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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

SHEYLLA RAQUEL DINIZ CAVALCANTE AGUIAR

BIOSSEGURANÇA

TERESINA

2022

SHEYLLA RAQUEL DINIZ CAVALCANTE AGUIAR


BIOSSEGURANÇA
Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação
como requisito parcial para obtenção de nota em Sistemas Orgânicos Integrados.
Orientadora: Profa. Dra. Juliana Macêdo Magalhães

TERESINA

2022

1. Quais os princípios de biossegurança que devem ser observados no atendimento de um paciente candidato ao uso do Iodo

Radioativo?

A terapia com iodo radioativo (iodo-131 ou I-131) é indicada para o tratamento de doenças da tireoide. Sua ação causa destruição permanente do

tecido da tireoide emitindo radiação de dois tipos, raios gama e beta. Os efeitos da radiação gama são mais úteis para fins de diagnóstico, enquanto os efeitos

da radiação beta são terapêuticos (indicado em pacientes com alto risco cirúrgico e expectativa de vida diminuída ou pacientes que não

obtiveram um estado eutireoidiano ou não toleram agentes antitireoidianos orais).

Existem três variáveis determinam a quantidade de radiação que uma pessoa recebe de um paciente tratado com iodoterapia:

1. A radioatividade retida no paciente;

2. A distância do paciente (os níveis de radiação diminuem com o quadrado da distância da fonte);

3. A duração da exposição;

Portanto é essencial que as recomendações de segurança da radiação sejam discutidas com cada paciente assim que o tratamento

com I-131 for considerado. Para isso deve ser realizada uma avaliação sistemática do paciente, identificar riscos de exposição potenciais e

determinar o ambiente de tratamento adequado.

As precauções necessárias muitas vezes influenciam a escolha e o momento da terapia com I-131. A preparação do paciente, cuidadores e

empregadores garante a familiaridade com as recomendações e reduz as preocupações associadas aos tratamentos de radiação.
A radioproteção do pessoal num serviço de medicina nuclear baseia-se em dois prismas, por uma parte a formação e a informação como medidas

preventivas de radioproteção e por outro lado a monitorização individual. Deve-se adequar os equipamentos às recomendações do relatório do referido programa e

às exigências do capítulo V da Portaria nº 453/98, evitando assim que as radiografias sejam repetidas expondo o paciente a doses desnecessárias.

O paciente que realizará o tratamento deve usar uma roupa antiga, levar alguns pertences de higiene pessoal (caso o local não disponibilize) e tudo o

que foi utilizado durante o processo será descartado pelo risco de contaminação. Ele não pode comer nem beber uma hora após a
administração do iodo pois pode apresentar náuseas ou vômitos, não pode sair do quarto (somente quando solicitado pela equipe), entrar
em contato com a equipe de enfermagem pelo telefone do quarto, as refeições e medicamentos são deixados em uma antessala, as refeições devem ser realizadas

no quarto.

É importante que o paciente não consuma frutas que contenham sementes e carnes com osso, para evitar a
contaminação de suas mãos pela saliva, usar apenas a toalha de banho oferecida pelo hospital (ou levar uma de casa que será descartada). Como grande

parte do iodo é eliminado pela urina, o paciente não deve urinar no chão do box durante o banho, colocar luvas descartáveis, pacientes de ambos os sexos

deverão sentar-se no vaso sanitário, secá-lo com papel higiênico e descartar o papel no lixo do banheiro, após cada micção ou evacuação dar descarga no

mínimo três vezes, lavar abundantemente as mãos, absorventes e afins devem ser descartados no lixo do banheiro.

2. Relação Prático-teórico.

Durante essa semana estudamos pólipos e neoplasias intestinais, que se relaciona com o assunto abordado na atividade da semana tendo em vista que

a Iodoterapia é um tratamento para um tipo de câncer. A tarefa da semana nos esclarece a importância nos cuidados com o paciente e com meio externo já que a

maioria dos tratamentos para neoplasias são radioativos, cada um com seus cuidados e especificidades que é importante para futura formação.

REFERÊNCIAS:

crítica de procedimentos de precaução e manuseio dos rejeitos radioativos


RISSATO, ML. Iodoterapia: avaliação
gerados em unidade d internação hospitalar. Araraquara: UNIARA; 2007. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação para
e
obtenção do título de mestre.

MAGALHÃES, Cristiane Feitosa et al. Lesões "brancas" da mucosa oral de importância em Biossegurança em consultórios odontológicos. Luiz Sergio da
Silva Lima - Engenheiro INTERNET HEALTH COMPANY DO BRASIL S/A. - **Todos os direitos reservados. www.medcenter.com – 2000

LEE, S. L. Radioactive iodine therapy. Current Opinion in Endocrinology & amp; Diabetes and Obesity, 2012. Matheoud R, Reschini E,
Canzi C, Voltini F, Gerundini P. Potential third-party radiation exposure from outpatients treated with 131I for hyperthyroidism. Med Phys.

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