Professional Documents
Culture Documents
Lições
Bí b í ^ as
T R I M E S T R E 2 '0 2 3
l d K ãH | cwd
Í
j§^H H^.
■■v ■■■
■ja* IgíteJíLde, Cristo
^o^mpetífrdomat
■ j # v e r N este M u n d o D o m in a d o
1 ^ P e to E sp írito d a B a b ilô n ia
VALORES CRI ST Ã OS,
P O L Í T I C A E S U A S R E L A ÇÕE S
COM O ESTADO D E M O C R Á T I C O
DE DI RE I T O
P ro fe sso r I 3 ° T rim e stre de 2 0 2 3
C o m en tarista: D ou glas B a p tista
SUMARIO
A Ig re ja d e C risto e o Im p é rio d o M al
C om o V iver N e ste M u n d o D om in ad o P elo E sp írito
da B ab ilô n ia
L iç ã o í - A I g r e ja d i a n t e d o E s p í r i t o d a B a b i l ô n ia 3
L iç ã o 2 - A D e t u r p a ç ã o d a D o u t r in a B í b l i c a d o P e c a d o 10
L iç ã o 3 - 0 P e r i g o d o E n s in o P r o g r e s s is t a 17
L iç ã o 4 - Q u a n d o a C r ia t u r a V a le m a is q u e o C r ia d o r 25
L iç ã o 5 - A D e s s a c r a liz a ç ã o d a V id a n o V e n t r e M a t e r n o 32
L iç ã o 6 - A D e s c o n s t r u ç â o d a M a s c u l in i d a d e B íb lic a 40
L iç ã o 7 _ A D e s c o n s t r u ç â o d a F e m in i l i d a d e B íb lic a 47
L iç ã o 8 - T r a n s g ê n e r o - Q u e t r a n s r e a l id a d e é e s s a 55
L iç ã o 9 - U m a V is ã o B íb lic a d o C o r p o 62
L iç ã o 1 0 - R e n o v a ç ã o C o t id ia n a d o H o m e m I n t e r io r 70
L iç ã o 1 1 - C u l t iv a n d o a C o n v ic ç ã o C r is tã TI
L iç ã o 1 2 - S e n d o a I g r e ja d o D e u s V iv o 84
L iç ã o 1 3 - O M u n d o d e D e u s n o M u n d o d o s H o m e n s 90
CB®
Presidente da Convenção Geral
JÇÕES
das Assembléias de Deus no Brasil
José Wellington Costa Junior
Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Bezerra da Costa
3ÍBLICA5
Diretor Executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza P re z a d o (a ) p ro fe s s o r(a ),
Gerente de Publicações Quando 0 livro de Apocalipse usa o termo
Alexandre Claudino Coelho
“babilônia” ele se refere a um império
Consultor Doutrinário e Teológico
Elienai Cabral que terá completo domínio global, bem
como domínio sobre o ser humano, em
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim que a expressão “ mercadores de almas de
Gerente de Produção homens” (Ap 18.13) simboliza a extensão
Jarbas Ramires Silva desse domínio imperial.
Gerente Comercial
Cícero da Silva Neste trimestre, veremos o quanto que o
Gerente da Rede de Lojas “ espírito da Babilônia” já está presente
Joao Batista Guilherme da Silva no mundo, embora aguarde o império do
Gerente de TI Anticristo se manifestar. Nesse tempo,
Rodrigo Sobral Fernandes a Igreja não estará aqui, mas até lá, já
Gerente de Comunicação sentimos as consequências do “ espírito”
Leandro Souza da Silva desse império hoje.
Chefe do Setor de Educação Cristã
Marcelo Oliveira Nosso propósito é que este trimestre seja
Chefe do Setor de Arte & Design um guia que revele esses problemas e, ao
Wagner de Almeida mesmo, promova orientação e aconse
Editor lhamento pastoral para o Corpo de Cristo
Marcelo Oliveira
a respeito de como viver neste mundo
Redação
dominado pelo “ espírito da Babilônia”.
Setor de Educação Cristã
Revisora Um trim estre abençoado!
Verônica Araújo
Projeto Gráfico José W ellington B ezerra d a Costa
Leonardo Engel I Marlon Soares
Presidente do Conselho
Capa
Wagner Almeida Adm inistrativo
S eg u n d a - N a 3 .4 Q uinta - I s 5 .2 0
A id o latria com o sím b olo da A b u sca p ela d esco n stru ção d a ética
p ro stitu ição esp iritu al e da m oral c ristã s
T e rç a - 2 T s 2 .4 ,9 ,10 S e x ta - M t 24 .35
O A n ticristo, p or m eio d e S atan ás, A P ala vra d e D eus é a verdade
fa rá o posição a C risto Jesu s absolu ta e im utável
Q uarta - 2 T m 4 .3 Sáb ad o - M c 13.33
O relativism o cu ltu ral contra a A guardando a v o lta d e C risto em
dou trin a e a autoridade bíblicas con stan te oração e v ig ilâ n cia
JU L H O ■ A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • P R O F E SSO R 3
L E IT U R A B ÍB L IC A E M C LA SSE
A p o c a lip s e 1 7 . 1 - 6
1 - £ veio um dos sete anjos que tinham 4 - E a mulher estava vestida de púrpura e
as sete taças e fa lo u com igo, d iz en d o - de escarlata, adornada com ouro, e pedras
-m e : Vem, m o stra r-te-ei a condenação preciosas, e pérolas, e tinha na mão um
da grande prostituta que está assentada cálice de ouro cheio das abom inações e
sobre m uitas águas, da im undícia da sua prostituição.
2 - com a qual se prostituíram os reis da 5 - E , na sua testa , e s ta v a esc rito 0
terra; e os que habitam na terra se em be nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe
bedaram com 0 vinho da sua prostituição. das Prostituições e Abominações da Terra.
3 - E levou-me em espírito a um deserto, e vi 6 - E vi que a m ulher estava em briagada
uma mulher assentada sobre uma besta de do san gu e dos santos e do sangue das
cor escarlate, que estava cheia de nomes de testem u n has d e Je su s. E, v e n d o -a eu,
blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres. m aravilh ei-m e com grande admiração.
PLANO DE AULA
4 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • PR O FESSO R JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3
ju rid icam ente p or causa da crença. qu e traz repo rtagen s, artigo s, e n
En tão, a partir dessa am ostra ap re tre v ista s e su bsíd io s d e apoio à L i
sen te o tem a geral do trim estre e a ções Bíblicas Adultos. N a edição 9 4 ,
exposição da p rim eira lição. p .3 6 , vo cê en co n trará u m subsídio
3 . CONCLUSÃO DA LIÇÃO especial para esta lição.
A) A plicação: Esta p rim eira lição B ) A u x ílio s E sp e c ia is: Ao fin al
n o s estim ula a m arcar a n ossa po do tópico, vo cê en con trará a u xílio s
sição com o cristãos bíblicos. Nesse qu e darão suporte na preparação
sentido, devem os s e r encorajados d e sua a u la: 1) O texto “ Capítulo
a perseverar na ortodoxia bíblica; 17 [de A pocalipse]” , localizado d e
desenvolver a cada dia 0 caráter de p o is do p rim eiro tópico, aprofunda
C risto por m eio do E spírito Santo; e a re flex ã o a resp eito dos sím bolos
cultivar d ia a d ia a im inência da v o l da ex p re ssã o “ b ab ilô n ia” ; 2 ) O te x
ta do Senh or Jesu s Cristo, pois Ele
to “ E stais sem p re prep arad o s para
pode v o ltar a qualquer m om ento.
resp on d er” , ao fin al do tópico três,
4 . SUBSÍDIO AO PROFESSOR tra z um a am pliação a resp eito da
A) R e v ista E n sin a d o r C ristão.posição da Igreja d e C risto diante
V ale a p ena conh ecer essa re vista d esse contexto desafiador.
