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Princípios de Bioquímica de Lehninger – David L. Nelson & Michael M.

Cox

OS CARBOIDRATOS
1 - INTRODUÇÃO
•Carboidratos, açucares, sacarídeos ou glicídios;
•Biomoléculas mais abundantes na natureza;

CONCEITO
 Poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas;
 No geral, possuem a relação C:H:O de 1:2:1 = (CH2O)n;
 Ex.: Glicose = C6H12O6 ou (CH2O)6

FUNÇÕES
 Energética;
 Armazenamento (amido, glicogênio);
 Estrutural e proteção (celulose, pectina, quitina, peptideoglicano);
 Reconhecimento celular (glicolipídeos ou glicoproteinas);
 Outras: lubrificação de articulações, anticoagulante (heparina), anticongelante (glicoproteinas).
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2 – CLASSIFICAÇÃO

Três classes principais:

1. Monossacarídeos;

2. Oligossacarídeos (inclui dissacarídeos);

3. Polissacarídeos.

Sakcharon (do grego)= Açúcar


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2.1 – MONOSSACARÍDEOS
• Constituídos por uma unidade poliidroxicetona ou poliidroxialdeído;
• Unidades de construção de sacarídeos mais complexos – polissacarídeos.

 Características  Classificação:
• Compostos sólidos; a) De acordo com a posição da carbonila (grupo carbonil):
Aldoses: Na extremidade da cadeia (ex.: gliceraldeído);
• Incolores;
Cetoses: No interior da cadeia (ex.: diidroxicetona).
• Cristalinos;
• Livremente solúveis em água;
a) De acordo com o número de átomos de carbono:
• Insolúveis em solventes apolares;
3C – Trioses (aldotriose ou cetotriose);
• Sabor adocicado, no geral. 4C – Tetrose (aldotetrose ou cetotetrose);

Aldose Cetose 5C – Pentose (aldo ou cetopentose);


6C – Hexose (aldo ou cetoexose);
7C – Heptose (aldo ou cetoheptose).
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ESTEREOISÔMEROS
• É o fenômeno caracterizado pela existência de duas ou mais
substancias diferentes, que apresentam a mesma fórmula molecular
mais diferentes fórmulas estruturais.

C*
Carbono quiral ou centro quiral;
Quatro ligantes diferentes;
2n estereoisômeros (n= números de
centros quirais ou C*)
cheiral (do grego)= mão

Os carboidratos se divide em dois grupos:


Quando o C* mais distante da carbonila (C de referencia)

1) Mesma configuração do C* do D-gliceraldeido  Isômero D;


2) Mesma configuração do C* do L-gliceraldeido  Isômero L;

A maioria das hexoses dos organismos vivos= forma D!


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3. ISÔMERIA

• A condição necessária para a ocorrência de


isomeria óptica é que a substancia apresente
assimetria.
• Todos os monossacarídeos, com exceção da
diidroxiacetona, contem um ou mais átomos de
carbono assimétricos (quirais).

• 3.1. Forma estrutural D e L


• A configuração no último C assimétrico baseia-
se no D e L do gliceraldeído.
• Os açucares mais comuns são da série D.
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3.2 – ESTRUTURA DOS PRINCIPAIS MONOSSACARÍDEOS


• Trioses

• Aldotetroses
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Pentose
Aldopentoses

Cetopentoses
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• Hexoses:
Aldoexoses

Cetoexoses
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4. EPÍMEROS
• São monossacarídeos que diferem em apenas em um carbono
assimétrico.
• D-manose é o epímero da D-glicose no C-2;
• D-galactose é o epímero da D-glicose no C-4.
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5. CICLIZAÇÃO DOS MONOSSACARÍDEOS


• Monossacarídeos com 5 ou mais C formam hemiacetais ou
hemicetais

• Novo carbono assimétrico é formado a partir


da carbonila;
• Dois isômeros cíclicos: α, β;
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• Forma furanosídica (anel de 5 elementos furanoses) e piranosídica


(anel de 6 elementos  piranoses).

