoda e, ao mesmo tempo, diugafssutades de esq, oferecedo asm por- opols (i por‘ dcanahinen do saber em dreos tio es como a 'educocio, o ensino, oth rcs, ‘0 jornalism, 0 Propane, au Yio expec fics, cma 0 ngs 0 ‘sisi Facesé As Face CRISTIANE FUZER SARA REGINA SCOTTA CABRAL INTRODUCAO A GRAMATICA SISTEMICO-FUNCIONAL EM LINGUA PORTUGUESA ado naomi de algae a aro ACT GIN MSNA oT BGT ‘lhe iter Sean Serta aloo = Compe Sa Nordea 214 Calo Fees Lng se bog Sin oas.s91260 1. Fron nin 2 Poets Grn Cae Sx Supa Sera ta Ste veces coon ae ne aig ec | Gramica:Pruges Abeon ncraisUnuic 49 s018 2 ape Comic Abr onal S018 Sf AS C4504 UNGUITICAAPUCADA ‘onde a sat ib nan PLCS consti Vande ra Ge seca deo ea Mee eas DmITO$ RESERVADOS Pen A UNGUA PORTUGUESA ‘Moereabo be se sateen 3 | A Profesora Doutora Nina Cia Almeidde Bars, seo in neh he CEP NOONE ‘ave, com sua larga experincia no estudio da linguager, nia morons 0% caminhos 20 encnto ca CSF SStonocaotetacomt | | A Professora Doutora Leila Barbara, Pn «ue com sua energie pode de areacio, seratnoe rtunizadodewvendrofuncionamenta IMPRESSAO DIGITAL in ido desvendar of semessono sesh | lingua potguess em 20. Poser rs Fors nn pos pel uc) sem poor de Es te capitulo? MBTAFUNGAO EXPERIENCIAL ~ ORACAO COMO REPRESENTACAO ‘Quando o individuo expressa a sua experiéncia do mundo material ou de seu mundo interior (o de sua prépria consciéncia) est utilizando o componen- te expetiencial da metafungio ideacional da linguagem, Para Halliday ¢ Mat- thiessen (2004), hd diferenga entre aquilo que experienciamos agindo no mus do esterior e no mundo de nossa consciénci, incluindo percepgio, emosio ¢ imaginagio, A forma prototipica da experiéncia exterior corresponde a ages ob eventos, ou seja, coisas que acontecem, stores fazem coisas ou levam-nas ‘estados de espirito que se verificam no nivel da consciéncia. Adicionalmente 2 esses dois dmbitos da experiéncia, o ser humano é capaz de fazer relagies entre lum e outro fragmento de sua experiéncia, sea ateavés de identificacio ou de experiéneia se constitui de lembrancas, reagdes, reflexdes © carnctesizagio ‘Neste capitulo, esrudaremos aspectos léxico-gramaticais eapazes de repre- sentar experiéncias por meio da linguagem. Os significados experienciaisrelacio- sum-se com 0 que se faz.no mundo ~ 0 eampa. A paste da gramética em que se smanifistam os sgnificados experienciais&o sistema de tansitvidade. A Figura 9 ilustraas interrelagbes entre os estratos da inguagem envolvidos no processo de sepreseatagdes de experidncas: a vasével contextual, a metafungio e o sistema lésico-gramatieal » Figure 9 INTERELAGAO ENTRE 05 ESTRATOS DA LINGUAGEM NA METAFUNCKO IDEACIONAL O tratamento da transitividede na GSF é diferente do que se verifica na igramitica tradicional. Na petspectiva tradicional, a transitividade refere-se a rea (rs A) As oragdes telacionais sio comumente usadas para representar seres no mundo em termos de suas caractersticas e identidades. Ajudam na criagio e des- ctigio de personagens e cenisios em textos narratives; contribuem na definisio de cpisas, estruturando conceitos Halliday e Matthiessen (2004) classificam esas oragdes em wés tipos: in- tensivas, possessivas e ciscunstanciais. Todas elas podem se apresentar em dais modos distintos:atributivas identificativas (Quadro 11). A diferenga basica en tre a atibuigdo © a identifcagio consiste na propriedade de reversibilidade (ape- nas as oragées do modo identificativo sao reversives) ‘Quatno 11; CATEGORIAS DE PROCESSOS RELACIONAS COMBINADOS ‘sy rbildade gra pojear | — ‘Atta de Halide Mathiesen 204 nape ralacionais Hi procescos que servem, basicamente, para estabelecer uma relagio entre ddaas entidades diferentes, constituindo uma oragio relacional, como mostra a Fi- ‘gura 40, Por sso, nesse tipo de oracio haveri sempre dois participantes inerentes, ibaa elena st Men | seein dene | Catena dei | Inara [ishensneizn | rere oepiaw 10 19 Tempo prototipico ‘Presente continuo Presente do indicative KOA ula ¢ otis, | = © Presidente da Repdblica