COMENTÁRIO
JU LH O • A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 LIÇ Õ ES B ÍB L IC A S • P R O F E S SO R 5
veste de púrpura e de escarlata (Ap 17.4a) “ m isté rio ” in d ica que 0 n o m e “ b ab i
0 que significa reinado e luxo (Mt 27.28; lô n ia ” n ã o é m e ra m e n te g e o g rá fic o ,
Mc 15.17; Lc 16.19). E la tam bém se adorna m a s sim b ó lico . B a b ilô n ia é d e s c rita
com ouro, pedras preciosas e pérolas (Ap com o g ra n d e po rq u e é p o d ero sa e de
17.4b) 0 que sin aliza 0 m aterialism o e 0 v a s to a lc a n c e . R e fe r e - s e à “ M ã e das
poder econômico. O cálice em sua mão diz Prostituições e A bom inações da Terra”
respeito as abominações e as imundícias (Ap 17.5b). E la é a m en to ra d e toda a
da sua prostituição (Ap 17.4c), o que re reb elião con tra Deus e a consequente
presenta toda a form a obscena e impura depravação da sociedade. B abilônia é a
d e contam inação m oral e espiritu al da responsável pelo assassin ato dos santos
sociedade. A fera na qual a m ulher está e d a s testem u n h as d e Jesu s (Ap 17.6a),
m ontada é a B esta que saiu do m a r (Ap sim b oliza 0 espírito de p ersegu ição e a
13 .1). T r a ta -s e do A n ticristo que, pelo desconstrução da fé bíblica. Não se trata
poder d e Satan ás, fa z oposição a Jesu s a p en as de um a cu ltu ra sem Deus, m as
(2 T s 2.4,9,10). Ele profere blasfêm ias em de u m a cu ltu ra contra D eus. A ssim , 0
consciente repulsa ao senhorio de Cristo “ e sp írito d a B ab ilô n ia ” é u m sistem a
(Ap 13.6 ; 173b). Suas sete cabeças e dez glob al d eliberadam en te an ticristao.
chifres simbolizam os poderes do mundo e
a sua força política (Ap 17.3c,10,12). A união
en tre 0 cavaleiro (mulher) e a m ontaria
(besta) sim b o liz a a n e fa sta fo rça dos
SINO PSE I
sistem as religioso, econôm ico e político
O “ e s p ír it o d a B a b ilô n ia ” r e
do “ espírito da Babilônia”.
3. M is t é r io : a G ra n d e B a b ilô n ia . p r e s e n t a u m a c u lt u r a q u e é
Na seq u ência d a revelação, o n om e da c o m p le ta m e n te c o n t r a D e u s.
p ro stitu ta é desven d ad o: “ M istério , a
G rande B abilônia” (Ap 17.5a). O term o
A M PLIA N D O O C O N H EC IM EN TO
BABILÔNIA
“ (1) Babilônia (v.5) é 0 sím bolo para todo
0 sistem a m undial que tem sido dom inado
por S atan ás a o longo d a h istória, aplicando
seu s planos p erverso s a os asp ecto s políti
co, religioso, econôm ico e co m ercial [...].
(2) E s ta B a b ilô n ia s e r á co m p le ta m e n te
d estru íd a d u ran te os ú ltim o s trê s a n o s e
m eio d e sta era (isto é , d u ra n te a g ra n d e
trib u lação ) p e lo s ju íz o s d e D eus so b re a
terra.” A m plie m a is o seu conhecim ento,
le n d o a B íb lia d e E s tu d o P e n t e c o s t a l,
ed itada p ela CPAD, p .2455-
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
VOCABULÁRIO
In terlú d io : Lapso de tem po que interrom pe pro viso riam en te
alg u m a coisa; in terregno.
T EX T O ÁUREO
V E R D A D E P R Á T IC A
"P o r isso, n en hu m a carn e será
0 p eca d o d e A d ã o arruinou
ju stifica d a dia n te d e le p elas
toda a h u m an ida de. Contudo,
o bras d a lei, porque p ela lei vem
Jesu s Cristo p o d e regen erar
o conhecim en to do p eca d o
eficazm en te o pecador.
(Rm 3 .2 0)
L E IT U R A D IÁ R IA
S e g u n d a - 1 Jo 3 .4 Q uinta - 11 P e 1.15
Pecado é tra n sg re d ir a L ei de
de A san tidade é u m p rin cípio ético e
Deus
D eus mmooral
ralddaaféfé cristã
cristã
T e rç a - R m 5 .12
.1 2 S e x ta - H b 13 .4
0 pecado d e A dão passo u a toda A p rostitu ição n ão pode m a cu lar a
raça h umu m ana
an a sexu
sexualid
alidad
adeedo
docristão
cristão
Q u arta - 2 C o 5 .17 Sáb ad o - l1 C o 6.19
E m C risto, 0
o pecador to rn a -se O0 corp
corpoododocristão
cristão éémmorada
oradado
do
u m a n ova pessoa
p e sso a EEsp
spírito
írito Santo
Santo
R o m a n o s 3 .9 - 2 0
9 - P o is q u ê ? Somos n ó s m a is e x c e le n t e s ? 15 - Os s e u s p é s s ã o l i g e ir o s p a r a d e r
D e m a n e ir a n e n h u m a ! P o is j á d a n t e s ra m a r san gu e.
d e m o n s tra m o s q u e , ta n to ju d e u s co m o 16 - E m s e u s c a m i n h o s h á d e s t r u i ç ã o
g r e g o s , to d o s e s tã o d e b a ix o d o p e c a d o , e m is é r ia ;
10 - c o m o e s t á e s c r it o : N ã o h á u m ju s t o , 1 7 - e n ã o c o n h e c e r a m 0 c a m in h o d a p a z .
n em u m seq u er. 18 - N ã o h á t e m o r d e D e u s d i a n t e d e
11 - Não h á n in g u é m q u e e n t e n d a ; n ã o s e u s o lh o s .
h á n in g u é m q u e b u s q u e a D e u s . 19 - O r a , n ó s s a b e m o s q u e t u d o 0 q u e
1 2 - T o d o s s e e x t r a v ia r a m e ju n t a m e n t e a le i d iz a o s q u e e s tã o d e b a ix o d a le i 0
s e f i z e r a m in ú t e is . N ã o h á q u e m f a ç a 0 d iz , p a r a q u e to d a b o c a e s t e ja fe c h a d a
b e m , n ã o h á n e m u m só . e to d o 0 m u n d o s e ja c o n d e n á v e l d ia n
1 3 - A s u a g a r g a n t a é u m s e p u lc ro a b e r to ; te d e D eu s.
c o m a lín g u a tra ta m e n g a n o s a m e n te ; p e ç o - 2 0 - P o r is s o , n e n h u m a c a r n e s e rá
n h a d e á s p id e s e s tá d e b a ix o d e s e u s lá b io s; ju s t ific a d a d ia n t e d e le p e la s o b r a s d a
14 ■ c u ja b o c a e s t á c h e i a d e m a l d iç ã o e l e i, p o r q u e p e l a l e i v e m 0 c o n h e c im e n t o
am a rg u ra . do pecado.
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • P R O F E SSO R 13
II - A S T E O L O G IA S M O D E R N A S e p r o g r e s s is t a s s ã o d isfa rç a d a s p ela
1. T e o lo g ia do pecado so c ia l. A tese rou pagem d e E van gelho, p o stas acim a
do pecado so cial rem onta a os concílios dos v a lo re s m o ra is do R eino d e Deus.
católicos de M edellín (1968, Colômbia) e Então, tra n s fo rm a -s e o E van gelh o em
Puebla (1979, México). E ssa tese defende incon form ism o, criticism o e a ssiste n -
que o pecado é algo que se constrói por c ialism o (1 Co 15 .19 ; F p 3.18-20).
meio de estruturas opressoras, tais como, 3. L ib e r a lis m o te o ló g ic o . A p ó s a
a pobreza, a in ju stiça e a desigualdade. R e fo rm a P ro testa n te (1517), flo re sce 0
D essa m a n eira, a redenção do pecado lib e ra lism o teo ló gico , on de a ra z ã o é
não se re strin g e ao asp ecto espiritu al, co lo ca d a a c im a da re v e la ç ã o d iv in a .
sendo preciso tratar a s questões sociais. C om o re su lta d o d is s o , a in s p ira ç ã o ,
O pecado d eixa de ser tratad o no n ível inerrância e infalibilidade das Escrituras
da m o ral e p a ssa a ser considerado no são questionadas; os m ilagres e 0 sobre
n íve l econ ôm ico e so c ia l. A m u dança n a tu ral são con siderados m itológicos;
d e ên fa se do pecado o rig in al (natureza as doutrinas d a fé são reinterpretadas e
humana) para 0 pecado social (estrutural) ressignificadas. T roca-se a mensagem da
e n fra q u ece a re sp o n sa b ilid a d e m o ral salvação de arrependim ento, con fissão
do pecador. Então, d e ix a -se d e en fa ti d e p ecad o s e m u d an ça d e ca rá te r por
z a r a cau sa p ara exp lo rar o s sin tom as u m a v is ã o p ro g re ssista que en fa tiza a
(M t 23.27,28). A p a rtir d aí, reso lver as tra n sfo rm a ç ã o so cia l p elo p arad igm a
qu estões da ordem social é v isto como do m a rx ism o . A ss im , 0 pecad o é r e -
so lu ç ão p a ra 0 p ro b le m a do p ecad o. la tiv iz a d o , 0 ec u m en ism o re lig io s o é
N aturalm ente, e s s a é u m a deturpação p rop agad o e toda e x p e riê n c ia e s p iri
do en sin o bíblico a respeito do pecado. tu al é consid erada v á lid a . O ideário da
2. T eologia d a libertação. A teologia teologia liberal é de oposição à s antigas
d a lib e r ta ç ã o te m a fin id a d e co m a s doutrinas bíblicas que se fundam entam
id é ia s s o c ia lis ta s d e K arl M a r x . E ssa na revelação d a s E scritu ras (2 T m 4.3).
teoria b u sca “ lib e rta r” o oprim ido das
estru tu ras opressoras da sociedade. Ela
n asce n a década d e 19 70 com Gustavo
Gutiérrez (Peru) e Leonardo B off (Brasil).