• As formas isoméricas de monossacarídeos que diferem apenas na


configuração do átomo de carbono hemiacetal ou hemicetal são
chamados de anômeros.
• O átomo de carbono hemiacetal (ou carbonil) é chamado de
carbono anomérico.
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• Uma variedade de açúcar se forma, a partir da substituição do grupo hidroxil


do composto parental por outro agrupamento - ou um átomo de carbono é
oxidado a um grupo carboxil.
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IMPORTANTE!
• Muito frequentemente durante a síntese e o metabolismo de
carboidratos, os intermediários não são os próprios açúcares,
mas seus derivados fosforilados;
–  glicose-6-fosfato, por que?

• Os açucares fosforilados são relativamente estáveis em pH


neutro e possuem uma carga negativa.

– O efeito da fosforilaçãoé o confinamento do açúcar dentro da célula;

– A maioria das células não possui transportadores para açúcares


fosforilados na membrana plasmática;

– A fosforilação ativa açúcares para subsequente transformação química.


• Ex. componentes dos nucleotídeos.
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AÇÚCARES REDUTORES

a) Reação de Fehling

• O carbono do carbonil é oxidado a um


grupo carboxil;

• Glicose e outros açúcares capazes de


reduzir o íon cúprico são chamados de
açúcares redutores.
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OLIGOSSACARÍDEOS
• São formados pela ligação glicosídica entre 2 até 10 monossacarídeos;

Dissacarídeos
• Seus nomes químicos derivam dos seus dois monossacarídeos constituintes;

• Sacarose  O-α-D-glicopiranosil (12) β-D-frutofuranosídeo

• Lactose  O-β-D-galactopiranosil (14) α-D-glicopiranose

• Trealose  O- α-D-glicopiranosil (11) α-D-glicopiranosídeo

• Maltose  O-α-D-glicopiranosil (14) α-D-glicopiranose

• Isomaltose  O-α-D-glicopiranosil (16) α-D-glicopiranose

• Celobiose  O-α-D-glicopiranosil (14) β-D-glcopiranose


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ESTRUTURA
• Consiste de dois monossacarídeos unidos covalentemente por uma ligação
O-glicosídica;
• A união de dois monossacarídeos para formar a ligação O-glicosídica libera
uma molécula de H2O e envolve um C anomérico de um dos
monossacarídeos e a OH do outro monossacarídeo (do C anomérico ou
não).
• Quando um ligação ocorre entre um C anomérico e um grupo NH de uma
outra molécula, temos a ligação N-glicosídica: Glicoproteínas e
nucleotídeos.
• OBS.: Quando um carbono anomérico está envolvido em uma ligação
glicosídica, aquele resíduo não pode assumir a forma linear e, portanto,
torna-se um açúcar não redutor.
– Quando a extremidade de uma cadeia com carbono anomérico livre (não envolvido em
ligação glicosídica) normalmente é chamada de extremidade redutora.
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SACAROSE
• Produto intermediário da fotossíntese, forma de transporte de
carbono em alguns vegetais, através dos sistemas
vasculares, das folhas até as demais partes das plantas.

Sacarose é um açúcar não redutor!

O-α-D-glicopiranosil (12) β-D-frutofuranosídeo


Glc (α12 β) Fru
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LACTOSE
• Ocorre apenas no leite

• O C anomérico do resíduo de glicose está disponível para a oxidação e


assim lactose é um açucar redutor
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TREALOSE
• Principal constituinte da hemolinfa, fluido circulante do insetos.

Apresenta poder redutor? Por que?


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POLISSACARÍDEOS
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POLISSACARÍDEOS: Homopolissacarídeos

Amido= amilose + amilopectina


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AMIDO
Polissacarídeo de reserva nos vegetais – Tipos: Amilose e amilopectina;

AMILOSE
• Estrutura com ± 300 unidades de α-D-glicopiranoses;
• Ligação α (14);
• Cadeias longas não ramificadas (Conformação helicoidal);

