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Tia Portal Siemens - 230630 - 094300
Tia Portal Siemens - 230630 - 094300
Introdução ....................................................................................................................... 8
1. Conhecendo o software e o kit de treinamento. ..................................................... 9
1.5 Tia Portal V11 ................................................................................................... 9
1.6 Visão geral do software Tia Portal V11.......................................................... 10
1.7 Visão Geral do Kit De Treinamento FESTO. ................................................. 12
1.8 Exercícios........................................................................................................ 16
2. Configuração de Hardware e Comunicação equipamentos. ................................. 18
2.1 Configurando novos dispositivos.................................................................... 18
2.1.1 Configuração de Hardware Manual. ......................................................... 18
2.1.2 Configuração de Hardware Automática. ................................................... 23
2.1.3 Configuração de TAGS em Hardwares. ................................................... 27
2.2 Monitorando um dispositivo conectado. ......................................................... 28
2.3 Configuraões de Enderaçamentos físicos e lógicos. ....................................... 31
2.4 Exercícios........................................................................................................ 34
3. Operações Lógicas, MATEMÁTICAS E BINÁRIAS. ........................................ 36
3.1 Operações Binárias. ........................................................................................ 36
3.2 Temporizadores. ............................................................................................. 37
3.3 contadores. ...................................................................................................... 40
3.4 Operações de transferência. ............................................................................ 41
3.5 Blocos matemáticos. ....................................................................................... 42
3.6 oPERAÇÕES lÓGICAS. ................................................................................ 44
3.7 INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO. ........................................................... 45
3.8 Instruções de conversão. ................................................................................. 47
3.9 Instruções para controle PID. .......................................................................... 47
3.10 Grafcet (s7 - Graph) .................................................................................... 55
3.11 SCL.............................................................................................................. 60
4. Estrutura de um programa. ................................................................................... 64
4.1 Tipos de dados. ............................................................................................... 64
4.1.1 Dados Elementares. ................................................................................... 64
4.1.2 Dados Complexos. .................................................................................... 65
4.2 DB - Blocos de Dados. ................................................................................... 67
Símbolo Significado
CCM Centro de Controle de Motores.
CEP Controle estatístico do processo
CIP Control Information Protocol
CLP Controlador Lógico Programável.
CPU Central Processing Unit
CSMA/CD Carrier Sense with Multiple Access and Collision Detect
DB Data Block
Gbps Giga Bytes por segundo
GSD Datasheet eletrônico
IGBT Insulate Gate Bipolar Transitor.
IHM Interface Homem-Máquina.
IP Internet Protocol.
IP Industrial Protocol
IP International Protection
KW Quilo Watt
Mbp/s Mega Bytes por segundo
N.m Newton.metro
NPN Negativo Positivo Negativo
ºC Graus Célsius
ODVA Organização que suporta tecnologias de rede construída sobre o CIP
PNP Positivo Negativo Positivo
PT100 Sensor de temperatura tipo termorresistência.
SCADA Supervisory Control and Data Acquisition.
SP Set Point
TCP Transmission Control Protocol
TCP/IP Transmission Control Protocol/Internet Protocol
TIA Totally Integrated Automation
UDP User Datagram Protocol
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1. CONHECENDO O SOFTWARE E O KIT DE TREINAMENTO.
Esta unidade tem por base apresentar aos alunos as principais características do
software em questão. Também demonstramos um dos kits didáticos utilizados no treinamento
para facilitar eventuais dúvidas ao longo do estudo.
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Já o software WINCC Flexible também contido no Tia Portal compreende
programação de toda a linha de interface da Siemens. Como o STEP 7 se divide nas três
versões a utilizada para este material será a Professional.
Nas próximas versões do Tia portal, prevista para lançamento em maio de 2013
também irá se apresentar integrado ao sistema o Starter ferramenta está que possibilita
programação de toda a linha de Drives da Siemens.
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Project VIEW: A tela de projetos é em geral o ambiente de desenvolvimento de todo o
sistema, se divide em várias abas que podem estar atreladas a tela ou mesmo flutuantes para
utilização do software em mais de um monitor, o que facilita bastante a vida do programador.
Como todo o programa para Windows o Portal View segue o padrão convencional,
acima se observa a barra de ferramentas que apresenta em forma de botões de atalhos e menus
para todo o programa. No lado esquerdo a árvore de projeto apresenta toda a estrutura da
engenharia, ou seja, cada elemento online ou inserido no projeto é detalhado e acessado pela
árvore. Ao lado direito a aba de ferramentas se adéqua a cada componente sendo programado
na tela central, ou seja, quando programa-se um CLP a barra de ferramentas apresenta as
ferramentas necessárias para desenvolvimento das linguagens disponíveis, quando programa-
se uma interface a barra oferece objetos gráficos para tal, ou mesmo uma lista de hardwares
Siemens disponíveis a serem inseridos no projeto. A barra inferior possui várias funções,
quando selecionado o botão propriedades apresenta todas as características e configurações
possíveis do objeto selecionado, o botão de informações apresenta os últimos acontecimentos
relacionados à seleção e por fim o botão diagnóstico demonstra status da seleção como erros
ou informações que os equipamentos apresentam quando estão no modo online.
Todos deverão se familiarizar com esta janela, 99% do tempo se passa nela no tempo
da engenharia do projeto.
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1.7 VISÃO GERAL DO KIT DE TREINAMENTO FESTO.
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O módulo de entradas digitais conforme demonstra a Erro! Fonte de referência não
encontrada. é composto por 14 bornes DEV 4mm pretos, identificados como I0 ~ I13 e 14
chaves de três estados, estas ligadas em paralelo aos bornes.
Ao lado dos bornes e das chaves existe uma chave seletora para escolher a forma de
acionamento das entradas, bornes ou chaves. Não há necessidade de ligações externas, pois
todas as chaves já estão alimentadas internamente.
Os sinais provindos das chaves ou bornes são ligados aos acionamentos dos relés de
proteção de 12Vcc, Os contatos do relé são alimentados com 24Vcc e ligados as entradas
digitais do CLP, dessa forma, o CLP está totalmente isolado das chaves e bornes.
As saídas digitais do KIT são isoladas tais como as entradas, neste kit se apresentam
10 saídas digitais e são disponibilizadas por Q0 ~Q9.
Os contatos disponíveis podem ser alimentados com sinais de 0 a 250V com
capacidade máxima de condução de corrente de 6A, possibilitando o acionamento de
diferentes tipos de equipamentos. A figura 5 representa em forma de diagrama como as saídas
são energizadas.
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Figura 5 - Diagrama de funcionamento das saídas digitais do kit didático FESTO.
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Figura 6 - IHM KTP 600 Siemens
Tanto a IHM quanto o CLP possuem portas de comunicação PROFINET, que pode ser
utilizada tanto para Download e Upload do software quanto para comunicação entre ambos,
no então no Kit do CLP apresenta-se um Switch gerenciável de 4 portas de comunicação.
Se apresenta também módulos de comunicação para o CLP nos protocolos
PROFIBUS (Master) e RS485 que pode ser utilizado para diversos protocolos como ModBUS
e USS. A figura 7 demonstra a localização dos módulos de comunicação e do Switch no
painel do principal do KIT.
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1.8 EXERCÍCIOS
Anotações.
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2. CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E COMUNICAÇÃO EQUIPAMENTOS.
Esta unidade tem por base demonstrar meios para configuração de hardwares de
equipamentos no software TIA portal, detecção de erros e comunicação com os
equipamentos.
Após o projeto criado e configurado existem basicamente dois caminhos para inserção
do hardware no mesmo. Pelo Portal View pode-se selecionar opções de inserção de CLP,
IHM ou equipamentos de redes conforme demonstra a figura 11.
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Já pela janela de projetos deve-se selecionar o botão presente na árvore de projetos
descrito como ADD New Device conforme demonstra a figura 12.
Nesta etapa a CPU do CLP já esta inserida, agora utilizando a barra de ferramentas na
direita devem-se selecionar os módulos periféricos ligados ao CLP, para este modelo estão
disponíveis módulos de Entradas e Saídas digitais e analógicas, módulos combinados e
módulos de comunicação. Para inserir um componente, basta buscar o desejado na aba de
ferramentas ou mesmo digitar o código do equipamento no campo de busca. O botão Filter
quando habilitado separa somente os elementos compatíveis com o equipamento selecionado.
A figura 15 demonstra um módulo de entradas digitais sendo inserido na configuração de
hardware da CPU previamente selecionada.
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Figura 15 - Inserção de módulos de periféricos em um equipamento
O procedimento deve ser feito com duplo clique ou mesmo utilizando o método
arrastar e soltar.