P a ra ele s, o estu d o teológico n ão deve
SINO PSE II
e s ta r ce n tra d o em d o u trin a s b íb lic a s A t e o lo g ia do p e c a d o s o c ia l, da
p a ra lib erta r 0 hom em do pecado, m as lib e r ta ç ã o e o lib e r a lis m o t e o
n a in d ig n a ç ã o s o c ia l p a ra lib e r ta r 0 ló g ic o d e r iv a m d a d e tu rp a ç ã o
h om em da in ju stiça so cia l, econôm ica d a d o u tr in a b íb lic a d o p e c a d o .
e c u ltu ra l. D e sse im p u lso s u rg e m a s
te o lo g ia s d e cunh o em an cip atório de
g ê n e ro (tra n se x u a lid a d e ), de s e x u a
lid a d e (h o m o ssexu alid ad e) e d e raça.
U m a d e s u a s v e r te n te s é a T e o lo g ia I I I - A N O R M A L IZ A Ç Ã O
d a M is s ã o In te g r a l (T M I). O g ra n d e DO PECAD O
im p acto d e ssa s in flu ê n cia s é qu e a fé 1. C ris e é tic a e m o ra l. E m term o s
c ristã é redu zida a m ilitâ n cia política gerais, o s valores que regulam a conduta
so cialista e m a rx ista. A s pautas sociais de u m a p e sso a d e n o m in a m -se ética (1
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
VOCABULÁRIO
Em ancipatório de gênero: Libertação e independência do gênero biológico.
M a r x is ta : R elativo a K arl M a rx e su a dou trin a e x p o sta em su a s obras.
P ro g re s s is ta : R elativo à id eia d e tran sform ação, revolu ção e refo rm as
no cam po so cia l, ético e m oral.
In co n fo rm ism o : Tendência e atitude d e e s ta r inconform ado; recu sa de
a ceitar a condição incôm oda ou desfavorável.
C riticism o : R elativo ao ato d e c ritic a r d e m an eira g e n eralizad a e m ór
bida alg u m a co isa o u objeto.
A ssiste n cia lism o : Um sistem a de assistên cia a os carentes e necessitados.
L ib e ra lism o T eo ló g ico : M étodo de abordagem da re lig iã o sob um a
p e rsp ectiva crítica, ra cio n a lista e m aterialista.
Ideário: Conjunto de idéias principais de u m autor, doutrina ou movimento.
P ro p a la r: T orn ar público; d iv u lg ar; d ar publicidade.
L E IT U R A D IÁ R IA
2 T im ó te o 3. 1 - 9
1 - Sabe, porém, isto: que nos últimos dias 6 - Porque deste núm ero são os que se
sobrevirão tempos trabalhosos; introduzem pelas casas e levam cativas
2 - porque haverá homens amantes de si mulheres néscias carregadas de pecados,
mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, levadas d e várias concupiscências,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, 7 - que aprendem sempre e nunca podem
ingratos, profanos, chegar ao conhecimento da verdade.
3 - sem afeto natural, irreconciliáveis, 8 - E , como Jan es e Jam bres resistiram
caluniadores, incontinentes, cruéis, sem a M oisés, assim tam bém estes resistem
am or para com os bons, à verdade, sendo hom ens corruptos de
4 - traidores, obstinados, orgulhosos, entendim ento e réprobos quanto à fé.
m ais am igos dos deleites do que amigos 9 - Não irã o , p o rém , a v a n te ; p o rq u e
de Deus, a todos será m anifesto o seu desvario,
5 - ten do aparên cia d e p ie d a d e , m as como também o fo i o daqueles.
negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
AM PLIAN DO O CONHECIMENTO
I SI V . T . \* Mi I
24 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • PR O FESSO R JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3
LIÇÃO 4
23 de Julho de 2023
T E X T O ÁUREO V E R D A D E P R Á T IC A
“ Pois m udaram a v erd a d e d e A exaltação da criatura
D eus em m en tira, e honraram acim a do C riador é a
e servira m m ais a criatura do usurpação d a gló ria divin a
que 0 Criador, q u e é bendito p ela m en tira e v a id a d e
etern am en te. A m ém !” (Rm 1.2 5 ) hum ana.
^_______________________________ _______________________________y
L E IT U R A D IÁ R IA
S e g u n d a - 1 T m 4 .2 Q uinta - D t 6 .1- 9
A m en tira ap rision a e cau teriza a A B íblia p o ssu i u m arcabouço de
co n sciên cia do s e r hum ano p rática esp iritu al e social
T e rç a - E f 2.3 S e x ta - Ê x 2 0 .3 -5
Os que a n d a m nos d e sejo s da 0 ídolo é tudo 0 que s e coloca no
ca rn e são filh o s d a ira lu g ar de Deus
Q u arta - Jo 2 0 .2 5 ,2 9 Sáb ad o - G1 5-19
0 fa lso cristian ism o cede A concupiscência d a carn e
espaço p ara 0 racion alism o e 0 caracteriza quem é dom inado pelo
ceticism o pecado sex u al
L ____________________________________ ._______________________________________ á
R o m a n o s 1 .1 8 -2 5
18 - P o r q u e d o c é u s e m a n if e s t a a ir a d e d iscu rso s s e d e s v a n e c e r a m , e 0 s e u c o ra ç ã o
D e u s s o b r e t o d a im p ie d a d e e in ju s tiç a d o s in s e n s a t o s e o b s c u r e c e u .
h o m e n s q u e d e t ê m a v e r d a d e e m in ju stiç a ; 22 - D iz e n d o -s e sáb io s, to rn a ra m -s e loucos.
19 - p o r q u a n t o 0 q u e d e D e u s s e p o d e 23 - E m u d a r a m a g l ó r i a d o D e u s i n
c o n h e c e r n e le s s e m a n ife s t a , p o r q u e D e u s c o r r u p t ív e l e m s e m e lh a n ç a d a im a g e m
Ih o m a n ife s t o u . d e h o m e m c o r r u p t ív e l, e d e a v e s , e d e
20 - P o r q u e a s s u a s c o isa s in v is ív e is , d e s d e q u a d r ú p e d e s , e d e r é p t e is .
a c r ia ç ã o d o m u n d o , t a n t o 0 s e u e t e r n o 2 4 P e lo q u e ta m b é m D eu s o s e n tre g o u à s
p o d er com o a sua d iv in d a d e , s e e n te n d e m e c o n c u p is c ê n c ia s d o s e u c o ra ç ã o , à im u n d í-
c la r a m e n t e s e v e e m p e la s c o is a s q u e e s tã o c ia , p a r a d e s o n r a r e m 0 s e u c o r p o e n t r e si;
c r ia d a s , p a r a q u e e le s f iq u e m in e sc u sá v e is; 25 - p o is m u d a r a m a v e r d a d e d e D e u s e m
2 1 - p o r q u a n to , t e n d o c o n h e c id o a m e n t ir a e h o n ra ra m e s e r v ir a m m a is a
D e u s, n ã o 0 g lo r ific a r a m c o m o D eus, c r ia t u r a d o q u e 0 C r ia d o r , q u e é b e n d it o
n e m lh e d e r a m g ra ç a s ; a n te s , e m seu s ete rn a m e n te . A m é m !
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
r
toidolatria, 0 coração perverso
e a escolha pelos prazeres da Pe 2.15). A m b as a s p a la vra s
carne colocaram a raça hum ana r e v e la m a s it u a ç ã o g e r a l da
em inimizade contra Deus (2 Tm 3.4). h um anid ad e n ão regen erad a (Rm
A lição de hoje é um alerta acerca do que 1.18), sua idolatria, 0 culto à criatura (Rm
ocorre quando Deus deixa de ser a medida 1.19 -23), a perversidade e a depravação
de todas as coisas (Rm 1.18). m o ra l (Rm 1.2 5 - 3 2 ) q u e e x p re s sa m a
decisão deliberada do h om em em des
I - O D ESPREZO À VERD AD E p re z a r a verd ad e d iv in a (Rm 1.19 ,20 ).
1. E s sa in v e stid a co n tra 0 tem o r a Deus
A im p ied ad e e a in ju stiç a . O ter
mo “ im piedade” é a tradução do grego e a relativização do pecado aprision a e
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
VOCABULÁRIO
H e d o n ism o : d ed icação ao p razer dos sen tid o s, o p razer com o estilo
de vida.
