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Construindo a Conceituação Cognitiva

Abaixo você encontra um passo a passo para te ajudar na construção da Conceituação Cognitiva do
seu paciente. Ela vai te ajudar a ter uma visão mais completa do funcionamento do seu paciente e
ainda te dar uma orientação sobre onde você pode trabalhar com ele. Na parte final você encontra o
passo a passo sem as orientações. Abaixo você confere a conceituação.
Passo 1 - Você possui pelo menos 3 modelos cognitivos do seu paciente que
demonstram um padrão de comportamento, emoção ou de pensamento?
Antes de começarmos a montar a conceituação cognitiva, é importante que a
gente tenha desenhado já alguns padrões de funcionamento do nosso
paciente através de alguns modelos cognitivos.
Se o paciente teve um pensamento disfuncional pontual (que não se repete)
ou um comportamento negativo pontual também, isso não deve ser
considerado.
Preencha então a parte inferior da conceituação para as 3 situações.

Passo 2 - Qual o significado dos pensamentos disfuncionais do paciente?


O que os pensamentos anotados dos modelos cognitivos dizem sobre o
paciente? O que eles significam? Se eles fossem realmente verdade, o que eles
significam ou dizem sobre ele?
É muito importante que você pergunte essas coisas para o paciente. Apesar de
você poder criar hipóteses, você deve confirmá-las com o paciente antes de
seguir para os próximos passos.
Preencha então a parte do significado dos pensamentos automáticos.
Passo 3 - Transfira os Significados de seus pensamentos para as Crenças Centrais
O Significado do pensamento do paciente provavelmente mostra uma crença
central disfuncional ou uma variação de uma crença central.
Se pergunte se os significados que você encontrou fazem sentido como uma
crença central. Basicamente, se eles dizem algo negativo ou pesado, sobre o
paciente e/ou sobre a sua relação com os outros.
Você pode conferir a lista de crenças centrais do curso e ver se o que você
anotou se parece com as crenças da lista.

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Passo 4 - Transfira os Comportamentos do paciente para as Estratégias
Compensatórias
Quando você avaliar os comportamentos do paciente, se pergunte se esses
comportamentos reforçam o pensamento disfuncional do paciente e podem
acabar por estarem mantendo ele no seu problema.
Se sim, coloque esses comportamentos nas estratégias compensatórias.
Passo 5 - Qual a relação das Crenças Centrais/Nucleares do paciente com suas
Estratégias compensatórias?
Se questione e questione o paciente para entender qual a relação de suas
crenças com seus comportamentos de segurança.
Quais ideias ele tem de como ele deve ou não deve se comportar?
Basicamente o que ele pensa que é preciso ser feito para evitar que sua crença
aconteça, ele dê de cara com ela ou que ela fique aparente para os outros.
Você pode questionar o que pode acontecer se ele não fizer o uso de suas
estratégias compensatórias ou o que ele faz para sua crença não acontecer.
Passo 6 - Quais informações sobre a vida do paciente podem ter influenciado o
surgimento de suas crenças?
Baseado em todas as informações que você possui do paciente até então,
existe alguma coisa que justifique suas crenças centrais disfuncionais?
Construindo a Conceituação Cognitiva

Passo 1 - Você possui pelo menos 3 modelos cognitivos do seu paciente que
demonstram um padrão de comportamento, emoção ou de pensamento?

Passo 2 - Qual o significado dos pensamentos disfuncionais do paciente?

Passo 3 - Transfira os Significados de seus pensamentos para as Crenças Centrais

Passo 4 - Transfira os Comportamentos do paciente para as Estratégias


Compensatórias

Passo 5 - Qual a relação das Crenças Centrais/Nucleares do paciente com suas


Estratégias compensatórias?

Passo 6 - Quais informações sobre a vida do paciente podem ter influenciado o


surgimento de suas crenças?

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