Assim o processo deve ser repetido para quantos módulos forem necessários ou
acabarem as possibilidades de inserção de periféricos no CLP. Conforme demonstra a figura
17 no modelo de CLP S7-1200 os módulos de I/O devem ser inseridos a direita da CPU e
módulos de comunicação à esquerda.
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Figura 17 - Exemplo de configuração de hardware de um CLP S7-1200
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É de suma importância compreender esta aba, pois, na hora do desenvolvimento lógico
do sistema os endereçamentos da parte física se apresentam neste local, os valores carregados
ao inserir um equipamento ou módulo são padrões, mas podem ser alterados conforme
vontade do usuário. Também é possível observar o endereço lógico aumentado o zoom do
dispositivo.
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Figura 20 - Inserção de um hardware branco em um projeto.
A opção é interessante em dois casos, o primeiro é quando não se tem definido ainda o
hardware necessário e já se faz necessário o desenvolvimento lógico, fato este que não é
considerado boa prática, ou quando já temos o hardware montado e devidamente energizado.
Esta opção traz exatamente todos os periféricos interligados a CPU em questão.
Após inserir o equipamento branco seleciona-se a opção de detecção automática de
hardware.
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Figura 21 - Detecção automática de Hardware.
Ao clicar na opção de detecção, automaticamente se abrirá uma janela que será útil em
mais de uma ocasião, esta janela mostra todos os equipamentos conectados em determinada
interface de rede.
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Caso haja mais de um dispositivo ativo, os mesmos serão apresentados na tabela,
algumas funções são relevantes como o botão Flash LED, este, pisca os LED’s de Status do
CLP selecionado na tabela, a seleção da interface correta de rede também é importante, a
primeira configuração é feita pelo tipo de protocolo, no caso deste CLP seleciona-se a
Ethernet que é determinada pela Siemens por PN/E (Profinet/Ethernet), logo após destaca-se a
placa de rede do computador que irá fazer a conexão com os dispositivos. Selecionado o
equipamento desejado, basta clicar no botão Detect para o hardware ser automaticamente
configurado.
Para entrar nesta janela novamente observa-se o atalho destacado na parte superior da
figura 22.
O exemplo da figura 23 demonstra a inserção automática feita dos Kits didáticos Festo
que serão utilizados no decorrer deste material. Também se observa que ao inserir o segundo
CLP o mesmo se apresenta separadamente na árvore de projetos.
A configuração do endereçamento lógico dos periféricos se apresenta do mesmo modo
que a configuração de hardware manual.
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2.1.3 Configuração de TAGS em Hardwares.
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Para declarar um TAG basta cadastrar o nome, o tipo e o endereço lógico, há também
opções para marcação de tornar visível e acessível para outros dispositivos. É importante
lembrar que um código bem endentado apresenta comentários em todas as variáveis para
facilitar futuras manutenções.
Um opção interessante do TIA Portal é que todo TAG definido para endereços físicos
automaticamente são apresentados na interface gráfica demonstrativa do CLP.
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Figura 26 - Janela de dispositivos acessíveis.
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instaladas no computador onde o TIA está instalado, no caso deste CLP o mesmo é se
apresenta na aba da placa de rede Ethernet do PC.
Caso outro dispositivo seja conectado posteriormente a detecção pode-se utilizar o
atalho Update Acessible Devices apresentado logo abaixo do diretório da placa para
recarregar os elementos acessíveis. Neste caso utiliza-se a opção Online & Diagnostics para
acessar algumas funções que só podem ser alteradas ou lidas em modo online.
Anotações:
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2.3 CONFIGURAÕES DE ENDERAÇAMENTOS FÍSICOS E LÓGICOS.
Quando se utiliza redes industriais um quesito que deve ser levado por regra são os
endereçamentos lógicos e físicos dos equipamentos.
Por endereçamento Físico compreendem-se os endereços gravados nas interfaces de
redes dos equipamentos, na Ethernet/Profinet que é o caso dos CLP’s S7-1200 este endereço é
conhecido como endereço MAC. Este endereço deve ser único para qualquer placa de rede
deste protocolo existente mundialmente. Caso haja dois endereços MAC iguais em uma rede é
possível que algum deles sofreu alterações errôneas ou algum dos equipamentos tenha o
número clonado de outro. Este número pode ser considerar o número do “Chassi” do
equipamento que possua este tipo placa de rede.
Já o endereço Lógico é o endereço dado ao equipamento para se conectar a algum tipo
de rede, vale ressaltar que dois equipamentos nunca podem ter o mesmo endereço de rede. No
caso do CLP S7-1200 este endereçamento é chamado de endereço IP. Junto à configuração do
IP encontramos o MASK, este é a mascará de rede utilizada para definir quanto do endereço
IP identifica a rede e quanto identifica o número único do equipamento. Nesta questão
encontram-se vários outros endereços a serem configurados, porém esta questão será tratada
posteriormente em outro material.
Os CLP’s S7-1200 quando comprados novos se apresentam sem endereço lógico, ou
seja, é responsabilidade do programador endereçar este CLP. Caso o CLP já esteja endereçado
para trocar este IP deve-se apagar o endereço lógico e escrever novamente o endereço físico
conforme demonstra o próximo exemplo.
Após entrar online no CLP na aba de diagnóstico deve-se buscar a opção resetar para
configurações de fábrica dentro da aba funções conforme demonstra a figura 29. Ao clicar em
RESET algumas mensagens irão solicitar confirmação, por conta de o reset ser uma operação
delicada em um sistema de automação. Neste caso devem-se confirmar as operações, então
uma janela de aviso demonstrará que o CLP será passado para STOP. Após confirmação uma
mensagem dizendo a função foi concluída deve aparecer no canto inferior direito da tela.
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Figura 29 - Voltando às configurações de fábrica
Logo após o RESET de fábrica se for verificado o CLP não possui mais endereço
lógico, porém o endereço físico sempre é o mesmo. Um CLP em estado de novo apresenta as
mesmas características apresentadas na figura 30.
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Para configurar um novo IP a este CLP novamente busca-se as ferramentas de
diagnóstico, porém agora seleciona-se a opção de assinar um IP (Endereço Lógico) a este
equipamento conforme demonstra a figura 31. Uma mensagem demonstrando que os
parâmetros foram transferidos com sucesso deve aparecer no canto direito inferior da tela.
OBS – É de suma importância lembrar que nunca um CLP deve ter o mesmo endereço
de rede e para pleno funcionamento da comunicação todos os elementos conectados devem
estar com a mesma máscara de rede. Para descobrir qual o IP e MASK do computador basta
entrar no prompt de comando e digitar IPCONFIG.
Anotações.
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2.4 EXERCÍCIOS.
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3. OPERAÇÕES LÓGICAS, MATEMÁTICAS E BINÁRIAS.
Todos os CLP’s possuem para sua programação operações com funções distintas, este
módulo tem por objetivo apresentar ao programador principais funções do CLP S7-1200.
As operações binárias são as funções mais utilizadas para programação dos CLP’s. A
tabela abaixo demonstra as principais operações binárias utilizadas em programações que
utilizem linguagem Ladder.
Instrução Descrição Ladder
NA Contato Normalmente Aberto
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Bobina Sb Bobina Set Bit Field – Atribui um ao
nível lógico do endereço lógico e
também à quantia de bits sucessora
selecionada no parâmetro abaixo da
instrução.
P Flanco de borda positiva – Manda
um pulso na largura de tempo de um
ciclo de leitura do código quando a
borda positiva do endereço lógico
selecionado acima é detectada. É
necessário uma memória auxiliar na
configuração da detecção do flanco.
N Flanco de borda negativa - Manda
um pulso na largura de tempo de um
ciclo de leitura do código quando a
borda negativa do endereço lógico
selecionado acima é detectada. É
necessário uma memória auxiliar na
configuração da detecção do flanco.
3.2 TEMPORIZADORES.
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• TON – Timer On Delay: Temporizador com retardo na energização.
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Figura 35 - Gráfico TOF
Figura 36 - TP Ladder
Figura 37 - Gráfico TP
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• TONR – Timer On Delay Retentivo: temporizador com retardo na energização
retentivo.
3.3 CONTADORES.
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Figura 39 - CTD Ladder
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estiver em nível lógico “1”
A Figura abaixo demonstra um exemplo de uma área de um vetor sendo transferida para outro
ponto.
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ADD Soma os elementos das entradas
IN1 e IN2 e grava na saída
OUT1. (Várias entradas podem
ser adicionadas neste bloco). A
condição só é verdadeira se a
entrada EN estiver em nível
lógico “1”
DIV Divide o elemento da entrada
IN1 pela IN2 e grava na saída
OUT1. A condição só é
verdadeira se a entrada EN
estiver em nível lógico “1”.