M a té ria : qualquer su bstância que com põe um corpo sólido, líquido ou
gasoso; su bstân cia corpórea de determ inada natureza.
N a rc isism o : am or pela própria im agem .
Id eologia: conjunto de convicções filosóficas, so ciais, políticas e tc. de
um indivíduo ou grupo de indivíduos.
A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA
NO VENTRE MATERNO
r
V E R D A D E P R Á T IC A
T E X T O ÁUREO
A c o n c e p ç ã o d iv in a d e Je s u s
“ E e is q u e e m teu v e n tr e
C r is t o s a c r a l i z a a v i d a n o v e n t r e
c o n c e b e r á s , e d a r á s à lu z u m
m a t e r n o e s e o p õ e à c u lt u r a d a
filh o , e p ô r - lh e - á s o n o m e
m o r t e in fa n t il in tr a u te r in a d o
d e J e s u s .” (L c 1.3 1)
p r e s e n t e s é c u lo .
K ____________________________________ _______________________________ /
L E IT U R A D IÁ R IA
Segu n d a - Gn 2.7 Q uinta - E f 5 .2 8 ,2 9
D eus é o autor suprem o e fonte A E scritu ra , a n utrição e 0 resp eito
o rig in á ria d a vida pelo corpo hum ano
T e rç a - SI 139.13-16 S e x ta - SI 36 .9 ; 9 0 .12
A s E sc ritu ra s v a lo riz a m a vid a O p rincípio d a sacralid ad e, a
desde a concepção dign idad e h um an a e 0 d ireito à vid a
Q uarta - L c 1.34-36 Sáb ad o - J r 1.5
A g ra vid ez m iracu lo sa d a v irg em O p ro feta Je re m ia s a sse v era que a
M aria e d a e sté ril Isabel v id a com eça n a fecundação
w
L u ca s 1 .2 6 - 3 3 , 3 9 - 4 5
2 6 - E, no sexto m ês, fo i 0 anjo Gabriel Jacó, e 0 seu Reino não terá fim .
enviado por Deus a um a cidade da Ga- 3 9 - E, n aqu eles dias, le v a n ta n d o -se
lileia, chamada Nazaré, M aria, f o i apressada às m ontanhas, a
2 7 - a uma virgem desposada com um um a cidade de Judá,
varao cujo nome era José, da casa de Davi; 4 0 - e entrou em casa d e Z acarias, e
e 0 nom e da virgem era Maria. saudou a Isabel.
2 8 - E, entrando 0 anjo onde ela esta 4 1 - E aconteceu que, ao ouvir Isabel a
va, disse: Salve, agraciada; 0 Senhor é con saudação de M aria, a criancinha saltou
tigo; bendita és tu entre as mulheres. no seu ventre; e Isabel fo i cheia do Es
2 9 - E, v e n d o -o ela, tu rb o u -se m uito pírito Santo,
com aquelas palavras e considerava que 4 2 - e exclamou com grande voz, e dis
saudação seria esta. se: B endita és tu entre as m ulheres, e é
3 0 - D isse-lh e, en tão, 0 a n jo : M aria, bendito 0 fru to do teu ventre!
não temas, porque achaste graça diante 43 - E de onde me provém isso a mim, que
de Deus, venha visitar-m e a m ãe do meu Senhor?
3 1 - E eis que em teu ventre conceberás, e 4 4 “ Pois eis que, ao chegar aos m eus
darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás 0 nome ouvidos a voz da tua saudação, a crian
d e Jesus. cinha saltou de alegria no m eu ventre.
3 2 - Este será gran de e será cham ado 4 5 - B em -aven tu rada a que creu, pois
Filho do Altíssim o; e 0 Senhor Deus lhe hão de cum prir-se as coisas que da parte
dará 0 trono de Davi, seu pai, do Senhor lhe foram ditas!
3 3 - e reinará eternam ente na casa de
PLANO DE AULA
JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • P R O F E SSO R 37
união do gam eta m asculino ao feminino.
seres hum anos” (U M A , Elinaldo Re-
E s sa n o v a cé lu la é u m s e r h u m an o e
novato. Ética cristã: confrontando as
p o ssu i identidade p ró pria e, portanto,
questões do nosso tempo. Rio de Janei
0 seu d ire ito d e n a s c e r n ã o p o d e ser
ro: CPAD, 2002, p p .138 -39 ).
in terrom pid o p o r v o n tad e, d e sejo s ou
caprichos h um anos (Dt 32.39; Rm 9.20).
3. A p o s iç ã o c r i s t ã . A ig r e ja que
m a n tém 0 p rin c íp io teo ló gico d a a u
toridade b íb lica (2 T m 3 1 6 ) defen de a
III - A S A C R A L ID A D E D A V ID A
dignidade hum ana e a inviolabilidade da
1. A v id a é in vio lável. A vid a hum a
v id a desde a su a concepção. E n sin a que
na é sagrada, pois ela é u m ato criativo
a v id a h u m an a é sag rad a em to d as as
d e Deus, 0 autor e a fonte o riginária do
etapas do desenvolvimento da vida e que
fôlego da v id a (Gn 2.7; Jó 12 .10 ). N essa
não pode s e r vio lad a p o r n en h u m tipo
perspectiva, 0 princípio de sacralidade
de cu ltu ra (1 S m 2.6). R atifica que toda
assegu ra a dignidade d a pessoa hum ana
id eologia que se c u la riz a os prin cípios
e a inviolabilidade do direito à vid a (SI
bíblicos deve s e r com batida (2 T m 3.8).
36.9; 90.12). Portanto, 0 valor da vid a é
absoluto e deve s e sobrepor a qualquer
outro direito ou interesse (Jo 10.10). Nesse
asp ecto , o p rincípio d e d e fe sa da vid a
humana, desde a concepção no útero m a SINO PSE III
terno, não pode conter exceções. Somente
A s S a g ra d a s E s c r itu r a s d e fe n
Deus tem poder sobre a vid a e a m orte (1
d e m a d ig n id a d e h u m a n a e a
Sm 2.6). Em um a sociedade secularizada,
in v io la b ilid a d e d a v id a d esd e a
o cristão p recisa to m ar cuidado com o
relativism o, não fazer concessões e estar su a c o n c e p ç ã o , t a l c o m o a Ig r e
alerta quanto às ações d e m anipulação j a d e C ris to d eve fa z e r.
de sua consciência e 0 desrespeito à vida
h um an a (2 Co 4 .2; 1 T m 4.1,2).
2 . O com eço d a v id a . A s E scritu ras
são in c isiv a s a o a firm a re m 0 in ício da
v id a desde a concepção: o p ro fe ta Je C O N CLU SÃ O
re m ia s a firm a que a vid a tem in ício n a A g e s ta ç ã o e a p ro c ria ç ã o do s e r
fecundação (Jr 1.5); 0 rei Davi corrobora h um ano sã o bên çãos d iv in a s (Gn 9-7).
que a p essoa é conhecida e cuidada pelo A concepção de Cristo n o ventre de um a
Sen h or d esd e a con cep ção (SI 139 .13); v irg e m ce rtifica a sacralid ad e da vid a
D eu s é quem fo rm a o s e r v iv o dentro intrauterina. A in terrupção d a vid a em
do ve n tre d a m ãe (SI 13 9 .14 ) . A in d a, o qualquer fase da gravidez é uma agressão
salm ista a firm a que D eus v ê 0 em brião ao direto in vio lável de nascer. A v a lo
ainda inform e e 0 am a em todos os pro rização da dignidade hum ana, 0 direito
cessos form ativos da vid a intrauterina, à v id a e o cuidado à pesso a v u ln erável
d esd e a fecu n d ação até o n ascim en to são princípios im utáveis do cristianism o
e p o r toda a sua v id a (SI 139 .15,16 ). Por bíblico (Jo 10.10). A cerca do assu n to , a
co n segu in te, de acordo com a s E scri B íblia a sse g u ra que Deus é 0 autor e 0
tu ra s, a v id a com eça quando ocorre a detentor da v id a h um an a (Jó 12.10).
38 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • PR O FESSO R JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
fron teiras
rf-Etica C n sta
É tic a C ristã A s N o v a s F r o n t e ir a s d a
O pastor Elinaldo Renovato É tic a C r is tã
examina abordagens éticas Família, aborto, liberação das
influenciadoras nas decisões da drogas, engenharia genética,
nossa sociedade e apresenta o eutanásia, homossexualismo,
posicionamento da ética cristã transplante de órgãos, moral e
sobre o aborto, planejamento ética cristã. Como nos posicionar
familiar, sexualidade, divórcio, sobre estas questões?
eutanásia etc.
JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • P R O F E SSO R 39
A DESCONSTRUÇÃO DA
MASCULINIDADE BÍBLICA
r
T E X T O ÁUREO V E R D A D E P R Á T IC A
“E t o m o u 0 S e n h o r D e u s o 0 h o m e m f o i c r ia d o c o m
h o m e m e o p ô s n o ja r d im q u a lid a d e s q u e e x p re s s a m
d o É d e n p a r a o la v r a r e o v ir ilid a d e , r e s p o n s a b ilid a d e
g u a r d a r ” (G n 2 .1 5 ) e li d e r a n ç a .
^_
L E IT U R A D IÁ R IA
R u te 4 .7 - 1 2
7 - Havia, pois,já de muito tempo este cos- sua herdade, para que 0 nome do falecido
tume em Israel, quanto à remissão e contra não seja desarraigado dentre seus irmãos
to, para confirmar todo negócio, que 0 ho e da porta do seu lugar; disto sois hoje
mem descalçava 0 sapato e 0 dava ao seu testemunhas.
próximo; e isto era por testemunho em Israel. í i - E todo 0 povo que estava na porta e
8 - Disse, pois, 0 rem idoraBoaz: Tom a-a os anciãos disseram: Somos testemunhas;
para ti. E descalçou 0 sapato. 0 S enh or fa ça a esta m ulher, que entra
9 - Então, Boaz disse aos anciãos e a todo na tua casa, com o a R a q u el e com o a
0 povo: Sois, hoje, testem unhas d e que L eia, q u e am bas ed ifica ram a casa de
tomei tudo quanto fo i de Elimeleque, e de Israel; e há-te já valorosamente em Efrata
Quiliom, e d e M alom da m ão d e Noemi; e fa z e -te nom e afam ado em Belém .
1 0 - e d e que também tomo por m ulher a 1 2 E seja a tua casa como a casa de Perez
Rute, a moabita, que fo i mulher de Malom, (que Tamar teve de Judá), da semente que
para suscitar 0 nom e do falecido sobre a 0 Senhor te der desta moça.
PLANO DE AULA
JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • P R O F E SSO R 41
cio do p ap el m ascu lin o tal qual re assu m am o p ap el que se esp era d e
velado n as E scritu ras S agrad as. le s e m su a fam ília com o m arido, pai
e líder. É p reciso que trabalh em o s 0
C) S u g estã o d e M étod o: O s e
asp ecto p o sitivo do p ap el do hom em
gu n d o tópico traz u m a explicação a
na fa m ília e na sociedade conform e
resp eito da erosão da m asculinidade.
a s d iretrizes da P alavra d e Deus.
S u g erim os que você ap resen te um a
tabela em que conste a s segu intes 4 . SUBSÍDIO AO PROFESSOR
in fo rm ações em relação ao assu n to: A ) R e v ista E n sin ad o r C ristão .
A pologia m id iática da h om o ssexu a V ale a p ena conhecer essa re vista
lidade con tra a h eteron o rm ativid a- que tra z rep o rtag en s, a rtig o s, e n
de; resp on sab ilid ad es d e proteção, tre v ista s e su bsíd io s de apoio à L i
trabalho e liderança negligen ciad as; ções Bíblicas Adultos. Na edição 9 4 »
in capacidade de o s h om en s cu m p ri p .3 9 , vo cê en con trará u m subsídio
re m o seu papel. A ideia é que você especial p ara esta lição.
ap resen te u m a tabela com essa s B) A u xílio s E speciais: Ao fin al
in fo rm ações p ara introd uzir o a s do tópico, você encontrará auxílios
su n to. E m seguida, dê tem po para que darão suporte na preparação de
que a c la sse expon h a o que pensa, sua aula: 1) O texto “ A Qualidade da
gerand o u m a tem pestade d e idéias. Paternidade” expande a reflexão das
D epois, expon h a o conteúdo do s e funções naturais do hom em de prover
gu n d o tópico conform e a lição. e proteger. Aqui tom am os 0 exem plo
concreto da paternidade. 2) O texto
3 . CONCLUSÃO D A LIÇÃO
“ A Liderança M asculina” , localizado
A ) A p licação : A p re sen te lição
terceiro tópico, aprofunda a s caracte
estim u la que o s h om en s cristãos
rísticas de liderança m asculina apre
se ja m gen ero so s conform e o m odelo
sentadas à lu z da vid a de Boaz.
bíblico represen tad o p or B oaz, que
COMENTÁRIO
4 4 U Ç Õ E S B ÍB L IC A S • PR O FESSO R JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3
autorizou B o a z a co m p rar a s te r ra s e
SINO PSE II s e c a s a r com a m o ab ita (Rt 4.6,9,10).
Ao adqu irir a propriedade e tom ar Rute
A e r o sã o d a m a sc u lin id a d e é
por m ulher, B oaz to rn o u -se 0 provedor
re p re se n ta d a p e la a p o lo g ia à
e protetor daquela fa m ília (Rt 4 .13 -16 ).
h o m o sse x u a lid a d e , à n e g lig ê n O ca sal gerou a Obede, a vô do Rei Davi
c ia d a s re sp o n sa b ilid a d e s m a s d e cu ja lin h a g e m n a sc e u o C risto (Rt
c u lin a s e à c r is e d e lid e ra n ç a . *12 4 .2 2 , M t 1.5 ,6 ,16 ). B o a z é sím b o lo de
m a scu lin id a d e en q u an to m arid o , pai
e líd e r exem plar.
REVISANDO O CONTEÚDO12345
A DESCONSTRUÇÃO DA
FEM IN ILID AD E BÍBLICA
\ r
LEITURA DIARIA
Segu n d a - Gn 2 .1 8 -2 0 Q uinta - P v 3 1.10 ,11
A m u lh er criad a por D eus para O in e stim á v e l v a lo r da m u lher
s e r u m a “ ajudadora idônea” v irtu o sa
T e rç a - Gn 2.21-23 S e x ta - P v 3 1.10 ,15
A m u lh er fo i criad a p or Deus da A dedicação da m u lher v irtu o sa em
ca rn e e dos o sso s do hom em prol do b e m -e s ta r d e su a fam ília
Q u arta - 1 Co 7.3-5 Sáb ad o - P v 3 1.15 ,16 ,2 2
A sa tisfa çã o s e x u a l dentro dos A m u lh er v irtu o s a com o notável
lim ite s do m atrim ôn io a d m in istrad ora, em preendedora
e dona do lar
V
P ro v é rb io s 3 1 .1 0 -3 1
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO p re e n d e d o ra e x e m p la r. P orém ,
As Escrituras apresentam e m te m p o s p ó s - m o d e r n o s ,
a m u lh e r v ir tu o s a com o a fe m in ilid a d e b íb lic a ve m
( Palavra-Chave \ sendo desco n stru íd a. N esta
sím b o lo d a fe m in ilid a d e
(Pv 3 1.10 -3 1). E ssa m ulher F em in ili- . I lição, apresen tam o s 0 m an
dado d ivin o p a ra a m ulher,
é re trata d a com o m odelo [ dade a s in v e s t id a s do a t iv is m o
d e e s p o s a fie l, m ã e a m o fe m in ista e o exem plo bíblico
ro sa , a d m in istra d o ra e e m -
SIN O P SE II
A e r o sã o d a fe m in ilid a d e é r e
p re se n ta d a p elo a tiv is m o fe
m in is ta , su a d e fe s a d a su p o sta
lim it e s do c a s a m e n to (P v 5 .18 ,19 ). A “ lib erd a d e s e x u a l” e de se u s
sa tisfa ç ã o s e x u a l d e ve oco rrer dentro a ta q u e s a o m o d elo de fa m ília
do m atrim ônio e s e r precedida de am or tr a d ic io n a l.
m útuo entre am bos (1 Co 7.3-5). E n tre
tan to , p a ra o fem in ism o e s s e m odelo
é rep ressivo e deve s e r com batido em
busca de “ libertação” sexu al da mulher.
