• Sujeito Simples- é constituído apenas por um
grupo nominal (a) ou por uma oração (b).
Ex.:
a) O João pintou a casa.
b) É essencial que conheças esta obra
• Sujeito Composto- é constituído por grupos
nominais coordenados (a) ou por orações (b)
que surgem coordenadas entre si.
Ex.:
a) Eu e ela jantámos num restaurante.
b) Quem leu a obra e quem foi às aulas
obteve melhor resultado na prova.
• Sujeito Nulo Subentendido- surge quando é
possível identificar o sujeito através da
pessoa e do número da forma verbal.
Ex.: Comprámos um carro novo = Nós
• Sujeito Nulo Indeterminado- neste caso, o
verbo encontra-se na terceira pessoa do
singular e é seguido do pronome pessoal «-
se» (a) ou encontra-se na terceira pessoa do
plural (b). Este sujeito não designa uma
entidade específica, pelo que pode ser
parafraseado por “alguém”.
Ex.:
a) Conta-se que aqui vivia uma fada.
b) Dizem que as pessoas desta aldeia são
muito acolhedoras.
• Sujeito Nulo Expletivo- corre quando o verbo
é impessoal, não podendo, por isso, ter
sujeito. São impessoais os verbos
meteorológicos (a), o verbo “haver” (quando
o seu significado é “existir”) (b) e o verbo
“ser” nas expressões que indicam tempo (c).
Ex.:
a) Ontem choveu no norte do País.
b) Há livros interessantes na biblioteca.
c) É tarde.
• Predicado- é desempenhado pelo grupo
verbal da frase.
Ex.: O António adormeceu em casa do amigo
• Vocativo- é utilizado para interpelar o
interlocutor e ocorre em frases do tipo
interrogativo, exclamativo e imperativo
Ex.: Tomás, podes trazer-me aquele livro, por
favor?
• Modificador de Frase- pode ser omitido, sem
que isso ponha em causa a gramaticalidade
da frase. Esta função sintática pode ser
desempenhada por um grupo adverbial (a),
uma oração subordinada adverbial
condicional (b) ou uma oração subordinada
adverbial concessiva (c).
Ex.:
a) Felizmente, eles chegaram à reunião.
b) Se estiver sol, iremos passear.
c) Ainda que o percurso seja difícil, vou
o realizar.
• Modificador do Grupo Verbal- pode ser um
grupo preposicional (a), adverbial (b), uma
oração subordinada adverbial causal (c),
temporal (d) ou final (e). A sua omissão não
afeta a gramaticalidade.
Ex.:
a) Ela leu um livro na biblioteca.
b) Ela entrou em casa silenciosamente.
c) Ela não nadou, porque a água era fria.
d) Enquanto nós líamos, eles comiam.
e) Ele esforçou-se muito para que tudo
corresse bem.
• Modificador do Nome Restritivo- Restringe/
limita a referência do nome não podendo ser
separado dele por uma virgula.
Ex.: Os alunos que participaram na viagem
divertiram-se muito.
• Modificador do Nome Apositivo- Não
restringe a referência do nome, sendo
possível separá-lo dele por vírgula.
Ex.: D. Sebastião, o Desejado, sonhava
regressar à guerra de cruzada.
• Predicativo do Sujeito- surge em frases com
verbos copulativos (ser, estar, ficar, parecer,
permanecer, continuar, tornar-se, revelar-se)
e que predica algo sobre o sujeito.
Ex.: Eles são cientistas.
• Complemento do Nome- desempenhada por
um constituinte selecionado pelo nome.
Pode ser introduzida pela proposição “de”,
“do”, “da”.
Ex.: O acesso à educação é um direito
fundamental do Homem.

• Predicativo do Complemento Direto- surge

em frases com verbos transitivos diretos • Complemento do Adjetivo- É opcional e
achar, chamar, considerar, julgar, tratar, encontra-se à direita do adjetivo.
eleger, nomear). Ex.: Ela está entusiasmada por poder
Ex.: Os colegas tratavam-no por Zé. participar na competição.

• Complemento Direto- O grupo nominal com

a função sintática de complemento direto
pode ser substituído pela forma acusativa do
pronome pessoal — “o/a” ou “os/as”,
responde à pergunta “O quê?”
Ex.: Ele desvendou o mistério. → Ele
desvendou-o

• Complemento Indireto- O grupo

preposicional com a função sintática de
complemento indireto pode ser substituído
pelo pronome pessoal “lhe/lhes”, responde à
pergunta “A quem?”
Ex.: Ela telefonou à irmã. → Ela telefonou-lhe

• Complemento Agente da Passiva-

Corresponde à função sintática de sujeito na
frase equivalente na voz ativa. Normalmente
é introduzido pela proposição por (simples ou
contraída- pelas/pelo).
Ex.: O exercício foi elaborado pelos alunos.

• Complemento Obliquo- O complemento

oblíquo é selecionado pelo verbo, não
podendo ser retirado da frase. E também não
pode ser substituído pelo pronome
«lhe/lhes» (a) —, por um grupo adverbial,
isto é, um grupo que tem um advérbio como
principal constituinte e que funciona como
uma unidade sintática (b), ou pelos dois
elementos, coordenados entre si (c).
Ex.:
a) O Manuel faltou à aula.
b) Eles moram aqui.
c) Vives aqui ou em Lisboa?