SUB Subtrai o elemento da entrada
IN1 pela IN2 e grava na saída
OUT1. A condição só é
verdadeira se a entrada EN
estiver em nível lógico “1”.
MUL Multiplica os elementos das
entradas IN1 e IN2 e grava na
saída OUT1. (Várias entradas
podem ser adicionadas neste
bloco). A condição só é
verdadeira se a entrada EN
estiver em nível lógico “1”.
LIMIT Limita o valor da entrada IN aos
valores definidos nas entradas
MIM e MAX. A condição só é
verdadeira se a entrada EN
estiver em nível lógico “1”.
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MOD Divide o valor na entrada IN1
pelo valor na entrada IN2 e
escreve o resto na saída OUT. A
condição só é verdadeira se a
entrada EN estiver em nível
lógico “1”.
MIN A operação compara o valor na
entrada IN1 com a entrada IN2 e
grava o MENOR valor na saída
OUT. A condição só é
verdadeira se a entrada EN
estiver em nível lógico “1”.
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ENCO Lê o número do bit para o bit menos
significativo que esteja em ‘ na
entrada IN e informa seu valor na
saída OUT. A condição só é
verdadeira se a entrada EN estiver
em nível lógico “1”.
SEL Seleciona uma das entradas IN0 ou
IN1 dependendo da chave
(Parâmetro G) e copia seu conteúdo
na saída OUT. A condição só é
verdadeira se a entrada EN estiver
em nível lógico “1”.
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>= Compara se a variável superior é
maior ou igual à inferior.
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3.8 INSTRUÇÕES DE CONVERSÃO.
Os CLP’s das novas linhas da Siemens trazem em si funções que auxiliam no controle
discreto de processos, para tal utiliza-se um bloco que faz automaticamente a sintonia e
configuração dos parâmetros de uma malha PID para diversas aplicações, este bloco é
encontrado na aba de elementos tecnológicos na barra de ferramentas conforme demonstra a
figura 42.
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Figura 42 - Caminho para o bloco de configuração de uma malha PID
Dentro desta OB instala-se o bloco PID que trás diversos parâmetros em sua interface,
nota-se que os parâmetros não são obrigatórios tornando característica esta de um bloco FB
que será estudado mais adiante, na instanciação desta função é necessário criar uma DB para
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guardar as funções deste bloco, é o mesmo conceito utilizado em temporizadores estudados
anteriormente.
O bloco quando instalado apresenta dois botões no seu canto direito superior, um deles
diz respeito às configurações do PID outro diz respeito ao AutoTune, ferramenta esta que
possibilita o cálculo automático das variáveis para o melhor rendimento do processo.
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Figura 45 - Janela 01 configuração PID
A segunda apresenta valores de escala e valores mínimos e máximos do processo, tal
como a relação entre a variável do processo e a variável de controle interna do CLP.
A terceira aba trás configurações avançadas da malha PID, as mais importantes são
demonstradas na figura 47, estas são as variáveis do controle PID, após a realização do
AUTOTUNE as mesmas se ajustam automaticamente, por opção pode-se habilitar a entrada
manual dos dados para aplicações muito específicas onde o cálculo automático do CLP não
foi eficiente o suficiente para o processo.
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Figura 47 – Janela Três configuração PID.
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Um ponto importante a ser lembrado é que para executar o AutoTune o SP deve estar
no mínimo 50% maior que o PV.
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Figura 50 - Finalização do PreTuning do PID
Após a conclusão do Pretuning o sistema já esta pronto para rodar, porém ainda
existem meios de melhorar o controle do processo, este meio se chama Fine tuning, no campo
de seleção onde antes se demonstrava Pretuning deve-se selecionar Fine tuning. Ao clicar no
botão Start novamente a rotina de cálculos irá se iniciar, esta rotina leva em torno de 10
minutos para ser executada. Após rodada de testes e a rotina ter sido executada basta fazer
Upload dos parâmetros PID para o CLP clicando no botão que demonstra a figura 51.
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Figura 51 - Sistema PID monitorado após auto configuração.
Agora se pode visualizar as variáveis PID na janela de configuração, nota-se que antes
as variáveis estavam zeradas agora já estão previamente calculadas.
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3.10 GRAFCET (S7 - GRAPH)
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Figura 53 - Inserção de uma FB com linguagem Graph
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A caixa destacada na figura 54 mostra uma execução do Grafcet, ela é constituída por
um passo e uma transição. No passo se executam as tarefas como a de ligar um motor, uma
válvula ou qualquer outro objeto da planta de controle, na transição testa-se o resultado
esperado com a ação do passo anterior.
Uma FB pode conter diversas sequências com variados tipos de arranjos de ações e
transições. Para inserir mais passos e ações utiliza-se a barra de ferramentas logo acima da
janela de desenvolvimento. A figura 55 demonstra sequência montada em linguagem Grafcet.
A lógica desta programação é que para acontecer o passo 2 a transição 2 deve ser
verdadeira e assim sucessivamente, pode-se apresentar passos que tenham mais de uma
transição no caso da transição 4 e 6 que fazem uma escolha entre dois caminhos no processo.
A próxima tabela demonstra as ferramentas para inserção de passos e transições.
Atalho Função
Insere um passo e uma transição após uma transição selecionada. Pode-se
utilizar a tecla F5 como atalho para a função.
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Insere um passo após uma transição selecionada
Cada passo ou transição deve ser programado. Nos passos utilizam-se funções básicas
para ligar e desligar elementos. Basicamente utilizam-se três funções:
• S – Carrega “1” para o endereço lógico selecionado.
• R – Carrega “0” para o endereço lógico selecionado.
• N – Carrega “1” para o endereço lógico selecionado com a duração da
execução do passo, quando a próxima transição for verdadeira o endereço
recebe “0”.
Outras funções se apresentam dentro de passos, como funções de tempo, contagem e
atribuição de valores diferentes para variáveis, porém neste material trabalharemos somente
com estas três funções.
A transição é programada em Ladder, a diferença é que não se atribui valor no final da
linha. Quando o teste executado for verdadeiro automaticamente o próximo passo é
executado. Nas transições utiliza-se lógica binária e de comparadores normalmente. Uma
função de tempo pode ser adicionada em linha na transição. Esta função espera um tempo e
fecha o contato conforme demonstra a figura 56. Para abrir a configuração do passo e
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transição basta executar duplo clique em uma transição ou mesmo utilizar o botão de atalho
destacado na próxima imagem.
3.11 SCL
Linguagens consideradas de alto nível se apresentam cada vez mais em CLP’s, com a
computação cada vez mais avançada o “baixo nível” começa a receber funções que antes só
poderiam ser programadas em sistemas de supervisórios que estão um nível acima do nível de
controle na pirâmide da automação. A linguagem SCL veio suprir e melhorar o
desenvolvimento de algumas funções que sejam facilmente programadas com linguagem
textual. Esta linguagem se assemelha muito a linguagens como VB da Microsoft ou Delphi da
Borland.
A principio o SCL é utilizado em FB’s ou FC’s, CLP’s S7-1200 já incorporam estas
funções. A linguagem trás estruturas amplamente utilizadas em programações de alto nível
como IF, FOR, CASE, WITH entre outros.
Primeiramente devem-se declarar as variáveis de entrada e saída da função tal como
variáveis estáticas ou temporárias. Estas variáveis podem ser declaradas na tabela apresentada
logo acima da aba de desenvolvimento. O exemplo mostra a condição de soma de duas
variáveis caso uma entrada seja verdadeira ou multiplicação das mesmas, caso a entrada seja
falsa, porém se a entrada diferença for verdadeira a diferença entre os dois números é
demonstrada.
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A figura 58 demonstra o código em SCL e a chamada da função no bloco de programa
principal OB1.
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Os trabalhos feitos em SCL exercem funções que em outras linguagens necessitam
muito código ou mesmo não podem ser desenvolvidas. Teste seu conhecimento
desenvolvendo um algoritmo em SCL que organize uma sequência de dez números quaisquer
e retorne um vetor com os mesmos em ordem crescente. Para isso utilize o exemplo abaixo de
um Buble Sort para organização de sequências numerais exemplificado em linguagem não
formal.
Mais informações sobre o SCL pode ser encontrada no manual do CLP S7-1200 ou no
sistema de ajuda do TIA Portal.