Na d e fe sa d e ssa id eologia, requer que AUXÍLIO DE VID A CRISTÃ
n en h u m m odo de relação se x u a l deve
s e r con sid erado certo o u errado. Aqui, QUANDO UM A VIRTUDE
in c lu i-s e a in iciação se x u a l precoce, a C RIST Ã S E TORNA OFENSIVA
p rá tic a d a h o m o sse x u a lid a d e , a fo r - “ Q uando 0 fem in ism o com eçou
n icação, o ad u ltério e a p rostitu ição (1 a in filtra r -s e no m eio evangélico,
Co 6.10). N essa e ste ira , tem as com o 0 a id eia d e su bm issão ficou o fe n si
aborto, a g ra vid ez in d esejada e a des v a à s m u lh eres cristãs, em ve z de
construção da fam ília são radicalizados s e r a p arte cen tral de su a id en tid a
d e com o filh a s d e D eus. E sta reali
pelo ativism o ideológico do movimento.
dade ap resen ta u m problem a sério
3. A taqu es à fa m ília tra d ic io n al. A
p ara a s m u lh eres que d esejam vive r
Escritura ensina que 0 casam ento é m o -
vid as piedo sas. A ideologia fem i
nogâm ico, heterossexual e indissolúvel
n ista n ão pode m a n ter o lu g ar cen
(Mt 19-5,6), tendo o hom em como líder da
tra l em n o ssa vida. A s razões d isso
fam ília (E f 5.23). Porém, p ara a ideologia
são ap resen tad as pela Dra. K irsten
do ativism o fem inista, essa form a bíblica
B irk ett, e m seu liv ro Th e E ssen ce o f
de matrimônio escraviza a mulher, obriga
F em in ism (A E ssên cia do F em in is
0 casal a ter relações sexuais apenas com
m o): ‘O fem in ism o é um m o vim en
o seu cônjuge e tiraniza os laços conjugais
to in te resseiro , se m filo so fia su s
que não podem ser rompidos. Nesse sen
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
V __
L E IT U R A D IÁ R IA
S e g u n d a - M c 10 .6 Q uinta - 1 T s 5.2 3
A fo rm ação b iológica e b in ária O h om em é fo rm ad o de partes
do s e r hum ano m a terial (corpo) e im aterial
T e rç a - G n 1.2 6 (espírito e alm a)
O h om em fo i criad o à im agem e S e x ta - G n 1.2 7 ; 2 .2 4
sem elh a n ça m oral de Deus O gên ero do corpo é d efin id o pelo
Q u arta - 1 Co 7 3 ,4 se x o d e criação: h om em ou m u lher
M on ogam ia e h eterossexu alid ad e Sáb ad o - M t 19 .4 - 6
com o m odelos b íb licos da A an atom ia dos se x o s serve ao
sexu alid ad e propósito d ivin o da sexu alid ad e e
d a reprodução
G ê n e s is 2 . 7 , 1 8 - 2 5
7 - E formou 0 Senhor Deus 0 homem do pó 2 1 - Então, 0 Senhor Deusfe z cair um sono
da terra e soprou em seus narizes 0 fôlego pesado sobre A dão, e este adorm eceu; e
da vida; e 0 homem fo i feito alma vivente. tomou uma das suas costelas e cerrou a
18 - E disse 0 Senh or Deus: Não é bom carne em seu lugar.
que 0 homem esteja só; fa r - lh e - e i uma 2 2 - E da costela que 0 Senhor Deus to
adjutora que esteja como diante dele. m ou do hom em fo rm o u um a mulher; e
19 - Havendo, pois, 0 Senhor Deusformado trouxe-a a Adão.
da terra todo anim al do campo e toda ave 2 3 - E disse A dão: Esta é agora osso dos
dos céus, os trouxe a Adão, para este ver m eus ossos e carne da m inha carne; esta
como lhes cham aria; e tudo 0 que Adão será chamada varoa, porquanto do varão
chamou a toda a alm a vivente, isso fo i 0 fo i tomada.
seu nome. 2 4 - Portanto, deixará 0 varão 0 seu pai
2 0 - E Adão pôs os nom es a todo 0 gado, e a sua m ãe e a p eg a r-se-á à sua mulher,
e às aves dos céus, e a todo an im al do e serão am bos uma carne.
campo; mas para 0 homem não se achava 2 5 - E am bos estavam nus, 0 hom em e
adjutora que estivesse como diante dele. a sua mulher; e não se envergonhavam .
PLANO D E AULA
COMENTÁRIO
IN T R O D U Ç Ã O I - CO M PREEND END O
B ib lic a m e n te , o s s e r e s h u m a n o s O PEN SAM EN TO DA
possuem um sexo biologicamente T R A N S G E N E R ID A D E
determ inado, de conformação 1. Id e n tid a d e d e g ê
h eterossexu al (Gn 2.24). No O g ê n e ro id e n tific a o s s e -
entanto, a desconstrução dos I Palavra-Chave ) . r e s in e q u ív o c o s do s e x o
valores e a revolução sexual T ransgê- m asculin o e fem in ino. Não
obstante, na década de 1970,
ap rese n tam n o vas fo rm as
d e sexualidade, dentre elas,
[ nero ' a s fem in istas u savam 0 ter
a transgeneridade. Nesta lição, m o “ gênero” para 0 d iferen -
verem os a s características desse cia r do “ sexo an atô m ico . A s
fenômeno, a visão bíblica de sexo, gênero ciên cias so c ia is p a ssa ra m a e n fa
e o s efeito s d a id eologia tran sgên ero. tiz a r que 0 co m portam en to so cia l dos
N o sso o b jetivo é re a firm a r a von tade g ê n ero s é esta b elecid o p e la cu ltu ra e
não p e la s ca ra cte rística s biológicas do
d e Deus quanto ao ser hum ano vive r de
s e x o . A s s im , a rg u m e n ta m q u e u m a
maneira coerente com 0 propósito divino
p e ss o a n ã o p re c is a s e c o m p o rta r de
por m eio de seu sexo biológico.
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
VOCABULÁRIO
In vólu cro: aquilo que serve ou é usado para envolver, cobrir; envoltório,
envólucro, cobertu ra, revestim ento, involutório.
T eleolo gia: Term o filosófico que considera a finalidade ou propósito
com o princípio explicativo fundam ental na organização e n as tra n sfo r
m ações de todos o s seres da realidade; esp ecificam en te, aqui na lição,
finalidade ou propósito do corpo hum ano.
T elo s: Palavra grega que significa finalidade, fim ; tem 0 sentid o de
propósito.
T EX T O ÁU REO V ER D A D E P R Á T IC A
"M as o corpo não é para a 0 corpo é 0 templo do Espírito
prostituição, senão para o Santo e, por isso, deve ser
Senhor; e o Senhor para o conservado em santificação
corpo.” (1 Co 6.13b) até a volta de Cristo.
L E IT U R A D IÁ R IA
Segu n d a - G n 2.7 Q u in ta - l Co 6.19; E f 1.13
O hom em recebeu o fôlego da 0 corpo do c ren te salvo é tem plo e
vida d iretam ente de Deus m orada do Espírito Santo
T e rça - 1 T s 5 .23 S e x ta - R m 8 .2 3 ; F p 3.21
O s e r hum ano é constituíd o de A tran sfo rm ação do corpo m ortal
esp írito, alm a e corpo co n fo rm e o corpo glorioso de Cristo
Q uarta - 1 Co 6 .2 0 Sábad o - E c 12.14
Devem os glo rificar a Deus em Todos o s n ossos a to s estarão sob o
nosso corpo ju ízo divino
1 C o rín tio s 6 .1 2 - 2 0
1 2 - Todas as coisas m e sâo lícitas, mas 16 - Ou não sabeis que 0 que se ajunta
nem todas as coisas convêm ; todas as com a meretriz fa z -s e um corpo com ela?
coisas m e sâ o líc ita s, m as eu não m e Porque serão, disse, dois numa só carne.
deixarei dom inar por nenhuma. 17 - Mas 0 que se ajunta com 0 Senhor é
1 3 Os m an jares sã o p a ra 0 v en tre, e 0 um mesmo espírito.
ventre, para os m anjares; Deus, porém , 18 - Fugi da prostituição. Todo pecado que
aniquilará tanto um como os outros. Mas 0 homem comete éfora do corpo; mas 0 que
0 corpo não é para a prostituição, senão se prostitui peca contra 0 seu próprio corpo.
para 0 Senhor, e 0 Senhor para 0 corpo. 19 - Ou não sabeis que 0 nosso corpo é 0
1 4 - Ora, Deus, que também ressuscitou 0 templo do Espírito Santo, que habita em
Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. vós, proveniente de Deus, e que não sois
15 - Não sabeis vós que os vossos corpos de vós m esm os?
sâo membros de Cristo? Tomarei, pois, os 20 - Porquefostes comprados por bom preço;
m em bros de Cristo e fá -lo s -e i membros glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no
de um a m eretriz? Não, por certo. vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
AM PLIAN DO O CONHECIMENTO
“A PO SITIVIDADE DO CORPO
[...] P au lo n ã o fa la ta m b ém do ‘ corp o do
p e ca d o ’ (Rm 6.6)? E is s o n ã o s ig n ific a q u e o
corpo é a fonte do m al? Não. O con texto deixa
claro que Paulo está falan d o que 0 corpo pode
tornar-se um instrumento do pecado - m as pode
tam b ém s e to rn ar u m in strum ento d e justiça:
‘N ão sab eis v ó s que a quem vo s apresentardes
por servos para lhe obedecer, sois servos daquele
a quem obedeceis, ou do pecado para a m orte, ou
da obediência para a justiça?’ (v.16). O problema
não é o corpo, m as 0 pecado. O corpo é apenas
o lu g a r onde a b a ta lh a en tre o b em e o m a l é
encarnada.” A m plie m ais 0 seu conhecim ento,
lendo a obra A m a Teu Corpo, Editora CPAD, p.45.
