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ESQUEMATIZADO

PARTE 01

Cargo: Policial Rodoviário Federal

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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

Olá, guerreiro(a). Em QAP?!

Durante a preparação para concursos públicos, vários fatores devem ser levados em conta para lograr êxito
na prova. Dentre tais fatores, é primordial você ter conhecimento da leitura da “LEI SECA”, ou seja, a legislação da
forma expressa em que está publicada.

Você sabia que a legislação seca é responsável, estatisticamente, por mais de 72% das questões de prova?!
Surreal né? Todavia, as bancas estão em contínua adaptação e métodos de aperfeiçoamento... Sabe o que significa?
Que é necessário ter conhecimento de outros tópicos primordiais para um melhor resultado em sua avaliação.

Quais Tópicos são esses? Apontamos brevemente alguns destaques...

➢ DOUTRINA: O que os especialistas e juristas entendem sobre o assunto. Como eles conceituam e etc. E
como você sabe: A doutrina, também, é fonte do direito Brasileiro.

➢ JURISPRUDÊNCIA: O Entendimento dos tribunais superiores.


o Informativos;
o Súmulas do STF e STJ;
o Súmulas Vinculantes;
o Julgados dos Tribunais Superiores;

Mais importante ainda: Você pode ter tais informações agregadas e próximas aos dispositivos legais sobre os
assuntos que são pertinentes.

Pensando nisso, desenvolvemos o VADE MECUM QAP, com todas as informações essenciais necessárias para
alavancar a sua preparação. Assim, a sua revisão da legislação seca está garantida! Não precisará se preocupar
em revisar legislação fora do edital, pois compilamos apenas as legislações e dispositivos do seu edital! Sem perder
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sinta a necessidade de agregar uma informação suplementar.

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TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
PREÂMBULO
se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS:
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia I - a soberania;
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado II - a cidadania SO-CI-DI-VA-PLU
a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a III - a dignidade da pessoa humana;
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem V - o pluralismo político.
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias,
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte constituição da Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
república federativa do brasil. de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.
JURISPRUDÊNCIA STF:
1. O preâmbulo da CF/88 não pode, por si só, servir de parâmetro de controle da Brasil adotou o sistema da democracia semidireta.
constitucionalidade. DOUTRINA:
2. O preâmbulo traz em seu bojo os valores, os fundamentos filosóficos, Princípios: Normas mais amplas, abstratas, genéricas. Em caso de colisão,
ideológicos, sociais e econômicos e, dessa forma, norteia a interpretação do resolve-se pela ponderação.
texto constitucional. Regras: Normas mais específicas, delimitadas, determinadas. Em caso de colisão,
3. Não tem força normativa, embora provenha do mesmo poder constituinte resolve-se pela dimensão de validade.
originário que elaborou toda a constituição;
4. Não integra o bloco de constitucionalidade;
5. Não cria direitos nem estabelece deveres;
6. Seus princípios não prevalecem diante do texto expresso da constituição Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
federal. Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
DOUTRINA:
Sistema de Freios e Contrapesos: Cada Poder irá atuar com o intuito de impedir
Anotações: o exercício arbitrário do outro. Conhecido, também, por check and balances.

CON-GA-ERRA-PRO

Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Federativa


do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Regras do verbo: Atenção ao contexto do enunciado!
Fundamentos ≠ Objetivos ≠ Princípios das Relações Internacionais

CON-DE-PRE-SO-NÃO-RE-IN-COOPERA-IGUAL

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas RELAÇÕES


INTERNACIONAIS pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de
nações.

Organização Político Administrativa


Forma de Estado Federação
Forma de Governo República
Regime de Governo Democrático
Sistema de Governo Presidencialista

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TÍTULO II JURISPRUDÊNCIA:
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS STF: A gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem
conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da
CAPÍTULO I conversação, não é considerada prova ilícita.
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes .
JURISPRUDÊNCIA:
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
STF: É inconstitucional a exigência de diploma de jornalismo para o exercício da
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: profissão.
.
JURISPRUDÊNCIA: XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado
Conforme o STF o estrangeiro em trânsito e os apátridas, também, têm os direitos
o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
resguardados.
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz,
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer
termos desta Constituição;
. ou dele sair com seus bens;
Princípio da isonomia: Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais,
na medida de suas desigualdades.
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo
senão em virtude de lei; local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
.
Princípio da Legalidade: Para o particular somente a lei pode obrigar ou proibir. JURISPRUDÊNCIA:
Ao Poder público, por sua vez, não é permitido atuar na ausência de lei. RE 806.339: São permitidas reuniões ou manifestações em locais públicos
independentemente de comunicação prévia oficial às autoridades competentes.
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante; XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o a de caráter paramilitar;
anonimato; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
JURISPRUDÊNCIA: cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
O STJ decidiu que a defesa da legalização das drogas em espaço público é interferência estatal em seu funcionamento;
direito à livre manifestação do pensamento. Ele acrescentou ser “imperioso que
não haja incitação, incentivo ou estímulo ao consumo de entorpecentes” durante XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente
a marcha e deixou expresso que não pode haver consumo de entorpecentes no dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial,
evento. exigindo- se, no primeiro caso (dissolução), o trânsito em julgado;
.