Algoritmo Bubble(V, n)
1. k = n-1
2. para i = 1 até n faça
3. j = 1
4. enquanto j <= k faça
5. se V[j] > V[j+1] então
6. aux = V[j]
7. V[j] = V[j+1]
8. V[j+1] = aux
9. j = j+1
10. k = k-1
Anotações.
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4. ESTRUTURA DE UM PROGRAMA.
Como todos os ambientes de programação para automação, o TIA Portal tem sua
“Tipagem” forte, isto é, todas as variáveis antes de serem utilizadas devem ser declaradas,
para comodidade do usuário ao instanciar uma área qualquer de memória o próprio sistema já
aloca um espaço e escreve a mesma na tabela padrão de Tags. Nesta sessão se apresenta os
tipos de dados presentes no CLP S7-1200. E são divididos em Elementares e Complexos.
Os dados elementares são os mais utilizados em programações básicas. São dados que
se apresentam frequentemente em toda aplicação. A tabela abaixo apresenta os dados
elementares do CLP S7-1200.
Todos os CLP’s da Siemens trabalham com números negativos, logo, explica-se o que
acontece na variável. Um exemplo é um Tag do tipo SINT (ShortINT), este possui o tamanho
de oito bits e é formado por dois componentes, um sinal e um valor numérico. O sinal afeta os
valores dos demais bits (0 ~ 6) conforme seu valor. O valor do bit sete representa o sinal. O
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sinal será “0” para números positivos e “1” para números negativos. A Figura 59 demonstra
como a variável se comporta.
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• DTL – O tipo de dado DTL representa um momento no tempo o qual é
especificado pela data e hora do dia. Estes dois componentes podem ser
acessados diretamente. Abaixo se apresenta a estrutura da variável DTL e
também a forma de instanciá-la com a função RD_SYS_T, que lê Data e Hora
do CLP.
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• STRUCT – Nos CLP’s Siemens uma STRUCT tem o mesmo conceito de um
ARRAY, porém podem-se declarar variáveis de diferentes tipos dentro de uma
estrutura STRUCT. A figura abaixo representa a declaração de uma STRUCT
dentro de bloco de dados.
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Um DB ou “Data Block” é um espaço da memória alocado para organizar o programa.
Como exemplo pode-se definir um Data_Block para um determinado motor, para este, aloca-
se espaço na memória para guardar variáveis de interesse na execução do sistema. Assim,
chamamos o DB com o nome do Motor “Bomba1”, no DB pode-se declarar diversos tipos de
variáveis tanto elementares quanto complexas, logo, utiliza-se Bomba1.Status (INT),
Bomba1.Liga (Bool), Bomba1.Velocidade (Real), Bomba1.TempoFuncionamento
(Time_Stamp).
É importante lembrar que os DataBlock compreendem a maior parte de memória de
um CLP este espaço é chamado memória de trabalho, como demonstra a figura abaixo.
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4.3 FC – FUNÇÃO
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Figura 68 - Meios de estruturação de um programa.
Nos CLP’s Siemens podemos habilitar e alocar uma memória “M” para obterem
algumas funções especiais do CLP como Clocks e Bits de Sistema. Lembrando que ao
habilitar esta função deve-se efetuar novo download do Hardware para o CLP. A próxima
figura mostra como configurar estas memórias.
OBS – É importante lembrar que quando alocadas estas memórias as mesmas devem
ficar fora de uso no decorrer do desenvolvimento do código.
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Figura 71 - Alocação das memórias especiais.
4.7 ATALHOS
Símbolo Função
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Abrir todos os Networks
Fechar um Network
Abrir um Network
4.8 EXERCÍCIOS.
Atende
Etapa Descrição Pontuação Atende Pleno
Parcial
1 Alimentar a magazine com peças. 0
2 Trocar o sistema para modo automático 0
3 Lâmpada Verde pisca em 2Hz 0,35
4 Liga Lâmpada do botão Start 0,35
5 Pressionar o botão Start
6 Lâmpada Vermelha pisca em 2Hz. 0,35
7 Desliga lâmpada do botão Start 0,35
Página 74
8 Desliga lâmpada Verde. 0,35
9 Transportador para posição próximo 0,35
Se houver peças no magazine vai para 11, caso
10 0
não vai para conta 3 segundos e vai para 23
Se houver peças no final do magazine vai para
11 0
13 caso não vai para 12
Avança alimentador do magazine até seu curso
12 final, levando uma peça para posição de 0,35
retirada
13 Transportador para posição magazine. 0,35
14 Após 1 segundo liga o vácuo. 0,35
15 Sensor vacuostato atuado. 0,35
Recua Alimentador do magazine até sua posição
16 0,35
inicial.
17 Transportador para posição próximo. 0,35
Verifica disponibilidade de trabalho da próxima
18 0,35
estação.
19 Desliga Vácuo. 0,35
20 Liga Sopro. 0,35
21 Sensor vacuostado não atuado. 0,35
22 Vai para 10. 0
23 Desliga lâmpada vermelha. 0,35
24 Lâmpada amarela pisca em 1Hz 0,35
25 Alimenta a magazine com peças. 0,35
26 Liga a lâmpada do botão reset. 0,35
27 Pressionar o botão Reset. 0
28 Vai para 6. 0
Atende Atende
Item Condições Extras Pontuação
Plenamente Parcial
Quando a bancada estiver em processo e o
botão Stop for pressionado a lâmpada vermelha
deve ser desligada e a lâmpada verde deve ligar
piscando em 2Hz, o processo deve parar
A 1
imediatamente. Ao pressionar o botão de Start
novamente a lâmpada verde se desliga a
lâmpada vermelha pisca em 2Hz e o processo
volta exatamente no passo em que estava.
Durante o processo se a chave de manual e
automático voltar para manual o processo deve
parar imediatamente, todas as lâmpadas devem
B 0,75
ser desligadas. Ao voltar a chave para
automático o processo deve voltar para o passo
3.
No inicio do teste o ar comprimido deve estar
C 0,25
aberto e com pressão maior igual a 5 bar.
Página 75
No inicio do teste o CLP deve estar em Modo
D 0,25
RUN e sem apresentar falhas ou alarmes.
E O código deve estar totalmente comentado. 0,75
Total Obtido 10
Atende
Etapa Descrição Pontuação Atende Pleno
Parcial
1 Verifica chegada de peças. 0,15
2 Liga Bit que indica bancada de teste ocupada. 0,15
Liga Lâmpada Q1 Piscando em 2Hz para
3 0,15
indicação de bancada ocupada.
4 Liga Esteira 0,15
Avança cilindro puxador de peças até o final de
5 0,15
seu curso.
Verifica sensor indutivo. Se o mesmo atuar liga
6 0,15
Bit que indica que a peça é metálica.
7 Conta 2 segundos. 0,15
Retorna cilindro puxador de peças até o inicio do
8 0,15
seu curso.
Verifica Sensor Óptico no local de teste, se o
mesmo for verdadeiro liga Bit que indica que a
peça é vermelha, caso for falso liga o Bit que
9 0,15
indica que a peça é preta. (OBS: Se o bit que
indica que a peça é metálica estiver ligado este
teste deve ser ignorado.
10 Avança cilindro de teste. 0,15
Liga Lâmpada Q2 Piscando em 5Hz para indicar
11 0,15
peça em teste.
Verifica conversor AD com o cilindro teste em
12 0,15
seu curso final e parado.
13 Se A e B vai para 16 0
14 Se somente A vai para 31 0
15 Se nem A e nem B vai para 46 0
16 Retorna cilindro de teste. 0,15
17 Desliga Lâmpada Q2 0,15
Avança cilindro puxador de peças até o final de
18 0,15
seu curso.
19 Recua Stopper 0,15
20 Verifica se a peça chegou ao final da esteira. 0,15
21 Desliga esteira. 0,15
Página 76
22 Avança Stopper 0,15
Incrementa o contador de peças para confecção
23 de cilindros registrando no contador respectivo 0,15
à cor previamente testada.
24 Liga Bit que indica peça testada. 0,15
25 Retirar peça da esteira. 0
26 Verificar se a peça foi retirada. 0,15
Desligar Bit que indica bancada de teste
27 0,15
ocupada.
28 Desliga Bit que indica peça testada. 0,15
29 Desliga Lâmpada Q1 0,15
30 Vai para 1. 0
31 Retorna cilindro de teste. 0,15
32 Desliga Lâmpada Q2 0,15
Avança cilindro puxador de peças até o final de
33 0,15
seu curso.
34 Recua Stopper 0,15
35 Verifica se a peça chegou ao final da esteira. 0,15
36 Desliga esteira. 0,15
37 Avança Stopper 0,15
Incrementa o contador de peças para confecção
38 de relógios registrando no contador respectivo à 0,15
cor previamente testada.