até 2070 foi Lula, Poraicpaneceah | Aor Cipuencar Feces [Goramotmmanavan [00 peer do govero. ree OBReoemanneecst sivenonomem | se 7 | [ramtnca! [Arturo ds eins [x Procrato apn ¢on 13 eb. — | Scar emotes Leese eehodace ds Rep, 4") Participantes secundérios EscOF ae | ¢nrwtciomssenaios | Rep, Si pried [As otagdes relacionais infor servem para caracterizar uma entidade. Ocotrem, tipicamente, com os verbos “sex” e “estat”; ocasionalmente, com os vverbos pareces, permanecer, fcar, andas, tornar-se, representar ete. Exemplos sio apresentados na Figura 41 Figura 41: XEMPLOS O€ ORAQOES RELACIONAIS INTENSIVAS ue ie Tinka ania Jpanador _|Procaio Recon iersivo | Aribuo Wvock est Tatil com a sua care? Porator [Process Rlacinalinensivo | Anbuto ene: Tula de Iv de Diogo Maina 2007 peas empregs com brcaretaladmirsracao, an7e0%0) os ‘As oragdestelacionas podem também ser cremstant,em que a relagao nie or dois termos € de tempo, haga, mado, causa, acompanhamento, papel, ingulo,assunto Figuea 42) Fira 42: MEMPLOS DE ORAGAO RELACIONAL ORCUNSTANCIAL Jo inausitopotcat —fe sabre date de infact. | Pontos Pracessoretaconalatibutivo |Atrbuto Crcunstancial assur) Encanto Nacional |Blogueos Progress |" en Bastia, Poradoe Proceso atonal abut | ib CcunanilLciago fag Forts: Relaro de wn Proceso Peal 1998; hnpuhwww iomunde comb, 1SO62OIO Nas oragdes relacionais potssrious, a relagio entre as entidades € de posse, ou seja, uma entidade possui a outea (em estructura tanto ativa quanto passiva). Inclui a possessio de partes do corpo, outras relagdes parte-todo, conteido & cenvolvimento ¢ também de abstrages (Halliday ¢ Marthiessen 2004), Em outras palavras, os processos relacionais possessivos codificam significados de proprie- dade ou posse entte 0s participantes da oragi. Os verbos tipicos desse tipo sic: ter, possuir, envolver, pertencer ¢ a expressio “ser de” (Figura 43) Figura 43: EXEMPLOS DE ORAGOES RELACIONAYS POSSESSIVAS [ivan Cartes Abudia [inna [umalotun entra nu condone oer Sa Pa Proceso Posudor Retcional |ossaido ome e a Preveiuia, endo do Esta, | Preise | poses Fees: porlnacan abo com 201; we jmlnaret com br, 27072072) Cabe destacar que essa visio funcional difere da visio da gramitics teadi- ional, A msioria das gramiticos tadicionais considera que, quando um verbo de ligaglo é seguido de um adjunto adverbial, ele deixa de pertencer ao grupo dos 6 werhos deligasdu € passa a pestencerto grupo dos verhor aociansisintransitivos ‘Do ponto de vista funciona, poxtn,o vette com. cae, ‘Cada um destes tipos de orzgbes relacionais pode se apresentar de dois -modos: por atribuigio ou identificagio, como veremos nas seges seguintes, Oragies relacionais atsibutivas [As oragoes relacionais atsibutivas tém potencial para consteui as relagSes abstratas de membros de uma classe, ou sea, atribuem a uma entidade carecteri seas comuns 20s membros dessa clsse, Halliday e Matthiessen (2004) presentam. algumas caracteistcus para dstinguislas das identificatias, o que sintetizamos seguie 119, © grupo nominal que funciona como Atsibuto constréi uma classe de coists e é tipicamente indefinido: pode apresentar um adjetivo ow um substan tivo comum como elemento principal, com o seu artigo indefinido (Figura 44). (© Autibuto nio pode ser um nome préprio ou um pronome, porque esses itens _geamaticuls no constroem classes. Figure 44; EXEMPLOS DE ORAGOES RELACIONAIS ATRIBUTIVAS tole ficou wise |oomavaias | durante aberra do Pan, | Proceso Relacoral creunstincis | citeureieLocaiagto a intensive atrbuivo | “TM | Causa razdo) | eme0) | geo Lama ect gel es etna ony (pment L rite Forts ww fa vleom br, css en: 16072007; www stedecrivisues com a entidade “Lula” recebe uma caracteristica comum. Na primeira ong 4 classe das pessoas que apazentam ou senter tristeza; na segunda oragio, “Ma- chado de Assis” recebe uma caracteristica da classe das pessoas com caligrafiaile- ive. Essa nogio de pertencimentea uma classe €tpics na relagio de Atibuigio. @

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