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Princípios Gerais Do Processo Civil
Princípios Gerais Do Processo Civil
4. Princípio Da Legalidade
5. Princípio Do Contraditório
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do
bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Art. 93. IX CF/88 todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença,
em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em
casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique
o interesse público à informação;
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente
das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,
incluída a atividade satisfativa.
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: II
- velar pela duração razoável do processo;
10. Principio Da Eficiência
Os sujeitos processuais devem comportar-se de acordo com a boa-fé, que nesse caso, deve
ser entendida como uma norma de conduta 5º NCPC. Aquele que de qualquer forma
participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
12. Princípio Da Efetividade
Os direitos devem ser além de reconhecidos, efetivados, processo devido é processo efetivo.
Deve o órgão julgador priorizar a decisão de mérito, tê-la como objetivo e fazer o possível
para que ocorra, a demanda deve ser julgada, seja ação principal, recurso. art 4º, 6º, 64, 76,
139 IX, 240, 282 § 2º, 317, 321, 485 § 7º, 488, 932 pu e 968 § 5º§ 6º e 1.029 § 3º.
O princípio da congruência trata de uma proibição ao magistrado decidir fora dos limites
estabelecidos ao autor, ou seja, nesse caso o magistrado está limitado. Não poderá o juiz
conceder nada a mais (ultra petita) ou diferente do que foi pedido (extra petita).
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como
condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
Juiz natural é o juiz competente de acordo com as regras gerais e abstratas previamente
estabelecidas.
Dispositivos constitucionais: proíbe juízo ou tribunal de exceção art 5º XXXVII (criado, por
deliberação legislativa ou não, para julgar determinado caso) juízes de exceção são juízes
constituídos ad hoc vedado), e o que determina que ninguém será processado senão pela
autoridade competente LIII.
Uma vez produzida, a prova é comum, pertence ao processo e não à parte que a introduziu
no processo. Da mesma forma, a prova não pertence, exclusivamente, ao juiz e nem é
utilizada apenas pela parte que a produziu.
A comunhão da prova ocorre apenas após a sua produção. Ou seja, enquanto a prova não
foi produzida, a parte pode desistir de sua produção. Entretanto, durante o curso do
processo, após sua produção, uma parte só poderá desistir de utilizá-la com a concordância
da outra.
Art. 401
Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas,
além das indicadas pelas partes.
Princípio da Oralidade
Deve ser dada preponderância à palavra falada sobre a escrita, sem que esta seja
excluída. Da adoção desse princípio derivam dois subprincípios:
1. Princípio da Concentração
2. Princípio do Imediatismo
Entende-se que a diminuição desse período de tempo favorece que a decisão final esteja
mais próxima da verdade. De acordo com o artigo 400, § 1º, do CPP, quando não é possível
a concentração da audiência, deve-se designar a próxima audiência para a data mais
próxima possível.
O Princípio do Imediatismo significa que o juiz deve ter contato imediato com a prova colhida,
formando o seu convencimento mais facilmente.
Princípio da Publicidade
O Princípio da Publicidade, previsto nos arts 5º, LX, XXXIII e 93, IX da Constituição Federal,
observa que os atos processuais devem ser realizados de forma pública, ou seja, sem sigilo
ou segredo, como forma de permitir o controle social dos atos e das decisões do Poder
Judiciário.
Desse modo, a publicidade fica restrita apenas em situações excepcionais, como o interesse
social e a preservação da intimidade. Diante desses casos, o juiz pode limitar o acesso aos
autos e a prática de atos processuais, desde que sua decisão seja fundamentada.
CF/88
Art. 5º
Art. 201
Art. 792
A decisão foi tomada no julgamento das ADPFs 395 e 444, ajuizadas, respectivamente, pelo
Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).