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Daimoku

Dedico a minha vida ou dedico as minhas folgas?


Fazer é a melhor maneira
A melhor maneira de compreender o Daimoku é realizá-lo corretamente. Qualquer pessoa pode usufruir
plena e ilimitadamente da força do Nam-myoho-rengue-kyo. O requisito é fazê-lo conforme ensinado
pelo Buda Nitiren Daishonin.

O exemplo está na nossa frente


O Nam-myoho-rengue-kyo, inscrito no centro do Gohonzon, dá um exemplo claro do “Daimoku de
Juramento” — tornar o Nam-myoho-rengue-kyo o centro da sua vida.

O estado de Buda na vida diária


Torná-lo o centro significa dedicar a vida em prol do Kossen-rufu. Todas as ações passam a ter a Lei
Mística como referência e como fonte de inspiração — na prática, isso é ter o Nam-myoho-rengue-kyo
como centro da vida. A dedicação em prol do Kossen-rufu é manifestar o estado de Buda na vida diária.
Isso começa com uma atitude básica no momento da oração.

Atitude básica
A atitude básica consiste em sair de uma condição em que se espera a salvação e agir buscando salvar
os outros. Ou seja, é deixar de ser pessoa que é salva para tornar-se uma pessoa que salva.

Por exemplo
Neste momento, você está enfrentando alguma dificuldade. Você pode tentar resolvê-la utilizando uma
visão limitada ou fazer da solução um motivo de vitória que inspire todas as pessoas ao redor. A
questão está no “para quê”.

Outro exemplo
Você quer cursar uma faculdade. A intenção pode ser meramente melhorar de vida após a conclusão
do curso. Isso não está errado, mas é limitado. Se a intenção for fazer um curso para que a sua vitória
contribua para a humanidade, a postura será outra e tudo ao redor reagirá a esta nobre decisão.

Em outras palavras
O primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, fez uma colocação muito sábia ao
dizer: “Seja uma pessoa indispensável”. Uma pessoa indispensável vence qualquer crise, porque em
qualquer circunstância ela nunca será descartada.

Continuando
Ser indispensável é dedicar a própria vida. Uma pessoa indispensável para o movimento do
Kossen-rufu é aquela que dedica a vida em prol da Lei. Dedicar não é morrer e, sim, comprovar o
budismo como verdade no decorrer da vida diária.

Impresso por Bruno de Souza Melo (149554-2) página 1


Dedico a minha vida ou as minhas folgas?
“Dedico a minha vida” é colocar a Lei como centro, conforme inscrito no Gohonzon. “Dedicar as minhas
folgas” é colocar outras prioridades sempre à frente da Lei, deixando-a em último plano.

Dedicar as folgas
Quem dedica “as folgas”, com o tempo, deixa de avançar e conquistar vitórias, porque só vai se lembrar
do Budismo, do Mestre e do Kossen-rufu quando precisar. Esta pessoa só é praticante quando surgem
grandes dificuldades. A iluminação está na constância, no ato de manter a prática e a postura, seja nos
momentos de alegria ou de dificuldade. Ser um budista em tempo integral (não confunda com
fanatismo) é se dedicar diariamente manifestando a força e a sabedoria do budismo em todas as
esferas da vida.

Não poupar a vida


“Embora estejamos falando de ‘não poupar a vida’, este não é um pedido para nos desapegarmos dela
com medo nem para tratá-la como algo desprezível. [...] Aqueles que dedicam a vida a essa Lei e se
empenham com afinco para protegerem-na, praticarem-na e propagarem-na, podem se fundir com este
supremo estado de Buda. Podem adquirir um estado de vida que nenhuma riqueza nem educação
formal jamais conseguiria oferecer.” Daisaku Ikeda (Brasil Seikyo, edição no 2.207, 20 de março de
2010, pág. A5.)