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, Atividades Suspensas → Decisão Judicial


além da indenização por dano material, moral ou à imagem; Compulsoriamente Dissolvidas Decisão Judicial com trânsito em julgado.
.
JURISPRUDÊNCIA: XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
Súmula 37 do STJ: São cumuláveis as indenizações por dano material e dano permanecer associado;
moral oriundos do mesmo fato.

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo Anotações:


assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma
da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência
religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;
.
ESCUSA DE CONSCIÊNCIA: Norma de eficácia contida.

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica


e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;
.
JURISPRUDÊNCIA:
Súmula 227 do STJ: Pessoa Jurídica é passível de sofrer dano moral.

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo


penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial;
.
INFORMATIVOS:
INFO 806 do STF: A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita,
mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões,
devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre
situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e
penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.
INFO 606 do STJ: Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa
não autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador.

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações


telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual
penal;
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.
Art. 8º São formas de provimento de cargo público:
ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DOUTRINA:
Provimento Originário: Há o preenchimento de classe inicial do cargo, não
CIVIS DA UNIÃO – LEI 8.112/90 decorrendo de vínculo anterior entre o servidor e a administração. Ex.:
Nomeação.
Provimento Derivado: O preenchimento do cargo decorre de vínculo anterior
Título I entre o servidor e a administração.

Capítulo Único I - nomeação;


Das Disposições Preliminares II - promoção;
V - readaptação;
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis VI - reversão; Rol
da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das VII - aproveitamento; Taxativo
fundações públicas federais. VIII - reintegração;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente IX - recondução.
investida em cargo público. Seção II
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades Da Nomeação
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um JURISPRUDÊNCIA:
servidor. Súmula 16 do STF: Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, Súmula 17 do STF: A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita
antes da posse.
são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago
pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em Art. 9º A nomeação far-se-á:
comissão. I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de
Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos provimento efetivo ou de carreira;
previstos em lei. II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de
confiança vagos.
Título II
Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de
natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício,
Substituição
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das
Capítulo I atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar
Do Provimento pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

Seção I Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de


Disposições Gerais provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso
público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de
Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público: classificação e o prazo de sua validade.
JURISPRUDÊNCIA: Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o
Súmula Vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a
habilitação de candidato a cargo público.
desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão
Súmula 14 do STF: Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na
da idade, inscrição em concurso para cargo público. Administração Pública Federal e seus regulamentos.
I - a nacionalidade brasileira; Seção III
II - o gozo dos direitos políticos; Do Concurso Público
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; JURISPRUDÊNCIA:
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; Súmula 684 do STF: É inconstitucional o veto não motivado à participação de
V - a idade mínima de 18 anos; candidato a concurso público.
JURISPRUDÊNCIA: Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser
Súmula 683 do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento
legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do
pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando
VI - aptidão física e mental. indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção
§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros nele expressamente previstas.
requisitos estabelecidos em lei. Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 anos, podendo ser
§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito prorrogado uma única vez, por igual período.
de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas JURISPRUDÊNCIA:
atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são Súmula 15 do STF: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% das vagas aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem
oferecidas no concurso. observância da classificação.

§ 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e § 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua


tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial
técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os da União e em jornal diário de grande circulação.
procedimentos desta Lei. § 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato
Art. 6º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.
autoridade competente de cada Poder.
JURISPRUDÊNCIA: Anotações:
Súmula Vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que
propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido.

Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a POSSE.

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Seção IV Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão


Da Posse e do Exercício das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a
duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e observados os
Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual limites mínimo e máximo de 6 horas e 8 horas diárias, respectivamente.
deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os
direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados § 1º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o
previstos em lei. disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver
DOUTRINA: interesse da Administração.
Somente há posse nos casos de provimento por nomeação.
Obs.: posse é um ato bilateral. § 2º O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho
estabelecida em leis especiais.
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação
do ato de provimento. Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de
§ 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação 24 meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de
do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte
ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", fatores:
"e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do
JURISPRUDÊNCIA:
impedimento. Os tribunais superiores possuem entendimento consolidado do prazo ser de 3
§ 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica. (três) anos.