Conformação espacial da amilose


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AMILOPECTINA
• Estrutura com > 300 unidade de α-D-glicopiranoses;
• Ligação α (14) nas cadeias e α (16) nas ramificações ;
• Cadeias ramificadas entre 24 a 30 resíduos.
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GLICOGÊNIO
• Polissacarídeo de reserva nos animais;
• Ocorre principalmente no fígado e músculos esqueléticos;
• Formado por mais de 500 unidades de α-D-glicopiranoses;
• Ligação α (14) nas cadeias e α (16) nas ramificações ;
• Cadeias com ramificações a cada 8 ou 12 resíduos.
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IMPORTANTE!
• Por que não armazenar a glicose em sua forma monomérica?
– Calcula-se que os hepatócitos armazenam uma concentração de glicogênio equivalente a
0,4M de glicose.
– A concentração existente de glicogênio, que é insolúvel e contribui pouco para a
osmolaridade do citosol, é de cerca de 0,01µM.
– Se o citosol contivesse 0,4M de glicose, a osmolaridade seria perigosamente elevada,
causado uma entrada de água que poderia romper a célula;
– Além disso, a concentração de glicose interna igual a 0,4M e a concentração externa igual a
5mM (concentração no sangue de um mamífero), a variação de energia livre para o
transporte de glicose para dentro da célula contra este gradiente de concentração tão alta
seria proibitivamente grande.
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CELULOSE
• Polissacarídeo mais abundante da natureza;
• É uma substancia fibrosa, resistente e insolúvel em H2O
• Encontrado na parede celular dos vegetais, onde tem função estrutural
• Fornece energia para microrganismo e animais (cupins, ruminantes) que
apresentam no trato digestivo microrganismos que secretam a enzima
celulase que hidrolisa as ligações β (14).
• É formada por mais de 10.000 moléculas de β-glicose;
• Ligações β (14).
• Cadeias distendidas (conformação em fibras).
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QUITINA
• Polissacarídeo estrutural dos invertebrados;
• Principal componente do exoesqueleto de aproximadamente 1.000.000 de
espécies de artrópodes (insetos, lagostas e caranguejos);
• Provavelmente, depois da celulose, é o polissacarídeo mais abundante;
• Também encontrado na parede celular de certos fungos;
• Formada por unidades de N-acetilglicosamina;
• Ligações β (14);
• Cadeias distendidas como a celulose.
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DEXTRANAS
• Polissacarídeo de bactérias e leveduras;
• Compostos por resíduos de glicose;
• Ligações (α16) e todos possuem ramificações (α13), e alguns também
possuem ramificações (α 12) ou (α 14);
• Presente nas placas dentarias
• Dextranas sintéticas são utilizadas em alguns produtos comerciais (p.ex.
Sephadex) que serve para fracionamento de proteínas por meio de cromatografia
de exclusão de tamanho.
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POLISSACARÍDEOS: Heteropolissacarídeos

PEPTIDEOGLICANO
• Componente rígido das paredes celulares
bacterianas;
• Compostos alternados de N-acetilglicosamina e
ácido N-acetilmuramico, unidos por ligações
(β14);
• As enzimas lisozima (homem e alguns vírus)
hidrolisam essas ligações;
• A penicilina e os antibióticos relacionados são
bactericidas por impedirem a formação das ligações
cruzadas  parede celular fraca, lise osmótica;
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GLICOSAMINOGLICANO
• Componente da membrana basal (uma matriz extracelular-MEC
especializada sobre a qual se assentam as células epiteliais;
• Forma uma família de polímeros lineares compostos por unidades de
dissacarídeo repetidas (ex. próximo slide).
• São exclusivos de animais e bactérias (não presente em plantas);
• Obrigatoriamente em sua estrutura está presente o N-acetilglicosamina
ou N-acetilgalactosamina, sendo o outro na maioria dos casos, é um
ácido uronico (D-glicuronico ou ácido L-iduronico);
• Os glicosaminoglicanos sulfatados são ligados a proteínas
extracelulares para formarem proteoglicanos.
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•Composto de ácido D-glicuronico e N-acetilglicosamina;


•50.000 repetições da unidade dissacarídica básica;
•Forma soluções claras, altamente viscosas, funcionam como
lubrificantes (líquido sinovial) mantém a consistência gelatinosa do
humor vítreo (olhos).

•Auxilia na resistência a tensão das cartilagens, dos tendões,


dos ligamentos e das paredes da aorta.

•Está presentes em cartilagens, ossos e várias estruturas


córneas formadas por células mortas: chifre, cabelos, cascos
unhas e garras.