39 Liga Bit que indica peça testada. 0,15
40 Retirar peça da esteira. 0
41 Verificar se a peça foi retirada. 0,15
Desligar Bit que indica bancada de teste
42 0,15
ocupada.
43 Desliga Bit que indica peça testada. 0,15
44 Desliga Lâmpada Q1 0,15
45 Vai para 1. 0
46 Retorna cilindro de teste. 0,15
47 Desliga Lâmpada Q2 0,15
Avança cilindro puxador de peças até o final de
48 0,15
seu curso.
49 Liga Desviador 0,15
50 Recua Stopper 0,15
51 Verifica se a peça passou pelo sensor da rampa 0,15
52 Desliga esteira. 0,15
53 Avança Stopper 0,15
54 Retorna Desviador 0,15
Incrementa o contador de peças que devem ser
55 0,15
reprocessadas
56 Liga Bit que indica peça testada. 0,15
Página 77
Verifica se há mais de 4 peças na esteira se sim
57 0,15
vai para 62, caso não vai para 58
Desligar Bit que indica bancada de teste
58 0,15
ocupada.
59 Desliga Bit que indica peça testada. 0,15
60 Desliga Lâmpada Q1 0,15
61 Vai para 1. 0
62 Retirar peça da rampa. 0
Peças retiradas devem ser decrementadas da
63 contagem de peças na rampa por uma entrada 0,15
digital extra.
Desligar Bit que indica bancada de teste
64 0,15
ocupada.
65 Desliga Bit que indica peça testada. 0,15
66 Desliga Lâmpada Q1 0,15
67 Vai para 1. 0
Atende Atende
Item Condições Extras Pontuação
Plenamente Parcial
O processo só pode acontecer se a chave de
manual e automático estiver no modo
automático, caso a chave vá para o modo
manual o processo deve parar
automáticamente. Se durante o teste o modo
A 0,5
manual for selecionado a peça que está na
bancada deve ser retirada manualmente a
menos que já esteja no final da linha de testes.
Quando a chave voltar para automático o
processo deve voltar ao passo 1.
No inicio do teste o ar comprimido deve estar
B 0,2
aberto e com pressão maior igual a 5 bar.
No inicio do teste o CLP deve estar em Modo
C 0,25
RUN e sem apresentar falhas ou alarmes.
D O código deve estar totalmente comentado. 0,5
Total Obtido 10
Bancada de Processos
Atende
Etapa Descrição Pontuação Atende Pleno
Parcial
1 Alimentar peças no magazine 0
2 Verificar se a mesa rotativa em posição 0,3
Página 78
possível de avanço de peça.
Criar e zerar vetor de peças posicionadas
na mesa rotativa se for o primeiro
3 0,3
acesso a mesa. Caso não incrementar o
indice do vetor. (Utilizar lógica FIFO)
Processos Simultâneos - Alimentação, Furação, Prensa e Retirada de peças.
Alimentação.
Se houver peça no magazine vai para 5
4 0
caso não vai para 1.
Avançar alimentador da magazine até
5 0,3
seu curso final.
Verificar se há peça alimentada na mesa
6 0,3
rotativa
Identificar no vetor que há peça na
7 0,3
posição do vetor atual.
Recuar alimentador da magazine até seu
8 0,3
curso final.
9 Girar a mesa rotativa um passo. 0,3
Furação
Se houver peça na posição de furação
10 0
vai para 11 caso não vai para 9
Avançar o cilindro de trava da peça até
11 0,3
seu curso final.
12 Ligar Furadeira 0,3
Avançar cilindro da furadeira até seu
13 0,3
curso final.
Recuar cilindro da furadeira até seu
14 0,3
curso final.
15 Desligar furadeira. 0,3
Recuar cilindro de trava da furadeira até
16 0,3
seu curso final.
17 Girar a mesa rotativa um passo. 0,3
Prensa
Se houver peça vai para 19 caso não vai
18 0
para 17.
Avançar Cilindro do pusão até o final de
19 0,3
seu curso.
Recuar Cilindro do punsão até o final de
20 0,3
seu curso.
21 Girar a mesa rotativa um passo. 0,3
Retirada de Peças
Se houver peça vai para 23 caso não vai
22 0
para 21
Verifica se há peças no final da esteira
23 de retirada caso haja vai para 31, caso 0
não vai para 25.
24 Liga Esteira Transportadora 0,3
25 Retira a peça no vetor de peças na mesa 0,3
Página 79
rotativa.
26 Recua cilindro puxador de peças. 0,3
27 Avança cilindro empurrador de peças. 0,3
Verifica se a peça chegou ao final da
28 0,3
esteira.
29 Desliga a Esteira. 0,3
Liga Bit que indica que há peça no final
30 0,3
da esteira.
31 Retirar peças no final da esteira. 0,3
Verifica se a peça foi retirada do final da
32 0
esteira.
Desliga Bit que indica que há peça no
33 0,3
final da esteira.
34 Vai para 4. 0
Atende Atende
Item Condições Extras Pontuação
Plenamente Parcial
O processo de produção de peças é um
processo contínuo, então o controle de
peças a serem produzidas ou mesmo as
peças que estão na linha de produção
devem ser referenciadas em um vetor, o
vetor deve indicar se a peça esta na
esteira, esta furada ou esta prensada.
Caso o processo seja desligado ao voltar
A as peças que estão em produção devem 1,2
continuar de onde estavam.
Recomenda-se que a lógica deste
funcionamento seja feito em linguagem
SCL caso seja opção desenvolver a lógica
em Ladder e o funcionamento estiver de
acordo com o descrito, esta parte da
avaliação atenderá somente nota
parcial.
No inicio do teste o ar comprimido deve
B estar aberto e com pressão maior igual a 0,25
5 bar.
No inicio do teste o CLP deve estar em
C Modo RUN e sem apresentar falhas ou 0,25
alarmes.
O código deve estar totalmente
D 0,5
comentado.
Total Obtido 10
Página 80
Sistema de Controle de Temperatura PID
Atende
Etapa Descrição Pontuação Atende Pleno
Parcial
Modo Manual selecionado por Chave Seletora
1 0,5
Externa
Set Point é selecionado por potenciômetro
2 0,5
externo ligado a uma entrada analógica do CLP.
Modo Automático selecionado por Chave
3 0,5
Seletora Externa
Set Point é escrito por variável interna do CLP a
4 fim de futuras interligações com sistema de 0,5
supervisão.
5 Sistema com Pré Tuning executado. 0,5
6 Sistema com Fine Tuning executado. 0,5
7 Print do gráfico do Pré Tuning. 0,5
8 Print do gráfico do Fine Tuning. 0,5
9 Tabela com as variáveis do PID após o Pré Tuning. 0,5
Tabela com as variáveis do PID após o Fine
10 0,5
Tuning.
Demonstração em forma de gráfico de penas em
11 uma IHM KTP 600 demonstrado as variáveis do 0,5
processo. PV, SP e MV.
Demonstração em forma campos de I/O das
12 0,5
variáveis do sistema.
Alteração do Set Point pela IHM caso selecionado
13 0,5
modo automático por chave seletora.
Alteração da variável de controle pela IHM caso
14 nenhuma das opções seja selecionado por chave 0,5
seletora externa.
Animação na IHM que demonstre quando a
15 0,5
resistência está ligada.
Animação em forma de Gráfico de barras
16 0,5
demonstrando SP, PV e MV.
17
18
19
Atende Atende
Item Observações. Pontuação
Plenamente Parcial
Quando as duas chaves seletoras estiverem
desabilitadas o PID do CLP deve parar
imediatamente, voltando ao seu pleno
funcionamento quando alguma das opções
A 1
(Manual ou Automático) for acionada, quando o
PID estiver desligado o operador poderá
selecionar um valor para a variável de controle
manualmente pela IHM. Este campo só deve
Página 81
aparecer quando ambas as chaves estiverem
desligadas.
Total Obtido 10
Página 82
Para inserir uma interface a um projeto no TIA portal segue-se os mesmos passos para
inserção de CLP, ao clicar no botão para adicionar novos dispositivos seleciona-se a opção de
IHM’s conforme demonstra a figura.
Deve-se observar a opção no canto esquerdo inferior que abre um Wizard para
configuração das telas da IHM, esta função ajuda a iniciantes a pré configurar sua aplicação.
Para os exemplos deste material não se utiliza esta opção. À esquerda com as mesmas
características da inserção de um CLP são demonstradas as principais características da
interface selecionada na lista.
