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‘Velocidade de uma onda na corda Rodrigo Albuquerque Santana Fisica Experimental I, M23, Sala 207-IF1 1, Introdugao Quando excitamos uma corda nas extremidades fixas, podemos cbservar condigées de ondas estacionérias. Essas condigies so representadas pelos chamados “modes normais de vbragio, Caractriados por uma quantdade de cristas/vales, a0. longo do comprimento Lda corda. 0 comprimento éa onda hes assocado 20 mero n que identifica © modo normal de vibragao pola cavasio: date Podemos também associar comprimento de onda ea frequéncia pela expresso: fay onde v 6 a velocdade de propagagio da onda na cords, Porauts, 6 pousvel ation coda modo do vibragio a tna toquéndia: nay E possivel ainda mostrar que a velocidade de propagagio de uma onda na eorda é dada por: Onde T ¢ 0 médulo da tensfo na corda e jt 6 sua densidade linear de massa, dada pela razio entre a ‘massa da corda e seu comprimento: ‘A metodologia do experimento tem como vis, por meio da medigo direta da frequéncia de ressonancia e contagem do modo normal de vibragéo, determinar experimentalmente, de forma indireta, a velocidade de propagagéo da onda na corda. 2. Metodologia Os materiais utilizados no experimento foram: Uma massa de prova; Um eléstico (representando a corda}; Uma roldana e um alto-falante, usado como fonte da excitacao; Um multimetro modelo Fluke 7, ‘A corda (elistica) e a massa de prova foi presa em uma extremidade, e na outra a fonte de excitacao. A roldana é posicionada a uma distincia Lda fonte de excitagdo eo eldstico apoiado sobre ela, de tal forma que a massa de prova tensione 0 elistico © permaneca suspensa. A fonte de excitagdo éligada e aumenta-se a frequéncia até que se obtenha uma condigdo de ressondncia. Relaciona-se assim, uma frequéncia f ao nimero n de cristas. Resultados e Discussio Aqui estio os valores prineipais ¢ suas incertezas os dados obtidos no experimento: () | Fea | Manas) | g (ms) | Mere!) 1,6890+ | 1,557+ | 6,00+ 0.0029 | 0,0029 | 0,58 + 0,58 9,782028 | 210% ,000023 a fH) 2 13/8400 = 0,0058 3 20,6400 +0 0058 4 27,7100 + 0,0088 5 34,0000 + 0,0088 é 39,9400 + 0,0068 7 48,0400 + 0,0088 a '53,9000 + 0,0058 8 61,7600 + 0,0058 10 68,0100 = 0,0058 n 74,4600 « 0,0058 Thiele -Frequtaca de cord Fizemos 0 gréfico da Tabela Il, e aplicando a regressdo linear obteve-st Grifico da frequéncia em fungio do niimero de cristas Fazendo a regressio linear, encontramos os valores dos pardmetros A e B, e suas respectivas incertezas. fo) = Assim, ocoeficiente angular da reta de regresso & equivalente az. Temos que o valor da incerteza da velocidade ¢ do Tipo C. 6.75891 Logo, Pg = @LO4T + 0,039) m/s ara melhor analisarmos os dados obtidos eo valor experimental, faremos 0 edlculo do valor tebrieo da velocidade para a situagao do experimento a partir da seguinte equagao: Substituindo os valores correspondentes, temos: (24,0 + 1,2) m/s Como temos agora dois valores para a velocidade, podemos realizar um teste de compatibilidade entre eles, de acordo com a equacio abaixo: portato, BAW _ 2.46 Portanto, como o valor foi menor que 2,5, temos que os dados obtidos so compativeis. 4. Conclusio Conclui-se com 0 experimento que este ¢ suficientemente bom para se obter a velocidade de propagaglio da onda na corda, pois o resultado ‘obtido da regressio linear (dados experimentais) & satisfatorio © compativel com 0 valor tedrico caleulado. Pode-se pereeber que o experimento nio apresenta ertos grosseiros e nem sisteméticos.

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