66 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • PR O FESSO R JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3
será reunida em u m corpo in corruptí
v e l, glorificad o, esp iritu al e im o rta l (1
O c r is tã o é e x o r ta d o a n ão Co 15 .4 2 -4 4 ,5 2 -5 4 ). A ssim , a m orte é 0
últim o inim igo a ser vencido (1 Co 15.26).
p e c a r c o n tr a o p r ó p rio
c o r p o , p o is u m r e s g a t e
d e a lto p re ç o f o i p a g o p o r
C r is to to rn a n d o o c r e n te SINO PSE II
t e m p lo e m o r a d a do A v is ã o b íb lic a d o co rp o te m a
E s p ír it o S a n t o .” v e r co m o e x te r io r d o h o m e m ,
c o m o im a g e m de te m p lo do E s
p írito , co m a re s s u rr e iç ã o e a
g lo rific a ç ã o fin a l.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Com o a n o ssa D eclaração d e Fé ex p re ssa n o ssa con stitu ição hum ana?
N ossa D eclaração d e Fé p ro fe ssa qu e a natureza h u m an a co n siste n u m a
p arte ex te rn a, o corpo ou a carne (Gn 6 .3 ; SI 7 8 .3 9 ), cham ada de “ h om em
exterio r” ; e um a p arte in tern a, d enom inada de “ h om em in te rio r” , co m
p o sta de esp írito e alm a (2 Co 4 .16 ; 1 T s 5 .2 3). E ssa con stitu ição h u m an a é
denom inada de tricotom ia, isto é , trê s su b stân cias: esp írito , alm a e corpo
(Hb 4 1 2 ) .
2 . Com o é requerida a irrep reen sível conduta do cristão?
Conduta irrep reen sível do cristão é requerida no espírito, na alm a e n o cor
po ( 1 T s 5 .2 3).
3. Com o 0 corpo é identificado n a Bíblia?
O term o corpo (do g re g o , soma) n orm alm en te id en tifica a p arte exterio r do
s e r h u m an o (M t 10 .2 8 ; 1 Co 15 .3 8 ) . O term o carne (do grego , s a rx ), quando
se re fe re a o h om em físico , in clu i a su a d im en são exterio r (Lc 2 4 -3 9 ; A t 2 .3 1).
A m bos os term o s in d icam a p arte v isív e l e m aterial d a n atureza hum ana.
4. P or que os corpos dos salvo s n ão devem p raticar atos im o rais?
Porque a p arte m aterial do salvo deve s e r san ta e u sad a p ara g lo rifica r a
Deus (1 Co 6 .20 b ). E m 1 C oríntios 6 , lem o s que o s corpos dos salvo s são
m etaforicam en te m em b ros do C orpo d e C risto ( 1 Co 6 .15 ; cf. R m 12 .4 ,5 ).
5 . No a tu a l cenário, 0 que a s id éias sec u la rista s prom ovem ?
H edonism o, n arcisism o , erotização, lib ertin agem etc.
VO CABULÁRIO
O utorga: De outorgar: d ar com o favo r; d ar poderes a; facu ltar,
conceder, conferir.
A RENOVAÇAO COTIDIANA
DO HOM EM INTERIOR
T E X T O ÁUREO V E R D A D E P R Á T IC A
"P o r isso n ão desfalecem os; Por in strum en talidade do
m as, ain d a q u e 0 nosso hom em E spírito Santo, os salvos
exterio r se corrom pa, 0 interior, ex p erim en ta m a renovação
contudo, se ren ova d e d ia em in terio r em m eio as
d ia .” (2 Co 4 .16 ) a d versidad es externas.
L E IT U R A D IÁ R IA
2 C o rín tio s 4 . 1 1 - 1 8
1 1 - E assim nós, que vivem os, estamos para que a graça, m ultiplicada por meio
sem pre entregues à m orte por am or de d e m uitos, torne ab u n da n te a ação de
Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste graças, para glória d e Deus.
tam bém em nossa carne mortal. 16 - P or isso, não desfalecem o s; m as,
1 2 - De maneira que em nós opera a morte, ain d a q u e 0 nosso hom em e x terio r se
m as em vós, a vida. corrompa, 0 interior, contudo, se renova
13 - E temos, portanto, 0 mesmo espírito de dia em dia.
de fé , como está escrito: Cri; por isso,falei. 17 - Porque a nossa leve e m om entânea
Nós cremos tam bém ; p o r isso, tam bém tributação produz para nós um peso eterno
falam os, de glória m ui excelente,
1 4 - sabendo que 0 que ressuscitou 0 Se 18 - não atentando nós nas coisas que se
nhor Jesus nos ressuscitará também por veem , m as nas que se não veem ; porque
Jesus e nos apresentará convosco. as que se veem são temporais, e as que se
15 - Porque tudo isso é por am or d e vós, não veem são eternas.
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
REVISANDO O CONTEÚDO
T E X T O ÁUREO V E R D A D E P R Á T IC A
“P o rq u e a nossa exortação 0 cultivo d a convicção cristã
n ão f o i com en gano, nem é im perioso para a prática e
com im undícia, n em com a defesa d a f é em tem po de
fra u d u lên c ia " (1 Ts 2.3) adversidades.
__ J
L E IT U R A D IÁ R IA
S e g u n d a - l1 T s 1 .6 - 10
10 Q uinta - 1 Co 1.2 9 - 3 1
M in istra n d o a s B o a s-N o v a s no O
0 salvo deve g lo ria r-s e no Sen h or e
p o d er do E sp írito p ara sa salvação
lva çã o não em si próprio
T e rç a - 2 P e 1.16
1 .1 6 S e x ta - H c 1 . 1 - 4
0 E van gelh o n ão procede d
O dee Os p rob lem as so cia is como
fáb u la s p a ra sed u zir a s p e sso a s resu ltado do pecado
com
com m m en
e n tiras
tira s Sáb ad o - 1 C o 9 .11,12
Q u arta - R m 16 .17 ,18 Um a con sciên cia a ltru ísta de não
A s fa ls a s p a la vra s e lison
liso n jas c ria r obstáculo ao Evan gelho
corrom pem 0 coração dos sím plices
1 T e s s a lo n ic e n s e s 2 . 1 - 1 2
1 - Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis 7 - antes, fom os brandos entre vós, como
que a nossa entrada para convosco não foi vã; a am a que cria seus filhos.
2 - mas, havendo primeiro padecido e sido 8 - Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados,
agravados em Filipos, como sabeis, tornamo- de boa vontade quisêramos comunicar-vos,
-nos ousados em nosso Deus, para vosfalar não som ente 0 evangelho de Deus, mas
0 evangelho de Deus com grande combate. ainda a nossa própria alm a; porquanto
3 - Porque a nossa exortação não fo i com nos éreis muito queridos.
engano, nem com im undícia, nem com 9 - Porque bem vos lembrais, irmãos, do nos
fraudulência; so trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite
4 - mas, comofomos aprovados de Deus para e dia, para não sermos pesados a nenhum
que 0 evangelho nos fosse confiado, assim de vós, vos pregamos 0 evangelho de Deus.
falamos, não como para agradar aos homens, 10 - Vos e Deus sois testemunhas de quão
mas a Deus, que prova 0 nosso coração. santa, ju sta e irrepreen sivelm ente nos
5 - Porque, como bem sabeis, nunca usa houvem os para convosco, os que crestes.
mos de palavras lisonjeiras, nem houve um 1 1 - Assim como bem sabeis de que modo
pretexto de avareza; Deus é testemunha. vos exortávamos e consolávamos, a cada
6 - E não buscamos glória dos homens, um d e vós, como 0 pai a seus filhos,
nem d e vós, nem d e outros, ain d a que 1 2 - para que vos conduzisseis dignamente
p o d ía m o s, com o ap ó sto lo s d e Cristo, para com Deus, que vos chama para 0 seu
ser-vos pesados; reino e glória.
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
AM PLIAN DO O CONHECIMENTO
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
SE N D O A IG R E JA
DO D E U S V IV O
r
V E R D A D E P R Á T IC A
T E X T O ÁUREO A N oiva d e Cristo não p o de ser
“ G ran de é este m istério; m undana, pois ela é a gu ardiã da
d ig o -o , p o rém , a respeito de verdade revelada e suas vestes
Cristo e d a ig reja .,f (E f 5.3 2) devem se m anter imaculadas
para as Bodas do Cordeiro.