Ao confirmar a adição da IHM ao projeto a mesma já se econtra disponível para
programação na árvore de projetos. Nota-se que ao clicar em cada opção de configuração da
mesma a barra de ferramentas é alterada no lado direito da tela de projeto no Tia portal, vale
Página 83
lembrar que todas as configurações de hardware da interface estão disponíveis na aba de
configuração do dispositivo dentro da estrutura criada na árvore de projetos.
Os Tags de uma interface são as variáveis que fazem a ponte entre o sistema de
controle (CLP) e a tela para o operador propriamente dita. Cada elemento carregado em uma
IHM geralmente é atrelado a um TAG, quando se utiliza o WinCC Flexible integrado ao Tia
portal há possibilidades de importação de Tags dos CLP’s que estão conectados, mas também
a possibilidade de criação, edição ou exclusão de Tags através de sua respectiva tabela,
conforme demonstra a figura 74.
Página 84
Figura 74 - Tabela de Tags em uma IHM.
É comum a criação de várias tabelas para melhor organização do projeto, um cuidado
a ser tomado que a quantia de Tags é limitada por cada versão ou tipo de interface.
Abaixo da tabela geral de Tags se apresenta a configuração de alarmes dos mesmos,
onde previamente criado grupos de alarmes logo abaixo se configura alarmes discretos ou
analógicos para cada TAG.
Os Tags podem se apresentar basicamente de dois modos podem ser internos do
sistema, ou seja, não existe comunicação com outros equipamentos, ou podem ser externos
providos de uma conexão com algum equipamento externo, para isso, é necessário
configuração prévia da conexão entre o equipamento externo e a IHM.
Página 85
Figura 75 - Tela de configuração de conexões de uma IHM.
Página 86
Figura 76 - Devices e Networks
Esta janela apresenta todos os dispositivos inseridos no projeto com suas devidas
interfaces de rede, nos equipamentos as cores demonstram qual protocolo de rede em questão
a porta esta comunicando.
• Roxo – Profibus DP
• Azul – Profibus PA
• Laranja – MPI.
• Verde – Profinet.
• Amarelo – ASi.
Utiliza-se essa ferramenta para criar conexões de redes entre os equipamentos,
inclusive inserir outros equipamentos que não são programados no Tia Portal, esta inserção
será demonstrada no próximo capitulo deste material.
Para indicar que os equipamentos estão conversando basta utilizar o método clicar e
arrastar entre as portas, também é possível demonstrar o endereço das mesmas clicando no
ícone demonstrado na figura 77.
Página 87
Figura 77 - Indicação de conexão física de rede entre equipamentos.
Quando selecionado o botão Network o traço indica somente uma conexão física entre
os elementos, para criar uma conexão entre um CLP e a IHM deve-se selecionar a opção
Connections, selecionar a opção HMI Connection e utilizar o mesmo método de arrastar e
soltar novamente sobre a rede física previamente definida.
Página 88
Utilizando o método de arrastar e soltar automaticamente a conexão é criada e
configurada na aba de conexões da IHM na árvore de projetos.
A configuração de qual tela será a tela inicial entre outras opções de RunTime são
parametrizáveis na opção Runtime Settings.
Página 89
Como já descrito, os objetos de telas são variáveis de acordo com cada interface, ao
selecionar uma tela e a mesma se apresentar no ambiente de programação as ferramentas
disponíveis se apresentam automaticamente na janela de ferramentas no canto esquerdo.
Divididas em grupos as funções ou objetos carregam suas características individuais
como eventos ou animações que serão apresentadas nas próximas sessõe.
São considerados elementos básicos de programação objetos como retângulos,
círculos, elipses, textos ou mesmo imagens retiradas da biblioteca do WinCC, já os elementos
de controle são padrões da área de trabalho Windows, são eles:
• Botões: São botões de impulso.
• I/O de Texto: Elementos que abrigam campos numéricos discretos ou não.
• Chaves: São interruptores com retenção.
• I/O de Gráficos: Elementos que abrigam imagens.
• Gráfico de barras: Gráfico que geralmente indica uma variável analógica.
• Caixa de seleção: Traz uma caixa de seleção para carregar um determinado
valor a uma variável.
O que mais varia entre as diversas interfaces é a quantia de elementos de controle, no
caso da KTP esta apresenta quatro elementos:
• Objetos de alarme.
• Objetos de gráficos de penas.
• Objetos de controle de usuários.
• Objetos de controle de receitas.
Ao clicar em cada equipamento suas propriedades são exibidas na barra inferior, como
já descrito cada elemento possui características particulares em sua configuração.
Propriedades que aparecem basicamente em todos os elementos são aparência,
configuração de tipo de fonte, tamanho de fonte, posição na tela entre outras. Junto as
propriedades se apresentam dois botões referentes às animações ou eventos do elemento
conforme demonstra a figura 80.
Página 90
Figura 80 - Configuração de elementos de tela em IHM's.
5.4 EVENTOS.
Página 91
estas também diferem de acordo com a IHM em questão, praticamente as mais utilizadas são
as funções de edição de Bits em um botão.
A figura 81 demonstra uma função de Bit no evento Click de um botão, para esta
função se faz necessário um parâmetro ligado a ela, no caso deve-se indicar qual bit que será
invertido, neste caso o Tag selecionado vem de um CLP que não ainda não tem conexão com
a IHM, quando este tipo de caso acontece a conexão é criada automaticamente para atender a
leitura ou escrita do Tag.
Nota-se que este exemplo traz a integração total dos elementos, nem o Tag e nem a
conexão precisaram ser previamente criados para serem instanciados na interface, bastou
importar o Tag já programado no CLP para haver possibilidade de leitura ou manipulação
pela IHM. A figura 82 demonstra a conexão criada automaticamente.
Página 92
Eventos de sistema também são de suma importância no desenvolvimento de um
programa de uma interface. Estes eventos são responsáveis para tirar a IHM do modo RUN
Time, iniciar o modo de transferência, alterar preferências de imagem como contrates ou
brilho, efetuar login, efetuar logout entre outras.
5.5 ANIMAÇÕES.
5.6 USUÁRIOS.
Página 94
Figura 84 - Configuração de usuários para uma IHM
Conforme já descrito na sessão Eventos, botões de Login e Logout devem ser buscados
dentro das funções de sistema em um evento.
Uma função interessante das interfaces Siemens são as Scheduled Tasks, estas são
tarefas automáticas do sistema, assim pode-se buscar, por exemplo, indicação de quando um
usuário fez login ou logout, ou mesmo quando uma tela é trocada entre outras funções.
5.7 EXERCÍCIOS.
Confecção do sistema de supervisão das bancadas MPS através de uma interface IHM.
O sistema SCADA deve contemplar os seguintes itens:
• Controle de usuários.
• Tela para criação e edição de usuários.
• Tela inicial com Logo do Senai e espaço para Login.
• Template com Data, Hora, Usuário Logado, Botão de Voltar para tela inicial e
Nome da Tela.
• Tela para monitoramento da bancada de produção.
• Tela para monitoramento da bancada de teste.
• Tela de monitoramento da bancada de distribuição.
• Tela de monitoramento do controle de temperatura exibindo as variáveis PV,
SP e MV por meio de um gráfico de penas.
• Tela de controle para o sistema de controle de temperatura.
Página 95
6. CONFIGURAÇÃO DE REDES INDUSTRIAIS (TUTORIAIS).
Todos os tutoriais contidos nesta sessão do material já contam com prévia declaração e
de hardwares no projeto.
6.1 ETHERNET.
Este tutorial tem por objetivo demonstrar a configuração de rede entre dois CLP’s S7-
1200 utilizando protocolo Ethernet.
O primeiro passo após a inserção do hardwares específicos para comunicação é
ligação entre os dois CLP’s no ambiente de configuração de redes do TIA, deve-se ressaltar
que os dois devem estar no mesmo domínio de endereços IP.
Página 96
Nas propriedades do bloco de envio configura-se o CLP que vai receber os dados.
Neste exemplo o CLP denominado Externo enviará dados e o CLP denominado TESTE
receberá.
A próxima etapa se refere à criação de uma conexão de dados entre os dois elementos.
Página 97
A figura acima demonstra a conexão de dados criada, a parte do participante deve ser
deixada de lado neste momento. Quanto ao tipo de conexão para conexões menos estáveis e
mais rápidas deve se utilizar somente TCP.
Na janela de parâmetros do bloco agora configura-se uma palavra de dados para ser
transmitida, caso seja necessário transmissão de mais de uma palavra utiliza-se o campo
LENGTH o campo CONT deve sempre estar em “1”. Após todas as configurações o módulo
adicionado ao bloco MAIN deve apresentar estas características.