I - assiduidade;
§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por II - disciplina;
nomeação. III - capacidade de iniciativa;
§ 5º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens IV - produtividade;
e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao V- responsabilidade.
exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. § 1º 4 meses antes de findo o período do estágio probatório, será
§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do
ocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo. desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para
essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento
Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de
médica oficial. apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste
artigo.
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado
apto física e mentalmente para o exercício do cargo. § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será
exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente
Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo
ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.
público ou da função de confiança.
§ 3º O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer
§ 1º É de 15 dias o prazo para o servidor empossado em cargo cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou
público entrar em exercício, contados da data da posse. assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá
§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza
efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e
entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.
disposto no art. 18. § 4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser
§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos
nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de
formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na
§ 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a Administração Pública Federal.
data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor
estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, § 5º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os
hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na
impedimento, que não poderá exceder a 30 dias da publicação. hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a
partir do término do impedimento.
Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício
serão registrados no assentamento individual do servidor. Seção V
Da Estabilidade
Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao
órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em
individual. cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público
ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.
Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é
contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de A Constituição Federal prevalece que são estáveis após 3 anos de efetivo
publicação do ato que promover o servidor. exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
de concurso público.
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão
de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença
exercício provisório terá, no mínimo, 10 e, no máximo, 30 dias de prazo, judicial transitada em julgado ou de processo administrativo
contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo
necessário para o deslocamento para a nova sede. Seção VI
Da Transferência
§ 1º Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado
legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir Art. 23. (Revogado)
do término do impedimento.
§ 2º É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no
caput.

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.
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito
CÓDIGO PENAL DECRETO Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública,
sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo
LEI Nº 2.848/1940 Poder Público;
Princípio da Defesa ou Real.
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

Anterioridade da Lei Princípio da Defesa ou Real.


Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no
prévia cominação legal. Brasil;
Princípio da Legalidade: Reserva Legal + Anterioridade. Princípio da Justiça Universal.

Lei penal no tempo


II - os crimes: (Extraterritorialidade condicionada)
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória. Princípio da Justiça Universal.

Abolitio Criminis. b) praticados por brasileiro;

Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o Princípio da Nacionalidade Ativa.
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras,
sentença condenatória transitada em julgado.
mercantes ou de propriedade privada, quando em território
Novatio Legis in Mellius. estrangeiro e aí não sejam julgados.
.
JURISPRUDÊNCIA: Princípio da Representação.
Súmula 611 do STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao
juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei
brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
Lei excepcional ou temporária
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período Possibilidade de Dupla Condenação pelo mesmo fato.
de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram,
aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende
do concurso das seguintes condições:
As leis excepcionais e temporárias possuem duas características: Ultrativas e
a) entrar o agente no território nacional;
autorrevogáveis.
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
Tempo do crime c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou autoriza a extradição;
omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí
cumprido a pena;
Teoria da Atividade. e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro
motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
JURISPRUDÊNCIA:
Súmula 711 do STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou
estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições
da permanência.
previstas no parágrafo anterior:
Territorialidade Territorialidade Hipercondicionada.
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções,
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
território nacional.
Princípio da Territorialidade Mitigada (ou Temperada).
Anotações:
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do
território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de
natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se
encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras,
mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente,
no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a
bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade
privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em
voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar
territorial do Brasil.

Lugar do crime
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a
ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou
deveria produzir-se o resultado.
Teoria da Ubiquidade.

Extraterritorialidade
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no
estrangeiro:
I - os crimes: (Extraterritorialidade incondicionada)
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
Princípio da Defesa ou Real.

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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

§ 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida


CRIMES HEDIONDOS inicialmente em regime fechado.
LEI Nº 8.072/90 O STF reconheceu a inconstitucionalidade deste dispositivo.
JURISPRUÊNCIA:
Art. 1º São considerados HEDIONDOS os seguintes crimes, todos Súmula vinculante 26: Para efeito de progressão de regime no cumprimento de
tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a
Penal, consumados ou tentados: inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem
prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e
I – HOMICÍDIO (art. 121), quando praticado em atividade típica de subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo
grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e fundamentado, a realização de exame criminológico.
homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII); § 2º (Revogado)
JURISPRUDÊNCIA DO STJ: § 3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá
O homicídio qualificado-privilegiado não figura no rol dos crimes hediondos. fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
STJ. HC 41579-SP. Rel. Min. Laurita Vaz. 5ª Turma. J. 19.04.2005, DJ 16.05.2005
§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21
I-A – LESÃO CORPORAL DOLOSA de natureza gravíssima (art. 129, de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo
§ 2º) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3º), quando de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema
praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 e comprovada necessidade.
da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em Art. 3º A UNIÃO manterá estabelecimentos penais, de segurança
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente máxima, destinados ao cumprimento de penas impostas a
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios
estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
II - ROUBO:
JURISPRUDÊNCIA:
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157,
Súmula 471 do STJ: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados
§ 2º, inciso V); cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º- art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime
A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito prisional.
(art. 157, § 2º-B);
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art.
157, § 3º); Anotações:
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima,
ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art.
159, caput, e §§ lº , 2º e 3º );
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§1, 2, 3 e 4)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º).
VII-A – (Vetado)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de
produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e
§ 1º, § 1º -A e § 1º -B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de
julho de 1998).
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de
exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art.
218-B, caput, e §§ 1º e 2º).
IX - FURTO qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4ºA).

Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou


consumados:
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889,
de 1º de outubro de 1956;
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso
proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003;
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art.
17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório
ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003;
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à
prática de crime hediondo ou equiparado.

Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de


entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
Formas de extinção da punibilidade
II – fiança.

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eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo
ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.
§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de
LEI Nº 12.850/13 que trata esta Lei, a Corregedoria de Polícia instaurará inquérito
policial e comunicará ao Ministério Público, que designará membro
Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios para acompanhar o feito até a sua conclusão.
de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal;
altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga § 8º As lideranças de organizações criminosas armadas ou que
a Lei nº 9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências. tenham armas à disposição deverão iniciar o cumprimento da pena
em estabelecimentos penais de segurança máxima.
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA § 9º O condenado expressamente em sentença por integrar
organização criminosa ou por crime praticado por meio de
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a organização criminosa não poderá progredir de regime de
investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros
correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado. benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a
manutenção do vínculo associativo.
Conceito de Organização Criminosa
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4
CAPÍTULO II
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA
pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de
obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, Art. 3º Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem
mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção
superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. da prova:
I - colaboração premiada;
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou
(Art. 288, CP) (Art. 1°, § 1º, Lei 12.850/13) acústicos;
Associar 4 ou mais pessoas; III - ação controlada;
Associar 3 ou mais pessoas;
Pressupõe estrutura ordenada e IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a
Dispensa estrutura ordenada e
divisão de tarefas, ainda que dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados
divisão de tarefas;
informalmente;
Admite sursis processual;
Não admite sursis processual;
e a informações eleitorais ou comerciais;
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos
§ 2º Esta Lei se aplica também: termos da legislação específica;
I - às infrações penais previstas em tratado ou convenção VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos
internacional quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha termos da legislação específica;
ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na
II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas forma do art. 11;
voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos; VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais,
estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse
Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por da investigação ou da instrução criminal.
interposta pessoa, organização criminosa:
§ 1º Havendo necessidade justificada de manter sigilo sobre a
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo
capacidade investigatória, poderá ser dispensada licitação para
das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas.
contratação de serviços técnicos especializados, aquisição ou locação
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer de equipamentos destinados à polícia judiciária para o rastreamento
forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva e obtenção de provas previstas nos incisos II e V.
organização criminosa. § 2º No caso do § 1º, fica dispensada a publicação de que trata o
INFORMATIVO: parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
Info 605 do STJ: Crime de embaraçar investigação previsto na Lei do Crime devendo ser comunicado o órgão de controle interno da realização da
Organizado não é restrito à fase do inquérito. contratação.
§ 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da Seção I
organização criminosa houver emprego de arma de fogo. Da Colaboração Premiada

§ 3º A pena é agravada para quem exerce o comando, individual Art. 3º-A. O acordo de colaboração premiada é negócio jurídico
ou coletivo, da organização criminosa, ainda que não pratique processual e meio de obtenção de prova, que pressupõe utilidade e
pessoalmente atos de execução. interesse públicos.

§ 4º A pena é aumentada de 1/6 a 2/3: Art. 3º-B. O recebimento da proposta para formalização de
I - se há participação de criança ou adolescente; acordo de colaboração demarca o início das negociações e constitui
II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a também marco de confidencialidade, configurando violação de sigilo
organização criminosa dessa condição para a prática de infração e quebra da confiança e da boa-fé a divulgação de tais tratativas
iniciais ou de documento que as formalize, até o levantamento de sigilo
penal;
por decisão judicial.
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no
todo ou em parte, ao exterior; § 1º A proposta de acordo de colaboração premiada poderá ser
IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras sumariamente indeferida, com a devida justificativa, cientificando-se o
organizações criminosas independentes; interessado.
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a
transnacionalidade da organização. § 2º Caso não haja indeferimento sumário, as partes deverão
firmar Termo de Confidencialidade para prosseguimento das
§ 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público tratativas, o que vinculará os órgãos envolvidos na negociação e
integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu impedirá o indeferimento posterior sem justa causa.
afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou § 3º O recebimento de proposta de colaboração para análise ou o
instrução processual. Termo de Confidencialidade não implica, por si só, a suspensão da
investigação, ressalvado acordo em contrário quanto à propositura de
§ 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao
medidas processuais penais cautelares e assecuratórias, bem como
funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato medidas processuais cíveis admitidas pela legislação processual civil
em vigor.
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