•Contém arranjos variados de açucares sulfatados e não


sulfonados;
•Os segmentos sulfonados da cadeia permitem a interação
com um grande número de proteínas;
•É um agente terapêutico utilizado para inibir a coagulação
sanguínea – capacidade de se ligar a antitrombina (inibidor de
protease);
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GLICOCONJUGADOS

• São transportadores de informação;


– Entre as células e a matriz extracelular circundantes

– Sinalizam proteínas para o transporte e a localização em locais específicos ou


degradação;

– Atuam como ponto de reconhecimento para moléculas de sinalização extracelulares


(fatores de crescimento) ou parasito\as extracelulares (bactérias e vírus).

• Na maioria desses casos, o carboidrato que carrega a informação está


covalentemente ligado a uma proteína ou lipídeo;

• Tipos: proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídeos.


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GLICOCONJUGADOS
Proteoglicanos:
• são macromoléculas da superfície celular ou da matriz extracelular nas quais uma ou mais
cadeias de glicosaminoglicanos sulfatados estão covalentemente unidas a uma proteína de
membrana ou a uma proteína secretada.
Glicoproteínas:
• Possuem um ou alguns oligossacarídeos de complexidades variadas covalentemente unidos a
uma proteína.
• São encontradas na superfície externa da membrana plasmática, na matriz extracelular e no
sangue.
• Dentro das células, elas são encontradas em organelas específicas, como complexo de golgi,
grânulos de secreção e lisossomos.
• As porções oligossacarídicas forma locais para proteínas ligantes de carboidratos – Lectinas;

Glicolipídeos:
• são esfingolipídeos de membrana nos quais os grupo da cabeça é um oligossacarídeo.
• São pontos de reconhecimento por lectinas.
• O cérebro e os neurônios são ricos em glicolipídeos, auxiliando na condução nervosa e na
formação da mielina. São importantes na transdução de sinais.
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DUAS FAMÍLIAS DE PROTEOGLICANOS


DE MEMBRANA

SINDECANOS possuem um único domínio


transmembrana e um domínio extracelular que
liga entre 3 e 5 cadeias de heparan-sulfato e, em
alguns casos, sulfato de condroitina.

GLIPICANOS São ligados a membrana por


uma ancora lipídica, um derivado do lipídeo de
membrana fosfatidilinositol.
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LIGAÇÃO DE OLIGOSSACARÍDEOS A GLICOPROTEÍNAS


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LECTINAS
• São encontradas em todos organismos;
• Se ligam a carboidrato com alta especificidade;
• Participam de processos de reconhecimento celular;
• Sinalização, adesão e destinação intracelular de proteínas recém
sintetizadas;
• Estão presentes nas membranas dos hepatócitos, que se ligam a
oligossacarídeos com resíduos de galactose;
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Selectinas
• Compõem uma família de lectinas da
membrana plasmática que medeiam o
reconhecimento e a adesão célula-célula em
diversos processos celulares;
• Movimento das células do sistema
imunológico (neutrófilos) através da
parede dos capilares, do sangue para os
tecidos, em sítios de infecção ou
inflamação;
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• Alguns patógenos microbianos possuem


lectinas que medeiam a adesão bacteriana
as celulas hospedeira ou a entrada de toxina
para dentro das células.
• Ex.: Helicobacter pylori  responsável
pela maioria das úlceras gástricas.
• Ele se adere a superfície interna do
estomago quando as lectinas da
membrana bacteriana interagem com os
oligossacarídeos específicos de
glicoproteínas da membrana das células
do epitélio gástrico.
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• Detalhes importantes da interação lectina-açúcar, por


meio de estudos de cristalografia por raio X das
estruturas de alguns complexos lectina-carboidrato.
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• Muitos açúcares possuem um lado


mais polar e um lado menos polar;
• O lado mais polar forma ligações
de hidrogênio com a lectina;
• O lado menos polar forma
interações hidrofóbicas com
resíduos de aminoácidos apolares;
• A soma de todas estas interações
produz uma ligação de alta
afinidade e garante a alta
especificidade das lectinas a seus
carboidratos.
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• A figura abaixo, resume algumas das interações biológicas mediadas


pelo código dos açucares.

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