Página 98
Agora no CLP que vai receber os dados se faz necessário a configuração de um bloco
TRCV_C este é responsável por administrar o recebimento dos dados. Como no outro uma
DB deve ser instanciada.
Do mesmo modo nas propriedades do módulo selecionamos o CLP que faz parte da
comunicação.
Página 99
Novamente se faz necessário a criação de uma nova conexão de dados.
Página 100
As configurações nos parâmetros do bloco são idênticas ao bloco de envio.
Página 102
Volta-se a configuração de quem envia e seleciona-se a conexão de dados do CLP que
irá receber os dados.
Esta rotina cria um clock de 10ms que será utilizado no parâmetro REC do bloco de
envio de dados, também é possível a utilização das memórias de clock nativas do CLP.
Página 103
Após a criação do clock o contato do mesmo deve ser instalado no parâmetro REC do
módulo conforme demonstra a próxima imagem.
Página 104
Neste exemplo se transfere o primeiro byte de entrada do CLP para a memória
designada nos parâmetros de bloco da configuração.
As imagens seguintes demonstras as propriedades das duas conexões, a primeira é a
conexão do CLP Externo, a grosso modo são as configurações de quem envia os dados, é
importante verificar a opção de quem estabelece a conexão,
Verificar Portas e quem estabelece a conexão.
Página 105
O diagrama abaixo representa como fica a troca de dados no final da configuração.
Para se criar uma conexão reversa basta seguir os mesmos passos porém configurando quem
recebe como quem envia.
Para comunicação entre um CLP S7-1200 e um CLP S7-200 com o protocolo Ethernet
deve-se seguir os seguintes passos.
Como primeiro passo deve-se configurar e certificar que os endereços IP dos dois
CLP’s estejam na mesma rede.
O segundo passo é a criação do Data Block que será responsável pelo envio e
recebimento dos dados no S7-1200 para o S7-200, este conforme demonstra a figura deve
Página 106
estar marcado como compatível com S7-300/400, desta forma o acesso a DB pode ser feito
através de seu endereço simbólico pelo Tia Portal e por endereço lógico pelo S7-200
(Microwin).
Página 107
Logo após a criação da DB deve-se compilar para o Offset das mesmas aparecerem na
tabela.
O próximo passo é a configuração do módulo Ethernet do S7-200, sabe-se que este
módulo é adquirido a parte e que o protocolo Ethernet não é nativo do S7-200.
Para isso deve-se buscar a opção Ethernet na árvore de instruções contida dentro do
contexto Wizards.
Clicando em Next o próximo passo é leitura do módulo, caso este módulo já esteja
conectado e com o CLP energizado tem-se a leitura automática caso não conta-se o primeiro
módulo após a CPU o módulo “0” e assim sucessivamente.
Página 108
Configurado o módulo, a próxima etapa é a configuração do endereço IP do CLP, este
deve estar no mesmo domínio de rede do S7-1200.
Página 111
Após confirmar a operação, cria-se um novo Transfer configurando assim a rota
contrária, neste exemplo utiliza-se o mesmo tamanho, no caso 10 bytes, agora o que será
escrito na VB2010 será lido no S7-1200 na DB3.DBB10.
Página 112
Outra parte importante da configuração é a área destinada a configuração do módulo
Ethernet abaixo o endereço sugerido automaticamente pelo software é uma área ainda não
utilizada e que também não deve ser utilizada no código, pois está reservada para os dados da
configuração do módulo.
Página 113
O próximo passo se refere à inserção do módulo de estabelecimento da conexão
Ethernet do S7-200.
A figura abaixo demonstra a comunicação sendo feita nos dois módulos, para escrever
no S7-200 pelo S7-1200 utiliza-se a DB ou vice e versa.
Página 114
6.2 PROFIBUS.
Página 115
Após o Download, deve-se instalar o arquivo GSD no TIA Portal, é comum a
reinicialização do software para adequação do catálogo de hardware. Para instalar o arquivo
seleciona-se em Options a opção Install General Station Description File (GSD) conforme
demonstra a próxima figura.
Página 116
Quando todo o processo de instalação do GSD estiver pronto, basta inserir o mesmo
no ambiente de configuração de redes do Tia conforme demonstra a figura, agora, é
importante conectar o escravo S7-200 identificado por EM277 no seu mestre, o nome do
mestre deve aparecer junto ao escravo conforme demonstra a figura.
O endereço do módulo deve ser configurado na interface do mesmo via hardware,
como característica se alterado o endereço no hardware o CLP S7-200 deve ser reiniciado
desligado e ligando sua energia.
Página 117
Depois de configurado as conexões e endereços do módulo, deve-se selecionar o
número de palavras a serem trocadas no Profibus. Neste exemplo foi escolhido 2 bytes de
escrita e 2 bytes de leitura. É importante observar a configuração dos endereços de entrada e
saída.
Após este processo deve-se compilar a configuração de hardware feita até agora, após
a compilação nas propriedades do módulo encontra-se uma opção de Offset de memória V do
S7-200 neste exemplo a figura demonstra a escolha do endereço 1500, ou seja, este será o
Offset de área V a ser acessada no CLP S7-200.
Página 118
Após estas configurações, deve-se efetuar download do projeto para o CLP mestre,
uma configuração importante é o carregamento das OB’s de tratamento de erro OB80 e OB82
caso o mestre seja um S7-1200 e ambas mais a OB86 caso o CLP seja um S7-300.
No S7-200 as informações do Profibus se encontram basicamente no hardware, após o
endereço físico ser conferido e o download efetuado no Mestre ao entrar nas configurações do
hardware conforme demonstra a próxima figura, ao selecionar as configurações do Profibus a
janela de informações do módulo deve demonstrar o Offset previamente configurado tal como
o número de bytes a serem trocados na comunicação.
Página 119
Neste exemplo dois bytes de escrita e dois de leitura foram configurados então a tabela
abaixo demonstra os endereços de comunicação dos dois CLP’s configurados no exemplo.
Página 120
6.2.2 Comunicação S7-1200 com S7-300
Esta sessão tem por base demonstrar a configuração de comunicação via Profibus de
um CLP S7-300 a um CLP S7-1200.
O primeiro passo é a configuração da rede, neste exemplo após previa configuração
dos hardwares deve-se conectar os dois elementos no ambiente de configuração de rede do
TIA Portal.
Página 121
O módulo Profibus instalado no S7-1200 é um módulo que só permite que o mesmo
seja Mestre de rede, neste caso o S7-300 em questão deve ser configurado como escravo
conforme demonstra a próxima figura, para isso deve-se entrar nas propriedades da porta DB
do CLP e declarar no modo de operação que o mesmo é escravo tal como seu endereço na
rede.
Nesta aba também se faz necessário a configuração das áreas de memória a serem
trocados em comunicação Profibus, neste exemplo configura-se dois bytes de escrita e dois
bytes de leitura, esta configuração é feita na aba de áreas de transferência conforme demonstra
a figura.
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O IB10 endereço de memória configurado para a rede está sendo transferido para
QB124 que é o primeiro Byte de saídas físicas do controlador, senso assim, o que for recebido
na entrada DB será atuado na saída física do controlador.
Após o download o S7-300 deve ser reiniciado desligando e ligando sua energia, é de
suma importância a instanciação de todos os OB’s de tratamento de erros conforme demonstra
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a próxima figura, isto evita que caso algum dos elementos da rede falhe, os CPU’s não entrem
em falha.
Este módulo tem por objetivo descrever como é feito o comando de um inversor
Micromaster 440 via rede Profibus-DP. Para estabelecer a comunicação via rede com o
inversor se faz necessária aquisição do módulo específico de comunicação para o inversor.
O primeiro passo é a instalação do módulo GSD do inversor de frequência, em
qualquer versão do TIA portal V11 este arquivo já esta presente na declaração de Hardwares
nas configurações de rede.
Após instanciar o módulo é importante efetuar a conferência do endereço Profibus,
este endereço deve ser igual no Drive e na configuração do software, conforme demonstra a
figura abaixo. O endereço no Drive é configurado via micro chaves instaladas no módulo de
comunicação. O endereçamento é feito de forma binária conforme outros equipamentos
Profibus, mais detalhes sobre a configuração do endereço podem ser encontradas no manual
específico do módulo.
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Quando configurado o Inversor deve apresentar as seguintes características.
A próxima configuração diz respeito a quantas palavras de acesso são necessárias para
controle do Drive. Neste exemplo selecina-se a opção PPO 3, 0 PKZ, 2 PZD.
Os endereços das palavras se encontram logo abaixo no Device overview, estes
endereços vão ser os endereços utilizados para controle do Drive posteriormente no código.