K._______________________________ ____________________________________ y
L E IT U R A D IÁ R IA
S e g u n d a - D n 4 .2 5 ; A t 17 .2 4 Q uinta - A p 19-7 - 9
D eus é um s e r p e sso a l que A Igreja “ sa n ta e im acu lada” terá
in te rvém no cu rso da h istória acesso às B odas do C ordeiro
T e rç a - M t 5 .13 ,14 S e x ta - 2 T m 4 .2
S e a verdade fo r corrom pida, Zelando, viven d o e propagando a
d e ix am o s de s e r 0 s a l da te rra e a m en sa ge m bíblica co m fidelidade
lu z do m undo Sáb ad o - Jd 1.3
Q u arta - H b 13 .12 B atalh an d o p e la fé que foi
A san tificação d a Igreja é um a en tregu e aos san tos
obra do C alvário
w
1 T im ó te o 3 .1 4 - 1 6 ; E fé s io s 5 .2 5 - 2 7 ,3 2
1 T im ó teo 3 E fé sio s 5
1 4 ■ Escrevo-te estas coisas, esperando 2 5 - Vós, m aridos, am ai vossa mulher,
ir v e r-te bem depressa, como também Cristo am ou a igreja e a
15 - mas, se tardar; para que saibas como si m esm o se entregou por ela,
convém andar na casa de Deus, que é a igreja 2 6 - para a santificar, purificando-a com
do Deus vivo, a coluna efirmeza da verdade. a lavagem da água, pela palavra,
16 - E , sem dúvida algum a, grande é 0 2 7 - para a apresentar a si mesmo igreja
mistério da piedade: Aquele que se mani gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coi
festou em carne fo i justificado em espírito, sa semelhante, mas santa e irrepreensível.
visto dos anjos, pregado aos gentios, crido 3 2 - G ran d e é este m istério ; d ig o -o ,
no mundo e recebido acim a, na glória. porém , a respeito de Cristo e da igreja.
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • P R O F E SSO R 87
é contínuo até a glorificação fin al no dia
d e Cristo (Rm 6 .22; 8 3 0 ; Fp 3.21). corpo hum ano. Os escrito s de Paulo
2. G loriosa e irrep reen sível. A san en fatizam a verdadeira união, que
tificação tem com o alvo p rep arar um a é essencial n a Igreja. P or exem plo:
“ igreja gloriosa, sem m ácula, nem ruga, “ O corpo é u m e tem m uitos m e m
nem coisa sem elhante, m as santa e irre b ro s... a ssim é C risto tam b ém ” (1 Co
preensível” (Ef 5.27). A Escritura compara 12 .12 ). Da m esm a fo rm a que 0 corpo
a relação de Cristo com a Igreja, com a do d e Cristo tem 0 propósito de fu n cio
m arido com a esposa (2 Co 11.2). A ssim , a n a r eficazm ente com o u m a só u n i
Igreja é a noiva de Cristo, que se prepara dade, tam bém o s dons do Espírito
p ara a festa nupcial (Ap 21.2,9). Durante Santo são dados para equipar o cor
essa espera, por m eio do E spírito Santo, p o “ pelo E spírito S an to ... 0 m esm o
Cristo a santifica para a p resen tá-la a si Senh or... 0 m esm o Deus que opera
m esm o totalmente pura (2 Ts 2.13). A au tudo em todos... para o que fo r ú til”
sência de “ mácula” e de “ ruga” significa (1 Co 12 .4 - 7 ) ” (T eologia S iste m á ti
sem m ancha algum a de ordem m oral ou ca : Uma Perspectiva Pentecostal. Rio
espiritual. Vestida nesse grau de pureza, d e Janeiro: CPAD, 20 0 4 , p .5 4 4 -4 6 ).
som ente a ig re ja “ sa n ta e im acu lad a”
terá acesso à ceia das Bodas do Cordeiro
(Ap 19.7- 9)- Acerca disso, Cristo advertiu
não ser possível entrar n as bodas sem a
I I I - A S A R M A S D A IG R E JA
devida veste n upcial (M t 22.11-13).
D O D E U S V IV O
1. O z e lo p e la v e rd a d e . E n fa t iz a
m os que a verdade bíblica é absolu ta e
im u tá vel (Lc 21.33; Jo 17.17), ou seja , o
SINO PSE II E van gelh o de C risto é a ún ica verdade
A s a n tific a ç ã o , a p u re z a e o c a (Jo 14.6). N esse caso , a igreja é a “ fiel
r á t e r ir r e p r e e n s ív e l d a I g r e ja s e depositária” d essa verdade (1 T m 3.15).
d e s ta c a m n o re la c io n a m e n to d e E , p o r is s o , o s s a lv o s em C ris to são
C ris to c o m e la . despenseiros d a m ensagem da redenção
(1 Pe 4.10). Para ilu strar essa resp on sa
b ilidade, levem o s em conta o u so que
Je su s fez de sím b olos que rem on tam à
re sp o n sa b ilid a d e e s p iritu a l: “ o s dois
AUXÍLIO TEOLÓGICO s e r v o s ” (M t 2 4 .4 5 - 5 1) ; “ o s ta le n to s”
(M t 2 5 .14 -3 0 ); “ o se rv o v ig ila n te ” (Lc
“ CORPO DE CRISTO 12.35-38); “ 0 m ordom o in fiel” (Lc 16 .1-
Figu ra bíblica da m áxim a re le 13); e “ as dez m inas” (Lc 19.12-26). Todas
vân cia p ara representar a Igreja é e s s a s p a rá b o la s tra z e m a im a g e m da
0 “ corpo de C risto” . E ra a ex p re s re sp on sab ilid ad e q u e cada sa lv o deve
são predileta do apóstolo Paulo, que ter enquanto esp era o Senhor da Igreja
frequentem ente com parava os in - voltar. E sse com prom isso é inegociável,
ter-relacion am en tos e funções dos pois esp era-se que o salvo cum pra 0 seu
m em bros da Igreja com partes do d ever com irre strita lealdade. A ssim , a
Igreja deve z elar p ela verd ad e d a s E s
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
L E IT U R A D IÁ R IA
M a t e u s 1 . 2 1 - 2 3 ; G á la ta s 4 . 3 - 7
PLANO DE AULA
COMENTÁRIO
IN T R O D U Ç Ã O I - O R E IN O D E D E U S N O M U N D O
A s E sc ritu ra s re v e la m que h averá 1 . A e n c a rn a ç ã o d e C risto . M ateu s
u m fu tu ro re in o litera l, porém assevera que a profecia m essiâni
na p re sen te d isp e n sa ç ã o da ca se cum priu no n ascim en to
g ra ç a , e s s e re in o é e sp iri de Je su s (M t 1.2 1,2 2 ; Is 7-14)-
tu al: “ 0 Reino de D eus está I Palavra-Chave \ E s s e e v e n t o s e d e u p e la
en tre vó s” (Lc 17.21). Nesta Reino concepção de n o sso Senhor
liçã o , q u e en cerra 0 atual \ 1 pelo Espírito Santo no v e n
trim e s tre , e s tu d a re m o s a tre d a v irg em M aria em que
re sp e ito d a im p la n tação do o s E van g elh o s ra tific a m que
R ein o de D eu s n o m undo, do E le é “ filh o do A ltíss im o ” (Lc
contraste entre quem vive sob a égide 1.32 ) e qu e o “ V erbo s e fe z ca rn e e
d e sse reino e o s qu e v iv e m d e acordo h ab itou e n tre n ó s” (Jo 1.14 ) , ou seja ,
co m o s v a lo r e s do m u n d o . A s s im , o n o s s o S e n h o r é o E m a n u e l, o D eu s
propósito é lem brar como Deus age para co n o sco (M t 1.2 3 ). A s s im , no tem p o
h abitar conosco e reforçar que, em bora determ inad o, C risto s e fez h om em (G1
viv a m o s g ra n d e s d esafios, o R eino de 4 .4 ), d e m odo q u e E le p a rtic ip o u da
D eus p erm anece agindo no m undo por n o ssa n a tu rez a p a ra e x p ia r o s n o sso s
m eio d a Igreja (M t 5.16). pecados (Hb 2 .14 -18 ).
R E V ISA N D O O CO N TEÚ D O
96 L IÇ Õ E S B ÍB L IC A S • PR O FESSO R JU LH O •A G O STO • S E T E M B R O 2 0 2 3
UMA BOA COMPREENSÃO
DA LÍNGUA PORTUGUESA
PARA UM ESTUDO DA
BÍBLIA COM EXCELÊNCIA.
Em diversas passagens, a Bíblia ensina que o cristão
deve fazer qualquer tarefa com zelo e excelência.
Esta verdade não é menor ao falarmos do estudo
e transmissão das Escrituras Sagradas.
O conhecimento das funções gramaticais é uma
ferramenta indispensável para todos os obreiros
que se lançam à prática da Hermenêutica e da
Exegese Bíblica no ministério do ensino, bem como
da Homilética na exposição de mensagens.
Portanto, o desempenho do trabalho para o qual
fomos chamados e para o qual nos propomos
tornar-se-á mais eficiente à medida que melhor
conhecermos nosso idioma materno.
S A IB A MAIS:
cm
O QUE SERIA DO VOCÊ SABIA QUE
M U N DO SEM O • 0 cristianismo tem ficado contra o mal