A nobre missão
“O Sr. Toda declarou: ‘Eu triunfei durante os dois anos que fiquei preso, pois não pensei em mim
mesmo. Triunfei porque decidi dedicar-me totalmente ao Kossen-rufu, acompanhando meu mestre, o
Sr. Makiguti, nessa missão. Desde o momento em que tomei essa decisão, desapareceram todos os
temores e confusões”. (Ibidem)

Pense grande
Imagine algo que você queira muito e que esteja além das suas possibilidades. Perceba que, ao pensar
nisso, surge uma angústia ou aperto no coração. O Daimoku em prol do Kossen-rufu faz com que você
vença essa angústia, ou seja, a dúvida que impede de atingir naturalmente aquilo que deseja.
Dedicando-se em prol do Kossen-rufu, seus desejos deixam de ser motivo de angústia e passam a ser
motivo de alegria e ânimo para vencer.

Universidade Toda
Um bom exemplo é o do nosso mestre. Quando jovem, ele abriu mão de seus estudos. Para
compensar isso, o segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, assumiu a responsabilidade de
lhe ensinar e pôde incutir nele o desejo de se tornar um líder de primeira linha. Ele se empenhou
baseado na decisão de vencer em prol do Kossen-rufu, e, hoje, testemunhamos o resultado:
Instituições do mundo inteiro lhe conferem títulos acadêmicos. (Leia mais sobre a Universidade Toda na

Impresso por Bruno de Souza Melo (149554-2) página 2


Terceira Civilização de setembro de 2010).

Kossen-rufu como fonte de inspiração


Uma pessoa que tem o Kossen-rufu como fonte de inspiração possui abundante sabedoria capaz de
desejar e planejar tudo corretamente. Além disso, tem grande energia vital para agir em qualquer
circunstância e boa sorte suficiente capaz de gerar uma incessante proteção.

Conclusão, com o Mestre


Há 50 anos, no dia da fundação da BSGI, o presidente Ikeda, respondeu a uma pergunta: “Em se
tratando de oração, existem pessoas que não se esforçam e ficam apenas esperando que a resposta
de seu pedido caia do céu. Se uma religião permite essa conduta, estará então corrompendo o ser
humano. No Budismo Nitiren, a oração é originalmente um juramento e sua essência é o Kossen-rufu.
Em outras palavras, significa orar resolutamente com a seguinte determinação: ‘Eu vou realizar o
Kossen-rufu do Brasil. Para isso, vou demonstrar brilhantes comprovações também em meu trabalho.
Por favor, faça com que eu possa evidenciar o máximo de minhas forças’. Este deve ser o contexto
básico de nossas orações. Com essa disposição, devemos estabelecer objetivos claros a serem
realizados concretamente a cada dia, desafiando-os e orando pela concretização de cada um deles.
(Nova Revolução Humana, vol. 1, pág. 195.)

Conclusão, com o Mestre - II


“É dessa seriedade e forte determinação que emergem a sabedoria e a criatividade, e é daí que se abre
o caminho do sucesso. Portanto, a vitória na vida surge da interação entre ‘decisão’ e ‘oração’, ‘esforço’
e ‘planejamento’. É um erro querer ganhar uma grande fortuna apenas sonhando ou ficando na
expectativa do aparecimento de uma oportunidade de ganho fácil e lucrativo. Isso não é fé; é apenas
uma fantasia. O trabalho é a base que sustenta a vida diária. Se não obtiver vitória no trabalho, não é
possível comprovar o princípio de que o ‘budismo é a própria vida diária’. Por favor, abandone por
completo a postura acomodada e empenhe-se mais uma vez no trabalho, canalizando todo o seu ser
com renovada decisão”. (Ibidem)
Brasil Seikyo - Edição 2049 - Os Encantos da Filosofia Budista - Para Iniciantes - pág. A5
Retirado de http://extra2.bsgi.org.br/impressos/mostrar_conteudo_livre/?conteudo=99546&tipo=2

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