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Após certificação que o módulo está totalmente configurado pode-se compilar o
software e efetuar download do Hardware.
Após a configuração do Hardware se faz necessário a programação em Ladder
respectiva para deixar o inversor pronto para partir. Conforme demonstra a figura abaixo.
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As duas palavras de Status fornecidas pelo inversor se referem ao retorno de comando
e a velocidade real do inversor.
6.3 AS-I.
Para configurar os equipamentos dentro de uma rede AS-i, o primeiro passo a ser feito
é configurar o mestre de rede. Neste exemplo utiliza-se um DP Coupler, este equipamento é
um escravo Profibus porém um mestre AS-i, este possui dois botões e vários Led’s para sua
configuração.
Os botões são Set e Display, as figuras abaixo demonstram o equipamento.
No manual do equipamento encontra-se uma tabela que indica a função de cada LED.
Quando se conecta um equipamento na rede AS-i, uma luz ascende no mestre
identificando que o endereço que está programado no módulo já esta sendo utilizado na rede,
caso se apresente dois módulos com o mesmo endereço AS-i a luz referente ao endereço pisca
de modo intermitente avisando erro de configuração.
É importante lembrar que a configuração dos escravos AS-i geralmente é feita no
escravo por um equipamento chamado configurador. Por meio deste equipamento também é
possível efetuar medições elétricas na rede tal como diagnosticar algum tipo de erro.
Observado o módulo na sua parte frontal, referente a endereço os primeiros cinco
LED’s (da esquerda para a direita) representam o número do endereço, e os últimos três
representam qual linha de endereços o mestre esta mostrando neste exato momento, ou seja,
caso apenas o LED número seis se apresentar ligado a linha de endereços a ser visualizada é a
primeira (Endereços de 0 até 4) caso o LED seis e sete se apresentarem ligados a linha de
endereços a ser visualizada é a segunda (Endereços de 5 até 9) e assim por diante.
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A configuração do endereço Profibus do equipamento também é feita através da
parametrização e visualização dos LED’s de indicação. Para isso se faz necessário pressionar
o botão Display até que o LED indicado com “ADR” se acenda, após o LED acender é
necessário ter em mente uma lógica binária simples conforme a maioria dos meios de
endereçar escravos em uma rede Profibus.
A ordem dos LED’s é 1 – 2 – 4 – 8 – 16 -32 – 64. A sequência possibilita
endereçamento do escravo de 0 à 127 conforme as regras do Profibus. Logo se tem:
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Após previa instalação do arquivo GSD se faz necessário a instanciação e interligação
do mesmo ao seu mestre conforme demonstra a figura abaixo, o módulo deve estar
devidamente conectado com seu mestre indicado no módulo.
O próximo passo é determinar quantas palavras serão transmitidas via rede Profibus,
neste exemplo seleciona-se 16 Bytes para entrada e 16 Bytes para saídas. Também deve ser
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observado e anotado os endereços de I/O do mestre atribuídos para acesso aos equipamentos
finais. O módulo deve ser arrastado até o local Device Overview.
6.4 MODBUS
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Verificar a porta de comunicação a ser utilizada, em frente a CPU pode-se observar se
há uma ou mais portas. Deve-se lembrar que sempre que uma porta de comunicação for
utilizada para um protocolo somente se dará para o mesmo.
Pegar o módulo de comunicação MBUS_CTRL conforme porta selecionada.
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A instrução MBUS_CTRL para o S7-200 é utilizado para iniciar, monitorar ou
desabilitar a comunicação Modbus. Esta instrução deve ser instalada antes de qualquer bloco
de mensagem MBUS_MSG, esta instrução deve ser executada sem erros.
O sistema de Modbus Máster não funcionará corretamente a menos que o
MBUS_CTROL for executado a cada ciclo de Scan.
O módulo leva configurações básicas para iniciação do protocolo.
A entrada “Mode” quando em “1” informa ao CLP para utilizar protocolo ModBUS na porta
selecionada, quando “0”, a mesma volta a ter comunicação PPI.
Configurações da instrução
En: Ligação do bloco, quando esta entrada estiver em nível lógico alto o bloco é
executado.
Mode: Se estiver em 1 seleciona ModBus, se estiver em 0 seleciona PPI.
Baud: Define a velocidade de comunicação da rede, possuem as opções 1200, 2400,
4800, 9600, 19200, 38400, 57600 ou 115200 Kbp/s.
Parity: Define a paridade do sistema, 0 sem paridade, 1 paridade impar e 2 paridade
par.
Timeout: Define o tempo máximo de resposta de um escravo, de 1 a 32768 mili-
segundos, o valor padrão é 1000ms.
Done: Bit que define se a comunicação foi executada.
Error: Quando a comunicação termina a saída Done está ligada em 1, então a saída de
erro é atualizada, os seguintes códigos de erro podem aparecer.
Erro Código Descrição
0 – Não há erro;
1 – Erro de paridade;
2 – A taxa de transmissão não condiz com a do escravo;
3 – O tempo máximo de resposta foi atingido;
4 – Modo de seleção não está ativado;
Após colocar instalar os blocos ModBUS na rede deve-se reservar um espaço de
memória para o protocolo funcionar.
Para reservar este espaço deve-se clicar com o botão direito em Program Block na
árvore de instruções e logo em Library Memory.
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Logo após reservar as memórias, compilar o software e verificar se não há nenhum
erro.
Uma observação relevante é ter o máximo de cuidado para não se sobre-escrever memórias no
sistema.
Após instalação deste modulo a rede já esta preparada para receber os terminais
“SLAVES” em sua rede. A parametrização do bloco de mensagens se encontra a seguir.
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A instrução MBUS_MSG é utilizada para enviar uma requisição do Mestre para um
escravo em ModBus, a cada requisição o bloco deverá ser executado, no mesmo ciclo de Scan
podem ser existir vários blocos de mensagem, porém nunca ao mesmo tempo, como a cada
pedido será enviada uma resposta o tempo de execução da mensagem na rede pode demorar
mais de um SCAN, se dois blocos forem executados ao mesmo tempo, ele irá abortar a
comunicação e executar o erro número 6, que condiz a este problema.
Configurações da instrução.
EN: Ligação do bloco, quando esta entrada estiver em nível lógico alto o bloco é
executado.
First: Esta entrada deve ser ativada no momento que a mensagem for enviada,
normalmente é utilizado um flanco positivo, para o bloco receber somente um pulso.
Slave: Endereço do escravo a receber a requisição, o endereço 0 é destinado a
Broadcast, o intervalo de endereços fica dentre 0 e 247, que é o máximo de escravos para cada
mestre.
RW: O parâmetro RW especifica se o bloco vai ser para leitura ou escrita no escravo,
0 Ler e 1 Escrever.
Addr: O parâmetro Addr é o endereço inicial Modbus. As seguintes gamas de valores
são permitidos:
00001-09999 para saídas digitais (bobinas).
10001-19999 para entradas digitais (contatos).
30001-39999 para registradores de entrada.
40001-49999 para a atualização de registradores.
O intervalo de valores específicos para Addr são baseados nos endereços de que o
dispositivo escravo Modbus suporta.
Count: O parâmetro Count especifica o número de elementos de dados para ler ou
escrever no presente pedido. Acontagem será o numero de bists para os tipos de dados Bit e o
número de palavras para os tipos de dados WORD.
DataPtr: É o número de memória V inicial para armazenar o valor da resposta do
escravo, um detalhe importante é que esta memória deverá ser endereçada como indireta ou
seja com um PONTEIRO, o ponteiro deve ser sempre do tipo VB mesmo que aponte para
uma palavra de dados, para endereçar ponteiros no S7-200 utilizamos o & (E comercial), na
frente do endereço (&VB100);
Done: Bit que define se a comunicação foi executada.
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Error: Quando a comunicação termina a saída Done está ligada em 1, então a saída de
erro é atualizada, os códigos de erro poderão ser encontrados no sistema de ajuda no
microwin com a busca Modbus Master MBUS_MSG Execution Error Codes.
A configuração MBUS_MSG pode ser utilizada quantas vezes forem necessárias para
até 253 escravos na rede.
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7. REFERÊNCIAS
FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos Elétricos. 4. ed. São Paulo, SP: Érica, 2008. 250 p.
systems.com/images/440%20STANDARD%20Operators%20Manaul%20116-
NATALE, Ferdinando; Automação industrial. 6. ed. São Paulo, SP: Érica, 2004. 234 p.
SILVEIRA, Paulo Rogério da; SANTOS, Winderson E. dos. Automação e controle discreto.
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